VAN GOGH: entre a LOUCURA e a GENIALIDADE

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Tinocando TV
VAN GOGH: entra a LOUCURA e a GENIALIDADE Duas palavras podem resumir muito bem a vida e a obra de ...
Video Transcript:
“A tristeza durará para sempre. ” Essa foi a última frase dita em vida por Vincent Willem Van Gogh. Pouco se sabe sobre os detalhes da vida de Vincent, mas, alguns traços de sua personalidade ficaram marcados com o tempo, graças às cartas que ele escrevia a seu irmão.
E duas palavras podem definir muito bem a vida e a obra de Vincent Van Gogh: Loucura e Genialidade. Quantas histórias você já ouviu sobre Van Gogh? Que ele cortou a própria orelha.
Que ele só vendeu um quadro em vida. Que ele era um grande artista por ser completamente louco. Talvez, Van Gogh seja o artista com mais perguntas ainda não respondidas.
Suas obras representam um misto de sentimentos puros e fielmente sentidos pelo autor. Sua vida e sua obra andam lado a lado, o que nos faz poder entender, através dos quadros, tudo que se passava dentro daquela cabecinha ruiva e completamente maluca. Como Van Gogh conseguiu se expressar com tanta veemência?
Qual o significado de suas maiores obras? Van Gogh era de fato um gênio, ou apenas louco? Como a filosofia se relaciona com tudo isso?
Hoje, nós vamos entender. Oi, eu sou o Tinôco e sejam todos muito bem vindos a mais um vídeo aqui no canal e hoje nós temos uma das personalidade históricas que vocês mais pedem vídeo sobre, que é: Van Gogh. Existem tantas coisas que permeiam o nome desse cara, que vocês não têm nem ideia.
E minha vontade é explicar no vídeo de hoje um pouco mais sobre a filosofia desse artista. Enfim, vamos para o vídeo. A maioria das pessoas conhecem somente as maiores obras de Van Gogh, que foram pintadas poucos anos antes de sua morte.
Mas poucas pessoas conhecem de fato o começo de Van Gogh. Nascido na pacata cidade de Zundert, na Holanda, Van Gogh, desde o início de sua vida, viveu momentos conturbados, principalmente com relação ao seu irmão, que recebeu o seu exato mesmo nome: Vincent Willem Van Gogh. Este morreu ainda no útero de sua mãe e foi enterrado logo ao nascer.
Assim, desde muito novo, Van Gogh pôde ver o seu próprio nome na lápide de seu irmão, o que claramente mexeu com a cabeça do jovem rapaz. Mesmo ainda criança, Van Gogh sempre mostrou seus dotes artísticos através do desenho e quando começou sua vida adulta, trabalhou como vendedor de arte, o que fez com que ele precisasse viajar bastante. Em meio a essas viagens, Van Gogh enfrentou um quadro severo de depressão, que o levou a dedicar-se ao missionarismo protestante.
Como é muito falado por aí, Van Gogh começou a pintar os seus próprios quadros somente depois de velho, quando tinha 28 anos. E seus primeiros quadros são extremamente diferentes dos quadros do final de sua vida. E, pra demonstrar isso, eu vou começar analisando a obra “Os Comedores de Batata”.
A gente já percebe logo de cara que nome não é a parada de Van Gogh. Bom, a primeira coisa que você nota quando olha para esse quadro é: por que está tão escuro? O Van Gogh não era o cara das cores vibrantes e tudo mais?
Essa escuridão, esses tons terrosos voltados para o preto, marrom e cinza são uma característica das primeiras obras de Van Gogh. Esses 5 personagens representados pertencem a uma família que realmente existiu: a família Roulin. Mas o quadro não representa algo que realmente existiu.
Nesse momento, Van Gogh vive uma tentativa de representar o mundo ao seu redor, porém, sem representar exatamente o mundo ao seu redor. Tudo é muito lúdico, imaginário. Van Gogh, com esse quadro, representa a pobreza e as dificuldades da sociedade no modo geral.
Segundo o próprio Van Gogh: “(. . .
) o meu quadro exalta, portanto, o trabalho manual e o alimento que eles próprios ganharam honestamente. ” Van Gogh pintou esse quadro no ano de 1885, enquanto viveu na cidade de Nuenen, que é um município minúsculo no interior da Holanda. Claramente, nessa época, o estilo de vida das pessoas da Europa era extremamente campestre e, muitas vezes, elas viviam apenas do que plantavam e colhiam, e tinham nenhum ou pouquíssimo luxo.
E Van Gogh sabia muito bem disso, porque ele nunca foi uma pessoa muito rica. Depois que ele se tornou pintor, ele teve de ser sustentado pelo pai e pelo irmão, já que, como eu disse, ele vendeu apenas um quadro em toda a sua vida! Sim, esse papinho é real, mas eu vou falar um pouco mais sobre isso depois.
Com a morte de seu pai em 1885, Van Gogh se muda para a Bélgica e é lá que seus problemas psicológicos começam a ficar mais fortes. Mas isso não acontece “somente” pela perda de alguém tão importante para ele, Van Gogh passa por alguns problemas de saúde e isso deixa ele preocupado com ele mesmo. Por conta do estresse, Van Gogh começa a fumar e pinta um autorretrato um pouquinho diferente, nascendo o quadro que ficou conhecido como “Caveira com o Cigarro Aceso”.
Eu falei já que nome não é a parada. A caveira é uma representação desse sentimento de preocupação para consigo mesmo e claramente mostra um lado bem mais abstrato de Van Gogh. A morte de seu pai fez com que Van Gogh se aproximasse cada vez mais do seu irmão, Theo.
E, no ano de 1886, ele resolve se mudar para a casa dele em Paris. Morando pela primeira vez em uma cidade grande e cosmopolita, Van Gogh se depara com um mundo completamente novo, sendo assim, muito influenciado por Paul Cézanne, considerado por muitos o pai da arte moderna e o responsável por introduzir Van Gogh ao neoimpressionismo. Mas assim, é muito difícil encaixar Van Gogh em um estilo específico de arte, já que ele, por muitas vezes, mesclava diversos estilos de escolas artísticas e assim, ele meio que desenvolveu o seu estilo próprio de pintar.
E é em Paris que Van Gogh começa a desenvolver ali o seu uso das cores e começa a usar cada vez mais os tons de amarelo. Assim, por exemplo, ele pinta os famosos girassóis do quadro “Dois Girassóis Cortados”. Pouco tempo depois, Van Gogh, mais uma vez, se muda.
E dessa vez, ele vai para uma comuna francesa conhecida como Arles. E é aí que toda a vida de Van Gogh começa a mudar. Em Arles, Van Gogh conhece Paul Gauguin e chegou a morar um tempo com ele.
Mas, esse momento foi tipo morar em uma república na faculdade. Todo mundo começa ali se gostando, mas depois termina num ódio. A convivência se tornou insuportável e houveram diversas brigas entre os dois.
Assim, Gauguin acabou se mudando e deixou Van Gogh sozinho. E esse momento foi muito conturbado na vida do Vincent e existem poucos relatos sobre o que aconteceu após isso. Um dos poucos relatos que sobraram foi que Van Gogh, em um colapso mental de loucura, arrancou a sua própria orelha.
A principal explicação para esse fato é que Van Gogh começou a ouvir vozes dentro de sua cabeça. E por estar extremamente estressado com seu relacionamento com Gauguin, ele resolveu cortar a própria orelha para que essas vozes parassem. Van Gogh não tinha nenhuma memória do incidente, o que sugere que ele tenha passado por um surto mental agudo.
Depois de um tempo no hospital, Van Gogh volta para casa no dia 7 de janeiro de 1889. A partir desse momento, o curso da vida de Van Gogh muda para sempre. Nos meses seguintes, Van Gogh viveu entre idas e vindas do hospital, já que passou a sofrer de alucinações e delírios de envenenamento.
As pessoas ao redor dele começaram a ficar preocupadas com seus incessantes ataques de loucura. Seus vizinhos não aguentavam mais viver com um homem completamente perturbado e chegaram a fazer uma petição com mais de 30 pessoas para que a casa de Van Gogh fosse fechada. Nessa época, ele chegou até a ganhar o apelido de “o ruivo louco”.
O problema é que essas pessoas não faziam a menor ideia do sofrimento que o “ruivo louco” enfrentava na sua vida. Mas você que está assistindo esse vídeo, pode ter uma amostra disso, com alguns relatos do próprio Van Gogh. Aliás, é justamente nessa época que o autor escreve algumas palavras descrevendo exatamente o que ele estava sentindo: "Às vezes humores de indescritível angústia, às vezes momentos em que o véu do tempo e a fatalidade das circunstâncias parecem ser despedaçados por um instante.
” Esse momento da vida de Van Gogh é marcado por uma extrema romantização da loucura passada pelo artista. Após o colapso mental, a vida de Van Gogh muda completamente. Seu pensamento e sua forma de ver o mundo são totalmente afetados por conta disso.
É possível reparar em suas obras que Van Gogh deixa de pintar um mundo mais abstrato e passa a retratar cada vez mais o mundo real em suas telas. Depois de viver o caos, Van Gogh é invadido pela realidade e tem cada vez mais consciência sobre si e sobre o mundo à sua volta. Tanto é, que nessa época, Van Gogh faz inúmeros autorretratos e pinta cada vez mais objetos do seu cotidiano.
Logo ao sair do hospital, Van Gogh pinta o autorretrato intitulado “Autorretrato com a Orelha Cortada”. Analisando rapidamente, esse quadro parece realmente o que é, é um autorretrato… com a orelha… cortada, mas nada é tão simples quanto parece. Atrás de Van Gogh nós podemos perceber dois elementos: o primeiro é uma arte japonesa com duas mulheres e o Monte Fuji ao fundo.
E isso não está no quadro por acaso. Van Gogh era apaixonado por arte japonesa e era dono dessa tela, que se chama “Gueixas em uma Paisagem”. E o segundo elemento, e talvez o mais importante, é um cavalete com o quadro ainda em branco.
Segundo o Instituto de Arte Courtauld, local onde a gravura está exibida: “A posição desses elementos sugere exatamente essa perda do poder criativo do artista. ” Que agora, apenas conseguia enxergar o mundo real. É com essa percepção cada vez mais nítida da realidade, que nós chegamos em uma das partes mais bonitas da história de Van Gogh, quando ele reconhece dentro de si um perigo real para as pessoas ao seu redor.
Ele entende que precisava de ajuda e decide se internar de forma voluntária em um hospital psiquiátrico em Saint-Remy. Como eu disse, nesse momento, Van Gogh começa a pintar cada vez mais elementos do seu cotidiano, como as vistas que ele enxergava de sua casa, objetos ao seu redor, paisagens da cidade, entre outras coisas nesse estilo. Podemos dizer que, nesse momento, Van Gogh vivia plenamente o mundo real.
Mas, enxergar a realidade, pode ser mais difícil do que parece. Para a gente entender ainda mais o quão profundo é esse acesso a realidade de Van Gogh, nós precisamos entrar em uma área que vocês sabiam que eu iria falar nesse vídeo: a filosofia. E claro que quando falamos de realidade, nós não podemos deixar de falar de Friedrich Nietzsche.
Coincidentemente ou não, os dois artistas ficaram conhecidos por terem ficado malucos no final de suas vidas e, também, por terem uma visão realista do mundo ao seu redor. Uma curiosidade que eu não posso deixar de contar aqui nesse vídeo é que tanto Nietzsche, quanto Van Gogh, tiveram um colapso mental e psicológico no exato mesmo ano da história: 1889. É… é só isso, não tem mais nenhuma informação, é basicamente só essa curiosidade aí mesmo.
Nietzsche é conhecido por dizer a frase: “Quando você olha por muito tempo para um abismo, o abismo olha de volta para você. ” Ele diz isso em “Além do Bem e do Mal”, um livro que fala exatamente sobre esse poder e, ao mesmo tempo, esse incômodo de olhar a realidade. Já que “Além do Bem do Mal” é exatamente uma crítica à metafísica, à moral, ao mundo além do bem e do mal, ao mundo além do que o mundo de fato.
Como todo mundo sabe, Nietzsche era completamente apaixonado pela realidade, pela verdade das coisas, e é assim que nasce um dos conceitos básicos de sua filosofia: o amor-fati. Esse termo representa o que Nietzsche tem de fato como seu maior sentimento: o amor aos fatos, o amor à realidade, o amor ao mundo como ele realmente é. Nietzsche entende que não existem motivos para você não enxergar a realidade, muito menos para você tentar mudá-la.
Ver o mundo como ele realmente é, é a melhor maneira de você ver o mundo. Mas você não deve simplesmente ver o mundo de uma forma passiva, você deve amar a realidade, amar o mundo independente dos defeitos que ele tem, já que Nietzsche nem considera esses defeitos um defeito de verdade, porque ele é a realidade, porque tudo isso é real, e tudo o que é real é belo. Não existem motivos nem para você melhorar nem para você piorar a realidade.
A realidade basta em si mesma. O real é a coisa mais bonita que você pode ver, mas, isso tem um custo. Afinal de contas, Nietzsche entende o preço que se paga por ver o mundo real, por entender o mundo como ele realmente é, já que a consciência da própria existência vai muito além do que muitas pessoas conseguem suportar.
E então, como complemento a isso, Nietzsche questiona: “Quanta é a verdade que um espírito suporta? ” Quanto do mundo real você está disposto a enxergar? Toda essa filosofia e o pensamento de Nietzsche influenciam, anos mais tarde, outro filósofo, que completa tudo isso que nós estamos falando de Van Gogh, e o nome da fera é: Martin Heidegger.
Talvez, o principal problema das vidas de Heidegger e de Van Gogh está na percepção da própria consciência. Perceber que o mundo ao seu redor realmente existe. Milhares de anos existiram antes de você e milhares de anos existirão após a sua morte.
E Heidegger se concentra exatamente nesse milissegundo do espaço-tempo em que você existe e se faz consciente. Então, ele tenta entender o que é esse momento do agora. O que é existir?
E eu sinto que Van Gogh passa muito por isso nesse momento da sua vida. Ele olha para o mundo ao seu redor e percebe que ele está vivo, sabe? Mas, isso não é tão simples quanto parece.
Na verdade, cada segundo que você passa vivo, é recheado de infinitas possibilidades de existência. Para entender o que é existir, Heidegger cunha o termo “Dasein”, que pode ser traduzido para “Ser-o-aí” ou o “Ser-no-agora”. Viver contempla infinitas possibilidades de existência, que podem paralisar as pessoas ao olhar diretamente para isso.
Esse é o abismo que Nietzsche tanto falava. Para Heidegger, isso acontece por que, segundo ele: “Nós somos atirados no mundo. ” Nós, não escolhemos quando, como e nem onde nós vamos nascer, nós apenas nascemos e, a partir daí, nós somos confrontados pela realidade inúmeras vezes.
Nós estamos diante de possibilidades infinitas. Perceba que eu não falo de realidades infinitas, mas sim, de possibilidades infinitas. Essas infinitas possibilidades se dão pelo abstrato, pela imaginação, o que é representado no início das obras de Van Gogh.
Mas, aqui, após o seu acesso de loucura, Van Gogh não vive mais no mundo de infinitas possibilidades de imaginação. Ele é atirado em um mundo de realidade, da consciência do que é real. E é contemplando esse mundo de realidade que certa noite Van Gogh olha pela janela de seu quarto e encontra, em sua frente, um céu infinito, ou melhor, uma noite estrelada.
Bom, depois de toda essa explicação, nós finalmente chegamos na principal obra de Vincent. Por conta das regras da clínica onde ele estava internado, Van Gogh não podia pintar no seu quarto, apenas no estúdio no térreo durante o dia. Eu não queria acabar com o encanto de toda essa história não, mas Van Gogh… ele… ele meio que… ele não pintou “A Noite Estrelada” durante a… a noite estrelada.
Oh, oh, mas não fica bolado não, porque é a realidade! Amor-fati! Nietzsche já falava, a realidade pode ser difícil.
O que acontece é que Van Gogh viu a noite estrelada, fez alguns rascunhos com carvão e pintou ela nos dias seguintes, na hora em que era permitido ele pintar. Dois dias depois de pintar a obra, Van Gogh escreve uma carta a seu irmão, contando-lhe que havia pintado “um céu estrelado”. "Eu observei nesta manhã o campo da minha janela por um bom tempo antes da alvorada, com nada [no céu] além da Estrela d'Alva, que parecia enorme".
Foi de fato confirmado por pesquisadores que Vênus estava visível a olho nu, com seu brilho praticamente no máximo. Com isso, nós podemos concluir que a “estrela” mais brilhante do céu ali, logo à direita da parte de baixo do cipreste, é, na verdade, Vênus, a Estrela d’Alva que ele citou a seu irmão. Além disso, de acordo com registros astronômicos, a Lua, naquela noite, estaria na fase minguante gibosa, mostrando uma estilização de Van Gogh que retrata uma lua crescente.
Há outros especialistas que acreditam que o “triângulo”, formado pela estrela à direita do topo do cipreste com as outras duas mais próximas à Lua, seja a Constelação de Áries, mas isso não é um consenso geral. Uma coisa interessante de se observar é que Van Gogh não achou nada demais nesse seu novo quadro e em um certo momento, ele escreveu para seu irmão: “Juntando tudo, as únicas coisas que considero minimamente boas aqui são o Campo de Trigo, a Montanha, o Pomar, as Oliveiras com as colinas azuis e o Retrato e a entrada para a Pedreira, e o resto nada me diz. ” Sendo que esse “resto” incluía “A Noite Estrelada”.
E o principal motivo para que ele não tenha gostado do quadro é que o quadro não representava de fato a noite que ele viu. “A Noite Estrelada” pintada por Van Gogh não representava a noite estrelada de fato. Ele mesmo diz que “as estrelas são grandes demais”, ele também percebe que o vilarejo representado na parte inferior à esquerda do quadro não poderia ser visto pela janela de seu quarto.
Esse ódio contra o próprio quadro, só mostra como Van Gogh estava completamente apaixonado pela realidade. As pessoas costumam acreditar que, por Van Gogh ter pintado “A Noite Estrelada” dentro de um hospício, significa que ele estava completamente louco e, por isso, o quadro é tão magnífico. Mas, isso não é verdade.
A beleza do quadro está justamente no fato de que Van Gogh percebeu que precisava de ajuda e foi atrás disso. Depois de se internar no hospital, Van Gogh teve uma melhora significativa, o que lhe possibilitou enxergar a beleza onde antes ele não via, e por isso, ele pintou “A Noite Estrelada”. As pessoas comumente tentam romantizar a loucura de Vincent, dizendo que ele só foi um grande artista por ter sido louco, mas, isso é uma forma rasa e ignorante de se ver essa história.
Van Gogh não é uma representação de um artista louco, mas sim, a representação de um homem que soube enxergar a realidade e que, acima de tudo, soube amá-la. Vincent contemplava a beleza até nas mais singelas manifestações da vida. "Nada é pequeno ou humilde demais para ele.
" E você, sabe amar a realidade ao seu redor? Quantas noites estreladas você já pode ter vivido? Mas, não conseguiu enxergar a beleza na própria realidade.
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