[Música] Olá, muito boa noite a você. Eu sou Adalberto Piot e seja muito bem-vindo ao Negócios desta segunda-feira aqui pelos canais da revista Oeste. O Brasil vive um momento de sensações mistas acerca da sua economia. Se por um lado empresários, empreendedores e investidores se lançam em empreendimentos como o do mais alto edifício residencial do mundo em balneário Camburiur, no estado de Santa Catarina, com mais de 500 m de altura. Por outro lado, o país segue acelerado no número de empresas que entram com pedido de recuperação judicial. Óbvio que situações tão diferentes merecem análise de cada
caso, mas o sucesso localizado em alguns lugares não esconde que somente no ano passado houve um aumento de quase 62% de empresas que recorreram à justiça para evitar a falência, a maioria de micro e pequenas. No início deste ano, apenas no primeiro trimestre, agora de 2025, um novo aumento de 7% em mais pedidos de recuperação judicial. As coincidências de dificuldade para as empresas nestes do anos resumem a ineficiência do governo Lula. Até porque em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro, onde a política liberal do ministro Paulo Guedes reduziu o tamanho do Estado, da
burocracia e também de impostos, houve uma queda nos pedidos de recuperação judicial de empresas em 6,5%. A comparação entre governos só evidencia a diferença das gestões e dão um cenário mais amplo, mais generalizado do país e de condução de uma política econômica que vinha dando certo no governo anterior com Bolsonaro e Guedes e o retrocesso da atual sobre Lula e Fernanda Hadad. Mas a pergunta inicial ainda resiste. Como explicar não apenas o empreendimento de Camburiu, que tem entre os sócios o empresário Luciano Hang e de tantos outros no interior de São Paulo ou nos estados
do Centro-Oeste? Ilhas de exceção, porque são estados governados pela oposição, talvez seja parte importante da resposta. Outra parte é que a eleição do ano que vem traz a esperança de uma mudança de governo. O Brasil que dá certo não desiste e parece que continua investindo e acreditando no país, porque uma hora isso tudo de ruim que está aí [Música] passa. Na edição de Oeste Negócios desta semana, eu recebo o diretor do grupo Semá Terras de São José, César Fedman, fundado em 1963. A empresa é responsável por criar o distrito turístico Serra Azul, um complexo localizado
em Tupeva, no interior de São Paulo, às margens da rodovia dos Bandeirantes. O projeto conta com diversos empreendimentos emblemáticos, como o primeiro shopping aéreo da América Latina, exatamente, ele fica sobre a rodovia, o primeiro outlet do Brasil, um ressort de luxo e dois parques de diversões. Falando especificamente para quem conhece a região do Rop Harley e do Wen Wild. César, muito boa noite a você, seja bem-vindo, obrigado por aceitar nosso convite. Um prazer, um privilégio poder discutir com vocês alguns temas que eu julgo importantes para o conhecimento de todos. César, vamos lá. Eu vou começar
pelo obviamente esse empreendimento. Nós fizemos menção há pouco, eh, do que é exatamente esse complexo turístico ali de Tupeva. Chama atenção pelo shopping, eh, porque tem acesso pelos dois caminhos. É um shopping que fica sobre a rodovia, então para quem vai no sentido interior ou que tá retornando a capital tem acesso a tudo aquilo. Mas tem também ali um centro de vendas, depois tem também hotel, acho que tem Golf ali também, né? Está quase terminando. Devemos lançar agora, terminar no final do ano. Ou seja, eh, e vocês estão refazendo, tá um retrofit agora nesse shopping
que já tem quanto tempo esse shopping shopping Serra Azul? 32 anos. 32 anos. 32 anos. 32 anos. E tá passando agora por uma reforma. Sim. Eu tô falando de mais investimento. É isso. Isso. Nós estamos aí com o o Shopping sobre a Rodovia dos Bandeirantes. Eh, até quero lhe contar, ele se presta para duas funções. Primeiro, o atendimento equilibrado de ambos os lados da rodovia, como também um marco para mostrar que ali ao entorno dele seria implantado e já está em curso o maior empreend maior maior complexo turístico eh do Brasil e da América do
Sul. Estamos ali perto de 17 km do aeroporto de Viracopos, ligados pela pela Bandeirantes a São Paulo a 58 km, 25 km de Campinas, 14 de Jundiaí, três aeroportos internacionais num raio de 100 km. 30 milhões de brasileiros habitam a menos de 100 km, ou seja, pelas boas estradas a 1 hora de distância. 300 dias de sol por ano, tudo propício para o desenvolvimento de atividades ao ar livre. Então ali se instala ao longo desses 30 anos o maior complexo turístico do Brasil. Agora o que que se pretende fazer nesse retrofit é o quê? Para
restabelecer, porque o shopping tá passando por transformações. Sim. Houve incremento de, digamos, o outlet que tá lá, o hotel agora a pista de a perdão, o campo de golfe, ou seja, os parques que já estão lá também há bastante tempo. O RH Harry já tá lá há quanto tempo? Desde 99. 99. Nós estamos falando de 24 26 anos. 26 anos isso. 26 agora. 26 anos. Exatamente. Então, 2025, 26 anos. O Etenuir é da mesma época. 19 foi um pouquinho antes, 95, 4 anos a mais. E toda essa região tá sendo remodelada ou é especificamente o
shopping? O interessante é o seguinte. Imagine você naquela época de da da dos anos 90 você apresentar ao governo, no governo não, ao mercado, melhor dizendo, um projeto que custaria meio bilhão de de dólares na época. Isso assustaria. Nós fizemos várias fases, fase um, shopping sobre a rodovia, que hoje inclusive ainda detém uma o título de maior do mundo do gênero. Isso é o Serra Azul Plaza, que está sobre a Bandeirantes. Eh, depois veio o Ether Wild no ano de 95. Depois veio o Hophe em 99, 2007 o hotel Sian, hoje Sian, o Resort. E
em 2000 nós fizemos o Autolet Premium São Paulo, que foi o primeiro autoelet que de não o primeiro autoelet que que esteve no Brasil, mas é o primeiro que realmente funcionou como outlet de descontos na no mercado brasileiro. Isso dentro de uma área nossa de 12 milhões de m². Para imaginar que hoje o parque do Ibirapuera é 15 milhão de m². São vários parques do Ibirapuera num lugar só dedicado a Uhum. empreendimentos sinérgicos. Esses empreendimentos que eu falei para você, se você pegasse os investimentos em reais e transformasse em dólar na mesmo com câmbios maiores,
menores, etc., chega a um valor de 500 milhões de dólares de investimento em turismo numa região só e que teve o sucesso por chegarmos a 11 milhões de de visitantes ano. Então, hoje eu posso dizer que eu tenho a intenção com a criação do distrito turístico feito pelo governo Dória a eh no no e pelo ex-secretário de turismo Vinícius Lumertum. Eh, foi foram dadas condições da instalação de novos parques, de novos empreendimentos e equipamentos turísticos, que é exatamente o que se tornou, que já era, mas que agora tá passando por essa essa esse novo olhar.
Isso sim, porque veja bem, claro, 30 anos de construção de uma de uma de um imóvel sobre a rodovia com todas as intempéries, etc. e tal, ele merece e inclusive com aumento da capacidade da estrada, eh, ou seja, a implementação de empreendimentos vizinhos que geram fluxo também, tudo isso faz com que ele mereça uma um retrofit que tá passando agora, que pretendemos lançar até meio do ano que vem e nós vamos estar com ele incluído, mas até o final do ano já vamos ter muita novidade e vai ficar espetacular. A gente já vai falar um
pouco mais sobre isso, mas a origem da empresa é o quê? É construção do quê? De estradas. Isso. Em 1963, meu pai, eh, Jacob Federman, infelizmente falecido, ele ele fundou a nossa empresa em que que era dedicada à construção de estradas. Eh, essa empresa continua ativa, produzindo serviços de engenharia para o governo do estado de São Paulo, predominantemente, mas migramos também para as concessões rodoviárias, onde hoje detemos participação em seis concessões rodoviárias entre Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Essa é a parte da origem nossa. 73 nós desenvolvemos o primeiro loteamento fechado do
Brasil, que é o Terra de São José Itu, quatro vezes maior do que o Parque do Mirapuera, com hoje 850 casas de alto padrão, que transformou a cidade de Tu numa num numa vocação interessante. Até posso eh me detalhar um pouquinho mais. Vamos lá. Até porque então vocês foram os precursores dessa região de tu que tem se tornado hoje e uma coqueluche para condomínios fechados de alto padrão, não é isso? Perfeitamente. O primeiro loteamento fechado do Brasil de 73 foi o nosso premiado em 2005 o melhor projeto do Brasil. Ô César, 1973 o lançamento. Eu
nasci em 72. Bom, então dá para ter uma ideia da da do tempo disso. Pois é. E e você tente imaginar hoje na visita a quem for ou quem já conhece Terra São José, vê a a o a proteção ao meio ambiente, a sustentabilidade, a criação de empregos, a criação de impostos, a permeabilidade do solo. Tudo isso hoje virado e numa região que era conhecida como extrativista para tirar barro, para fazer tijolo e telha. Sim. Hoje é um jardim contínuo de 4.700.000 1000 m² de árvores de um parque exuberante. É uma é uma é uma
satisfação ver o que que ele resultou depois de 50 60 anos. Desculpa. E por que que e tu vocês chegaram lá muito antes desse boom imobiliário da região, sobretudo para imóveis e condomínios de luxo. Mas por que essa região de tu, o que chama a atenção? Por que se tornou esseado da eh do mundo imobiliário essa região de TU? Eu acredito que o mercado nosso principal é o paulistano. O paulistano sente necessidade de viajar, sair da cidade até 100 km, até 1 hora. Existe alguma coisa que está gravada na mente de todos nós, que uma
viagem de menos de uma hora é uma viagem curta, é um passeio. Então tudo que tá nesse nesse círculo se se aplica para uma um turismo de proximidade, que eu chamo ou uma segunda moradia. Você não tem que ir 3, 4 horas pegar uma estrada congestionamento, isso não acontece. Estradas boas, é no caso a Castelo Branco, nesse caso. Daí, desculpe mudar um pouco da linha, mas eu fui e vamos para pro voltar pro o link com Serra Azul. Sim. No Serra Azul, a ideia nossa era reproduzirmos o Terra de São José no eixo de Campinas.
Quando chegamos lá, vimos aquela avenida que é a rodovia dos Bandeirantes, passando centenas de milhares de carros e falamos: "Pera, isso aqui nós temos um projeto, a vocação é outra e vamos desenvolver um turismo controlado e programado como nunca nunca teve no Brasil". Daí surgiu o projeto Serra Azul, uma segunda diversificação dos nossos negócios. Mas a ideia era fazer um outro condomínio. A ideia inicial era, mas ali já começou a aparecer outro tipo de condomínio também, porque Itupeva tem vários ali, ali, ali é Itupeva, a cidade, não é? São quatro municípios e Itupeva, Vinhedo, Louveira
e Jundiaí. Nós pegamos pouquinho de todas elas. É uma uma junção de quatro municípios. O distrito turístico é formado por esses quatro municípios, tá? Mas Itupeva, bom, todas as cidades têm condomínios fechados, mas Iupeva também tem dinheiro. Itupeva, nós temos o Serra Azul, fazenda Serra Azul um e dois. São, no caso, lotes de 800 m² a 1200 m², com centro hípico, com campo de golf, que nós vamos terminar agora os 18 buracos no final do ano. Temos um centro de compras que é o Autolet Premium. E qual é o padrão desse centro de Golf? Porque
é impressionante como esse esse esporte cresce hoje no Brasil, né? Eu eu sou empolgado com as coisas que eu eu estou na equipe de Você é golfista também? Sou daqueles que empurram a bolinha, mas ela voa. Às vezes ela não voa, infelizmente, mas é é faz parte do jogo. Mas eu vou lhe contar, o campo de golf nosso é feito pelo Jack Nicholas Design, o melhor escritório do mundo. E vou lhe contar, né? O segundo campo de golf é nosso, o primeiro campo de golf é o Terra de São José Golf Clube, que é tido
entre os 10 melhores do Golf Digers, revista Golf Diders do Brasil. Eh, no entanto, nós estamos fazendo um campo de golf hoje do Jack Nicholas Design com uma tecnologia muito atualizada, muito moderna, muito mais complexa do que era antes. E eu tenho a pretensão de achar que pela localização e pelos envolvidos escritório e o investimento que nós estamos fazendo, que é chega a bear R$ 60 milhões deais, nós estamos querendo dizer que temos a propor ao final do ano o melhor campo de golfo do Brasil. E quais são os desafios para fazer um campo de
golf? Eu posso imaginar, obviamente, que o gramado, a preocupação de relevo e tudo mais para que ter tem ter tem ter tem ter ter chamativo, mas o o que o que é o desafio maior hoje para fazer um campo de golf? O que seriam essas tecnologias novas que incorporadas vão transformar isso num campo de golf superior ao que se tem por aí? Primeiro, eh, o grande diferencial dos campos hoje é que os tacos foram, os tacos e as bolas evoluíram com o tempo. Um campo de golfo tradicional inglês, escocês, ele é feito de 72 tacadas
e pela eficiência dos tacos, eles passaram a ser curtos, porque a tecnologia eh dos tacos, a bola, etc. nós estamos repondo aquela distância ganha para voltar aos tempos de antes, onde os campos tinham 72 tacadas com dificuldade. Nós estamos devolvendo o handicap do campo. Essa é a grande oportunidade de nós estarmos repondo essa distância. Nós temos hoje no nosso campo 7.000 jardas. É 7200 jardas. Se você batesse todas as bolas retas, você andaria 7, 200 m, né? Jardas. Então, quase isso, né? uma diferença de conversão. Pera aí, César. Agora esse assunto ficou muito muito interessante.
Eu tinha antes uma uma Bom, temos uma imagem. Bom, esse aqui é a imagem exatamente do Shopping Serra Azul aqui, né? É, nós temos à direita isso. E o a Serra Azul, a rodovia, a rodovia dos Bandeirantes, né? Campinas, ao final da da da dessa imagem. Eh, temos o Wild da direita, um parque de eh de aquático de aquático da melhor marca mundial que é a Wet and Wild. Temos o Hop à direita, uma área de 1 milhão de m². Temos fazendo na nessa círculo antihorário e à esquerda o Resort Sean Resort que é um
200 são 220 apartamentos. Recomendo ir, é muito bom. E ao canto esquerdo aqui nós temos uma parte do do outlet premium e São Paulo que tem já já está na sua oitava ampliação. E esse esse é o Imigrantes, né? Já é um outro outlet. Esse é outro é um outro outlet em São Bernardo do Campo nosso também. Tá naquela volta naquela foto anterior para mim, por favor. Ah, na foto anterior, tá? A gente a falta do Golf. Tem como voltar naquela foto anterior, Gabriel? Tá, daqui a pouco a gente tá aqui. Aqui você tá falando
do outlet. Esse foi o primeiro ao lado esquerdo. É o primeiro do Brasil. Na verdade, não é o primeiro do Brasil, é o primeiro que funcionou, porque eles abriam e não não não tinham não tinham aderência. E essa estradinha do lado dele é que leva para Itupeva. É isso, né? Itupeva. A direita e o o Hopar já está em Vinhedo, tá? Para você também divisa do município. Já tem uma uma uma divisa de cidades aí. Tá bom. Vou mandar. Temos a imagem agora do eh do campo de golfe tá em construção ainda, né? Esse esse
já é o campo novo. Eh, curiosidades, por exemplo, só para eh divertir um pouco, as bancas de areia, isso aqui era uma reprodução dos campos da Escócia, né? Então, as ovelhas cavavam os buracos e faziam as dificuldades, que são os essa é uma reprodução do estado que existia, que se encontrava naturalmente nos campos naturais da Escócia. Então essa é a reprodução. Então veja bem, hoje em dia quando você projeta um campo de campo de golf, ele tem que ser fácil pro principiante e desafiador para o bom jogador. Então, por exemplo, eu não vou colocar uma
banca dificultadora no onde a bolinha do principiante vai cair. Então, eu tenho que colocar ela estrategicamente num local onde ele não penalize o principiante e penal e e desafie o experto. um jogador mais experiente, experiente é o caso daquelas bancas lá, por exemplo, a atacada que são os tis. Nesse tio você vai bater um principiante não chega na primeira atacada ali, mas já um um expert chega. Essa é uma uma foto já de quanto tempo já? Esse já tá antigo, porque já tá bem mais verde. Agora você já é plantado. Já isso daí já totalmente
verde os laterais inteiras, ou seja, elas estão com uma fase bem anterior aqui, né? Exato. Tá? Então quer dizer que você tá reproduzindo o que se tinha lá. Eh, digamos, você deu um nó agora em relação aos tacos e a tecnologia das bolas e tacos que em tese facilitar a vida do jogador. Foi, as batagadas foram mais longas. Com isso, perdeu-se a o o que era original, aquela dificuldade de 72 tacas. Eu tenho a condição. O Brun aumentou. É isso. Exato. Agora nós aumentamos as tacadas. Então nós estamos repondo o que a história, a evolução
tecnológica tirou do jogo, que então nós vamos ter com isso. Veja bem, nós temos aqui os perímetros desses campos de golf criam valor imobiliário. Sim. Por isso nós fizemos não e as bolas saem do rumo. Então, geralmente os campos são colocados um próximo ao outro para que a área de escape de uma de um campo seja reaproveitado pelo outro para economizar. Nesse caso não, nós separamos, perdemos mais área de golfe, mas inclusive em compensação criamos mais borda valorizada imobiliária. Eu posso dizer para você que eu tenho 16 km de terrenos de frente pro golf com
esse campo. Ou seja, casas que podem ser construídas ali em condomínios fechados, casas, hotéis e outras coisas mais, porque obviamente a experiência do Golf traz um monte de coisa ao redor. É isso, né? Veja bem, eu tenho, nós temos a experiência, é um esporte de alto padrão, enfim, tudo isso traz um cliente com outro tipo de exigência e demanda e um valor ambiental muito forte, por exemplo, e você pode não jogar golf, mas você quer morar na frente de um campo de golf pela eh batidão do do campo, pela falta de apertos das coisas. Então
você pode falar sinceramente que você, para você ter uma ideia, vou te dar um número que você vai ficar curioso, vai ficar impressionado, melhor dizendo, se você eh falar assim, de Terra São José, nós temos 978 lotes, quantos jogam, quantos deles jogam golf? 5%. Todos adoram campo de golfe, porque o valor paisagístico, o valor ambiental é muito forte. Então, todo mundo quer e reconhece o valor imobiliário de um campo de golf. Campo de golf não se paga, não amortiza por si, ele só se amortiza pelo valor valoriza imobiliária do entorno, ou seja, pelos negócios que
são gerados exatamente no entorno, literalmente no entorno do campo. Exatamente. Não existe campo de golf no Brasil que que se pague com Green Fee, com patrocínios. Não existe. Agora eu fiquei impressionado com essa coisa da tecnologia do taco, que obviamente reduziu o tamanho em tese do campo, né, fazendo dessa maneira. Você tá retomando, digamos, as as propostas anteriores mais antigas. Isso tudo e num raio de 30 milhões de pessoas que são os maiores, o maior número de golfistas no Brasil, fora os aeroportos para um mercado terciário. Eu tenho uma localização muito boa, com uma região
de grande de clima bom e um campo de golfo moderno, novo, que não pelo que os outros sejam ruins, mas eu tive oportunidade pelo pelo tempo de construir algo que ninguém tem. César, você tá nesse ramo há bastante tempo e a demanda para tudo isso hoje no Brasil, seja para imóveis de luxo, a em condomínios de luxo diferenciados ou outletes que marcas vão estar ali porque vão depender de consumidor e há consumidor para tudo isso. Esse crescimento ele é acompanhado. Eu tô fazendo essa pergunta porque eu, como disse na abertura do programa, eu tenho momentos
mistos da economia brasileira. Eh, eu tenho lançamentos, eu citei esse caso porque foi nesse final de semana desse prédio em Balneário Camburiu, mais de 500 m, enfim, acho que sente poucos andares. É um negócio imenso. Ah, e não somente, você tá se falando aqui de investimentos novos, um novo campo de golf aqui numa região que já é, digamos, densamente povoada por esse tipo de condomínio, você já não é o primeiro empreendimento seu. E tudo isso demanda público, em alguns casos público de alto poder aquisitivo e que tem, digamos, outras opções também, não é opção única.
Tudo isso tem público hoje no país. Primeiro, esses empreendimentos que nós estamos envolvidos, ele é atemporal, ou seja, ele ele veja bem, além do que ele tem uma linha de tempo de décadas. Terra São José tem 50 anos. Sim. Então nós temos que entender que nós vamos passar por flutuações. Isso certamente, econômicas, políticas, etc. e tal. Eh, dentro disso, o produto tem que ser robusto ao ponto de suportar isso. Nós no Terra São José passamos crise do petróleo, passamos crise da Ásia, tudo isso acontece de um de um momento em que eventualmente eh os terrenos
passam, perdem a velocidade de valorização, mas retomam. Como por exemplo, na pandemia, na pandemia os preços subiram sete vezes, no nosso caso, sete, sete vezes. Então é uma coisa impressionante. Na pandemia e infelizmente foi dramático para todos nós. Eu perdi meu pai, inclusive na pandemia, ao mesmo tempo em que a o mercado explodia. Nesse momento houve, todo mundo queria ter um empreendimento de alto padrão para surfar essa valorização. Só que o processo de licenciamento ele é lento e quando essas pessoas iniciaram seus processos, a pandemia passou. Então hoje nós temos muitos projetos que estão engavetados.
Nós não, o mercado tem projetos engavetados porque perderam o time. Então isso, isso é um fato que aconteceu. Eu nosso escritório Ana Gabriel Monteiro da Silva, nós temos quase que, eu diria mais do que duas vezes por semana pessoas oferecendo projetos que perderam essa essa onda, essa janela de essa janela que passou. Espero que ela volte não na na dramaticidade de uma pandemia, mas é um as os o cliente brasileiro gostou do produto que nós estamos entregando e nós temos grandes novidades agora pela frente porque hoje o mercado de alto padrão ele é muito exigente.
As pessoas que vão lá tem como comparar empreendimentos de sucesso no exterior. Então, só que esse a parte do exterior tem a penalidade o do transporte aéreo, do custo da cultura. Inclusive, se você tiver um empreendimento condizente ao ao comparável com os estrangeiros, a uma hora de distância, o negócio tá feito. Então, vamos voltar à pandemia. A pandemia mudou comportamentos, não só no Brasil, no mundo inteiro. Aqui no Brasil, eu vou dizer algo que talvez você conheça melhor até em que as pessoas diziam assim: "Ah, não, vou ter um um imóvel fora do Brasil e
qualquer coisa, se der errado, eu me mudo do Brasil." E sim, continua esse fluxo, mas eu continuo vendo também investimentos de alto padrão no Brasil. Seja, se tem o caso desse difícil, os novos os novos empreendimentos que vocês estão fazendo, mudou a perspectiva de que é preciso fazer dar certo aqui mesmo no Brasil? Porque de repente aparece uma pandemia, você não vai poder sair de casa se você tiver jato ou não tiver jato, se você tiver dinheiro para viar na primeira classe, na executiva, no o avião não vai decolar. É simples assim, porque há uma
imposição de uma barreira, neste caso, uma barreira que intransponível, tinha uma barreira sanitária. Eh, mudou a perspectiva das pessoas em relação a isso? Mudou porque eu acredito que até um bom tempo, você tem toda a razão. As pessoas achavam e julgavam que lá fora tem bons produtos e aqui não tem. A pandemia fez com que eles eles voltassem a visão para empreendimentos que existiam aqui, que já eram bons e que foram melhorados, inclusive. Então hoje as pessoas hoje falam assim: "Eu tenho tão bom quanto ou até melhor tem bons empreendimentos em torno de São Paulo.
É um grande mercado. E outra coisa, eh, a vida social, por mais que você tenha um empreendimento no exterior, você tá mais isolado. Por mais que você tenha capacidade seu de viajar, é muito, a logística é outra. Então eu tenho e não e uma coisa não esgota a outra. Eu posso ter um turismo segundo a moradia de proximidade e posso continuar tendo um de mais eh distância, vamos dizer assim. Então eu vejo, por exemplo, que a o que um fator que a no mercado que a pandemia trouxe foi a obrigatoriedade deles enxergarem o produto daqui
e produtos bons. Eu posso dizer que os nossos produtos são internacionalmente eh de padrão e temos que melhorar nossos produtos, sim. Tanto é que vamos melhorar, temos novos produtos para lançar. Eu eu lhe fiz essa pergunta. Eu conheço muita gente envolvida no mercado de vinho, de produção de vinhos aqui no Brasil, de fora do país. E teve um empreendimento de brasileiros produzirem vinhos, por exemplo, em, digamos, pequenos condomínios produtivos na região de Menda, na Argentina. Sim, Argentina é muito valorizada no Brasil, muito apreciada. Depois da pandemia, houve um boom de procura por regiões aqui no
interior de São Paulo, onde a avenícula Guasparitá, inclusive que criou toda aquela tecnologia, desenvolveu solo, se desenvolveu o terroar, né, ou tecnologia para aquele terroar e muita gente tá investindo em fazer vinhos aqui e não mais em Menda, isso no pós-pandemia, se eu tivesse que colocar exatamente alguma coisa no meio entre um comportamento e outro, tem a pandemia. Você tá me falando que é exatamente o que aconteceu também na questão imobiliária de ter esta casa essa casa de campo para usar uma expressão mais corriqueira. E eu eu vou usar dois termos que eu gosto muito
de termos que são sintetizam à vontade. É conteúdo e aspiracional. O conteúdo eu tenho que criar seja o vinho, seja o a a parte equestre, seja a praia. Uhum. Então você tem que criar o conteúdo. Esse conteúdo tem que fazer parte do aspiracional do teu cliente. Eu, por exemplo, nós estamos para desenvolver um empreendimento em que nós vamos criar uma praia dentro do do do município de Itu. Para você ter uma ideia, eu vou poder dizer que a pessoa vai poder ir pra praia em Itu. Não é sensacional? Sim, claro que é. dentro disso. Então,
com isso, eu vou eu tenho que criar conteúdo e atender o aspiracional do público. Esse é um binário que faz muito sentido. Você gosta de vinho, por exemplo, você vai se encantar e vai querer ter um uma casa ou ter uma pousada que seja. Você quer viver o seu tempo com qualidade dentro do ambiente, a temática que você gosta, você e sua família. Não pode ser. Então, tem que ser completo. Esse é o conceito do do distrito turístico Serra Azul. atividades pro te, pro adolescente, atividades para esposa, spa, compras, eh esporte, cavalo, golf, eh, você
tem quear criar um shopping center de atividades que atendam o aspiracional da família inteira. Vamos falar um pouco mais desse assunto. Vamos fazer um rápido intervalo. César, eh, eu gostaria só de reforçar o quanto você, leitor e espectador, é essencial para a nossa missão aqui da revista Oeste, pro futuro do jornalismo independente do Brasil. A Oeste cresce a cada dia graças ao apoio de seus assinantes. Sem verbas públicas, garantimos um jornalismo preciso, objetivo e livre de vieses, com o conteúdo cuidadosamente apurado por nossa equipe de jornalistas. Com sua contribuição, estamos ampliando nossa programação, levando informação
de qualidade a um número cada vez maior de brasileiros. Mas ainda há muito a ser feito e queremos que você faça parte dessa jornada. Se ainda não é assinante, assine por apenas R$ 39,90 por mês. Oferecemos opções acessíveis e condições de pagamento facilitadas. Junte-se a nós e faça parte de uma missão que coloca a verdade e a independência em primeiro lugar. Vamos fazer um rápido intervalo aqui em Oest Negócios. Daqui a pouco eu volto com o César Fedema. Inspiração. O som dos passarinhos da natureza aqui num lago bonito da Flórida. E a única certeza que
eu tenho é que a inspiração que vier, ela poderá ser utilizada como tema de qualquer assunto que eu queira tratar na revista Oeste. Por quê? Porque eu tenho total liberdade para escrever e me comunicar diretamente com o meu público sem nenhum tipo de preocupação, por exemplo, como eh não incomodar, não desagradar um patrocinador X ou Y. ainda mais do governo. A gente sabe que poucos jornalistas no Brasil podem dizer isso hoje, porque muitos veículos de imprensa dependem justamente das verbas públicas. Esse não é o caso da Oeste. A oeste depende única e estritamente do público,
dos seus assinantes. E isso dá aos colunistas, aos comentaristas, total grau de liberdade. E isso, meus amigos, para quem vive de escrever e de opinar e de fazer análise, não tem preço. Assine a revista Oeste agora mesmo e tenha a liberdade em [Música] sua continuarmos a conversa com César Federman, eu quero te convidar a seguir o perfil do programa no Instagram. Procure por @west.negócios e acompanhe tudo que acontece no mundo da economia de notícias ao fechamento do mercado financeiro, além, é claro, de tudo que a gente produz aqui todas as segundas-feiras nas entrevistas especiais. Siga,
portanto, @west.negócios. César, a gente terminou o primeiro bloco você falando sobre o aspiracional e nesse rápido intervalo você começou a contar uma história de o como isso obviamente é diferente em crianças e com e também em adultos, mas o princípio é exatamente o mesmo. É isso, é o desejo de se ver realizado em outras coisas. Pois é, eu tive a oportunidade, eh, aliás, eu gosto do do que faço porque eu tenho que buscar novidades eh no mundo inteiro. Vai prospectar também, prospectar toda viagem, olhar clínico de de negociador toda hora, né? Tem que eu tenho
que eu tenho que aprender coisas que funcionam e tropicalizar aqui pro nosso país. E assim eu vivo, né? Nós vivemos e eh tematizando muitas coisas. Um dia eu fui num deserto do Atacama no Chile. Quando eu cheguei lá, eu falei: "Meu Deus do céu, só tem areia aqui. O que que eu vou fazer aqui? Eu passar quatro dias aqui". Fique o Resort Explora. Eu fiquei, fiquei lá, já voltei quatro vezes para você ter uma ideia como as coisas mudaram. Por quê? Eu deitado na minha cama, eu vi um caderninho que me ensinou muito. Ele dizia
o seguinte: "Olha que nós somos feitos de fantasias". A fantasia infantil foi muito fácil industrializar. Um bonequinho, um ratinho que fala, um elefante que voa. Tem vários temas que são eh fantasiosos e que eh encantam a criança. É uma é simples. O Walt Disney fez isso. Exato. Genial. Com maestria. Seguramente já a nossa fantasia de adulto já é mais sofisticada. Às vezes eu quero ser um grande tomador de vinho ou se pode posso ser um grande colecionador de automóveis, posso ser um Indiana Jones. Aí são são vários, posso ser um, tem vári vários temas. Então,
o segredo de disso que eu chamo é, voltando ao assunto do conteúdo, eu tenho que criar conteúdos e eu busco isso para para que esses conteúdos sejam eh tidos como realização das fantasias, sejam de adolescentes, de adultos e de crianças, por que não? Porque os parques estão lá. Você falou que o investimento como esse no setor imobiliário, só o tempo de licenças é bastante longo. Ou seja, se você for se pautar apenas por um momento da economia doméstica ou internacional, você não vai fazer absolutamente nada, porque daqui a pouco vai haver alguma alteração, seja na
eleição de um presidente de um país importante no exterior, como aconteceu agora com Donald Trump, ou mesmo a mudança na política do Brasil, que sim pode acontecer a cada 4 anos. Seus investimentos são todos de longo prazo, na verdade longuíssimo prazo, né? Sim. Como é que você eh é essa é a, digamos, a premissa para você fazer investimento. Eu vou contar uma história aqui, César. Sentado onde você tá hoje, teve aqui a Ricóia que você conhece, fundou o Fogo de Chão, enfim, hoje tem o NB Stake, tem o Maremonte, é um investidor e ele diz,
eu falei assim, como é que você faz? Porque ele vive com o consumidor todo dia, teve a pandemia que tinha fechado os restaurantes. Então, né, um sofrimento terrível por vários aspectos. E ele falou assim, ó, meus investimentos são todos de longo prazo, porque vai subir, vai descer, mas a média tem que ser boa. Então, quer dizer, ele ele se protegia dos solavancos dos momentos com investimento de longo prazo. O seu investimento já é naturalmente longo prazo, período de licença, de construção, daquele bom, você tem você tem um você tem uma capacidade de sobreviver por muito
tempo. Eh, como é que você faz negócio? Você olha pra economia do dia a dia? Você fica preocupado com questões políticas momentâneas? Como é que você pega inspiração para investir e continuar fazendo o que você já faz há décadas? Bom, o nosso modelo de negócios, ele é um modelo em que nós temos o o soft money, ou seja, o dinheiro para desenvolvimento de diversos projetos, eu diria uma dezena. E no momento propício a gente aí sim na hora de investir, de implementar e sacramentar o investimento, nós olhamos pros dados econômicos atuais, porque nós vamos pôr
a venda até a evolução dos a evolução dos negócios, eu faço a temporal, ou seja, eu vou tocando vários projetos, nós vamos tocando vários projetos eh de uma maneira independente da política, eh, da econômica, o momento econômico e assim quando nós chegamos a um a momento do funding forte, nós fazemos uma estratégia de lançamento que sim leva em conta o momento atual. Aí é curto prazo, até que até esse momento é é longo prazo, eu desenvolvo diversos projetos simultâneos. Então é essa nossa modelo, nosso modelo de negócio é mais ou menos mais ou menos assim.
Com isso, eu posso lhe dizer o seguinte, uma vez ele implementado, é reversível. Daí nós temos sofremos a o os solavancos da economia. Aí sim é o dia a dia operacional. Ou seja, você pode ter um negócio que você vai lançar, por exemplo, um condomínio residencial em que você tem lá um determinado número de lotes ou de espaços para vender ou mesmo num num outlet em que você tem lá espaços também para vender. Você pode calcular no momento de economia boa fazer um prazo X. No momento de economia mais oscilante, esse prazo acaba sendo, digamos,
alongado. É isso. É, é aí que você sofre os percalços dos solavancos da economia. É, veja bem, eh a economia ela, evidentemente, taxas de juro hoje, você compete com taxas de juro. Se alguém for comprar num terreno hoje com intenções de ganhos financeiros, ele nós estamos competindo com bancos fortes, com uma taxa de juros elevada. Mas isso não é bem real. a qualquer, por exemplo, existe também efeitos outros. Por exemplo, pessoas que estão ganhando dinheiro no mercado financeiro, elas realizam parte do seu lucro no mercado de economia economia real. É um bem real que não
pode, não tá a a suscetível a mudanças políticas. Ou seja, ele ele realiza o lucro dele ali com o bem real. Isso é isso é cultural e muito mais do que válido, né? E e você tá falando de boa parte do mercado financeiro, de agente do mercado financeiro. Sim. A questão da terra do imóvel é um negócio ainda muito cultural, muito cultural, né? Muito muito forte. Eh, é é perpetuidade, né? Claro. Então, nós estamos falando de um dinheiro que não nunca é uma bem que nunca vira pó, não. Não vira. E na verdade com capacidade
de valorização sempre. Na verdade, nós entendemos que a valorização imobiliária se dá em quatro momentos. Nós temos quatro públicos ao lançarmos o empreendimento. O primeiro, aquele sujeito que acredita no nos nossos projetos, sabe que na planta que nós vamos realizar, que vai ser de bom gosto, então ele quer comprar, escolher, então ele quer ter o privilégio de escolher a localização, já acreditando na nossa história de 60 anos de serviços e obras terminadas, eh, com sucesso. O segundo aquele que é o início de obra, aquele sujeito que gosta de pisar no seu no terreno, quer ir
no local. Esse é o primeiro degrau, é o segundo degrau. O terceiro degrau é aquele que a obra terminou. Eu sou desconfiado. Eu quero ver isso terminar. Quero ver se termina mesmo. E o quarto é aquele que tem uma vida social. Esse não se importa em pagar mais caro, mas ele tem vizinho, ele tem vida social, ele tem restaurante, ele tem a parte toda completa. São quatro, quatro são quatro momentos de vender lotes. São quatro tipos de personalidade de consumidor no mesmo público balvo que é o paulistano. Você tá me falando que antes a o
limite de uma hora é um negócio psicológico. É isso que faz essa região de Tu, por exemplo, ser essa coqueluche imobiliária de alto padrão que tá muito próximo a São Paulo. A pandemia aumentou muito isso. Daí você tá me dizendo, muita gente acabou investindo em imóvel porque percebeu, até porque as questões tecnológicas foram em boa parte resolvidas, né? Antigamente você morar no interior, dependendo da cidade, você não ia ter internet ou ia ter uma internet muito ruim. Não é o tipo de coisa que mais alguém sofra hoje, ainda mais num imóvel como esse que já
é todo projetado para esse tipo de coisa. Pois não? Ou seja, então ele pode trabalhar de lá se ele precisar. Home office, sem dúvida. Eh, nos nossos projetos, todas as casas tem um home eh tem um escritório dele já local onde a arquitetura já é já prevê nos projetos, onde não é número de quartos, é o que você tem de eh social, o que você tem de uma vida de qualidade. Ali é o cartão de visitas, né? Você falou em projetos porque vocês também projetam as casas? Não, veja bem, nós temos uma regulament, nós geralmente
fazemos até 10% das construções dos loteamentos para impormos, implementarmos um padrão de construtivo, mas todos os outros têm a liberdade nesse padrão de de loteamentos que é o terra de São José, eles têm querem ter o seu próprio arquiteto. Então nós temos diretrizes de recusos, gabaritos e ocupação do terreno que nós fiscalizamos e orientamos para ter um padrão. Obviamente ninguém construiu uma casa germinada quase com o prédio do com o muro do outro materiais, bom gosto. Nós tentamos eh assessorar, nós não somos vendedores de terreno, nós somos assessores da pessoa para construir o seu imóvel.
E hoje quem constrói uma casa como essa já pensa no espaço do escritório. Sim. Pois é, isso é a grande mudança. Antigamente as pessoas não traziam para si o escritório. Agora tem o workspace que eles chamam, né? é uma área de trabalho em casa, ou seja, que fique, digamos, em sintonia com a casa, isolada, que possa receber alguém uma entrada independente da de fora. Tem tem uma sofisticação nesse sentido. E a relação com esses consumidores, até porque ou esses novos inquilinos, moradores, compradores, eles trazem o arquiteto deles, mas há muita divergência de projetos permitidos ou
não. Como é que funciona isso aí? Agora, agora me a me chamou a curiosidade isso daí. Eu vou lhe contar, a criatividade é muito grande. Por mais que você crie uma regulamentação muito clara, hum, existe sempre alguma coisa que poderia, então nós temos uma uma comissão de obras eh que fiscaliza orienta o projeto e fiscaliza a execução dos projetos e depois de pronto ainda ampliações que sempre alguém quer fazer alguma modificação. Isso é, por mais que queira que não se queira ele, isso existe. Mas se você for hoje perambular pelas terras são José, você vai
ver que o padrão é muito gostoso, muito, ó, terra São José 2 são nós tivemos 180 casas construindo ao mesmo tempo. Nós tivemos que não são casinhas, são casas de 800 m² cada uma, né? Claro. Então são casas de grande nível de sofisticação, detalhes arquitetônicos muito sofisticados e que nós conseguimos contribuir para você. Como é que administra barulho de obra num lugar que o sujeito, quem chegou primeiro, posso imaginar, foi lá para comprar tranquilidade. É natural. É mesmo mesmo quem compra um apartamento no prédio novo, chega primeiro, ele faz as reformas ali, coloca p, essas
coisas que se assume um prédio que não tá pronto, né? Você tem que pôr armários e tudo isso faz barulho. Pois é, isso como é que você administra isso? Primeiro existe a lei do lei lei lei do barulho, né, que tem os seus horários normais. Mas, por exemplo, nós proibimos em feriados e finais de semana que haja execução de obras. Então, não existe caminhão andando pela rua na é um pode ter à noite todos. Não existe canteiro de obras onde a pessoa, o o funcionário dorme lá para que haja uma maior segurança. Só tem moradores
que moram lá. Então, existe toda uma segurança, uma cultura que nós implementamos e outros concorrentes eh seguiram e até adicionaram suas suas seus posicionamentos. Deixa eu botar o mercado de outlet. Como é que é esse mercado? Porque nós estamos falando de marcas que normalmente chamam a atenção das pessoas querem ter boa parte dessas dessas marcas é importada ou a maior parte delas é importada. são estrangeiras, são empresas estrangeiras que trazem produtos importados e o outlet chama atenção por ser um preço mais acessível do que você encontraria, digamos, numa loja convencional. Eh, esse mercado cresce porque
vocês acabaram de abrir esse novo outlet. Aí o imigrante tem não tem um ano ainda, né? Fez um ano em 12 de abril. do Então, recentemente eu tô falando de quatro mais de 400 milhões de vendas pelos números que eu tenho aqui. É isso? Maior do que isso. Mais mais 600 600 600 milhões. Para você ter uma ideia, um número importante. Voltei. O número só cresce nessa conversa aqui. Impressionante. Pois é. É interessante porque eu fico muito contente de participar de projetos eh autossustentáveis. Por exemplo, vou lhe contar um número que eu que eu gosto
de de divulgar. Lembra-se que a Ford saiu de São Bernardo do Campo e foi noticiado muito a perda de 400 empregos, pois o outlet repôs 100. O outlet gerou 10000 100. E eu tive uma satisfação muito grande, eh, sem, eh, ser piegas e tal. dizer, eu cheguei numa das lojas e uma menina chegou, não sabia de mim, não não me conhecia nada e disse: "Eh, senhor sabe que o meu meu primeiro dia do meu primeiro emprego? A satisfação que isso me trouxe, porque são várias moedas que nós temos ali, nós temos rentabilizar o investidor, nós
temos que dar viabilidade pro logista, mas o fator social é muito gostoso de saber que você não consegue ganhar sozinho. É uma delícia isso. Isso é maravilhoso. Geração de emprego, renda. O outlet, por exemplo, e tupeva, o sujeito vai de várias cidades do Brasil, vai lá, gasta e vai embora. Deixa o imposto lá, deixa o emprego lá. Sim, claro. É, é uma delícia. Eu não tenho eh contrapartidas do do governo para hospitalar, eh, creche. E a pessoa vem simplesmente contribuir pra economia local. Ponto final. Eh, dinheiro. Lim. Posso lhe contar uma outra ideia que eu
que eu me encanto com loteamento fechado? Terra São José foi em 1973. A cidade de Tu era uma tinha uma população decrescente, 70.000 habitantes decrescendo. A vocação dela naquela época era eh extração de argila para fazer telha. Encontramos em mérito do meu pai encontrou uma vocação muito grande da criação de um lote de um bairro de alto padrão. Esse bairro de alto padrão cria 3.000 empregos. Ele recolhe, como ele é loteamento fechado, toda a parte de manutenção de vias públicas, iluminação, segurança, manutenção, toda a manutenção é feita pelo condomínio, não custa nada pra prefeitura e
por isso cria os mais valorizados lotes que pagam, portanto, os mais altos impostos. Então eu posso afirmar que é um grande negócio para uma cidade de Itul, porque eu vou ter um sujeito que paga o mais alto imposto e não pede nada em troca, criando um superáit muito interessante. Com isso, nós temos um, esse superáit pode sim ser eh dispendido em bairros menos favorecidos, criando o que eu chamo de deliciosamente de serena distribuição de renda. E e o que você que é o empreendedor, investidor e continua fazendo e falou aqui de vários outros empreendimentos, vai
sair um campo de golf, o outlet tá crescendo, falou inclusive do do faturamento. Eh, o que precisa para esse ambiente de negócios ficar mais favorável no Brasil? Porque como eu disse, quando nós temos solavancos, quer dizer que tem momentos bons que tem umas quedas logo a seguir. Depois voltamos. Os economistas chamam isso de voos de galinha, enfim, eu já prefiro usar outra expressão. É, são solavancos. A gente continua avançando. Se eu pegar o país de 50 anos atrás e de agora, óbvio que isso é fruto dos bons momentos da economia, não dos ruins. Mas o
que precisa, na sua opinião, como empresário, para que o ambiente negócio fique mais favorável? Que boas experiências tivemos que deveriam ter sido mantidas e não foram ou que devam ser recuperadas? Eu digo dois pontos principais. Um, a questão da celeridade das aprovações ambientais, principalmente os licenciamentos, menos burocracia. É isso, menos burocracia, agilidade na na no atendimento a esse tipo de demanda. Isso, porque o capital é ágil. Se você não tiver a celeridade, ele vai para outro lugar, vai investir em outro lugar. Claro, ele vai onde ele tiver facilidade e tiver vantagem. Isso vale como o
Brasil para qualquer coisa em relação aos seus competidores na Ásia, por exemplo. Qual? Exatamente. E o segundo ponto eh eh a questão me fugiu agora e de segurança jurídica, alguma coisa no sentido, não. Basicamente a parte a parte das aprovações eh que que que eh que que mais me fazem me fazem é relação com organismos públicos. É isso. No seu caso especificamente, isso eu tenho uma pessoa, um grande amigo meu que eu acho um uma pessoa de grande cultura, que era o ex-ministro do Michel Temer de turismo, Vinícius Lumert, que ele diz da imoralidade da
burocracia. Sim. As pessoas não sabem o mal que criam numa burocracia. Não, não basta demorar um mês a mais. Pode ser que o capital vaiá embora, né? Claro. Então, eh, essa é uma imoralidade. Você não não vê o dinheiro, mas perdeu o dinheiro ali. É um dinheiro que você não viu, mas que ele já foi embora. Então, quer dizer, ele existiu ou pelo menos potencialmente existiu. Pois é. Então, a celeridade é uma coisa importante. E o outro ponto é a questão eh ambiental, já dizendo o seguinte, porque veja bem, eh o o Brasil é o
o desenvolvimento é inexorável, ele vai acontecer ou ele vai podemos escolher conjuntamente nós bons empresários que me me posicionam como tal com o as órgãos licenciadores, eu posso me posicionar o seguinte, vamos fazer com que o bom projeto prevaleça e não deixemos a tiros o valor da terra e ali seja suscetível a invasões, a mau uso, a atropelos ambientais e tudo mais. Então eu acho o seguinte, o projeto ele tem que ser bem implantado. Deveria haver, na minha opinião, um prêmio, isso é uma, talvez até uma utopia minha, mas um prêmio para que o bom
empresário que tivesse histórico tivesse um fast track. E a gente e a gente lida mal com questões ambientais no Brasil. Eu vou lhe fazer essa pergunta. Eh, o Laz Grael, que você conhece, medalhista olímpico, meu querido amigo, o Laz é um é um conhecedor profundo de de lidar com o meio ambiente, porque o esporte dele é exatamente esse. E ele me contou uma vez, ele falou: "Piloto, aqui a gente lida mal com qualquer curso de água, vem lá uma regra ambiental ou vem um movimento: "Ah, não pode fazer nada aqui." Eu tinha acabado de voltar
da Flórida, sobretudo a região de Miami, de Fort La Luder Day. A gente viu aqui a inclusive a a a chamada do Constantino que mora na Flórida e você vê ali as casas próximas de de cursos d'água naquele pântano que foi transformado naquele lugar lindíssimo que é a região de Miami e Fotor Red, aquelas coisas todas. Eh, e ele falou assim: "Aqui vai vir alguém da prefeitura ou do estado dizendo que você não pode e vai ficar poluído e vai ficar largado porque a poluição parece que é permitido, que não é permitido se colocar um
empreendimento." Ou seja, é uma visão distorcida de proteção ambiental que não protege nada. na verdade abandona em vez de proteger. Se você tem uma uma construção ali, ou seja, um empreendimento em que você vai colocar regras e obviamente que aquele empreendedor vai ter que seguir essas regras, você vai ter a preservação dos dois e vai ter ganho econômico. É essa a explicação ambiental que você 100% isso. Eu vou vou dizer o seguinte, o crédito é do Las Grael. Eu só fui juntando as peças aqui. Eu não sabia que ele tinha feito isso, mas eu concordo
de gênero, número e grau. Porque eu quero dizer o seguinte, temse a ideia no meio do meio ambiente que a vida se inicia nas bordas até 30 m, por exemplo, nas áreas de preservação permanente. Nesse momento, cria-se uma proteção ambiental cuja intenção é maravilhosa, criar a vida. Criar a vida. No entanto, essa terra perde o seu valor. Além dessa dessa desse limite de 30 m, cria-se um um loteamento, cria-se a rua, o ônibus passa ali na frente, tem energia elétrica e tal. algum terreno baldil que vaze e que não tenha tem o o sujeito puxa
um gato a realidade nacional realidade na verdade ele puxa um gato para aquele terreno que não tem dono que é ambiental ele tem o transporte público que ele vai usar na mesma rua que foi construída, o esgoto ele vai jogar no rio e a meio ambiente não acontece isso. Eu vivi numa cidade do interior, onde eu fui esperar para ser atendido por um prefeito e eu vi uma a retilidade dos dos quarteirões, somente uma curva que me chamou atenção, uma coisa sinuosa, que era um rio que passava e 30 m pro para cada lado tinha
ambiental. Acredite, 30 m de favelas lineares seguindo o rio. Ou seja, o que era para ficar como mata de preservação, mata ciliar, na verdade foi ocupado e e cursos de rio no Brasil. Ou você aprova alguma coisa organizada ou alguma coisa desorganizada vai tomar conta. É o histórico das nossas cidades, né? Eu apresentei uma um uma um problema. Você fala assim, qual é a solução? Eh, eu tenho uma eu tenho uma visão até tenho discutido de certa forma criar restituir o valor imobiliário dessas áreas preservadas ambientalmente, repondo esse valor comercial na na área adjacente. A
obrigação de cuidar não é do governo que não consegue tomar conta dessa área. Vamos manter isso daí. Mas isso cria um crédito de, por exemplo, construtivo no terreno vizinho. É uma das sugestões, existem várias outras. Ou seja, o setor privado tá muito pronto para isso. Estaria pronto. Por exemplo, se eu puder eh ter um melhor aproveitamento no terreno contigo, com a obrigação de cuidar do meio daquele daquele trecho, lá seria tira o ônus do governo e preserva o meio ambiente. Veja que interessante. É, a gestão pública ainda é muito com cabeça estatizada, mas a gente
tem exemplos no mundo. Eu eu confesso a primeira vez que eu fui a Miami e depois fui nessas regiões residenciais, você fica mais você fica bacado como eles conseguem conviver bem com cursos d'água. foi que eu contei essa história pro L Grael e ele me deu toda essa tese dele. Concordo plenamente. Eu estive agora em na Flórida algumas semanas atrás e eu chamei atenção para quem tava comigo e falei: "Olha, veja bem, olha, olha o a borda d'água, como eles cuidam, né?" Sim, claro. Eu fui convidado pelo pelo de novo referindo ass ministro Lumert para
fazer um estudo do que poderia ser agregado eh na política pública disso. Eu fiz esse texto. Ele disse: "César, você vai comprar uma briga absurda, não abra a boca. Mas precisamos dessas brigas, senão a gente não vai sair do lugar, né?" Pois é. Tô aqui abrindo abrindo a boca. Muito obrigado. Muito obrigado. Olha aqui, antes da gente encerrar a entrevista, normalmente a gente tem aqui um quadro chamado Pense Grande, que é o que você e sua família tem feito há muito tempo, pensando grande e realizando coisas grandes. A gente tem aqui, antes de encerrar esse
papo com César Fedma, portanto, vamos acompanhar o Pense Grande dessa semana, um quadro que aqui em Oeste nós exaltamos as grandes mentes empreendedoras da humanidade. Perut Lamborghini, criador de uma das principais marcas de automobilismo do mundo, foi desafiado a pensar grande. Provocado por seu principal rival, o empresário, né, uma lenda, Andson Ferrari. Lamborghini respondeu com qualidade e competência e montou uma operação que tem faturado bilhões desde então. Vamos [Música] [Aplausos] acompanhar. E se eu te dissesse que o criador de uma das maiores montadoras de carro de luxo do mundo começou vendendo tratores, e que essa
pessoa passou a fabricar veículos esportivos de luxo por não gostar das embreagens usadas pela Ferrari. Então, essa é a história da sua principal rival italiana, a Lamborghini. Foi quando Ferrutio Lamborghini, o fundador da marca, entrou para história. Criar uma marca de carros de luxo não estava nos planos do empreendedor. Primogênito de uma família de fazendeiros com cinco filhos, foi do campo que sairia a primeira máquina construída por Lamborghini. Depois de servir na Força Aérea Italiana durante a Segunda Guerra Mundial e adquirir experiência consertando veículos de guerra, Lamborghini passou a fabricar tratores para a recuperação econômica
da Itália. Com o sucesso e o crescimento da empresa, Ferrut Lamborghini passou a dirigir carros mais sofisticados. Dono de uma Ferrari 250 GT, foi reclamar da embreagem do veículo diretamente com o comendador Enzo Ferrari. o genial empresário à frente da icônica montadora Ferrari. Do alto de seu sucesso, Ferrari respondeu: "Você pode até saber dirigir seus trates, mas não pode conduzir uma Ferrari". O ato de soberba gerou uma das maiores concorrências do setor automotivo de alto luxo. Em 1962, Ferrutio instalaria sua própria fábrica de carros em Modena, a poucos quilômetros da sede da Ferrari. Era o
nascimento da Lamborghini. [Aplausos] [Música] Em alusão ao cavalinho da Ferrari, ele usou um touro no logotipo, representando a força e a resistência da marca. Modelos como Miura, Diablo, Morcielago, Galardo, Aventador, Huracã, Urus marcaram a história do automobilismo. Só em 2024, a Lamborghini entregou mais de 10.000 carros e teve uma receita superior a 3 bilhões de euros. Ferrut Lamborghini revolucionou o mercado de trores na Itália e produziu carros icônicos para competir com a Ferrari. provocado na sua competência, respondeu pensando grande. Incrível, né? Como essas mentes foi provocado, foi reclamado da da embreagem da Ferrari, ganhou uma
soberba, uma resposta soberba, foi lá e fez a Lamborghini. motivado, fez e competente. Essa essa motivação que você tem todo dia para investir no Brasil, para fazer coisas, porque apesar do seu laavanco você continua investindo. É isso. Eu acredito que o Brasil é, apesar de de várias dificuldades e desencontros, é o melhor país do mundo. Para mim continua sendo minha família V, meu avô v e paterno, veio da Lituânia em 1905, desceu no Porto e foi bem recebido, recebeu aqui apoio, foi recebido muito bem pela pelos brasileiros e estamos aqui a desde 1905. Brasil é
um país delicioso, eh com uma uma abundância muito grande, uma natureza, água doce, eh, e tudo mais. Nós precisamos agora simplesmente eh criar empregos e riquezas. César, parabéns pelos investimentos, pela vida. Muito obrigado pela gente nos atender. Obado. Eu é que agradeço a oportunidade, estou sempre à disposição. Muito obrigado mais uma vez a você que nos acompanhou até agora. Muito obrigado pela sua audiência, pela gentileza. Na próxima semana, segunda-feira, às 8:30 da noite, a gente tá de volta aqui mais uma vez com este negócios. Boa semana. E até lá. [Música]