E aí [Música] o Olá eu sou professora Jamila Reis e a gente vai dar continuidade essa série de vídeos falando acerca das neoplasias então primeiro vídeos pois sobre características das neoplasias segundo vídeo sobre a Biologia tumoral características da biologia tumoral e agora nesse vídeo nós vamos tratar sobre a carcinogénese O que que está implicado aí na Gênesis ou seja na formação desse tomou do ponto de vista da transformação dessas células são começar bom a história natural dos tumores malignos ele ela passa pela transformação crescimento invasão e metástase o crescimento invasão e os metais nós já
conversamos bastante nas aulas anteriores o que fica faltando realmente é o que leva ao que essa transformação que acaba levando a esse descontrole da proliferação celular que nós chamamos de neoplasia então a carcinogénese é um processo composto em várias etapas no vídeo anterior gente já comentou sobre isso e ele é modulado por fatores endógenos Ou seja faz parte da biologia da característica do próprio indivíduo e também por fatores ambientais ou seja fatores predisponentes que a gente vai chamar de carcinógenos né que acabam levando podemos gerar em uma variedade de eventos genéticos e epigenéticos que promovem
a instabilidade genômica e consequentemente ao desenvolvimento e progressão tumoral bom existe alguns princípios fundamentais aí para formação do Câncer primeiro que é uma lesão genética não letal ou seja se a a lesão genética a gente fala de lesão genética a gente tá falando de mutação né então se essa mutação que ocorre ela leva à morte daquelas ela não há de se falar e neoplasia Até porque assim ela morreu e não levou consigo aí bom então a uma lesão genética no qual a célula continua viva ela sobreviveu com aquela lesão esta mutação ela pode acontecer por
fatores né sendo adquirida por fatores ou agentes ambientais ou seja essa mutação ao correndo aí pela interação desses fatores ambientais substâncias químicas radiação vírus enfim acontecendo aí levando a mutação nesse DNA alterando a formação desse DNA também adquirida de forma espontânea ou seja nem toda mutação precisa acontecer por ação ambiental ela pode acontecer por alterações da própria divisão celular de forma espontânea esporádica e tem uma determinada mutação também adquirida ou seja pós-nascimento das células somáticas Mas também você pode ter dado na linhagem germinativa Vamos tentar abordar em um pouco essas questões e fenômenos epigenéticos né
o quê é de epigenética tudo aquilo que está acima né efe acima do padrão genético que a definição de DNA Então tudo aquilo que interfere né seja as proteínas a seja uma ventilação sejam as histonas tudo aquilo que silencia que Que expõe em um determinado fragmento determinado gene do DNA são fenômenos epigenéticos aí a gente sabe que hoje você tem uma série de fenômenos que podem influenciar uma série de alterações doenças distintas inclusive nas neoplasias bom a a carcinogénese como eu falei um processo em múltiplas etapas então eu gostaria que vocês entendessem isso não é
assim Hoje eu peguei o câncer né como algumas pessoas falar hoje eu desenvolvi um canto não é um processo em múltiplas etapas É por isso que você tem a idade como ser um fator extremamente importante na dentro da carcinogénese na quanto mais o uso mais você acumula mutações importantes a gente acaba levando à formação e estabilidade a formação de câncer então é um processo em múltiplas etapas tanto fenotipicamente quanto geneticamente então alterações morfológicas e funcionais elas estão relacionadas com alterações genéticas ali a mutações genéticas que influenciam no processo da expressão de determinadas proteínas essas alterações
genéticas e fenotípicas né esses atributos fenotípicos acabam sendo que crescimento excessivo invasão local capacidade de formar metástases a distância seja aquilo que a gente já conversou o quê que nós chamamos isso de progressão tumoral da base molecular do Câncer essa carcinogénese que ocorrem múltiplas etapas e que acaba favorecendo esse processo como a gente falou na aula anterior com bastante detalhe agora a gente tá falando de mutações em votações são erros né dentro daquela fita dupla de DNA que acaba dando quando Expresso a formação de uma proteína errada né ou expressão exagerado Então são erros pontuais
de uma único o único nucleotídeo ou rearranjo cromossômico são erros agora a questão é essas mutações que a gente tá se referindo aqui são mutações que podem acontecer em qualquer lugar Claro que não Então essas mutações que nós estamos nos referindo elas estão tem um alvo né oaulo genético dessas mutações não é um alvo de uma proteína né de um gene que produz uma proteína pulando a qualquer não é que não tem interferência no ciclo celular então vejo quando você fala em alterações mutações propiciando o processo de formação do Câncer Então vamos alterações em genes
que regulam o ciclo celular porque o meu Paseo O que é o câncer senão a proliferação descontrolada autônoma de células a uma perda ali de um controle o celular que é muito caro para o ser humano né a isso acontece de forma rotineira essas mutações Então essa processo ele é muito controlado eu já tinha falado isso na aula de reparo de alterações de crescimento e diferenciação celular lá atrás Então esse ciclo celular aqui ele é extremamente organizado então existem uma série de genes espalhados por vários cromossomos distintos que interferem e controlam esse ciclo celular muito
bem entendido isso essas mutações que a gente tá conversando elas vão acontecer então em genes que são reguladores normais do ciclo celular então a gente pode separar quatro classes importantes de Gênesis aí a que tem a ver com a potencialidade de informação de quem são essas quais são essas classes genéticas são chamados de prótons oncogenes também denominados de promotores do crescimento também são chamados de um cogenes eu vou explicar os genes supressores de tumor tem esse nome aí pelo pela pela obviedade da coisa até equivocado né porque todos esses aqui são reguladores normais a gente
tá bom de Câncer São reguladores normais mas como esse genes são antes oncogenes eles são gênios que estão relacionados ao freio do ciclo celular o controle do freio de cinco celular são chamados de genes supressores de tumor genes reguladores da apoptose lá então esse é o várias classes de genes que regulam a morte celular programada que a gente já comentou anteriormente que é uma morte a onde você tem um balanço importante aí de proteínas que regulam a sair da entrada de citocromo-c de dentro da mitocôndria que favorece essa e a entrar no processo de morte
reduzam a formação de Corpos apoptóticos enfim e outra classe de gênero estão genes de reparo de DNA veja que importância Quem são os genes são gênios que reparam DNA é óbvio o pessoal que na nossa no nosso dia a dia na nossa exposição diária Né desde o momento que você nasce até o momento de óbito enfim você está exposto a uma série de circunstâncias né de adversidades a própria divisão celular quando ocorre ali pode ter erros daí aquele check points ele importantes então vejam que quando ocorre algum erro desse ciclo celular existe gêneros que estão
preparados para isso que tem proteínas que fazem esse papel Opa tira esse aqui Tento colocar um ovo deu certo continua então existe rotineiramente fisiologicamente falando genes que regulam o ciclo normal próton com genes supressores de tumor regulador da apoptose e g o DNA a questão da epigenética que eu falei tem principais mecanismos dessas alterações epigenéticas teriam a metilação do DNA né a colocação de um grupo metil ali em locais específicos o DNA Então tá vendo ali ó tá colocar sãozinha desse metil aqui que uma vez colocado ele interfere naquela organização naquela leitura daquela fita a
modificação das histonas lembra das histórias são aquelas proteínas que organizam um DNA na cromatina então claro que quanto mais essas histórias organizadas você em novela isso quanto mais enovelado você não tem a expressão daquela fita né que é é o momento onde aquele DNA está na forma de cromossomo que a hora que tá dividindo a cela propriamente dita Então as histonas elas organizam né a cada voltinha daquelas histonas ele a gente tem um nucleossomo então o DNA tão organizado assim então uma dessas histórias são alterações epigenéticas e ações também de rns não-codificadores que também podem
alterar esse processo então só presente ficar uma hipermetilação numa determinada região ela pode silenciar genes supressores de tumor e genes de reparo Olha só um problema se essa a hipermetilação ela silencia genes que deveriam suprimir um processo de proliferação eu tô alterando e favorecendo o processo de carcinogénese assim como seu silêncio gênio de reparo teve um problema mas essa a hipermetilação tá silenciando gente repare quando ele é necessário ele não atua percebe de uma forma indireta ali você tá favorecendo o processo de aquisição de novas mutações E aí por metilação ela pode aumentar a expressão
de alguns prótons oncogenes vamos entender um pouquinho melhor aí o que que seriam essas classes bom cogenes os genes que quando expressos em células do hospedeiro nele causariam aparecimento de um câncer a antes de ser alterado esses um cor gente são chamados de prótons oncogenes Então quem tem os prótons com gente todas as células somáticas aí todas elas têm próton cor gente fazendo o papel de produz proliferação Então os proto-oncogenes eles estão relacionados às células fazer o processo de proliferação celular então quando mutado você chama de oncogenes eu acho que vai ficar mais claro quando
a gente falar quem são esses produtos desses oncogenes olha são produtos de um cogenes fatores de crescimento receptores de fatores de crescimento proteína transdutores de sinal proteína de transcrição nuclear Eu costumo dizer então que os produtos dos próton com genes são todos os produtos que aceleram então está relacionado ao acelerador do ciclo celular faz um ciclo e para e é falar para célula dividir dividir de vídeo quando a gente é observa aqui essa questão dos produtos oncogene eu acho que essa imagem aqui do Robin dá pra gente discutir um pouco mais a respeito disso o
gene razão gênio importante que está relacionado com a transmissão de um determinado sinal eu vou aproveitar essa imagem aqui antes de falar do Gene ras mostrar que via de regra as células Elas têm uma dinâmica a da biologia celular e nós o céu tem a membrana celular ali tem um núcleo aqui dentro o DNA obviamente lá dentro do núcleo existem receptores para determinar os fatores de crescimento uma vez que esse fator de crescimento ele se liga esse receptor a mudanças conformacionais nesse fator de crescimento que estimulam proteínas são várias a gente são Várias Vários genes
diferentes mas que estimulam proteínas aqui Oi Antonela faço interna dessa membrana que acaba passando o sinal qual o sinal não sei esse falta de crescimento tá falando o que é para dividir um notificação da diferenciação Sei lá aqui no nosso caso está falando da questão da carcinogénese como entender que é um fator de crescimento relacionado ao comando de proliferação celular então uma vez que essa essa mensagem ela passa aqui para dentro dentro do núcleo vai ser ativado agora os fatores de transcrição nuclear que aí vai fazer objectivamente aquilo que o fator de crescimento lá fora
mandou estimulou então o fator de crescimento vai lá naquele Gene específico e transcreve aquele Gene Renê a mensageiro que vai fazer uma proteína que vai fazer um determinado papel então é mais ou menos isso recapitulando esse processo aí a da citologia Então como é que funciona essa proteína raça aqui então proteína de transição é que tá acoplado aqui nessa nessa parte interna da membrana plasmática e ligada esse receptor ela toda a seguinte forma ela inativa ela tá ligada esse gdp não é fosforilado aqui quando você recebe esse fator de crescimento a essa mudança dessa proteína
de ponte de contato que faz com que esse ras Inativo ele libere ou ele modifique a sua conformação e troque o gdp pelo gtp né o três fosfatos aqui então cheia de TP esse gtp ele acaba ativando essa outra proteína que ativa via de mapa que na Ásia que vai fazer a transmissão de sinal e que vai fazer ativação da transcrição beleza mas o que que acontece Então se esse Gene ras está ativado os esse Gene ras tah mutado você acaba tendo uma proteína errada então esse Gene ras quando está mutado ele é a forma
activa o quê que significa isso significa que ele tá o tempo todo passando a mensagem que ele não está recebendo percebe aquela questão da Autonomia né da autossuficiência de sinais então é por isso que eu queria um pronto oncogênico quando mutado ele vai favorecer o processo de formação de proliferação celular estão ganhando essa autonomia gente existem vários genes relacionados Essas funções esse genes como eu falei lá atrás podem ser fatores de crescimento podem ser gênios que fazem aqui esse receptor Então imagina Digamos que um gene que faz esse receptor e que tá anotado significa que
eventualmente ele tá passando uma ativação sem receber um fator de crescimento específico recebe aí às vezes não quem tá anotado é um gene que tá aqui dentro da de transcrição nuclear ele tá o tempo todo transcrevendo Então quem são os produtos o gênio fatores de crescimento receptores para esses fatores proteínas de transmissão ou proteínas de transcrição nuclear todos eles induzindo essa proliferação celular é por isso que nós chamamos isso de oncogenes ativação desses oncogenes pode acontecer por alteração na estrutura desse Gene na no gênero específico ali por exemplo do Gene ras que acaba levando a
síntese de uma um com proteína que exerce uma função aberrante a pode ser uma alteração na regulação da expressão gênica então aqui uma regulação Ou seja você acaba aumentando a produção aumentada o inapropriada de uma proteína de promoção de crescimento do totalmente que é normal e essas mutações podem ser puntiformes rearranjos cromossômicos amplificação Então seja pode estar produzindo muito fator de crescimento você pode ficar produzindo muito receptor então uma situação de amplificação onde erro mesmo né a plantação que acaba levando a uma um produto errado uma proteína errado em que vai exercer uma função levando
aí uma auto-suficiência de sinais de sinalização levando ao descontrole da proliferação celular outra classe de genes são supressores de tumor agora esses estão relacionados ao freio do ciclo celular quando a gente pensa lá naquele no ciclo celular todas as vezes que você tem que parar fazer um check Point Então você tem proteínas você tem Gênesis que fazem esse ciclo parar para checar para olhar então todos aqueles genes que estão relacionados a esse cuidado do parado pera aí deixa eu ver se tá tudo bem isso é isso E aí a gente tem também uma lista enorme
de genes que fazem esse papel a gente chama portanto de supressores de tumor então seriam Gênesis esse genes são normais quando multados é que ele perde o seu papel na a opção daquela proliferação Portanto ele perde o papel na supressão desse tumor Então são vários né moléculas like regulam a transcrição nuclear moléculas que regulam também a transmissão de sinais receptores do perfis existem vários tipos também de genes supressores de tumor são dois deles são muito importantes né sobretudo No que diz respeito aos cânceres aí a em humanos então só para gente comentar aqui o brca1
e brca2 são genes relacionados ao câncer de mama né quando mutado poderia favorecer o processo de supressor de supressão de tumor então esses dois gênios r&b e o gene tp53 a gente vai comentar o que que é esse Gene RB ele tem esse nome porque ele foi descoberto uma doença do retinoblastoma geralmente assim o gene que foi descoberto e acaba tendo o nome daquele ambiente daquele lugar o Gênio do retinoblastoma São primeiro supressor de tumor de escrito aí para para os tumores e o que que acontece o retinoblastoma ele é uma neoplasia rara que ocorre
mais aí na infância e ele pode ter dois tipos de forma uma forma hereditária então cerca de quarenta por cento dos casos ocorrem assim de forma hereditária e os sessenta por cento dos casos de forma esporádica Então vai me entender aqui o que que acontece os oncogenes Geralmente eu esqueci de comentar lá atrás geralmente eles são genes dominantes então a presença de um Alelo ele já expressaria o processo da carcinogénese então lembrando dentro da genética né A questão é dos dois alelos para esse cromossomo Então você tem no caso dos oncogenes a possibilidade de um
a presença de um JAC é ele é dominante ele já imprimir in ele né a possibilidade de se aumento já no caso do Sul o foco na grande maioria das dos casos ele é um gene é recessivo então você precisa ter os dois alelos iguais né então eu preciso ter nos dois alelos iguais para que se expressa e se esse fenótipo né recessivo então no caso do da forma familiar você precisa ter a 11 gulosidade recessiva para isso né para que ele seja Expresso Então o que acontece é que você que o indivíduo né ele
herda esse Gene de um dos pais então ele é do Gene mutado E aí dentro dessas células né somáticas da criança você poderia ter uma nova mutação e gerar essa homozigosidade recessiva que e acontece um fenômeno que a gente chama de Pedra da heterozigosidade então ou seja heterozigoto mais uma mutação agora eles pré e a esse Gene que acaba favorecendo o processo da proliferação celular nessa região que daí clinicamente nessa área de regiões pálidas esbranquiçadas aí na nos olhos né na retina já na forma esporádica o que precisaria é ter duas mutações Então nem pai
nem mãe tem o gene mutante esse indivíduo lá na célula da retina ele gera né sofre uma mutação esporádica e depois ele sofre uma segunda mutação Ou seja você tem aqui a necessidade de duas mutações para que seja Expresso esse essa é a patogénese do retinoblastoma proteína RB né que a proteína retinoblastoma ela é uma proteína que é de transcrição nuclear né foi o primeiro gêmeo supressor descoberto aí nos tumores humanos então o gene e no braço tomar ele expressa a essa proteína que é uma proteína de transcrição nuclear qual é o papel dela ele
segura um determinado fator de transcrição dentro do núcleo Então o que acontece é que na forma e possuí-la da Ela tá aqui segurando esse fator que é esse triângulo Zinho aqui Então significa que você tem um bloqueio dessa transcrição por isso ele é um freio ele para esse processo da transmissão daquele Gene que vai favorecer o processo de aplicação então na fase hiperfosforilada ele abre a sua conformação e libera para transcrição ele faz uma ativação transcricional o que acontece na mutação é que ele acaba gerando um favorecimento dessa forma hiperfosforilada ou seja ele deixa de
ser um freio e você acaba tendo a transcrição acontecendo outro gênio importante das supressor de tumor é o gene tp53 que produz né que isso é uma proteína que a proteína p53 essa proteína ela tem um um papel importante aí de ser O Guardião ela ela tem um codinome e de guardiã do ciclo celular é porque que ela é assim esse guardião é por isso que ela é entendida como é Preciso olhar um supressor de tumor então você vê aqui numa situação de uma célula normal que tá sofrendo radiação ionizante carcinógenos enfim essas ela cabe
ela tem o peso 33 dela funcionante ela sofre uma lesão de DNA o que que acontece esse p53 ele é ativado se ligam ao DNA da olhar uma proteína nuclear e nesse nessa nesse núcleo ele acaba ativando por exemplo inibidores daquela cycle Independente de quinase daquelas edecas e acaba favorecendo a interrupção do ciclo então quê que ele fez aqui ó ele viu ele detecta essa alteração ele faz um ciclo parar hein o G1 ele estimula Ele ativa genes lá do reparo de DNA esse reparo conseguir ser bem sucedido as ela está dentro da normalidade Se
você não conseguir ter essa esse reparo bem-sucedido ele também ativa genes de apoptose Então essa célula em apoptose percebe O Guardião que ele é ou seja tem uma lesão a lesão não pode passar para frente ou eu tento consertar ou a gente tenta estimular essas ela ao suicídio para que essa muito a sala não passa adiante muito bem nesse outro lado aqui a gente tem uma célula que já tinha uma mutação já tinha uma alteração uma perda do p53 ela sofreu aquela mesma lesão que essa célula normal sofreu os mesmos carcinógenos O problema é que
agora sem esse p53 eu não tenho uma parada eu não tenho a interrupção do ciclo eu não tenho a tentativa de reparo E essas células Mutantes elas entram no processo de expansão e mutações adicionais favorecendo esse tumor maligno não percebe a importância né a esse mais de cinquenta por cento aí dos tumores humanos aí possuem algum tipo de uma mutação nesse Gene p53 tão daí a importância dele os genes que regulam a apoptose são outras classes Então você tem genes que inibe a apoptose genes que favorecem apoptose o principal aqui né dentro das que inibe
a apoptose é o gênio da família bcl-2 então ele acaba ele é um gênio que segura que ele se tocou almocei lá da mitocôndria já que favorece a apoptose é um gênio Max dão mutações nesses genes eles podem desregular esse processo de apoptose que deveria ser importante em determinadas situações para inibir o ganho adicional dessas mutações ursinho genes de reparo do DNA em qual Gene que vai levar diretamente ao processo de descanso É mas ele acaba favorecendo esse processo uma vez que essas células sendo estimuladas E aí por diversos fatores né que levam a stress
aí nessa célula que leva mutações adicionais uma vez ocorrido não fica em sem a possibilidade de se reparo então acaba que quer uma atuação direta na carcinogénese por é importante então existem mutações hereditárias o que a gente chama de síndrome da instabilidade genômica na é porque esse indivíduo nasceu com alterações nesse genes e agora por conta disso ele é uma porta aberta e de ter vários tipos de câncer então a possibilidade de ter de feito tanto na correção do pareamento né que não para pareamento errôneos por exemplo na excisão de um nucleotídeo ou reparo porque
recombinação toque papel dele de lá e de consertar é aquela lesão aquela mutação ela acaba não ocorrendo um exemplo aí que a gente pode dar só para nível de ilustração é o que acontece um xeroderma pigmentoso então é uma desordem genética aí onde você tem mutações nos genes de reparo de DNA e que acaba fazendo com que o indivíduo portador dessa mutação é ele tem alterações a sobretudo em pele na favorecendo aí as lesões de pele então ele tem uma Ele tem dificuldade de remover lesões causadas pela radiação solar então existem quadros aí que não
podem nem ser expostos ao sol mesmo e a possibilidade de aparecimento de diversos tipos de sobretudo de câncer de pele né os carcinomas basocelulares Mas ele também aumenta a carcinoma espinocelular aumenta a propensão de melanoma né então é é uma porta aberta então é uma condição lembra que a gente comentou na aula eu fazia o quê que é uma condição para o câncer né a uma lesão cancerizável uma condição conselho usável e odeio o exemplo de xeroderma pigmentoso que é uma condição cancerizável onde aumenta a probabilidade da formação dessas neoplasias malignas Então já maneira geral
aqui né a base molecular do Câncer de forma simplificada seria uma célula normal que tá sendo aí injuriada que gera uma lesão de DNA teve o reparo bem-sucedido OK ela continua sendo a célula normal tem uma incapacidade de recuperação do DNA Porque tem uma mutação hereditária em genes que afetam a recuperação do DNA genes de reparo genes que afetam o crescimento celular o apoptose tamanho capacidade de recuperação mutações no Genoma dessas células somáticas ativação desses oncogenes proliferação dos regulados ou inativação do supressor de tumor que também favorece a proliferação dos regulada o desenho já pop
Toy diminui apoptose favorece a expansão clonal olha só o que que tá acontecendo que o começo eu já tenho o processo de produção desse tumor EA gente já está então na questão a lesão de DNA lá em cima já foi aquele processo de iniciação EA que a gente está no processo de progressão disso expansão clonal em Gênesis Cap da unidade mais mutações eles vão ganhando mais habilidades né progressão do tumor Meu Prazer maligno invasão é metástase muito bem tenho falado tudo isso Vamos só comentar a respeito aí de alguns agentes ambientais né então Lembrando que
vários fatores interferem a idade obesidade não tem vários fatores mas é que a gente fala de fatores de carcinogênicos é que típicos como a carcinogénese química a carcinogénese por radiação a viral E microbiana então vamos comentar um pouquinho de cá eu vou começar pela química onde os carcinógenos Ele eles acabam se ligando um DNA causando a mutação aumentando a probabilidade de erros né na replicação em qualquer lugar essa mutação em qualquer lugar essa mutação ela vai acontecer aonde em genes responsáveis pelo ciclo é no próximo com gênio são pessoas né só pra gente dar uma
relembrada então esses carcinógenos eles vão a gente várias maneiras mas se ligam nem à causando essa mutação a carcinogénese química ela tem o aliado desde o século 18 que foi esse médico chamado Dr Percival pott Então é isso Doutor Percival ele reparou ele ele conseguiu entender uma certa associação e a carcinogénese gente tem muito disso que é uma associação de causa e efeito então ele teve uma sensibilidade de fazer um determinado diagnóstico e de entender uma possibilidade causal ele percebia com a presença de câncer de escroto na pele do escroto e ele associou esse câncer
de escroto aos pacientes que chegavam e seu consultório O que eram a limpador de chaminé então ele associou aquele câncer de escroto a fuligem dessa chaminé então não se entende ainda o que que era qual era o produto mas ele sempre dente olha essas pessoas elas estão tendo câncer por conta disso e passou tem uma situação tão simples né de adequação que foi pedir para esses limpadores de chaminé é terem banhos mais ácidos e impedindo que você tivesse a fuligem desse desse produto sendo acumulado ali na pele na esses grupos estão uma utilidade pública ele
que na época tão simples favoreceu esse esse entendimento desse processo a hoje a gente entende em uma lista gigantesca de carcinógenos químicos né óbvio que eu não vou entrar em cada um deles mas hidrocarbonetos pô e os aromáticos Esses são muito importantes são derivados do carvão do petróleo Aqui tá o cigarro aqui tá produtos alimentícios então a carcinogénese tem muito a ver de causa e efeito ainda terminar da região que tem uma hábito alimentar específico para produto defumado tem maior incidência de câncer gástrico por exemplo e assim vai aminas aromáticas Azul compostos alquilantes nitrosaminas as
besta então é uma situação muitas vezes você tem situações laborais importantes aqui nesse contexto né de trabalhadores que manipulam determinados agentes químicos e que acabam favorecendo esse processo carcinogênico a cloreto de vinil a casca nós temos inorgânicos enfim né são vários deles aí e a gente está exposto o tempo inteiro aí esses caça e nós não sejam os produtos né a da alimentação enfim a em 1957 nessas alturas já falar a associação de evidências suficientes para falar da associação do tabaco com câncer de pulmão 8.981 o mão boca faringe e laringe esôfago pâncreas rim bexiga
depois já Associação Internacional e descanse em 86 acrescentou trato respiratório trato digestório superior pâncreas pélvis bexiga 2004 acrescentou mais outros 2010 acrescentou mais outro então a gente percebe né que ao longo do tempo a o entendimento dessa carcinogénese e desse processo todo de Formação ele vai sendo entendido e observado o quão deletério é a ação desse tabaco né Lembrando que você tem nesse tabaco né nesse cigarro a presença da nicotina que por si só já é um problema é uma droga psicoativa ela que causa dependência ela libera catecolaminas portanto ela faz vaso construção ela sai
ela favorece com o aumento da frequência cardíaca ela favorece a hipertensão arterial ela ajuda na ela favorece a maior adesividade plaquetária então por isso que você favorece a formação de trombos em pacientes humanos a ela gera liberação de quimiotáticos né fazendo aí a quebra dessa Matriz do pulmão gerando uma enfisema pulmonar enfim o alcatrão é nele que tá aí as diversas substâncias comprovadamente cancerígenas ascenio níquel resíduos agrotóxicos substâncias radioativas acetona o monóxido de carbono ele acaba formando a carboxi-hemoglobina que dificulta a oxigenação isquemia e porta aterosclerose ou seja estão combo do mal aqui a preparado
né Para Matar realmente existem várias formas né não habituais ou não não cigarro né do uso do tabaco e aí todas elas né confirmando aí o aumento da do em cimento e morte prematura de todas Olá seja por exemplo do cachimbo do charuto né que tem relação aí com câncer de pulmão aqui nessa da gente tem aqui uma maior quantidade de nicotina não vai entrar em cada uma dessas circunstâncias mas você tem também a figura do narguilé a né a que vem sendo cada vez mais utilizados aí sobretudo pelos jovens aí que numa sessão você
acaba inalando aí alguma coisa mais do que 100 cigarros né numa única sessão então obviamente né o problema dessa dessa narguiler aumentando E potencializando aí futuras gerações com câncer de pulmão aí ou outros cânceres tabaco sem fumaça sem fumaça também que aquele de mascar O rapé também está muito relacionado por exemplo ao câncer de boca né de forma localizada ali e aí só para mostrar né ponto a que uso do narguilé já vem sendo há muito tempo né de bom e como ainda torno câncer de boca A análise de câncer de uma maneira geral em
revisões sistemáticas tão grande hoje que as pessoas estão falando e mostrando né vários artigos científicos a mostrando o pão deletério é também essa outra figura que tá entrando né que entrou no nosso cenário aí muito bem o estágio desenvolvimento do Câncer então ele tem uma ordem é iniciação promoção e progressão do tumor A Iniciação ela ela ocorre primeiro é um processo portanto de mutação a promoção é você fazer aquela célula iniciada multada estimulá-la a proliferar E aí a progressão são as mutações subsequentes o ganho da malignidade que a gente já tinha conversado Essa alteração é
essa essas fases elas são muito bem demonstrada sem experimentos aí a que estimulam né é desse câncer na pele de camundongo aceita da seguinte forma no primeiro grupo você utiliza eu só o agente inicia a dor não têm tumores no segundo grupo Você tem o início a dor e aí você usa que os promotores os promotores são agentes que estimulam a proliferação pode ser hormônio pode ser outra outro agente químico que não tem o poder de mutação mas tem um poder de indução fatores de crescimento enfim o grupo 3 ele é um grupo que foi
feito a iniciação Deus um tempo e depois passaram os seus promotores também apareceu tumor nessa circunstância a gente entende que uma vez iniciada a gente tem memória lá então pode passar um tempo que mesmo depois o fato de aquelas células iniciadas serem promovidas a proliferar podem gerar a formação de tumores no grupo 4 foi feito uma inversão primeiro Passou as demandas ali né várias demãos ali de promotor depois fez a iniciação não tem tumor Então você tem uma sequência a ser seguida no cinco só promotor sem tumor e no grupo 6 foi feito iniciação E
aí depois isso passado no tempo a pincelada ali com aqueles promotores nesse último grupo A gente pode perceber que a o fato iniciadora ele tem memória agora o promotor não né o promotor gera alterações ele bastante reversíveis e pontuais que não gera as dessa memória na em termos da carcinogénese Então isso é muito importante nesse nessa imagem né a gente percebe essas alterações acontecendo iniciação promoção as alterações ocorrendo a progressão EA disseminação é tão nesse modelo da carcinogénese aí sendo mostrado em outra de outra modalidade a carcinogénese viral é é importante para nós cerca de
vinte por cento dos tumores humanos em Tem algum tipo de relação com o vírus a essa ele tem um modelo experimental também bastante interessante no estudo né das carcinogenesis que ele pode ser tanto proveniente de vírus RNA né com o material viral do tipo RNA vírus ou um vírus do tipo DNA vírus a que por exemplo do RNA vírus a gente tem exemplo do HIV lá então são os são vírus que precisam de uma transcriptase reversa para fazer a formação de uma outra fita ele se encaixam dentro do dentro do tá preciso lembrar que Os
vírus são microorganismos a dependentes né de células eles precisam do hospedeiro para poder fazer sua maquinária celular sua maquinaria funcionar né as suas replicações funcionar então do RNA vírus gente tem um exemplo do HIV que acaba tendo e a promoção né a formação de vários tipos de tumores né como com características dentro do dentro da evolução da Aids como o sarcoma de kaposi linfoma o htlv-1 né são que gera aí tumores nas leucemias no DNA vírus muito importante né e conhecido é o HPV que gera o câncer de colo de útero o vírus da Hepatite
B na causando o carcinoma hepatocelular Web 100 bar vírus relacionado ao em forma de banquete o carcinoma de nasofaringe Ou seja a gente tem aqui uma série de vírus interligados relacionados de fato as as neoplasias algumas neoplasias humanas e o que a gente tem que entender que esse vírus Ele a utilizar maquinaria e acaba promovendo determinado as mutações silenciamentos naquele genes que a gente já conversou já carcinogénese por radiação e ela tá relacionada não só radiação ultravioleta solar aí que induz mutações no DNA né hindus Essa mutação sobretudo pela formação de radicais livres né que
acaba levando a formação dessa mutação e câncer de pele e também radiação ionizante raio-x outros compostos radioativos como por exemplo da bomba de Hiroshima e Nagasaki o cesgo aqui em Goiânia onde você ainda tem um tempo depois né a possibilidade de várias gerações ainda trazendo essas mutações e gerando vários tipos de câncer então uma situação importante a questão do raio-x obviamente mais relacionado com as pessoas que trabalham dentro desse composto né então toda carcinogénese tá muito relacionada a questões laborais também né E para gente ir terminar eu quero só falar rapidamente acerca do estadiamento do
Câncer o estadiamento é a gente a avaliar a extensão da doença e no planejamento terapêutico para sugerir um prognóstico auxiliar na avaliação da resposta terapêutica facilitar a troca de informações entre os diferentes centros de tratamento contribuir para pesquisa sobre o câncer humano então o estadiamento e você dá graduações avaliando a extensão da doença implicando em determinados tipos de prognóstico e condutas então sistema tnm é um tipo de saneamento bastante utilizado então te tá relacionado ao tumor primário onde você vai medir o tamanho então sete 17234 onde você vai aumentando o número com quanto vai aumentando
a extensão dele o tamanho desse tumor n se refere as metástases em linfonodos ou seja são os metais regionais tão n-1 n-2 n0 se tem se não tem e m a gente está tratando das metástases a distância então é o estadiamento nesse caso que basicamente anatômico lembrar que existem outros O Casamento histológicos né então gente vai avaliar a extensão sítio de origem órgãos estruturas linfonodos regionais e distantes Então esse sistema de estadiamento a gente vai dar acabar dando um nome então você fala paciente que tem um carcinoma que ele é um T2 n1m Zero Isso
Não entendimento para o tipo de tumor Então quando você fala em tecido eu tô falando de um tumor primário que não pode ser variado por qualquer circunstância não foi encontrado não teve jeito de ser avaliado ot0 é quando não há evidência de tumor primário o tênis é o o tal do tomou em sinto aquele carcinoma in situ o T1 a T4 varia de acordo com o diâmetro desse tumor Então tá tudo dentro esse livro de classificação para cada tipo de tumor tem as suas referências NX linfonodos não puderam ser avaliados n0 foi avaliado e não
foi encontrado tomou Regional ne1 e E ai vai se você tem de um lado de outro lado então só envolvimentos progressivos os linfonodos regionais e m de metástase MX não pode ser baleado em me 0 foi avaliado e não há metástase e Amy um a presença de metástases Então essa composição me faz ter o entendimento acerca do prognóstico disso então um paciente ter um n1m zero ele é um paciente com o prognóstico eventualmente melhor do que um mesmo tipo de câncer né um paciente te3n 1 m um onde aumentei o grau de expansão desse tumor
nesse indivíduo E aí nesse sentido é o tratamento do câncer ele inclui sintomas tumor né a remoção desse tumor a a dor as metástases outras complicações as questões emocionais então por isso que o tratamento do câncer ele é cada vez mais ele é um tratamento de equipe multidisciplinar e terapias combinadas então obviamente não dá para a gente falar não tô falando de tratamento está pincelando aqui algumas possibilidades de tratamento com o cirúrgica remoção cirúrgica radioterapia quimioterapia a imunoterapia terapia gênica nanoterapia terapia molecular então cada tipo de terapia dessa tem uma um alvo né muitas vezes
a gente faz Combinado então você faz uma cirurgia em uma quimioterapia caso ter a situação de metáforas né quimioterapia é sistêmico radioterapia local então tem indicações para cada tipo de tumor desse aí sobretudo as terapias gênicas aqui moleculares que que quer é o Alfaiate né são as particularidades as individualidades cada vez mais sendo utilizadas para o tratamento e com uma hora é ficar sair para os tratamentos individualizados em só pra gente finalizar essa questão do e o conhecimento daquelas habilidades que a gente conversou né do Sal Marques lá que a gente conversou desde lá de
2011 para cada situação dessa para cada característico marca dessa do Câncer a possibilidades de alvos terapêuticos como essa célula acaba Resistindo apoptose então é são alvos aí você estimular a apoptose alterar né A questão da melhorar a questão da estabilidade então para cada alvo desse aqui a gente tem possibilidades terapêuticas reforçando a questão é que eu gostei do termo da alfaiataria não é uma questão personalizado não é insere não é para cada é aquele medido ali para cada indivíduo a gente eu sei que o assunto é extenso mas eu sei também que é bastante interessante
atual não é muito tem-se estudado muito tem sido feito e mas ainda muito aqui e fazer e que sinto há cerca aí dessas neoplasias espero que vocês tenham gostado aprendido bastante e provavelmente não tem outros vídeos aí tentando falar um pouco mais de cada coisa dessa separadamente porque tem assunto para a gente fazer muitas vídeo-aulas né isso aí pessoal Espero que tenham gostado abraço até a