Dra. Patricia Brocardo: Neuroplasticidade cerebral [Ep. 042]

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Eslen Podcast
Se você tem interesse em obter conhecimento acadêmico útil para seu dia a dia em diversas áreas, con...
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salve salve pessoal sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio do wlen podcast eu não lembro tô meio perdido aqui porque a gente tá fazendo gaveta pro final do ano mas talvez esse seja um dos primeiros episódios do ano de 2024 então se eu não te dei feliz ano novo e teve algum episódio antes peço desculpas e tô te dando Feliz ano novo agora trabalhar com gaveta é meio difícil que a gente se perde Quando vai sair o episódio E hoje nós temos aqui e a Professora Doutora Patrícia brocardo que é fisioterapeuta e Doutora em
neurociências e também foi minha professora no mestrado no doutorado e cedeu o laboratório para eu fazer diversas pesquisas e agora tá aqui pra gente trocar uma ideia profe Muito obrigado pela presença Sei que sua agenda é Insana então agradeço demais ter vindo aqui trocar uma ideia com a gente obrigada é um prazer est aqui né finalmente conseguimos conciliar final cer então um prazer est aqui profe e conta um pouco pra gente que área que você trabalha qual que tem sido o seu objeto de estudo durante a sua carreira de pesquisadora professora tem diversos prêmios eu
não não vou ler todo o currículo do pessoal que vem aqui porque os acadêmicos tem um currículo gigantesco Mas conta um pouco pra gente para situar a galera com o que que você trabalha na área de neurociências é na verdade tem que voltar um pouquinho pra minha graduação né então como fisioterapeuta eh eu acabei atuando no mercado né como reabilitadora e durante a minha prática como fisioterapeuta que surgiu a vontade o desejo de saber um pouco mais sobre o cérebro por quê Porque eu quem é fisioterapeuta ou quem trabalha com reabilitação sabe que a gente
trabalha muito com protocolos Uhum E você tinha pacientes com lesões muito similares E aonde você aplicava um protocolo e você obtinha respostas muito diferentes isso durante a minha prática me incomodava muito né O que que eu tô fazendo de errado porque que aquele indivíduo não tá m melhorando na mesma velocidade né que o que o outro que tinha uma lesão muito similar está então isso me fez voltar a estudar então eu voltei procurei né a a ufsk o programa de neurociências e com essa com ess com esse intuito até na verdade era para me ajudar
na prática como fisioterapeuta nem pensava em fazer o doutorado quando eu procurei fazer o mestrado então não uma questão assim ah eu quero aprender um pouco mais quero saber um pouco mais o que que tá com acontecendo no sistema nervoso central a carreira acadêmica não tava nem no não estava nos meus planos na verdade assim eu tinha a Minha sócia né até ficou chateada comigo na época porque depois que eu entrei no mestrado e eu fiz o primeiro ano de Mestrado tinha certeza que eu queria fazer isso olha só legal E aí acabei deixando ela
meio que na mão assim e e fui né Fiz o Na verdade eu terminei o mestrado teve um ano de intervalo porque a neurociências não tinha ainda o doutorado né né então em 2005 eu fiz entrei né E foi como eu te falei não porque aí eu tava já lecionando na office que como professora substituta daí nesse intervalo eu fiquei como professora e Então na verdade assim foi isso assim que motivou a procurar a neurociências né aprender um pouco mais mas o meu mestrado e meu doutorado eu não trabalhei diretamente com o que eu trabalho
hoje em dia né porque o que eu queria trabalhar na verdade era com neuroplasticidade né então era essa capacidade que o nosso cérebro tem de se modificar perante situações do dia a dia que podem ser positivas ou negativas então eu nem sabia direito né que era isso que eu queria estudar eu queria entender o que tava acontecendo e bom não vou falar muito em datas aqui que vocês vão me achar muito velha mas assim faz alguns anos né E e aí pronto quando eu saí pro meu pós-doutorado então eu fui realmente trabalhar com neuro plasticidade
E aí isso eh então depois de terminar o doutorado eu fui fiquei um ano com bolsa do governo canadense depois mais 2 anos e meio com bolsa lá do do Canadá da Universidade can Foo carolins não foi em Victória que é na costa oeste canadense então eu trabalhei lá no no laboratório do Dr Brian Christ que ele trabalha foi um dos primeiros a publicar também neurogênese exercício físico enfim e aí foi aí que que eu acabei depois retornando ao Brasil né e fazendo concurso e iniciando meu grupo de pesquisa né em 2015 que eu iniciei
o grupo de pesquisa o lanp o laboratório de neuroplasticidade E desde então a gente trabalha com isso né com neuroplasticidade e você eh você eu lembro que quando a gente tava tendo aula e etc quando eu conheci o seu trabalho que eu entrei no mestrado eh todo mundo comentava que você é dentro do da área é uma expoente em pesquisa sobre neuroplasticidade neurogênica uhum o que que é neuroplasticidade a gente já entendeu que é uma mudança do cérebro frente a experiência e neurogênese Pois é então isso é bem interessante porque vamos lá vou falar a
data 1998 quando eu terminei minha graduação como fisioterapeuta pensa só tô trabalhando fisioterapeuta que vai fazer reabilitação tem que trabalhar com modificação do sistema nervoso né Principalmente quem trabalha com neuro quem trabalha com dor também não vamos entrar nesse detalhe mas assim né tem que entender de cérebro tem que entender de funcionamento foi o ano que saiu publicado o primeiro trabalho que mostrou que existe nascimento de novos neurônios no cérebro de humanos adultos Até então sabia-se em roedores né olha a gente tem os trabalhos lá da década de 60 do altman que foram os primeiros
trabalhar trabalhos assim roedores mas a a técnica que ele usava para poder mensurar isso é questionável né Na época não se tinha muito recurso depois na década de 80 começou a ver em eh pássaros né que eles tinham essa capacidade de formar novos neurônios depois na década de 90 começaram mais trabalhos aí com marcadores com anticorpos né mais específicos começaram mais trabalhos com redores em 98 teve esse trabalho assim que foi seminal para neurogênese adulta é um trabalho que foi feito lá eh no laboratório do Fred Cage que é né super exponente na neurogênese do
adulta o primeiro autor foi o Ericson Ericsson em 1998 então em novembro se eu não me engano de 98 saiu esse primeiro artigo já tinha formado tinha formado em agosto mostrando que sim tem novos neurônios nascendo em humanos e esse trabalho Ele é bem importante porque eles utilizaram um marcador para esses novos neurônios Então isso é uma coisa assim que é um pouco eu né a gente vai falar um pouquinho mais eh é um pouco difícil de marcar novos neurônios então que que que eles tiveram a felicidade vamos dizer assim de conseguir eles conseguiram que
pessoas que tinham recebido uma injeção de brdu tu lembra do brdu SIM marcou azinho fazinho o brdu Ele marca eh ele na verdade é incorporado ele é um análogo da timidina ele é incorporado quando a célula Tá se dividindo então se eu tenho uma célula se dividindo e eu injeto brdu naquele momento num indivíduo num num animal num corredor eu vou ter aquele brdu sendo incorporado nessa célula em divisão Ok então eu tô marcando uma célula nova se ela tá se dividindo ela tá sendo criada naquele momento e eu na época se usava se injetava
brdu para fazer Estádio de de câncer porque o que que a gente tem no câncer divisão monte de divisão celular então se fazia isso eu conseguia ver né se tava tendo ou não metástase Por exemplo porque o brdu ele passava todas as barreiras né então eu conseguia ver se tinha metástase mas eles tiveram uma sacada bastante interessante que eles pegaram Então cinco indivíduos que não tinham câncer no cérebro não tinham nenhum tipo de de né comprometimento cefálico eles conseguiram que eles doassem esses esse cérebro pós morte e aí eles qual era a teoria poxa se
o brdu ele vai incorporar em células novas que estão se dividindo e se ele passa a barreira hematencefálica se eu tiver novos neurônios sendo criados eu vou encontrar Então o quê marcação para brdu no encéfalo mas aí ele fica fica marcado aeterno É como se eu tivesse tirado uma foto daquele momento tá legal e nesse caso foi uma injeção só de 250 mg de brdu que eles que eles faziam era o protocolo não se faz mais hoje tá por porque ele é cancerígeno ele pode imagina Entra lá no DNA Então hoje não se utiliza mais
tá a gente até utiliza em modelos animais em humanos não se tem mais então esse trabalho foi seminal Porque daí a partir dali ele mostrou que tinha novos neurônios nascendo e assim muito interessante porque ele viu esses novos neurônios nascendo nas regiões que se viam em roedores Olha só então não era assim né No meu caso no caso do Laboratório A gente tem muito interesse no hipocampo né então hipocampo é uma região que tá bem relacionada com memória com aprendizado com memória espacial com reconhecimento de padrão então o que eles conseguiram ver Foi eles pegaram
indivíduos a média de idade desses cinco indivíduos era 64 anos se eu não me engano então já era né Aham idosos a partir de 60 né então eram indivíduos que que tinham ainda células BRD positiva ou seja tinha neurogênese a partir daí foi assim quebra de um dogma dentro da neurociências Porque até então polêmica né não até então se falava que não tinha né A gente só ia perdendo neurônios né conforme ia envelhecendo então isso foi assim em 98 foi o ano com esse trabalho e depois desse teve alguns outros teve por exemplo com carbono
14 né Tem um trabalho que fez isso né que consegue consegue fazer a data do nascimento daquelas células a partir do carbono 14 e aí tem outros trabalhos que é o que a gente tem hoje em dia porque o que que é o brdu ele é um marcador exógeno Ou seja é um injeto brdu né E hoje em dia a gente tem marcadores anticorpos que vão eh ser contra proteínas que se expressam durante por exemplo a divisão celular durante a maturação celular então hoje em dia a gente consegue fazer trabal alos com manos pós-morte tecido
pós-morte usando por exemplo um marcador que a gente usa no laboratório que é a dob cortina então a dob cortina ele é um uma proteína que se expressa em novos neurônios então se eu tenho novos neurônios eu vou ter dob cotina positiva eu consigo marcar essas células e eu consigo fazer uma menstruação indireta né de neurogênese Claro e assim depois disso Imagino que a galera começou a ir pros modelos animais para verificar a sinalização Como como que acontece é bom primeira coisa né Tudo bem a gente tem neurogênese eu ainda vou falar que ainda tem
uma polêmica aí nesse meio tudo esse 98 né mas e bom temos neurogênese Poxa vida para você formar novos neurônios pensa comigo em adultos formar uma nova célula você precisa de energia né então se você tá fazendo essa formação de novos neurônios falei hipocampo mas a gente tem também na zona subventricular tá em roedores esses neurônios da zona sub ventricular eles migram para bulbo olfatório tá em humanos a gente não não consegue ver isso Tá Mas em roedores né lembra o tamanho do bubo ofat de um redor bem grande né é super importante o ofato
então esses neurônios que nascem lá na zona subventricular migram para bubo olfatório e o hipocampo que é o que nós temos interesse no laboratório eu falei né responsável por memória aprendizado eh questão de humor controle de humor eh separação de padrão então começou assim falar poxa vida será que esses novos neurônios eles são importantes para Essas funções primeira coisa né então vamos começar em modelos animais Ah e se a gente inibi a formação de novos neurônios que que acontece em termos de comportamento será que muda o comportamento o que então começou a se fazer né
estratégias para estudar a função desses novos neurônios tá E aí tem muita coisa interessante publicada principalmente com modelos animais porque para humanos já fica um pouco mais complicado nético né pouco mais complicado fazer isso embora a gente acaba tendo modelo sabe como se eu tô com câncer e eu tomo uma droga que vai inibir né porque eu acabo inibindo é então é bem comum por exemplo ter pacientes que receberam tratamento para câncer né E tem depressão por exemplo olha só porque a gente sabe que a depressão também tá relacionada com a diminuição da neurogênese at
alguns antidepressivos aumentam a neurog trabalham na na sim aí é outra coisa que a teoria da da neurogênese né da depressão né depressão e profe eh Então beleza eles começaram a dar uma olhada em modelos animais o que acontecia ou seja qual que seria a funcionalidade desses novos neurônios né ou o impacto comportamental deles O que que você lembra assim de bons achados interessantes antes na na área tem várias coisas como controle de humor então se você faz essa depressão né E se usa radiação pode usar químicos né Eh você tem esse essa piora do
do humor do animal né uma uma piora um comportamento que a gente fala do tipo depressivo cognição é afetada tá principalmente a parte espacial Então se a gente vai trabalhar com modelos animais que T labirintos para eles terem que sair de alguma situação né pode ser aquele o Aquático de Morris ou pode ser um labirinto né seco tem prejuízo acaba tendo prejuízo tá então o animal tem prejuízo nessas funções que a gente sabe que é de hipocampo mas mais assim eh com mais detalhes na separação de padrão então você conseguir definir eh lá no campo
aberto Onde você coloca o animal numa arena e coloca dois objetos idênticos com uma distância fixa sei lá 30 cm e depois você ree o animal com os mesmos objetos Mas você muda a distância se o animal é capaz de perceber essa diferença de métrica a gente fala que é mtrica Change e tem envolvimento de hipocampo novos neurônios né então assim Claro a gente acaba extrapolando isso né para para humanos na questão assim essa separação de padrão de coisas muito próximas no dia a dia eh por exemplo Você dirige teu carro você vai trabalhar você
vai paraa Universidade Você não tem uma vaga fixa você estaciona sempre no mesmo Parque de estacionamento Mas não tem uma vaga fixa esses novos neurônios nos ajudam a lembrar aonde eu Estacionei meu carro hoje uhum ou deveriam né ajudar a gente a lembrar que é diferente do do lugar que eu Estacionei ontem que provavelmente vai ser diferente do local que eu foi estacionar amanhã ele permite uma flexibilidade ele faz essa separação de padrões semelhantes então eu tenho informações muito semelhantes chegando né tô chegando no mesmo estacionamento e provavelmente próximo da mesmo horário mas eu não
não tenho aquela vaga reservada para mim então eu tenho que ter essa flexibilidade de saber ainda quando é assim estacionamento único vá lá né O problema é quando é shopping center que é andares né Às vezes a pessoa não lembra nem o andar que deixou Então isso é uma das funções desses novos neurônios né então muita coisa com modelos animais algumas as coisas com humanos com lesões ou com tratamentos né que obviamente não de propósito para diminuir a neurogênese mas que aí se vê que tem esse esse comprometimento e e assim do ponto de vista
de como é que eu posso dizer eh fatores externos que a gente conhece que interferem na neurogênese por exemplo eu lembro quando eu tava fazendo uma disciplina de neurotoxicidade uhum a gente tava estudando muitas eh muitos artigos que estavam saindo na época sobre agrotóxicos e etc e a interação dos agrotóxicos com o organismo e enfim desfechos ali fisiológicos em termos de neurogênese tem alguma alguma questão muito bem definida que atrapalha neurogênese inibe ela ou ou atenua ela estresse etc tem então aí ao mesmo tempo que começou essa questão de tentar entender Poxa eu tenho um
evento né que demanda energia deve ter uma função importante né quando começou a ver que tem função importante assim olha o que que eu posso fazer então para modular como é que eu posso aumentar o que que diminui o que que eu tenho que evitar né O que que a gente sabe que diminui neurogênese stress estess diminui neurogênese tá então a gente tem modelinhos químicos né de glicocorticoides né dá para fazer isso no laboratório dá para estressar o animal e a gente vê diminuição da neurogênese vários trabalhos mostrando isso eh uso de drogas então sabes
que eu trabalho também com modelinho de etanol né então a gente sabe que mães tô falando isso em roedores que é onde a gente consegue dosar né Eh mães que são eh expostas ao álcool os a prle dessas mães vai ter déficit na neurogênese olha só os filhos uhum uhum ou seja Eles foram expostos só em útero ou álcool né porque o álcool passa né a membrana placentária mas isso vai afetar de uma maneira a neurogênese adulta e adolescente deles isso até foi um dos trabalhos que eu fiz durante o meu pós-doutorado e no e
essa pró vai ter algum prejuízo comportamental nesses animais tem tem caramba tem mesmo eles não gerindo álcool mesmo eles não ingerindo álcool por isso a importância que a gente tem um projeto de extensão falar disso né os perigos do consumo do álcool durante a gestação porque parece um absurdo mas tem mulheres que acham que pode tomar ah cerveja pret aumenta o leite Ah não posso tomar vinho vinho tem Resveratrol Então vou tomar uma taça de vinho imagina né então assim modelos animais o que a gente sabe é que é até um espectro né o espectro
do transtorno do alcoolismo fetal Ou seja aquele indivíduo ele vai ser prejudicado talvez em menos grau grau menor né mas então Enfim então álcool né drogas em geral o álcool vai afetar a neurogênese mesmo se a exposição for lá precoce eh o que que melhora neurogênese o que que a gente sabe que melhora né atividade física principalmente exercício aeróbico então corrida né a gente coloca os animais correr lá na esteirinha põe rodinha de corrida pro animal o que eu costumo dizer é o seguinte né tem o exercício forçado exercício forçado que é colocar na ESA
o animal ele vai né correr queera ele esteja no humor de correr ou não né Mas e quando a gente pensa no translacional Se eu correr bom estress diminui neurogênese né corrida aumenta certo mas aí sim odeio correr não é o que eu gosto de fazer né Então procura fazer uma atividade aeróbica que seja prazerosa né eu lembro que saiu uma vez um artigo eu não sei se vai recordar saiu um artigo na no jornal of ne Science acho que foi na na ano 2000 e alguma coisa e até esses tempo eu tava dando uma
aulinha sobre isso e eu mostrei lá o artigo eh teve os caras colocaram os os os camundongo era camundongo ou rato para fazer exercício resistir uh ou uma escadinha com peso no rabo e os bichos ficam Fortin hein Eles colocaram fazer corri corridinha na roda de correr e nadar Uhum E aí eles viram que nadar não não aumentava a neurogênese E aí na época tinha umas discussões depois eu fui olhar os jornais assim tinha discussões de que ah nado não ajuda nada mas que água estressante pros animais né É E aí fica fica o stress
porque a gente é o modelo de estress inclusive por eles para nadar né que não é um habitate natural né exat examente E quando você vê rodinha de correr livre pro animal ou forçar tem diferença tem diferença embora o forçado também aumenta Tá mas eu falo Poxa vida né se é porque também depende tá depende do protocolo que tu usa porque se tu usa um protocolo que é gradativo na esteira que tu vai fazer o animal correr ali ele vai aprendendo e ele vai pegando gosto ele vai mas se é uma coisa muito estressante já
de início assim eh tu até vê porque uma coisa coa que é interessante a gente pensar é que a neurogene está relacionada com o aumento dos fatores neurotróficos né então lembra lá do vgf toda essa parte bdnf né Isso tudo é estimulado por aumento da circulação quando tu faz uma atividade aeróbica tu vai aumentar né essa então tem mas o melhor mesmo é quando tu faz esse voluntário né atividade física voluntária deixa ele lá ele corre quando ele quer e a gente observa que Eles correm muito na verdade eles gostam de correr sabe mas aí
eles vão no tempo deles no horário que eles estão a fim de correr não é aquela coisa forçada né ex e uma das coisas que a gente sabe também Prof nível de prejuízo para cérebro é isolamento né Tem dados sobre isolamento de roedor e neurogênese tem tem E aí tem assim agressividade diminuição da neurogênese tem trabalho mostrando tá E aí isso é um grande problema né Se a gente for pensar na pandemia que a gente passou né E essa coisa de exato privação de contato social Enfim então é um problema e o seu trabalho hoje
profinho o que que tá se desdobrando então a gente no laboratório tem muito interesse em estudar como é que eu consigo modular né Essa essa neurogênese a neuroplasticidade a gente trabalha com modelo de uma doença neurodegenerativa que é a doença de huntington que é uma doença na verdade Rara ela não é muito comum ela é genética né e o indivíduo ele vai aparecer os sintomas por volta da quarta década de vinda lá pros 40 anos só que a mutação lá na rantin chinaa tá desde o momento da Concepção né Ela é uma doença que ela
é autossômica então dominante Então se um dos pais tem eu tenho 50% chance de desde crianças tem tem tem tem antes né Você pode até fazer inseminação né fazer em vitro e fazer o teste se você tiver dinheiro você pode ser o último da sua família ter hton porque temos tecnologia para isso né Eh mas o que que acontece ela é uma doença que tem essa manifestação motora é uma a gente fala a Coreia de rang porque o paciente ele tem um movimento estereotipado como se ele tivesse dançando Então essa Coreia esse movimento que ele
tem é lá por volta dos 40 anos no entanto eh eu tenho outros comportamentos pré-motor Então a gente tem em humanos e também em modelos animais por exemplo depressão irritabilidade e tem um suicídio é bem alto nesses indivíduos e então tem toda uma parte pré-motora e no laboratório a gente tem não vamos curar hant porque a gente não trabalha com Genética é uma doença genética Mas por outro lado ela é uma doença que ela compartilha muito com a doença de Alzheimer com a doença de Parkinson porque ela tem ela forma aglomerados proteicos ela tem esse
esse aparecimento motor mais tardio ela tem eh essa questão de eh áreas específicas do encéfalo Então eu tenho né Por exemplo na no runon é o estreado né e a gente sabe que ah Alzheimer é mais hipocampo córtex prefrontal Enfim então tem essa essa definição de qual é área que é afetada né então a gente utiliza esse modelo mas a gente olha para ele com um outro olhar vocês pegam o que vem antes é e a gente olha pro hanto como uma doença do desenvolvimento hum certo porque ela acaba sendo tenho essa doença tenho esse
mutação desde o início Então ela acaba sendo uma doença do desenvolvimento e a gente trabalha com isso então o que que a gente faz no laboratório a gente pega esses animais bem novinhos então quando eu faço a separação já desmame da mãe lá com 21 dias a gente coloca eles num ambiente enriquecido por exemplo Uhum E aí tem os animais que t a mutação e os que não t a mutação e depois vai ver como é que esses animais se comportam perante uma situação estressante perante e o que a gente tem tenho observado inclusive saiu
agora esse ano a publicação da da da Priscila e da Eveline mostrando que sim é capaz de alterar o comportamento de alterar a neurogênese Então a gente tem mostrado que isso vai ter de de alguma maneira né um efeito positivo a gente imagina translacional embora a gente Trabalhe com a parte Clínica né então assim você ter um ambiente que seja estimulante né tem por exemplo pros ratos a rodinha de correr e tal é pros ratos é o um parque de diversão que a gente monta para eles né a gente coloca túneis a gente coloca casinha
coloca escadinha a roda de corrida enfim né E toda peças de LEGO então toda semana a gente muda um ou outro objeto também para ter essa coisa da novidade né para eles não ficarem acostumado com aquele ambiente a caixa é maior também enfim é todo um eh algo que possa estimular vários sentidos para que o animal possa explorar aquele ambiente enfim se sinta mais estimulado eh vocês percebem que essa esse enriquecimento ambiental ele é capaz de devido esses estímulos que a gente dá prevenir alguns problemas que o animal iria apresentar por conta da mudança genética
issoo isso não vou alterar a genética certo mas a gente sabe que Embora tenha uma carga um load genético muito grande a gente tem o ambiente né tem a influência do ambiente e esse e esse nosso olhar não veio assim do nada porque eh a doença de hunton o aparecimento dos sintomas tá relacionado com o número de repetições cag porque essa mutação na proteína rantin Ina vai criar uma causa de poliglutamico não sei se é isso tá vai ser mais cedo com 18 anos eu posso ter pessoas com 18 anos já com a parte motora
afetada só que o que que eles observaram que pessoas que tinham 40 repetições cag e que iam apresentar os sintomas muito mais tarde ou seja tem alguma coisa que tá inibindo que tem algo ali no no ambiente já que não é o genético certo que tá influenciando esse aparecimento Isso quer dizer qualidade de vida por quê Porque uma vez que eu apresento sintomas motores a duração de vida do indivíduo e é uma decaída assim é em torno de 15 anos então tem essa essa questão de poxa se eu consigo né postergar atrasar esse aparecimento do
motor eu vou tá proporcion qualidade de vida pro no nosso caso pros animais né mas a gente imagina que também vá ser pros humanos também Aliás se você quiser aprender mais sobre genética o professor Jason também da UFS que veio aqui deu uma aulona sobre genética Fica esperto aí tá lá o episódio dele aqui no canal e e como é que você chegou na nos animais com isso pois é isso na verdade eu comecei a trabalhar com a doença de hunton no Canadá onde eu tava nesse laboratório que trabalha com neuroplasticidade tá então eu trabalhei
lá com a exposição ao álcool Era bem essa questão o que que pode modular né E aí a gente utilizava alguns modelos e quando eu voltei pro Brasil eu consegui trazer Esses animais para cá que são animais são transgênicos é não não trouxe na mala gente não trouxe de baixo nada na verdade foi tudo feito direitinho só chegou um ano e pouco depois que que eu tava aqui né graças ao professor Marcelo Farina que na época que que fez assim toda a a parte de paper né para trazer os animais e vieram acho que na
época vieram Acho que eram quatro fêmeas e dois machos ou três machos enfim foi uma caixinha de animais que o meu eh supervisor de pós-doutorado que me presenteou assim sabe então ele acabou doando Esses animais e a gente mantém a colônia hoje na osk não eles são fvb eles são queem suiz eles são branquinhos lembro que eu via lá nasos do su eu via lá nas estantes os animaizinhos bonitinhos legal e etanol profe como é que você chegou no etanol então que é uma é uma área bastante forte na sua É mas isso também veio
da oportunidade que eu tive de começar a trabalhar com neuroplasticidade quando eu fui pro laboratório do Canadá não sei se vocês sabem mas a síndrome alcoólica fetal que é a a a forma mais grave né quando a mãe toma bastante álcool né quando a mãe é um alcoolista então a criança ela vai nascer como o nome fala síndrome com algumas características que eu consigo reconhecer facialmente então ah lábio fino Essa falta desse filtro labial algumas características que mesmo que a mãe negue né que tomou eu consigo reconhecer na criança juntamente Claro com a parte de
comportamento que ela foi exposta ao álcool e tem um número muito grande eu não sabia no Canadá de mães que que bebem durante a gravidez principalmente do do pessoal lá do first Nation né dos dos indígenas né lá do Canadá uma questão cultural mesmo cultural então quando eu fui para lá em 2009 eu cheguei no laboratório e o meu supervisor tinha acabado de ganhar assim um projeto para trabalhar ele já vinha trabalhando com síndrome alcoólico fetal porque o governo queria muito porque assim se você for pensar é a a causa de incapacidade deficiência intelectual que
era muito simples né era só num bebê uhum certo Uhum mas eh Como Eles não conseguem fazer isso assim de de parar era assim o que que a gente pode fazer o que que para para educar a população e até mesmo para tentar reverter Então até por exemplo lá eles têm um trabalho com crianças que que tem né tão no espectro ou a síndrome ou algo mais leve né da gente falar que é um espectro e que vão para lá paraa Universidade por exemplo para fazer atividade física e aí acompanha aí dosa bdnf na saliva
ver se porque são crianças que elas têm muita dificuldade de aprender são aquelas crianças quando tem ainda as características Até fica um pouco mais fácil de você identificar um problema mas muitas vezes não tem então é criança uma coisa um espectro um pouco mais baixo é E aí é aquela criança que vai pra escola e se torna a criança problema porque não consegue aprender não consegue ficar quieto né então enfim e aí muitas vezes é demora né para associar muitas vezes do próprio médico né que não pergunta para mãe e muitas vezes da mãe de
não ter esse conhecimento de não saber que realmente não deve né tomar nada de álcool durante a gravidez um psiquiatra aqui inclusive um episódio com bastante visualização que ele trabalha com álcool uhum e pô foi um episódio bem quebra de paradigma assim uhum porque ele trouxe algumas informações bem chocantes Acho que por isso que tá com bastante View inclusive quando ele fala sobre o álcool assim ele ele gera uma como é que eu posso dizer um impacto muito grande porque tem algumas pessoas que consider deram que as os alcoolistas é o cara que tá na
sarjeta que tá todo ferrado e vendeu não sei TV para comprar cachaça e toma álcool de etílico com de limão e ele falou não cara um alcoolista é assim é você sair para um lugar e não conseguir aproveitar o negócio sem álcool você já deveria Começar a se preocupar bastante e eu vejo lá que pô o episódio andou bastante aí você vai ver as métricas eh de quem assistiu é totalmente diferente da média do canal uma galera mais velha Imagino que tem um público com problema com álcool e tal eh e muita gente profe acaba
tendo uma resistência e entender que o álcool pode fazer mal porque normalmente inclusive foi dito pelo pelo psiquiatra que veio aqui o Dr Vitor ele comentou que o álcool a a a o marketing do álcool foi muito bem feito em associar álcool com qualidade de vida sim né ah eu tomo um vinho Ah eu bebo cerveja champanhe na comemoração champanhe na comemoração e e a galera tem uma dificuldade de entender que a molécula do álcool né o etanol é tóxico pro organismo O que que a gente sabe de álcool e Cérebro hoje assim olha eu
não é a minha área ou de desenvolvimento é não é a minha área mas assim eu gosto de ler eu até fiquei na na universidade de Houston em 2019 fui para lá trabalhar num projeto como professora visitante por 3S meses e trabalhar justamente num projeto que era assim ó eh bebedeira era a gente fazia aquele bind né que é então colocava os animais eles tá passava a semana toda trabalhando direitinho chegava final de semana você começava a beber na sexta-feira à noite E parava no domingo nos animais então a gente fazia esse bind né e
e a professora que me convidou para ir lá ela queria saber assim tem diferença entre machos e fêmeas nesse porque não era uma coisa que eles bebiam voluntariamente tá era feito uma gavagem então animal ficava bêbado né is tinha um com controle da concentração Sim tudo tudo direitinho né para poder comparar e eu fui lá trabalhar com estess oxidativo com essa parte assim né O que que a gente sabe problema cognitivo assim bastante sério mesmo não estando né então assim a gente Claro ninguém testava os animais depois que eles recebiam o álcool certo então era
feito lá um tratamento por algumas semanas a gente tinha vários protocolos quatro semanas mas pensa assim uma vez na semana tá e depois a gente ia avaliar o comportamento alteração comportamental a gente sabe muito que córtex préfrontal é afetado né o nosso filtro de saber o que que se eu fizer isso né causa consequência é afetado e E aí é isso né o álcool ele acaba e a coisa da dependência né que que a gente acaba tendo essa coisa de de tomar e não tá satisfeito e toma mais e essa questão né Toda a parte
núcle cumbis a gente trabalha talha no laboratório com uma com paradigma que é outro outro assim outra linha de pesquisa que é a gente faz um stress precoce então a gente estressa esses filhotes separa eles da mãe né mimetizando estresse precoce e a gente vê comportamento de risco e uma das coisas do comportamento de risco é justamente ingesta de álcool olha só claro então certo então o animal ele acaba estando estressado bebendo mais álcool e aquilo vira um ciclo né que é muito que a gente vê assim nessa nessa questão de quando você tá num
lar né onde você é negligenciado é que a gente tenta fazer um modelinho de negligência assim parentel então aí o o filhotinho nasce vocês tiram ele da sala por um período com mãe é ele fica separado né tem essa separação num período crítico né pro desenvolvimento do sistema nervoso e depois a gente Analisa ele na adolescência a gente tá interessado na verdade é nesse jovem adulto adolescente jovem adulto onde começa né abuso de drogas beber e dirigir né Toda essa questão assim então a gente tá tentando entender se eu tenho alteração por exemplo como eu
te falei quando você expõe ao álcool você tem alteração da neurogênese em adulto e a gente tá olhando quando eu exponho ao stress certo será que eu altero essa essa capacidade essa neuroplasticidade vai aumentar então a gente trabalha um pouco com isso mais nesse nesse sentido que eu trabalho com com álcool não com embora eu tenha esse trabalho que a gente foi lá olhar né e vimos comportamento alteração comportamental assim claríssima mas é isso que tu falou eu acho que até é interessante a gente eh enfatizar porque assim a nossa sociedade é uma sociedade que
associa álcool com alegria isso é batizado é aniversário de um ano né Eh propaganda de cerveja é mulher de biquíni na praia eh Então tudo assim é glamur é alegria se você tá bebendo você nunca tá triste né e a gente sabe que não é isso né Eh por trás do do consumo de álcool tem agressão tem negligência tem então assim é é bem complicado mas tá muito dentro do que faz dinheiro né a gente teve isso no passado você não é da geração do Caubói da Malboro mas a gente tinha isso né com o
cigarro é só vocês começarem a assistir propaganda de velas ou pensar no absurdo se podia fumar dentro do avião não e Ele trouxe propaganda de Ele trouxe umas propagandas antigas e mostrou que dentistas Hum e receitavam cigarro Ah é tinha cigarro tinha cigarro de chocolate pra criança brincar absurdo Olha que loucura dele fala daqui uns 20 anos vocês vão ver isso com álcool a gente vai olhar isso vai falar cara tomara tomara tomara tomara tomara eu não sei eu não sei esse essa questão por exemplo a gente tem no Brasil eh em São Paulo se
eu não me engano umas cidadezinhas assim que no Label da garrafa de de cerveja de qualquer tem uma mulher grávida aquele aquele perfil da mulher grávida com xizinho assim sabe porque isso é uma coisa que sabe seria Super Interessante né da gente ter porque eu acho que o visual impacta né se Então não sei eu particularmente né a gente tem um projeto de extensão que a gente vai nas escolas falar né do do alco adoles na formação Poxa vida córtex prefrontal eu tenho termino de de amadurecer ele quando é 23 anos 25 Depende se é
homem ou mulher né gerar polêmica gerar polêmica não não por essa faixa etária depois dos 21 anos né por isso que muitos países pode se beber pode se dirigir com 16 aí só pode beber depois do dos 21 tá muito relacionado com com essa maturação do córtex prefrontal certo e aí a gente vê que vai nas escolas ão assim festinha de 15 anos o pessoal tá bebendo né É umas coisas assim absurdo Então a gente vai e fala um pouquinho disso assim que que pode prejudicar qual é a região que não tá formada ainda olha
é uma região super importante que vai te dizer que se você fizer isso vai acontecer aquilo né causa consequência o filtro Enfim então a gente acaba indo nas escolas e tem muitos relatos assim sabe dependendo das escolas que a gente vai inclusive assim que a gente fala para eles olha agora que vocês sabem se vocês verem uma gestante bebendo vocês têm a obrigação de falar olha né Você sabia que pode afetar né E se vocês forem beber se alguém oferecer bebida né vocês deveriam negar porque tá afetando uma uma região do do cérebro de vocês
que não tá pronta então é engraçado porque assim dependendo da onde a gente vai a gente tem relatos que fala assim ah pois é minha vizinha tá grávida e bebe ou a minha mãe bebeu durante a minha gravidez entendeu então assim são coisas que a gente infeliz ainda vê bastante e a cerveja prita prof qual que é é um absurdo né poro mito né não tem nada disso Alguém sabe de onde é que veio isso não sei não sei eu já ouvi que cerveja preta não por favor tomem água que vai aumentar a produção de
leite não precisa ser cerveja preta coração é faz se você não tiver grávido e se tomar uma taça né uma garrafa Faz realmente faz mas é isso né Essa e profe eh e e pr pra parte da pessoa ali digamos ela tá grávida e tal quais seriam os os impactos do álcool pro feto todos na verdade dependendo a gente fala assim que depende depende da dose e depende da imaginao do quando né is como é que é tem mais crítico tem menos crítico é sistema nervoso eu vou terminar a maturação depois dos 20 anos certo
sim então se eu tô falando sistema nervoso tudo é crítico é claro eu lembro quando eu fiz a sua disciplina de neuro briologia tem tudo para dar errado cer né dar certo então não claro que eu tenho períodos mais suscetíveis sim tenho né ten períodos mais sustiva se eu lembra lá primeiro mês né fechamento tubo neural se eu não fecho tubo neural não forma o sistema nervoso pronto certo mas eh se eu for falar de sistema nervoso não tem por isso que a gente fala não existe um período e não existe uma dose tá então
fala assim ah mas eu a minha mãe bebeu e eu tô bem né eu não não tive nada né tem a genética da mãe também né o metabolismo e assim será que você tá bem quem sabe você não estaria melhor se você não tivesse bebido certo a gente não sabe então assim a a regra é não tem período porque também o que a gente eh até mimetiza no laboratório porque muitas vezes assim faz ultrassom e vê ai tem uns 10 dedos da mão os 10 dedos do pé tá direitinho formadinho agora posso beber é exato
Nossa mas aí é exato então tem isso sabe Ah eu fiz tá tudo formadinho agora eu já posso beber então tem essa mentalidade também tem que não tem não tem uma dose e não tem um período seguro exato Não bebê e eu lembro que você apresentou na aula uma vez uma um caso de espinha bífida sim é relacionado a álcool também é não geralmente é ácido fólico deficiência de folato ah tá claro mas daí a galera normalmente suplementa já no arroz no macarrão gente já tem agora no no na farinha de trigo na Isso foi
uma política pública por conta do tubo neural foi foi por por isso por por problemas de mal formação tubo neural aí diminuiu até Olha não vou saber dizer se 30% mas aí gerou outro problema né porque a gente na verdade você do usou teu ácido fólico tu sabe qual é o teu pois é geralmente a gente não sabe né E se assume que todo mundo tá com deficiência Por isso tá na farinha e não é então é melhor suplementar Não tô dizendo não sou contra entendeu Mas a gente pode criar alguns problemas Quando eu não
eu faço essa super suplementação se for o caso né então tem tem nas Farinhas E tem também no milho porque tem gente aí os que não pode ter glúten né então também tem na farinha de milho tá então o Brasil não é o único país tem outros países que fazem essa suplementação Mas é para justamente para evitar porque se eu não fecho tubo neural eu vou ter essas ma formações como a espinha bífida né ah mas a a tipo assim isso até do ponto de vista de aplicabilidade da ciência em políticas públicas foi uma decisão
do governo ou das instituições baseada em dados acadêmicos sim sim sim sim sim sim não aí a gente galera levando conação e deixa eu te perguntar profe Como é que tá a na sua visão assim o panorama da Ciência Hoje em dia tá tranquilo de trabalhar lá faz tempo que eu não vou nos Laboratórios aien Que pergunta difícil não mas pode é porque é é importante o público entender como é que funciona a carreira de um cientista assim e o quanto a gente batalha para tentar fazer o negócio andar assim ó que eu posso falar
para ti sabe eu voltei de um sabático o ano passado então fiquei um ano na Alemanha numa cidade em guttinger na Alemanha então com bastante recurso você tava lá fazendo alguma coisa relacionada é eu fui lá para trabalhar com modelo também fui durante a pandemia Isso foi uma coisa que acabou assim complicando um pouco né mas eh você lembra da Eveline a Eveline foi no doutorado sanduíche dela pro laboratório desse mesmo Professor Mas ele tem um laboratório na Inglaterra e ela foi lá trabalhar com neurogênese humanos em tecidos humanos então foi bem bacana Porque ela
foi para lá a gente fazia aqui modelos animais e a gente conseguiu lá eh tecido de pós morte obviamente né de pacientes de indivíduos com parkson e controle e indivíduos que não tinham né E ela foi lá ver como é que como é que tava essa neurogênese então eu fui para lá para terminar um pouco desse trabalho que ela tinha deixado que daí ver a pandemia ela foi ficar se meses não conseguiu porque daí fechou o laboratório né quase não conseguiu voltar pro Brasil eh então a gente conseguiu terminar até inclusive quero falar um pouquinho
me lembra eu quero falar desse trabalho que tem um trabalho bem legal aham e E aí assim tu volta para cá E aí dá um um desânimo assim um desânimo em termos de do que que a gente tem de estrutura né de laboratório e de aporte né financeiro para fazer a pesquisa porque lá tu não tem impedimento nenhum de de dinheiro né eu não consigo nem imaginar isso profil Então tem um tem uma tabela Excel tu fala assim olha eu preciso de t o anticorpo fala assim põe na tabela daí magicamente em dois dias aparece
FR ti o anticorpo só pra galera entender aqui aqui esses dois dias é quanto tempo meio ano né se meses aí né até V é é e assim o que o que pega muito pra gente é o valor né sai muito caro né Eu acho assim que hoje já não tá tão assim e a importação a gente já tem mas assim é o valor então então muitas vezes você você quer responder aquela pergunta e você sabe que você precisa fazer tal técnica para responder mas aí o anticorpo custa r$ 7000 E aí você ganhou da
agência de fomento 20 para 2 anos é 20.000 para 2 anos foi isso que nos deram agora certo e aí sabe então isso nos amarra muito mas por outro lado eu acho assim eu tive experiência no Canadá tive experiência em Houston né nos Estados Unidos tive experiência agora na Alemanha eu acho que em termos de eh conhecimento até falo assim eh versatilidade nós pesquisadores e eu falo isso pros alunos e pros meus colegas nós não perdemos para eles de maneira nenhuma sabe de maneira nenhuma o que nos falta realmente é o estímulo é o recurso
para poder fazer uma ciência com nível maior né então eu quando fui pro Canadá por exemplo não sou uma pessoa criativa gente não quem me conhece jamais vai colocar meus melhores amigos Jamais vão colocar como a qualidade a criatividade Quando eu fui para lá eu era a pessoa mais criativa do laboratório é é isso eles ficavam assim admirados nossa como você é criativa E aí eu falei gente eu não sou criativa aí eu me lembrei Ah tá eu sou brasileira né E aí a gente tem um jeitinho de fazer as coisas porque eu imagino assim
que se você tá num laboratório que você só trabalha com kits prontos e tu vem para cá tu tem que fazer tudo do zero as pessoas acabam né não conseguindo a gente que faz tudo do zero quando chega lá tem um kit pronto te esperando você faz muitas dosagens muitas coisas no meu mestrado eu tive que construir o labirinto em Cruz elevado e o campo aberto os fundos de guarda-roupa que tinha vendo tá vendo é isso é isso medi lá peguei no jov aquela plataforma lá de protocolo fal Ah tem 5 cm aqui a gente
construiu eu e o Raul Aí lá fora se que imagina daí é tudo né de PL acrílico não então é o outro mundo aí quando a gente vai a gente cons consegue aproveitar né os alunos que vão assim voltam E aí o que eu tento fazer e por isso que eu queria assim no laboratório é manter essa chama viva assim sabe e eu tô tentando assim todos os meus alunos de doutorado tentando que eles vão um ano fique fora do Brasil sabe assim todos eles estô tentando tem uma agora que tá na Suécia tem outro
que eu quero que vai pra Alemanha outro que vai pro Canadá porque eu acho importante isso sabe pra gente voltar uhum né não é para para mandar para fora e não voltar mas para você voltar e ver assim poxa eu sou capaz olha o tanto que eu faço porque às vezes a gente olha assim poxa o meu trabalho não foi naquela revista Top né poxa tem um grupo trabalhando com algo muito similar ao que eu faço e eles estão publicando sempre em revistas de alto impacto e eu não consigo mas eu não consigo porque eu
não tenho recurso não é porque eu não tenho capacidade cognitiva para fazer isso entendeu não é porque eu não sei porque eu não tenho como fazer né como responder aquela aquela pergunta mais né cara é eu eu eu argumento e defendo sempre que se INJET asse em grana violenta na ciência brasileira a gente figuraria cza de perto com os Estados Unidos não tenho dúvida tenho dvida por isso que eu falo sabe e por isso que é importante eu acho a gente ir voltar e ver poxa vida se eu eu tô fazendo isso com esse mínimo
de recursos que eu tenho né eu tenho que ficar orgulhoso disso não é porque às vezes a gente fica assim né vai apresentar em em congresso internacional e você vê o pessoal Nature Science não sei o qu vai se encolhendo né os cara fazem os caras fazem o comportamento faz a enzima faz a genética faz o noout para Aqua regão esp aí não sei o qu aí tá lá o cara só com o comportamento e um Elisa é É Mas aí eu o que que arrumou emprestado ainda que eu acho mas isso que eu acho
que é legal a gente entender que não é que você não tá lá porque você não não teria capacidade de fazer de tá lá no no Nature entendeu É porque o Brasil não te dá a oportunidade de fazer então eu para mim foi muito bom ter ido para fora para voltar e dizer assim poxa vida eu faço muito com as migalhas que nos dão E e essa questão de formação de recurso humano eu eu tenho assim certeza que o Brasil tem formado eh profissionais pensantes né que que é fazer uma técnica eu acho que qualquer
pessoa consegue Néo né seguir aquilo ali agora você pensar você E aí muitas vezes gera frustração né poxa professora mas assim eu queria para eu responder isso eu preciso fazer uma Elisa eu preciso fazer E aí tu vai lá com os 20.000 para 2 anos não tem mais alunos né acaba limitando a nossa capacidade de de responder eu cito sempre um exemplo do de um artigo publicado na Science em 299 alguma coisa assim pelo esquerdo pelo professor esquerdo falecido já que ele mostrou lá que memória de longo prazo não é consolidação da memória de curto
prazo são linhas eh de engramas que sur independente e aí quando você lê o artigo assim acho que talvez ele poderia ter mostrado de uma maneira muito mais sofisticada mas quando você lê o artigo tem duas páginas no artigo ele fez um usou um inibidor lá e deu meio que uma injeção só e um desenho experimental criativo ideia né Uhum a ideia força-se muito e você vê uns paper Às vezes aqui do Brasil você olha e fala cara galera foi muito criativa nesse desen experimental porque você pode mostrar a mesma coisa de várias formas claro
que se tiver bastante dinheiro fica muito mais bonito né É mas aí também te limita um pouquinho eu acho porque o estess quando bem dosado ele aumenta neurogênese não entramos nesse detalhe estess né um Agudo ali e E aí te te faz você também porque o que eu penso às vezes é que não é que eles não sejam bons mas é que tem tanta coisa que às vezes tu não precisa pensar um pouco além né exatamente certo a gente não a gente é forçada forçada a pensar sempre além assim e você ia comentar do trabalho
da Ah então isso é porque eu comecei falando de de neurogênese e em humanos né com trabalho lá do Ericson em 98 mas aí em 2018 teve uma polêmica assim porque eram dois artigos eh um da Nature outro da Science falando que um dizendo que tinha neurogênese e outro dizendo que não tinha neurog neurogênese em adultos em humanos Tá qual que er o argumento que não tinha porque já tinha sido provado e tal então mas é aqui o que acontece Lembra que eu falei que era com brdu né não pode mais injetar brdu então agora
a dob cortina o PSN cam que são que eu consigo marcar são proteínas e o que que acontece com tecido pós-morte Eu tenho um delay né para coletar esse tecido aham Então pensa se eu tenho um tecido e começa a degradar aquela proteína que tá sendo expressa lá naquele neurônio Ela também tem chance de degradar e eu não consegui mais detectar ela com anticorpo tá então assim eh foi bem Interessante foi uma sfn que em 2019 e eu tive a oportunidade de est lá na na sfn nessa discussão que eram os dois autores um tavam
lá numa mesa assim Redonda discutindo e assim muito que que tem né É da parte metodológica Então dessa coisa de você não controlar o delay de de do tecido o tecido ficar muito tempo até ser coletado e fixado e você ter perda né Qual que é o a janela o cara morre pois dep é Então depende da onde você tá né então tem sei lá 24 horas 6 horas cérebro gelatinoso é coisa para caramba S então isso vai interferir Com certeza e a técnica em si né então foi bem interessante porque quando a Eveline foi
para fazer esse trabalho tinham saído esses artigos e depois gerou muito né Eh ruído digamos assim né E o pessoal começou o cerma que é o o eu falo eu vou falar aqui né que é o meu crush científico né que é o cara que trabalha com neurogênese assim modelos animais com ele inclusive n é veio no Floripa neuro esse ano foi bem legal Foi a primeira vez que ele veio no Brasil fui eu que trouxe falei para ele isso eu vou colocar no meu currículo cur não coloquei ainda mas eh inclusive ele fez uma
revisão falando assim né O que que já se sabe e muito é nisso na metodologia né e mostrando trabalhos né como esse que eu falei com brdu com carbono 14 né e e mostrando trabalhos que sim viram neurogênese e humanos com esses marcadores e a técnica então quando a a Eveline foi para lá eu tinha recém dado toda essa polêmica certo foi ali um pouquinho antes da da pandemia iniciar iniciou com ela lá e aí ela teve a oportunidade porque aí tava muita gente discutindo isso as técnicas como fazer para ver neurogênese em tecido humano
Então ela teve a oportunidade de ficar lá padronizar isso para poder ver né E aí a gente tá agora com um artigo que tá estamos respondendo os revisores né e ele a gente viu diferença da neurogênese nos no nos indivíduos que T parson então eles têm uma neurogênese diminuída que isso é outra coisa né O que que o que que tá a gente tem neurogênese o que que interfere a gente já sabe que envelhecimento diminui a neurogênese a gente vai envelhecendo vai diminuindo a quantidade de novos neurônios mas a gente sabe que doenças neurodegenerativas podem
também comprometer a neurogênese né então a gente viu nesse trabalho que ela fez tá bem bonitinho assim com com encéfalos humanos com tecido humano mostrando diminuição da neurogênica eh quando sair o esse episódio acho que já vai est já vai est publicado e aqui no Brasil a gente consegue fazer isso tipo na US que pegar um cérebro eu sei que o Roger trabalha com cérebro po é com de cirurgia né então é de epilepsia né não é por exemplo se você quisesse Olha eu vou te confessar tem um bco tem um banco em São Paulo
eu te confesso que eu não sei como é que funciona tá tem um banco de cérebro em São Paulo eh lá em New Castle onde a Eveline fez esse trabalho ela tinha que comprar né então o professor que recebeu ela lá ele comprava as fatias era por fatia tá então comprava já não era ela não foi ela que fatiou tem um técnico e tu já vem uma fatia e tu vem é e tu vem naquela fatia que tu tem que fazer a tua imunoistoquímica né colocar o anticorpo para poder ver a no caso a gente
mostrou com Dobo cortina que que tinha então a diminuição da Dobo cortina e assim uma coisa que foi bem interessante durante a padronização o que que acontece eles deram lá um umas fatias de encéfalo para Eveline olha tenta aí ver se tu consegue ver marcação e ela me mandou mandou a foto assim depois de umas semanas olha profe eu consegui tá aqui olha dobou cortina e í fiquei super feliz né porque tava aquela polêmica né dizendo que não tinha e era né eu falei ótimo mas é já é do paciente já é paciente com ela
disse eu não sei eu tô cega não eles só me deram fatia eu não sei não sei se não sei se é do meu coror ou não entendeu eles me deram essa fatia falei tá então agora que tu já tem pede aí qual é a identidade né pra gente ver aí assim pra nossa surpresa e eu devia ter trazido essa imagem ela consegui ver marcação de Dobo Cortino ou seja novos neurônios numa Senhora de 101 anos 101 anos ol cara que sorte que vocês tiveram de receber uma fatia de um cérebro de 10 an 101
anos e era assim um cérebro que estava lá desde 94 aí minha primeira pergunta pelo amor de Deus que que essa mulher fazia na vida er qual era a vida delista uma ultra maratonista primeiro PR foi e 94 se eu não me engano quando ela faleceu Então imagina tu viver até 101 anos na década de 90 né [Música] E então tipo a mulher já era né super mas assim infelizmente a gente não tinha muitas informações não depois de uma data não sei 2000 não sei eles têm um controle maior assim da história do história do
paciente né mas eu para mim já o fato de ter vivido até esse esse esse aí que vai no artigo é esse infelizmente não a gente até tá assim vamos fazer um short communication né porque eu até escrevi um dá até um título bonito 101 anos pô da hora para caramba só pra galera saber o cérebro tá desde 94 eles mantém congelado tá pesso é esse até esse Na verdade até tá em parafina já parafina no bloquinho Olha só e mas interessante né Nossa fiquei super feliz falei gente 101 anos prov provavelmente Prof é o
único dado do planeta ah eu acho que tem Centenários tem tem um trabalho que tem Centenários é que não tem muito né Eu até escrevi confesso porque eu fiquei super empolgada daí quando eu fui lá em Newcastle visitar ela eu escrevi um grand porque eu acho que tinha lá no banco que é de toda a Inglaterra né cinco indivíduos centenos centen sem doença porque também isso era outra coisa entendeu E aí eu até escrevi infelizmente não me deram dinheiro mas eu eu escrevi um grand pedindo também não sei se porque né não era de lá
tal mas era aberto assim e eu pedi para para olhar para esses Centenários eu tinha muita vontade de olhar né pros outros para ver imag e bapera não ter o histórico de vida dela ah isso foi assim era a primeira primeira pergunta que eu fiz tá que que essa mulher fazia qual era a profissão o que que ela fazia de esporte na vida né e profe Depois dessa PR gente finalizando aqui que eu sei que o seu tempo é curto é é depois dessa polêmica de 2018 2019 ali que deu esse bafafá na na society
for neur Science e com os autores e tal qual que é o estado hoje da arte assim tem mesmo com essas deficiências metodológicas do brdu tem neurogênese em adul é o meu viés né mas sim eu trabalho com neurogênese Tem neurogênese sim e a gente tem agora tem um projeto doutorado bem bacana que que eu vou me aventurar na parte eh com humanos né não com tercido pós-morte Mas lembra que eu falei dessa separação de padrão tem um teste de computador que tu consegue testar quão eh você é bom em fazer essa separação de padrão
então ela é uma medida indireta de quantos neurônios novos você tem no seu hipocampo e a gente vai utilizar isso e acho que talvez tu vai achar interessante também eh indivíduos obesos indivíduos não obesos então para ver como é que tá porque a gente sabe que a obesidade tá neuroinflamação né nío né Ele tem dificuldade de separar padrões é então a gente vai fazer isso com humanos com esse teste né de de ver como é que tá essa questão de a neurogênese indiretamente e tem como olhar com algum tipo de ressonância neurogênese então tem tem
trabalhos tentando fazer isso vai ser o caminho né com imagem mas não nada muito assim que a gente possa dizer que realmente tem é porque isso marcador né Imagem sim mas vai ter vai ter eu acredito que vai ter fez o Floripa neuro né profe foi vai ter 2024 25 vai ser 25 bianual ó então a galera interesse não foi muito bacana porque a gente trouxe Olha a gente trouxe a malui que ela trabalha com neuroinflamação tava no Fantástico esses dias e o cerman Né o Ger cerman Ah bom a gente trouxe muita gente vou
ficar agora falando aqui pessoal vai ficar mas assim eh a Kara zurzolo que trabalha com nano tubulin que ela mostra que a glia vai lá e e manda mitocôndria pro neurônio vi esses nano tublin que não é uma sinapse caramba que da H os canais assim então assim a gente trouxe um pessoal bem bacana para para falar assim e tivemos uma assim uma procura muito boa e eles ficaram animados de voltar mas PR minha sanidade mental Então vai ser AB a galera que tiver 2025 assistindo isso em 2025 ou 2024 e quer participar em 2025
Floripa neuro só na que isso que tem um site Vocês conseguem ficar por dentro disso E você tá recebendo aluno profe então eu tô agora assim bastante aluno doutorado vai ter vai ter agora eh seleção para mestrado eu acho que vou abrir uma vaga eu tô querendo é recurso financeiro aluno aluno tem né tem o pessoal tem tem interesse n como que tá coisos alunos eu tô com cinco doutorandas agora então Eh e bastante né gente e E aí tô com iniciação científica né tô com três iniciação científica Ah mas iniciação científica quem cuida são
os doutorandos pess só dá uma olhada por lá de vez em quando assim tem que deixar os caras e a gente recebe um pessoal a gente faz um um trabalho que eu acho que é interessante a gente quer ser o pessoal que vem ficar um mês no laboratório é o pessoal que faz medicina em vários países então um convênio que é os que tem Ah olha só e aí agora a gente tá com uma peruana mas a gente já recebeu o pessoal do Egito da Rússia do marroco eles desenvolvem aluma coisa ficam na verdade um
mês né para entender a rotina né então a essa menina que tá lá sim ela tá lá fazendo eh análise de comportamento achando o máximo né porque eles não não tem geralmente não tem contato com o laboratório é primeiro contato deles com o laboratório de pesquisa e aí agora no momento ainda tem tem mais essa essa estudante do do Peru que vem legal profe obrigado pela presença imagina foi um prazer eh ano que vem na verdade agora em 2 24 esse já saiu emem 2024 depois que sai esses outros artigos que estão na gaveta a
gente faz mais um no final do ano aí para trocar mais uma ideia e atualizar a galera sobre o que tá acontecendo você quer deixar algum site pro laboratório não sei se você tem interesse a gente é a gente tem então tanto no no Instagram né lanp quanto a gente tem uma página lanp CCB ufsk então lá quem tiver mais interesse né de de ver as publicações de enfim a gente tem Legal tem uma parte não muito confesso eu tenho que p mais nessa parte de redes sociais mas lá tem o contato tem um e-mail
Enfim então se o pessoal quiser né saber um pouquinho mais do que a gente faz no laboratório legal legal pessoal por favor curtam o vídeo aqui pro YouTube entender que ele é relevante divulgue para quem você acha que tem interesse e nós nos vemos no próximo episódio e até lá
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