Como funciona a dinâmica dos DONS ESPIRITUAIS - Luciano Subirá

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Águas Mais Profundas
Luciano Subirá - Aprenda sobre como operar nos dons espirituais do Espírito Santo. "Acerca dos dons ...
Video Transcript:
João capítulo 20 versos 21 e 22 que vocês abriram aqui. O texto sagrado nos mostra Jesus depois de ressuscitado, aparecendo aos discípulos e a afirmação dele é a seguinte: Disse-lhes, pois Jesus outra vez: "Paz seja convosco. Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio." Você pode repetir essa frase comigo? Diga: "Assim como o Pai me enviou, Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. Eu também vos envio." Então, vamos parar para pensar nisso, gente. Como que o Pai enviou Jesus? Ele tinha recursos para executar o seu ministério? Sim, né? Ele tinha
as manifestações do poder de Deus para estar em operação no seu ministério. Sim. E ele tá dizendo: "Do mesmo jeito que o Pai me enviou, eu envio vocês." Traduzindo, assim como eu fui comissionado com a autoridade dos céus, eu também comissiono vocês. Assim como eu fui capacitado com recursos divinos para executar o ministério, eu também capacito vocês. Basicamente ele estava dizendo, "Vocês vão funcionar no ministério da mesma forma que eu funcionei." E logo depois dizer isso, o verso 22 diz: "Havendo dito isso, ou seja, o que nós temos agora na sequência, né? é uma uma
um acontecimento relacionado à sua declaração. A Bíblia diz: "Havendo dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo". Ou seja, para que Jesus pudesse executar seu ministério, ele precisou do Espírito Santo. Diferente do que alguns pensam, Jesus não realizou seu ministério na condição de Deus e não operou seus milagres como Deus, como muitos acham. Às vezes até prego o ensino. Atos 10:38 diz que Deus ungiu a Jesus de Nazaré com Espírito Santo e poder, o qual andou por toda parte, fazendo bem, curando a todos os oprimidos do diabo. A Bíblia diz: "Porque Deus
era com ele." Ou seja, não diz que ele operou os milagres que operou porque ele era Deus, diz porque Deus era com ele. Diz que ele foi ungido com Espírito Santo e poder. Ou seja, o que a Bíblia nos apresenta é o ministério de Jesus como homem, debaixo da unção do espírito, operando todos os sinais e milagres que ele operou. E ele está dizendo: "Como o Pai me enviou, me ungindo com o Espírito Santo, eu envio vocês." Se Jesus tivesse realizado seus milagres na condição de Deus e não de homem ungido pelo Espírito Santo, e
ele é apresentado nas Escrituras tanto como sendo 100% Deus em essência, mas é apresentado como alguém que viveu 100% como homem. Filipenses capítulo 2 diz que subsistindo na forma de Deus, ele não teve o ser igual a Deus, algo ao qual ele deveria se aferrar, se prender, mas a Bíblia diz que ele se esvaziou e assumiu a forma humana. Esvaziou não significa ele deixou de ser Deus, mas ele deixa de lado os atributos da divindade e não lança a mão deles enquanto viveu nessa terra como homem. só depois da morte e ressurreição é que aquilo
que ele deixa temporariamente de lado lhe seria restituído. Colossenses falando Jesus depois da ressurreição diz que nele habita corporalmente a plenitude da divindade. Mas enquanto homem, Jesus não operou seus sinais como Deus. Uma prova disso é que lá no Evangelho de João, no capítulo 14, no verso 12, Jesus diz: "Aquele que crê em mim fará as obras que eu faço e até maiores, porque eu vou para o Pai." Se o que ele fez tivesse sido feito como Deus, como nós poderíamos fazer as obras que ele fez? O que dizer maiores? A única forma de poder
fazer o que ele fez ou até mesmo maiores, obras maiores do que as que ele fez, é quando entendemos que ele as fez pelo poder do Espírito Santo e que eu e você, pelo mesmo poder do Espírito Santo, também podemos executá-lo. Essa declaração como o Pai me enviou, envio vocês, é algo poderoso. Quando ele sopra sobre eles e diz: "Recebei o Espírito Santo". Eu não creio que o que nós temos aqui diga respeito ainda a unção e o poder. Eu creio que isto diz respeito à pessoa do Espírito Santo habitando neles, né? aquela experiência pós
conversão, porque antes da ressurreição ninguém ainda nascia de novo. E nesse momento o Espírito Santo passou habitar dentro deles. Mas Jesus disse: "Ves vão permanecer em Jerusalém até que do alto sejam revestidos de poder." A Bíblia fala dois tipos de unção, a unção interna e a unção externa, né? Quando eu falei ontem da orientação do Espírito Santo, a Bíblia diz: "Vós tendes a unção do Santo e ela permanece em vós". Tá falando do lado de dentro. Toda vez que a unção é focada como sendo interna, ela faz algo por nós e diz: "Vocês não têm
necessidade de que ninguém vos ensine. Ela vos ensina todas as coisas". Mas quando a Bíblia fala da unção externa, descerá sobre vós o Espírito Santo, essa unção, ela não vem para fazer algo em nós ou por nós. Ela vem para fazer algo através de nós. Recebereis poder ao descer sobre vós o espírito, sereis minhas testemunhas. Jesus diz: "O espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar, para libertar, para curar". Né? Então, esses aspectos se complementam. O que nós focamos ontem, o relacionamento com o Espírito Santo, diz respeito a essa interação para operação
dessa unção interna. O que vamos falar hoje tem mais a ver com essa questão da unção externa. Quando falamos de dons, é aquilo que Deus fará, não em nós, mas através de nós, para tocar a vida de outras pessoas. E acredito que essa perspectiva é muito importante, porque eu não sei você, mas eu quando garoto, eu nasci e cresci num lar cristão, mas eh eu me criei naquele tipo de igreja que quase dava a entender que o Espírito Santo foi sepultado junto com o último dos apóstolos, que tudo aquilo que você lê no livro de
Atos sobre as manifestações do poder era por uma outra época. É quase como se Deus agora resolveu ser um Deus mais tranquilo, mais light, sem se preocupar, com sinais, prodígios e milagres. E essas pessoas bem tracionadas, mas obviamente com ignorância do ensino bíblico, eh traziam uma certa ênfase de que as manifestações do Espírito Santo cessaram. Por que que elas diziam isso? Porque a Bíblia fala que em algum momento as manifestações irão cessar. Se você quiser me acompanhar em primeiros Coríntios, no capítulo 13, o apóstolo Paulo fala a respeito disso. Ele diz no verso 8 de
Primeir aos Coríntios 13: "O amor jamais acaba e diz: "Mas havendo profecias, desaparecerão. Havendo línguas, cessarão. Havendo ciência ou dependendo a versão, conhecimento, ele passará." Então ele afirma: "Porque em parte conhecemos e em parte profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Então, Paulo estava falando uma época onde isso tudo estava em vigor, porque ele não tá dizendo que foi aniquilado, ele disse será aniquilado. Ele não tava dizendo que as profecias já tinham desaparecido, mas que desapareceriam, né? Enquanto o amor jamais acaba, ele está falando que as
línguas cessariam. Mas é interessante notar que ele também diz que havendo conhecimento, o conhecimento iria passar. Ou seja, no momento em que línguas e profecia passassem, o conhecimento também cessaria. Eu acho curioso que os que defende que línguas e profecias cessaram, eles advogam a permanência do conhecimento. Então, se você vai ser lógico com o mesmo versículo, e diz que tanto uma coisa quanto outra vai passar. E diz: "Em parte conhecemos, em parte profetizamos. Quando vier o que é perfeito, o que é em parte será aniquilado, inclusive o nível de conhecimento. Então, como é possível a
gente dizer que línguas e profecias cessaram, mas defender que o conhecimento não cessou é contraditório, né? Quando eu olho para essa declaração de Paulo, eu vejo ele dizendo o versículo 12, porque agora vemos com como um espelho obscuramente, então veremos face a face. Agora conheço em parte, então conhecerei como também sou plenamente conhecido. Paulo está falando de um momento onde chegaremos ao conhecimento pleno do Senhor, a plena revelação. Particularmente, acredito que ele está falando da consumação plena da salvação e não de algo que aconteceria antes, né? Outro dia alguém me perguntou: "Pastor, o senhor crê
que o ministério do apóstolo ainda é pros nossos dias?" Falei: "Crei". Ele falou: "Baseado no quê?" Falei baseado no fato de que em Efésios 4, depois dizer lá no verso 11 que Deus estabeleceu um para uns para apóstolos, outros profetas, outros evangelistas, pastores, mestres, a Bíblia diz, né, que Deus fez isso com vistas ao aperfeiçoamento dos santos até que até que é o prazo de validade, até que todos cheguemos à estatura do varão perfeito, Cristo. Chegamos lá, não. Então, se não chegamos, aquilo que ele deu para que cheguemos lá tá em vigor. Amém. Agora dá
aí a dizer que todo mundo que diz que apóstolo realmente seja é outra conversa. O que o livro do Apocalipse nos nos mostra Jesus dizendo: "Vocês colocaram a prova, os se dizem apóstolos e os achas mentirosos". Isso significa que a igreja nunca olhou só para os 12 apóstolos do cordeiro como sendo os únicos que poderiam ser chamados de apóstolos. Porque se eles fossem únicos, não havia necessidade de colocar a prova, muito menos teriam achado mentirosos, porque não eram. Então, se eles colocaram a prova, é porque haviam outros que se chamavam apóstolos. E porque tinham outros
que também eram apóstolos, é que dava para colocar a prova para tentar descobrir se tinha quem também não era. Então isso não significa porque o dom não cessou que todo mundo que diga que tem realmente tenha. Mas nós não podemos simplesmente ferir o prazo de validade do que a palavra de Deus diz sobre sej as manifestações do espírito ou os dons ministeriais. Todos eles foram dados com propósito que diz respeito ao nosso crescimento. E acredito que é muito importante que a gente entenda por foram dado, por quanto tempo foram dados, né? Porque se eu e
você somos levados a acreditar que isso não é para nós, dificilmente nós vamos experimentar aquilo que está a nossa disposição. Então eu me lembro dessa fase quando depois de ter sido criado numa igreja que não dava nenhuma ênfase ao sobrenatural, eu mesmo fui batizado no Espírito Santo. Isso mudou radicalmente a minha vida e eu comecei a me aproximar de pessoas que viviam as experiências com o sobrenatural. Isso foi muito empolgante poder ver o poder de Deus em operação. Mas eu vi essas pessoas se movendo nos dons e eu tinha dois tipos de sentimento. Um misto
de dois sentimentos. Era um misto de alegria com tristeza. Alegria porque eu pensava que bom que isso ainda acontece, que tem gente que Deus usa. Mas tristeza que eu pensava, isso nunca vai acontecer comigo. Isso é para alguns desses imortais, escolhidos a dedo por Deus. E a gente passa a criar na nossa cabeça uma mentalidade de quem pode, quem não pode experimentar as manifestações do espírito a ponto de nos excluirmos daquilo que Deus tem. A minha tentativa hoje é tentar provar que cada um de nós é um candidato a experimentar as manifestações dos dons do
espírito. Não vamos ter as mesmas experiências, não vamos receber os mesmos dons. Mesmo que operam nos mesmos dons, podem até operar de formas diferentes e essa diversidade tem que ser respeitada. Mas o direito de experimentar o fluído dos dons para edificar outros pertence a cada um de nós. Eu não tenho um pingo de dúvida a respeito disso. Então, para que a gente compreenda um pouquinho melhor essas manifestações que são chamadas na Bíblia de manifestações do Espírito, dons do Espírito, nós também precisamos entender que elas não operam sozinhos. Nós precisamos entender que elas têm a nossa
participação. Por exemplo, Paulo escreve a Timóteo em Primeira Timóteo 4:14, diz: "Não seja negligente para com o dom que é em ti". A palavra ali traduzida dom, né, no original grego é carisma. É a mesma palavra que vai aparecer daqui a pouco. Nós vamos ler juntos. Primeiro aos Coríntios 12, que fala das manifestações do espírito. E quando Paulo diz a Timóteo, não seja negligente, ele tá dizendo: "Não é só o Espírito Santo." Eu achava quando o garoto que quando os dons do Espírito se manifestavam, né? Quase como se algo pegasse alguém a força, ele perdesse
a consciência, aquilo se manifestava por si, tinha nada a ver com ele. Até que depois quando o que quer que fosse aquela coisa que o pegasse, né? Ela simplesmente o deixasse voltar ao normal. A Bíblia não fala de uma ação do Espírito Santo dessa forma, né? Ela fala de uma parceria. E nós, se somos exortados a não ser negligentes, significa que nós temos a nossa parte. E segunda Timóteo, no capítulo 1, no versículo 6, o apóstolo Paulo diz: "Reaviva". Outras traduções diz: "Desperta o dom que é em ti, o qual te foi dado pela imposição
das minhas mãos, né? A palavra dom ali de novo é carisma. Agora Paulo tá dizendo para Timóteo reavivar, para Timóteo despertar o dom. Por que que Timóteo tem que despertar? Porque quem botou o dom para dormir foi Timóteo. E a operação do dom não depende só do Espírito Santo. Existe um aspecto que é nossa parte, que é nossa responsabilidade. Graças a Deus também não é só a gente, é a gente interagindo com o Espírito Santo, mas também não é só ele, é ele interagindo conosco. E quando a gente entende essa interação e que tem a
parte dele e a nós, acredito que isso nos ajuda a compreender um pouquinho melhor a maneira de corresponder. Então, dito essas coisas, eu queria ir lá para Primeiro aos Coríntios, capítulo 12, a partir do verso 1. O texto começa com a seguinte declaração: "A respeito dos dons espirituais". E aqui de novo a palavra dons, ela merece a nossa eh eh atenção a respeito dos dons espirituais. Não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Sabeis que outrora, quando erais gentios, deixavais conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo eres guiados. Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito
de Deus afirma anátima Jesus. Por outro lado, ninguém pode dizer Senhor Jesus e senão pelo Espírito Santo. Verso 4. Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também a diversidade nos serviços. Outras traduções, como NVI diz, ministérios, mas o Senhor é o mesmo e a diversidade nas realizações. Mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. Verso 7. A manifestação do espírito é concedida a cada um, visando um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o espírito, a palavra da sabedoria, e a outro segundo o mesmo espírito, a palavra
do conhecimento. A outro no mesmo espírito, a fé. A outro no mesmo espírito, dons de curar. A outro operações de milagres. A outro profecia. A um discernimento de espíritos. A um variedade de línguas e a outro capacidade para interpretá-las. Mas um só. E o mesmo espírito realiza todas essas coisas, distribuindo-as como lhe apraaz a cada um individualmente. Eu quero que a gente possa partir dessa orientação que Paulo está trazendo à igreja de Corinto. O que que ele quer dizer quando no verso 1 do capítulo 12 e diz a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos,
que sejais ignorantes. Durante muito tempo eu achava que ele estava falando a respeito de ignorar a existência dos noss, mas essa não pode ser a aplicação. Não quando ele tá falando com a igreja de Corinto. Porque se você pegar lá no capítulo 1 e no versículo 7, no início da epístola, ele diz para eles assim: "De maneira que nenhum dom vos falta, né? N ve diz que não lhes falta nenhum dom espiritual". De novo, a palavra aqui traduzida a dom é a palavra carisma. E Paulo tava dizendo que não faltava essa igreja nenhum dos dons.
Nós acabamos de ler uma lista com 12 eh com nove manifestações do Espírito Santo em Primeiro aos Coríntios 12 e tá dizendo: "Nenhuma dessas vos falta". Quando você olha a orientação tanto do capítulo 12 como do 14, Paulo ele tá muito mais para orientá-los como se mover de forma correta no espírito do que exortando uma igreja que não conhecia as manifestações do espírito. Isso significa quando ele diz: "Eu não quero que vocês sejam ignorantes", ele não está falando de ignorar a existência dos noss. Que ignorância é essa? Você vai perceber que Paulo está falando sobre
não ignorar o funcionamento correto dos dons, não ser ignorante quanto a maneira como eles operam ou como eles deveriam funcionar. Você vai ver Paulo trazendo orientações muito práticas. Por exemplo, ele vai dizer o seguinte, né? Se um estiver profetizando e for revelado alguma coisa a outro, ele fala sobre a ordem quando um para de falar e quando o outro entra. E diz os profetas, falem dois, no máximo três, os demais julguem a palavra, né? Ele começa a falar que se existe línguas, elas devem ser interpretadas. Se não houver interpretação, as línguas não precisam de pronunciamento
público, ser, né, feitas de forma audível para todo auditório, porque sem interpretação elas não acrescentam nada a ninguém. Então ele vai orientar essa pessoa dizendo: "Fale consigo e com Deus". Todas as orientações dizem respeito a um povo que ignorava o funcionamento correto dos dons, mas não ignorava a existência dos dons. Porque mesmo o fato de recebê-los, de ter experiência, não significa que a gente entende como funciona. Ontem eu falei de quando fui batizado no Espírito Santo, que a gente não teve, né, eu e os outros adolescentes da igreja, orientação nenhuma a respeito do que era
o falar em línguas, para que é que servia, como isso funcionava. E muitas vezes essa ignorância do funcionamento pode nos levar a tratar de forma errada algo que Deus deu, porém deveria haver, na mim, da sua parte um entendimento para que a gente pudesse mover com o funcionamento correto. Então, é justamente essa ideia de entender a maneira dos dons funcionar que eu acredito que seja uma das maiores necessidades da igreja. A igreja, de uma forma geral, hoje não tem dificuldade de reconhecer a contemporaneidade dos dons que eles são para hoje. Ela não tem dificuldade de
reconhecer de que essas manifestações estão acontecendo, mas muitas vezes o que nos impede fluir mais ou melhor nos dons é a falta de entendimento de como os dons funcionam, como eles deveriam se manifestar. Então, quando o apóstolo diz, "Em parte conhecemos, em parte profetizamos", ele vai mostrar o quê? que até na hora de falarmos profeticamente, isso tem a ver com a dimensão de conhecimento que cada um tem. Eu uma vez vi um camarada profetizando para um pastor, ele era um pastor de pastores, trabalhava cuidando dos pastores. E ele trouxe uma alegoria tão impressionante a respeito
do funcionamento do rim. Na palavra profética, ele dizia como o rim era responsável por filtrar, né, os líquidos do corpo, mas ao mesmo tempo, se ele mesmo não fosse limpo com muita água, ele teria sobrecarga, teria problema. Ele usa todo aquele paralelo para dizer de como aquele camarada vinha sendo um filtro na vida de outros ministros, mas que se ele mesmo experimentasse o que ele tava oferecendo aos outros, ele estaria debaixo sobrecarga. E eu fiquei olhando aquilo pensando, meu Deus, uma profecia ou uma aula de biologia. Porque só tem condições de trazer uma analogia dessa
quem conhece o assunto. E a Bíblia diz: "Em parte conhecemos, em parte profetizamos". Muitas vezes nós não paramos para entender o que que significa esse aspecto do em parte. A gente fala debaixo de inspiração, mas quando a Bíblia está dizendo, quando dois ou três vão profetizar, os outros julguem, ela não está dizendo que nós vamos viver em eterna desconfiança da manifestação dos dons, mas se existe necessidade de julgamento, é porque alguém pode até ter uma revelação correta, mas fazer uma aplicação equivocada, né? E essas limitações podem acontecer justamente por causa daquilo que diz respeito ao
em parte. Foi por isso que ontem eu falei da importância de se você tem uma percepção, né? Algo que você entende está vindo da parte do Senhor, principalmente quando tá começando, não chegar dando carteirada de profeta. Deus me disse, né? mas fazer aquela checagem, aquela conferência até para perceber se o que você tem dentro de você é de fato, né, algo eh que faz sentido, que bate com a situação. Então, por exemplo, eu me lembro no início do meu ministério uma ocasião que eu estava profetizando sobre algumas pessoas e a hora que eu fui orar
com uma delas, impus as mãos, eu vi essa pessoa numa esteira dessas, né, de academia. E quando eu vi ela naquela esteira, imediatamente o Espírito Santo falou comigo: "Essa é a oração que ela vem fazendo para mim há um tempo." O Senhor me disse que ela usava aquilo como analogia. Ela falou: "Senhor, no ministério eu me sinto que nem alguém nas esteiras de academia, eu ando, ando, ando e não vou a lugar nenhum." E foi muito preciso aquilo que Deus falou. Tanto que quando eu falei, "Olha, Deus mostrou isso e diz você dizendo isso". Ela
desandou a chorar na hora porque era a oração que ela tava fazendo. Por que eu tô contando isso? Porque eu me orgulho de ter tido uma visão que nem o apóstolo Pedro, nem o apóstolo João, nem o apóstolo Paulo nunca teve, porque não tinha esteira de academia na época deles. Então, certeza que eles nunca viram isso. Isso era algo do meu conhecimento que eles nunca teriam falado. Eu acho que eles nem entenderiam se visse uma coisa dessa. Então, nós precisamos entender que Deus usa, né, essa estrutura de conhecimento que cada um de nós tem. E
porque o nosso conhecimento também é em parte. Não é só a profecia que é em parte. Nós precisamos ter essa cautela. Outro dia alguém falou: "Por que que tem que julgar a profecia? Tem margem de erro e de acerto?" Falei: "A questão não é margem de erro e acerto. É que nessa interação nós precisamos aprender a ser zelosos, a ter cuidado. Eu, por exemplo, me lembro de uma situação de um profeta, já está com o senhor, mas um homem que me inspirou muito, que eu respeitava muito enquanto profeta. E quando nós tínhamos o que chamávamos
de ministrações proféticas, momentos intencionais de orar em por mãos, como a Bíblia diz que o presbitério fazia para ministrações proféticas, ele era um desses profetas, saía na frente, era dos mais exatos, acurados. E ele sempre orientava a gente dizendo: "Olha, esse momento de ministração pública não é para falar de coisas muito pessoais. Coisas pessoais a gente fala parte, não em público." E diz, existe uma ética, né? dizia aqui, o foco é confirmar dons, o o foco é falar do ministério, das coisas que Deus tem feito. E ele orientava, ensinava, cobrava a gente em relação à
aquilo. Mas numa dessas ministrações, eu não tava esse dia, alguns colegas estavam me contaram, diz que veio à frente um senhor para receber oração. E quando ele impôs as mãos sobre o senhor, um homem já de idade, cabelo branco, ele falou na frente de todo mundo: "Você é um frustrado". E todo mundo levou um susto, tipo, que abordagem é essa? E ele repetiu: "Você é um frustrado". E ele falou: "Tô falando isso duas vezes porque você falou isso para Deus lá na sua cadeira antes de vir aqui por duas vezes. E você diz para Deus:
"Que que me adianta receber palavra sobre dons e ministérios, como todo mundo tá recebendo quando eu tenho frustrações no nível tão pessoal que eu não sei lidar?" E você falou para Deus de duas coisas, a sua incapacidade de lidar com questões como arrumar a casa e suas roupas. E nesse momento você se referia a Deus quando falava desse nível de problema a sua mulher e disse: "Se eu não consigo lidar nem com esse tipo de limitação, como é que eu vou servir a Deus na área e na esfera de dons e ministérios?" Ele era desses
caras, não só preciso, mas tão osado, que ele ainda parava e dizia: "Você confirma o que eu tô falando?" O homem tava ajoelhado, levanta com lágrimas nos olhos, diz: "Olha, eu nunca vi uma manifestação profética tão precisa. Eu tava lá no meu lugar, eu disse duas vezes, sou um frustrado". Eu falei para Deus de que me adiantava receber palavra profética sobre dons e ministérios quando eu tenho questões pessoais não resolvidas. Eu mencionei a minha limitação diante dessas duas áreas, do cuidado da casa e das roupas. Mas só quero explicar algo. E o homem disse: "Fica
à vontade". Ele falou: "Não é que eu sou viúvo." E quando falou isso, o homem de Deus botou a mão na cabeça porque tinha acabado de falar da mulher como sendo quem tava negligenciando o cuidado naquelas coisas. E esse camarada diz: "Ai, ai, ai, ai, ai." Ele interrompeu o homem na hora e falou: "Todo mundo, eu quero atenção todo mundo e chegue mais perto que talvez eu tenha que me retratar de algo". O homem falou: "Não, não, o senhor por enquanto não precisa falar nada. Deixa eu terminar. Ele falou assim: "Eu me referi à ausência
da minha mulher, só que a maneira como o senhor profetizou parece que ela tá lá e que ela que é negligente e diz: "Não quero que a memória da minha mulher seja manchada depois dela ter partido". A minha frustração é que ela me serviu tão bem nessas áreas que me senti um camarada totalmente limitado que não sabia nem me virar no básico. Agora, por que que o profeta, sendo preciso em tanta coisa, falou da mulher como se ela tivesse presente e não como quem partiu. Em parte conhecemos, em parte profetizamos. na hora que bota a
mão na cabeça dele para orar, ele vê uma aliança no dedo esquerdo que tava lá por respeito. Então ele simplesmente deduz que a impressão que ele tem é de uma mulher que está presente, não de uma que partiu. E essa é a hora que o ajuste é feito de acordo com a mente. É por isso que muitas vezes eu digo para alguns, se não tiver algo claro de Deus, não deduza, pergunte, né? Porque nós podemos ter uma revelação correta e fazer uma aplicação equivocada. Então, quando a Bíblia diz sobre buscar os dons, ela diz: "Busque
com zelo". O que que é zelo? Não é porque o domuca, não é porque o dom te fere, não é porque o dom vai criar problema, é só porque você empolgado pode administrar de forma errada aquilo que tem uma forma correta de ser administrado. Então, quando a Bíblia fala sobre não ignorar os dons, ela fala do funcionamento correto. E é por isso que eu quero dissertar sobre cada um desses dons. Ainda que a gente apresente isso de forma rápida, a gente precisa entender o que são, como eles funcionam, os exemplos bíblicos, alguns exemplos práticos, porque
essas coisas nos ajudam a perceber melhor aquilo que Deus pode estar, né, operando, procurando trabalhar na vida de cada um de nós. E uma das primeiras coisas que nós precisamos entender quando falamos a respeito desses dons é que a maneira de funcionar deles, ela é simples. Ontem eu falei isso e quero repetir, né? O resultado pode ser espetacular, mas o processo é simples. Então eu comecei a descobrir ao longo do tempo e da minha caminhada com Deus que esse processo de Deus falar, ele envolve algo muito, mas muito simples e muito prático. Depois que alguma
coisa já aconteceu, você vai dar o testemunho. Isso vai soar espetacular. Mas espetacular é o resultado. O processo é simples. OK? Então, eu vou repetir isso de vez em quando, porque acredito que é uma das coisas que mais eh vão nos ser práticas, vão nos nos ajudar no sentido muito prático em relação à questão dos dons do espírito. Então, quando em primeira Tessalonicenses, no capítulo 5, no verso 20, a Bíblia diz que nós não devemos desprezar as profecias, isso me significa que nem sempre as profecias elas chegam fazendo o maior estardalhaço. vem com as revelações
mais detalhadas, profundas, impactantes, fazendo a gente chorar, porque senão elas não seriam desprezadas. Elas só poderiam ser desprezadas se elas viessem apresentadas num formato tão simples, tão simples, aonde eu e você olhar para isso e poder questionar, será? Então, tudo que eu olho nas escrituras me faz perceber um modelo de operação que é simples. Aliás, olhando pra escritura, a gente vê essa questão da simplicidade em vários aspectos. Elias, quando tá desanimado, depois de ameaçado por Jeezabel e entra numa caverna, a voz do Senhor se manifesta a ele perguntando: "O que faz aqui, Eliz?" Mas é
interessante é que a Bíblia diz que primeiro, né, Deus se manifestou em três formatos espetaculares, como fogo, como vento forte, como terremoto, mas a Bíblia diz que em nenhuma dessas manifestações Deus estava. E a Bíblia diz, depois veio um cicil, um sussurro suave e tranquilo, e Deus estava ali. Isso significa que embora muitas vezes ele possa trazer manifestações como fogo, vento forte, terremoto, né? Aliás, Novo Testamento fala de ruído como que de vento no dia de Pentecostes. Fala de terremoto em Atos 4, com eles sendo cheios do Espírito Santo. Fala do fogo no próprio dia
de Pentecostes. Então eu não estou negando que isso possa acontecer, mas eu e você precisamos entender que Deus não se manifesta só dessa forma. Muitas vezes é um cício, um sussurro suave e tranquilo. Isso tem muito a ver com aquilo que ensinamos ontem, sobre o testemunho interior, a forma simples como o Espírito Santo nos dirige. Um outro exemplo bíblico que me chama atenção diz respeito a Namão, o Ciro. Ele viaja de um país pro outro, gente. Não estamos falando de alguém que foi só de uma cidade para outra, né? Só de um estado para outro.
Ele viaja de um país pro outro, né? Naquele modelo de transporte limitado da época, né? parte da comitiva andando a pé, parte da comitiva usando, né, os animais ou o lombo do do dos animais ou a própria carruagem para não fazer todo o trecho a pé, mas eram viagens compridas, longas, né? Não eram confortáveis. E finalmente, quando esse homem chega a casa de Eliseu e ele tá indo para buscar cura paraa sua lepra, Eliseu não sai nem atender o homem na porta. Ele manda um garoto dar um recado e diz: "Vai pro Jordão, toma sete
caldo, sete mergulho e você vai sair curado". A Bíblia diz que Namã ficou indignado. Primeiro porque diz: "Na minha terra tem rios muito melhores do que esse, né? Segundo, ele tá cheio de expectativas e diz: "Eu imaginava que o homem de Deus haveria de invocar o nome do seu Deus, estender a mão sobre o lugar da lepra. Ele tinha todo um um um uma imaginação, uma expectativa definida na sua mente de como tinha que ser o processo. Eliseu não apareceu, não deu as caras, nem foi falar com ele. O homem fica indignado, ele decide ir
embora. Quando ele decide ir embora, imagina um dos servos levantando a mão, permissão para falar. Imagina o Namã meio estressado com tudo que aconteceu, fala, né? né? E o homem de Deus, o o o servo de Namãe e faz uma pergunta: "Se o homem de Deus te pedisse uma coisa difícil, você não faria?" Eu faria, eu tava esperando difícil. Aí o rapaz olha para ele, diz: "Por que é que não faz a fácil?" Tipo, nós já viemos até aqui, não dá para tentar fácil. É difícil, senhor, faria. Essa é hora que cai a fist na
mã. E como diria o bom carioca da Baixada, é mesmo? Ele diz: "Vou fazer a fácil". Gente, nós temos uma inclinação a sempre esperar, ter uma expectativa de que tudo vai ser muito espetacular e que tenha que funcionar da forma difícil. E quando você é apresentado num formato simples, a gente tem resistência. E quando ele vai lá e faz o jeito simples, tem resultado. Porque espetacular é o resultado, não o processo. Aleluia. Quando Jesus chega no tanque de Betes, tem uma multidão de enfermos. Para alguém que tá com ministério de cura como Jesus, é o
prato cheio. É para deitar e rolar, para fazer a festa. Mas Jesus só conseguiu curar um paralítico. Você pode ler isso depois lá em João no no no capítulo 5. Por quê? A Bíblia diz que de tempos em tempos um anjo vinha, descia, agitava as águas. Era extraordinário, era. Era espetacular, era. Mas o espetacular e o extraordinário, ele não é comum. Ele não acontece o tempo todo, toda hora. De vez em quando tem um negócio desse impressionante. Mas quando Jesus entra, todo mundo tá esperando espetacular. Imagina esse povo ou de olho na água, se mexer,
tem que estar pronto. Ou olhando para cima, o anjo veio ou não veio. E Jesus tá andando no meio de todo mundo e ninguém nem percebe a presença dele ali, porque estão tão focado no espetacular que eles não conseguem prestar atenção no simples. O único que Jesus curou ali da par e pergunta: "Você quer ser curado?" O cara disz: "Quer eu quero, mas quando o anjo vem, sou paralítico, não tenho a menor chance. Alguém pula antes, eu não tenho condição de chegar na água, né? Até para Jesus curar esse, eu brinco que ele ainda teve
que se oferecer, se esforçar, convencer esse camarada a ter uma resposta de fé. E o que essas coisas me ensinam que nós precisamos entender que ainda que de vez em quando Deus vai trazer manifestações extraordinárias, poderosas, nós precisamos entender que ele tem um formato simples, um processo simples de agir. Então, ontem expliquei como aquele pastor me orientou. Olha, não chega dizendo que você teve uma revelação. Vai lá aos poucos, dá um passo de cada vez, vai sondando, fazendo perguntas, até para que você tenha certeza, porque o processo não tem que ser espetacular, é o resultado
que normalmente vai ser. Então eu comecei com o tempo a prestar atenção nessas coisas e quase sempre que eu falo dos dones do espírito, tem uma história que eu não consigo evitar contar. Eu brinco, ela é um clássico dessa dessa conferência. Eu estava fazendo uma viagem, eu já morava em Guarapuava, onde pastoreava, e fui pregar no norte do do Paraná. Guarapuava é no interior do Paraná. E eu fui pregar no norte do Paraná. Era uma viagem de carro e eu fui acompanhado de um amigo. Nós logo no início da da viagem não tínhamos andado acho
que uma hora. A viagem daria 4 horas de carro, mas a gente andou mais ou menos uma hora e já paramos para almoçar numa churrascaria. E a gente tem uma parada boa. Foi um pit stop assim de quase uma hora. Comemos bem. Então, quando saímos, né, agora o total da viagem seria mais ou menos de umas 5 horas. Então, tinha mais 4 horas ainda, é, mais 3 horas ainda de viagem pela frente. E daqui a pouco a gente andado no máximo 2 horas, talvez faltasse em torno de 1 hora e de repente do nada começou
me dar uma vontade de comer pamonha. Mas por que que eu digo que a coisa não era comum? Porque gente, a gente tinha parado uma churrascaria, tinha comido assim até. Eu disse que tem gente bebe muito fic bêbado, tem uns que come muito fica cômo, né? Eu eu eu naquela época eu vivia essa fase, tipo assim, não podia comer isso toda hora. Quando comia a gente fazia valer a pena o investimento. Então assim, já era para não querer comer mais nada o resto do dia. Já tinha almoçado, jantado, já tinha feito. E do nada começo
me vinha uma vontade de comer pamonha, uma vontade de comer pamonha, pamonha. E aquilo foi ficando tão forte dentro de mim que eu falei pro outro irmão tava dirigindo. Falei: "Velho, se você vê uma barraca dessas de pamonha, tem a cultura de plantação do milho no Paraná, então de tempos em tempos, principalmente na época de colheite. Você tem todo lugar barraquinhas dessas vendendo produto de milho." Falei: "So você vê uma barraca dessas de pamonha para." Eu só lembro dele me olhando por cima do óculos e perguntando: "E cabe?" Eu falei: "Se não cober eu levo
pra viagem, mas eu preciso de uma pamonha". Ele tá bom, tá bom. Cada vez que vi uma barraca de longe, eu seguro, reduz, reduz. Mas a maioria delas estava fechada. Por quê? Porque não era a época do milho. Mas o tempo todo eu alugando ele, cara, se tiver uma aberta, você passar, você vai virar, vai ter que voltar, né? Aquele negócio já tava ficando chato, tenso, né? E eu não conseguia entender aquilo. Eu precisava de pamonha, eu tinha que comer uma pamonha. E o tempo foi passando, as cidades foram passando, nada. E aí nós chegamos
na reta final. Eu estava entre, né, a cidade de Apucarana e Arapongas, no norte do Paraná. Faltava um trechinho que ali não dá 20 km e eu já tava assim praticamente desistindo da pamonha. Quando naquele trecho final, de repente, ele me cutuca ainda quer pamonha. Eu falei: "Por quê?" Ele disse: "Olha, um outdoor gigantesco, pamonha". Falei: "Aqui se não tiver fresca tem congelada pro ano inteiro, né? O cara não investiu uma propaganda dessa sem ter. Eu falei: "Vai reduzindo". E quando nós chegamos, realmente tava aberto, encostamos o carro, descemos. Eu lembro tão logo nós descemos
do carro, eu vi um camarada encostado na cerca que dividia o terreno e quando desci do carro eu percebi que ele olhava fixadamente para mim. É o jeito mais bonito, polido de dizer que o cara tá me encarando. Eh, eu tive uma uma criação e graças a Deus foi no lar evangélico, mas até aos 15 anos de idade, quando eu fui cheio do Espírito Santo, que minha vida realmente mudou, parte da minha criação foi na igreja, parte da criação foi na rua. Na rua a gente tinha uma cultura de sobrevivência e ela era mais ou
menos assim: te encarou, você encara de volta. Olhou feio, você olha também. Quem chamar paraa briga primeiro é uma valente. Depois dos 15 anos, nunca mais, né, graças a Deus, nunca mais me envolvi em briga nenhuma. Até lá, infelizmente era uma, às vezes você nem queria briga, você ameaçava intimidar para garantir que não tivesse. E isso foi uma coisa que, honestamente, eu confesso, mesmo depois de cheio do Espírito Santo, mesmo depois de nunca brigar, demorou para eu me livrar do instinto da resposta. Eu lembro quando desci, vi o cara me encarando, eu já comecei a
encarar ele de volta. Saí, fui até a barraca de Pamões, escolhi o que queria, o cara me olhando, eu olhava de volta e aquele negócio começou a me incomodar. Finalmente escolhi o que eu queria, paguei. Quando paguei, peguei a pamonha na mão. Hora que eu peguei na mão, sumiu a vontade de comer pamonha. Do jeito que vê, ela desapareceu. Aliás, eu me sentia com perdão da balava um trouxo, um idiota dizendo: "Que que eu tô fazendo com isso? Além de não caber, agora não tem mais vontade. Eu já tinha comprado, já tinha pago. E eu
fiquei tão confuso porque era um desespero de comer pamonho. Agora não tem mais nenhuma vontade de comer pamonho. Que eu fiz uma oração, falei: Deus, haveria algum motivo pro senhor me trazer aqui que não fosse comer a pamonha? Mas eu tô por eliminatória, tentando entender se eu não tô num devanei, se eu não tô doido. E eu não esperava que Deus fosse falar comigo. O Espírito Santo falou comigo: "A pamonha não é para você. A pomonha é para aquele homem que você tava olhando feio. Eu pensei, se Deus tiver nisso, vai ser top. Se não
tiver, vai dar confusão. Porque já não tava aquele clima. Agora chego lá e diz: "Deus mandou te dar uma pamonha". Falei: "Eu car, me dá uma pamonhada, nós vamos se atracar aqui." E eu lembrava: "Eu sou crente, eu sou pastor. Eu ficava pensando, como é que eu faço?" Aí peguei a pamonha na mão, olhei o cara ainda olhando, ficava olhando para ele. Aí pensei, seja o que Deus quiser. Pensei qualquer coisa nós estamos em dois. Vou lembrar: "Meu Deus, eu sou crente. Não adianta estar em dois, não adianta resolver sozinho. Eu preciso que o senhor
assuma". Por que que eu tô falando isso, gente? Não tinha nada de muito espiritual acontecendo até aí. Mas eu simplesmente pego e lembro, só tem um jeito, é a chec. Aí eu pego a pamonha, andando na direção do cara, fazendo um uma um andar de malandro, para uma distância de segurança assim uns 2 m, olho para ele, falo para ele: "Aí, ó, pode parecer estranho, hein?" Falei: "Mas Deus me mandou aqui para te dar uma pamonha. Eu bri só voltou fazer assim para dar uma pamonha. Eu percebi que a hora que eu falei isso, os
olhos dele encheram de lágrima. E a hora que os olhos dele encheram de lágrima, eu falei: "Deus tá nisso". Ele falou: "Moço, Deus existe." Falei: "Por quê?" Ele falou: "Há uma hora atrás eu parei nesse lugar e eu falei para Deus: "Se você existe, manda alguém aqui me pagar uma pamonha." Eu lembrei que foi há uma hora antes que me deu a vontade de comer pamonha. O que que eu acho que na hora que ele falou isso para Deus, Deus olhou lá do alto, começou a procurar até alguma viatura na área. Imagina o anjo apontando
para mim, dizendo: "O gordinho vai passar lá em uma hora". Aí imagina ele olhando para Deus, perguntando: "Posso?" Um cara de anjo divertido e Deus sorrindo, dizendo pode aí. Imagina ele pegando a vontade de comer pamonho, calculando a velocidade do carro do vento, a distância. Tung aquele negócio bate em mim. Eu quero comer pamõe. A isca tava lançada. Eu não sei quantos crentes passaram na verdade naquele lugar, naquela uma hora, mas a verdade é que muitas vezes nós não estamos abertos, nós não estamos receptivo. E às vezes quando Deus quer fazer alguma coisa, ele até
tem que forçar um pouquinho para conseguir nos colocar no cenário. Na hora que aquele cara disse que fez aquela oração, aí sim me veio uma palavra de conhecimento clara. O Espírito Santo me disse, ele é um desviado. Ele veio de uma igreja que ensina que ele não tem mais perdão ou reconciliação. E a questão não é só a fome e o tempo que ele tá sem comer. Por trás do pedido, se você existe, se você se importa comigo, o que ele quer saber é se ele é aceito. Então Deus disse: "Não entregue só a pamonha,
fale do resto". E quando eu comecei a falar do resto, carava, chacoalhava inteiro. E ele teve um momento de visitação de Deus e restauração que foi impressionante. Aí o que aconteceu? Deixei a pamonha, entramos no carro, saímos, o outro amigo nem viu o que que aconteceu. Eu sei que nós terminamos de chegar. Quando chegamos na casa do pastor que nos receber, ela tava esperando a gente com um café desses colonial, mesa cheia. Eu lembro quando nós entramos, ele vamos comer? Eu falei: "Pelo amor de Deus, dá para comer não". Nós batemos um almoço, um churrasco,
que é comida para dois dias. Aí o o amigo tava comigo, di, "Mas para parar comer pamonha por dia". O Boca Grande Falei: "Cara, você percebeu que nem comia pamonha?" Ele falou: "Não, não vi o que você fez com ela não". Falei: "Você viu que a hora que eu paguei, eu saí?" Ele falou: "Vi que tinha um cara te olhando." Porque assim, a gente já tinha numa troca de olhar se entendido. Qualquer coisa nós estamos em dois. Vi que tinha um cara lá te olhando, você foi pro lado dele. Falei: "Pois é, Deus mandou dar
a pamonha para ele." Mas eu contei a história de forma resumida e não dei esse pano de fundo que eu dei para vocês de toda dúvida. Eu só falei, Deus falou comigo que a mãe não era para mim, era para ele. Quando cheguei lá os e falei isso, os olhos dele encheu de lá e fui contando o que aconteceu, sem falar da dificuldade que eu passei. O que eu percebi que todo mundo na mesa, até meu amigo foi ficando emocionado com a história. Quando eu cheguei no desfecho, então tava todo mundo emocionado. E quando eu
vi a reação deles, eu pensei comigo mesmo. Falei: "Isso não é justo, porque tudo que eu tô falando é verdade. Mas sem enfatizar só o resultado, é tudo tão espetacular que parece muito diferente do que aconteceu. E essa era a sensação que eu tinha quando eu fui cheio do Espírito Santo, eu comecei a me aproximar do povo mais pentecostal, não só os carismáticos, os pentecostais. Os pentecostais, além da ênfase aos dons, tem uma cultura, né, uma maneira de lidar com essas coisas que deixa tudo mais espetacular. Eu via uns caras pregando e quando eles contavam
as coisas que Deus fizeram, eu ficava com aquele misto que eu falei de tristeza com alegria. Alegria pela forma como Deus usou eles. A tristeza pensando nunca vai acontecer comigo, né? Se você quiser, eu posso dar a versão pentecostal da história da pamonha. A versão pentecostal era mais ou menos assim: "Estava eu a viajar, aleluia, quando o espírito de Deus me fez parar numa barraca de pamunha". É verdade. É, mas não foi bem como se ele mandasse eu parar. Só que às vezes a maneira de você contar dá tanta ênfase no resultado só e não
no processo que de repente você olha, tendo eu ali parado, o espírito de Deus me disse: "Filho, porque tem que dar uma choradinha no final. Esta pamonha não é para ti, é para [Música] ele. E gente, não tô esculhambando não. Eu amo até hoje ouvir esse povo. Tem hora que eu penso, nós somos muito xoxo pregando, esses é que são os cara. Mas quando você olha só um formato que enfatiza o espetacular, a gente ignora um processo que é simples. Só que se eu contar do jeito que eu contei, a sensação que muitos de vocês
vão ter, isso já aconteceu comigo, porque aquele será que é ou será que não é? A maioria de nós já passou por algo parecido. E só existe uma forma de descobrir. Se eu não fosse lá realmente checar, se eu não corresse o risco, né, de passar uma vergonha, de lidar com a situação inusitada, nem eu teria tido a clareza da palavra que eu tive depois de por que era para dar a pamonha. Então, essas coisas começaram a me ensinar ao longo do tempo de que nós precisamos entender a operação dos nomes. Muitas vezes o processo
pode ser tão simples que a gente não faz ideia do quão espetacular possa ser no final o resultado. Um dia desse alguém perguntou para mim: "Pastor, como é que você aprende a mover os dons?" Eu falei: "Movendo eu vou como é que é?" Falei: "Movendo". Eu falei: "Como é que você aprendeu a andar de bicicleta e caindo?" Porque outro dia alguém falou: "E se eu errar?" Eu falei: "A questão não é se você errar, a questão é: "O que você vai fazer quando errar?" Porque sabe, a gente tem um ego às vezes muito muito muito
exageradamente fortalecido. E muitas vezes, em nome do medo de "Eu não quero ser mal visto, a gente não se arrisca nem aprender uma lição e nem abençoar alguém". Então, se nesse processo eu tiver que errar, e deixa te dizer, para alguns de nós, errar é bom, porque vai nos ensinar humildade, vai nos ensinar dependência de Deus, vai nos ensinar nunca achar que a gente tem tudo, sabe tudo ou pode tudo. Então, a Bíblia nos fala a respeito de julgar a profecia justamente porque existe possibilidade de erro. E como disse, possibilidade de erro, às vezes não
é nem que o cara não teve a revelação correta, mas ele pode fazer uma aplicação que não é exata. Então, a mesma Bíblia que nos ensina a não desprezar profecia, também nos ensina a não ser guiado por profecia. O crente do Novo Testamento é guiado pelo Espírito Santo, não por profecia. Gente, eu não faço nada porque ninguém disse: "Eu profetizou o que eu tenho que fazer". Mas quase sempre que Deus tá trabalhando alguma coisa comigo que eu tenho que fazer e eu já entendi, em muitos lugares que eu vou, as pessoas começam a profetizar e
aquela profecia é uma confirmação da direção que eu tenho. Ela não é a direção que eu preciso, mas ela acaba se tornando uma confirmação. Mas o ponto que eu e você precisamos entender a respeito dos dons é que ele diz respeito ao quê? A edificação dos outros. A gente leu aqui em em primeiro aos Coríntios 12, quando ele diz: "A respeito dos dons, não quero, irmãos, sejais ignorantes." Ele diz o que já falei ontem. Quando vocês eram gentios, antes da conversão, deixáveis conduziros aos ídolos mudos, segundo eres guiados. E ontem nós destacamos que o Salmo
115 diz que os ídolos têm olhos, mas não vem, ouvidos, mas não ouve, mãos e não apalpam, pés e não andam, nariz e não cheiro, boca e não falam. De todas as características, destacou só que eles são mudos. Em outras palavras, tá dizendo: "Os falsos deus que você servia, eles não falavam na sua vida". Mas olha o verso três. Por isso vos faz compreender que ninguém que fala pelo espírito de Deus afirma anátema Jesus. Por outro lado, ninguém pode dizer Senhor Jesus senão pelo Espírito Santo. Ele usa a expressão ninguém que fala pelo Espírito de
Deus. O que que é a definição bíblica de profecia? é falar por outro. No nosso caso, é Deus por meio do seu espírito falando através de nós. E aí ele começa a fazer o contraste de diferente de antes da conversão que os ídolos eram mudos. Nós servimos a um Deus que fala e ele fala pelo seu espírito. Obviamente a maneira primária, como dissemos ontem, que julga todas as outras é a escritura, mas a Bíblia não diz tudo que eu e você devemos fazer o viver. Então você vai ler a escritura. Jesus disse: "Ide por todo
mundo, pregue o evangelho, né, a toda a criatura, façam discípulos das nações." Isso é uma ordem geral para todos os crentes. Não significa que cada um de nós tem que ir em todas as nações, mas significa que os crentes, de uma forma geral, tá as nações. Agora, onde eu tenho que ir, aonde você tem que ir, aí nós vamos precisar da direção do Espírito Santo. E quando falamos da direção do Espírito Santo, nós podemos até perceber algo que ele quer fazer, mas o livro de Eclesiastes ainda diz que o sábio entende o tempo e o
modo. Perceber que Deus quer se mover numa direção não significa que seja nem a hora e nem que você já tenha entendido a maneira de fazer. Em Atos 16, Paulo estava decidido a pregar na Ásia. Quando você olha lá no futuro, lá na frente, a Ásia seria o maior palco do ministério de Paulo. Então, acredito que ele já tinha uma percepção do Espírito Santo de quão estratégia e estratégico era, mas a Bíblia diz que o espírito de Deus não permitiu que eles fossem aí ele tenta e Abitin. A Bíblia diz, o espírito de Jesus não
permitiu. E depois de duas tentativas, Paulo simplesmente sabalha esse acampamento. Na minha forma de entender, quase como quem diz: "Não vou a lugar nenhum até que Deus fale". A Bíblia diz que à noite Paulo tem uma visão de um homem da Macedônia dizendo: "Passa a Macedônia e ajuda-nos". A Macedônia já era na área que hoje, né, conhecemos como a Grécia. E o convite é em vez de para lá, paraa Ásia, venha para cá, paraa Europa. E se Paulo não tivesse obedecido a essa ordem de Deus, talvez o evangelho não tivesse alcançado eu e você hoje,
porque o impacto que isso teria no futuro foi extraordinário. Agora, depois ele entraria na Ásia? Sim. Teria tudo aquilo que ele parecia sentir que Deus tinha? Sim. Só não era o tempo ou a hora. E para essas coisas, nós vamos precisar da liderança personalizada do Espírito Santo. Então assim, é lógico que o Espírito Santo não vai nos orientar nada que seja contrário à escritura, mas ele pode trazer direção em áreas de detalhes pessoais que a escritura não cobre. E é importante que eu e você entendamos isso. Não que a gente precise ser dirigido por outros,
mas muitas vezes o mesmo espírito que vai trazer orientação, ele pode usar pessoas para trazer palavras proféticas. Interessante que mesmo nessas palavras proféticas, eu tinha textos na Bíblia que eu li, eu ficava confuso. Por exemplo, os profetas começam a dizer para Paulo: "Olha, quando você for a Jerusalém, vão te prender, vai acontecer isso, isso com você". Os irmãos fala para Paulo: "Não vá, não vá, Paulo, não vá". Paulo diz: "Eu tô pronto não só para ser preso, mas para morrer". E Paulo vai. Eu já vi gente dizer: "Paulo foi teimoso, não ouviu a advertência". A
minha pergunta é: será que aquilo era uma advertência? As pessoas disseram que ele seria preso. Ninguém disse que não deveria ir. Quem concluiu que ele não deveria ir não foi os profetas, foram os irmãos que ouviram a profecia. Tipo assim, ó, Deus advertiu, não é para ir. Mas Paulo, ele afirme em outro momento, o espírito me adverte o tempo todo de que o que me aguarda de cidade em cidade são cadeias e tribulações. Eu particularmente imagino que Paulo olhou para isso e ele entendeu Deus dizendo: "Esse é o preço da obediência e não há o
que tem que ser evitado." Mas muitas vezes a forma como muita gente à nossa volta que ouve as mesmas palavras mistura suas emoções, pode levar interpretações diversas. Quando Davi teve a oportunidade de matar Saul, que tava numa caverna, a turma que tava em volta disse: "É hoje que se cumpre a palavra que Deus disse: "Eu vou entregar nas suas mãos os seus adversários". Os caras lembravam até da profecia. Davi entende que Deus entregar na mão significa que ele tinha que fazer o que quisesse, significa que ele tinha que tomar decisões corretas. Então assim, a gente
tem que ser cauteloso mesmo quando temos revelações corretas. E é por isso que a Bíblia fala sobre buscar com zelo. Por que toda essa ênfase? Porque não depende só do Espírito Santo. Se ele fizesse tudo sozinho, não haveria menor possibilidade de erro. Mas porque ele depende dessa interação conosco, nós precisamos aprender como interagir. E essa essa compreensão de como interagir, eu acredito que ela é muito importante. Existe o aspecto da orientação bíblica, existe aquele aspecto prático. Então vou voltar no que eu falei antes. Como você aprende a mover os dons? Movendo. Não é só como
você aprendeu a andar de bicicleta. Vamos falar de coisas espirituais. Como é que você aprende a orar? orando. Melhor coisa para um novo convertido é quando ele cola com gente que ora. A chance dele aprender a desenvolver a vida de oração é muito maior do que se ele andar com gente que não ora, porque determinadas coisas você desenvolve na prática. Eu lembro quando eu comecei me trancar e querer ter tempo com Deus, gente, era horrível. não tinha assunto. Eu orava um pouquinho, não tinha mais nada falado. Eu orava de novo e de novo, de novo,
chegava uma hora, eu cansava de repetir aquilo. Eu me lembro do dia que eu me dei conta de que eu tava começando a desenvolver uma vida de oração. A gente tinha uns momentos de oração e de vigília com os amigos. E muitas vezes a gente fazia uma coisa assim, dava as mãos, todo mundo numa roda, então um orava, o outro orava, o outro orava e a gente ia dando a volta. E eu lembro que naquele dia eu não fui o primeiro, mas fui logo um dos primeiros. E quando o camarada lá terminou, entrei, fiz minha
oração e quando terminei esperando que o outro continuava, ninguém falava nada. Um silêncio, eu abri o olho para ver o que tava acontecendo. Todo mundo tava me olhando bravo, fulminando com os olhos. Eu falei: "Que aconteceu, gente? Que aconteceu?" Eu disse: "Olhe o seu relógio". Só eu naquele momento tinha orado mais de uma hora, não sei se foi 1 hora e meia. Eu não percebi. E aquele dia eu pensei, falei, eu tô começando a aprender a orar porque o tempo passou e eu não vi, eu me perdi nesse lugar, eu me envolvi tanto com isso.
Eh, foi uma experiência maravilhosa para mim, péssima para eles. Mas você começa a aprender que com a prática, né, você vai fazendo. Então, assim, a gente vai errar. Um dia alguém me perguntou no início do ministério, pastor, o senhor não tem medo de errar? Falei medo. Eu tenho a certeza de que eu vou errar em muita coisa. Vou errar em decisões, vou errar na operação dos dons. Posso errar em determinado momento o ministério crendo em algo que eu não entendi de forma ainda completa na escritura. Eu falei: "Não tem jeito de evitar a ideia. Nós
não somos perfeitos. Isso é parte do processo." Então, a questão é só se nós vamos ter um coração ensinável, se nós vamos aceitar ser orientados, se nós vamos aceitar ser corrigidos. Então assim, eu comecei mover os dons muito cedo e eu me permitia às vezes fazer alguns laboratórios. Eu queria tentar aprender. Por quê? Tem coisas que você não tem uma orientação clara nas escrituras. Por exemplo, quando eu comecei a fluir nos dons, uma coisa que vinha muito para mim eram palavras de conhecimento, em específico, palavras de conhecimento por cura. E eu me lembro que muitas
vezes quando eu começava a me mover debaixo dessa unção de cura, às vezes enquanto eu tava ministrando, eu sentia no meu corpo sintomas de enfermidades que eu nunca tive, mas ninguém me disse o que era isso. Então, simplesmente eu deduzi, eu lembro que um dia eu falei com um outro camarada que era mais experiente, falei: "Cara, ora comigo". Ele falou: "Por quê?" Eu falei: "Cara, toda vez estô debaixo da unção de cura e eu sinto uns ataques do diabo, umas enfermidades que vem no meu corpo que eu não tenho, depois para tal". Ele começou a
rir. Falei: "Tá rindo por quê?" Eu falei: "Cara, ele falou para mim: "Toda vez tô debaixo da unção de cura, eu sinto as mesma coisa. Eu falei: "Como é que você venceu?" Ele falou: "Para mim: "Isto não é nada ser vencido." O que eu percebi que essa é uma das formas que a palavra do conhecimento opera. Falei: "Como é que é?" Ele falou: "Toda vez que eu sinto uma enfermidade que eu não tenho, eu paro, descrevo o que eu tô sentindo. Sempre tem pelo menos alguém que não só sente o que eu descrevi, mas é
curado na hora". Eu falei: "Por que que eu tô crendo que é o Satanás?" Mas ninguém me disse que Deus poderia revelar dessa forma. Próxima vez que eu tô orando por cura, que eu senti lá uma dor que eu não tinha, eu parei e perguntei: "Tem alguém aqui sentindo uma dor assim, assim, assado, desse, desse jeito, nesse, nesse lugar?" Pessoa levantou a mão, falei: "Vem cá". Pus as mãos sobre ela, começou a gritar: "Sumiu a dor e sumiu a minha também. Próxima vez fiz o quê? Parei, perguntei, na próxima, perguntei e eu descobri que aquilo
era uma das formas com a palavra de conhecimentos manifestad. Não era para todo mundo, mas tenho descoberto várias pessoas que têm a mesma a mesma experiência. Como é que você aprende a mover nos dons? Movendo. Agora, o problema é que hoje em dia nós vivemos muito a prática do voo solo, quando a cultura de antigamente era uma cultura de discipulado, de orientação, de formação por meio de outros. Então, vamos lá. Ontem eu mencionei que Samuel recebe uma orientação de Eli. Quando você ouvir a voz te chamar de novo, você vai dizer: "Eis-me aqui", né? Ou
fala: "Teu servo ouve". O curioso é que porque ele foi orientado como corresponder, o profético desenvolveu, foi para um outro nível. E esse cara que descobriu isso com orientação, virou um camarada revolucionário na história. Não só foi um profeta singular. A Bíblia diz: "Nenhuma das suas palavras caíram por terra. Todas se cumpriram, mas você vai perceber isso nas escrituras, mas são as declarações fora das escrituras que rotulam o que acontece a partir de Samuel. Samuel deu início a um movimento, passou a ser chamado de escola dos profetas. É a partir de Samuel que você vai
ver os profetas proliferando aos montes, eles andando em bandos, em grupos. O que eram essas escolas? Eles não tinham necessariamente orientações do tipo, olha, o profeta tem que dizer assim, diz o Senhor, porque se não falar desse jeito não serve. O profeta tem que vestir, né, eh eh roupas de peles de de de camelo, como as de Elias. Não eram orientações dessa forma, mas eles caminhavam juntos e de alguma forma eles tinham orientação, ensino e instrução a ponto desses ministérios multiplicarem. O que que eu tenho percebido? Que nós precisamos ter uma cultura de discipulado prático
sobre a questão dos dons, né? Se os dons viram parte de uma cultura na vida da igreja, então novos convertidos, crianças, todo mundo vai sendo exposto e submetido a isso. Outro dia alguém falou para mim isso no contexto da nossa igreja lá em Curitiba: "Ah, pastor, mas nos cultos nós quase não temos manifestações dos dons". Eu falei públicas, realmente não, porque a maioria de nós, até quando tem, não faz questão de fazer isso no microfone em público. Mas eu falei, há um ambiente que é mais favorável à manifestação dos dons do que outros. Falei, por
exemplo, Paulo diz em primeiro aos Coríntios 14:26, quando vos reunis, cada um de vós tem, aí ele começa a dizer, um tem salmo, o outro tem doutrina, o outro tem revelação, o outro tem língua, o outro tem interpretação. Ele fala de uma reunião onde o povo não vem para receber, o povo vem para dar. Cada um vem trazer alguma coisa para edificação de outros. Aí eu perguntei para essa pessoa, eu falei: "Você acha que nós conseguimos viver isso num culto público?" Eu falei: "Nós temos quatro reuniões no domingo que englobam hoje quase 6.000 pessoas". Eu
falei: "Você imagina cada um apresentando alo, um salmo, uma doutrina, uma revelação?" Eu falei: "Meu amigo, não, a gente passaria o dia inteiro, não daria conta do povo do primeiro culto, cada um tem uma participação." Eu falei, tem ambientes onde isso não vai dar para acontecer. Falei: "Onde é o nosso ambiente mais favorável paraa manifestação dos donos?" As células, as reuniões nas casas, grupos pequenos. Porque outro dia alguém falou: "Por que é que a gente tem que ter dois cultos diferente, né?" Eu falei: "Porque em um você vem para receber, o outro você vai para
dar". São focos e propósitos diferentes. E sabe, um dos ambientes mais favoráveis a cada um, exerça aquilo que tem recebido são as reuniões pequenas, são os encontros menores. A maior parte das minhas experiências com os dons, elas não estão relacionadas aos cultos e à reuniões públicas. Embora de vez em quando a gente tem reuniões de avivamento, focos específicos, minhas melhores experiências acontecem no âmbito pessoal, às vezes dentro da igreja, mas eu ministrando mano a mano para alguém, às vezes fora da igreja, fora do contexto dos cultos. Aliás, eu acho que eu tive mais experiência com
os donos fora do contexto dos cultos do que dentro. Então, o que a gente só precisa é tirar esse desenho de que a hora da igreja do culto é que é a hora a hora sacra que o Espírito Santo se move. O tempo todo eu e você podemos ter experiências com Deus, ser usados pelo Espírito Santo. Amém? Então, se a gente tiver essa cultura de instrução, de orientação, de ensino, por exemplo, eu vi meus filhos desde bem cedo passarem a dar palavras proféticas e palavras de revelação para outros, porque eles cresceram num ambiente onde isso
era muito natural. E simplesmente eles vão aprendendo, pai, como o senhor tem certeza que Deus salando, né? Como é que essa revelação vem? aquelas perguntas que eu mesmo fiz, eles naturalmente ia fazendo. Olha, papai percebeu que o Espírito Santo fala assim: "Acontece isso, acontece aquilo, né?" E daqui a pouco, puxa, um dia desse tava olhando para uma pessoa sentindo isso. Eu deveria perguntar? Eu digo, deveria, né? Então você simplesmente começa a desenvolver com naturalidade aquilo que não precisa ser mistificado demais. Então, como vamos aprender a nos mover? Quando entendemos a questão da simplicidade, quando entendemos
que nessa interação do Espírito Santo, você pode ter algo muito simples, aquilo que eu chamei de suspeita profética, onde parece que talvez, quem saiba, pode até ser, que Deus esteja querendo falar alguma coisa que eu não sei bem direito o que é e que você tem abordagem simples de checagem e conferência, porque você entende que o resultado pode ser espetacular, mas o processo é simples. Dito isso aqui em primeiro aos Coríntios 12, no verso 3, o apóstolo Paulo faz uma distinção de quem fala pelo espírito e de quem não. Ele diz: "Ninguém que fala pelo
espírito vai dizer anátema Jesus". Palavra anátema significa, na melhor das hipóteses, algo abominável. na pior. Maldito. Basicamente ele tá dizendo, quem fala pelo espírito não vai jogar contra o patrimônio, não vai atacar o próprio time. Uma pessoa que fala pelo Espírito Santo não fala contra Jesus. Ele diz, por outro lado, ninguém pode dizer Senhor Jesus senão pelo Espírito Santo. Então ele disse, tá falando pelo Espírito, não fala mal de Jesus, enfatizou senorio. E aqui nós precisamos entender que o propósito dos dons, na verdade é enfatizar o senhorio de Cristo. É promover o senhorio de Cristo.
Eu gosto de uma frase do final do Ryan Bonk, um dos maiores evangelistas da história, que dizia: "Os dons do espírito não são medalhas para ostentar no peito, e sim ferramentas para o serviço, né? Basicamente eles são pro serviço, não paraa nossa própria promoção. E eu acredito que eles têm um elemento em comum que é promover a consciência da presença do Senhor, ou seja, destacar o próprio Senhor, não a gente. Eu muitas vezes ficava constrangido no início do ministério de orar por cura. Por quê? Até hoje, né? Eu acho que eu tive uma experiência em
30 e poucos anos de ministério, onde eu posso dizer que eu vi todo mundo de um mesmo problema ser curado numa reunião, mas normalmente não é assim. Você tem quem é e tem os que não são. E eu ficava mal com isso. Eu dizia para Deus, Deus não é educado da sua parte fazer isso. Eu dizia: "Minha mãe me criou de um jeito que se fosse comer na frente dos outros, dos amigos, tinha que dividir com todo mundo. Ou dividia para todo mundo ou ninguém comia". Eu falei: "Como é que o senhor cura um e
deixa o outro chupando o dedo? né, com com vontade, frustrado, porque ele não recebeu. Eu não conseguia entender isso, porque eu achava que quando Deus estava me usando para mover nos dons, que eu tava ali para suprir a necessidade das pessoas que estão lá. E algo que eu entendi sobre os dons, que o propósito dos dons não é meramente suprir a necessidade dos outros, embora possa promover edificação quando isso acontece. O propósito dos dons e diz respeito a algo superior. Paulo diz o seguinte em primeiro aos Coríntios 14:25, ele diz: "Se um incrédulo entrar no
meio de vocês e vocês começarem a profetizar, os segredos do seu coração serão manifestos." Isso me faz entender que profecia e dons não são só paraa gente crente, eles também deveriam ser usados. Aliás, é um dos evangelismos mais poderosos que nós podemos praticar. é aquele que é baseado e fundamentado na operação dos dons. E diz: "Os segredos do seu coração serão manifestos". E a Bíblia diz assim: "Ele se prostrará com o rosto em terra, reconhecendo que Deus está de fato no meio de vós." Qual o propósito daquela revelação? levaram um reconhecimento de que Deus está
no nosso meio. A partir de do momento que não só quem recebeu a palavra, mas os demais reconhecem, eles podem exercer fé para tocar no Deus que demonstrou estar no meio. Ou seja, a forma como Deus quer resolver a maior parte dos problemas não é por meio da operação dos nomes, é pela base de todo o nosso relacionamento com ele, que é a fé. O justo viverá da sua fé. Eu me lembro de uma reunião em Porto Seguro. Isso aconteceu mais ou menos em 2004 ou janeiro de 2004 ou dezembro de 2003. E é aquele
aquele momento que você diz: "Não tem nada a ver comigo e eh é muito fácil você reconhecer isso. Eu tava cansado, era semana antes do Natal, né? Eu tava assim o ano inteiro num pique doido. Naquela semana já era a terceira conferência que eu estava fazendo, comecei uma em Rondônia, fiz outra em Brasília, terminei nessa em Porto Seguro. E a razão pela qual ainda tava ritmado até a semana do Natal é porque eu tinha um desafio na época, né? Eu não tinha sustento e tinha mais outras seis famílias na equipe, dependendo de mim. Então a
gente não podia simplesmente parar para tirar férias. Eu tinha aleluia porque era pátio dos que dava trabalho. Eu tinha simplesmente movido minha família para me encontrar em Porto Seguro. Imaginando enquanto termino a conferência, fico mais uns dois, três dias, a gente vai ter uma pausa. Eu cheguei lá cansado. Eu na hora de ir pro culto eu orei e falei: "Senhor, desculpe, eu não tenho mais nada para oferecer, não tenho empolgação, tenho força, tenho energia, não tenho ânimo". Falei: "Eu não quero ir lá só picar o cartão, eu preciso que o senhor manifeste aquela tal da
graça que a gente acredita e pregue e fale porque eu não tenho nada para oferecer esse povo." Então assim, não era aquele dia onde você tá, né, empolgado com você mesmo, orgulhoso da sua espiritualidade, era justamente o contrário. E quando eu cheguei ali, eu tava ensinando justamente sobre os dons e entramos na na parte da palavra de conhecimento. De repente eu estava falando e me ver a palavra de conhecimento. Eu parei e falei: "Olha, tem uma mulher, é uma mulher, não é um homem, é uma pessoa só. Você tá sentindo um calor enorme no seu
ouvido esquerdo agora. E esse é o testemunho de que Deus tá te curando e o problema tá desaparecendo. Eu falei de um problema no ouvido sem saber o que era. Imaginei que talvez fosse um otite, uma inflamação no ouvido e que uma dor de ouvido tava saindo. Mas quando eu falei aquilo, uma mulher corre pra frente gritando e ela diz o seguinte: "Eu era surda desse ouvido desde os 3 anos, quando eu perfurei o tímpano. Hora que o senhor falou aquilo, começou a esquentar, ela diz: "Meu ouvido abriu, voltei a ouvir". Eu tô olhando aquilo
e não acredito. O que eu pensei: "Não pode ser tão fácil assim". Porque a gente tem essa mania de mistificar as coisas. E eu tô pasmo olhando, dizendo assim: "Cara, isso aconteceu mesmo enquanto tô ali pensando, tentando gerenciar, porque foi tão rápido o negócio, uma mulher vem à frente gritando: "Eu também fui curado da surdez, fui curado da surdez, tal". E quando ela começa a falar empolgada, eu falei: "Para, como é que eu posso ter certeza que a senhora foi curado?" Porque já não tinha a ver com a palavra que eu dei para outra. Eu
falei: "Alguém conhece essa mulher aqui, pode me garantir que ela tinha problema?" O pastor que tá sentado já de mim me puxa pela camisa, diz: "É minha irmã, cara, pode deixar ela falar que ela era surda mesmo". Aí ela diz assim: "Quando eu vi que a outra tava falando que Jesus curou ela de surdez, falei: "Jesus, se o senhor tá aqui, eu também quero". Eu ainda credo, olho pra mulher, falou: "Mas essa senhora é surda, como é que a senhora ouviu ela?" Falou: "Moço, leitura lapar". Eu fiquei com uma vergonha, mas eu queria ter certeza
que aquilo não era empolgação demais. E daqui a pouco essa mulher tá ali testemunhando, um garoto resmunga algo de longe que eu não ouvi, né? Ela disse: "Eu vou te pegar em casa". E eu falei: "Gente, tá acontecendo". Aí o pastor atrás de mim falou: "Não, esse é o filho". Ele falou: "É nada, é mentira, velho é surda". Mas eu não ouvi o que ela o que ele falou, ela ouviu, né? E ela já ameaçou: "Vou te pegar em casa". E a gente fez os testes, a mulher tava ouvindo. Daqui a pouco uma começa, né?
Um um agito que quando eu olhei de longe, pensei que tava endemoniada porque ela empurrava todo mundo, tava em volta. né? A verdade é que tinha muita gente no no no prédio, não tinha lugar. Essa mulher tava tentando era fazer festa e não tinha espaço. Mas quando eu vi ela empurrando todo mundo em volta, eu já fui na direção dela pensando, demoniou. Mas quando chega essa mulher tá na empolgação, ela diz: "Pastor, eu tinha um tumor num dos meus seis do tamanho de um limão, acabou de desaparecer. Gente, nós perdemos o controle, choveu cura naquele
lugar e eu ficava só olhando aquilo. O engraçado é que os os pastor queria que eu voltasse todo mês fazer um evento. Eu ficava pensando, isso não sabe de nada. Isso aqui não é todo dia, não é toda hora. Mas a partir da primeira manifestação, quando a mulher foi suida, curada, o que que o povo reconheceu? Deus está no nosso meio. Então, a segunda mulher sua, foi a fé dela. A outra que viu a primeira e a segunda ser curada também creio e recebeu. Quanto mais coisa acontecia, mais milagre a gente tinha. Por quê? Porque
houve uma sinalização. Então, muitas vezes a gente fica debaixo de uma pressão, né? Eu me senti assim, poxa, se não for para resolver o problema de todo mundo, melhor talvez não resolver o de ninguém. Até que eu comecei a entender, pera aí, por que eu tô aqui? O que é que Deus quer fazer com isso? qual a intenção dele. Ou seja, à medida que nós vamos entendendo como os dons funcionam, a gente pode gerenciar isso melhor e orientar as pessoas não só melhor no sentido de que elas também aprendam a se mover, mas de que
as outras aprendam a interagir com aquilo que tá acontecendo. Primeiro aos Coríntios 12:7 diz que a manifestação do espírito, ela visa um fim proveitoso. Então assim, há momentos em que você não sabe qual o fim até obedecer, mas eu sempre fico tentando entender qual é a finalidade disso. Tem que ter um proveito, né? De vez em quando, assim, eu vejo gente: "Ah, Deus mandou fazer isso". Eu digo, é melhor obedecer e checar do que não. Mas muitas vezes, se a gente não consegue ver finalidade nenhuma naquilo, eu honestamente me questiono, Deus realmente está nisso ou
só eu que tô empolgado querendo que ele esteja ou querendo que ele faça? Mas à medida que nós vamos nos exercitando e vamos entendendo esse conjunto de coisas, eu acredito que fica mais fácil não só a gente aprender com os próprios nomes, mas a gente ir rendendo-se ao Senhor. Dito isso, aquiem em primeiro aos Coríntios 12 de 4 a 6, a Bíblia diz que a diversidade de dons, mas o espírito é o mesmo. A diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. e a divestade realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em
todos. Nesses três versículos, nós vemos uma clara interação da trindade. A operação dos dons é atribuída ao Espírito Santo, dos ministérios ao Senhor Jesus. Por exemplo, Efésios 4:11, quando fala de dons ministeriais, relaciona eles com Jesus. Ele concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas, pastores, mestres. Então, nós temos categorias diferentes de dons. Ums são os dons do espírito, outros são os dons ministeriais. E no verso se a Bíblia fala de realizações. Outras traduções dizem operações. Outro dia alguém falou: "Pastor, a Bíblia relaciona nove dons do Espírito, cinco dons ministeriais e quais são as operações?"
Falei: "Tudo que não foram os nove dons do Espírito e os cinco dons ministério, você pode acreditar nas operações. A Bíblia fala de socorros, governos, o que exorta, o que exerce misericórdia. Tudo que não tiver nessa lista especificada tá na do lado de cá. Por que que eu tô fazendo essa distinção? Porque eu já vi lista de dons com 27 dons. Os car botaram até dom de martírio, né? Porque Paulo diz: "Ainda que eu entregue o meu corpo para ser queimado uma lista de dons." Disse: "Tem o dom de martírio, mas diz que esse opera
uma vez só e nunca mais". E quando a gente faz esse tipo de lista misturando tudo, eu acredito que dificulta um entendimento. Quando falamos sobre os dons do Espírito, nós temos nove manifestações. Nove. Paulo ali está elas. Outro dia alguém falou: "É, mas lá em primeiro aos Coríntios 14:26, ele diz que um tem revelação e naquela lista não tem revelação. Na lista de primeiro aos Coríntios 12, falei: "Realmente não tem um dom, mas o que você tem são três dons que tem a característica de revelação. E aí nós pegamos a declaração de Paulo sobre um
ter revelação e falamos que mesmo os nove dons do espírito, eles vêm em três categorias de três dons cada. Então a gente tem dons de revelação, a gente tem os dons de poder e a gente tem os dons da fala. Alguns chamam só de inspiração, eu gosto de chamar de dons vocais, né? Os dons de revelação, nós daqui a pouco vamos repetir isso para você anotar ou lembrar, são a palavra de sabedoria, a palavra do conhecimento e o discernimento de espíritos. Os dons de poder são domé, operação de milagres e os dons de cura. A
Bíblia usa essa expressão poder. E os dons vocais são profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas. É importante que a gente reconheça que você não vai achar um versículo claro dizendo: "Os nove dons do espírito se subdividem em três categorias de três dons cada". Mas quando você vê Paulo lá na frente falando de revelação, é óbvio que ele não tá aumentando a lista. Ele tá falando de uma característica que alguns desses dons têm. Nós vamos dizer de acordo com as escrituras que é isso. Em outros momentos, Paulo enfatiza muito a expressão poder, sempre relaciona
ao quê? Aos sinais. É por isso que esses dons, né, operação de milagres, curas relacionados aos sinais, nós chamamos eles de dons vocais e nós temos as manifestações que são verbais. Eu acredito que é importante essa subdivisão só prefeito de estudo, porque a gente vai perceber que esses três grupos eles funcionam de forma muito parecida. Então, quando a gente apresenta os três juntos, é mais fácil quando a gente avalia as similaridades que eles têm de aprender de forma prática. Outro dia alguém falou: "Pastor, por que é que o senhor acha que são só nove?" Eu
falei: "Primeiro, porque a Bíblia apresenta e relaciona nome por nome nove manifestações. Segundo, o número nove na Bíblia é um número ligado à frutificação. Quando você vai fazer a conta não só dos dons do espírito que são novos, você vai ver que o fruto do espírito também tem nove características. É curioso também você observar, né, ao longo das escrituras, eh, alguns detalhes que a própria palavra de Deus apresenta, eh, a respeito disso, no sentido de que há uma harmonia nesse significado dos números ao longo das escrituras, né? Então, olhando, por exemplo, pra própria pra própria
menção da da palavra de Deus, eu costumo destacar que de vez em quando você vê algumas figuras que elas são muito muito interessantes e que elas não podem ser ignoradas, né? Sobre a questão dos dons, a gente percebe que mesmo que a gente tenha agrupamentos de três, não significa que tem um. Quem tem um vai necessariamente ter os demais. A Bíblia diz, a um é dada pelo espírito a palavra de sabedoria, a outra é dada pelo mesmo espírito, a palavra do conhecimento. A outra é dado pelo mesmo espírito, né, a fé. E nós percebemos que
essas manifestações vão sendo distribuídas. Mas se a gente simplesmente conseguir olhar para elas, né, e perceber e reconhecer essa figura, eh, acredito que isso nos ajuda e nos ajuda bastante. A gente pode pegar, por exemplo, o que a palavra de Deus apresenta lá atrás, quando ela fala sobre o candelabro. O candelabro é uma figura do Espírito Santo. Então, por exemplo, Zacarias 4, o profeta diz que o Senhor, o anjo pergunta para ele: "O que é que você vê?" E diz: "Vejo um candelabo de ouro." O anjo responde: "Viste bem" e afirma assim: "Não por força,
nem por violência, mas pelo meu espírito." Deus faz uma relação entre a visão que ele tem do candelabro com a ação do Espírito Santo. Que que era o candelabro? Andelabra era uma peça lá no tabernáculo de Moisés que ficava no lugar santo, na parte coberta da tenda e ele era todo feito de ouro. Diferente da arca que era madeira revestida de ouro. E madeira figura a humanidade, o ouro figura e representa a glória e a divindade. E a arca, por exemplo, é uma figura de Cristo que consegue juntar, né, no mesmo ser humanidade e divindade.
Mas quando você olha pro candelabro, ele era todo de ouro. Ouro puro, não tem madeira. Não existe o aspecto humano ali, só o divino. Para mim, ele é uma clara figura do Espírito Santo. Candelabo tinha a função de iluminar e de aquecer aquele ambiente. Papéis relacionados à obra do Espírito Santo. Interessante quando a Bíblia diz para não apagar o Espírito, é uma analogia da responsabilidade do sacerdote e não deixar as lâmpadas do candelabro se apagar. Então essas figuras elas se repetem. A Bíblia diz que tinha uma aste central e que dessa aste central saíam três
braços de um lado, três braços do outro. Em cada um dos três braços saía de um lado, tinha três amêndoas em cada um. Então, 3 x 3, nove amêndoas de um lado. Nos outros três braços, três amêndoas também cada um, mas nove do outro, que para mim apresenta a visão de equilíbrio entre o fruto do espírito e os dons do espírito, que curiosamente, né, e eu diria não coincidentemente, mas intencionalmente, são detalhados no Novo Testamento como sendo nove manifestações. Ou seja, eu não quero ser exaustivo nisso, mas para mim é claro e evidente que nós
temos nove manifestações e como no candelabro nós podemos dividir, estudar o fruto do espírito em três grupos de três, também os dons nós podemos dividi-los em três grupos de três. E eu queria apresentar a partir de agora essas três categorias de três dons cada para que a gente possa estudá-los juntos. Mas primeiro eu só quero destacar aqui a nossa responsabilidade de buscar os dons, né? né? A Bíblia diz que nós temos que buscar os dons, que nós temos que desejar os dons. E é importante que a gente entenda isso em primeiro aos Coríntios, no capítulo
14 e no versículo 12. Primeiro aos Coríntios 14 verso 12, a Bíblia diz assim: "Tém vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir". Outras traduções diz, "rogredir neles para a edificação da igreja". Eu acho interessante o destaque aqui de desejar os dons espirituais. A Bíblia diz em Filipenses 2:13 que Deus opera em nós o querer e o realizar. Eu lembro quando eu procurei aquele pastor da história que eu contei ontem, dizendo para ele que eu também queria profetizar, né? E ele falou assim para mim: "Lucciando, se você deseja isso, já é um grande indício, dia
que Deus queria te usá-lo?" Falei: "Só porque eu desejo?" Ele falou: "Não, Deus opera em nós o querer e o realizar". e diz: "Eu quero acreditar que não é você que tá escolhendo, né, profetizar, mas que o próprio desejo que há em você já esteja sendo operado e despertado por Deus." Quando a Bíblia fala sobre buscarmos os dons, eu creio que tudo começa com o desejo. Por quê? Porque nós não podemos simplesmente imaginar que Deus vai fazer o dom se manifestar força e amar na vida de quem não queira, né? Ele procura nos despertar e
ele nos desperta a partir do desejo. E é por isso que nós precisamos de uma cultura de ensino, de despertamento, de provocação sobre os dons, né? E que os tornem acessíveis, porque se eu e você sequer acreditamos que a gente pode funcionar neles, como é que nós vamos desejar? Às vezes alguns de nós temos aquele pensamento incrédulo, muita areia pro meu caminhãozinho, né? Isso aí não é para mim, isso aí é para alguns poucos escolhidos. E porque a gente nem deseja, a gente não começa nem o básico da operação. Eu percebo que até hoje os
dons do espírito que mais frequentemente operam na minha vida são aqueles que desde a adolescência são os que eu mais desejei, né? E de alguma forma esse processo de desejar, ele precisa eh ser parte do processo, eu diria, a base. Mas depois a Bíblia também nos fala de buscar. Primeiro aos Coríntios 12:31, buscai com zelo os dons espirituais. Primeiro aos Coríntios 14:1, busquem com zelo os dons, principalmente o de profetizar. Então, o que que é essa busca? A busca não acaça ao tesouro, como se o dom estivesse, geograficamente falando, escondido em algum lugar. Como que
se dá essa busca? Essa busca é um processo espiritual e eu acredito que ela é regada principalmente a oração. Depois diz em primeiro aos Coríntios 14:1 sobre desejar os dons, no verso 13 a Bíblia diz: "Pelo que o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar". Você tem já uma manifestação, fala em outras línguas, ore para que possa interpretar. Outro dia vi um camarada tentando dizer que o falar em línguas são línguas naturais aprendidas. Eu falei: "Então isso não é manifestação do Espírito Santo, porque qualquer ímpio aprende falar uma língua e
não precisa do Espírito Santo para isso." E aqui o texto tá dizendo que o que fala em línguas tem que orar para poder interpretar. Se fosse uma língua humana conhecida, para que que ele ia orar para poder interpretar se ele já sabe, né? Então assim, todas as tentativas de humanizar, de tornar isso natural, elas caem por terra, elas não se sustentam. A Bíblia tá falando que manifestações espirituais se alcançam com oração. Atos 4 de 29 a 31. Os discípulos saem da prisão. Os apóstolos foram proibidos de pregar em nome do Senhor. Reú com os crentes
para orar com a oração deles. Senhor, olha paraas suas ameaças e concede-nos que anunciemos com todo ousadia a tua palavra, enquanto o Senhor estende a mão para operar cura, sinais, prodígios, milagres. A igreja que vivia milagres orava por milagres. Nós precisamos entender que as manifestações espirituais elas são geradas num ambiente de oração e com os dons não é diferente. Então o processo começa com o desejo. Pois se Deus tem isso, eu quero. Outro dia alguém falou: "Pastor, eu posso escolher os dons?" Eu falei: "A Bíblia diz em primeiro aos Coríntios 12:11 que o Espírito Santo
distribui os dons como lhe apraç. É ele que decide. Mas ao mesmo tempo a Bíblia fala da gente desejar. Por quê? Porque Deus opera em nós o querer e o realizar. Então nós precisamos entender que muitas vezes o Espírito Santo que escolhe que dom dá, ele vai provocando uma certa sinalização dentro de nós de acordo com aquilo que ele nos inspira a ansiar e a desejar. Quem tá entendendo? Então a Bíblia diz: "Procurai com zelo os melhores dons". Um dia alguém falou: "Pastor, e agora como é que nós definimos os melhores dons?" São nove. Quatro
são os melhores. Cinco são os mais ou menos os meia boca. Como que a gente define isso? Eu falei, a Bíblia não define nenhum dom acima do outro, dos demais, a não ser o de profecia. E como é singular, não dá para dizer que são melhores dons, porque isso tá no plural. Eu falei, eu acredito que os melhores dons não são uma lista fixa e permanente. Esses são os melhores, esses são os os mais ou menos. Eu acredito quando a Bíblia diz, "Busca com zelos melhores, são os melhores aos seus olhos". Porque Deus vai nos
atrair e tornar melhores e desejosos para alguns de nós o que não é necessariamente para outros. Porque o corpo funciona na diversidade e todos nós vamos contribuir com aspectos diferentes para que o plano de Deus seja executado de forma completa, com todos os dons operando, com todos os dons funcionando. Então, nessa busca que é espiritual, a oração tem um papel importantíssimo. E orar especificamente por dons, né? orar por essas manifestações. Eu lembro que eu gastava muito tempo trancado dizendo: "Senhor, eu quero ver curas, eu quero ver sinais, eu quero ver milagres. Eu sinto que isso
é parte do evangelho, é contemporâneo, é para hoje. O Senhor não anulou, não voltou atrás. Eu sinto que o teu espírito me atrai a viver isso de alguma forma. Eu tenho que aprender como cooperar com o Senhor, como entrar nesse lugar. Eu quero experimentar isso." E obviamente depois de tempo investido na oração, as manifestações começaram a acontecer. Então, acredito, né, de todo meu coração que a gente precisa focar essa busca e que essa busca em oração, além da oração específica, tem uma chave poderosa, né? Eu não vou ter tempo para falar disso agora, mas é
oração em outras línguas. Paulo diz: "O que fala em línguas edifica-se a si mesmo." Há uma edificação na oração em línguas, não a manifestação do dom seguida de interpretação que edifica outro. uma edificação pessoal nessa linguagem de oração de uma forma muito específica. Paulo chega ao ponto de ser em primeiro aos Coríntios 1418 e diz: "Eu dou graças a Deus porque eu falo mais em línguas do que todos vossos". Se isso não tivesse importância, porque é que Paulo ia se orgulhar de usar isso mais do que todo mundo usava, né? Ele só tá dizendo, não
tem um de vocês que me ganha nessa prática. Ele tá dizendo: "Eu valorizo e eu boto ela para funcionar". Eu me lembro muitos anos atrás, eu já fui bem, mas bem, mas bem mais pesado do que sou hoje. E eu na época tava assim perto de uns 130 kg, iria piorar depois, mas na época era o auge. E um irmão da igreja movido assim de um coração bondoso me deu de presente uma bicicleta ergométrica. Eu sabia quais eram as intenções dele. Eu sabia o que ele queria com aquilo, que era me ajudar. Mas ele não
falou nada. Ele fez como fosse a coisa mais normal do mundo, dar de presente para outro uma bicicleta ergométrica. Uns seis meses depois, encontrei ele na rua e dizem que a melhor defesa é o ataque. Olhei para ele, falei: "Aquele presente que você me deu não funcionou não". Ele falou: "Como é que é?" Eu falei: "Aquela bicicleta". Sim, será que eu emagrecesse, não sei por que você me daria aquilo, né? Eu falei: "Mas aquele negócio não funciona, eu não perdi uma grama, não perdi nada, não é nem 1 kg, coisa nenhuma". Falou: "Pastor, mas quanto
o senhor pedala por dia?" Eu falei: "Era para pedalar?" Porque na verdade vira um cabideiro lá em casa, eu boto as roupas em cima, né? E ele começou a rir daquilo. E tem determinados recursos que obviamente eles não vão funcionar se não forem usados, né? Tem crente que ele recebeu a bicicleta ergométrica do falar em línguas, só que ele não pedala nunca. Ele não usa, não pratica, não bota para funcionar, não bota para exercitar e não vai ver resultados. Ontem eu falei, né, a respeito de como eu comecei a me trancar 4 horas todos os
dias, das 7 às 11 da manhã, porque eu entrava no banco trabalhar ao meio-dia. E esse horário para mim era innegociável. Eu dizia pra minha mãe: "Não adianta a senhora bater na porta, falar comigo, não adianta chegar amigo, né? Se a casa pega fogo, eu só diz que o bombeiro tem que arrubar a porta porque eu não abro. Eles têm que me tirar força porque eu não saio." E aquilo virou para mim um um compromisso inegociável. me fiz um prisioneiro daquele quarto e todos os dias naquele período de oração, ficava trancado aquele tempo, vivendo, né,
aquele momento de edificação. Como eu disse, não de forma rápida, mas ao longo dos meses eu comecei ver os resultados. Eu encorajo todo mundo, né, dizendo: "Essa é uma ferramenta que nós podemos e devemos usar
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