eh Boa tarde a todos eu sou Vera Campelo tô aqui representando o Ministério do Desenvolvimento e assistência social Eu Sou coordenadora de serviço de situações de calamidades públicas e emergência e como todos sabem né Nós estamos passando eh já para uma situação de estiagem e de acordo com nossos órgãos de monitoramento eh essa situação ela tende a piorar então a exemplo do que nós passamos no ano passado né com a estiagem na região norte eh esse ano eh a situação eh a gente tem percebido que a situação tá tanto na região norte como na região
Nordeste e no centro-oeste e em razão disso eh o MDS ele tá com essa ação proativa de apoios técnicos semanais são apoios técnicos temáticos onde a gente traz para vocês informações toda quinta-feira nesse mesmo horário nesse mesmo link a gente traz eh assuntos de festos né para eh para poder direcionar os tanto os gestores de assistência social como os profissionais que atuam na assistência social com relação à atuação diante de contexto de situação de calamidade e emergência a gente sabe que a estiagem traz para vocês diversas situações tais como incêndios eh regiões que ficam isoladas
a gente tem os fenômenos também das terras caídas das voçorocas e para além da da situação de estiagem em si este na verdade hoje nós estamos no nosso sexto encontro nosso sexto apoio técnico nós já trouxemos para vocês eh vários temas eh os vídeos dos apoios técnicos anteriores vocês vão conseguir no blog do do jessus eu vou colocar o link aqui para para vocês para poder você vocês buscarem as apresentações anteriores nós já tivemos apoio técnicos Com relação a como fazer solicitação de cofinanciamento Federal para situações de calamidades públicas e emergência tanto em situações de
Cheias como em situação de estiagem tivemos também encontro com relação ao cadastro único Quando que vocês eh Em que momento vocês podem estar cadastrando famílias que hoje não famílias que não estavam no cadastro único e precisa e passam a ser público alvo do cadastro único tivemos também eh um apoio com relação à atuação da Defesa Civil atuação eh da saúde né diante de contexto de situação emergência e tivemos também uma apoio técnico com o eh os profissionais do semadem que trouxeram pra gente a perspectiva dessa situação de emergência para 2024 eh todo como eu falei
para vocês todos os vídeos eh vocês vão encontrar no YouTube mas vocês podem encontrar também no nosso canal de WhatsApp eu vou colocar aqui no link para vocês também um um link no link não no chat um link para que vocês possam integrar nosso grupo de WhatsApp onde a gente coloca também todos os vídeos como todos os as apresentações que nós já já trouxemos aqui para vocês e para poder facilitar também essa nossa comunicação entre governo federal municipal e estadual eh hoje ehem a dinâmica do nosso evento hoje é uma apresentação de 30 minutos a
1 hora e depois nós vamos ter mais 30 minutos para vocês se inscreverem eh tanto levantando a mãozinha como pelo chat que a gente vai tá tentando responder Os questionamentos de vocês se não houver tempo a gente prioriza Quem tá aqui no no grupo e depois a gente no chat a gente responde futuramente para hoje nós vamos falar né dos impactos à saúde mental decorrente a situação de Sea estiage e esse tema ele vai ser abordado pela nossa colega Nicole Magrim que tá aqui com a gente agora A Nicole é especialista em saúde pública e
atuação em desastre mas nada melhor que a própria Nicole para se apresentar E aí Nicole você se apresenta e já pode seguir com a sua apresentação que a gente vai est aqui te dando suporte é isso tá joia vero Obrigada viu Boa tarde para todo mundo tô vendo que várias pessoas estão com e-mails institucionais aqui então Imagino que muita gente deve estar no trabalho em multifunções eh Então vou me apresentar brevemente como a ver já Vera já disse meu nome é Nicole eu sou psicóloga sou especialista em Saúde da Família atuo com emergências e desastres
já faz 9 anos que eu estudo ou e ou trabalho ativamente eh eu falo de uma pessoa de um lugar de quem tá na ponta assim como vocês eu tô na Ponta né Eu não tenho a didática de um professor eu trago referências mas não sou uma pessoa academicista então eu vim mesmo com a proposta da gente somar o conhecimento que eu trago é de situações de desastres e vocês trazem o o conhecimento do cotidiano vocês são os especialistas do território Tô vendo que tem pessoal de alira o maior município do Brasil eh Santo Antônio
aqui enfim eh sintam-se à vontade quem quiser Abrir a câmera quem não quiser também tudo bem e não vou apresentar slide porque eu quero ter esse contato com vocês quero que vocês eh me vejam também e acho importante dizer né tava falando da minha apresentação acabei já pulando de assunto acho importante dizer que eu já atuei em diferentes locais então no Brasil e em outros países também aqui no Brasil eu já atuei no norte já atuei na região sul já atuei no centrooeste no Sudeste e na região norte acho que tem algumas pessoas aqui eu
atuei no município de Manicoré e com população Ribeirinha a minha atuação ela sempre foi por meio do SUS e o meu trabalho sempre foi muito articulado com suas que legal que vocês estão abrindo as câmeras Isso é muito bom bom demais ver o rosto de vocês quem se senti à vontade por me digam da onde vocês são eh Qual a profissão de vocês eh se vocês já passaram por situações de seca e isso é só uma tentativa de puxar uma conversa aqui e tem toda uma parte positiva do que eu quero trazer mas também tem
toda uma parte que a gente pode construindo aqui algumas coisas que vocês observam no território que vocês querem trazer a gente vai gerando uma discussão Então deixa aqui um minutinho aberto para quem quiser se apresentar Olá boa tarde eh me chamo Breno sou psicólogo trabalho noc Altamira aqui no com povo do médio xingou aqui a gente costuma dizer que a gente tem duas eh duas estações do ano né que é só o o verão e o inverno uma parte do do inverno aqui a gente tem a problemática né da seca o rio ele dá bem
uma uma enxuta dá bem uma Secada então grande número de pedras eh o com a seca do Rio acaba dificultando também aqui a nossa locomoção né a nossa questão de de chegar até algumas aldeias de chegar eh até o nosso destino mas essas são as as peculiaridades que a gente enfrenta né são as questões que que que é o nosso desafio né mas eh a saúde sempre né então a gente vai na luta e graças a Deus As coisas vão vão caminhando né apesar das dificuldade a gente sempre consegue caminhar Obrigada Breno eu achei interessante
sua fala que você falou assim ã o inverno vem a seca Então esse já é o pontinho do começo da minha fala que a gente vai falar de um desastre extensivo que ele é regular isso traz muita diferença quando a gente vai pensar na em Saúde Mental na forma que a população enfrenta um desastre extensivo que já se espera ou daquele intensivo quando é abrupto obrigada Breno meninas que estão com a mão levantada Olá boa tarde eh nós somos aqui da equipe do primeira infância eh no suas né aqui do Estado do Amazonas Eu me
chamo Rebeca sou multiplicadora e nós estamos aqui com as nossas colegas multiplicadoras também dá um oizinho aqui para vocês Olá boa tarde me chamo Natália faço parte desse programa e t atu como nutricionista Olá boa tarde eu me chamo Regina Cunha Sou assistente social Estou como modificadora do programa criança feliz que tá lotado Desde da Secretaria de Assistência Social seas né do Estado do Amazonas E também temos a nossa colega aqui Gabriela Boa tarde a todos Eu me chamo Gabriela Mariano Sou psicóloga e estou como micador e é um prazer estar aqui com vocês adquirindo
conhecimento que legal bem multidisciplinar aqui Isso é ótimo porque a gente vai somando eh quem quiser trazer alguma algum caso a gente pode ir discutindo nessa perspectiva Ampla eh e pensar em seca eh é amplo então atinge diferentes esferas do ser humano se se atinge de diferentes esferas diferentes profissionais diferentes organizações instituições precisam de estar implicadas para atuar Então vamos lá ah eu já iniciei falando sobre desastres extensivos e intensivos pela fala do Breno e aí eh eu trago aqui a chuva e as inundações graduais como desastres extensivos Ou seja aquele que tem uma eh
alta frequência de eventos vai tá vindo o inverno que também é quente né não existe inverno frio aí mas tá vindo o inverno ainda sim eh todo ano acontece essa seca Então ele já já é esperado e o que que isso causa Na verdade uma naturalização desse evento Então quando as políticas públicas Falam assim ah mas todo ano é assim a forma que se implica paraa resolução ela é impactada nesse discurso naturalizado Então como não é um desastre que tem um alto número de óbitos que não fica tão Clara a causa e a consequência das
perdas dos danos materiais ou imateriais da mortalidade tudo isso fica muito difuso fica muito diluído ao longo do período E aí e também por ser muito extenso geograficamente né então a tende a ser minorizada a importância de uma prevenção para seca e por que que eu tô falando isso porque tem um impacto direto na saúde mental quando a gente pensa em Saúde Mental ampliada a gente tá falando de políticas públicas a gente tá falando de prevenção ah a gente tá falando de promoção de de cuidar de bem-estar E aí quando a gente vai olhar pro
individual e ao longo da minha frase da minha fala Eu chegarei lá no individual no Cuidado Clínico Mas é uma população pequena é uma porcentagem pequena que vai precisar desse cuidado ali pequeno no individual pra gente falar de saúde mental a gente tem que pensar na amplitude então o é é muito interessante a gente também saber essa diferença entre os desastres socioambientais de intensivo E extensivo então intensivo até porque na literatura Quando vocês forem pesquisar ah artigos eh para embasar a prática de vocês tem uma diferença muito grande entre os tipos de desastres então a
a base paraa saúde mental que se usa na humanitária internacional é o iasc E aí o iasc ele não ele tá sendo colocado para desastres intensivos então se você vai buscar as porcentagens de de como afeta a população a gente precisa de fazer um recorte de que é a seca é o extensivo é aquele desastre que é gradual ele é um processo Ah E isso tem um impacto em como as pessoas enxergam isso na rotina delas e como entendem o sofrimento relacionado com o desastre porque como eu disse anteriormente fica diluído no tempo e fica
naturalizado então se as políticas públicas naturalizam a a atuação a responsabilidade diante de na prevenção desses eventos a população também tende a ter uma dificuldade em relacionar o seu sofrimento com a seca bom não não vou passar o carro na frente dos Bois vou continuar aqui no no meu script porque senão eu vou passando tudo a frente como eu disse eu não sou professora então a a minha didática ela vai ser um pouco diferente Ah eu sou trabalhadora do SUS né Eu acho que eu não falei essa parte eu sou psicóloga da força nacional do
SUS que é o setor dentro do Ministério da Saúde que atua em em emergências e desastres diga Valéria Boa tarde a todas e todos n eu sou Valéria Sou psicóloga e faço parte da comissão de emergência e desastre do crp MG e a gente atua nessa expertise desde 2011 Então eu brinco né Que minas é o estado que tem tudo né Tem Seca tem barragem tem enchente tudo que você quiser que alguém quiser fazer está é aqui né e a hora que você fala e eu eu eu acho que a seca hoje estudando uma questão
incluindo na minha prática clínica em emergências e desastres eu sempre trago racismo ambiental então a seca ela é naturalizada Ela não causa um impacto de magnitude de morte de perda né então passa a ser uma coisa natural e normal né E ela sempre vai a de os municípios de vulnerabilidade social e pessoal né então eu fico aqui provocada né porque eu trabalho com isso desde 2011 né então é é é uma coisa que me preocupa né quando a gente naturaliza naturaliza a seca e não faz nenhum movimento e a gente move montanhas quando acontece uma
enchente né Eu não tô aqui dizendo que né Nem mas é dizer disso como é que a gente banaliza a seca e quando a gente potencializa uma enchente né porque a enchente tem morte a seca essa morte fica invisível ela não é contabilizada né então eu só queria trazer né esse tempo todo isso que me incomoda muito obrigada Valéria pela sua contribuição é exatamente isso né o o racismo ental existem diversas populações que estão em vulnerabilidade E essas têm a sua vulnerabilidade o seu risco potencializado pela seca e isso que você traz de o olhar
que você tem né Vamos pensar na mídia Poxa vai sair uma notícia na mídia a seca não traz esse essa comoção muitas vezes pelo que você falou pelo número de mortes mas tem um dado muito interessante que faz a gente refletir sobre isso que é de um documento da opas de 2015 E ele fala que os desastres extensivos que são esses né a seca ou a inundação gradual não é uma enchurrada não é o que aconteceu no Rio Grande do Sul né aquela eh a seca e a inundação que vai subindo aos poucos essas esses
dois eh desastres socioambientais desastres extensivos eles correspondem a 96% do desastres no mundo e se for pensar em impactos econômicos passa da casa dos bilhões e aí se for pensar nos impactos imateriais então a gente não consegue nem calcular isso fica assim naquela Esfera do naturalizado do ah seca de novo a população já sabe lidar com isso ah é muito complicado né porque tem o aquecimento global e aí acaba-se tendo eh respostas que não resolvem a a real situação né então obrigada pela sua contribuição Camil só completar Eu acho que isso é tão importante né
eu tive trabalhando de uma forma muito com a faculdade de medicina aqui da UFMG e tinha um professor que é o Joel lam morier e ele o tempo inteiro ele sempre trabalhou com a questão de nutrição e desnutrição da Infância e aí a hora que você fala isso e e e e e e e tem mais de 10 anos que que essa notícia me impactou é quando ele diz que os programas de assistência né das políticas públicas onde que eles conseguiram tirar uma população de uma cidade inteira de desnutrição aqui no estado de Minas né
por causa desses programas e esses todos esses municípios eles são afetados pela seca aqui no estado de Minas Gerais Então quando você começa a pensar nessa dimensão mais Ampla nesse esse custo né e e e o Joel contava com muita alegria quando ele dizia Gente eu consegui tirar o município inteiro da desnutrição né do 080 né o prazer que ele tinha né E que desse projeto que ele abraçou a vida dele então se a gente pensa em qualidade de vida né E a gente vai pensar nisso né pra gente que é da Saúde quer dizer
você ter o e E essas municípios esse esse município específico ele tinha uma cultura de de Agricultura Familiar completamente impactado Então você vá entendendo essa questão mais macro mais como que isso impacta direta ou indiretamente a vida da gente e que a gente não pensa quando a gente tem uma questão da seca exatamente Valério excelente sua contribuição ela cai como uma luva porque por exemplo Uma Família da Agricultura eh uma uma população que tá vivendo ali da Agricultura Familiar Aquilo é a identidade dessas pessoas forma que se vê no mundo que se identifica que eu
sou agricultor familiar isso é identidade e aí vem a seca e não consegue produzir isso impacta então na forma que vai vender o produto que vai gerar eh que vai colocar comida na mesa Então isso é saúde mental então é pensar saúde mental de uma forma ampliada mesmo e aí aqui então já já bem estabelecido aqui na nossa conversa de que se é processo não é súbito ele é gradual ele é regular e por isso as medidas as intervenções de prevenção precisam de ser regulares também Ah E aí depois bom então tem ali o cenário
pré-desastre vamos Vamos considerar assim e aí esse esse cenário ele tem um risco ele tem uma vulnerabilidade aconteceu o desastre todas essas vulnerabilidades elas são potencializadas Ok a água voltou a chover saiu daquela seca extrema E aí não se vai para um Estado de normalidade é um novo cenário de risco com os impactos daquele desastre que acabou de acontecer somado com as vulnerabilidades que já existiam e isso vai virando uma bola de neve então Ah eu sei que eu vou dar um exemplo aqui de um de uma emergência em saúde pública que foge dos dos
desastres naturais socioambientais né dos naturais que é o covid todo mundo falava Ah vamos já já tem o o novo a gente vai voltar paraa normalidade Não não é normalidade é o novo normal depois do covid pronto aqui também é um novo cenário de risco que a população enfrenta depois do desastre E aí eu quero contar uma uma historinha para vocês que a Débora Noal Ela é uma grande referência e ela usa essa história para falar sobre seca eh A Débora é uma grande referência nível brasileiro mundial e também para mim PR minha formação e
ela diz assim a seca é como se tivesse imagina um cenário em que tem um penhasco e um mar lá embaixo e aí tem uma pessoa lá embaixo observando a natureza e aí de repente cai uma criança aí ele vai lá corre e salva essa criança e coloca num lugar seguro aí de repente cai mais uma criança ele vai lá corre e salva e de repente duas e de repente três e quatro e cinco e não param de cair crianças desse penhasco e essa pessoa tentando salvar até que chega um outro e vai socorrer tentar
ajudar um outro adulto e aí esse primeiro adulto fala pro segundo fica aí que eu já volto aí o mas como assim você vai me deixar aqui salvando esse tanto de crianças sozinhos não é que eu preciso de ir lá em cima ver o que que tá acontecendo ver quem tá jogando essas crianças porque é lá o problema senão eu vou ficar aqui só socorrendo Endo socorrendo e é enxugar gelo né então quando esse primeiro vai lá em esse primeiro adulto vai lá em cima identificar ele vai ver o quê uma situação de seca ele
vai ver quais são as políticas que estão sendo feitas em relação a isso Qual é a população vulnerável que tá sendo jogada lá de cima e por essa população e por nesses lugares e qual é o processo histórico que se tem nesse espaço para ter esse Impacto nessas crianças que estão caindo então é essa lógica é nessa perspectiva que a gente fala de saúde mental Porque a partir disso você dá enfrentamento paraas pessoas e enquanto agentes públicos atuando tô falando que eu sou da ponta né então assim como vocês quando eu vou paraa ponta Cabe
a mim dizer olha existe o controle social olha existem as as esferas que a população cobra o setor público e apresenta as necessidades do território É nesse lugar que cabe à população fazer frente e ter esse esse empoderamento eh promover esse esse espaço para mudança Sim a gente cobra das esferas públicas que não precisa necessariamente uma coisa não depende necessariamente da outra as duas coisas deveriam andar por se só mas a população quando tem uma ferramenta de enfrentamento um lugar para expressar esse desconforto Isso é uma forma de enfrentamento e de Apoio à Saúde Mental
a a Valéria diz que é de Minas Gerais então uma das estratégias que foram utilizadas em Brumadinho eh o empoderamento da população em relação ao Desastre olha existe questões de justiça aqui que a população pode correr atrás e precisa de correr atrás isso dá razão para as pessoas lidarem e entenderem os seus processos de Sofrimento então mostrar paraa população de que eh bom primeira coisa é auxiliar nessa conexão de que os efeitos por exemplo da Fome eh não lembro acho que foi a Valéria mesmo que citou da de uma cidade que passava por desnutrição e
conseguir fazer essa relação com a seca parece muito longe mas o a os trabalhadores quando mostram essa relação pra população empoderam eles de que aonde tem que atuar é na seca né E aí em cima disso eh exigir então do controle social etc continuando ah eu falei então da história do menino do penhasco E aí a gente vai identificando quando esse primeiro homem subiu lá em cima ele vai identificar as condições de vulnerabilidade ele vai identificar Quais são as comunidades que mais estão propensas Qual é o racismo ambiental que foi citado aqui eh e diversas
outras populações que eu vou falar um pouco mais a a fundo em cada um desses mas é importante entender que a vulnerabilidade a seca ela vai afetar de diferentes formas cada população e isso impacta na capacidade de resposta porque qu mais vulnerável mais essas essa população é afetada e menos é a capacidade de resposta porque tem menores recursos E aí eu falo de recursos internos mesmo porque quando você Vai somando a fome a desnutrição a dificuldade de emprego a a dificuldade de estudo dificuldade de deslocamento porque se pensar por exemplo em população Ribeirinha você não
vai ter a como se deslocar de uma região para outra assim como o Breno disse da dificuldade do de se chegarem algumas localidades tudo isso são fatores de risco porque aí já não tá mais conseguindo eh colher ou então plantar e e viver daquela da do que aquele território tá oferecendo E aí vai comer Latin latada isso tem um impacto na saúde deixa eu mostrar aqui para vocês uma frase eu vou deixa eu compartilhar aqui é porque eu não tô apresentando Ahã deixa eu ver aqui ah não vou conseguir compartilhar com vocês porque eu não
vou ver vocês então vou ler tá é uma reportagem que foi feita em 2023 sobre a seca e aí fala assim um calor descrito como Infernal tomou conta da Aldeia Porto praia as margens do rio Amazonas a cena lembrava a de um deserto de areia escaldante a seca Implacável de 2003 não apenas desidrat os cursos da água da Amazonas do da Amazônia mas impôs uma adaptação quase impossível para os povos da floresta como sobreviver se as panelas recheadas de peixe foram substituídas por sardinha salsichas e outros produtos industrializados como ir e voltar se muitas das
embarcações não serviam mais para nada no município de Tefé Quando o rio secou foi como se a garganta e o coração secassem e morressem eh é muito forte a gente pensar nisso porque é o sentido da vida das pessoas né é uma vida atrelada à natureza e aí se a gente for pensar em provos tradicionais né mas existem outros que são impactados pela seca Então é muito complexo também na dimensão do nosso país falar como se afetasse a todos iguais não a forma que afeta a região norte centro-oeste eh Nordeste são completamente diferentes até porque
a forma que vai ler esse território vai ler essa seca é baseado na cultura de cada um então se a gente pega povos indígenas ele vai ter uma leitura sobre a seca se você pega a população do centro-oeste do agronegócio vai ter uma outra leitura uma outra perspectiva de vida a seca tá afetando aonde eu estou morando hoje e no nunca afetou né Eu moro no interior do de São Paulo e a seca nunca afetou do jeito que está esse ano aqui a minha leitura sobre isso é outra porque a forma que impacta ao meu
lucro o lugar meu trabalho e etc Eu acho essa reportagem muito forte eu vou até depois passar aqui deixa eu colar aqui para vocês o link aqui não sei como é que eu abro achei o chat deixa eu mandar aqui para vocês o link dessa reportagem se um dia vocês tiverem interesse em acessar Nicole deix eu só dar uma contribuição aqui que nesse momento a hora que você traz isso da seca se assemelha muito com a a questão da barragem do que teve aqui de Mariana né e na região então quando aconteceu eu fui fazer
um trabalho Fui pelo conselho de Psicologia para Valadares e eu fui trabalhar com os povos originários né a população Ribeirinha né então esse rio para essas populações também secou né Por causa da contaminação essa coisa então eles perderam toda a origem a vida a produção deles então a gente tem a seca real que é o sumiço do Rio E você tem a seca que é essa seca que essas pessoas quando T um rompimento de barragem essas população ribeirinhas elas não podem mais ter acesso né então uma vez eu fui numa reunião aqui do ministério público
e que tinha as mulheres lá da de Bento Rodrigues que elas tinham uma fábrica de pimenta né e elas conseguiram salvar o que elas tinham produzido né mas a a a a a empresa queria dar um terreno para ela improdutivo é onde que elas não poderiam gerar essa renda novamente né recentemente a comissão a gente fez uma uma uma reunião e deu vez e voz para uma pessoa de de Barra Longa uma atingida né E ela diz assim gente não compre nada de Barra Longa porque tá tudo contaminado né né fruta verdura legume isso e
e e inclusive o o a a fábrica Porto Alegre tem uma unidade em Barra Longa então revite comer esses produtos porque eles estão sendo produzidos e ela e o maior absurdo que ela disse pelo menos para mim é que a Vale queria fazer um campo de futebol de vasia paraas crianças num terreno onde que tava contaminado de metais né então a gente vai vendo que essa terra ela fica Seca no que respeito ao que você tá trazendo do clima mas ela também fica seca quando você tem uma barragem né porque essa terna Terra ela fica
seca de várias formas aí improdutiva e tira essas pessoas do local delas da história delas são diversos impactos né são os os impactos subjetivos são os impactos eh das injustiças E aí eu acho também pensando em tudo isso tem um um dado que vale a pena apresentar aqui para vocês sobre Os migrantes climáticos porque a migração ela às vezes é o que resta para aquela população quando já está num num espaço de que todo ano tem aquela seca todo ano perde o a a sua produção todo sabe então às vezes a sobrevivência o espaço de
sobrevivência possível é sendo um migrante E aí tem um dado da oim de 2021 que fala assim apenas em 2020 mais de 30 milhões de pessoas se deslocaram internamente devido desastres A grande maioria em países em desenvolvimento ao mesmo tempo o Banco Mundial estima que até 2050 haverá mais de 216 milhões de grandes climáticos internos nas seis regiões em quase e quase 40% dessa população está na África subsahariana alguém abriu o microfone quer contribuir não tá aparecendo aqui para mim bom vou seguindo aqui então Eh eu quero fazer um uma uma análise aqui sobre algumas
populações e prometo que eu vou ser breve Vera me ajuda a controlar o tempo por favor e vai me dando um alô tá OK pode deixar tá tranquilo pode seguir Tá bom então vamos pensar agora em algumas populações que requer um pouco mais de atenção numa situação de seca vamos começar pelas crianças e eu convido as as meninas da coordenação da primeira infância que se apresentaram aqui a contribuírem se acharem necessário a diversas quando tem uma situação dessa então a criança não consegue ir pra escola não consegue se deslocar tudo isso vai gerando uma mudança
no cotidiano isso pode desencadear diversas reações emocionais e comportamentais uma dificuldade de concentração uma irritabilidade Talvez um medo da insegurança em relação ao futuro pode vir uma inquietação mas também um tédio porque o que costumava fazer já não tá dando para fazer com aquela seca um Té porque não tá conseguindo sair porque o sol tá Fortíssimo e o nariz começa a escorrer enfim diversas questões e aí isso não tá dando mais para pegar o o barco para ir se encontrar e jogar o futball que as comunidades se reuniam tô pensando em comunidade Ribeirinha aqui que
é onde é o meu maior repertório Então já não consegue mais sair de uma comunidade para ir para outra para jogar o futebol de final de semana então vai gerando uma sensação de afastamento de solidão isso pode ter o impacto no padrão de sono de alimentação Então essas são algumas questões que são alguns as reações esperadas das crianças e aí a O que é importante trazer é que acolher validar essas emoções ajuda a criança a processar esse sentimento a lidar com esse estess e compreender o sentimento enquanto coletivo e não se ver no individualizado compreender
isso na lógica do que está acontecendo no contexto Ah E aí as crianças vão quando entram eh nesse nível assim de desconforto tendem a ficar mais agitadas mais chatas mais choronas e mais briguentas e aí vem uma violência física por parte dos familiares para conter essas reações e essa é uma estratégia inadequada que não tem uma resolução do conflito na verdade é uma violência em cima de violência e aí tende a ser mais danoso do que ensinar a criança a olhar paraa situação e compreender que tá impactando não só as crianças mas também os adultos
e que isso faz parte do contexto então sempre eh referenciar pro coletivo ajuda as crianças a ter uma compreensão dessa da da magnitude e não individualizar como eu disse outra população que é importante a gente pensar eh a população idosa que muitas vezes são colocadas como indefesa ou extremamente dependente mas não é bem assim né existem idosos sim Independentes mas existem idosos que são protagonistas que na verdade são a referência daquela população e puxam coletivos e independente do local de fala né Desse do local de protagonismo desse eh idoso tem algumas coisas que a gente
precisa de se atentar em relação a ter uma idade avançada que são os riscos de invisibilidade social então Então o que fala é desconsiderado a dificuldade de se autod defender em questões principalmente de violência eh qualquer tipo de violência né então de se sentir Oprimido eh também isso vem na verdade muitas vezes pela dificuldade de prover recursos já não é mais aquela mão de obra que gera o o lugar de de sustento da família e isso cai por vezes num lugar de pessoa que não tem lá muita valia e isso abre espaço abre precedentes pras
violências contra os idosos eh Então tá atento a essa população pela pelo lugar que ocupa no espaço na comunidade se é aquela pessoa que é vista como como um peso ou se é aquela pessoa que é vista como uma pessoa que tem histórico que tem potencial para contribuir tudo isso vai dizer sobre a vulnerabilidade é importante a gente pensar também em migrantes e aqui eu me refiro a migrantes refugiados solicitantes de refúgio a pátrias São todos os termos eh jurídicos de condições eh migratória né mas de forma geral eu falo dos Migrantes porque eles já
vem de um estágio que não tava bom porque senão não teria migrado eh mas já vem de um contexto de vulnerabilidade e nesse processo de deslocamento perde as a rede socioafetiva diminui ali o contato com as pessoas de referência que normalmente eram aquelas que ajudavam estruturar a pessoa tem as diferenças culturais tem as barreiras linguísticas tem aquele desafio das novas regras locais para para aprender e São pessoas que talvez não entendem a a complexidade que inclusive para o brasileiro é muito difícil de entender a complexidade das políticas brasileiras de que eles têm os direitos T
acesso a por exemplo à saúde Então esse tipo de informação ela quando disseminada de uma forma que a pessoa compreenda então adaptado à linguagem a gente vai pensar em guias para serem feitos e distribuídos em nível Nacional em grandes proporções a gente pensa em em guias traduzidos Então existe inclusive no município de São Paulo ah acho que é do CRAS ou do cres não sei qual dos dois mas que eles atendem população migrante e tem o acho que é creas migrante uma coisa assim o nome e aí tem um tradutor cultural e também do idioma
isso faz total diferença para aquela população ser acolhida nesse espaço e estar eh em acesso aos seus direitos seguindo na na população que a gente precisa de de se atentar mulheres e meninas e Ah bom eh são grupos é um grupo né já vulnerabilizando em períodos de normalidade e também em desastre assim como os outros que eu citei estão potencializados e a gente precisa de trazer um olhar para mulheres grávidas ah mães solteiras viúvas dependendo da cultura Ok estamos falando de Brasil mas se é um migrante eh uma mulher migrante viúva a o lugar que
ela vai ter pro para pros iguais a ela é um lugar de vulnerabilidade de como isso impacta né então a insegurança a desassistência até chegando a risco de tráfico Quando essas pessoas não se sentem eh protegidas pelas esferas aqui eu tô falando de suas principalmente e em situações extremas O que resta muitas vezes para as mulheres é a prostituição isso expõe a maiores riscos de violações de direitos humanos porque através da prostituição vai conseguir recursos para se alimentar alimentar sua família ou então para ser utilizada como uma moeda de troca então esses são são cenários
doloridos de se falar mas que a gente tem que falar E tem que tá atento porque isso acontece né existem organizações internacionais atuando no Brasil na Região Norte no especificamente no interior do Pará e vieram exatamente por causa do tráfico exatamente por causa do abuso sexual de meninas e mulheres eh e aí a gente tá falando em situação de normalidade né de de não estamos falando em situação de desastre e ainda assim tem essa organização trabalhando imagina num desastre como isso é potencializado quais são as populações que são colocadas no Fronte para que outras estejam
protegidas então enfim eh precisa ter esse tipo de cenário eh em mente quando a gente tá atuando né com essas populações aí nós temos sou só trazer uma experiência aqui né não foi minha foi de uma colega de trabalho né onde que aqui em Belo Horizonte a gente recebeu um grupo de pessoas da Venezuela de uma tribo né e a prefeitura aqui fez todo um acolhimento dessas pessoas fez todo um uma educação porque eles tinham uma dentro da cultura deles você poderia ter uma atividade sexual com uma criança de 12 anos né Então olha tudo
bem is passada sua cultura isso pode ser exercido dentro do seu país mas isso aqui é crime né então foi feito todo um processo de Educação de adequação desse costume dessa tribo né paraa realidade do nosso país né o que para eles era uma coisa normal natural para que então foi feito um trabalho muito adequado respeitando as origens respeitando essa Cultura né onde que eles entenderam que é que se eles fizessem isso seriam penalizados teria sido um crime né então eu acho que é muito importante da gente também trazer essa essa questão da adequação né
dessas questão quando você acolhe uma pessoa que vem de fora de entender a cultura dela de dizer olha isso tudo bem Que é isso mas aqui você vai ter que fazer essas adequações aí né então eh eu acho que é importante da gente entender toda essa diversidade né que é nessa área de emergência desastre não importa você seja na seca seja barracha você seja e que seja uma chuva Exatamente isso né Valéria e aí tudo isso somado a a um desastre eh extensivo isso potencializa né Isso vai ficando como o natural e e a solução
para isso vai sendo empurrada né bom então continuando aqui Ah então manter-se atento às necessidades e vulnerabilidades específicas das mulheres em situações de secas ou em desastres em geral é uma questão de Equidade é uma questão de pensar que a resposta que tá sendo proposta pelas esferas públicas elas realmente sejam efetivas então considerar essas populações que eu já citei que elas estão em todos os lugares há crianças mulheres e idosos em todos os espaos que são afetados por diferentes tipos de desastres e Enfim acho que isso vai vai nos dando uma luz de quando a
gente vai a Campo atuar quem que a gente tá com quem que a gente tá conversando quando eu vou fazer um giro 360 e fazer aquela compreensão de onde eu preciso de atuar primeiro aqui estão algumas dicas né aqui estão algumas populações e algumas reflexões do o o que que passa na pele dessa pessoa quais são os riscos e vulnerabilidades que essa pessoa passa no dia a dia que a gente precisa de Estar atento para ter uma resposta efetiva e assim também a gente pode falar das dos povos e comunidades tradicionais diversos são muitos então
a atuação eh tanto com indígenas quanto população Ribeirinha quanto caboclos cipeiros andirobeira que eu tô sendo um pouco prolixa aqui vocês vão me ajudando tá bom e andando pra frente eh acho que uma fala bem importante da Valéria e eu vou reforçar aqui é que é crucial que a gente esteja sensível culturalmente e que as lideranças locais elas sejam consideradas para pensar nessa resposta então assim como a população que veio da Venezuela foi considerada a cultura para se discutir Como se dá aqui nesse território também é importante a gente pensar lá na na população indígena
quando a gente vai conversar sobre seca o que significa seca para essas pessoas o que significa eh a natureza Qual a relação do corpo com a natureza e o impacto que isso tem de subjetivo é um Deus não é um Deus é um é um recurso não é um recurso E aí tá aquela diferença que eu havia citado antes de no norte isso talvez pode não ser visto como um um recurso pra gente ir esgotando talvez em outras regiões se a gente vai falar de latifúndios a gente talvez Veja a a água como um recurso
para ir utilizando até se esgotar se você tá enfim são apenas reflexões que eu tô trazendo aqui acho que também é importante a gente pensar em pessoas com deficiência que devem ser consideradas em todas as etapas da gestão integral de riscos e desastres inclusive na prevenção porque ali vai ser mapeado aonde essas pessoas estão eh para então acontecer o o a seca onde que se quem são as pessoas que se prioriza onde que eu vou eh levar recursos vou levar água para onde estão as pessoas que não conseguem se locomover as acamadas etc então é
importante ter isso em vista assim como populações eh lgbtq APN mais que são colocadas em estigma que são colocadas em processos discriminatórios que passam por exclusão social e na fila ali de quem vai receber o recurso às vezes por preconceitos são colocadas cada vez mais para trás então enquanto agentes públicos a gente precisa de Estar atento que essa população é é prioritária porque sofre preconceito Então precisamos de eh trazer Luz Para que essas pessoas têm necessidades e que elas estejam na fila numa lógica de Equidade Ahã bom pensando em populações era isso que eu queria
falar e aí agora eu vou entrar um pouquinho mais sobre ã a saúde mental mesmo no começo da nossa conversa eu disse que bom aqui eu já tô o tempo todo falando de saúde mental né mas eu vou falar sobre sofrimento mental agora vamos mudar o termo eh no começo da nossa conversa eu falei que existem os eventos intensos e e os os intensivos e os extensivos e quando a gente fala por exemplo numa ruptura de barragem quando a gente fala num tufão num deslizamento eh movimento de massa ou então ã tsunamis etc a gente
tá falando de uma coisa muito pontual numa enxurrada né como aconteceu no Rio Grande do Sul é pontual aquilo ali e para isso existem que falam sobre o adoecimento mental que não podem ser transpostas para um evento extensivo como a seca Mas a gente pode beber nessa fonte para refletir de que a população ela entra em um triângulo coloca todo mundo lá dentro a base dessa pirâmide ela é composta por pessoas que vão apresentar um uma às vezes desconforto uma dificuldade de lidar com aquela situação uma preocupação em não saber se se vai conseguir plantar
colher se vai conseguir se transportar para pro outro município para comprar comprar as coisas que precisa paraa família que não sabe se vai conseguir se deslocar a esposa tá grávida Tá quase tendo filho como é que eu vou fazer o deslocamento para hospital mais próximo se a água tá lá embaixo e não consegue fazer enfim são preocupações do dia a dia que vão ocupar essa base da da pirâmide E essas pessoas eh vão apresentar Talvez um stress uma dificuldade ali de de processar seus sentimentos mas nada grave nada que exija a intervenção de um profissional
especializado em Saúde Mental essa população tendo os seus pares fortalecendo o coletivo com os seus grupos de trocas já vai se estabilizando e quando eu falo de trocas eu não tô falando vamos sentar e conversar sobre saúde mental não eu tô falando daquela conversa completamente despretenciosa que não nem cita Saúde Mental é aquela você tá ali H os seus filhos estão num campinho jogando futebol e você começa a bater papo com a mãe do do do filho do do coleguinha do seu filho e di ah lá em casa tá meio complicado porque eh tô tendo
que buscar água muito longe tá difícil de tomar banho aí você já dá uma desabafado sabe e isso já vai sendo uma forma de cuidar da sua saúde mental Então nesse nível assim e aí Alguma uma parte uma porção intermediária dessa pirâmide já vai ter um pouco mais de dificuldade de lidar e esse sentimentos já vão ficando cada vez mais exacerbados então vai ter uma insônia uma talvez não chega a ser uma insônia mas uma dificuldade de dormir até porque não devemos falar em diagnóstico nesse momento mas vai ter uma uma talvez ali algumas questões
psicossomáticas mais uns sinais e sintomas que se referem a ansiedade a depressão um uma irritabilidade as brigas vão ficando mais intensas então a criança que tava lá eh te atazanando não sei se em todas as regiões do Brasil usam esse termo mas tá ali te incomodando E aí isso vai ficando mais difícil não é como se você soubesse tivesse Todas aquelas ferramentas para lidar com aquela criança tá ficando mais difícil enfim isso vai ficando mais intenso e ali a eh eh assistentes sociais psicólogos profissionais generalistas fazendo um cuidado uma escut ativa já dá um direcionamento
para esse sentimento e t de ir entrando num estado de normalidade num estado Ah que seja confortável para essa pessoa depois a gente tem o Pico da pirâmide é uma população muito pequenininha que a gente tá falando aqui que vão ter sinais e sintomas de transtorno vão ter vão apresentar um sofrimento intenso então é aquela pessoa que vai AES tá comportamento autolesivo vai apresentar uma ideação um planejamento suicida ã fica dias sem tomar banho começa a fazer as necessidades em próprio leito essa população eh precisa de passar por um acompanhamento de profissionais especializados em Saúde
Mental psiquiatras psicólogos Ah e outros profissionais que lidam E atuam exatamente com essa temática no SUS a gente tá falando do do ai gente eu fui confundir aqui a com SUS e suas a gente tá falando dos centros de atenção psicossocial a gente tá falando de serviços que tem profissionais exatamente para isso tá dos Caps e fi falar Cap diga valéri Deixa eu te perguntar né que você tá falando da pirâmide asca como né A minha expertise é mais conente barragem então a pirâmide Asca ela vai falar disso setor de 3 a 5% da população
que vai ter esse adoecimento em Saúde Mental com relação Direta do desastre não é isso E aí eu fiquei pensando os primeiros cuidados os primeiros socorros psicológicos também pode ser aplicado porque eu acho que é uma ferramenta muito legal né que se o profissional for bem capacitado ele pode fazer essa escuta porque eu acho que é isso que neste numa emergência que é isso que a pessoa precisa né E também penso que as que a terapia Comunitária né integrativa é a melhor ferramenta para trabalhar em desastre é isso então eu eu fico aqui pensando eu
tô viajando na maionese ou eu posso fazer essa correlação dentro da minha experiência com enchei e barragem para traduzir para seca se isso tem uma similaridade tem e não tem Valéria sua pergunta ela é sensacional por a pirâmide do yasc ela foi construída para impactos da Saúde Mental de uma população após um evento extremo Então são aqueles eventos intensivos né e a gente pensa em seca enquanto processo então extensivo então fazer essa essa transposição eu não tenho aqui uma referência bibliográfica que eu possa te afirmar Mas pela experiência eh de diversos profissionais não coloco só
a minha a gente sabe que os agravos em Saúde Mental eles estão dentro de uma pirâmide Então veja bem que assim eu não coloquei as porcentagens mas a gente tem uma média ali uma noção de que a base não vai apresentar eh Sofrimentos intensos que uma média ali da da pirâmide vai apresentar alguns sinais e sintomas e que o topo sim vai ter um agravamento do sofrimento principalmente aquelas pessoas que já apresentava um sofrimento antes do desastre então Eh transpor essa pirâmide de um desastre pro outro é um pouco complicado porque eu não tenho embasamento
teórico para colocar isso mas a os primeiros cuidados psicológicos o PCP ele é com certeza aplicável eh Acho interessante a gente considerar a ele sendo aplicado mas com um adendo de que estamos numa num numa emergência que sempre acontece então a gente não pode ir fazendo os primeiros socorros psicológicos toda vez que vem uma seca tem que ter um essa ação precisa de pra frente precisa de tomar algum destino que não seja sempre os primeiros entende porque Deixa de ser primeiros socorros aí de repente são segundos socorros terceiros socorros Porque se todo ano né mas
sim eh a lógica a condução através da Psicologia Comunitária uma leitura de Psicologia sistêmica tudo isso contribui para compreender o contexto e ter uma aplicação de clínica né E aí falando de clínica eh importante a gente pensar de que só o topinho da pirâmide vai precisar dessa Clínica realmente a terapia ela é muito boa para todo mundo mas não é todo M que precisa até porque as pessoas têm resiliência a gente vai foi ao longo da da vida ao da vida não ao longo da espécie a gente foi se adaptando a diversas situações então nós
temos uma resiliência enquanto seres humanos e aí isso pode ser reforçado nesses momentos isso somado à esferas públicas tendo uma resposta adequada e sempre eh tem algumas situações que acho que vale a pena a gente pensar que que podem gerar uma alguns agravos aqui né Não não quero citar agravos mas que podem gerar alguns impactos na saúde mental então Eh quando se intensifica o isolamento social quando se tem uma dificuldade no acesso ao Apoio psicossocial aos tratamentos adequados então se eu tô falando que o topo da pirâmide precisa de um acompanhamento na verdade toda toda
a pirâmide precisa de ser vista né mas o topo de um acompanhamento E você tá numa situação que você não consegue se deslocar você vai ter um agravamento desse quadro e quando a gente fala eh de quando eu tô falando aqui de que toda a pirâmide precisa de ter um cuidado em Saúde Mental eh justamente para não ter o agravamento porque quando a gente tem uma uma intensificação do sofrimento psicológico se não tiver uma intervenção de cuidado todas essas reações e sinais e sintomas eles vão a pessoa não vai tendo recursos para lidar e é
exatamente isso quando você chega lá na base da pirâmid e oferece Ah uma alternativa para água tratada para se bebê você oferece uma alternativa paraa comunidade se se encontrar pros pras crianças irem jogar o futebol Quando você vai encontrando caminhos você vai você vai munindo essa população de recursos para lidar com aquele desconforto Então você vai dando eh formas dessa pessoa olhar para si mesma e entender que isso faz parte do contexto e o sentimento que tá tendo ali é possível ter um direcionamento para isso E aí eh quando você tá num isolamento social e
você tem uma dificuldade de acesso de apoio psicossocial dos tratamentos tudo isso vai se intensificando e a sensação de impotência também que a seca já traz fica mais mais ainda mais mais forte né tá fazendo sentido o que eu tô falando gente ótimo que as cabeças vão balançando assim porque não tá sim tá tranquilo que bom que bom porque eu não sou professora mais uns 10 minutos tá tá bom tá bom não mas eu já vou encerrando aqui também eh deixa eu só fazer uma última passagem quero pensar com vocês Ah deixa eu ver aqui
no me n minhas anotações já falei de certas populações que vivem em áreas ecologicamente sensíveis e que elas ah muitas vezes têm uma relação muit muito íntima com o ambiente com a subsistência com os meios de vida para essa população tá relacionado com a água ah o foco também em pessoas com problemas crônicos de saúde pessoas que enfrentam desigualdade marginalização povos indígenas bom são alguns deles já falei isso Acho interessante trazer também ah das que essas Exposições climáticas eh como a seca elas não e aí eu trago aqui uma referência bibliográfica posso até mandar para
vocês esse artigo que ele é muito interessante ele fala que não está diretamente ligado ao surgimento de doenças mentais e comportamentais agudas como suicídio depressão transtorno de extre pós-traumático mas que sim tem uma relação com a preocupação dos efeitos C ativos de se estar exposto a tantos estressores climáticos de tantos anos se vivendo isso e que vai gerando uma uma sensibilização nessa população só de se pensar que haverá uma outra seca e por vezes essa população vai gerando estratégias que podem ser desadaptativas esse é um artigo que fala sobre saúde mental eh em secas acho
bem interessante depois o posso compartilhar com vocês e para finalizar mas não é a última coisa mas eu juro que eu serei breve eu quero trazer uma atenção para nós trabalhadores diante de uma situação de dessa sabe eh diante de uma situação de desastre que você está passando por essa situação e está sendo cobrado pela população uma resposta e ao mesmo tempo fica preso do outro lado porque não ten essa capacidade de de resolução do problema que ninguém tem mas você enquanto esfera pública você é cobrado esse lugar de de desconforto pro trabalhador precisa de
ser visto para que não tenha um adoecimento para que não tenha um agravamento e que eh ter em mente aqui o que a gente conversou eh de que é muito mais do que uma simples seca que atingiu uma pessoa em um lugar em um episódio de que isso é um contexto muito maior eh São algumas das Ferramentas que podem ser usadas para pro trabalhador lidar com com com essa situação e já para finalizar mesmo eu quero dizer que é um trabalho que precisa de ser feito por muitas mãos é uma resposta que precisa de ser
intersetorial multiprofissional porque são situações que TM Impacto abrangente na vida das pessoas e por isso requer uma intervenção abrangente Foi o que eu disse no começo né então eu vou finalizando por aqui reforçando que não são todas as pessoas que vão sofrer que vão precisar de uma intervenção Clínica mas são todas as pessoas que precisam de um olhar especializado um olhar de cuidado para que não tenham agravamento de sinais e sintomas e isso Se transforme num adoecimento é isso pessoal eu agradeço bastante estou aberta aqui pra gente continuar a discussão e obrigada Nicole quanta informação
quanta riqueza muito muito obrigada mesmo eh bem assim eu fui aqui você foi fazendo a sua fala eu fui tentando fazer algumas anotações aqui bem interessante pra gente quando você fala da questão da seca estiagem na questão extensiva que ela ocorre de uma forma gradual e isso chega a a ser naturalizado começa a ficar com uma situação né naturalizada e que em razão disso fica bem complicado da gente buscar políticas públicas a gente fazer os nossos governantes entenderem que a gente necessita de políticas públicas voltadas para essa situação justamente por essa razão a gente sabe
eu me lembro eu era bem pequena num reino bem bem bem distante eu já ouvia falar da questão da estiage na região norte nordeste então isso meio que se naturalizou quando Valéria fala que as atenções hoje estão todas voltada paraa questão das chuvas das cheias é porque essa questão realmente ela entrou né n nessa graduação e fica bem complicado da gente trabalhar e por isso mesmo que a gente vem fazendo esses des apoios técnicos temáticos porque eh nós fizemos uma imersão nós na no no Estado do Amazonas ano passado na cerca de 2023 nós fomos
atuar lá paraa gente entender como que as pessoas eh eh qual é a capacidade de resposta que que as o o a população tem com relação à situação das chag qual era a capacidade de resposta dos gestores municipais dos gestores estaduais e a gente começou a entender né Você fez uma fala por último você falou que a gente tá buscando resolução de problemas que ninguém tem e quando nós fizemos essa imersão ano passado a gente entendeu isso porque eu como representante do MDS eu fui em busca de informações pra gente escrever né orientações técnicas a
gente escrever normativas com relação à estiagem mas eh eu confesso que eu me vi na mesma assim que eles estavam na mesma situação que a gente então o que a gente precisa hoje é justamente a gente se unir trazer todos os atores envolvidos entender como Cada um atua para a partir daí a gente construir alguma coisa direcionada a situação de calamidade e emergência quando a gente fala de seca e estiagem então a gente precisa entender os saberes locais e a partir daí a gente começar a trabalhar dentro dessas normativas essas orientações porque dentro do suas
hoje nós temos eh eh tipificado para situação de calamidade o serviço de proteção em situação de calamidades públicas e emergência esse serviço ele possibilita repasse de recursos paraos gestores municipais para que eles possam fazer acolhimento provisório de famílias que perdem a referência de suas residências mas quando a gente fala de estiagem as pessoas não saem das suas casas Então como repassar recurso pros gestores para fazer esse atendimento se esse se a situação de não tira as pessoas É muito raro a situação das pessoas perderem a sua casa suas casas quando a gente só quando a
gente fala de incêndios quando a gente fala de terras caídas ou de v sororocas ou então numa situação de comunidades isoladas que os gestores municipais queiram eh realocar essas famílias das das regiões isoladas pro pras comunidades vizinhas ou paraa área urbana para isso nós temos temos recurso para que o gestor possa fazer isso mas a gente precisa alterar a legislação como ela é tão específica paraa situação de Enchente ela tem que ser também bem específica para a situação de esá então assim toda essa sua fala tudo que você trouxe pra gente a questão eh tanto
você como Valéria falou pra gente da questão do racismo ambiental que a gente precisa entender que a população afetada é mais aquelas populações que são vulneráveis aquelas aquelas pessoas que tem uma escassez dos recursos essenciais quando você fala da da da de todos os outros eh públicos vulneráveis que sofrem com a situação das enchentes Os migrantes né dos Migrantes climáticos as crianças e adolescentes eu vi uma uma assim só um relato bem breve que quero dar espaço para vocês falarem também quando eu estive ano passado lá em Manaus uma situação que me deixou assim eh
eh um fenômeno que acontece na situação de estiagem é que quando dá seca a o rio ele desce e vai ficando aquela coisa bem longa até você conseguir chegar até a margem do rio e eh as crianças pararam de ir a escola no município Rio preto da Eva as crianças pararam de ir à escola porque elas tinham que atravessar o Rio só que quando elas começaram a atravessar o Rio nesse espaço que tava super aberto os pais começaram a observar que as crianças estavam eh eh utilizando os mesmos espaços que os animais que é as
onças porque quando o rio Tá cheio cada um tem seus espaços e tem ali a mata que protege tanto os animais quanto a área urbana só que quando tem aquela extensão enorme Até chegar na na na beira do rio então todo mundo ali tá igual no mesmo espaço então assim quando você falou dessa situação de que as crianças elas sofrem Elas têm com a questão do afastamento do medo da inquietação Então eu vi no município de Rio Preto da Eva isso acontecer em razão da situação de esá e nós temos os demais públicos vulneráveis idosos
migrantes mulheres povos com eh eh tradicionais comunidades tradicionais então é muito importante esses nossos apoios técnicos pra gente aprender com vocês e a gente poder trabalhar em orientações próprias e normativas próprias específicas e é isso gente então eu abro aqui para vocês trazer Os questionamentos de vocês Se alguém quiser se inscrever ou escrever aqui no chat eh tô aqui com Nicole estô aqui com Valéria também que muito contribuiu para est conversando com vocês deixo aberto deixo vocês à vontade para se pronunciar alguém deixa eu dar uma olhada no chat se tem alguma coisa se bem
que Nicole foi interagindo né no decorrer do apoio técnico era bem na ideia mesmo né de é Ó gente tem uma mensagem uma mensagem aqui da ela pede que você mande o material que você citou pode deixar eh pode mandar pra gente ou você pode colocar no chat que eu também coloco também depois no grupo do WhatsApp tá eh ela disse que ela é acadêmica de Psicologia de São Luís do Maranhão prazer que bom que temos uma acadêmica aqui já com já num espaço que normalmente tem mais pessoas que já estão na prática na atuação
é bem legal para ter acesso a esse tipo de discussão né estando na universidade leva para lá aí ela diz que o TCC dela eh terá como temos impactos na saúde mental da estiagem a seca sobre mulheres moradoras de áreas rurais interessante muito muito muito interessante bem gente não tô vendo nenhuma inscrição a gente pode finalizar Posso trazer para você deixaa obrigada né de que ninguém fala vou lar falar né o Breno também ó o Breno tá com a câmera com o áudio aberto eh e eu sempre aqui o a comissão de emergência desastre no
do crp MG a gente sempre traz essas provocações né e eu sempre tenho me preocupado porque a gente tem Vale de jõ a gente tem uma parte do território de minas que é o norte de Minas que a secca ela é histórica faz parte do processo né E aí a hora que você coloca então uma das coisas que a gente veio muito visibilizado nas enchentes foi a questão dos Pets né a importância dos Pets dentro dos in E aí eu fico perguntando na na na seca também tem você tem a vaca Você tem a cabra
você tem esses animais que são de Cultura de subsistência e que a gente não fala deles né e quanto isso é importante né então eu fico aqui pensando né nessas suas coisas nessas suas provocações que trazem as minhas inquietações né e eu acho que levar isso pra comissão né pra gente tá então Principalmente nesse mês de agosto a nós da comissão de emergente desastre a gente tem que a gente não dá conta de atender porque todo mundo quer que a gente vá falar sobre isso né sobre emergência e desastre e eu acho que para mim
é fundamental falar da seca eu não consigo pensar em falar em Minas e só falar da enchente só falar da barragem E se a gente tem muito da população atingida no território de Minas a questão da da né do Vale Jee do norte de Minas que tem essa seca que é histórica né então eu fico aqui pensando e só trazendo uma contribuição para aquilo que você falou das repercussões em Saúde Mental aqui a gente já detectou que aqueles municípios onde que a barragem estava em eminência de romper e que não rompeu o impacto na saúde
mental dessa população é igual como se a barragem rompido então isso hoje a gente já tem esses critérios em termos de saúde mental quando a gente diz da da questão do do do da do rompimento das barragens então eu fiquei pensando que existe uma similaridade eh entendendo a singularidade e a especificidade da questão da seca né então era isso que eu gostaria de est contribuindo Muito obrigado foi muito rica a sua fala Obrigada Valéria Breno você quer falar alguma coisa não tô te ouvindo Breno não enquanto o Breno vai se organizando deixa eu ir não
tô ouvindo Breno enquanto isso deixa eu ir respondendo a Valéria eh respondendo Não só fazendo comentário né porque a fala dela ela tem começo meio fim e pode ser uma palestra inteira bom primeiro Obrigada Valéria Por toda a sua colaboração ao longo aqui da nossa conversa Ah interessantíssimo você trazer o aspecto dos Pets e animais eh de que não são usados como eh domésticos né E sim é é verdade é verdade a gente precisa de pensar que esses são os primeiros que que os recursos vão ser cortados são os primeiros que vão deixar de de
de ter acesso à água à alimentação são parte da família são pessoas são Ai viu Já até tive um ato falho aqui né são são animais que que tem você vê o seu porco a sua Sua galinha morrendo porque você não tá conseguindo prover recursos isso é muito afeta isso impacta na saúde mental e precisa de ser considerado sim sensacional trazer essa essa reflexão aqui para a gente voltou Breno só agradecer foi um prazer foi um prazer Ok gente então podemos finalizar tá só lembrar a vocês que alguém tá falando aqui Pera aí só um
pouquinho deixa eu abrir o chat só lembrar vocês que a gente continua com esses apoios técnicos temáticos toda quintafeira eh cada semana a gente traz um tema diferente nós temos ainda eh a gente já tem confirmado temas do tipo programa Bolsa Família benefícios eventuais trabalho social com as famílias experiências exitosas de alguns municípios e a gente aceita sugestões tá Caso vocês pensem em algum tema que vocês queiram ouvir alguma coisa é só colocar lá no no nosso grupo do WhatsApp que a gente providencia uma um apoio temático sobre a a sugestão de vocês lembrar também
que naquela primeira página na primeira página do do site do MDS logo em cima no iniciozinho vocês vão ter um banner escrito calamidade clicando ali vocês encontram orientações técnicas com relação a nós temos três publicações que o MDS construiu em parceria com Unicef uma delas é sobre situações de emergência como atuar né ali traz orientações como solicitar cofinanciamento Federal como que vocês vão estar atuando traz informações da articulação que vocês vão ter com o as políticas públicas existentes no território de vocês com a Defesa Civil com demais atores que que se envolv em situações de
estiagens vocês vão encontrar também uma publicação específica de vigilância só assistencial porque a vigilância ela tem que ter uma atuação muito eh incis quando a gente fala de situações de emergência o gestor Municipal de assistência social ele tem que ter em mente Qual é o público vulnerável Qual a situação do seu município Quais são as pessoas que necessitam de atendimento e quais são os pontos críticos do município e uma terceira publicação que nós temos é sobre a gestão do suas quando a gente fala da questão legal orçamentária e financeira eh as legislações existentes nas situações
de emergência quais os recursos que vocês podem tá buscando tanto no âmbito Municipal estadual ou federal paraas situações de emergência a gente como eu já disse temos os cofinanciamento Federal específico para eh manutenção dos alojamentos provisórios mas temos também a possibilidade de solicitação da distribuição de cestas de alimentos temos as eh outras ações como as as cisternas que podem ser eh inseridas Nesse contexto de situação de estiagem e temos também as cozinhas solidárias então lá vocês vão encontrar todas essas orientações com relação também às articulações que vocês podem estar fazendo eh se vocês necessitarem e
a gente segue aqui na próxima semana na quinta-feira eh não não sei dizer ainda Qual o próximo tema mas a gente vai est publicando e mandando para vocês alguém tem alguma questão para colocar ou podemos eh a d DS descei de Altamira tá agradecendo o momento de estar com a gente diz ficou muito feliz em ouvir a gente e diz que eh que é o material que falou anteriormente e Nicole já inseriu aí no no chat para vocês mas eu vou colocar também no grupo de WhatsApp e a Helen tá dizendo interessante a fala do
cuidador a fala de cuidar de quem cuida isso é muito importante o Breno tá dizendo que foi minha primeira participação gostaria de dar de dar continuidade sim Breno todas as Quintas estaremos aqui nesse mesmo horário e no mesmo link que vocês eh utilizaram hoje vocês podem estar utilizando nas próximas quintas-feiras meu meu microfone deu problema acho que é por isso que ele não conseguiu retornar mas tá tranquilo Breno e gente muito obrigada muito obrigada mesmo a gente finaliza aqui obrigada Nicole foi muito rica a sua explanação e sempre que a gente precisar pode ter certeza
que a gente vai te procurar sente um abraço grande meu para todas vocês m