Documentário Resistências no Chão da Floresta: Agroecologia na Amazônia

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Projeto Resistências no chão da Floresta
🌻🌳 Atualmente, inúmeras notícias surgem diariamente sobre os recordes de desmatamentos e queimadas...
Video Transcript:
[Música] [Música] [Música] eu diria que agroecologia é uma forma de lidar com a natureza na interação contínua com ela a que permite os grupos sociais as pessoas individualmente é acessarem aquilo que é necessário para o seu sustento sem perder a coerência com o ambiente natural agroecologia eu acho que é a nossa vida é a nossa vivência né valorizar o que é nosso né Sempre valorizar o que é nosso a nossa Floresta as nossas sementes crioula as pessoas da comunidade as mais simples principalmente aquelas que tem mais conhecimento que pode ajudar a gente né [Música] do
Trigo Fuja do Trigo milagre do pão e se fartar de pão Eu acredito que a materialização de tudo que os Camponeses historicamente acumularam de conhecimento né E que hoje retorna como um processo de existência e resistência desse campesinato principalmente na Amazônia [Música] [Música] [Música] [Música] para mim ser ribeirinho representa um modo de vida diferenciado né é esse modo de vida ele tá ligado as práticas sociais do território né que elas são diversas essas práticas elas envolvem tanto práticas na floresta na várzea e práticas também é na Bahia e nos furos o modo de vida é
ribeirinho ele tá ligado na cultura do açaí né na pesca né na Caça né então toda essa diversidade ela não acontece em um mesmo período essas práticas vão acontecendo conforme vai mudando o período do ano né é tudo de bom é benção de Deus né a gente tá na floresta tá no Rio né hora que precisa de água Vai tomar banho vai buscar e também tem as coisas que a gente só pega não vai colhe plantar a gente planta menos colher a gente colhe mais então é muito bom ser ribeirinho graças a Deus tem os
amigos os vizinhos né são coisas importantes na vida da gente a comunidade toda é muito bom mesmo quando se fala ribeirinho né está se colocando ali numa coisa muito pequena né Eu não acho que ele tinha pequeno eu acho que ele tinha muito grande graças a Deus né e é possível te ver muito bem como ribeirinho né [Música] como uma solicitação a partir de uma solicitação do INCRA para implantação de um assentamento água extrativista como resultado de uma política de reforma agrária com os 120 Associados né da associação hoje nós já somos 148 Associados e
estamos num processo de inclusão de novos beneficiários da reforma agrária então a expectativa é que passe já esse ano de 150 associadas no assentamento a associação trabalha com a perspectiva de um território comunal né O que que é comunal é um território onde as pessoas partilham os bens da natureza e Esse aspecto da organização do território ele é fundamental para entender os impactos porque quando uma empresa cria qualquer qualquer Impacto ele atinge a totalidade da população de uma única vez porque atinge esses bens que são partilhadas por todas as famílias aí um dos principais bens
que nós temos são os pesqueiros por exemplo que são são locais de pesca tanto em furos quanto o Bahia que são partilhados por todas as 148 famílias que são ligadas ao assentamento falando diretamente da Cargill ela ela não está implantada ainda com navios com tudo esse negócio aí mas ela está nos impactando eu sou uma pessoa impactada Porque eu conheço as pessoas uma uma que moram que as pessoas mais velhas as pessoas que já se foram nossos ancestrais né esse grande conhecimento que deixaram para nós que nós estamos repassando hoje para os nossos filhos ainda
não tenho neto mas os nossos filhos estão né nossos conhecidos nossos jovens adolescentes crianças então a gente [Música] vê que isso impacta Só de saber que eles não eu não Considero que eles vão entrar dentro da minha cabeça tá que eles não vão entrar porque eu reconheço que nós temos uma força dentro de nós se fosse só eu que morasse lá eu dizia eu já entraram mas não sou sozinha né a gente tem a força do que já nos ensinaram no passado né essa grande sabedoria se envolvimento nós temos uma grande força que a natureza
própria nos traz que nós enfrentamos o vento gente enfrentamos para chegar hoje aqui porque nós temos um relacionamento com ele então em momento a gente diz assim ele não vai nos fazer mal é um momento dele nós respeitamos a natureza então com essa grande força que a gente tem dentro da gente da companheirada dos outros que estão do nosso lado no território toda essa força territorial eu acredito que ela não vai entrar [Música] [Música] é atualmente a atividade que gera mais renda é o açaí ele é uma espécie extrativa que ocorre naturalmente nas várzeas Então
os agricultores utilizam as várzeas para produção para extração do açaí e não só do fruto dele mas também do Palmito dele no momento do manejo né [Música] [Música] uma outra atividade importante é a pesca E a pesca é muito diversificada porque ela ocorre tanto em duas baias a primeira baía do Capim a segunda baía do Marajó né um furo com totalizando por volta de 200 pesqueiros no total e também essa pesca é realizada dentro de rios e de Igarapés e também de um lago que tem na ilha com o trabalho da apicultura nós temos aumentado
muito a nossa renda né E tem aumentado também a produção do açaí né então é uma atividade que ela concilia né que estão Econômica questão ambiental e fortalece a diversidade tanto produtiva quanto ambiental não sei o dia que eu vou deixar de estar na luta não quero deixar nunca só depois que morrer entendeu porque isso é o único farol nosso né a nossa luz a nossa a nossa força cada um tem que se dá a mão né nos dá apoio Guaramirim ele é ele tem umas particularidades muito importante hoje o município de igarapé-miri em si
só ele é conhecido como município Rural pela quantidade de pessoas que moram na zona rural sem maior do que a quantidade de pessoas que moram no centro urbano do município de igarapé-miri isso se reflete diretamente na matemática das escolas e do quantitativo de alunos por exemplo hoje nós temos em média 94 escolas no campo na zona rural do nosso município nós temos em torno de 12 13 escolas dentro do centro Urbano [Música] então em 2006 nós tivemos duas turmas A primeira foi do saber da terra foi no catu 2014 no baixo maior tá né que
foi o projeto piloto dos saberes da terra aquele projeto de experiência né é esses alunos ficavam com a gente morando na escola ou na localidade a gente chamava de título de escola então nesse período foi assim uma experiência muito boa porque nós tivemos a oportunidade de construir novas famílias né que até hoje esses meninos são como se fossem nossos filhos né tanto nós consideramos ele como Eles nos consideram porque foi assim uma relação muito boa que além do profissional além do nosso trabalho pedagógico né a gente foi Além disso nós fizemos uma construção de amizade
de carinho de respeito por esses meninos pelas suas famílias também [Música] E aí a gente a gente viu os sonhos se realizando a gente viu a escola ganhando vida a gente viu os alunos que não sabiam ler e escrever escrevendo e desculpa Mas escolhe é isso é vida [Música] através da igreja católica a gente começou a estudar eu quero sindicalismo né a gente foi tomado conhecimento que é o significado de Sindicato era um órgão que defendia o trabalhador e a gente começou a ir para lá começar a discutir a questão sindical foi que nós lutamos
três vezes não conseguimos a direção do Sindicato de um trabalhador sempre as pessoas que estava atrelado ao governo lá em 88 a gente conseguiu tomar o sindicato vencer as eleições e ganhar colocar um trabalhador agora aí foi que a gente criou o mutirão para que a gente pudesse ter um negócio nosso né e com a necessidade que o povo naquela época tinha acabado os engenho de cana-de-açúcar né tinha falido A Grande Fábrica de palmito tinha destruído todos os palmito da área não tinha nada foi que nós começamos a plantar criar um mutirão começamos a plantar
laranja e maracujá E aí eu sempre disse nas nossas conversas da noite que é melhor coisa é o exemplo de que o conselho e foi como tirou fez começou dar exemplo de fazer manejo dessa aí entendeu os campos a gente aproveitava plantava maxixe melancia e meteu a sair graças a Deus com pouco tempo nós todo aqueles que são sócios e que não eram sócio começaram acreditar que o açaí era possível né eu tive o prazer de ser diretor da capim por duas vezes né Foi um ano como presidente lá e é Cooperativa caipim ela tem
um planeamento muito importante no nosso município porque ela tem o poder de vender a produção dos seus cooperados de vender o açaí de vender o cacau de vender é Andiroba deve vender o muro moro defender tudo que temos na nossa nosso quintal no nosso lote para outros municípios vender para os projetos né então a gente na cooperativa nós trabalhamos diversos projetos por exemplo nós vendemos escolar hoje nossos filhos os filhos do nosso produtores consome o produto que vem da cooperativa de uma forma organizada né aonde o Assaí que a go Mingau escolar é daqui do
nosso lar corporativo então a gente e outras a gente entrega para o programa que é o pa que o programa do governo federal através do governo Lula ou foi criado o programa E aí nós vendemos esses produtos que é entregas para as famílias carentes nosso município como Cras como as associações também de bairros do nosso município Então tudo isso é Cooperativa possibilita né a cooperativa ela possibilita a gente ser organizado para mim O Grande Desafio hoje do mutirão que nós temos é trabalhar o processo de formação dos nossos jogos para que os nossos jovens eles
não percam as suas raízes para que os nossos jovens eles despertem eles despertem o desejo da permanência no campo O Grande Desafio nosso é mostrar para as futuras gerações que o desenvolvimento sustentável ele tá aqui na zona Ribeirinha na zona rural e que aqui nós temos todas as possibilidades de viver bem com qualidade de vida viver o suficiente com uma qualidade de vida é que nós não precisamos sair do nosso do nosso meio Rural para a gente viver bem [Música] se a gente fazer trabalho de individual não dá certo assim mas não vai como é
para ser e no coletivo não o coletivo tá ali todo mundo se conhecem fazendo as plantio e no coletivo eu creio assim que é a forma melhor de se trabalhar na comunidade [Música] aqui na comunidade a gente começa a fazer esse debate em 2003 já era também nós estamos construindo a comida das santas Ezequiel em 2000 perdão em 2004 né Nós tava fazendo esse debate aí só que ainda nós participamos São Benedito mas quando foi dia 17 de abril de 2004 nós constituímos Ah tá que a associação dos trabalhadores E aí a partir daí nós
começamos já fazer uma uma expulsão já bem mais mas coletiva aí com a comunidade eu creio que foi em 2008 em outubro de 2008 o iterpa ele baixou publicou no Diário né o protocolo lá do da Gleba acutir Pereira depois do título na nossa mão né é a gente nós temos hoje 19 comunidade entre católica e evangélica né dentro do assentamento é aquela situação né a gente ter o uso é o uso coletivo né é o cada morador cada comunidade ele utiliza sua terra uso tradicional o fundo ele ele foi ele foi um recurso que
foi organizado para ajudar os benefícios das pessoas certas da comunidade então tudo que tem aqui na comunidade é benefício do fundo solidária sair ele começou por um real aí agora ele tá em r$ 2 por família né dois reais por lá até de açaí por raiva de sair né E todas as obras associadas aquela comunidade aponte a igreja o centro comunitário é tudo através do fundo não tem nada que seja do governo né municipal mas sim da comunidade mesmo através do fundo solidária uma cozinha e assar foi um projeto uma ideia minha junto com a
Sônia Maria Luiza e o Teófilo tem uma cozinha industrial para gente poder fazer um alimento de qualidade não só para nossos filhos mas para entregar para merenda escolar no município para receber as outras pessoas foi uma história meio longa né que veio através das instituições sociais que nos ajudou muito aí nós foi foi aí até que a gente se juntou aí cada 20 mulheres aí cada uma entrava com 50 reais por mês receber a bolsa família que era para construir a cozinha né aí essas 20 mulheres todas ajudaram aí os homens foram construindo Nossa cozinha
até porque a gente nem todos as mulheres sabia fazer alguma coisa né e através da cozinha nós se juntando um ajudando a outra uma ensinando a outra a gente consegue agora todas as mulheres daqui as 20 mulheres que trabalham na cozinha ela já consegue fazer alguma coisa na nossas casa já consegue fazer para venda dela é minha irmã que às vezes elas fazem para vender particular mesmo individual delas mesmo né Elas fazem aí e gerou renda para nós principalmente na beirinha escolar [Música] [Aplausos] [Música] vocês querem aprender a fazer o quê tia me ensina a
fazer coxinha me ensina a fazer bolo me ensina a fazer pão tá bom então vou dividir a turma começamos com oito né amanhã vocês vem aqui que eu vou ensinar vocês fazerem pães de abóbora tá quando deu duas horas da tarde os oito crianças chegaram lá né foi lá aí conversamos a trabalhar e depois veio os biscoitos de Castanha né com doce de caju que eu ensinei eles colocarem para ficar mais bonitinho né que eu disse que vocês vão comer vocês vão dizer se o que que falta nos biscoito o que que falta nos pães
você tá faltando suco você tá faltando sal é assim aí você poxa tia amanhã a menina já querem vir né querem vir porque a gente vai fazer aqui a gente vai vender a gente vai ganhar um dinheiro agora a gente já sabe fazer os Biscoitos coxinha pastel todos os produtos da Agricultura Familiar na nossa natureza que eu falei para vocês Vocês vão na roça traga macaxeira traz uma mandioca que que a gente vai fazer a gente vai colocar para secar para fazer o polvilho da mandioca que é para a gente não usar o trigo não
usar a maizena lá do Comércio né o transgênico você vai usar isso que a gente tem então a gente vai fazer o teste se der certo a gente vai continuar e assim é meu projeto e eu tô muito feliz [Música] a roça que a gente faz para cantar em dezembro aí a gente coloca de tudo da planta é macaxeira a mandioca porque aqui o nosso carro-chefe é mandioca né A Farinha da mandioca mas tem a banana tem um maxixe que é o primeiro que chega maxixe o milho porque a gente precisa de ração né para
criar a nossa frango que a gente trabalha com frango E aí nesses seis anos que eu ele terminou em 2016 faz cinco anos a gente já ganhou bem dinheiro né como que trabalha assim tipo o abacaxi apesar de ter dado da doença mas dois anos a gente ganhou bem dinheiro com ele [Música] Vera Cacique geral no tempo pode tomar conta da galera toda dentro das missão a briga da pela fé foi em 93 para frente foi a briga isso por aqui já era cheio de invasão fogo queimar a roça queimar a casa o governo federal
se meteu no meio a Funai e tirou o pessoal era uma promessa para tirar o resto do ano passado Não tiraram aí foi uma luta grande porque a gente lutava por causa da terra aí lutava por causa da educação que não tinha não tinha nada e depois a gente foi lutar por causa da Saúde mas a gente conseguiu avançar na questão da educação e depois veio essa hoje conseguimos avançar também [Música] é que hoje nós temos em torno de sete comunidades 8 comunidades envolvidas né estágio diferente tem comunidade está mais orgânica que até um processo
é mais engatilhado outras nos contatos é muito iniciais ainda então são dinâmica diferente a gente tem tratado da agroecologia como princípio né como nós chamamos uma das coluna vertebral do movimento no sentido de uma do tripé que nós temos então o movimento tem que se organiza o que nós chamamos de tripé que um elemento baseado na organização camponesa né embaixo do sol camponeses tem que ser um camponês organizado tem que ter consciência coletiva tem que ter ação coletiva né Tem criação de solidariedade mas uma ação que que ele reverbera no sentido de da memória dos
feitos né na memória da existência então é necessário que tenhamos né é um camponês organizado consciente do seu papel como indivíduo como protagonista isso é um primeiro elemento que nós temos aí isso um tripé depois o segundo elemento nós temos dito que tem sido a que tem sido o processo da luta social da pauta camponesa né Não dá para ter um camponês organizado mas sem ter luta minha terceira ela tem sido baseado na produção né aí na produção ainda agroecologia né porque para nós é um princípio não é produzir qualquer coisa não produzimos mercadoria uma
coisa não alimenta mos o direito de possuir tecnologias né não dá mais para a gente resolver nossa agricultura só na base da força tem tecnologias baratas adaptadas condições de Cultura familiar que na Amazônia Não é pensado ou seja secundarizado isso isso significa que nós no plano geral nós somos secundarizados são remetidos ao plano da produção primitiva né Então essa produção primária digamos assim então isso não temos que fazer isso dialoga uma terceira coisa um desafio que é o debate da industrialização da nossa produção nós continuamos plantando plantando mandioca e arrancando mandioca um processo só para
ter uma ideia disso como é grave ó parar ou parar é um dos maiores produtores de mandioca mas hoje a farinha que é consumida aqui já vem do Paraná porque nosso nível de tecnologia ele não atinge as comunidade na proporção que deveria [Música] nós organizamos camponeses comercializamos a um preço muito acima de mercado valorizando esse produto da Agricultura camponesa organizando essa produção no sistema de cestas né como produto puramente A Divina da Agricultura Familiar da Agricultura camponesa e destinamos ela a comunidades carentes a bairros né trabalhadores enfim é desempregados né pessoas vulneráveis a situação de
empobrecimento e vulneráveis vítima da corrida 19 então é mais ou menos essa estratégia do ano passado para cá nós já organizamos em torno de 130 toneladas de alimento né Sempre tem toneladas só aqui tô falando aqui no Brasil todo nós temos os dados nós vamos lá para cima né E essa alimentação foram doadas então é o que a gente pode fazer porque a gente faz uma proposta de produtos e elas vão ser aprovadas de acordo com de acordo com o interesse também da do financiador do auto financiador né mas agora nós estamos organizando uma parte
da produção para algumas famílias que são vão receber em Belém que ela tem macaxeira que ela tem farinha tem feijão tem mamão né Tem sítios laranja tem batata doce ou seja tem ovos são uma diversidade de produto que é que compõe a cesta que que dá de acordo com a região né De acordo com a vamos dizer que seja uma alimentação regionalizada culturalmente regionalizada né então isso valoriza porque a gente potencializa o mercado locais as comunidades né pai circular economia o dinheiro né e melhorar a qualidade de vida [Música] [Música] quando nós chegamos aqui nesse
sítio de 26 hectares ele nós encontramos apenas capim e meia dúzia de árvores imediatamente Que Nós pensamos com pouco dinheiro com um pouco recurso para investir Aqui Nós pensamos em fazendo as nossas próprias mudas para pintar reflorestar onde não tinha árvore porque praticamente a área toda não tinha mais árvores e foi o que a gente fez a gente começou a fazer nossas próprias mudas plantar Eu e meu esposo a gente mesmo plantava a gente também corria atrás de doação de mudas a gente conseguiu algumas doações doações de semente para fazer as mudas e reflorestar onde
está onde tinha capim começamos também produzir alimentos orgânicos agregado à floresta no sistema de sistema agroflorestal sistema de saf e que a ideia do saf principalmente na Amazônia é gerar uma diversidade ao sistema é chegar o mais próximo possível do que a natureza nos dá nos oferece de graça e o que a gente tenta fazer isso nos aproximar o máximo do que é a floresta diversificar o máximo com plantas amazônicas e o que a gente tem feito fazer a junção de essências florestais com alimento sem precisar derrubar a floresta fizemos uma parceria com um grupo
de cerca de novos geradores de resíduos do Comércio de igarapé-açu fará e nós essa aqui é de uma fábrica de despolpamento de frutas é apenas parte do que recebemos porque por mês temos em torno de 10 toneladas de resíduos que além dessa resíduo de polpa tem pena de frango casca de ovos nós recebemos em um mês cerca de um milhão de casca de ovos de uma de uma granja aqui próxima e nós unimos o que o que ia para o lixão de igarapé-açu que até hoje tem ocorre um lixão a céu aberto aqui nós unimos
o último agradável ao invés desse resíduo e ao lixão contaminar solo Mananciais e populações em tornos em torno desse lixão paixões os resíduos orgânicos ao invés de chegar no lixão nós trazemos para cá juntamente com esse grupo de geradores parceiros e transformamos tudo em composto orgânico através a partir da compostagem laminar [Música] Será que ela foi fundada em 5 de Março de 2010 lá no Sagrado Coração de Jesus que a paróquia lá aonde acolheu a gente na época né a gente começou sem direção não tinha casa não tinha para onde a gente ir aí como
na época o padre Léo você era o nosso parceiro o fundador da história da cooperativa né então eles ceder um espaço para a gente lá do lado da secretaria da casa dos Padres na época Hoje cooperado nós estamos com 124 cooperados nós trabalhamos com 500 família porque a gente não tá trabalhando hoje só dentro do município de Bragança né a gente já tá abrindo outros municípios é o desafio principalmente nós mulheres mãe de família né a gente tem um duplo serviço preocupante tem tanto de família com trabalho e tudo hoje eu tô aqui tá eu
e meu parceiro meus filhos ainda são pequeno que eu moro aqui do lado eu venho para fazer tua assistência para os meus filhos eu digo hoje como mulher ter autonomia de dizer de ter o meu recurso não ficar dependente só do marido a gente acaba sendo parceiro os dois dentro de casa tem autonomia de ter as minhas coisas tudo que eu quiser meu marido tá pedindo para ele então eu tendo aqui dentro desde o início eu sempre teve eu digo ser ousada de ter a minhas coisas entendeu então eu desde de Nova Não dependia fui
eu digo ser guerreira desde o início porque nem dos meus pais eu dependia eu precisava do mais coisas porque a gente sempre trabalhou na roça né Então as coisas que a gente precisava quanto eu quanto a minhas irmãs mas eu falando de mim eu lutava sempre comprar alguma coisa eu ia para a roça do tamanduca me emocionou muito meu pai era muito antigo assim muito Carrasco Como diz primeiro né Então se a gente precisar de alguma coisa tipo vender fazer nossas coisas então a partir do momento que eu tive meu filho mãe solteira eu deixei
meu filho com meus pais com um aninho para ir para a luta da cooperativa então Larguei meu filho com um aninho e fui com a luta o objetivo olhar meu futuro melhor para o meu filho e para mim mesmo mas nessa vida da cooperativa encontrei uma pessoa com a qual construir minha família então foi muito parceiro meu até hoje então eu sou de movimentos sociais também assim eu sou hoje delegada sindical movimentos que qualquer movimento sindicato tiver que eu esteja que eu tiver à disposição o meu marido nunca disse que não então eu digo para
nós mulheres temos que ser guerreiras e não dizer não [Música] [Música] a questão dos Campos que é naturais né esse ano agora está seco ainda não chegou totalmente mas quando ele enche a gente pensa né A Pesca artesanal que a questão da boia não é molhadeira o caneta e a questão dos animais a mamãe tem ela tem três bolsos só e os animais ou aqui pertencem lá recolhe aí no outro dia faz os meus processos quilombola para mim representa a nossa nossa classe né o nosso sangue representa a nossa cor e representa a nossa resistência
né como negro dentro de uma sociedade que muitas vezes a gente enfrenta o racismo preconceito e sei quilombola nos traz essa dinâmica nesse conhecimento de que a gente possa lutar pelo nosso direito lutar por melhores condições de vida dias melhores lutar pela indefesa da natureza do meio ambiente isso também quer ser quilombola né não deixar a luta parar né porque se hoje nós estamos aqui é porque teve todo maluco né todo um processo E aí muitas pessoas nesse processo aí perderam a vida perderam seu direito de viver porque achava que tava incomodando né E aí
pelo menos o quilombola é esse é a resistência é a alegria é a cultura é a dança enfim são infinidade de em relações que a gente possa estar atribuindo ao negro então isso aqui é Verônica é uma planta medicinal que ela é usada para inflamação para fortalecimento do sangue para anemia e ela é usada do a casca dela não pode colocar isso aqui na água dissolver bem avermelhado E aí pode tomar que é muito boa a informação que [Música] [Música] Olá aqui a farinha na Peneira para escolher [Música] [Música] [Música] os agricultores começaram a sentir
a preocupação Principalmente agora com essa crise alimentada aumento do preço da comida Então as pessoas agora estão começando a fazer esse processo de verificação da produção da produção de alimento né em Bragança mesmo tem muitas agricultores que estão fazendo essa experiência já né Principalmente os que estão na feira cultura familiar a gente está acompanhando o processo de mobilização de formação para turma e cada dia mais tá ficando claro que ou a gente produz alimento ou a gente vai passar fome e tem que sair da terra para trabalhar empregado em algum lugar para poder sobreviver [Música]
[Música] [Música] [Música] a gente começou a passar o cacau e o cacau precisa de sombra e aí nosso primeiro sombreamento também que nós trabalhava também ficou a gente sair do Japonês Ficou sempre conversando e falar mas pode ser não serve para nada de 1980 aí comecei a correr atrás de feijão da casa do Marco aqui no feijão que a gente plantou há 40 anos 43 anos atrás que nós estamos já com 52 vai fazer 52 anos aqui e aí ele começou mas aí a partir de a partir mesmo a gente fala assim eu com o
vadeca né a partir da época 92 ele viu como é que a situação né foram Mundial aqui no Brasil no Rio de Janeiro Então bora começar começar agora vamos começar a plantar mesmo a gente começou a plantar eu fui diversificando em vez de feijão porque não a giroba aí apareceu o piqui o o modem E aí foi aí para lá de 2000 para cá essas coisas já vai colocando dentro qualquer um no Estado do Pará e outros todo o Brasil termina por aqui reconhece também assim como o lugar o berço da semana Florestal e a
gente tá aí no meio né isso tudo aí plantando e sempre uma satisfação eu digo que uma satisfação a gente conseguir plantar e chegar a colher é um sistema completo sistema de frutífera e Florestal aí nós temos gente que fala é que eu dei um sapo na verdade não sabe foi pode ser um consórcio cupuaçu com açaí com Cacau com açaí nossos sábios você tá vendo aqui olha aqui açaí tem aqui ó tem com aru aí tem Castanha tem banana é um sistema com mais de três quatro plantas diferentes tanto frutíferos nós chamamos um sistema
Florestal diferencia aquilo que chama consórcio que é uma duas três plantas juntos para produção dentro do saco nós trabalha o tripé completo do sistema que é o econômico que precisa dentro da sala precisa trabalhar produtividade né o social trabalhava comunidade Doutora E também o ambiental né nós que chegamos derrubar tudo isso aqui que foi que vocês estão vendo aqui que foi plantado agora que tá a floresta que era amado foi derrubado hoje não recuperemos de uma forma diferente de uma forma produtiva é gratificante isso todos os trabalhos que tinha da associação mesmo ainda criança eu
acompanhava de participava junto tanto na entrega de produtos quando tinha trabalhos de No caso quando começou era pegando cupuaçu cortava mas os homens também iam para lá então alguns filhos também acompanhava né e tudo a gente tá envolvido desde de recebimento lá de beneficiamento quando a parte de entrega então eu comecei a acompanhar bastante de 2018 quando foi inaugurada a nossa agroindústria Liza aqui [Música] hoje a gente tem aqui tem um maracujá né [Música] esse aqui é só marca cupuaçu maracujá cacau esse lote aqui já já tá separado que é para entregar para o restante
do pinagem ano [Música] posso me a secretaria agricultura 2005 como o município a nossa cooperativa Nossa colônia japonesa na década de 70 para cá foram implantados através do da dificuldade de cultivar a pimenta do reino monocultivo entrar em consórcio Então hoje se trata como sistema Então esse é o programa que Nós criamos junto agricultores junto a extinções né fizeram parte né nesse Conselho Municipal e criamos né parte Econômica parte social ambiental esse tripé para formar durante 12 meses né a propriedade sustentável Então esse tipo esse trabalho foi conscientizado Então não é do a muda gratuita
então nós fizemos programa junto com o produtor rurais então o que que né a secretaria possa ajudar agricultor semente sacola uma parte dela viveram construído pelos produtor rurais né lá na comunidade trabalho coletivo né criar bastante Associação e conduzir bastante associação para reunião palestra de curso de capacitações [Música] dois sítios né o tradicional não tinha nenhum padrão técnico de espaçamento né era tudo de acordo com os agricultores plantavam com os pais os avós né entra na história Seu mentiroso cooperativa de tomé-açu junto com Doutor Castro da Embrapa e nós fizemos várias viagens de intercâmbios lá
então os agricultores viram um novo forma de padrão de safes ou seja técnificado organizado pensando numa produção Não somente de manter a vida mas de estratégia comercial isso aconteceu dentro da secretaria de agricultura no período de 2009 2012 quando eu fui secretário nós fizemos em torno de 66 intercâmbios só para tomar Sul a gente foi também açúcar e foi que aí mudou melhorou né não de dinheiro mas de alimento né hoje todo dia tem alimento para mim levar para casa quando não tem uma fruta tem uma verdura quando não tem uma verdura tem uma fruta
quando não tem uma fruta de uma área de uma planta tem de outra e é isso o tempo da gente é passageiro aqui mas aí mas aí Ecologia isso é você proteger aquilo que nós moramos tempo que nós estamos vivendo aqui na terra nós temos que proteger possível né com alimento de qualidade né não de matando demais porque hoje o clima tá assim mudado né Por mais que tenha ave mas tá quente por mais que a gente esteja aqui em casa pensa por isso Alvoredo grande tem mais de noite uma quentura horrível são coisas da
natureza uma coisa Divina né mesmo que todo ano a gente conta com ele que é o açaí né pupunha cupuaçu aí tem o Castanha laranja limão é acerola goiaba é mamão e segue em frente muro seca Cacau é o suco da própria Goiaba faz o suco e fazer janelinha aqui aí põe o suco ela sente diferente [Música] tipo um grupo de pessoas que ajudam um aos outros é Como deixa eu ver assim foto como não vamos entregar aí tem várias pessoas ainda vou me entregar uma coisa e também se não estiver precisando de uma de
ajuda e vão ajudar a gente sempre estando no nosso lado do que daí vier aí tem a nossa festa também da cooperativa que tem todo mundo para comemorar tem o aniversário dela também ela surgiu e a cooperativa ajuda muita gente [Música] a gente tem que visualizar a própria natureza eu é isso que eu faço visualiza a natureza e Faça o experimento como eu mostrei eu planto junto uma plantação com a outra não sei se vai dar certo mas eu faço experimento pronto outras vezes não deu não vai dar mas eu plantei para mim ter a
prova né Eu não sou técnico mas eu faço aquela parte de experiência e sempre eu venho teve uma parte do meu tempo quase fazendo isso mas eu tenho tido lucro na minha área por exemplo eu tiro a banana eu tiro o cacau e tiro o cupuaçu eu tiro a farinha eu tiro o açaí eu tiro a minha mandioca eu tiro a minha verdura como eu mostrei para vocês lá o Cariru o maxixe o jerimum tá miudinho ainda mas tem plantado jerimum também aí Tira o meu meu feijão meu meu milho Tudo isso eu vou colhendo
na minha área o próprio quiabo tudo isso eu planto e eu tô com a semente do quiabo também vou plantar agora aqui eu mostrei tenho a minha semente é quiabo é o milho é o feijão é tudo eu vou guardando a minha semente do jerimura melancia toda eu vou guardando eu consegui agora semente da melancia Nossa como uma melancia acabou porque só estão plantando japonesa eu não sou adaptar a câmera chamada eu falei ano passado eu plantei a melancia o verão bateu mas morreu tudo essa nossa Acabou acabou embora então eu gosto mais do que
é nosso mesmo acostumado com a nossa nosso clima que chuva e não chuva ela vai embora que eu sempre gostei do nosso natural pega o espiga de milho tira essa ponta aqui o pé tira a ponta para usar só esse meio aqui que eu tiro a semente para utilizar para poder guardar é o que tá guardado aqui no carote depois de Bule aguarda e dura quanto tempo guardado de um ano para o outro tratamento para guardar para não dar bicho no feijão porque eu tô no meio Ainda não coloquei nada não agora no feijão eu
coloco a pimenta do reino só com a pimenta do reino Guarda um ano para o outro também [Música] o outro caminho de feijão tá guardado para ele O que é meu tô sabendo o que é que eu tô produzindo eu pegar de outro não sei de que de provém de onde veio cheio Tem fui usado com agrotóxicos [Música] a cooperativa ela é tudo na minha vida porque foi através da cooperativa que eu fiz a minha graduações hoje eu sou formado tecnólogo que gestão ambiental e também pedagogia foi um sonho que veio concretizando ao longo do
tempo e hoje aqui dentro da nossa propriedade que eu falo que a minha propriedade é o que está produtivo ela trabalho com cheiro verde com jambu com alface com Cariru aí eu vou desenvolvendo aos poucos a minha estrutura que eu tenho aqui Planto Mais para minha para o meu consumo para minha própria alimentação o excedente que eu vou vender antes de eu fazer parte da cooperativa eu já trabalhava com com hortaliça aí entrei para cooperativa convite de um amigo do meu esposo e aí quando eu cheguei lá eu escutei a primeira para palavra que foi
numa reunião da cooperativa agroecologia trabalha Sempre trabalhei meus pais sempre foram agricultor mas sempre trabalhei dentro da minha propriedade não nem sabia o que era orgânico mas já trabalhava como orgânico aí quando eu cheguei nessa reunião ouvi essa palavra água Ecológico vim de lá mas o que essa palavra água Ecológico aí quando eu cheguei aqui foi procurar saber o que era e se encaixaria dentro daquilo que eu já trabalhava E aí ao passado tempo fui mais me aprofundando dentro da cooperativa E aí veio a certificação da ocs para cooperativa onde eu também sou certificada pelo
mapa como orgânico para mim trabalhar com orgânico para mim é muito gratificante porque além de eu estar consumindo produtos de qualidade sem agrotóxicos eu estou comercializando o produto sem agrotóxico para mim então isso é muito gratificante é gratidão na minha então enquanto o ser humano Tucumã ele chegou na cooperativa foi um uma confusão de início produto novo trabalho novo então chegou dentro da cooperativa não só para mim quanto produtora mas para cooperativa enquanto empresa e posso dizer eu enquanto agricultora tá sendo bom trabalhar com o extrativismo [Música] e eu sou mais rara de Campo eu
me envolvo mais assim ah vamos na roça Vamos eu tô lá pronto para ajudar o Papai sempre me chama que antes eu não era assim tão interligada Com a cooperativa mas logo comecei a conhecer eu já ia direto que eu participava das feiras e minha dinâmica é essa eu aqui em casa eu não tenho muito contato porque agora que eu tô tendo que eu tô estudando de manhã aí eu estudo à tarde aí é isso antes de eu começar a estudar antes de aprender antes da pandemia eu era só cooperativa vinha tarde da cooperativa chegar
a fazer um pouco de coisa e lá no sítio do papai [Música] olha digamos assim com a minha geração eu mexo com eu não tenho não tenho fixo não porque eu é mais é rosa é os produtos extraídos da roça ano passado eu entreguei muita pupunha para o para um cara e no Rio de Janeiro e a farinha é a goma é o tucupi Essa é a minha renda agora a renda deles é fora a parte [Música] [Música] assentamento de João Batista 2 se deu justamente numa vinda do MST após o Massacre de Eldorado dos
Carajás então então acampado e assentado do Sul Sudeste do Estado do Pará se deslocando até Belém para reivindicações tá desapropriação de terra nessa região tiveram acampadas em Marituba e Ananindeua e como a gente já fazia parte de um grupo de um movimento de ocupações Urbana e Ananindeua a gente somou forças né E ajudamos até então o movimento organizar os trabalhos de base para cultura ocupação nessa região que se diz nessa região do estado do Pará [Música] o sapo devemos surge num debate construído no MSC justamente sobre esse Desafio dos territórios né como é que a
gente organiza Os territórios numa Perspectiva da organização familiar da organização do debate do enfoque da agroecologia [Música] a gente costuma dizer que o sapo na verdade funciona como se fosse um laboratório de experimentos né um conjunto de experimentos que vão vão se dando vão sendo introduzidas a partir da dinâmica e da relação com outros assentamentos e acampamentos para ir construindo e pensando Quais são as formas mais apropriadas no território é o sabe porque sempre ir para frente né sapo não dá ré é sapo não coça a orelha sapo não tem pescoço né [Música] tudo que
a gente se alimenta é feito por nós né Nós não usamos o veneno na plantação e a gente sabe que tudo que a gente tem a tecnologia principalmente a alimentação é essa dia porque a gente não usa aquilo que foi mal à saúde Então isso é importante isso todo mundo fizesse isso talvez porque algumas coisas que a gente é obrigado a comer no começo a gente sabe que não é essa hoje eu não tenho muito mas tem algumas ainda E como eu uso pessoal eu sempre tenho olha por exemplo a urina assim uma infeccionada e
mas eu me sinto bem quando eu faço o chá para mim tomar que que eu faço o chá da Canarana da unha de gato vassourinha tudo isso a gente coloca no chão e fala para tomar aí para o estômago eu faço também que é boldo casca da laranja aquela casquinha que a gente tira e reparema eu faço tudo isso e coloco sempre na minha geladeira quando eu sempre vou depois eu vou lá então [Música] na verdade nós temos três acampamentos dois que vinham um que dois que viemos de reintegração de posse derrotas profunda de uma
dura luta do final do governo Fernando Henrique com a eleição do governo Lula criou aquela atmosfera do que aconteça a reforma agrária e o mestre aproveitou e fez mais dois acampamentos um ocupou lá em São Francisco foi reintegrado já tinha um acampamento Roseli Nunes que vinha da luta dele até Jade desde 2001 na verdade e aí nós temos outro acampamento provisório aqui na cidade de Santa Isabel como aqui era um território grande nós juntamos três acampamento e resolvemos fazer a ocupação aqui dessa território e aí no dia 16 de Abril de 2004 não sei o
que a gente já sabia que era para cá que a gente queria né então todas essas famílias fizeram uma longa marcha uma marchando do ginásio de Santa Isabel que fica pelo uns 17 Km daqui e ocupamos aqui em marcha chegamos instalamos aquele moto era de gente vai construir acampamento né constrói acampamento vai organizar organizar segurança organizar e logo no mês seguinte Já começamos a fazer abertura e plantio [Música] da Luz pela terra pela reforma agrária Mas a vida ela é pesada a diferença é que hoje nós podemos dizer que nós temos um problema assim de
que resolvemos aquela base alimentar básica fundamental não tem problema a hora que quer açaí a quantidade suficiente mandioca para fazer uma farinha esses problemas da dificuldade de alimentação não temos [Música] essa compreensão de camponês para nós ela tem que ser ressignificada nosso papel é maior então nosso papel dentro do assentamento também é maior quanto lideranças né E ressignificar isso de fazer das nossas escolas que as crianças têm orgulho de dizer que uma no assunto de reforma agrária que os nossos filhos possam não sei igual a nós mas você melhores do que nós nesse processo né
e ressignifica Terra papel da terra função social da Terra para nós então retornar para assentamento depois do mestrado é um sonho é poder dizer assim olha tá aqui eu vou retornar se a gente vai terminar na escola é uma tarefa é um orgulho que a gente vai ter de ter uma pessoa dentro da nossa escola do assentamento em educação então não queremos muito nós queremos o suficiente para dizer que nós ocupamos outros latifúndios né que se deveria ser um direito de todos infelizmente não é [Música] a floresta é a coisa mais importante que uma Nação
Indígena tem como patrimônio cultural e como uma mãe terra sem ela não tem como ter saúde não tem como ter alimento não tem como ter educação ali tá a tela protetora daquele povo é ali que ele se sente protegido né Não só do ataque do homem branco mas também de ataque das doenças né que custam mais chegar devido à floresta sentença e fechar [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música]
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