MEU PADRASTO PEDIU PRA ME DAR BANHO E FEZ ISSO COMIGO

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Story Flix Brasil - Histórias de Vida
Essa é uma história baseada em fatos reais de um Padrasto que pede para dar "Banho" em sua Enteada e...
Video Transcript:
[Música] filha deixa eu te dar banho hoje perguntou o padrasto enquanto Mariana debaixo do chuveiro olhava para ele com os olhos arregalados paralisada de medo ela nunca poderia imaginar que aquele simples pedido mudaria sua vida para sempre Mariana ainda muito pequena tinha poucas Memórias de seu pai biológico ele havia deixado sua mãe Teresa quando ela era apenas um bebê e a ausência dele sempre pairou como uma sombra silenciosa em sua vida Mariana nunca entendeu porque ele foi embora nem porque nunca tentou voltar mas Teresa uma mulher forte e determinada fez de tudo para criar Mariana
sozinha nos primeiros anos preenchendo o vazio deixado pelo pai com todo o amor que ela podia oferecer as coisas começaram a mudar quando Teresa conheceu Renato Mariana tinha apenas dois anos e para ela a presença de Renato parecia algo natural ele apareceu na vida delas como um sopro de estabilidade um homem bem mais velho que Teresa mas que trouxe consigo uma aura de segurança e tranquilidade que logo conquistou as duas Mariana tão pequena não se lembrava muito de como era sua vida antes dele para ela Renato sempre esteve lá e sempre fora parte da família
ele a tratava com carinho brincava com ela no quintal ensinava coisas simples como andar de bicicleta e muitas vezes era ele quem Lia histórias para ela antes de dormir seu jeito brincalhão E atencioso fez com que Mariana crescesse sentindo que ele era seu verdadeiro pai Aliás ele era o único pai que Mariana conhecia e foi assim que ela começou a chamá-lo desde cedo de pai você adora ele não é filha Teresa comentava com frequência vendo a relação próxima que os dois construíram Mariana sempre respondia com um sorriso sentindo-se segura ao lado dele ela realmente acreditava
que Renato havia preenchido o vazio que o pai biológico deixou ele era o herói dela a figura paterna que a protegia e a fazia se sentir amada não havia motivo para suspeitar de nada a relação entre os três parecia perfeita Teresa Renato e Mariana formavam uma família que todos invejavam na vizinhança eram sempre vistos juntos nos fins de semana almoçando fora ou Pass no Parque Renato sempre foi carinhoso e o tipo de homem que todo mundo descrevia como um bom partido Teresa tinha encontrado um parceiro que a tratava bem e Mariana apesar da ausência de
um pai biológico parecia verdadeiramente feliz por muitos anos essa dinâmica permaneceu inalterada Renato Era o porto seguro de Mariana e Teresa alguém em quem elas confiavam completamente ele ajudava nas lições de casa fazia piada para fazê-las rir e sempre que Teresa estava cansada ele assumia as responsabilidades do dia a dia como buscar Mariana na escola ou preparar o jantar tudo parecia tão normal que Mariana nunca teve motivos para questionar a presença dele em sua vida porém foi quando Mariana Completou 10 anos que algo Começou a Mudar de maneira Sutil a dinâmica familiar que sempre foi
tranquila começou a ficar diferente tera pós anos sendo dona de casa conseguiu um emprego noturno o que significava que Renato e Mariana passariam muito mais tempo sozinhos no início isso não parecia ser um problema Renato continuava com o mesmo comportamento afetuoso brincalhão e protetor de sempre Mariana confiava cegamente nele e tinha ele como seu verdadeiro pai ele a ajudava com as tarefas da escola e os dois ainda Riam juntos nas pequenas atividades do dia a dia até aquele momento Mariana não fazia ideia de que seus dias estavam prestes a mudar drasticamente foi em uma tarde
quente depois da escola que o ponto de ruptura Finalmente chegou o primeiro de muitos que marcariam sua vida para sempre Mariana chegou Exausta da escola o calor do dia e o cansaço das aulas a deixaram desgastada ela largou a mochila no chão e foi direto para o banho quando já havia se molhado ela percebeu que havia esquecido de pegar a toalha ela gritou para Renato levar uma toalha assim como fazia desde que era criança e então naquele momento algo mudou de maneira Irreversível ele entrou no banheiro com a toalha nas mãos mas ao invés de
apenas entregá-la e sair ele ficou ali parado olhando para Mariana Aqui está a toalha Mari disse ele com um sorriso que para Mariana parecia diferente do de antes ela esperava que ele saí mas ele não saiu ele ficou ali os olhos fixos nela Mariana sentiu o desconforto crescer em seu peito por que ele não ia embora Obrigada pode deixar aí disse ela tentando soar casual mas sua voz saiu vacilante Renato no entanto não parecia disposto a sair ele permaneceu lá por um instante que pareceu durar muito mais do que deveria Mariana percebeu que seus olhos
a acompanhavam de uma maneira estranha que ela nunca havia not antes o silêncio do banheiro antes cheio de vapor e despreocupação agora parecia sufocante uma sensação nova tomou conta de Mariana desconforto medo algo que ela não conseguia definir mas que de alguma forma a atingiu profundamente naquele momento algo dentro de Mariana mudou um pressentimento uma sombra de dúvida Renato aquele homem que ela sempre Chamou de Pai aquele que havia preenchido o vazio de sua vida agora parecia uma figura estranha ela sentiu um nó na garganta uma sensação de que talvez o que havia acontecido não
fosse certo mas ela não sabia como reagir estava confusa dividida entre o que sempre conheceu como normal e essa nova percepção desconfortável que a rondava após aquele dia as coisas nunca mais foram as mesmas o silêncio na casa antes tranquilo e familiar agora era pesado cheio de algo que Mariana não sabia explicar ela não contou a ninguém sobre o que sentiu mas o desconforto crescia a cada dia cada vez que Renato se aproximava mais do que deveria Mariana começou a evitar certos momentos a sós com ele mas sem que isso parecesse Óbvio Afinal como poderia
explicar para si mesma que de repente sentia-se desconfortável com alguém que sempre havia tratado como um pai porém à medida que o tempo passava Mariana começou a perceber mais mudanças em Renato não eram mudanças drásticas ou fáceis de identificar era algo nos olhares no modo como ele a observava quando achava que ela não estava prestando atenção havia uma intensidade nos olhos dele que antes não estava lá uma espécie de curiosidade que para Mariana começou a parecer desconfortável certa vez quando estava sozinha na sala assistindo televisão sentiu o olhar de Renato sobre ela por tempo demais
quando olhou para ele o sorriso de sempre estava lá mas Mariana sentiu um calafrio percorrer sua espinha ela nunca havia se sentido assim perto dele antes um misto de desconfiança e medo começou a se formar dentro dela mas Mariana não sabia Como processar aquele sentimento afinal ele sempre a tratou tão bem será que estava exagerando Será que a maldade estava nela ela pensava Depois de alguns dias a acumulando essa sensação incômoda Mariana decidiu compartilhar isso com sua mãe uma tarde de sábado enquanto Teresa preparava o almoço Mariana se aproximou incerta sobre como abordar o assunto
Mãe posso falar uma coisa Mariana começou com um nó na garganta claro querida respondeu Teresa sem tirar os olhos da panela eu eu acho que o Renato está me olhando estranho de um jeito esquisito não sei mas me sinto desconfortável vezes Teresa parou por um momento mas logo Balançou a cabeça e Sorriu como se o que a filha tivesse dito fosse uma bobagem ah Mariana você deve estar imaginando coisas você cresceu com ele ele sempre cuidou de você como um pai ele está te olhando normal o que tem de mal nisso Mariana ficou em silêncio
as palavras de sua mãe ao invés de a tranquilizar deixaram na mais confusa Será que era coisa da sua cabeça Teresa confiava Plenamente em Renato e ao ver que sua mãe não estava preocupada Mariana se sentiu culpada por ter levantado a questão deve ser Mariana murmurou forçando um sorriso para encerrar o assunto mas por dentro algo já havia mudado o desconforto não desapareceu na verdade cresceu cada vez que Renato a observava ou ficava perto demais Mariana sentia aquela sensação desagradável voltar agora porém ela não sabia mais se podia confiar em seus próprios sentimentos talvez sua
mãe estivesse certa talvez fosse tudo um mal entendido certo dia Teresa chegou em casa mais tarde do que o normal e Renato parecia mais agitado do que o habitual ele se aproximou de Mariana e com um sorriso que a menina antes achava caloroso sugeriu que eles jogassem videogame juntos ela aceitou tentando se sentir normal tentando dizer para si mesma que não havia nada demais nisso mas algo em sua mente começou a disparar sinais de alerta Renato que sempre fora tão previsível agora a observava de uma maneira que Mariana não sabia explicar seu sorriso parecia o
mesmo mas seus olhos seus olhos não paravam de mirar seu corpo os dias se transformaram em semanas e o desconforto que Mariana sentia na presença de Renato continuava a crescer não era algo que ela pudesse apontar diretamente como se ele estivesse fazendo algo explicitamente errado mas a sensação de que havia algo diferente a perseguia como uma sombra constante cada vez que ficavam sozinhos Mariana sentia os olhares de Renato demorarem mais do que deveriam e o sorriso dele antes tranquilizador agora parecia carregado de uma intenção que ela não conseguia entender apenas sabia que de alguma forma
não se sentia mais tão à vontade com ele quanto antes na escola Mariana tentou continuar sua vida normalmente ela ainda via Sofia sua melhor amiga todos os dias mas a alegria de passar o tempo juntas Parecia ter se apagado sempre que Sofia perguntava se estava tudo bem Mariana respondia com um sorriso forçado evitando entrar em detalhes mesmo que quisesse contar para alguém as palavras pareciam se prender em sua garganta em casa as coisas continuaram piorando gradualmente a presença de Renato começou a se tornar cada vez mais invasiva Renato não havia feito mais nada que ela
pudesse apontar como errado mas ele parecia mais presente quando Mariana estava sozinha em um cômodo da casa logo ele surgia quando ela tentava assistir televisão ele se sentava ao lado de um jeito que antes não incomodava mas agora a deixava tensa Mariana começou a prestar mais atenção aos seus gestos as suas palavras ele falava o mesmo que sempre dizia mas hav hav algo novo em seu Tom algo que Mariana não sabia definir certa tarde enquanto Mariana fazia sua lição de casa na mesa da cozinha Renato chegou do trabalho ele colocou as chaves na mesa e
com seu jeito habitual perguntou se ela precisava de ajuda com a lição Mariana hesitou por um segundo nunca antes hesitar em aceitar a ajuda dele Renato sempre a guiava pacientemente nas matérias em que ela tinha dificuldade Mas desta vez a ideia de sentar ao lado dele a fez sentir um frio na espinha Não obrigada disse Mariana sem tirar os olhos do caderno ela sentiu o olhar de Renato sobre ela algo que antes passaria despercebido mas agora era um peso invisível ele se afastou em silêncio Mas aquela breve interação deixou Mariana inquieta pelo resto do dia
Com o tempo ela começou a evitar Renato mais abertamente mas sem perceber o impacto que isso poderia ter quando ele perguntava se queria ver um filme juntos Mariana dizia que estava cansada ou tinha muito dever de casa quando ele sugeria saírem para passear ela inventava uma desculpa era como se sua vida Estivesse se dividindo em Dois Mundos o mundo antes daquela sensação desconfortável do dia da toalha e o mundo depois onde tudo Parecia ter mudado sem que ela pudesse entender porquê sua mãe Teresa continuava a trabalhar longas horas e ao chegar em casa Estava sempre
Exausta Mariana observava a mãe sentindo um desejo crescente de contar novamente a ela o que estava sentindo mas como falar como explicar que nada concreto havia acontecido mas que de alguma forma Renato parecia diferente ela temia que sua mãe não entendesse ou pior ainda que desconsiderasse suas preocupações assim como havia feito na primeira vez o medo de ser incompreendida a mantinha em silêncio Além disso Teresa e Renato pareciam continuar em harmonia eles conversavam Riam e às vezes até faziam planos para o fim de semana como se nada estivesse errado esse contraste entre o que Mariana
sentia e o que via ao seu redor a fazia questionar seus próprios sentimentos estaria ela exagerando talvez fosse apenas uma fase talvez estivesse imaginando coisas no entanto um episódio específico abalou ainda mais suas certezas era uma noite como qualquer outra e Mariana estava no quarto lendo um livro antes de dormir Teresa já havia ido para o trabalho no turno da noite e como de costume ela e Renato estavam sozinhos Mariana já tinha aprendido a evitar situações onde ficasse muito tempo a sós com ele mas naquela noite ao terminar de ler percebeu que sua porta estava
entreaberta não era incomum que Renato passasse para dar boa noite mas naquela noite ao abrir a porta um pouco mais Mariana o viu parado no corredor olhando para dentro do quarto ela não soube dizer quanto tempo ele estava ali Renato logo deu um sorriso meio envergonhado como se fosse algo casual e disse só estava vendo se você estava bem Mariana assentiu sem falar nada mas seu coração disparou Por que ele estava parado ali no escuro apenas observando a sensação de invasão que antes era vaga agora parecia concreta ela sentiu que sua privacidade havia sido violada
de alguma forma embora Renato não tivesse feito nada que ela pudesse realmente reclamar ainda assim o desconforto a consumiu ela não conseguiu mais se concentrar no livro e a noite foi tomada por uma ansiedade que ela não sabia como controlar nos dias seguintes o comportamento de Renato permaneceu o mesmo aparentemente normal mas Mariana já ignorar seus próprios sentimentos cada gesto cada palavra parecia agora carregado de algo que ela não sabia explicar a cada dia que passava Mariana se sentia mais e mais isolada sem ter com quem dividir seu medo crescente Sofia sua melhor amiga foi
a primeira a notar as mudanças elas estavam no recreio na escola quando Sofia finalmente perguntou o que tá acontecendo com você Mariana você tá estranha ultimamente Marana desviou o olhar tentando disfarçar nada só tô cansada respondeu com um sorriso forçado mas Sofia a conhecia bem demais para ser enganada ela insistiu a gente é amiga você sabe que pode me contar qualquer coisa né se algo estiver te incomodando você pode confiar em mim Mariana sentiu um aperto no peito por um breve momento ela considerou contar tudo contar sobre a Estranha sensação que a perseguia em casa
sobre os olhares de Renato sobre o desconforto crescente que a deixava sem saber o que fazer mas o medo de falar mais alto do que devia a paralisou E se ela estivesse exagerando E se ninguém a entendesse tá tudo bem Sofia é só uma fase mentiu Sofia não pareceu convencida mas não insistiu Mariana por outro lado sentiu que o peso em suas costas ficava cada vez maior ela precisava contar para alguém ela sabia disso mas como o medo de não ser acreditada ainda era forte demais para permitir que ela rompesse o silêncio Mariana Nunca havia
pensado em trancar a porta do banheiro sua mãe Teresa Sempre lhe dissera que era perigoso desde pequena Mariana ouvia que era melhor manter a porta destrancada para o caso de algum acidente como ela cair ou passar mal enquanto tomava banho era uma medida de segurança e fazia sentido ela nunca havia questionado essa regra Renato sabia disso também pois era uma das muitas normas que Teresa insistia em seguir dentro de casa era o tipo de detalhe que nunca havia causado estranheza até agora desde o incidente com a toalha Mariana sentia que algo estava diferente mesmo que
racionalmente ela não pudesse explicar o desconforto parecia crescer dia após dia alimentado por olhares e gestos que antes inocentes agora pareciam carregados de intenções que Mariana não sabia como interpretar a casa antes um lugar de conforto e segurança se transformava lentamente em um espaço de tensão e ansiedade era uma tarde comum quando o incidente aconteceu Mariana havia acabado de entrar no banho tentando relaxar depois de um longo dia na escola água quente caía sobre sua cabeça criando um borrão de vapor ao seu redor ela se permitiu fechar os olhos por um momento tentando acalmar os
pensamentos que vinham a perturbando Mas o breve momento de paz foi interrompido por um som a porta do banheiro se abriu lentamente e antes que Mariana pudesse reagir Renato já estava dentro do banheiro ela se virou rapidamente surpresa Oi Mariana disse ele com o mesmo sorriso casual de sempre nas mãos ele segurava um frasco de sabonete líquido que parecia novo eu comprei isso para você é um sabonete especial cheiroso acho que você vai gostar Mariana ficou paralisada por um segundo ela não havia pedido sabonete algum e certamente não esperava que Renato entrasse no banheiro enquanto
ela estava no chuveiro uma parte dela queria gritar queria exigir que Ele saísse mas as palavras não saíram ela estava confusa e uma sensação de desconforto profundo percorreu seu corpo no entanto Renato agia como se aquilo fosse completamente normal como se ele estivesse apenas oferecendo um presente inocente pega querida Experimenta você vai gostar ele disse aproximando-se mais não precisa pai Mariana respondeu a voz vacilante eu uso depois ela tentou manter a calma mas seu coração estava acelerado Renato no entanto não pareceu ouvir sua recusa ele se aproximou ainda mais pegou o sabonete e despejou um
pouco em suas próprias mãos o aroma doce e forte preencheu o banheiro e antes que Mariana pudesse fazer qualquer coisa ele esfregou as mãos formando espuma eu posso te ajudar com isso disse ele em um tom que deveria ser gentil mas que fez Mariana sentir um arrepio na espinha Renato avançou as mãos ainda cobertas de espuma e ofereceu o sabonete para ela não precisa eu consigo sozinha Mariana respondeu rapidamente o desconforto crescendo de maneira incontrolável ela queria que ele saísse queria desesperadamente estar sozinha mas Renato ignorou sua resposta vamos não tem problema eu sempre cuidei
de você desde pequena não tem por você se preocupar ele disse como se estivesse tentando tranquilizá-la mas o efeito foi o oposto Mariana sentiu o chão sob seus pés tremer mesmo sem sair do lugar ela sabia que algo estava errado mas não sabia como reagir não queria gritar não queria fazer uma cena na verdade ela não sabia nem se tinha o direito de sentir o que estava sentindo Renato sempre a cuidou como um pai não foi então por que agora de repente ela se sentia tão vulnerável e invadida Renato percebendo sua hesitação insistiu mais uma
vez deixa eu te ajudar com o banho filha vai ser rápido não eu eu realmente consigo sozinha Mariana repetiu desta vez com um tom de voz mais firme mas ainda sem coragem de confrontá-lo diretamente ela se afastou um pouco mais virando as costas para ele tentando criar algum tipo de barreira invisível entre eles Renato ficou em silêncio por um instante como se estivesse processando sua recusa mas o desconforto que Mariana sentia era Avassalador o banheiro antes um espaço pequeno e seguro agora parecia uma prisão o vapor denso do chuveiro que antes trazia relaxamento agora a
sufocava Mari não precisa ter vergonha do papai insistiu ele eu sempre cuidei de você desde pequenininha não foi porque você está assim agora deixa eu te ajudar isso é normal entre pai e filha Mariana sentiu sua garganta apertar as palavras de Renato ressoavam em sua mente isso é normal ele sempre foi um bom padrasto alguém em quem ela confiava Então por que agora ela se sentia tão desconfortável tão assustada Será que era exagero da sua cabeça essas dúvidas a consumia Renato percebendo sua hesitação começou a passar o sabonete em suas mãos de novo aproximando-se ainda
mais Vamos é só um sabonete disse ele quase como se estivesse convencendo-a de que aquilo era completamente inocente Mariana olhou para ele seu coração martelando no peito ela queria recuar queria dizer não mas as palavras pareciam presas em sua garganta seu corpo estava tenso mas sua Mente Confusa e cheia de dúvidas começou a ceder talvez fosse realmente coisa da sua cabeça Renato sempre cuidou dela ele era como um pai se ele dizia que não havia problema então talvez não houvesse antes que se desse conta Renato já estava com as mãos sobre os ombros dela esfregando
o sabonete em sua pele Mariana congelou sua mente gritava que aquilo não era certo mas seu corpo não conseguia reagir Renato continuava a passar o sabonete em suas costas movendo as mãos sobre seu corpo devagar como se fosse algo absolutamente normal viu não tem nada de errado disse ele num tom calmo como se estivesse tentando tranquilizá-la Mariana não disse nada ela estava imóvel tentando processar o que estava acontecendo tentando encontrar uma maneira de sair daquela situação sem causar um confronto ela queria que aquilo acabasse logo mas ao mesmo tempo sentia-se impotente era como se estivesse
presa entre duas realidades uma em que Renato era o homem que ela confiava e que sempre cuidou dela e outra em que algo estava terrivelmente errado quando ele finalmente terminou Renato sorriu como se nada tivesse acontecido Pronto agora você está cheirosinha disse ele enxaguando as mãos Mariana mal conseguia olhar para ele seu corpo estava rígido e ela sentia um misto de vergonha e medo Renato fez menção de sair do banheiro mas antes de ir ele se virou e disse em um tom casual mas carregado de algo Sombrio Ah e não precisa contar isso para ninguém
tá as pessoas podem interpretar mal você sabe que eu só estava tentando ajudar certo você sempre será a menininha do papai essas palavras fizeram com que o coração de Mariana se apertasse ainda mais ela ficou ali paralisada enquanto ele saía do banheiro fechando a porta atrás de si o som da porta ecoou pelo cômodo mas o que ressoava ainda mais alto em sua mente eram as palavras dele ele estava certo será que as pessoas entenderiam errado Será que sua mãe não acreditaria nela Mariana se sentiu sufocada por uma culpa que nem sabia ao certo de
onde vinha por alguns minutos ela ficou ali parada o barulho da água do chuveiro ecoando ao seu redor ela mal sentia a água quente sobre seu corpo desconforto e a confusão eram tão grandes que ela não conseguia mover um músculo por que ela não tinha feito nada por que não o mandou sair Será que ela estava exagerando as dúvidas corroía sua mente ela não sabia mais o que pensar talvez Renato estivesse certo talvez tudo aquilo fosse normal e ela estivesse simplesmente exagerando quando Mariana finalmente se deu conta percebeu que suas mãos estavam trêmulas ela desligou
o chuveiro rapidamente pegou a toalha e se enrolou nela sentindo-se mais vulnerável do que nunca o sabonete que ele trouxera ainda estava ali no canto da pia como um símbolo de algo que Mariana não sabia definir ela saiu do banheiro apressadamente sem saber como lidar com o que havia acabado de acontecer seu corpo ainda tremia e ela tentou em vão se acalmar ele só estava tentando ajudar ela repetia para si mesma tentando acreditar nisso mas o conforto o medo e Agora a culpa a consumiam nos dias seguintes Mariana evitou Renato o máximo que pôde sempre
que ele estava por perto ela inventava desculpas para se afastar se ele oferecia ajuda com algo ela recusava se ele tentava se aproximar Mariana logo encontrava uma maneira de se esquivar o desconforto que antes era apenas uma presença Sutil agora se transformava em um medo constante ela sentia que Renato a observava de perto que cada movimento dele era uma lembrança do que havia acontecido no banheiro ela não sabia como falar sobre isso sentia-se confusa e acima de tudo culpada Ele disse que as pessoas poderiam interpretar mal Será que é verdade Mariana não conseguia parar de
pensar nessas palavras o medo de que ninguém a entendesse era ainda mais forte do que seu medo de Renato afinal ele sempre fora um bom padrasto sempre a tratou bem Por que agora ela estava com tanto medo cada vez que Renato se aproximava Mariana sentia um Frio Tomar Conta de seu corpo ela não conseguia mais relaxar dentro de casa mesmo quando sua mãe estava presente a tão nunca a deixava o silêncio dentro de sua própria mente era opressor Será que eu estou exagerando ela se perguntava repetidamente Renato por outro lado agia como se nada tivesse
mudado ele mantinha o mesmo tão carinhoso fazendo perguntas triviais sobre o dia de Mariana e sugerindo que fizessem coisas juntos como assistir a um filme ou jogar algum jogo mas para Mariana cada uma dessas interações era uma lembrança viva do que havia acontecido ela sabia que precisava falar com alguém mas o medo e a vergonha a silenciava a cada dia que passava ela se sentia cada vez mais presa sem saber a quem recorrer desde o incidente no banheiro os dias de Mariana haviam se tornado uma sucessão de desconforto e medo crescente cada momento a sós
com Renato a deixava ainda mais ansiosa e ela se esforçava ao máximo para evitar ficar sozinha com ele no entanto com sua mãe trabalhando à noite esses momentos se tornavam inevitáveis Teresa por sua vez começou a notar que Mariana estava diferente durante os almoços nos finais de semana quando a família estava reunida ela percebia a filha mais calada mais fechada em si mesma Mariana sempre fora falante sempre compartilhava as novidades da escola e ria com facilidade mas agora parecia evitar o olhar da mãe e raramente iniciava uma conversa Teresa acreditava que isso fosse apenas parte
da fase que Mariana estava vivendo a pré-adolescência cheia de mudanças hormonais e emocionais filha você anda muito fechada ultimamente está acontecendo Endo alguma coisa na escola Teresa perguntou enquanto almoçavam em um domingo você anda tão quieta Mariana olhou para a mãe forçando um sorriso tô bem mãe só cansada por causa das provas é só isso Teresa assentiu mas ainda assim não estava completamente convencida ela deve estar passando por Aquela fase complicada da adolescência pensou logo passa Renato como sempre mantinha seu Tom carinhoso e solícito ele continuava agindo da mesma forma que sempre agira sendo atencioso
com Teresa e tentando se aproximar de Mariana contudo para ela cada interação com ele se tornava mais sufocante as perguntas os convites para passar tempo juntos que antes faziam parte da rotina familiar agora soavam como armadilhas das quais ela não conseguia escapar Mariana começou a passar mais tempo em seu quarto Especialmente quando Teresa saía para o trabalho noturno ela se refugiava nos estudos na leitura ou simplesmente ficava deitada esperando que o tempo passasse mas Renato não a deixava em paz ele batia à porta do quarto tentando envolvê-la em conversas ou sugerindo atividades que para Mariana
era um lembrete constante do desconforto que sentia certa noite após Teresa sair para o trabalho Mariana estava deitada na cama tentando se concentrar em um livro quando ouviu a batida leve na porta o coração dela acelerou era sempre a mesma sensação um frio na espinha que a paralisava Oi filha posso entrar Renato perguntou sem esperar uma resposta ele já havia aberto a porta e entrado no quarto Mariana se ajeitou rapidamente na cama puxando o cobertor para perto de si como se isso pudesse protegê-la Renato segurava o controle remoto da TV nas mãos e com um
sorriso despreocupado se aproximou da cama eu tava pensando a gente podia assistir a um filme agora o que acha disse ele já ligando a televisão Mariana nem teve tempo de responder Renato se acomodou ao lado dela na cama ajeitando os travesseiros como se fosse algo completamente normal ele não deu espaço para que Mariana recusasse ou dissesse que não queria assistir a nada o filme já estava na tela e ele começou a comentar sobre o que eles assistiriam como se fosse uma tradição entre os dois esse aqui é legal sempre quis ver com você comentou enquanto
procurava um canal Mariana em silêncio tentou controlar o desconforto que se instalava no fundo de seu estômago ela sabia que não tinha escolha estava sozinha com ele e sua mãe só voltaria na manhã seguinte a sensação de estar presa era sufocante Renato se deitou ao lado dela fazendo parecer que aquilo era apenas mais uma noite tranquila masada vez mais que não podia respirar o quarto que antes era um refúgio agora parecia uma armadilha Renato começou a fazer carinho nos cabelos dela de maneira lenta e contínua como se estivesse tentando tranquilizá-la mas para Mariana aquilo só
a deixava mais ansiosa você sabe que eu te amo né disse ele com a voz Suave você sempre vai ser a minha menininha não importa o quanto cresça as palavras de Renato que deveriam suar carinhosas tinha um peso opressor Mariana sabia que ele estava tentando mantê-la sob controle como sempre fazia cada toque no cabelo cada palavra Gentil era uma forma de manipulação que a deixava ainda mais confusa e impotente ela permaneceu em silêncio sem conseguir dizer nada apenas torcia para que aquilo acabasse logo sua mente estava em constante conflito eu estou exagerando ele só quer
assistir a um filme não é porque eu estou tão assustada mas no fundo ela sabia que não estava tudo bem sabia que não era apenas um filme enquanto Renato comentava sobre o enredo do filme e continuava com o carinho nos cabelos dela Mariana fechou os olhos tentando escapar daquele momento ela começou a orar pedindo que aquilo terminasse logo que sua mãe voltasse para casa antes do previsto que de alguma forma ela pudesse sair daquela situação mas o cansaço a venceu a tensão acumulada dos últimos dias as noites mal dormidas e o peso emocional que carregava
fizeram com que ela acabasse adormecendo ali mesmo ao lado de Renato o corpo dela cedeu ao cansaço apesar do medo e ela mergulhou em um sono agitado com Renato ainda ao seu lado como se fosse o bicho papão que ela sempre temeu na manhã seguinte Mariana acordou com o barulho do despertador ela abriu os olhos devagar o coração acelerado e olhou ao redor ainda desorientada o filme já havia terminado e Renato não estava mais ali o quarto estava vazio exceto pelo silêncio que parecia pesar no ar Mariana sentiu um alívio imediato por ele ter ido
embora mas uma nova sensação tomou conta dela o medo de que aquilo acontecesse de novo e de novo ela se levantou ainda tensa e começou a se preparar para a escola o alívio de não encontrar Renato Ao acordar não era suficiente para apagar o medo constante que agora fazia parte de sua vida ela sabia que enquanto continuasse em silêncio aquilo não teria fim e o ciclo de medo e Incerteza só se repetiria o cansaço emocional e o medo que dominavam os dias de Mariana começaram a se refletir em sua vida escolar antes uma aluna exemplar
conhecida por suas boas notas e participação ativa em sala de aa Mariana agora mal conseguia se concentrar as noites de sono interrompido e o constante desconforto que sentia em casa drenavam sua energia cada vez mais ela passava as aulas distraída sem prestar atenção ao que os professores diziam e suas notas começaram a despencar os professores notaram a mudança mas ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo Mariana sempre fora uma menina responsável nunca dava trabalho e Até recentemente tinha um desempenho excelente em todas as matérias agora no entanto ela não entregava as lições de casa
ficava em silêncio durante as discussões em grupo e por vezes até dormia em sala de aula Mariana Você tem certeza de que está tudo bem A professora de matemática Dona Eloí perguntou Em uma manhã quando percebeu que Mariana estava mais apática do que de costume Mariana levantou o olhar tentando esconder o cansaço que que dominava suas feições sim professora só estou cansada respondeu ela sem muita convicção Dona Eloísa franziu a testa ela conhecia bem aquela resposta Já havia visto Outros alunos passarem por situações difíceis em casa e sabia que o comportamento de Mariana era um
sinal Claro de que algo mais grave estava acontecendo depois de dias observando a menina em sala de aula a professora finalmente decidiu que precisava conversar com ela em particular durante o intervalo Dona Eloí se aproximou de Mariana que estava sentada sozinha tentando revisar o material da aula embora sua mente estivesse longe dali Mariana posso falar com você um minuto pediu a professora em um tom Gentil Mariana hesitou mas assentiu ela sabia que não estava se saindo bem na escola mas o simples pensamento de falar sobre o que estava acontecendo em casa a deixa apavorada ela
seguiu a professora até uma sala vazia onde Dona Eloí fechou a porta atrás de si criando um ambiente de privacidade Eu queria conversar um pouco com você começou a professora com um tom acolhedor você sabe que sempre foi uma ótima aluna e todos nós percebemos como você mudou nas últimas semanas sei que às vezes passamos por fases difíceis mas parece que há algo mais acontecendo com você quero que saiba que pode confiar em mim tá bem Se precisar de ajuda estou aqui as palavras de Dona Eloí foram como um golpe silencioso no peito de Mariana
ela não queria chorar mas as lágrimas vieram antes que ela pudesse controlá-las tudo o que vinha guardando dentro de si o medo a angústia o desconforto parecia querer escapar mas as palavras não saíam ela queria contar tudo mas algo aprendia o medo do que poderia acontecer se falasse a verdade a menina enquanto as lágrimas rolavam pelo rosto dela em silêncio Mariana tentou enxugar os olhos com a manga da blusa mas as lágrimas insistiam em cair o desespero de ser compreendida e o pavor de expor o que estava acontecendo a consumiam Mariana disse a professora com
delicadeza aproximando-se um pouco mais você não precisa dizer nada agora mas quero que saiba que estou aqui se você precisar falar eu estarei pronta para te ouvir o que quer que esteja acontecendo você não está sozinha tá bem Mariana Balançou a cabeça levemente mas ainda não conseguiu falar o Nó na Garganta a sufocava e as palavras pareciam presas em algum lugar que ela não conseguia acessar o peso do Silêncio era esmagador mas ela não sabia como rompê-lo tudo bem continuou Dona Eloí tentando aliviar a tenção quando você se sentir pronta pode vir falar comigo tá
vou ficar de olho em você e se precisar de um tempo só me avisa Não precisa carregar isso sozinha Mariana assentiu novamente agradecendo em silêncio as lágrimas ainda escorriam pelo rosto mas ela tentou se recompor sabia que a professora só queria ajudar mas o medo de Renato a vergonha e a dúvida ainda eram grandes demais a simples ideia de dizer a alguém o que vinha acontecendo Parecia Impossível quando a professora abriu a porta e deixou que Mariana voltasse à sala de a ela se sentiu vazia por dentro o alívio de saber que alguém percebia sua
dor foi imediato mas o terror de revelar a verdade ainda era Avassalador Mariana voltou para sua mesa e pegou o caderno mas sua mente estava longe dali ela sabia que dona Eloí a observaria com mais atenção agora sabia que a professora se preocupava mas Mariana não conseguia mais confiar em ninguém e muito menos em si mesma a culpa corroía E a vergonha de não ter reagido a fazia se sentir ainda mais impotente ela evitava Renato o máximo possível e as interações entre eles eram mínimas o peso daquele segredo a sufocava e ela já não sabia
como viver com isso nos dias seguintes o desempenho de Mariana continuou a decair ela mal conseguia acompanhar as aulas e as provas que antes ela tirava com facilidade agora era uma luta a cada noite que em casa ao lado de Renato mais fragmentada ela se sentia as Horas de Sono roubadas e os momentos de tensão constante faziam seu corpo e mente se desintegrarem pouco a pouco mas o silêncio permanecia e dentro dele Mariana continuava aprisionada certa noite depois que Mariana finalmente conseguiu pegar no sono ela acordou no meio da madrugada com uma sensação estranha como
se estivesse sendo observada quando abriu os olhos a luz fraca do Corredor entrava no quarto e foi então que ela viu Renato estava parado na porta olhando para ela em silêncio como um vulto no escuro o coração de Mariana disparou mas ela permaneceu imóvel fingindo que não havia percebido ela sabia que não podia fazer nada Renato não se mexeu apenas Ficou ali por alguns minutos observando-a até finalmente se virar e sair do quarto ficou acordada pelo resto da noite incapaz de voltar a dormir o medo agora cercava de todos os lados cada movimento de Renato
cada olhar que ele lançava cada toque em seus cabelos parecia parte de um jogo que ele jogava para mantê-la sob controle ela queria contar a alguém queria pedir ajuda mas o silêncio continuava a dominá-la e o medo a impedia de dar o primeiro passo Mariana vivia cada dia como se estivesse presa em um interminável de medo e silêncio todas as manhãs ela acordava esperando que algo mudasse que algum milagre acontecesse para tirá-la daquele pesadelo mas a rotina era sempre a mesma Renato Estava sempre por perto sempre atento e o medo de que ele fosse fazer
algo pior crescia a cada dia parecia que aquilo nunca teria um fim ela se sentia cada vez mais cansada tanto física quanto emocionalmente mas em uma manhã de sábado algo inesperado aconteceu Mariana acordou com o som de vozes elevadas no andar de baixo ainda sonolenta demorou alguns segundos para perceber que se tratava de uma discussão ela se sentou na cama os sentidos começando a despertar conforme as vozes ficavam mais altas era sua mãe Teresa discutindo com Renato o coração de Mariana acelerou não era comum os dois brigarem muito menos com aquela intensidade as palavras eram
confusas uma Mura de Gritos abafados e frases que ela não conseguia entender completamente mas o tom de raiva Era inconfundível Mariana saiu da cama devagar sentindo uma mistura de curiosidade e apreensão O que teria acontecido ela caminhou até o corredor e ficou parada no topo da escada escutando a discussão que vinha da cozinha eu não aguento mais isso Renato gritou Teresa a voz trêmula não vou continuar vivendo desse jeito Renato retrucava sua voz era mais baixa e controlada difícil de entender a distância você acha que eu sou cega que eu não percebo as coisas Teresa
continuou e dessa vez a raiva em sua voz fez Mariana estremecer chega eu estou indo embora não adianta mais tentar me convencer do contrário o coração de Mariana disparou indo embora seria possível que sua mãe estivesse realmente falando sério Mariana Ficou ali imóvel ouvindo o barulho de portas batendo e passos apressados de repente Teresa apareceu no topo da escada ofegante o rosto vermelho de raiva e determinação Mariana querida disse ela ainda agitada arruma suas coisas a gente vai embora Mariana ficou sem reação por um momento tentando processar o que estava acontecendo mas a ordem da
mãe foi Clara e direta era real elas iriam embora de verdade uma sensação de alívio imenso tomou conta de Mariana algo que ela não sentia havia muito tempo ela tentou esconder o sorriso que se formou em seus lábios mas não conseguiu pela primeira vez em muito tempo a ideia de sair daquela casa fez seu coração acelerar de uma forma boa rápido Mariana apressou Teresa já começando a encher malas com roupas e pertences sua voz ainda carregada de urgência Mariana não perdeu tempo Correu para o quarto e começou a arrumar suas coisas como se cada segundo
fosse precioso sua mente estava a mil será que isso era verdade Será que finalmente estavam deixando Renato para trás o alívio que sentia a cada peça de roupa que colocava na mala era tão grande que suas mãos tremiam ela não se importava com o motivo da briga tudo o que queria era sair dali o mais rápido possível enquanto empacota suas coisas ela olhou para o quarto ao seu redor o lugar que por tanto tempo foi seu refúgio havia se transformado em uma prisão agora com a possibilidade de ir embora aquele quarto parecia pequeno sufocante ela
não queria levar nenhuma lembrança daquele lugar tudo o que importava era sair depois de alguns minutos Teresa apareceu na porta do quarto de Mariana carregando suas próprias malas vamos querida está tudo pronto disse ela tentando suar calma mas o nervosismo ainda estava Evidente em sua voz as duas desceram as escadas apressadamente Renato estava na sala parado observando as duas com uma expressão dura no rosto Mariana sentiu um calafrio ao vê-lo ali mas Teresa passou por ele sem sequer olhar em sua direção era como se ela estivesse determinada a não deixar Renato interferir eu vou cuidar
de tudo não se preocupa Mariana disse Teresa com uma tentativa de Sorriso tranquilizador enquanto saíam pela porta a gente vai ficar bem Mariana entrou no carro sem olhar para trás as mãos tremiam o coração acelerado Renato ficou parado na porta da casa observando enquanto as duas se afastavam Mariana Nunca havia sentido tanto alívio em toda sua vida cada metro que o carro avançava ela sentia o peso da casa e de Renato ficando para trás as duas foram para a casa de uma amiga de Teresa uma mulher chamada Lívia que havia oferecido abrigo temporário até que
encontrassem um lugar definitivo para morar Mariana mal conhecia Lívia mas naquele momento tudo o que importava era estar longe de Renato A Pequena casa de Lívia era simples mas acolhedora e Mariana se sentiu mais segura ali do que havia se sentido em meses no entanto uma pergunta continuava rondando a mente de Mariana por que haviam ido embora O que teria acontecido Para que sua mãe tomasse uma decisão tão drástica e por depois de tanto tempo Teresa finalmente decidiu que era a hora de sair em uma tarde depois de estarem instaladas na casa de Lívia por
alguns dias Mariana decidiu que precisava entender o que havia acontecido mãe começou ela enquanto Teresa arrumava as roupas em uma nova gaveta o que aconteceu Por que a gente foi embora daquele jeito Teresa parou por um momento as mãos ainda segurando uma peça de roupa ela suspirou sem olhar diretamente para Mariana isso é problema de adulto querida respondeu tentando parecer tranquila você não precisa se preocupar com isso mas por mais que Teresa tentasse tranquilizá-la Mariana sabia que as coisas não eram tão simples a decisão de ir embora de repente a briga que Ela ouviu havia
algo que sua mãe não estava contando ainda assim Mariana Decidiu não pressionar ela não queria trazer a tona o nome de Renato nem queria arriscar que qualquer lembrança daquele homem fosse revivida os dias passaram e embora estivessem longe de Renato Mariana não conseguia se livrar dos fantasmas que ainda a perseguiam as noites antes apenas perturbadas por um medo constante agora eram dominadas por pesadelos ela acordava no meio da noite assustada o coração batendo rápido as mãos suadas o rosto de Renato parecia perseguir seus sonhos como uma sombra que não desaparecia mesmo agora que estavam seguras
Mariana também desenvolveu um medo do escuro algo que antes nunca a incomodara agora a fazia sentir-se aterrorizada sempre que as luzes se apagavam ela sentia como se estivesse sendo vigiada novamente como nas noites em que acordava e encontrava Renato parado na porta do quarto observando-a em silêncio aquilo a perseguia mesmo agora longe dele as semanas que se seguiram a mudança para a casa de Lívia trouxeram uma espécie de alívio mas a paz que Mariana tanto desejava ainda parecia fora de alcance ela tentava seguir em frente embora o trauma ainda a consumisse certa tarde depois de
um longo dia de aula Mariana estava prestes a sair da escola ela conversava com Sofia sua amiga de confiança sobre coisas triviais as provas os professores e os planos para o fim de semana tudo parecia normal até que ao se aproximarem do portão Mariana congelou lá fora do outro lado da rua estava Renato Mariana sentiu o ar escapar de seus pulmões seu coração disparou e sua mente começou a girar em Pânico Renato estava ali esperando por ela parado de maneira casual como se fosse algo normal mas para Mariana aquilo era tudo menos normal ver Renato
naquele momento a fez reviver todas as Sensações terríveis que ela havia tentado enterrar P tomou conta dela e por um instante ela não soube o que fazer Mariana O que foi perguntou Sofia percebendo que algo estava errado ele está ali Mariana sussurrou sem conseguir tirar os olhos de Renato Renato está ali esperando por mim Sofia olhou na direção que Mariana indicou e viu o homem parado ela sabia que Renato era o padrasto de Mariana mas não entendia o motivo do Pânico de sua amiga o que ele está fazendo aqui perguntou tentando entender Mariana puxou Sofia
de volta para dentro da escola escondendo-se rapidamente atrás de uma parede antes que Renato as visse eu eu não sei o que ele quer mas eu estou com medo minha mãe terminou com ele e eu não quero vê-lo a voz de Mariana tremia e seus olhos estavam cheios de pânico ela temia que Renato pudesse fazer algo embora não soubesse ao certo o quê Sofia olhou para Mariana percebendo que o medo da amiga era Genuíno Mesmo Sem Entender completamente a situação Sofia sabia que precisava ajudar o que você quer fazer perguntou Sofia mantendo a calma eu
eu não posso sair agora não quero que ele me veja Mariana mal conseguia respirar o pânico crescendo a cada segundo você pode ir lá fora e perguntar a ele se ele está esperando por mim se ele disser que sim avisa que eu não estudo mais aqui que me mudei para outra cidade diz que fui morar longe com a minha mãe Sofia hesitou por um momento mas logo assentiu ela sabia que Mariana estava com muito medo e faria o que fosse necessário para ajudar sua amiga tá bom eu vou falar com ele fica aqui disse Sofia
antes de sair pelo portão da escola Mariana se escondeu atrás de uma pilastra os olhos cheios de Lágrimas de medo ela espiou Sofia se aproximando de Renato tentando manter a calma enquanto observava de longe Sofia se aproximou de Renato com um sorriso forçado Oi Renato né perguntou ela Oi Sofia estou esperando a Mariana ela já saiu Renato perguntou com a voz tranquila mas o coração de Mariana disparou ao ouvir seu nome Sofia engoliu em seco e respondeu tentando suar conv Vincente Ah então Mariana não estuda mais aqui ela se mudou foi morar com a mãe
em outra cidade bem longe acho que é algumas horas da aqui Renato pareceu surpreso por um momento mas logo assentiu acreditando nas palavras de Sofia entendi você sabe onde elas estão morando agora ele perguntou com um interesse que fez Sofia sentir um arrepio na espinha não eu não sei o endereço exato mas é em outra cidade disse Sofia torcendo para que ele acreditasse Renato ficou em silêncio por alguns instantes como se estivesse processando a informação ele parecia convencido da história e mar observando de longe sentiu um pequeno alívio Tudo bem eu vou até essa cidade
então tenho que resolver algumas coisas com a Teresa disse Renato antes de se despedir de Sofia quando ele finalmente foi embora Sofia voltou para dentro da escola onde Mariana a esperava ainda trêmula e nervosa Ele acreditou disse que vai para essa cidade procurar vocês disse Sofia tentando acalmar a amiga Mariana soltou um suspiro de alívio mas o medo ainda a consumia mesmo com Renato longe a sensação de perigo não desaparecia ela esperou mais alguns minutos dentro da escola certificando-se de que Renato havia ido embora antes de finalmente sair ela e Sofia se despediram rapidamente e
Mariana Correu para casa o coração ainda acelerado sem saber se o pior havia passado depois daquele Episódio na escola felizmente Mariana Não viu mais Renato no entanto o medo de de encontrá-lo novamente nunca desapareceu por completo todos os dias ao sair da escola Ela olhava com cautela em direção à rua esperando não encontrar aquela figura familiar e assustadora a espreita o simples pensamento de vê-lo novamente fazia seu coração disparar e isso a Manteve em constante estado de alerta com o tempo Mariana começou a evitar sair de casa sem necessidade ela se limitava a ir para
a escola e voltar sempre atenta ao redor como se estivesse fugindo de uma Ameaça Invisível suas antigas rotinas os passeios despreocupados As Tardes de diversão com Sofia foram lentamente abandonadas substituídas por uma cautela permanente após alguns meses morando com a amiga de Teresa as duas sentiram a necessidade de ter seu próprio espaço a amiga sempre as tratou com carinho e ofereceu abrigo em um momento de necessidade mas ambas sabiam que não podiam viver de favor para sempre Teresa determinada a reconstruir suas vidas conseguiu finalmente alugar uma casa simples para elas a casa era modesta com
poucos móveis e paredes que precisavam de uma nova pintura mas para Teresa O Pequeno Lar representava uma chance de Recomeço o ambiente trazia um ar de frescor e esperança como se cada cômodo estivesse impregnado da Promessa de dias melhores mas para Mariana a realidade era diferente a casa nova não era suficiente para apagar as lembranças do que havia acontecido a distância física de Renato não era suficiente para apagar as cicatrizes emocionais ela nunca havia contado a ninguém sobre o que Renato fez a sombra do segredo a sufocava cada vez mais e como se não bastasse
havia outra coisa que continuava a assombrá-la tomar banho cada vez que entrava no banheiro e via o reflexo da água corr era como se revivesse o momento em que tudo comeou o banheiro antes um espaço de tranquilidade agora era um lugar de ansiedade ela evitava o quanto podia mas quando precisava entrar no chuveiro cada gota de água parecia reavivar a dor e a confusão que ela sentiu naquele primeiro dia nos primeiros meses na casa nova Teresa parecia redescobrir Umo a mudança e a independência tram de volta um pouco da energia que ela tinha antes e
Mariana percebia o esforço da mãe em transformar o espaço simples em um lar acolhedor Teresa começou a falar sobre possibilidades de futuro seus planos até ideias de novos projetos para o trabalho no entanto em meio a essas conversas Mariana começou a notar algo que a deixava inquieta Teresa ainda jovem e cheia de sonhos havia mencionado algumas vezes a possibilidade de sair com alguém novo talvez recomeçar sua vida amorosa a princípio foram apenas comentários despretensiosos quase em tom de brincadeira mas Mariana sabia que sua mãe estava falando sério as intenções de Teresa se tornaram evidentes quando
Mariana começou a vê-la saindo com mais frequência um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos que antes parecia ausente Teresa comentava casualmente sobre encontros e fazia questão de deixar claro que se tratava apenas de diversão e distração mas para Mariana essas palavras soavam como um alerta de perigo em uma tarde de sábado Mariana encontrou Teresa no quarto se arrumando para sair a mãe se vestia com um cuidado especial algo que não fazia há muito tempo Mariana sentiu uma pontada de ansiedade no peito mas tentou disfarçar fingindo que estava tudo bem não queria que a
mãe notasse o pânico que crescia dentro dela você vai sair mãe Mariana perguntou tentando manter a voz firme Teresa sorriu sem perceber o Tom ansioso da filha Vou sim querida uma saída rápida para jantar com um amigo a palavra amigo soou como um eco ensurdecedor na mente de Mariana que sentiu o chão se desfazer sob seus pés as memórias do passado recente as noites de terror e os olhares invasivos de Renato vieram à tona como uma avalanche e se aquele novo homem fosse como Renato o que ela Faria como protegeria sua mãe e a si
mesma de tudo aquilo se repetindo Mariana tentou controlar a respiração mas o pânico começou a crescer tomando conta de seu corpo ela sentiu o coração disparar o peito apertado e uma falta de ar que a fez se sentar na cama tentando desesperadamente recuperar o fôlego Teresa distraída enquanto se arrumava não percebeu o estado da filha e Mariana que queria gritar se viu incapaz de pronunciar qualquer palavra ao ver a mãe pegar a bolsa e se despedir com um beijo leve na testa Mariana sentiu o desespero crescer ainda mais o cenário de sua mãe saindo para
encontrar um homem a apavorava tanto que ela mal conseguia se mover ela queria pedir que Teresa ficasse queria Implorar para que não trouxesse mais ninguém para as vidas delas mas as palavras não saíam como poderia explicar como dizer a verdade o silêncio de sua dor a tinha prisioneira e o medo de que ninguém acreditasse nela a sufocava enquanto ouvia o som da porta se fechar Mariana percebeu que estava ofegante sua visão ficou turva e o mundo ao redor parecia girar ela se encolheu na cama abraçando os joelhos com força tentando se agarrar a sensação de
segurança que o quarto deveria trazer a ideia de outro homem entrando em suas vidas era insuportável ela não suportaria passar por tudo aquilo de novo não conseguiria enfrentar outra figura masculina invadindo o espaço que para ela deveria ser seguro a noite caiu e Mariana permaneceu no quarto envolta em uma angústia que não sabia como expressar cada segundo parecia arrastado e o medo fazia com que o tempo passasse de forma excruciante ela não conseguiu dormir enquanto esperava pela mãe os pensamentos e temores rodopiando sem parar em sua mente cada barulho do lado de cada som de
carro passando a fazia prender a respiração esperando que Teresa voltasse para casa e que aquele encontro não passasse de uma lembrança esquecida quando Teresa finalmente retornou sorrindo Mariana tentou fingir que estava dormindo mas o corpo ainda estava em estado de alerta os músculos tensos e a respiração irregular Teresa sem saber do turbilhão que a filha enfrentava fechou a porta do quarto deixando Mariana sozinha com seus pensamentos a dor de Mariana era um segredo que ela não conseguia compartilhar um peso que carregava em Silêncio nos dias que se seguiram sempre que Teresa mencionava o novo amigo
o pânico de Mariana voltava a tomar conta dela ela temia que aquele homem se aproximasse demais que invadisse o espaço delas e transformasse suas vidas novamente em um pesadelo Mariana sabia que precisava encontrar uma maneira de superar o medo mas como fazê-lo sem contar a verdade sem revelar o que Renato havia feito o silêncio a mantinha aprisionada e a presença de um novo homem parecia apenas um prenúncio de que o ciclo de Sofrimento poderia se repetir os meses se transformaram em anos e Mariana agora mais velha tentava ao máximo se adaptar à Nova rotina com
sua mãe a distância de Renato era um alívio mas as memórias dele continuavam a persegui-la cada vez que fechava os olhos mar revivia os momentos de medo o olhar invasivo o toque que a fizera sentir-se tão vulnerável em silêncio ela carregava as cicatrizes invisíveis que ele havia deixado a culpa e o medo ainda estavam lá mesmo que agora tivessem formas diferentes foi em um domingo aparentemente comum que tudo veio à tona elas estavam na sala de estar assistindo televisão lado a lado quando um programa jornalístico comeou a uma reportagem sobre abuso e violência familiar Teresa
estava distraída mas Mariana de repente se fixou na tela as palavras dos entrevistados e as histórias que contavam eram dolorosamente familiares Mariana sentiu o coração apertar e sua respiração ficou mais pesada cada relato cada testemunho parecia atingir diretamente o que ela havia guardado por tanto tempo o segredo que carregava em silêncio começava a pulsar dentro dela Como uma ferida nunca cicatrizada a mãe de Mariana notou um leve tremor na respiração da filha e ao olhar para o lado viu os olhos de Mariana marejados um misto de dor e medo parecia transparecer no rosto da filha
Teresa sentiu o próprio coração acelerar algo estava muito errado filha ela disse colocando a mão delicadamente sobre o ombro de Mariana O que foi meu amor por que você está assim Mariana não conseguiu responder o Nó na Garganta a sufocava durante anos ela havia escondido a verdade tentando enterrar a dor tentando convencer a si mesma de que talvez fosse melhor assim que ninguém entenderia mas naquele instante como se uma represa houvesse se rompido tudo veio à tona a dor o medo a vergonha tudo que havia guardado com tanto esforço agora explodia e ela não conseguia
mais segurar as lágrimas começaram a rolar pelo rosto de Mariana silenciosas no começo mas logo se tornaram soluços incontroláveis ela levou as mãos ao rosto tentando esconder a dor que finalmente se libertava mas a intensidade de suas emoções a dominava Teresa ficou paralisada sem entender completamente mas ao ver o sofrimento da filha algo dentro dela também se rompeu Mariana por favor me diz o que aconteceu a voz de Teresa saía embargada e o medo em suas palavras era Evidente o que está doendo tanto meu amor Mariana tentou falar mas as palavras pareciam presas cada sílaba
pesava como uma rocha Sufocando a o segredo que ela havia guardado por tanto tempo parecia querer sair mas ao mesmo tempo uma parte dela ainda tentava proteger a mãe evitar que ela conhecesse a verdade terrível que Mariana havia carregado em silêncio Desculpa Mãe desculpa ela repetia entre lágrimas mal conseguindo respirar eu eu não consegui te contar antes aquelas palavras atingiram Teresa com uma força devastadora ela sentiu uma pontada de angústia uma sensação de que algo muito grave estava por vir Seu Coração batia forte e uma infinidade de pensamentos e preocupações passava por sua mente contar
o que Mariana a voz de Teresa saía mais trêmula do que nunca por favor filha me fala você pode confiar em mim Mariana respirou fundo tentando controlar o desespero que a tomava por alguns segundos tudo ficou em silêncio e então ela sussurrou quase sem forças para continuar Renato sua voz falhou e ela baixou o olhar incapaz de encarar a mãe ele ele fez coisas mãe coisas que eu não conseguia entender as palavras saíam fragmentadas interrompidas pelos soluços o silêncio Dea era assustador mas Mariana Sabia que não poderia parar agora era o momento de contar a
verdade de colocar para fora tudo que a sufocava e mesmo com o coração em pedaços ela continuou eu tive tanto medo mãe eu eu não sabia o que fazer a dor em sua voz era quase palpável e Teresa começou a entender a magnitude do que estava ouvindo a expressão de Teresa mudou instantaneamente seu rosto ficou pálido olhos arregalados enquanto ela tentava absorver o que a filha estava dizendo as palavras de Mariana pareciam ecoar em sua mente e de repente tudo começou a fazer sentido as mudanças de comportamento o isolamento o medo inexplicável era como se
um choque atravessasse o corpo de Teresa e a dor que sentia era indescritível Mariana a voz de Teresa saiu como um sussurro quase um pedido de desculpas ela se aproximou da filha puxando-a para um abraço como se tentasse proteger a menina de todos os horrores que ela havia enfrentado em silêncio eu sinto muito me desculpa me perdoa por não ter visto Mariana se afundou nos braços da mãe e as duas choraram juntas como se as lágrimas fossem a única forma de aliviar a dor acumulada Teresa segurava a filha com toda a força sentindo o coração
se partir em mil pedaços o peso da culpa era era esmagador e ela não conseguia parar de pedir desculpas O arrependimento por não ter percebido antes por não ter protegido a filha a corroía eu devia ter visto devia ter feito alguma coisa Teresa repetia a voz embargada as lágrimas escorrendo pelo rosto me perdoa filha eu sinto tanto Mariana ainda entre lágrimas sentiu um alívio profundo ao ouvir aquelas palavras finalmente ela não estava mais sozinha a mãe sabia entendia e embora a dor ainda fosse intensa algo dentro dela começava a se acalmar as duas ficaram abraçadas
por muito tempo o som dos soluços ecoando pela sala Teresa acariciava os cabelos da filha tentando acalmá-la mas ao mesmo tempo sentindo uma dor profunda por não ter sido capaz de proteger Mariana Depois de alguns minutos Teresa enxugou as lágrimas e olhou para Mariana com uma determinação nova de seu rosto ainda estar marcado pelo sofrimento a gente vai procurar ajuda Mariana você não precisa carregar isso sozinha mais disse Teresa com a voz firme mas cheia de emoção a gente vai superar isso juntas Eu prometo que tudo vai ficar bem eu não vou deixar você sozinha
mais Mariana ass sentiu Exausta mas sentindo-se aliviada por finalmente ter contado a verdade sabia que ainda havia um longo caminho pela frente que o processo de cura seria doloroso mas agora sentia que poderia enfrentar o que viesse a culpa e o medo ainda estavam lá mas pela primeira vez Mariana sentiu que não precisaria enfrentá-lo sozinha as duas se abraçaram novamente e naquele momento apesar de toda a dor e das Lágrimas uma chama de esperança começava a se acender Mariana não sabia o que o futuro reservava Mas pela primeira vez acreditava que poderia continuar em frente
não era mais uma prisioneira do seus silêncio e com o apoio de sua mãe ela estava pronta para Recomeçar Um Passo de Cada Vez infelizmente a história de Mariana não é ficção mas um relato real de dor e superação situações como a dela se repetem todos os dias em lares que deveriam ser lugares de proteção cerca de 80% dos casos de abuso acontecem dentro das próprias casas cometidos por pessoas em quem confiamos por isso você que é responsável por uma criança ou adolescente seja pai mãe avô ou até mesmo alguém próximo à família mantenha-se sempre
atento mudanças de comportamento medo Sem Explicação ou um silêncio prolongado podem ser sinais de que algo está errado Ouça acolha e acima de tudo Acredite sua atenção pode fazer a diferença entre o sofrimento e a salvação cuidar vai além de prover abrigo e sustento é estar presente perceber os pequenos detalhes e acima de tudo garantir que as crianças e jovens ao seu redor estejam Seguros e protegidos nunca desvie o olhar e você já passou por alguma situação parecida ou conhece alguém que passou por isso deixe sua resposta nos comentários te vejo no próximo vídeo Obrigado
por assistir comente abaixo o que achou dessa história e de qual cidade você está nos Ass deixe seu like e se inscreva em nosso canal para que juntos possamos construir uma imensa comunidade que compartilha histórias inspiradoras te espero no próximo vídeo até mais
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