formei enfermagem e sempre quis ser servidora pública buscava proporcionar mais qualidade de vida para minha mãe estudando com Gran e participando das mentorias específicas fui aprovada em nove concursos eu sou de Cecília e essa é a minha história eu sou de Salvador Bahia foi criada no subúrbio Ferroviário de Salvador estudo sempre foi a prioridade na minha família Então minha mãe sempre Trabalhou muito para conseguir pagar uma escola particular para mim a minha mãe era servidora pública né trabalhava na prefitura de Salvador agora aposentada o meu pai também Servidor Público também da prefeitura de Salvador ele
faleceu em 2014 na época do vestibular o curso que eu escolhi fazer foi o curso de enfermagem então eu também já sabia que a área que que eu tinha me identificado desde o início desde o primeiro semestre foi a área de emergência eu sempre quis um concurso público mas a minha maior motivação ela veio lá do meu primeiro emprego como enfermeira né que eu não tinha um bom salário então isso me motivava muito a estudar a saber que o meu trabalho ele tinha um valor maior isso me fazia todos os dias estudar Minha mãe sempre
me motivou a estudar o fato de querer dar uma vida melhor a ela sempre também me motivou e o meu primeiro concurso foi quando eu tava finalizando a faculdade e esse concurso foi a minha primeira reprovação em concurso mas estudei muito tempo de forma errada eu esperava o edital abrir e começava a estudar a partir dali então era um período muito curto então chegava no dia da prova e eu lembrava de pouca coisa então sempre eu estava perto das vagas mas eu não consegui alcançar eu não conseguia conciliar a rotina do trabalho com os estudos
então por isso que quando foi em 2016 próximo a fazer um ano na empresa e eu pedi PR demissão para poder estudar me dedicar aos estudos e passei a trabalhar e dando cursos de primeiros socorros eu já acompanhava o Gran pelo YouTube né de forma gratuita primeiro eu assinei de forma como isolada o curso da EBC E aí depois eu vi que tinha outras possibilidades e eu resolvi fazer assinatura ilimitada do Gran e foi quando a Fernanda a professora Fernanda Barbosa abriu a mentoria pro concurso da IBC na mentoria e a professora ela pegava na
mão da gente né mostrava como estudar e mostrava o que é que a no que a gente precisava focar Eu costumo estudar por vídeoaulas e também por PDF isso aí vai depender muito da dis L que eu tô estudando eu gosto muito do recurso da degravação que é uma forma de você revisar de você tá vendo ali o conteúdo de uma forma mais rápida de uma forma mais prática então eu uso para poder fazer revisão e outra coisa que eu gosto muito são os simulados né o simulado e o Gran ele traz o rank no
final do simulado e eu acho que é uma forma muito legal de você tá fazendo Tá vendo como é que tá sua preparação na prática né a vida do concurseiro não é fácil né a gente tem que abdicar de várias co coisas de vários momentos é de estar junto com a família com os amigos de sair para alguns lugares é um momento também muito solitário por você não tá socializando muito então você sente que tá muito sozinho nesse processo do dia que eu comecei a estudar pela mentoria da EBC até o dia da prova foi
mais ou menos 4 meses foram duas provas da EBC e uma eu fiz em Campo Grande no Mato Grosso do Sul e a outro eu fiz em Uberlândia e Minas Gerais e eu lembro como se fosse hoje né fui fazer a prova Tava um pouco ansiosa eh mas na hora da prova eu eu consegui colocar em prática né tudo que que eu treinei aí eu entrei para fazer a prova e assim a banca ela foi um pouco confusa em algumas questões eu saí com sentimento meio que que eu não tinha ido bem na prova e
quando foi em março né do ano de 2020 eu fiz o concurso para pra Prefeitura do Recife e no dia que eu cheguei de viagem na cidade foi o dia que eu tava recebendo o resultado do concurso Nacional da EBC E aí quando saiu o resultado daquela prova do do concurso da EBC Nacional Eu fiquei em primeiro lugar na prova objetiva E aí eu fiquei muito feliz com aquilo eu tinha recebido o resultado de uma prova e tava indo fazer outra prova e aí eu fui aprovada nesse concurso da Prefeitura do Recife né na prova
objetiva eu fiquei nono E aí quando foi pra prova de título eu caí para 24 24º acho que foi o único concurso que eu chorei muito porque eu fiquei fora das vagas né mas fiquei ali no cadastro reserva mas assim era meu sonho desde a época da faculdade né trabalhar no SAMU em março de 2020 foi o primeiro momento assim que eu saí do Estado né do meu estado da Bahia para morar em outro outro estado por conta de concurso E aí quando foi em 2021 que eu tava trabalhando lá em Campo Grande no Mato
Grosso do Sul e eu fui chamada temporariamente por conta do covid para trabalhar no SAMU do Recife E aí eu larguei o concurso que eu tava e fui mesmo sendo de forma temporária porque era meu sonho e eu fui realizar esse sonho que eu não sabia se eu ia ter outra oportunidade a partir daí desse concurso e eu resolvi focar mais nos concursos de tribunais e aí foi quando eu comecei a fazer concurso nessa área fiz o concurso do TJ Piauí fiz o concurso do TRT Bahia e do TRT Paraíba e aí eu fui aprovada
em todos eles hoje eu tô trabalhando na sede da né que eu passei no concurso da EBC nacional e tô morando aqui em Brasília à medida que minhas aprovações iam acontecendo eu ia sempre procurando né um concurso melhor E aí o que eu percebo é que com essas aprovações com esses concursos que eu consegui passar e hoje eu tenho uma qualidade de vida melhor é muito gratificante né e eu ver minha mãe querendo alguma coisa e eu poder oferecer aquilo para ela então assim olhando para trás eu acho que valeu muito a pena eu ter
persistido que é muito gratificante você ver seu nome lá foi aprovado eu continuo estudando para concursos porque eu pretendo e fazer concursos na Bahia pretendo voltar para casa para poder ficar perto da minha mãe eu sou dais Cecília fui aprovada nos concursos da EBC Nacional EBC Uberlândia Prefeitura do Recife IJF 6ms fund saúde TJ Piauí RT Bahia e TRT Paraíba eu sou Gran e todo mundo [Música] pode Olá queridos e queridas alunas sejam todos muito bem-vindos e bem-vindas à nossa aula para o concurso Nacional Unificado o cnu em que irei abordar alguns tópicos referentes aí
ao o eixo que é comum a todos todos os blocos que é o eixo de diversidade e inclusão social sejam todos muito bem-vindos e bem-vindas boa tarde me digam se vocês estão estudando para algum bloco específico Quais foram os cargos que vocês se inscreveram Qual é a expectativa para esse concurso Nacional Unificado e se vocês também já são nossos alunos aqui do Gran eh eu queria saber um pouquinho de vocês como é que estão os estudos para o cnu as minhas aulas de diversidade e inclusão social Elas já estão disponíveis na plataforma eh juntamente com
o professor Douglas Gomes então a gente dividiu alguns conteúdos e fomos trazendo ali para vocês pontos eh que nós avaliamos como importantes para compreendermos aí quais são esses desafios sociopolíticos volto a dizer conteúdo que não é tão confortável falar sobre ele apesar de eu gostar muito é um conteúdo que ele é sensível e ele traz debates calorosos muitas vezes mas ali precisaríamos pensar a título de concurso público a título de edital e a título de banco o que poderíamos trazer para vocês de modo em que vocês eh tivessem na prova um bom aproveitamento um bom
êxito esse é o nosso desejo e falar sobre essas essas diversidades né é falar sobre nós críticos que existem na nossa sociedade nós críticos que exigem uma postura crítica do Futuro servidor público do executivo Federal como também uma etiva de fortalecimento do estado no que tange reparação histórica reparação histórica para poder compreender que esses grupos vulnerabilizados necessitam é ser incluídos em políticas públicas e serem protegidos por legislações nacionais as quais eh se espelham muito no cenário internacional de proteção aos direitos humanos de grupos vulnerabilizados né Eu acho que isso já tá muito eh perceptível para
nós eu acredito que na altura do campeonato não amos muito o que discutir sobre essa ser a perspectiva certo tô vendo aí Alguns falando bloco S bloco 5 analista de infraestrutura Engenharia Civil Engenharia de Produção bloco um que legal gente Que honra viu ter vocês em uma segunda-feira à tarde às 15 horas é uma responsabilidade muito grande vocês interromperem aí a programação de vocês para estarem comigo É uma honra muito grande uma responsabilidade também muito grande viu vocês já são merecedores aí dessa aprovação no concurso Nacional Unificado no cnu E aí Gente é muita coisa
para poder falar sobre diversidade e inclusão o material eu vou pedir para que os meninos disponibilizem e aí na descrição do vídeo porque é um material que eu quero que vocês utilizem também como revisão material para revisão tá como a gente já sabe em 50 minutos não tem como a gente falar tudo aqui mas eu preciso trazer pontos aqui bem específicos para poder traz fazer e direcionamento para vocês a Silvia Helena bloco 5 a Silvia Helena conheço Nossa aluna do serviço social tá aqui a Fran a Bruna todos aqui alunos do Gran bom saber gente
olha só desafios sociopolíticos para inclusão de grupos vulnerabilizados lá no edital de vocês tanto do bloco um até o bloco sete aparecem esses grupos vulnerabilizados mulheres idosos pessoas com deficiência Criança e Adolescente LG btq anp mais raça e etnia indígena quilombola e pessoas em situação de rua aqui podemos observar que existem grupos que No processo histórico da formação social histórica do nosso país estiveram marginalizados e por vezes excluídos Esse é um ponto importante por isso que quando a gente fala de desafio sociopolítico para incluir esses grupos vulnerabilizados nós precisamos partir de um princípio que é
o princípio da formação social histórica do nosso país beleza galera esse é um princípio compreender como aconteceu a formação social histórica do nosso país para compreendermos o processo de exclusão desses grupos e porque agora nós precisamos de falar e incluir esses grupos certo esse é um ponto o segundo ponto é que o edital utiliza o termo grupos vulnerabilizados e não grupos vulneráveis como muitas vezes nós ouvimos os ou nós lemos a demarcação no edital de grupos vulnerabilizados representa para nós uma demarcação política conceitual demarcação política conceitual significa dizer que é grupos que foram vulnerabilizados pelo
próprio processo histórico e não por incompetência desses grupos ou por responsabilidades desses grupos o que seria isso professora significa dizer que compreender esses grupos como vulnerabilizados é trazer a relação de poder que existe na nossa sociedade em que compreende que esses grupos Eles são diferentes daqueles padrões heteronormativos e que são grupos que foram excluídos pelas suas características de gênero pelas suas características de raça pelas suas características de idade pelas suas características de etnia pelas suas características de Patologia ou não Ou seja é tudo aquilo que destoa do padrão heteronormativo então por isso que são grupos
vulnerabilizados por conta da relação de poder que eh são vistos no decorrer ali do processo social histórico são pessoas diferentes do que é normal e aqui eu coloco normal para vocês entre aspas porque a discussão de normalidade ela é uma discussão que perpassa as políticas públicas exatamente para que não se tenha uma uma um privilégio e para que se não se tenha uma proteção a grupos majoritariamente hegemônicos professora você tá confundindo minha cabeça você tá falando coisas que eu nunca ouvi falar então vamos lá o que são grupos hegemônicos são grupos que estiveram no decorrer
da formação social histórica do nosso país nos centros de poder nas decisões de poder grupos hegemônicos são aqueles grupos em que são os ditos normais aqueles que estão nos padrões aqueles que estão para nós em um padrão muitas vezes baseado em uma perspectiva eurocêntrica como foi que nós construímos o próprio processo eh de formação sociohistórica do nosso país a gente só vai desconstruir esse entendimento eurocêntrico euroc cêntrico e heteronormativo a partir de algumas análises teóricos metodológicos que questionam aquilo como correto certo esse é um ponto que é tão melhor da minha torse alérgica graças a
Deus viu tô bem melhor mas eu até descobri que eu passei torse para alguns alunos que muitos me mandaram no chat mandaram no Direct no Instagram Professor agora eu tô tossindo Tô bem melhor agora viu gente graças a Deus vocês não sabem quanto foi que eu sofri com aquela torse Então a gente tem que entender isso esse é o processo da formação social histórica do nosso país e quem é que Conta essa história para nós quem Conta essa história para nós são grupos dominantes e depois de um outro momento grupos que foram dominados que estão
contando essa história a partir da sua perspectiva e para seres Gran Rio a gente vai ter que entender a formação social histórica a partir da leitura de realidade de grupos que foram o quê eh colonizados e que agora reescreveram a história do nosso país tá esse é um ponto Esse é um outro ponto então a gente já entendeu que grupos vulnerabilizados são esses grupos que foram alijados podem aparecer isso aí na sua prova alijados e excluídos marginalizados eh grupos diferentes dos padrões heteronormativos grupos que representam para nós a diversidade a diversidade da nossa sociedade Professor
diversidade Qual o conceito o conceito que a gente precisa compreender aqui diversidade é um conceito a partir da construção social histórica desses grupos representados por identidades e representados por representações sociais identidades e representações sociais formaram a identidade política e ideológica desses grupos que os organizaram enquantos movimentos sociais no processo social histórico do nosso país e que foram por cenário político que foram às ruas para dizer que necessitavam de reconhecimento então a diversidade ela vai trazer para nós o debate da identidade e por conseguente das representações sociais de grupos marginalizados e que agora requerem do Estado
a inclusão no ordenamento jurídico e no ordenamento político para poder dizer nós estamos aqui nós compomos a sociedade foi assim que as mulheres conseguiram votar foi assim que a violência doméstica contra a mulher apareceu no cenário político foi assim que a questão do etarismo em relação à população idosa apareceu foi assim que a questão do capacitismo relacionado das pessoas com deficiência também apareceu e foi assim que questões sensíveis a esses grupos foram aparecendo Exatamente porque nesses grupos estavam o quê organizados politicamente por meio de movimentos sociais Esse é um outro ponto importante que vocês não
podem deixar de esque de lembrar no dia da prova participação social de grupos vulnerabilizados na formação de políticas públicas para proteger esses grupos e isso só vai acontecer na década de 80 que foi uma década considerada uma década Perdida para a própria burguesia mais uma década de avanços no que tange as pautas políticas e as bandeiras políticas desses movimentos sociais não é à toa que nós temos na na sociologia uma teoria que fala de emergência de novos movimentos sociais e os novos movimentos sociais aparecem para nós em 1900 80 aqui no Brasil em que é
um período de redemocratização do nosso país em 1980 a gente vai ter a questão dos sindicalistas do ABC Paulista nós vamos ter o movimento feminista aqui no Brasil sendo que lá na França ess a discussão já já antecede 80 mas os novos movimentos sociais o movimento negro Unificado certo o movimento em prol de crianças e adolescentes aparecem no cenário da década de 80 a década de 80 tem uma década importantíssima na construção de futuras políticas públicas de proteção para esses grupos são os chamados novos movimentos sociais são movimentos políticos organizados por identidade e por representação
social que na constituinte em 88 vão dizer é necessário que tenhamos eh eh representações no cenário político brasileiro que sejam direitos com constitucionais para crianças adolescentes mulheres idosos pessoas com deficiência e lá em 88 a gente tem a Constituição Federal que vai trazer direitos sobre esses grupos vulnerabilizados e na década de 90 a gente vai passar a ter legislações de proteção a esses grupos talvez somente após os anos 2000 bem mais tarde é que iremos incluir aqui étnica e Raça etnia e Raça com o próprio Estatuto da Igualdade racial a a própria Lei Maria da
Penha que somente vai ser em 2006 o estatuto da pessoa idosa em 2003 mas ali a gente tem Estatuto da da criança adolescente em 90 na década de 90 né 93 Estatuto da pessoa com deficiência anos 200000 então a gente observa o seguinte de 888 até agora 2024 nós temos aí praticamente o quê 35 anos 36 anos de história de construção de políticas públicas para esses grupos vulnerabilizados esses esse povo esses grupos só passaram a ter voz só passaram a ter uma inserção no cenário político e jurídico do nosso país a partir de 88 mas
a Constituição Federal garantiu constitucionalmente beleza garantiu mas continua sendo uma história de participação política e a década de 90 ela foi uma década ainda de retrocessos em relação a esses direitos somente a partir de 2 1 é que a gente vai ter ali alguns avanços certo eh em relação à inclusão desses grupos Vocês precisam fazer eh marcar demarcar o tempo histórico A partir de 88 e antes de 88 e a partir de 88 até 2024 não foi tudo dado de graça foi tudo muito com a participação política desses grupos vulnerabilizados em instâncias de participação quais
seriam essas instâncias de participação os conselhos as conferências que são instâncias legítimas de Participação Popular que estão instituídas como mecanismos e como ferramentas de Participação Popular na nossa Constituição Federal que vai garantir para nós formulação de políticas públicas e a avaliação dessas políticas públicas certo e isso daqui representa uma democracia representativa esses grupos vulnerabilizados participam no processo decisório no nosso país por meio de instâncias de participação social sendo conferências e conselhos em que esses grupos vulnerabilizados poderão atuar como protagonistas como sujeitos coletivos como sujeitos históricos e políticos de formulação e avaliação de políticas públicas e
é a partir disso que as legislações Elas serão o quê uma representação de bandeiras históricas desses grupos vulnerabilizados E isso tem tem a ver com a concepção de democracia que a gente tem aqui no nosso país que é para além de uma democracia representativa isso representa uma democracia participativa em que o povo brasileiro constrói e constitui políticas públicas de proteção para esses grupos vulnerabilizados ao longo do processo histórico é do nosso país beleza Esse é é o entendimento que vocês precisam ter para essa prova do cnu volando aqui eh a gente tem aqui as legislações
importantes né mulher a gente poderia trazer tanto as os tratados internacionais a própria convenção de Belém do Pará como a própria Lei Maria da Penha idosos Estatuto da pessoa idosa não é mais nem Estatuto do Idoso né agora mudou Estatuto da pessoa idosa pcd Estatuto da pessoa com deficiência ou de inclusão o próprio Estatuto da Criança adolescente ueca lgbtq anp mais que são ali os ordenamentos os princípios de oga carta por exemplo de proteção à população lgbtq anp mais tá R e etnia a gente pode trazer o próprio Estatuto da Igualdade racial pessoas em situação
de rua a gente pode trazer o decreto 7503 de 2009 que vai trazer quem é a população de rua e a Lei Padre Júlio Lancelote vocês não podem deixar de saber o que é a lei Padre Júlio Lancelote em relação às arquiteturas que existem nas cidades arquiteturas hostis que não permitem a a a circulação dessas pessoas em situação de rua tá a lei Padre Júlio Lancelote para esse grupo e quilombolas indígenas que temos aí legislações específicas Como o próprio estatuto do índio em que é um estatuto altamente antigo construído ali na na na ditadura militar
por conta das eh denúncias que o Brasil sofreu na corte internacional de genocídio da população indígena então o presidente a época o mce publicou o estatuto do índio e ele serve até hoje mas com o atual governo com a atual ministra que é uma indígena Sônia Guajajara ela está revisando juntamente com o grupo de trabalho esse estatuto do índio que começou agora em 2003 2023 perdão para poder haver ali mudança em relação ao próprio estatuto eh do índio né somente ali alguns anos depois da ditadura militar é que esse estatuto ele tá sendo revisado e
quilombolas a gente tem as legislações específicas mas as demarcações de terra desse público é tão importante quanto e isso vem ali no Estatuto da pessoa eh da Igualdade racial certo então a gente tem aqui essas legislações importantes precisa saber todas essas legislações não precisa saber artigo por artigo mas vocês precisam saber que existe esse ordenamento jurídico político de proteção a esses grupos vulnerabilizados e que vocês terão que entender esses estatutos à luz da sociologia tá à luz da sociologia e não simplesmente à luz do direito porque aqui a gente precisa compreender exatamente com aquilo que
eu tô falando com vocês desde sempre dos Desafios sociopolíticos para inserção desses grupos Tá certo então aqui eu trouxe algumas que são importantes mas obviamente que elas aqui são respostas do nosso ordenamento jurídico político brasileiro H também as próprias requisições internacionais vi aí os tratados internacionais que protegem essas populações deixa eu dar uma olhada aqui no chat vai sair aaula pendente sobre a comunidade quilombola Vai sim Wagner eu que vou fazer essa aula sobre população quilombola tô só organizando aqui a agenda pra gente poder finalizar indígena também falta fal falta concluir eh antes e depois
da Constituição Federal exatamente ó a lei diviane acompanha de Eldorado de Carajás Pois é Eldorado de Carajás mesmo aconteceu um massacre né de povos indígenas e essa é uma discussão aí já que não é de hoje né então eudorado dos caraja e tantos outros ah eh locais né específicos onde tem uma grande população indígena que vem sofrendo aí perseguição desde desde sempre com certeza vai aparecer e anom mames pode aparecer para vocês o dado dos Carajás pode aparecer para vocês a raposa da Terra do Sol pode aparecer para vocês em relação à população indígena Apple
HS não sei o que que é isso me diga o birajara o que que é Secretaria Nacional de lgbtq a mais boa tarde Washington estatuto do índio provavelmente vai mudar de nome né até porque o nome índio é um nome muito pejorativo então provavelmente vai ser o estatuto da pessoa indígena né Então tá passando por essa revisão juntamente eh com o ministério atual aí de direitos humanos e Cidadania em que a a Sônia eh Guajajara tá fazendo essa revisão então provavelmente esse nome vai mudar inclusive o que está posto nesse estatuto também é provável que
mude então aqui a gente tem essas legislações importantes só que aqui é que vai tá a grande charada para vocês olha aqui na tela comigo vocês já ouviram falar sobre esses nomes interseccionalidade transversalidade e decolonialidade bom esses três nomezinho aqui que estão aparecendo para nós é o que eu vou chamar de perspectivas de análise as nossas perspectivas de análise elas precisam partir desses princípios interseccionalidade transversalidade e decolonialidade eh por quê veja só esses conceitos ou essas categorias elas são categorias que são muito discutidas no âmbito da academia para poder falar sobre tudo isso que a
gente tá falando por exemplo interseccionalidade é uma categoria teórica muito utilizado nos estudos feministas né a Angela Davis por exemplo Ela utiliza interseccionalidade de gênero de raça e de etnia para compreender as relações desiguais e de poder na nossa sociedade vocês para esse concurso do cnu precisam entender o que é interseccionalidade a tose volta né Por quê essa interseccionalidade gente aqui para vocês ela imprescindível por conta da discursiva de vocês e por conta da prova objetiva de vocês pelo próprio edital a gente já consegue fazer uma leitura do que que que vai vir na prova
e interseccionalidade é uma categoria analítica em que traz gênero raça e etnia por isso que nas minhas aulas aqui no gram eu trouxe os dados estatísticos dessas populações e sempre trago o recorte de quem de gênero de raça e de etnia aí a gente começa a observar o quê como é que essa realidade brasileira ela tá sendo vista porque é um desafio sóo político gente a Equidade de gênero é um desafio sociopolítico é Um Desafio sociopolítico gente a Equidade de de raça é Um Desafio sociopolítico trazer essa perspectiva de interseccionalidade é compreender que existe uma
assimetria de gênero na nossa sociedade e que existe também uma assimetria de raça em nossa sociedade e que isso daqui vale para criança para idoso para pessoas em situação de rua para mulheres é só olharmos os dados estatísticos do nosso país quem são as pessoas que vivenciam em maior situação de vulnerabilidade crianças e adolescentes Quem são as crianças e adolescentes que estão na fila para serem adotadas crianças negras Quem são as mulheres que mais sofrem violência doméstica no nosso país mulheres negras Quais são os homens que mais ocupam papel a a que mais ocupam a
população carcerária no nosso país são os homens negros são dados estatísticos que é uma fotografia do nosso cenário brasileiro e tudo isso acaba se tornando o qu um grande desafio sociopolítico então a interseccionalidade é isso é trazer a perspectiva de gênero e raça e etnia para compreendermos como é que esses grupos estão e situados no nosso país e a decolonialidade por exemplo tem uma intelectual a Carla ciren que também ela é assistente social e ela vai falar de uma perspectiva decolonial galera a perspectiva decolonial é uma perspectiva de compreender a formação social histórica do nosso
país pelos olhos do não colonizador mas pelos olhos do colonizado empoderado emancipado Ou seja é falar que a perspectiva da Colonial é a perspectiva que fala assim a Princesa Isabel não foi tão legal quanto pareceu quanto nos contaram na história e na escola que a Princesa Isabel foi super legal que foi ela que assinou a euforia dos escravos e foi ela que liberou os negros ali de serem escravos a perspectiva decolonial não vai falar sobre isso a perspectiva decolonial vai dizer assim a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea os escravos foram alforriados beleza mas a
gente precisa entender que isso foi uma pressão econômica do próprio momento histórico que o mundo vivia em decorrência da Revolução Industrial e por conta dos bloqueios econômicos que a ingl Terra trazia para aqueles países que não tinham que abolir a escravidão e o Brasil foi um dos países que foi o último país melhor dizendo que aboliu a escravidão e que isso estava interferindo no próprio processo de expansão do modo de produção capitalista e no próprio processo de criação de riquezas a perspectiva decolonial ela vai questionar a colonialidade inclusive da academia e da literatura em que
foram escritas as histórias do nosso país por isso que a perspectiva decolonial ela vai questionar a democracia racial Buarque de Holanda e e Freire eles vão falar lá na Casagrande senzala nas Raízes do Brasil eles vão falar não existe democracia racial no nosso país é um grande mito que existe de democracia racial por isso que nós temos um racismo velado em nosso país Ah as pessoas falam eu não sou racista Mas eu conheço sempre alguém racista todo mundo fala isso mas o nosso país Ele é racista E aí a gente precisa fazer as discussões de
racismo estrutural O que é o racismo estrutural o que está na estrutura das relações de poder do nosso país o que é o racismo Recreativo O que é o racismo de fato o que é injúria racial Vocês precisam diferenciar esses conceitos para prova do cnu racismo Recreativo racismo estrutural racismo eh num uma perspectiva do próprio Estatuto da Igualdade racial que é injúria racial e compreender que a gente tem aqui na sociedade brasileira um racismo eh que é estrutural e que ele é velado foi outro dia eu falava para dizer que é racista não precisa chamar
uma pessoa de macaco não de orog tango não de preto não é voceria ali no Estatuto da Igualdade racial e você perceber por exemplo que tudo que dificulta a fruição o envi e que dificulta a participação de pessoas negras em locais isso se configura como racismo assim como o próprio racismo institucional Vocês precisam saber isso para prova Vocês precisam saber diferenciar quais são os tipos de racismo que a gente tem e a perspectiva decolonial vai ajudar vocês a compreenderem isso tem uma questão inclusive nas nossas aulas que eu até cometi um equívoco eh que era
uma questão de promotor que pergunta qual é o conceito lá de desigualdade racial então lá no Estatuto da da Igualdade racial fala o que é desigualdade racial O que é discriminação racial O que são políticas públicas O que são ações afirmativas Vocês precisam saber sobre isso a mesma coisa do racismo estrutural do racismo Recreativo exemplo de racismo Recreativo gente é o que a gente tá vivendo hoje é nas nas nos na na televisão brasileira por exemplo né no programa aí no reality show em que as pessoas estão falando que tem uma participante negra que ela
é mucama da participante Branca chamar uma pessoa de mucama ainda que ela aquele negro esteja ocupando o papel de subserviência e de negação da sua própria identidade isso É racismo Recreativo chamar aquela pessoa de escrava por conta dessa situação isso É racismo Recreativo né a mcia trouxe aqui o ismo religioso ele também é visto pela perspectiva decolonial por as religiões de matrizes africanas elas tem passado por um processo de intolerância muito grande elas passam por um processo de intolerância muito grande né e uma uma perspectiva muito de endemonizar tudo aquilo que é do negro né
então a gente precisa Estar atento a esses conceitos e a esse entendimento e o outro ponto que eu trago para vocês é o ponto da transversalidade ade é entender que tudo isso aqui vai ser transversal a todo o processo de construção de políticas públicas do nosso país E aí aqui a gente vem ó com base em cresol diz compreendemos a interseccionalidade como articulação de eixos de poder e de discriminação que de modo estrutural produzem operações é o caso das relações sociais de raça de etnia de gênero de sexualidade e de classe assim é necessário pensar
e agir de maneira articulada e integrada Se quisermos produzir igualdades e inclusão com respeito às diversidades então isso daqui é uma resposta que a gente tem para o quê para enfrentar os desafios sociopolíticos certo A Julie me perguntou o racismo é somente ao negro ou qualquer cor de pele gente o racismo ele é relacionado às questões das raças mas eu já quero dizer para vocês que as pessoas brancas elas não sofrem racismo tá não existe racismo reverso então isso não existe e para a prova do senu isso vai continuar sem existir racismo reverso não existe
racismo vai ser relacionados as raças aí a partir daquele conceito que a gente já discutiu em sala de aula que não é a raça biológica mas são as raças em que foram consideradas inferiorizadas a outras raças como por exemplo a própria população negra a a própria população eh indígena ah professora judeu judeu é branco sofre racismo sim porque por muito tempo a população judia ela foi considerada o que uma raça inferior a a raça alemã né De acordo ali com Hitler na Perspectiva nazista ah os os judeus são ricos Mas a gente não tem como
negar existem alumas perspectivas teóricas que vão dizer que os judeus não sofreram racismo mas aí a gente pode trazer para indígenas para quilombolas para população negra para população cigana para as populações que nos processos de relação de poder estiveram o quê a qu estiveram marginalizados a população europeia Branca el eles colonizaram então a gente não vai dizer que existe racismo contra branco não existe racismo reverso não existe racismo reverso tá então a gente precisa entender sobre isso que essa perspectiva de raça de diferença exatamente por conta daquelas raças que estiveram qu marginalizada no decorrer dos
processos sociais históricos tá racismo reversa para o quê não tô conseguindo enxergar racismo reversa para não entendi Adeline não existe racismo reverso tá então decolonialidade vejam aqui ela deve ser compreendida como um projeto que por um lado sistematiza uma crítica à colonialidade e de outro apresenta uma alternativa a ela tá a colonialidade remete ao projeto da modernidade Colonial Foi o que eu falei que remete ao projeto o quê hegemônico E esse projeto hegemônico é o Projeto em que há um poder das classes o quê eh Digamos que entre aspas aqui tá gente opressoras as classes
ali dominantes tá Ah racismo reverso é papo de racista É racismo reverso não existe né as pessoas insistem em falar sobre isso como se a população Branca tivesse o mesmo sofrimento que a população negra se não olharmos os dados e aí a gente para de falar bobagem ela vai além do processo histórico de colonização da América da África e da Ásia por países europeus integrando-se e estruturando o modo de produção capitalista contemporâneo seus efeitos não se limitam à organização geopolítica da economia por meio da divisão internacional do trabalho mas abrangem a construção de formas hegemônicas
de racionalidades e epistemes incluindo a linguagem A exemplo do uso do inglês como um idioma universal trata-se de uma de uma monocultura do Saber já a decolonialidade é uma proposta teórica e prática de reposicionar politicamente os sujeitos e os povos marginalizados como origem e fonte de saberes e práticas então para o cnu a gente precisa entender isso para o cnu Quais são qual vai ser a perspectiva de análise que a gente vai ter sobre esses grupos gente transversalidade decolonialidade e interseccionalidade para o cnu e para a vida é necessário adotarmos uma postura e uma perspectiva
de análise da exclusão desses grupos decolonial interseccional e transversal Esse é um caminho para fazer o enfrentamento certo dos eh dos Desafios de inclusão desses grupos vulnerabilizados essa perspectiva decolonial ela vai orientar a prova minha gente essa perspectiva decolonial ela tem sido utilizada na academia por grupos de pesquisadores que vão questionar como é que essa formação social histórica do nosso país se deu essa perspectiva de interseccionalidade as autoras feministas Principalmente as feministas negras angelas angelas Angela Davis Bel Rox né O geled que é o Instituto aqui do Brasil de de estudos sobre questões de raça
e etnia de mulheres negras vai utilizar a interseccionalidade e é essa galera que tá sendo inclusive consultada Teoricamente para a formulação e revisão das políticas que nós temos aqui para vocês entenderem o que tá acontecendo hoje lá na Ilha de Marajó no Pará a perspectiva de Colonial sabe por quê Porque não existe criança não existe prostituição eh infantil o que a gente tem é uma situação de crianças que foram o qu prostituídas que foram exploradas sexualmente e que são exploradas sex ualmente vocês entendem quando eu falo assim ó prostituição infantil fica parecendo que as crianças
foram lá se prostituir por por boa vontade não é isso mas se eu falo assim exploração sexual de crianças eu entendo que crianças e adolescentes é um grupo que não é aquele que vai lá e se prostitui mas que tem um intermediador para realizar aquela ação percebem Isso é decolonial isso é Colonial a gente não responsabiliza esses grupos ou melhor a gente não culpabiliza esses grupos vulnerabilizados pela situação que eles se encontram porque a gente entende que sempre existe um agente um terceiro que colocam esses grupos em situações de risco e de violação de direitos
humanos Vocês precisam estar balizados nisso para a prova do cnu tá bem Vamos lá eh então precisa ser feito o que dessas mediações entre decolonialidade e interseccionalidade oferece-nos bases robustas para reflexão decolonizar é em grande medida reconhecer a intersecção sobre as formas de desigualdade e construir caminhos para que os sujeitos e comunidades que vivem à margem esteja no centro de um projeto emancipatório a interseccionalidade por sua vez torna-se mais potente à medida que se descoloniza tá eu trago aí essa referência do Teixeira apesar de Apesar desse artigo e falar sobre a diversidade na administração privada
é um artigo que eu acredito que vale à leitura são poucas páginas e é um artigo que traz a discussão do que é decolonial do que é interseccionalidade do que é transversalidade à luz da diversidade eh como um campo a ser implementado nas organizações privadas mas que isso também aqui pode ser nitidamente replicado na administração pública tá eh olha lá a Rosana colocou assim professora o fato de censurarem o livro O Lado Avesso da pele é uma nova forma de não aceitação ao protagonismo negro uma forma velada de racismo sim a literatura negra gente por
muito tempo ela foi censurada ela não foi e trazida ali é a tona pra gente né tanto lá do Avesso da pele o defeito de cor né e tantos outros aí a gente tem esse racismo institucional esse racismo estrutural né por isso que sempre às vezes é necessário a gente perguntar me fale aí uma pesquisadora negra me fale aí um professor negro que você teve às vezes é necessário a gente tá fazendo esse exercício para poder dar lugar ao negro na sociedade que por muito tempo foi o quê alijado desse processo certo é uma forma
sim eh de censura é uma forma sim de racismo porque tudo aquilo que dificulta a participação do negro a fruição do negro nos Espaços é considerado formas de discriminação racial e consequentemente Isso vai trazer a desigualdade racial né no próprio Estatuto da Igualdade racial isso está né o defeito de cor eh são aí livros que por muito tempo eles não estiveram nas instantes exatamente por conta de ser considerados ali livros subversivos se assim a gente pode falar né agora mesmo recentemente na academia Mineira de letras a gente teve ali a a uma uma mulher negra
ocupando a cadeira Então a gente tem percebido que é um é é muito dialético esse movimento e é um movimento de ir e de vir o tempo todo de afirmar-se e de ser negado né o próprio processo de protagonismo da população negra então a gente tá avançando mas a gente avança dando dois passos atrás na maioria das vezes para poder dar um um passo à frente né Essa é a sociedade brasileira que a gente vive não tem como a gente negar o racismo outro dia uma amiga minha ela falou bem assim comigo Aline eh eu
sou racista ela falou assim eu sou racista E aí eu falei assim mas por que que você tá falando isso aí ela fez eu tenho que reconhecer que eu sou racista amiga para que eu possa me colocar em situação de hipervigilância todas as vezes para que eu não Reproduza o racismo ela falou assim comigo e ela falava assim para que a gente combata o racismo é necessário que a gente se reconheça como racista né e é exatamente isso necessário que a gente reconheça Quais são as nossas limitações a fim de que nós possamos o quê
ressignificar tudo isso em uma perspectiva emancipatória e eh Esse é um dos Desafios também pra gente combater o racismo Inclusive tem um livro da djamila Ribeiro que é um pequeno manual ali antiracista né que ela até utiliza uma frase da Angela Davis que não é necessário não ser racista é precisa ser antiracista isso pode vir na sua prova do cnu lindamente tá eh Tatiane o artigo da Teixeira tá aqui na referência do material tá o Wagner a transversalidade está mais ligada à formulação de das políticas públicas sim a transversalidade ela está ligada à formulação das
políticas públicas principalmente porque essas políticas públicas elas precisam ser o quê intersetoriais quando a gente fala de uma política para mulheres a gente tem que trazer a saúde a assistência social o trabalho né a habitação assim também para crianças e adolescentes para pessoas com def ciência então é transversalizar essas políticas é compreender os direitos humanos como transversal a essas políticas para que haja garantia e efetivação de políticas públicas Tá certo eh tem tido um aumento de ataques asas religiões de matriz africana sim inclusive em 2016 eu até participei do grupo de trabalho de construção da
delegacia aqui do DF que era de construção era decri né que é a delegacia de combate ali aos crimes eh de intolerância religiosa e outros crimes também então foi uma experiência bem interessante que eu participei no ano de 2015/2016 que era na construção aí desse projeto da delegacia de combate aos crimes de intolerância tá eu acho que aqui no DF é a única do Brasil vamos lá vamos fazer aqui uma questão do ipé gente que Fei da seis Grand Rio Olha lá considere o texto sobre a Lei Júlio Lancelote né que é o padre a
lei que 14.48 de2022 é designada lei Padre Júlio Lancelote por uma referência ao religioso que desde 86 promove trabalho sociais na cidade de São Paulo coordenador de uma Pastoral Lancelote usou uma marreta para remover pedras pontiagudas instaladas sobre um viaduto pela prefeitura da capital paulista o gesto já foi repetido em outras ocasiões pelo padre que usa sua página numa rede social para denunciar a arquitetura hostil em outras cidades essa lei altera o estatuto da cidade para estabelecer entre suas diretrizes a promoção de conforto abrigo descanso bem-estar e acessibilidade na fruição de espaços livres de uso
público seu mobiliário e interfaces com espaços de uso privado Então essa recente lei tem como propósito principal evitará anotem aí tá essa lei Padre Júlio Lancelote ela é de importância pro CNI ela foi cobrada agora no ipé e a gente tá falando sobre uma arquitetura hostil e ente para a população em situação de rua Olha lá essa recente lei tem como propósito principal evitar a especulação imobiliária discriminando os materiais de construção adequad para os espaços públicos falso não é sobre especulação Imobiliária prescrição do estatuto da cidade garantindo a fluição de espaços públicos urbanos livres de
arquitetura hostil falso exclusão social de grupos vulneráveis garantindo a acessibilidade de pessoas em situação de rua aos espaços públicos certo D permanência de grupos sociais minoritários nos espaços públicos indicando a prática de uma arquitetura menos hostil não é sobre permitir essas pessoas mas é de questionar essa arquitetura hostil utilização Popular indiscriminada de Praças calçadas viadutos e jardins restringindo o vandalismo nos espaços públicos falso é a letra C A nossa letra correta tá então essa lei eh 10.257 que é o estatuto da da cidade ele foi alterado pela lei Padre Júlio Lancelote em que vai trazer
promoção de conforto abrigo descanso bem-estar e acessibilidade na fruição dos espaços livres de uso público de seu mobiliário e de suas interfaces com os espaços de uso privado vedado emprego de materiais estruturas equipamentos e técnicas construtivas hostis que tem como objetivo o resultado do afastamento de pessoas em situação de rua idosos jovens e outros segmentos da população lembrando gente que essa essa lei Júlio Padre Lancelote ela vem combater essas essas construções hostis porque essas construções hosti elas fazem parte de uma uma política higienista tá essa perspectiva higienista ela converge para exclusão desses grupos que transitam
pelos espaços públicos certo aí no ceará também tem a decrim ah Maravilha na época eu acho que aqui no DF só tinha eh só tinha quem no DF ainda Ah um outro ponto que eu preciso falar eu até arrisquei aqui aporofobia anotem anotem o que é aporofobia aporofobia gente é o medo e a rejeição aos pobres por meio da arquitetura hostil contra pessoas em situação de rua em espaços públicos anotem esses esses essas palavras esses significados dessas palavras porque pode vir na sua prova e por conta de não saber um conceito vocês errarem uma questão
tá olha essa segunda questão aqui do ipea eu não vou ler o o texto todo porque o nosso tempo já tá finalizando mas eu quero que depois vocês Leiam aí eh o nosso texto geral é um texto que vai falar sobre o trabalho doméstico lembrando gente que na prova do Enem do ano passado o tema da redação do Enem foi exatamente sobre a invisibilidade do trabalho feminino do trabalho doméstico e aqui no ipé para um curso para uma prova ali de curso superior trouxe novamente o quê a invisibilidade do trabalho doméstico e aqui ele traz
assim ó no Brasil Considerando o mundo do trabalho doméstico em relação a variável de gênero verifica-se que o impacto das Crianças na Jornada reprodutiva das mulheres é maior do que a dos homens b o cuidado com o idosos aumenta igualmente a carga de trabalho reprodutivo de homens e mulheres falso né gente porque a gente sabe que a carga de trabalho de homens e de mulheres ela acaba sendo diferente né existe essa diferença de gênero que aí a gente vai para falar de um tema muito interessante que é a divisão sexual do trabalho O que que
é essa divisão sexual do trabalho é exatamente trazer aí as definições dos papéis do homem e da mulher né do masculino e do feminino do gênero masculino e do feminino e aí a gente começa a fazer aí eh todo o debate de desigualdade que existe né E nós aí mulheres a gente pode falar muito muito sobre isso quando a gente é mãe quando a gente é casado quando a gente trabalha fora o tanto quanto que a nossa carga de trabalho ela é tão extenuante tão cansativa e é por isso que a gente fala que eh
Precisa sim de uma Equidade de gênero exatamente por conta dessas desigualdades Olha lá a posição no curso de vida tem um efeito muito mais fraco sobre as mulheres do que sobre os homens falso se fosse mais fraco se isso aqui fosse verdade nós não teríamos tantas mulheres aí com síndrome de bornal com a questão de suicídio com os divórcios dos casamentos né E por aí vai as mulheres responsáveis pela maior parte da renda do casal tem menor carga de trabalho doméstico falso mentira a gente trabalha fora trabalha dentro e aí a gente não tem as
nossas cargas horárias compatibilizadas né as meninas e os meninos gastam tempo equivalente em trabalho doméstico não remunerado falso não é um tempo equivalente por isso que a gente tem que falar dessa desigualdade e essa desigualdade que vai sustentar galera o quê a divisão sexual do trabalho isso vai impactar no trabalho invisível e nas iniquidades de gênero de raça Nossa letra correta é a letra A o impacto das Crianças na Jornada reprodutiva das mulheres é maior do que a dos homens tá isso daí representa muito sobre a desigualdade aqui é mais uma questão da sesg Rio
do ipé tem um texto aqui gigantesco que depois vocês vão fazer a leitura que é sobre a questão de violência tá e ele diz assim ó a violência generalizada no Brasil é um problema endêmico que vitimiza de forma equivalente vários setores da sociedade de forma que homens e mulheres negros e não negros sistematicamente padecem de seus efeitos aqui tá falando que vitimiza gente essa perspectiva aqui é uma perspectiva Opa isso essa perspectiva de vitimiza é uma perspectiva Colonial ou decolonial Isso aqui é uma perspectiva Colon mal Isso aqui é uma perspectiva o que gente conservadora
né que não reconhece as desigualdades que existem violência de gênero segue sendo um grande problema no país verdade ainda que os assassinatos de mulheres ocorridos em suas residências Isto É perpetrados em sua maioria por companheiros ou familiares tinha decrescido de forma significativa nos últimos anos falso É só vocês olharem aí os relatórios do da oxf os relatórios da unu a gente não não tem uma diminuição desses feminicídios pelo contrário a gente teve um aumento significativo de feminicídio tá democracia racial Isto é o estado de plena igualdade entre as pessoas independentemente de raça de cor e
gnia fica evidenciado nos dados do texto na medida em que não se vê um viés de raça no aumento de vitimização de pessoas no Brasil falso a gente falou que a gente tem que usar sempre o quê a interseccionalidade Exatamente porque os dados nos mostram que a população de mulheres e a população negra estar o quê a quem dos processos é de política pública de proteção então democracia racial gente não é plena igualdade Inclusive eu falei com vocês a gente tem o quê o mito da democracia racial a gente não pode falar de democracia olha
aqui nós não podemos falar de democracia racial em um país racista como o nosso Tá então não existe democracia racial aqui no Brasil a gente tem um mito a democracia racial ah professora Mas a partir da lei de cotas a gente tem agora uma grande população negra inserida nas universidades e nos órgãos públicos e nas e nas instituições privadas minha gente veja só se o nosso país tivesse de fato uma democracia racial nós iríamos precisar de ações afirmativas para a inclusão de pessoas pretas e pardas nos Espaços obviamente que não se a gente precisa de
política se nós precisamos de políticas pú se nós precisamos de ações afirmativas é porque a gente precisa fazer o que uma reparação histórica ou seja reparar reformar consertar as catástrofes que aconteceram na formação social histórica do nosso país e é por isso que a gente tem o quê o mito da democracia racial porque preto e branco aqui no nosso país não é igual não é igual ainda que se tenha pessoas negras hoje acessando o ensino superior acessando instituições de ensino ocupando cargos isso não significa dizer que a gente combateu a desigualdade a desigualdade ela existe
mas é necessário que se tenha o qu uma Equidade de raça E de gênero para que se então no futuro possamos falar de uma isonomia e de uma igualdade mas enquanto isso enquanto a gente ainda tá parcos largos né de caminhos ap Passos muito parcos no caminho não tem como a gente falar de democracia racial certo c não tem é um mito democracia racial é um grande mito aqui não é o país do Sama do futebol e do carnaval para dizer que aqui é uma grande mistura e que a gente ama essa mistura essa missen
nação porque não é a gente sabe que o preconceito a discriminação ela ela está na nossa sociedade Exatamente porque era uma questão o qu estrutural assim como o machismo é estrutural o racismo também é estrutural Tá certo letra D uma diminuição de homicídios no país teve feito nos grupos sociais politicamente minoritários que se beneficiaram no período recente pela queda da violência letal contra negros indígenas e mulheres falso né não é à toa Opa aqui é falso gente não é à toa que a gente fala de quem de um estado penal e não é à toa
que a gente fala de quem de genocídio da população negra Exatamente porque quem mais morre é são quem os negros os indígenas e as mulheres tá é um genocídio que se fala risco aumentado de pessoas negras se comparado a pessoas não negras sofrerem violência relaciona-se com o processo histórico brasileiro que marcado pelo colonialismo e a escravidão concorreu para deletéria naturalização da exclusão social da discriminação e da subalternidade dos negros na sociedade em nosso país letra e a nossa letra correta e aqui a gente consegue responder exatamente por conta aí eh dessa interseccionalidade da decolonialidade e
da transversalidade perceberam como é importante vocês adotarem perspectivas de análise para compreenderem essas assertivas eu nem li o texto mas pelas próprias assertivas a gente já consegue o quê responder quando a gente tem o qu uma posição crítica que é o que ess esgan ril vai querer de vocês Você considera que em alguns países da Europa existe democracia racial não eu acho que a questão racial aqui no nosso no mundo ela não é democrática eu acho que as a desigualdade de raça ela é existe né não é à toa que muitos brasileiros que não são
negros e que não são partes quando saem daqui do país não são considerados brancos por exemplo e sofrem determinados tipos de preconceito de discriminação essa aula vai para os assinantes Não essa aula vai ficar disponível aqui no canal do YouTube tá para todo mundo França Inglaterra por exemplo não França gente Inglaterra são países que colonizaram são colonizadores né esses textões eles vão vir na prova tá então assim não vou esperar Ah Portugal tô indo para Portugal porque lá somos irmãos vocês acreditam nisso então pronto entendeu o racismo ele é planetário ele é Global né nos
Estados Unidos a população e a população tem desigualdade de raça e não é igual que o Brasil é algo que lá é escancarado né na África do Sul por exemplo também acontece do mesmo não Tinho mais tempo para poder responder às outras questões mas o que que eu quero dizer para vocês vão vir textos grandes nas provas de vocês mas aí a gente precisa ficar atentos às assertivas e a adotar a perspectiva da colonial e interseccional e para poder fazer essas análises não deixem de ficar atentos aí não deixem de perceber que eh o cenário
através dos dados estatísticos é uma grande fotografia da nossa realidade brasileira tá gente finalizei por aqui tem duas outras questões a referência do artigo tá aqui inclusão diversidade na administração tá disponível aí no Google para vocês vale a pena eu vou finalizar eh o Marlon falou a França foi um dos primeiros a iniciar a essa fase do neocolonialismo não é à toa que eu não posso falar mais algumas outras coisas aqui não senão senão eu vou ser é limada do processo das aulas e tem coisas que eu tenho que eu posso falar e tem coisas
que eu só posso pensar porque é difícil né tratar de assuntos como eu já disse tão sensíveis né mas o neocolonialismo é a gente tá vendo aí o neocolonialismo o neoconservadorismo E por aí vai né eu queria falar sobre mais a partir da perspectiva do que foi abordado na aula você acha que pode ser tema da discursiva sem sombra de dúvidas não tenam não tenham dúvidas que a discursiva do cnu vai vir sobre grupos vulnerabilizados pedindo para vocês propostas de intervenção para inclusão desses grupos por isso que eu tô falando para vocês adotem a perspectiva
é crítica de análise da realidade e de e de implementação de melhorias tá é isso eu tenho que ter cuidado aqui com o que eu falo senão depois vocês me cancelam Mas eu preciso falar sobre isso preciso falar como é que aess Gran Rio vai cobrar tá bom beijo grande fiquem com Deus que Deus abençoe o caminho de vocês a jornada de vocês e os estudos de vocês qualquer coisa eu tô à disposição meu Instagram é Prof Eline Menezes eu vou ver se eu consigo eh trazer alguns conteúdos de forma mais didática pontual e assertiva
para vocês por lá tá bom um beijo fiquem com Deus tchau tchau