Um bom dia a todos vocês, meus irmãos! Sejam bem-vindos à nossa meditação. Peçamos ao Senhor a sua bênção sobre nós e sobre nosso dia.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Pai Nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome.
Venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois vós dentre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. No dia de hoje, começamos o capítulo 38 do "Caminho de Perfeição".
Nos diz aqui Santa Teresa, aliás, primeiramente o título: trata da grande necessidade que temos de suplicar ao Pai eterno que nos conceda aquilo que pedimos quando proferimos as palavras "Et ne nos inducas in tentationem, sed liberanos a malo. " Perdoai-nos as nossas ofensas e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Fala também de algumas tentações.
É digno de nota, e aqui começa Santa Teresa nos dizendo: temos aqui, irmãs, grandes coisas para refletir e compreender, pois as pedimos. Agora, vi que tenho muita certeza de que quem chega à perfeição não pede ao Senhor a liberdade dos sofrimentos, das tentações, nem das perseguições e lutas, pois este é outro efeito muito grande; indício claro de ser espírito do Senhor e não ilusão: a contemplação e as graças que Sua Majestade lhe dá. Porque, como eu disse há pouco, quem assim é os deseja, os pede, os ama.
Ela fala aqui dos sofrimentos. As pessoas são como soldados: quanto mais há guerra, tanto mais contentes ficam, visto esperarem obter maior ganho; e se não há guerra, elas só recebem o soldo. Mas, vejam que assim não podem florecer muito.
Crede, irmãs, que os soldados de Cristo, que são os que têm contemplação e estão voltados para as coisas da oração, não vem a hora de combater; nunca temem muito os inimigos declarados, pois já os conhecem e sabem que, com a força que o Senhor lhes dá, os inimigos nada podem contra eles, certos de que sempre sairão vencedores e com grandes lucros. Nunca lhes voltam às costas. O que eles temem, e é bom que temam, pedindo sempre ao Senhor que os livre deles, são os inimigos traiçoeiros: demônios disfarçados em anjos de luz.
Estes não se revelam até terem prejudicado muito a alma. Eles ficam bebendo o nosso sangue e acabando com as nossas virtudes, e nos deixam mergulhados na tentação, sem que nos demos conta. Desses últimos inimigos, peçamos, filhas, e supliquemos muitas vezes, no Pai Nosso, que o Senhor nos livre e que não consinta cairmos em tentação e sermos enganadas; e que faça a ponha ser descoberta, e que não nos escondam a luz e a verdade.
Ó, com quanta razão o nosso bom Mestre nos ensina a pedir isso, e pede por nós! Vede, filhas, que esses demônios nos põem a perder de várias maneiras. Não é somente fazendo-nos acreditar que os gostos e consolos que eles simulam em nós vêm de Deus, pois este me parece o menor prejuízo — em parte — que podem fazer.
Porque talvez nos façam caminhar mais depressa, já que acalentadas por esse prazer, permanecemos mais horas na oração, ignorando que vem do demônio. E, considerando-se indigno desses regalos, quem assim for tentado, nunca vai parar de dar graças a Deus. Sentir-se-á ainda mais obrigado a servi-lo e se esforçará para mais se dispor a isso a fim de receber ainda mais graças do Senhor, pensando que elas vêm dele.
Procurai sempre, irmãs, ter humildade e ver que não sois dignas desses favores. Não os procurem! Tenho para mim que, fazendo-se isso, o demônio perde muitas almas que pensa estar levando à perdição, pois o Senhor tira do mal, que é o intento do Inimigo.
O Senhor tira do mal, que é o intento do Inimigo, o nosso bem. Sua Majestade o faz porque percebe a nossa intenção, que é contentável vanglória, suplicando ao Senhor que nos livre desses perigos. Não tendes, filhas, de temer que Sua Majestade vos deixe ter muitos prazeres com ninguém mais além dele.
Muito bem, e amanhã retomamos a partir daqui. Bom, nestes trechos, né? Santa Teresa começa a refletir sobre as palavras finais do Pai Nosso, né?
A petição final que Jesus faz: "E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. ” Ou seja, né? Para Jesus incluir no Pai Nosso essa petição, em primeiro lugar, Jesus está dizendo que existem tentações.
Elas são muitas; elas nos cercam o tempo todo. Do contrário, Jesus não teria colocado no Pai Nosso: “Não nos deixeis cair em tentação. ” Existem armadas o tempo todo para que nós nos percamos, para que percamos a confiança em Deus, para que percamos a virtude, para que vivamos afastados de Deus.
E depois, Jesus conclui dizendo: "Mas livrai-nos do mal. " S, liberta-nos do mal. Livrai-nos do mal.
Então, este pedido de Jesus mostra que o mal nos espreita o tempo todo, mas Deus pode nos livrar dele. E aqui, Santa Teresa fala de algumas tentações. Ela já começa a tratar, eh.
. . de algumas tentações no campo da vida espiritual, para as pessoas que já se converteram, que já estão próximas de Deus, que já têm uma vida de igreja, uma vida sacramental.
O demônio não tentará oferecendo as mesmas coisas que oferece para quem está no mundo, nem para quem está muito mais próximo. Dele muito mais longe de Deus, o esforço é outro. No caso das pessoas que já estão caminhando com Cristo, as tentações são espirituais; são tentações no campo da soberba.
São tentações de fazer com que pensemos – o demônio incentiva, sugere que pensemos que já somos mais santos do que os outros, mais humildes do que os outros, que pensamos ter virtudes que ainda não temos, que pensamos ter graus de oração que ainda não alcançamos. E aí, Santa Teresa diz que há, inclusive, a possibilidade de o demônio simular, sugerir gozos espirituais para fazer a pessoa pensar que está no estágio de contemplação. E aí a pessoa começa a se descuidar da correção dos próprios pecados, da conversão de vida diária, da prática da caridade, porque a pessoa já se imagina uma contemplativa.
Mas Santa Teresa alerta que, mesmo nesses casos, quando o demônio sugere esse tipo de coisa, o efeito não é tão bom, porque ele não consegue perder a alma. O que ele consegue é o seguinte: ele pode até enganar a pessoa, e a pessoa estaciona, não avança no caminho da oração. Mas, ainda assim, a pessoa fica o tempo todo dando graças a Deus, porque acha que está realmente em um estágio de oração onde ainda não chegou.
Então, o que o demônio faz? Ele cega; é uma cegueira, uma cegueira espiritual, é uma cegueira que impede de avançar, de enxergar, às vezes, aquilo que é óbvio. Então, que ao rezar estas palavras do Pai Nosso, sempre tenhamos presentes estas palavras de Jesus que nos alertam para a presença e a ação do mal no mundo.
A ação do mal não é uma ação de estruturas que levam ao pecado; não é uma ação de seres inteligentes concretos. Os demônios existem, e agora os demônios são um poder vencido. O demônio faz muito mais barulho do que mal.
O demônio precisa fazer muito barulho para tentar demonstrar poder, mas o que é o poder do demônio diante do poder do sangue de Cristo, derramado na cruz? O sangue de um Deus feito homem. Diante do sangue de Cristo, diante da cruz do Senhor, o demônio nada pode; é um poder vencido.
E nós fomos redimidos por esta cruz, por este sangue. Nós somos templos do Espírito Santo, nós somos filhos queridos e amados de Deus Pai. Nós somos alvo da atenção da Virgem Maria, a Imaculada, que a todos quer salvar e trazer para junto de seu Filho.
Contamos com a intercessão dos Santos, contamos com o cuidado do nosso anjo da guarda. Então, os meios de salvação estão em nossas mãos. Lancemos mão disso!
Que Nossa Senhora, nossa Mãe, nos ajude. "A vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos. Ó Virgem gloriosa e bendita.
Amém. " O Senhor nos abençoe, nos guarde, nos livre de todo mal. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém. Muito bem, meus caros! No dia de hoje, eu peço a vocês aqui uma colaboração especial que não custa nada: é a colaboração da curtida e do compartilhamento.
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Basta curtir aqui esse conteúdo e assim ele já é distribuído de uma forma mais adequada. Tá bom? Então eu peço essa atenção, esse cuidado de vocês, e também não deixem de compartilhar, de repartir esse conteúdo com outras pessoas.
Se é relevante para nós olhar para aquilo que Santa Teresa nos diz, certamente também o será para outras pessoas. Tá bom? Deus abençoe!
Tenhamos todos um ótimo dia! Amanhã estamos aqui de volta. Hoje à noite teremos a nossa live, às 21 horas, e falaremos a respeito de São José, as excelências da devoção a São José.
Eu espero por vocês à noite. Deus abençoe e até mais, se Deus quiser!