este que é o terceiro da nossa série de vídeos contemplando o edital da UFPR de filosofia certo Neste vídeo vamos abordar a obra de Thomas Hobbes Leviatã e aqui se você já estudou filosofia teve algum contato com esse autor Você conhece essa obra é a mais famosa é é aquela obra onde tá contida toda a teoria política de Thomas hobs em que ele fala de sermos egoístas por natureza de que em estado de natureza vive amos em uma guerra de todos contra todos por isso precisamos desenvolver um contrato social para conseguirmos viver minimamente em pais
certo então você deve estar familiarizado não que faça a menor diferença porque nada disso vai ser cobrado na sua prova nada o edital da UFPR não vai cobrar a cereja do bolo do pensamento de Robs curiosamente o edital pede tão somente os cinco primeiros capitulos desse livro capítulos curtin tá galera tem Capítulo aí que tem uma página e meia certo então conceito simples Tá mas é a introdução da introdução que vai levar ele a todo o seu pensamento político então é uma linha de raciocínio muito mais epistemológica que tenta desenvolver muito mais Como se dá
a razão no cérebro humano como nós conceituamos princípios ideias certo uma epistemologia mesmo a teoria do conhecimento então ajuda muito para você acompanhar a linha de raciocínio que ele que ele propõe aqui nessa de novo muito introdutório galera vai ajudar muito se você tiver aí uma uma listinha anota faz aí uma uma espécie de índice com o nome desses cinco primeiros Capítulos porque o nome de cada capítulo tá sintetizando sobre o que que ele tá falando em cada um então vamos lá Capítulo um se chama da sensação da sensação em que ele vai falar dos
cinco sentidos dos dados sensoriais que é de onde nasce todo o conhecimento tá Capítulo 1 da sensação Capítulo do da Imaginação certo como nós Ao vermos ouvirmos cheiros provarmos tocarmos Nós criamos ideias sobre as coisas que nós experimentamos sensorialmente capítulo 2 da Imaginação Capítulo TR da consequência ou cadeia de imaginações Então como essas ideias que brotam na nossa cabeça depois que vemos as coisas do mundo elas vão elas são ideias que vão se transformando que vão se convertendo em em algo diferente tudo bem Capítulo 4 da linguagem é o capítulo mais longo desses ou menos
curto portanto é o que provavelmente a prova vai ter um foco maior a importância que Thomas hobs dá para essa invenção Que Nós criamos que é a linguagem e por fim o Capítulo 5 da razão e da ciência ciência não tem nada a ver com o método científico método científico nem existia naquela época a gente tá falando de um autor do século X tá gente é Ciência no sentido de conhecer né de conhecimento ter ciência de algo Ah estou ciente sabe É nesse sentido muito bem da sensação da imaginação da consequência ou cadeia de imaginações
da linguagem da razão e da ciência tudo bem essa é a linha de raciocínio Esse é o roteiro que ele vai seguir então vamos um por um é tranquilo tá gente não tem muito mistério não vamos lá da sensação nesse capítulo como eu di uma página e meia curtinho ele vai dizer que todo conhecimento humano nasce a partir dos cinco sentidos uma coisa que flerta meio com o empirismo mesmo né aquela coisa de para você conhecer algo você tem que primeiro ter contato sensorial com aquele algo senão você não tem como conhecer né Você consegue
imaginar uma bola de basquete por quê Porque você já viu uma Você consegue imaginar sei lá mano do seu laptop porque você já viu ele já tocou ele você consegue imaginar sua música favorita porque você já ouviu certo então tudo aquilo que tá na tua cabeça tem como porta de entrada os dados dos cinco sentidos é isso que ele institui no Capítulo um simples assim aí vem o Capítulo dois em que ele fala da Imaginação aqui tem uma questão importante galera ele não entende imaginação do jeito que todo mundo entende tá para ele imaginação é
uma imagem Mental para ele é sinônimo do que a gente chama de ideia sabe de pensamento de memória ele diz inclusive que são sinônimos né Então sempre que a gente falar que imaginação pensa em ideia em conceito a ideia de uma bola de basquete você imaginando uma bola de basquete Ficou claro então Olhe só eu vejo algo Eu toco algo Eu cheiro algo Eu imediatamente construo na minha cabeça uma imaginação uma ideia um um pensamento em torno daquilo vamos usar alguma coisa de exemplo Acho que sempre fica mais fácil pronto o livro dos Senhor dos
Anéis certo Você acaba de ver o livro finge que é a primeira vez que você vê esse livro sei lá se é ou não você você acaba de ver esse livro pela primeira vez essa imagem do livro vira agora uma imagem mental em você certo mesmo que eu tire ele aqui da tela agora pronto você tá Você tá com a imagem do livro na cabeça você percebe que essa imagem essa ideia essa imaginação na sua cabeça ela não é tão forte tão concreta quanto a sensação quanto vê o livro de fato certo a sua a
sua memória a sua imaginação a sua ideia das coisas que você vê ouve bicheira toca prova ela é sempre mais Sutil ela é mais frágil ela é menos real menos concreta menos vívida tanto é que se faz muito tempo que você viu algo você acaba mesmo esquecendo a ideia mental desaparece como fumaça né então capítulo um você primeiro vê as coisas para ir fazer uma ideia dessa coisa que é o capítulo dois da Imaginação imaginação uma palavra interessante porque ela vem do latim e significa exatamente o que a língua portuguesa propõe né uma imagem em
Ação a imaginação ela é Ela é líquida ela ela se transforma muitas vezes você Experimenta alguma coisa e lá na frente você vai se lembrar daquilo e você se lembra de um jeito diferente né a imagem mental que você faz da coisa ela ela tá em constante transformação por isso uma imagem em Ação uma imagem que vai se transformando dentro da sua cabeça é é um rio correndo ela nunca tá parada ela nunca é estática como como ato de observar né você olha isso é estático pronto pá você olhou é isso agora essa ideia do
livro que se forma na sua cabeça ela ela tá em movimento uma imagem em Ação fim do capítulo 2 Capítulo 3 da consequência ou cadeia de imaginações Agora a coisa começa a ganhar corpo tá porque se no capítulo um ele fala que primeiro você vê e é daí que vem as ideias que você forma das coisas se no capítulo dois ele fala que essa ideia está em constante transformação em constante movimento no capítulo 3 ele vai dizer que essa ideia se converte em um discurso mental um discurso mental sabe Poxa Talvez seja interessante ler o
livro pronto é um discurso mental a imagem formada na sua cabeça pelo ato de ter visto o livro a imagem vai se converter em um discurso mental uma espécie de narrativa que a sua cabeça constrói baseado na impressão sensorial que você teve ao ver o livro Deu para entender esse discurso mental se divide em dois o discurso mental livre e o discurso mental regulado o discurso mental livre é o seu tipo de pensamento mais simples como por exemplo pô deu vontade de ler esse livro agora hein fiquei curioso certo vi o filme é da hora
talvez o livro até seja melhor pronto isso é um discurso mental livre uma vontade que Brota na sua cabeça uma impressão sobre aquela ideia que se formou a partir da sensação conseguiram entender agora mais importante é o discurso mental regulado o discurso mental regulado é aquele que começa a se concatenar numa relação de causas e efeitos então por exemplo por exemplo vamos lá Capítulo 1 Você viu o livro legal Capítulo dois a imagem do livro se formou na sua cabeça capítulo 3 você vai construir um discurso mental em cima dessa imagem Ô esse livro deve
ser da hora Ponto um discurso esse discurso pode ser um discurso mental livre simples inconsequente deu vontade de ler ponto ou pode ser um discurso mental regulado como seria um discurso mental regulado ele se estabelece em em causalidade em causa e efeito então por exemplo você pensa Olha eu tenho aulas com o Fred em Florianópolis toda quinta-feira eu poderia mandar um WhatsApp pro professor pedir para ele levar o livro na próxima quinta-feira aí eu pego com ele leio e quando terminar devolvo percebeu é aquele pensamento que estabelece relações de causa e efeito em que você
planeja em que você constrói uma sequência de ações ou atividades que te permitem realizar aquele discurso mental de Ô esse livro pode ser da hora conseguiram entender tudo bem primeiro você vê depois você forma uma imagem mental depois você forma um discurso mental que é o que você pensa acerca daquela imagem que se formou ao ver o livro não sei se eu tô me fazendo Claro Espero que sim esse discurso mental pode ser um discurso mental livre uma ideia simples né ou um discurso mental regulado um plano uma concatenação de novas ideias que te leva
a um objetivo busca referências nas causas e efeitos possíveis das suas ações legal aí vem o capítulo 4ro da linguagem a linguagem é uma invenção humana por isso tem várias diferentes cada cultura tem a sua a gente inventou a linguagem a capacidade de desenvolver linguagem é da natureza humana mas a linguagem em si é artificial é uma invenção Nossa ele vai dizer que a linguagem é a melhor e a mais nobre das invenções Pois é a linguagem que permite registrar conceituar e ensinar os outros né ensinar e aprender então Note Capítulo 1 Você viu o
Livro Capítulo dois criou uma imagem mental do Livro Capítulo três você cria um discurso mental sobre como ter acesso a esse livro sobre Será que vale a pena lê-lo ou não no capítulo 4ro Você vai pra pra linguagem é gostei desse exemplo que funcionou a linguagem olha só certo é a linguagem que nos permite compreender a ideia do autor toking autor desse livro faleceu já há décadas e décadas mas é graças à linguagem que a gente permite registrar as ideias dele e até hoje tá em contato com essas ideias mesmo depois que ele já tenha
falecido certo a a a linguagem nos permite transformar um discurso mental em um discurso verbal olha olha que nos permite transformar pensamento em argumento Olha que que top né cara pensamento em argumento permite que a gente passe a construir discursos a partir das ideias que formamos das imagens que formamos das Sensações ficou ficou bem amarrado Claro a linguagem pode ser usada pro bem ou pro mal nãoé uma um discurso pode ser proferido tanto no sentido de ser um elogio ou uma informação ou algo útil como pode ser uma ofensa como pode ser propositadamente né algo
algo pejorativo algo ruim algo danoso encerramos Capítulo 4 aí a gente vai só pro desfecho galera Capítulo 5 da razão e da ciência em que ele vai dizer o quê a linguagem é precisa aquilo que nos permite ser Racionais se eu tô conseguindo dar essa aula agora se você tá conseguindo entender o que eu falo agora é graças ao fato de que primeiro você tá me vendo segundo construi uma imagem minha na sua cabeça essa imagem vira um discurso mental pô quero aprender sobre isso para fazer a prova da UFPR a linguagem é o que
permite que as ideias Saiam daqui e cheguem até você certo saiam de hobes e cheguem Até nós e é justamente o processo racional que deriva do uso dessa linguagem que permite que a gente se entenda que a gente entenda o Robs é só isso essa é a obra que vai ser cobrada Tá então não vai ter nada a ver com os conceitos políticos dele não vai ter nada a ver com a teoria política dele é epistemológico mesmo como se formam as ideias na nossa cabeça como elas se constróem como elas se concatenam ele cita aqui
sobre a razão algo que é legal a gente citar eu não acho que vai ser cobrado na sua prova mas tá na obra então é legal você ficar sabendo ele define razão como uma articulação entre o particular e o Universal sabe então estilo meu cachorro morreu meu primo morreu meu tio morreu caramba seres vivos morrem é partir do particular pro Universal ou do Universal pro particular a nossa razão ela fica fazendo isso ela parte do um para todos e parte de todos pro um é a partir daí que mais para frente ele vai começar a
articular como linguagem e razão vão nos permitir criar o contrato social criar as leis e regras que vão reger a sociedade e nos tirar do Estado de natureza da possível guerra de todos contra todos mas essa parte posterior não entra na obra O que entra esses cinco capítulos que eu acabei de falar se você entender como se dá esse processo de sensação virando imagem imagem mental imaginação que se converte em consequência um discurso mental como esse discurso mental se divide em dois discurso mental livre discurso mental regulado como esse discurso mental auxiliado pela linguagem permite
a gente criar conceitos e como esses conceitos permitem a gente a racionalização das coisas dizer o que é bom o que é mau o que é certo o que é errado o que é justo o que é injusto O que é melhor o que é pior bonito feio tudo bem conseguimos entender Thomas hobes é um texto mais técnico sem sombra de dúvida mas tá longe de ser um texto difícil tá galera longe mesmo E acho que as perguntas a pergunta que eventualmente vai cair na sua prova sobre isso não vai te trazer dor de cabeça
não cara acho que vai ser suave Estamos bem firmeza é muito obrigado por sua prestimosa atenção Desencana do like Desencana de inscrever passa na prova fiquem bem até o próximo vídeo grande abraço