[Música] a educação inclusiva é um conceito que é ele está sempre em movimento porque para eu desenvolver uma educação de fato inclusive eu tenho que perceber quem é que está de fora a educação é direito humano só que às vezes têm parcela da população que a gente nem percebe que está de fora porque a gente pode como se a gente não sente se falta e esse é o caso das pessoas com deficiência as crianças com autismo elas quando entram na escola elas estabelecem de pronto um desafio como fazer [Música] quando vi que estava com seis
para sete anos foi a primeira vez que a gente que eu entendi o que conheci mesmo que que era o preconceito é com relação à inclusão escolar o victor foi negado a matrícula e aproximadamente oito escolas das escolas falavam que não estavam preparadas e tal na época a gente também não tinha se uma legislação é proteger se a matrícula né mais uma que me impactou muito foi uma escola que eu cheguei para conversar e falar eu eu eu queria conhecer a equipe tal porque eu não vou trazer meu filho e aí na secretaria mesmo a
flora a gente mas a gente não tem ninguém assim na equipe eu falei não mas a gente constrói junto e tal né na flórida mas se você quiser colocar aqui você pode colocar mas eu vou logo de contact mínimo igual a ele um ano passado e juntou uma turma e deixou esse menino pela um dia na escola então se você quiser trazer ele pra cá você traz mas a gente não garante na áea eu entendi fazer o papel é que tem uma realidade é que eu não conhecia e que eu vou ter que lidar com
ela não raro os países relatam neo a vivência de uma maratona de uma maratona de baixas expectativas então desde o nascimento a então olha tudo bem mas é que ele não vai fazer tudo que uma criança faz a talvez seja melhor que ele nem vai pra escola é porque talvez ele não aprenda mesmo essas verdadeiras sentenças mostram que a gente ainda tem muito a evoluir no sentido da perspectiva da inclusão porque um absolutamente não sei qual é o potencial da pessoa enquanto aposta até pouco tempo na história da educação a única alternativa para esses alunos
da escola especial era escolas agregado que fez um papel muito importante mas a escola que separa ela limita muito o convívio a interação ea troca dos estudantes com o restante da comunidade escolar e esses são ingredientes fundamentais para que esse aluno seja desafiado me lembro que todo ano eu ia visitar uma escola especial e eu ficava com muita dúvida se eu não devia colocar o vitor ali mas eu tinha uma coisa dentro de mim que eu não era aqui eu eu acreditava que eu tinha que levar essa informação para a escola regular eu sempre acreditei
que o vitor tinha que tá com uma comunidade que não era a mesma comunidade dele porque seu limitar se ele é bom viver só com pessoas que têm a mesma dificuldade que ele não seria exposto os desafios que o mundo tem pra nós é uma conquista muito grande ter o vitor aqui incluído e adaptado principalmente porque uma das barreiras mais importantes dentro do terra é a questão da comunicação e as questões das alterações comportamentais isso gera uma barreira em que a barreira atitudinal significa como que a comunidade as pessoas o espaço cria uma imagem desse
aluno se referem a ele o cinto que o virtual na escola uma filipina responsabilidade do elenco pela escola de uma maneira muito forte eles têm da interação com o outro contato com o outro que é um coisa que eles têm mais dificuldade em dividir o mesmo ambiente com uma outra criança é muito importante na vida dele a articulação com desde o porteiro a merendeira o merendeiro a coordenação a gestão nem escolar é um movimento que tem que ser constante se o professor só fizeram trabalho a gente tem uma inclusão assim muito de fachada porque ele
fica sem força para movimentar toda uma situação né então é preciso que toda essa rede esteja trabalhando em consonância a inclusão ela requer então serviços especializados de apoio a esse aluno é recursos diferenciados então tudo isso é o profissional de aí que é o professor de atendimento educacional especializado ele tem por obrigação organizar o ensino com base nesses suportes para que esse aluno também tenha essa base de acesso ao currículo não é o que funciona o aluno com autismo mas o que funciona para aquele ser humano a gente tem de achar que é possível a
gente começar a criar estratégias por tipo de deficiência por perfil de estudante quando na verdade a gente entender a história daquele aluno e pensar o que funciona pra ele no fundo existem diferentes formas de aprender [Música] a gente vê poucas pessoas com deficiência nos diversos lugares sociais então shoppings nos clubes a gente sabe que elas experiências estão na sociedade isso é tão real que a demanda de alunos com deficiência nas escolas principalmente de 2005 2006 pra cá mais do que triplicou então se esses alunos estavam a onde essas pessoas estão aonde só estão somente na
escola tão importante é esse movimento de inclusão porque a partir do convívio escolar você vai criando uma cultura de convivência uma cultura de acesso a direitos às células humanas elas são aprendidas então a gente aprende a estabelecer essas relações a gente leva essa situação da escola pra fora e aí obviamente tem um impacto em toda a sociedade o fato da gente por exemplo não saber como a gente cumprimento uma pessoa cega não é falta de informação é falta de convivência [Música] a conquista dá do protagonismo da pessoa com deficiência a luta das famílias da pessoa
com deficiência e validar o direito de estar na escola regular é uma modificação social mundial tem barreiras imensas ainda extremas tem porque a gente tem que chacoalharam a sociedade que não quis que durante muito tempo tirou essa população da participação não acreditou no potencial dessa população e desacreditou esses próximos próprias pessoas do seu potencial e isso é muito sério então a gente tem uma dívida muito grande com essa população ea gente precisa assumir o compromisso de de garantir a inclusão dessa população todo esse movimento não é uma coincidência né esse é um movimento mundial em
prol da gente ampliar nossa perspectiva de humanidade parece um pouco messiânico talvez mas não é porque a gente vai ampliando essa ideia do que é humano a gente consegue entender que a deficiência não é um acidente de percurso ela não é uma exceção obra faz parte faz parte do mosaico das diferenças humanas se de repente talvez aos 21 anos e 22 ele seja capaz de pegar o metrô sozinho essa conquista né não tem problema ele te stimms né no meio da do metrô outras pessoas vão conviver vou falar acho que esse cara é autista né
ele não vai ser uma pessoa tão esquisita que vai incomodar tanto a gente se incomoda com as deficiências porque a gente não conviveu com elas a gente não sabe como lidar com elas e no momento que essas que é que a gente vai convivendo esses incômodos eles deixam de existir você pára mesmo de ver a deficiência de ser humano começa a olhar um ser humano [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música]