olá a todos estamos de volta com a série que é um sucesso nesse canal nocautes literários uma série em que eu leio alguns dos mais importantes contos da literatura brasileira e mundial e depois faz um comentário com vocês lembrando que o nome dessa série é uma referência a uma frase do escritor argentino julio cortázar que fazendo uma comparação com as regras do boxe dizia que na literatura o romance deve ganhar por pontos enquanto o conto deve ganhar por nocaute sendo que em alguns casos é morte súbita mesmo foi o comentário até que fizeram no último
episódio da série no conto um grande parceiro da clarice lispector vamos ver o que vocês acham do conto desta semana que é de um autor dos mais idolatrados do nosso país mas também muito difícil de ler em voz alta vou fazer o meu melhor aqui eu tô falando lógico do joão guimarães rosa com o maravilhoso conto a terceira margem do rio [Música] nosso pai era homem cumpridor ordeiro positivo e sido assim desde mocinha menino pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas quando indaguei a informação do que eu mesmo me lembro ele não figurava mães estúdio
nem mais triste do que os outros conhecidos nossos só queto mas a mãe era quem regia e que alinhava no diário com a gente minha irmã meu irmão e eu mas cedeu que certo dia nosso pai mandou fazer para si uma canoa era sério encomendou o canal especial de pound vinhático pequena mal quanto a burrinha da polpa como pra caber justo remador mas teve de ser toda fabricada escolhida forte e ela que já tem vídeo própria para de verdura na água por uns 20 ou 30 anos nossa mãe chorou muito contra a idéia seria que
ele que nessas artes não variava e ia se propor agora para pescarias e caçadas nosso pai nada não dizia nossa casa no tempo ainda era mais próxima do rio obra de nem quarto de légua o rio por aí e se estendendo um grande fundo calado que sempre largo de não poder se ver a forma da outra beira e esquecer pão-nosso do dia que a canoa ficou pronta sem alegria nem cuidado nosso pai em álcool chapéu e decidiu um adeus pra gente nem falou outras palavras não pegou uma tube trouxa não fez alguma recomendação nossa mãe
a gente achou que ela esbraveja mas persistiu somente alva de pálida mas com o beijo e bramble c vai ou se fica você nunca volte nosso país suspendeu a resposta espiou mans para mim minha cena de ver também por uns passos temia a ira de nossa mãe mas obedece de vez de jeito o rumo da aquilo me animava chega que um propósito perguntei pai o filme leva junto nessa sua canoa ele só retornou olhar em mim e me botou a bênção com um gesto me mandando pra trás fiz que vim mas ainda não virei na
grota do mato pra saber nosso pai entrou na canoa e desmaiou pelo remar ea canoa sails indo à sombra dela por igual feito um jacaré cumprida longo nosso pai não voltou ele não tinha ido nenhuma parte só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio de meio a meio sempre dentro da canoa para dela não saltar nunca mais a estranheza dessa verdade deu pra estarrecer de toda a gente aqui não havia acontecia os parentes vizinhos e conhecidos nossos se reunirão tomaram juntamente conselho nossa mãe vergonhosa se portou com muita gordura por isso todos
pensaram de nosso pai a razão em que não queriam falar doideira só uns achavam entanto de poder também ser pagamento de promessa ou que nosso pai quem sabe por escrito pulo de estar com alguma feia doença que seja lepra se dizer tava pra outra se não existir perto e longe de sua família dele as vozes das notícias se dando pela certas pessoas passadores moradores das beiras até do asfalto da outra banda descrevendo que nosso pai nunca se surgir a tomar terra em ponto no encanto de dia nem de noite da forma como cursar o rio
souto solitariamente então pois nossa mãe e os aparentados nossos assentaram que o mantimento que tivesse ocultado na canoa se gastava ele ou desembarcava e viajava se embora para já mais ou que ao menos se com dizia mais correcto ou se arrependia por uma vez na casa no que no engano eu mesmo cumprir de trazer pra ele cada dia um tanto de comida furtada a ideia que sentir logo na primeira noite quando o pessoal nosso experimento de acender fogueiras na beirada do rio enquanto que nomeado delas se resolve se chamava depois no seguinte aparecia com rapadura
brodie pão cacho de bananas enxerguei nosso pai no enfim de uma hora tão gostosa pra sobreviver só assim ele lá no ao longe sentado no fundo da canoa suspendido o uso do rio me viu não remou para cá não fez sinal mostrei o de comer depositei num louco de pedra do barranco a salvo de bicho mexer ea seco de chuva e orvalho isso que fiz e refiz sempre tempos afora surpresa que mais tarde tive que nossa mãe sabia desse meu encargo sócia encobrindo de não saber ela mesma deixava facilitando sobra de coisas pra mim eu
conseguir nossa mãe muito não se demonstrava mandou ver o tio nosso irmão dela para auxiliar na fazenda nos negócios mandou vir o mestre para nós os meninos incumbiu ao padre que o dia se reverte se em praia de imagem para esconjurar reclamará nosso pai o dever de desistir da atriz tônia tema de outra por arranjo dela pra medo vieram os dois soldados tudo que não valeu de nada nosso pai passava ao largo avistando um de lúcio cruzando na canoa sem deixar ninguém se chegará pega ou a fala mesmo quando foi não faz muito dos homens
do jornal que trouxeram a lanche tencionavam tirar retrato dele não venceram nosso país se desaparecida para outra banda aprovava canoa no brejão de léguas que a por entre os juncos e mato e só ele conhecesse a palmas a escuridão daquele a gente teve de se acostumar com aquilo as penas que com aquilo a gente mesmo nunca se acostumou ensina verdade tiro por mim que no que queria eo que não queria só com nosso pai me achava assunto que jogava pra trás meus pensamentos o severo era de não se entender de maneira nenhuma como ele agüentava
de dia de noite com sol ou aguaceiros calor sereno e nas friagens terríveis de meio do ano sem rumo só com o chapéu velho na cabeça por todas as semanas e meses os anos sem fazer conta do circo viver não pode haver nenhuma das duas bobeiras nem nas ilhas e cross do rio não pisou mais em chão e bem capim por certo ao menos que pra dormir seu tanto ele fizesse a amarração da canoa em alguma ponta de ilha no esconso mas não armava um foguinho em praia nem dispunha de sua luz feita nunca mais
risco com fósforo o que consumir de comer era só um quase o mesmo do que a gente depositava no entre as raízes da gameleira ou na lapinha de pedra do barranco ele recolher pouco nem o buzz tável não a do e cia ea constante força dos braços para ter tento na canoa resistindo mesmo na demasia das enchentes no surgimento aí quando no lanço da correnteza enorme do rio tudo rolou perigoso aqueles corpos de bichos mortos e paus de árvore descendo de spam kids barro e nunca falou mais palavra com pessoa alguma nós também não falávamos
mais nele só se pensava não de nosso pai não se podia ter esquecimento e se por um pouco a gente fazia que esqueci asjp a se despertar de novo de repente com a memória no passo de outros sobressaltos minha irmã se casou nossa mãe não quis festa a gente imaginava nele quando se comia uma comida mais gostosa assim como no brasil aliado da noite no desamparo dessas noites de muita chuva fria forte nosso país só com a mão e com uma cabaça para ir esvaziado a canoa da água do temporal às vezes algum conhecido nosso
achava que eu ia ficando mais parecido com o nosso pai mas eu sabia que ele agora virá cabelo do barbudo de unhas grandes mal e magro ficado preto de sol e dos pêlos com aspecto de bicho conforme quase do mesmo dispondo das peças de roupa que a gente de tempos em tempos fornecia nem queria saber de nós não tinha feto mas por afeto mesmo de respeito sempre que às vezes me louvavam por causa de algum meu bom procedimento eu falava foi pai que um dia me ensinou a fazer assim o que não era certo exato
mas que era uma mentira por verdade sendo que se ele não se lembrava mais nem queria saber da gente porque então não subir ou descer o rio para outras paragens longe no não encontrável só ele soubesse minha irmã teve menino ela mesma em testou que queria mostrar para ele o neto viemos todos no barranco foi um dia bonito mesmo é de vestido branco que tinha sido do casamento eller guia nos braços a criancinha o marido dela segurou para defender os dois guarda sol a gente chamou esperou nosso pai não apareceu minha irmã chorou todos nós
choramos abraçados minha irmã se mudou com o marido para longe daqui meu irmão resolveu esse foi para uma cidade os tempos mudaram devagar depressa dos tempos nossa mãe terminou indo também de uma vez residir com minha irmã ela estava envelhecida eu fiquei aqui de resto eu nunca podia querer me casar eu permaneci com as bagagens da vida nosso pai carecia de mim eu sei navegação no rio do erro sem da razão do seu feito seja que quando eu quis mesmo saber e firme indaguei me diz que disseram que constava que nosso pai alguma vez tivesse
revelado a explicação ao homem que pra ele aprontar a canoa mas agora esse homem já tinha morrido ninguém soubesse fizesse recordação de nada mais só as falsas conversas sem senso como por ocasião no começo da vida das primeiras cheias do rio com as chuvas que não estavam todos temeram o fim do mundo diziam que nosso pai fosse avisado que nem noé e que portanto a canoa dele tinha antecipado pois agora manter lembro do meu pai eu não podia assinar e apontavam já em mim uns primeiros cabelos brancos só o homem de tristes palavras de que
era que eu tinha tanta tanta culpa se o meu pai sempre fazendo a ausência e o rio rio rio o rio pondo perpétua eu sofria já o começo da velhice essa vida era só o de morar momento eu mesmo tinha shakes ânsia ficar debaixo cansaços perrengues de reumatismo e ele porque devia parecer de mais de tão o idoso não ia mais dia menos dia fraquejado vigor deixar que a canon embarcasse ou que bhutia sem impulso na levada do rio para se despenhar horas abaixo na turma e no tronco da cachoeira brava e como o ferimento
e morte apertava o coração ele estava lá sem a minha tranquilidade sou o culpado do que nem sei de dor em aberto do meu futuro soubesse se as coisas fossem outras eu fui tomando idéia sem fazer véspera sou doido não na nossa casa a palavra doido não se falava nunca mais se falou os anos todos não se condenava ninguém de doido ninguém é doido ou então todos só fiz que fui lá com o mês para o aceno ser mais eu estava muito no meu sentido esperei ao por fim ele apareceu aí lá o vulto estava
ali sentado à popa chamei-o umas quantas vezes e falei o que emergia jurado declarado tive que reforçar a voz do pai o senhor está velho já fez o seu tanto agora se o vêem não carece mais o senhor vem e eu agora mesmo quando que seja a ambas vontades eu tomo seu lugar do senhor na canoa e assim dizendo meu coração bateu no compasso do mais certo ele me escutou ficou em pé planeja o remo na água prova pra cá concordado eu tremi profundo de repente porque antes ele tinha levantado o braço feito um saudar
de gesto o primeiro depois de tamanhos anos decorridos e eu não podia por favor arrepiados os cabelos curry e fugir tirei de lá no procedimento desatinado porquanto ele me pareceu vir na parte de além e estou pedindo pedindo pedindo o perdão sofreu o grave frio dos medos padre se sei que ninguém sobre mais dele sou homem depois desse falimento sou o que não foi o que vai ficar calado sei que agora é tarde e tema abreviar com a vida nos rasos do mundo mas então ao menos que no artigo da morte pega em mim me
depositem também uma carninha de nada nessa água que não pára de longas beiras e eu que o abaixo rio afora rio adentro o rio bom esse foi o difícil e maravilhoso conto chamado a terceira margem do rio ele tem a característica curiosa de ter sido publicado dentro do volume primeiras estórias de joão guimarães rosa sem ter sido estas histórias aqui publicadas nesse livro as primeiras histórias escritas por guimarães rosa muito pelo contrário tem uma outra explicação que ele faz no prefácio para ter chamado as suas histórias de primeiras não foram as histórias iniciais da carreira
dele muito pelo contrário que maria rosa publicou este livro em 62 ele já era conhecido no brasil inteiro já tinha publicado grande sertão veredas já era uma sumidade literária e ele já estava com o estilo dele refinadíssimo se vocês perceberam se é que vocês estão me ouvindo até aqui não porque guimarães afugenta algumas pessoas mas vocês perceberam que eles um vocabulário muito próprio e bom eu tenho este sotaque de paulistana é que talvez não seja muito apropriado para reproduzir o sotaque sertanejo que ele tentava reproduzir mas em minha defesa eu devo dizer que maria rosa
não fazia uma reprodução fiel e e antropológica da maneira de falar dos sertanejos do interior de minas gerais que o estado dele porque guimarães rosa foi muito além disso ele praticamente inventou uma língua nova ele inventou um sertanejo na cabeça dele um brasil da cabeça dele e lá ele criava sua própria maneira de se expressar não necessariamente as pessoas do brasil na primeira metade do século 20 se expressavam desse jeitinho com mas elas serviram de inspiração pra guimarães que foi um grande linguiça que falava fluentemente vários idiomas eu arrisco dizer que ele falava a dezenas
de idiomas que era uma coisa impressionante mesmo ele dominava as línguas de maneira tão sublime que foi capaz de criar sua própria linguagem o seu próprio idioma então vocês repararam que no conto há muitas palavras inventadas não são palavras dia letais que se falam em algumas regiões vizinhas é que são claras no espaço e no tempo não são palavras que ele inventava com base nas sonoridades que ele absorveria e ele com a cabeça de um prosador e de poeta que ele tinha extrair novos significados na maneira de se expressar então talvez seja um pouquinho difícil
pra quem está conhecendo esse conto pela primeira vez mas vou fazer um pequeno resumo da história trata se da história de um homem pai de família que tinha uma vida muito responsável muito dentro da média no interior no sertão do brasil eu não tenho como não imaginar lembrando que guimarães era de minas gerais e falava inspirado por minas gerais eu não tenho como deixar de pensar que essa família morava à beira de algum rio desses que hoje em dia estão poluídos por causa da queda das barragens da vale como rio doce mas o fato é
que essa família morava na margem de um rio bem largo que não se podia mal ver a outra beirada então rio grande caudaloso cheio de vida cheia de peixes e sem nenhuma poluição de lama da vale do rio doce e um belo dia surpreendendo a todos esse homem que tinha uma vida completamente como normal resolveu mandar fazer uma canoa e sem avisar ninguém sem explicar nada pra ninguém foi com a roupa do corpo se meteu na canoa e foi viver no meio do rio ele não foi fazer uma viagem ele simplesmente foi viver no meio
do rio ea família ficou tão exasperada como pode imaginar que ficaria qualquer pessoa diante dessa atitude que não tem absolutamente explicação lógica o que esse homem vai fazer no meio do rio que ele estava querendo eles não conseguiam fazer ele voltar eles chamavam desesperadamente a pobre da mulher dele tentou de tudo tento chamar tentou mensah tentou chamar um padre tentou chamar dois soldados para ver se pelo medo o cara voltava e ele continua ali vivendo no meio do rio e lhe entregou se à aventura do isolamento total é uma quebra da ordem é uma quebra
da ordem das coisas as pessoas não fazem isso e embora esse gesto não seja algo proibido ilegal do ponto de vista das leis dos homens ou da religião é um gesto de desobediência é uma rebeldia que a ruína o equilíbrio dessa família a figura do narrador especialmente esse filho fica muito afetado ele é o único que não consegue seguir com a própria vida as outras pessoas da família lógico ficam muito entristecidos muito chateados mas de certa forma elas conseguem deixar o pai para trás mas o menino não ele é o único que não consegue seguir
com a vida diante ele não se casa ele continua morando naquela casinha ele nunca consegue superar a tristeza ea confusão mas ele é o único que consegue compreender um pouco do que levou o pai essa atitude tanto que no clímax desse conto o menino que agora já virou um velho porque passou muitos anos ele o narrador que começa a criança já virou um velho e o pai certamente está ainda mais idoso o narrador o filho tem uma revelação ele compreende o que ele tem que fazer ele chega se na margem do rio vira se para
o pai fala pai o senhor já está muito velho o senhor já cumpriu a sua missão deixa eu trocar de lugar com o senhor e pela primeira vez desde que saiu de casa e foi viver no meio do rio o homem concorda ele ouve ele responde e começa a rumar em direção à margem disposto a trocar de lugar como filho o que acontece em seguida no entanto é que o filho é tomado pelo medo do desconhecido ele foge ele sai correndo desembestada mente o que leva o pai o velho idoso apenas suspirar voltar para o
meio do rio e dessa vez ele resolve seguir adiante e desaparece para sempre deixando então o filho perpetuamente com uma sensação de culpa de quê se acovardou no momento mais importante da vida deles e pedindo enlouquecidamente perdão para o pai bom e vocês se lembrou do título do conto a terceira margem do rio esse título nos dá uma chave de interpretação importante vocês nem podem imaginar na cabeça de vocês a imagem de um viu ele tem duas margens uma imagem da direita e uma imagem da esquerda um rio é algo que corre pra frente no
fundo você tem lá embaixo o leito em cima você tem o céu portanto não pode existir no mundo físico uma terceira margem rio esse título tão ilógico nos dá a dica de que a explicação a chave de leitura desse ponto não se encontra no plano das coisas físicas e sim nas metas físicas mas que vão além do mundo físico o que esse pai está fazendo é procurando algum tipo de sentido que vai além do mundo físico o que ele está buscando ninguém sabe explicar com palavras ele está buscando algum tipo de significado que só ele
consegue compreender algum tipo de sentido que por mais que pareça absurdo na verdade pode ser a atitude mais lúcida de todas porque a nossa vida cotidiana seguindo as nossas regras sociais um monte de coisas inventadas e convencionados pela sociedade nós somos apenas um bando de macacos que inventamos regrinhas de convivência no fim das contas nossas vidas cotidianas elas são absurdas porque são regidas por leis e regras e convenções que não fazem sentido algum então talvez o pai que abandonou tudo e foi viver no meio do rio em busca da terceira margem fosse a pessoa mais
lúcida de todas e eu acho muito comovente a maneira como esse filho ficar a vida inteira tentando compreender o pai e chega tão perto mas chega tão perto de compreender o que estava buscando mas quando chega na hora h ele não consegue enfrentar o metal físico e foge eu acho que é isso que eu tinha pra comentar com vocês gosto muito desse conto e como eu sempre digo esse comentário que eu fiz não esgota todas as possibilidades de leitura há muitas formas de interpretar até ser à margem do rio a minha sem dúvida não é
única e com certeza não é a melhor de todas então se você é fã de guimarães rosa eu não sou assim tão tão tão enlouquecido por ele mas já me impactar demais com alguns dos seus trabalhos e conta um deles você que gosta coloca aqui em baixo o seu comentário a respeito da terceira margem do rio um beijo para todos a gente se vê no próximo vídeo até mais