[Música] Boa noite. Boa noite, meus queridos alunos. Tudo bem com vocês? Boa noite para todo mundo aí nessa quarta-feira, 19:02 aí, pra gente iniciar a nossa aula da semana decisiva pro concurso do STM, cargo de agente da Polícia Judicial. Ah, boa noite para todo mundo aí. O chat tá aqui, ó. Vila Nova, Cícera, Jeferson, Calebe. Boa noite para todo mundo aí que tá ao vivo no chat participando. Sempre bom estar com vocês aqui. Meu nome é professor Luiz Bavuzo, sou policial legislativo federal, atuo no Senado Federal e hoje a gente vai falar um pouquinho sobre
noções de gestão de conflitos. Pessoal dando boa noite aí, Rodrigo, Elizabe, Ana Paula, Sara. Sejam bem-vindos aí e bem-vindas paraa nossa aula aí da semana decisiva, pessoal. Tema importante paraa prova do STM, pro cargo de agente da Polícia Judicial, eh, noções de gestão de conflitos, né, que também chamado de gerenciamento de crises. Ã, então a gente vai dar uma revisada geral aqui. A gente já teve uma aula pro concurso do STM chamada Tiro Final. Então, quem não assistiu, recomendo aí que procure aí no YouTube se tiver um tempo, se tiver interesse, né, tire o final.
Ã, gestão de conflitos, Luí, Bavuso, você vai achar a aula. Estarei com vocês também no sábado na revisão de véspera para esse concurso do STM. Fechado. Não poderia ser diferente como toda a aula minha, nosso esquema de sempre. a gente coloca uma questão, discute um pouco sobre a questão, dou um tempinho para vocês resolverem aí a questão e logo em seguida eu trago conteúdo correspondente, correlato e a gente ah debate um pouquinho sobre isso. Trouxe somente questões do Cebrasp, que é a nossa banca do nosso concurso do STM, pra gente ir treinando a forma que
a banca pode nos cobrar esse tema de gestão de conflitos. Iso, tá bom? Fechado, combinado? Então vamos lá. Questão do Cebrasp, dou um tempinho para vocês responderem, logo em seguida conteúdo e trazendo algumas dicas também que eu acho essencial paraa nossa prova de domingo. Domingo agora, né? Cinco dias aí paraa prova do STM. 4 C dias aí pra gente tá lá brigando pela nossa aprovação. Fechado. Letícia tá aí. Flávia Catuí, Catuí, Catiúcio, Santos, Antônia, Watson, tá todo mundo aí. Semana decisiva, agente da Polícia Judicial, Noções de Gestão de Conflitos comigo, professor Luiz Bavuzo, que vos
fala aí. Acabou de começar, viu, Letícia? Chegou na hora certa aí. E a gente já vai pra primeira questão. É a única questão, se eu não me engano, se eu não estou enganado, é a única questão que é de alternativa, não é de certo errado, igual a gente vai ver no nosso concurso, tá? Mas é da é do Cebrasp, então serve pra gente treinar o que pode cair na prova. É uma questão bem interessante que com uma questão só cinco alternativas bacanas, a gente treina aí como se fosse cinco alternativas de certo e errado. Então
as demais vão ser de certo e errado, assim como vocês vão deparar lá na prova, beleza? Questão número um, aquecer os motores. Quanto à gestão de conflitos em situações de crise, é correto afirmar que deve ser instalado um posto de comando. Então, vai ser instalado um posto de comando quando, pessoal? Quando? Onde? Por quê? E aí, posto de comando, quando que eu vou instalar um posto de comando? Onde que eu vou instalar um posto de comando? Por que eu devo instalar um posto de comando? Mais ou menos isso que essa questão quer nos perguntar. Quanto
a gestão de conflitos em situações de crise, é correto afirmar que deve ser instalado um posto de comando. E aí eu tenho cinco alternativas aí para a pra gente debater. Então vamos lá. Deve ser instalado um posto de comando. Letra A. Após a fase de pré-confrontação, durante a etapa de resposta imediata, olha aí, pessoal até já respondeu aí, Rodrigo falou, né? Um letra A. E é isso, pessoal. O posto de comando vai ser instalado, sim, após a fase de confrontação, naquela etapa que a gente chama de resposta imediata, que segue a fase de pré-confrontação, que
é assim que eclode o evento crítico. Então, a letra A já é a nossa resposta da questão número um. Vamos ver as outras porque que elas estão erradas. É bom que a gente treina como se fosse um certo errado, né? Então, a letra B, deve ser instalada em eventos críticos de pequena dimensão, não. E dois ou mais postores? também não. Pessoal, eu só vou instalar um posto de comando eh em situações mais complexas, em crises que envolvem múltiplas tarefas, múltiplos órgãos de segurança, quando a capacidade de controle excede a capacidade do gerente da crise. Então
ele precisa dividir tarefas por meio do posto de comando. E outro erro da questão é falando que eu vou instalar dois ou mais postos em eventos maiores, não. O posto de comando é único. O posto de comando é único, tá? Por quê? Porque isso evita duplicidade de decisões. Então, o posto de comando é único. Assim como o gerente da crise é único, o posto de comando também deve ser único, certo? Então, a letra C, por que que tá errada? Para brigar somente o gerente da crise e seus assessores. Não, a gente sabe que o posto
de comando envolve também outras pessoas. Por exemplo, o elemento de logística. Existem pessoas ali, além do gerente da crise e seus recessores diretos, por exemplo, as pessoas que trabalham com a logística, trazendo as armas, vendo ali os rádios, se tá tudo certo, né? Então não é só o gerente da crise, os assessores que ficam no posto de comando. Letra D. no perímetro tático interno para formar uma zona de segurança entre o evento público, não. O perí o o posto de comando fica no perímetro externo. A gente vai relembrar isso aí, os perímetros de segurança, não
é no perímetro tático interno. Em todo o evento crítico, independentemente do número de pessoas, também não. a gente acabou de falar que o posto de comando só deve ser instalado, só é obrigatório sua instalação em eventos com mais eh pessoas, com maior complexidade, com várias equipes atuando em conjunto, tá? O comandante da crise é o SIC. Eu eu nunca ouvi falar dessa abreviação, tá? Não costuma cair na prova essa obreviação. Existe a abreviação SEC, né? CC que é o causador do efeito crítico. Si que eu nunca ouvi falar para comandante da crise, nunca caiu em
prova, então não se preocupe. Gerise ou comandante da crise já está de bom tamanho para você saber. Fechado. Questão número um, resposta então letra A. E aí a gente vai relembrar as fases, de forma rápida aqui nessa revisão, as fases do gerenciamento de crise. Quais são as fases do gerenciamento de crise? A gente começa com a pré-confrontação. A pré-confrontação ela antecede ao evento crítico, né? É antes do próprio evento crítico acontecer, da própria eclosão da crise. É quando eu vou me preparar, fazer instruções, fazer simulações, fazer aquisição de material, especializar o meu efetivo, criar meus
roteiros de planejamento. Eu estou me preparando para crises que podem acontecer no meu cenário de atuação. É a fase de pré-confrontação antes mesmo da crise acontecer. Opa, ecclodiu a crise. Aí dá início à segunda fase, que é a fase de resposta imediata. Que que é a fase de resposta imediata? É onde vai ser instalado aqui o posto de comando que a questão nos perguntou, a letra A era a resposta, se for necessário. São as ações que eu vou tomar imediatamente após o início da crise, principalmente por meio do primeiro interventor, que eu vou conter, vou
isolar o ponto crítico, vou solicitar apoio, vou manter contato com a pessoa que tá em crise, né, com o causador da crise, mas sem concessões, sem fazer nenhuma promessa. são as primeiras ações que eu vou tomar após eclosão do evento crítico e vou acionar o gerente da crise. Então, o gerente da crise entrou em cena. Se o gerente da crise entrou em cena, começa a fase de plano específico, que é quando o gerente da crise procura encontrar a solução do evento. Ele faz a manutenção do controle daquela área e começa a colocar em prática ali
por meio de um grupo especializado a negociação, tá? Que é uma das alternativas táticas, é a principal alternativa tática, certo? Opa, o gerente da crise já sabe como é que ele vai resolver a crise. Então, começa a fase de resolução, que é quando ele vai implementar aquilo que ele planejou na fase de plano específico. Ele vai implantar, por exemplo, um plano de rendição, se ele conseguir que o que o causador se renda ou se a negociação não foi frutífera, ele vai aplicar outras alternativas táticas. Quais são as outras alternativas táticas? Por exemplo, a invasão tática,
né? Vou invadir aquele lugar com policiais treinados, vou neutralizar o causador ou um tiro de comprometimento, que é o famoso sniper, certo? ou vou usar tecnologias não letais, uma granada de efeito moral, uma uma bala de borracha, uma um tiro de elastômero. Então, a fase de resolução é quando ele vai colocar em prática aquilo que ele planejou para resolver a crise. Seja porque a negociação deu certo, vai ter uma libertação dos reféns, o se vai se render, ou seja, que ou talvez ele teve que utilizar outras alternativas táticas, um tiro de cometimento, uma invasão tática,
é uma forma que eu vou resolver aquela crise da melhor forma possível dentro do dentro do que a crise evoluiu, certo? Então, essas são as quatro fases do gerenciamento de crise: pré-confrontação, resposta imediata, plano específico e resolução. Entendam então que a gerenciar crises acontece, começa muito antes da crise em CLOD, por meio da fase de pré-confrontação, certo? Que eu que também chamada de pré-crise, quando eu vou me preparar, vou treinar, comprar material. Então, gerenciamento de crise começa mesmo antes da crise em si eclodia, certo? E precisamos lembrar também, aproveitando essa questão, para relembrar os perímetros
de segurança. Quais são os perímetros de segurança, pessoal, que eu vou estabelecer lá naquela fase de resposta imediata? Eu tenho ponto crítico. Quem que fica ali no ponto crítico também chamada de zona vermelha ou zona quente? o causad os o causador ou causadores do evento crítico e as vítimas e reféns é o lugar onde tá lá o causador com as suas vítimas e reféns, onde o causador faz as suas ações. E aí em volta dele eu vou estabelecer o que eu chamo de perímetro interno. Perímetro interno também chamado de zona estéril, porque ali tá esterilizado,
só fica quem tá diretamente designado naquela missão, não fica ninguém de fora, tá? que fica no perímetro interno, também chamada de zona estéreo ou zona amarela ou zona morna, somente os policiais diretamente designados naquela missão, seja um sniper, né, seja o negociador, a equipe de negociação, a equipe de invasão tática, são os policiais que ficam no perímetro interno. Em volta dele, eu vou ter um perímetro externo também chamado de zona tampão, porque ela tampa a zona de crise do público externo, dos curiosos, né? Então ela tampa, também chamada de zona tampão ao perímetro externo. Quem
que fica no perímetro externo? O posto de comando, né? Nossa questão até abordou sobre isso. Um apoio especializado, por exemplo, um carro do Corpo de Bombeiros, um SAMU. E também fica no perímetro externo a zona de imprensa, a zona de imprensa, a área de imprensa. Beleza? Resumaço aí sobre os perímetros de segurança. Fechado. E o posto de comando, resuminho sobre posto de comando. Opa, essa essa revisão tá muito boa, hein? Posto de comando. O que que é o posto de comando, pessoal? É uma organização de pessoas com uma cadeia de comando estabelecida para baseada na
divisão de tarefas. E quanto que eu devo implementar um posto de comando? A gente falou, né? Acabei de falar. Quando o número de pessoas envolvidas excede a capacidade de controle do gerente sozinho, geralmente naquelas operações que demandem atividades múltiplas, tem muitas pessoas ali envolvidas e quando se exige a coordenação entre várias unidades ou várias organizações diferentes. Então não é qual é? Não é qualquer crise que eu vou instalar o posto de comando, ao contrário do que falava a questão, tá? E esse posto de comando vai colher, processar, aplicar informações, principalmente para auxiliar a tomada das
decisões. E os elementos do posto de comando, resumaço, eu tenho quatro elementos. Elemento de comando, que se dá aí por meio do gerente da crise. Eu tenho elemento operacional, por meio aí do das alternativas táticas, dos chefes de cada alternativa tática. Eu tenho o elemento de apoio, que principalmente faz a logística, né? Traz os materiais, traz as armas. munições, equipamentos, rádios e tem o elemento de assessoria, que são os especialistas que vão assessorar ali o gerente da crise. Então, lembra que aquela alternativa falou que só tinha o gerente da crise e os assessores, mas não,
eu tenho outros elementos. Eu tenho elemento operacional, tenho elemento de apoio, tá? Então, tô trazendo tudo que a questão número um abordou pra gente. E quais são os requisitos do posto de comando? Eu tenho que ter um sistema de comunicação, rádio, telefone, TV e protocolos de comunicação bem definidos. Qual o tipo de comunicação que a gente vai fazer? Qual que vai ser a a o código? Eu tenho que ter segurança contra pessoas hostis, contra mídia, contra curiosos. Eu tenho que ter infraestrutura, área para reunião, área para emergência médica. Eu tenho que o posto de comando
tem que estar próximo do ponto crítico. Cuidado, o posto de comando deve estar próximo do ponto crítico. Isso significa que ele está colado no ponto crítico? Não, porque o posto de comando fica aqui, ó, no perímetro externo. Ele tá próximo, tá? tá próximo, só que não tá colado ele. Então ele não tá no perímetro interno. Falar que o posto de comando está deve estar próximo do ponto crítico não é falar que ele tá no perímetro interno, ele fica no perímetro externo. Então uma proximidade relativa. Mas se a questão falar que o posto que o posto
de comando deve estar próximo ao ponto crítico, tá certo? Apesar dele estar no perímetro externo. Então uma proximidade relativa que permita que eu tenha um contato próximo, mas não tão próximo assim, que possa me atrapalhar e ter uma interferência nas minhas decisões. Perfeito? Cuidado com essas questões que tentam nos enganar. Eu tenho que ter acesso fácil e seguro, tem que ter tranquilidade contra ruídos, aglomerações, tem que ter um certo isolamento para que eu possa fazer uma distribuição boa de tarefas. Fechado, tranquilaço. Resumão aí sobre as fases de gerenciamento de crise, sobre os perímetros de segurança
e sobre o posto de comando. Isso aqui vai salvar questões na sua prova domingo. Vamos lá, questão dois. Vamos lá que a gente ainda tem oito questões para fazer aí. Agora sim, questões de certo e errado pra gente treinar exatamente como vai vir na como virá aí as questões, virão as questões na sua prova do domingo. Cebrasp 2024, prova do TSE. Os critérios utilizados como base no processo de tomada de decisão em situações de crise devem ser sopesados de acordo com a necessidade, a validade do risco e a aceitabilidade. E aí, pessoal? Certo ou errado.
Os critérios utilizados como base no processo de tomada de decisão em situações de crise devem ser sopesados de acordo com quais critérios? Necessidade, validade do risco e aceitabilidade. E aí, certo ou errado? Questão correta, né, pessoal? Questão correta. São esses sim os critérios que eu devo levar em consideração quando eu vou tomar decisões em uma situação de crise. Critério da necessidade, critério da validade do risco e o critério da aceitabilidade, tá? Vamos me relembrar os critérios de ação. Isso aí, pessoal, doutrina do FBI. Doutrina do FBI, ã, que é muito utilizada pelas nossas bancas, pelo
Cebrasp, outras bancas nossas FGV e diversas outras. Então isso aí é o FBI que criou falando que a gente deve ter observar três critérios que a gente deve se questionar, nos questionar antes de agir ou de tomar uma decisão em situações de conflito. O que que é isso, pessoal? Resumindo, eu costumo chamar de três peneiras. Eu, gerente da crise, eu negociador, eu policial, tô lá numa situação de conflito. Antes de tomar uma decisão, antes de agir por impulso, a meu pensamento, a minha decisão, minha ação deve passar por três peneiras. Se lá no final ela
passar, beleza, eu vou tomar aquela decisão, vou agir. Quais são essas três peneiras? A peneira da necessidade. É necessário que eu faça isso agora? Realmente é necessário que eu faça isso? É. Então, beleza. Então, vamos passar pela próxima peneira, né? Esse risco que eu vou correr com essa ação, com essa decisão, vale a pena pelo resultado que eu posso obter? Ah, vale a pena. Opa, passou pela segunda peneira. Ainda tem a terceira peneira, que é a peneira da aceitabilidade. É necessário, vale a pena o risco, mas isso é aceitável do ponto de vista moral, do
ponto de vista legal, do ponto de vista ético. É, é aceitável. Opa, então passou pelas três peneiros, vou essa decisão passou pelos três critérios do FBI. Então, os critérios de ação, critérios de decisão são essas peneiras que eu devo levar em conta antes de agir ou tomar ações numa situação de conflito. O critério da necessidade, que toda ação deve ser implementada somente quando indispensável. Então, vou me questionar, é necessário fazer isso agora? Critério da validade do risco. Todo e qualquer ação deve levar em conta se os riscos dela de vindo serão compensados pelos resultados. Então,
vou pensar, vale a pena correr esse risco? Opa. E a terceira, terceiro critério, critério da aceitabilidade. Esse ato ou essa decisão deve estar amparada em lei e deve ter respaldo moral e ético. Então, deve ter esse respaldo legal, moral e ético. Beleza? Isso é a explicação dos critérios de ação ou critérios de decisão que o FBI traz na doutrina de gerenciamento de crise ou de gestão de conflitos. Fechou? necessidade, validade do risco, aceitabilidade, não vai errar na prova e vai garantir seus pontos preciosos se isso aparecer eh para você. Certinho? Maravilha. Questão de número três.
Questão de número três. Ã, professor, caso a para resolver a crise não tenha os materiais necessários, como os operadores vão buscar a melhor solução? ligando pro governador, não, Calebe não vai ligar pro governador, não. Vai chamar, por exemplo, o apoio de outra força policial, certo? Vai tomar outra força policial. Pô, eu eu nessa situação aqui é muito para mim. Tem bomba, tem o cara tá com bomba, eu não tenho expertise em em em em operar aí explosivos. Vou chamar aqui o choque, vou chamar o BOP, vou chamar uma polícia especializada que possa vir me auxiliar
nessa nessa demanda aqui de crise, certo? não vai ligar pro governador, para prefeito, para padre, né? Não vai buscar interferências externas, somente aí apoio de forças policiais. Isso é muito saudável, tá? Então é bom você ter uma boa relação com as outras polícias para se você, se for necessário, se se isso aqui, se essa situação de crise estiver acima da sua alçada executória, né, eh, de controle, por exemplo, um caso muito específico, com armas químicas, armas biológicas, explosivos, e você não tem expertize, não tem policial para aquilo, chama uma uma força parceira. O BOP, o
Choque. Eu tenho certeza que em nenhum estado ela vai negar esse apoio. As polícias são muito parceiras e assim que deve ser a segurança pública. Fechado? Isso cai em prova, tá? Essa possibilidade de cooperação entre as forças policiais. Beleza? Ótima pergunta aí. O negociador buscando persuadir questão do Cebrasp de novo, hein? O negociador, buscando persuadir o perpetrador de uma ação delituosa, deve dispor de técnicas de concordância. dentre as quais estão compromisso, autoridade, prova social, empatia e escassez. Nossa senhora. E aí? E aí, pessoal? Essa questão tá certa? Essa questão está errada? O negociador, buscando eh
persuadir o perpetrador de uma ação delituosa, deve dispor de técnicas de concordância, dentre as quais estão o compromisso, autoridade, prova social, empatia e escassez. Questão correta, viu, pessoal? Questão correta. Pessoal já tá falando no chat aí. Marcelo, a Sara, Françoar, Málio, só bem antenado aí e preparado. Que que são as técnicas de Angélica? Até persuasão em concordância, pessoal. Que que é isso? Cebrasp cobrou recentemente aí, né, na prova do TSE. Então, a gente tem que saber, tem que levar pra prova, tá bom? A pessoal, que que é negociar? A base de uma negociação é persuasão.
Eu vou persuadir, convencer alguém a concordar com ideia, a ideia de se entregar, de entregar os reféns, tá? E aí vem esse autor aqui, Tiudini, e fala que a persuasão é essa habilidade de influenciar pessoas, desencadear padrões de comportamento automático para obter concordância. Então essas técnicas que o Caldini, Tiaudini passa, não se aplicam somente para gestão de crise, tá? Se aplicam a tudo. Vou explicar todos, tá? se aplicam a tudo, se aplicam nas redes sociais, para comércio, para venda, mas também se aplicam de certa maneira, principal alguns deles mais e outros menos, para situações de
conflito. E o Cebrasp trouxe essas técnic concordância para situações de gerenciamento de crise. Então, vamos estudar cada um deles. Lembrando que isso aqui são técnicas para você obter concordância em todos os sentidos, não só em gerenciamento de crise, mas pode se aplicar, a gente pode dar alguns exemplos aqui para a parte de gestão de conflitos. Então, quais são as principais técnicas de persuasão e concordância? Primeiro a gente tem empatia ou simpatia ou afinidade. Que que essa técnica de concordância, de persuasão fala? Que as pessoas são mais facilmente influenciadas por aquelas pessoas que elas estão conectadas
com sentimentos, com necessidades. Então, se você conseguir a empatia daquela outra pessoa, a simpatia daquela outra pessoa, você vai conseguir influenciá-la de forma mais fácil, porque vai tá vai est conectada com você eh por meio de sentimentos, de necessidades. Então, isso é muito comum nas redes sociais, né, os influencers. Aí, se você tem empatia com a pessoa, ela vai te influenciar melhor. Mas isso também aplica o gerenciamento de crise. O negociador tem que buscar criar esse vínculo, esse rapor que a gente fala, essa conexão de empatia, de simpatia com o causador, porque dessa forma ele
vai conseguir influenciar melhor o causador a se render, a entregar as vítimas, certo? Qual outra técnica a gente tem? A técnica do compromisso ou da coerência. Quando as pessoas se comprometem com alguma coisa, elas são mais propensas a continuar de forma consistente com esse compromisso para evitar contradições. Então, se você se comprometeu com alguma coisa, você tá mais propenso a continuar com esse compromisso para ser coerente, certo? Então, se você falou: "Olha, primeiro negociador buscou aquela empatia e falou: "Ó, vamos todo mundo sair daqui vivo." Primeira coisa, vamos combinar, todo mundo vai sair daqui vivo?
falou: "Não, beleza, todo mundo vai sair vivo, só quero fugir". Opa, ele tá colocando aí um compromisso e aí ele vai ser mais propenso a no final assumir eh ser coerente com aquele compromisso que ele obteve. Isso também é muito comum nas redes sociais, né? Tirando para além do contexto de gerenciamento de crise, só para você entender, aquelas pessoas que começam a postar ali, eh, tô malhando essas, esse ano eu vou malhar 200 vezes, opa, 3/200, 4/200. E aí se você, isso vai te influenciar a continuar indo na academia, por quê? Se você quer ser
coerente com aquilo mesmo que você prometeu para você, pros outros. Então a técnica do compromisso, da coerência é isso. Ela ajuda a influenciar as pessoas a manter esse compromisso para serem coerentes consigo mesmo e com o outro, tá? Isso se aplica também no contexto de gerenciamento de crise. Técnica da reciprocidade, as pessoas tendem a retribuir favores ou gestos de gentileza. Muito tranquilo, né? Se você dá um favor, faz um favor, um gesto de gentileza, aquela pessoa vai estar influenciada a a retribuir aquele favor. Isso pode ser usado muito para para entregue de reféns. Pessoa te
pede alguma coisa, ah, quero ver minha mãe, quero ver meu familiar, quero ver meu filho. E aí você pede em troca aí a entrega de reféns, ele vai estar mais suscetível a atender a sua demanda. Prova social, as pessoas têm a seguir o comportamento dos outros, buscando a chancela alheia para tomar decisões. Isso hoje, né, pessoal, na era das redes sociais, ã, na era das redes sociais é muito comum, né, as pessoas seguindo aí comportamento dos outros por meio de provas sociais, buscando chancela alheia para tomar decisões, tá? Isso aqui é um pouco mais complicado
de no contexto de gerenciamento de crise, mas tem que saber. Critério da autoridade. As pessoas são mais influenciadas por figuras de autoridade, por especialistas. porque eles passam credibilidade. Isso é muito comum em todo quanto é tipo de negociação, mas também é aplicável no contexto de gerenciamento de crise. Se você mostra que você tem autoridade, que você é um conhecedor de negociação, que você tá ali para ajudar aquela pessoa, você então conseguir influenciar ela com mais facilidade. E a técnica da escassez fala que as oportunidades se tornam mais valiosas quando limitadas ou temporárias. Isso na hoje
no comércio é muito comum, né? promoção somente hoje das próximas as primeiras 10 pessoas que ligarem e comprarem vão ter um desconto de 80%. Ele tá tentando te convencer a fazer um comportamento pela tec da escassez, mostrando que aquilo é limitado, que aquele é temporário. E no gerenciamento de crises também é comum. Você pode falar: "Olha, eu vou te dar uma proposta de você liberar as vítimas, todo mundo saindo ileso daqui, você não vai se machucar. Mas nas próximas, eu só posso te prometer isso, né? O gerente da crise tá me permitiu isso só mais
meia hora, cara. Você tem meia hora para liberar os reféns aí para todo mundo sair bem. Então você tenta fazer com que aquela oportunidade que você deu para ele daquilo acabar bem para todo mundo, é limitada, é escassa, certo? Você torna aquele ambiente desconfortável para ele tomar aquela decisão no meio da escassez, pensando que aquela oportunidade para ele não vai surgir novamente, certo? Então são técnicas gerais, mas que também se aplicam no contexto de gerenciamento de crise, ok? Questão número quatro. Questão número quatro. Julgue o próximo item com base na doutrina do FBI. Olha aí
como é que a doutrina do FBI é bem cobrada. Cebrasp, nossa banca, questãozinha de 2020 para delegado, certo? Para isolar o ponto crítico em uma crise de natureza policial, deve-se, além de estabelecer os perímetros táticos, a gente já falou sobre os perímetros táticos, né? Perímetro interno, também chamado de zona estéreo, perímetro externo também chamado de zona tampão, certo? Então, para isolar o ponto crítico, além de estabelecer os perímetros táticos, eh, deve-se também evitar que o causador tenha acesso ao meio exterior, forçando-se a comunicar apenas com os policiais envolvidos no crise, o que pode ser feito
com a colaboração de companhias telefônicas ou de energia elétrica. E aí, pessoal, para isolar o causador, isolar o ponto crítico, além de estabelecer os perímetros táticos, eu também posso isolar a comunicação daquele causador comum do externo, pedir a colaboração de uma companhia telefônica para acabar com a energia ali, né? Eh, isolar de toda forma aquela pessoa. E o Marcelo já resolveu aí, já respondeu aí questão certa. Angélica também, a Flávia, o François, Ana Paula, todo mundo antenado. Perfeito, pessoal. Certo? O isolamento do ponto crítico, ele vai muito além de somente estabelecer o perímetro tático. Eu
tenho que isolar aquela pessoa de toda forma pro pro mundo externo. Eu como como negociador tem que ser a única forma de contato daquele causador, daquele daquela pessoa com o mundo exterior. Então o isolamento não se dá apenas com o estabelecimento do ponto crítico. Tá bom? Trouxe aqui um resuminho, ó. Durante a primeira intervenção, o isolamento do ponto crítico é uma medida fundamental para garantir controle, a segurança de todos. inicialmente isola-se, né, fisicamente, estabelecendo ali os perímetros táticos que a gente já estudou. No entanto, o conceito de isolamento vai além dessa simples delimitação espacial. Também
envolve ações para restringir a comunicação, qualquer tipo de suporte externo ou causador, por exemplo, cortes de energia elétrica, interrupção de sinais telefônicos, interrupção de sinal de internet, controle de iluminação de som. Isso lógico, né? Cuidado, você tem que sempre avaliar o impacto disso sobre a segurança das vítimas e de reféns, se existirem, certo? Então, essas essas medidas aí de isolamento visam reduzir as capacidades de resistência, a capacidade de planejamento, capacidade de mobilização do causador. Isso favorece também a atuação das equipes especializadas, aumentando aí a chance de uma resolução segura e eficaz. Não tenha isso em
mente, né? O Cebraspa já cobrou e pode vir a cobrar. o isolamento do cenário, né, do causador, do ponto crítico, vai muito além, eh, do que somente isolar geograficamente, fisicamente, estabelecendo os perímetros estáticos. Eu posso lançar a mão de outras medidas de isolamento, corte de energia, corte de sinais telefônicos, corte de iluminação, para que o causador tenha somente contato com o negociador. Eh, e isso diminui a capacidade de planejamento, de mobilização. Beleza? Questão interessante aí. Questão número cinco. No caso de crise com reféns, opa, crise com reféns é conveniente, questão do Cebrasp, conveniente que o
negociador prolongue a negociação para que, entre outras providências no gerenciamento de crise, o grupo tático possa ensaiar o ataque ao ponto crítico. E aí, pessoal, no caso de uma crise, quando eu tenho reféns, é conveniente que o negociador prolongue a negociação para que entre os outras providências, o grupo tático possa ensaiar o ataque ao ponto crítico. Ah, e aí, que que vocês acham? Questão cinco, tá certa? Tá errada, né? É conveniente que a negociação se prolongue? Isso permite, por exemplo, que o grupo tático ensaie o ataque ao ponto crítico? Pessoal tem respondido aí e dividiu
as opiniões, né? Pessoal falando que tá certo, pessoal falando que tá errado, tá certo, errado, certo, errado. Gostei. Eu gosto é assim, questão que vai elucidar muita coisa, tá bom? A aula é para policial eh judicial, tá bom? Que a Se perguntando aí e a questão tá certa, pessoal. Questão tá certa, tá bom? Questão aqui tá certa, pessoal. Cuidado, cuidado. Vou gastar um minutinho para falar isso aqui. Uma das, quais são as características da crise policial? a imprezibilidade, eu não sei quando a crise vai eodir, a urgência e a compressão do tempo. E aí o
a banca pega aí essa urgência, essa compressão do tempo e fala isso, eh, que eu tenho que acabar com a crise mais rápido possível, tenta te enganar falando do prolongamento. Essa urgência e compressão do tempo, que é uma característica básica da crise, ela é paraa tomada de decisão. A tomada de decisão tem que ser urgente, tem que ser rápida. Eu tenho que tomar decisões muito rápidas. Mas isso não quer dizer que a negociação não possa se arrastar, não possa se prolongar, que a que a gerenciamento de crise não possa se alongar. Pelo contrário, o tempo
é um aliado da negociação. A negociação é é saudável que ela se arraste, é saudável que a negociação se prolongue, porque isso vai me gerar várias benefícios, vários benefícios. Eu vou poder que o grupo tático conheça melhor a região, consiga ensaiar o ataque ao ponto crítico, se isso for necessário, se eu lançar a mão dessa alternativa, eh, vou acalmar aquele estado anímico complicado do começo da crise, né? Vou diminuir o stress. Então, eh, a negociação ela pode sim se arrastar e no meio dos casos isso vai ser inclusive saudável, tá bom? O tempo é um
aliado da negociação. Cuidado. A urgência, a compreensão do tempo, ela deve ser para tomada de decisão e não para negociação. O tempo é um aliado da negociação. E vamos falar por quê, né? Um resuminho aqui eh disso aqui. O tempo, então, é um aliado da negociação. Crises longas tendem a favorecer. Isso quem tá falando é a doutrina, tá, pessoal? Por isso que a banca cobre. longas favorecem a negociação, reduzem o estado de excitação do causador, ampliam possibilidades de um desfecho pacífico. Então, é conveniente que o negociador prolongue a negociação, especialmente se isso, se a crise
envolver reféns. Dentre os benefícios, esse prolongamento da negociação ou prolongação permite que o grupo tático prepare melhor um eventual ataque ao ponto crítico. Então, a principal alternativa tática, a negociação não funcionou. Eu vou precisar do do grupo tático de invasão tática. Quanto mais tempo eu conseguir ganhar, melhor o alternativa de invasão tática vai poder planejar, ensaiar, entender o cenário, né? Ver se os reféns estão bem, posicionar bem ali o ref, os reféns, né? Por meio de uma negociação tática, certo? Então, o prolongamento da situação permite outras medidas, como evacuação de pessoas, tem muitas pessoas naquele
lugar. Isso, se eu ganhar tempo com a negociação, isso vai me permitir que eu evacue aquelas pessoas com melhor facilidade, com mais calma, né? Então, em resumo, em resumo, pessoal, segunda doutrina, prolongação da da negociação serve para quê? Primeiro, para permitir que o grupo tático ensaie o ataque ao ponto crítico. Então, sim, a doutrina fala isso, tá? Prolongamento da negociação permite que o grupo tático planeje, ensai prepare o ataque com mais calma, com mais lucidez. Isso minimiza os riscos, aumenta a probabilidade de sucesso, facilita o gerenciamento da crise, então uma negociação mais prolongada, permite outras
medidas de segurança, evacuação, isolamento do local, apoio aos reféns, né? Se permite que você tenha tempo para tomar decisões com mais calma, né? Esse tempo extra que a negociação traz, ela permite queados tomem decisões de forma mais eficaz, decisões mais maduras, né? Eu não tenho que tomar decisões muito eh eu eu não tenho que tentar acabar com a crise no começo. Eu vou conseguir entender quem é aquela pessoa, o que que ela pretende, quantas vítimas que tem ali, qual a relação dela com a vítima, quantos reféns tem ali, né? Eu consigo tomar decisões estratégicas como
gerente da crise com mais lucidez, tomar decisões mais maduras. Então, o prolongamento da negociação é saudável. Vou ter mais informações. Aí, ó, Lucas até falou, ó. Aí, ó. Quanto mais tempo negociando, mais informações são tiradas para bolar uma ação estratégica. Olha que maravilha. Perfeito. Aí ã as a a colocação do Lucas, o Andrade tá questionando, ensaiar não tinha já ter preparado para qualquer novo cenário? Lógico que a equipe de de invasão tática tem que ter preparada para qualquer cenário, mas eu não sei qual cenário que vai acontecer. Eu não consigo me preparar para todo qualquer
cenário. Vai ser num shopping, vai ser num biblioteca, vai ser no no na sede do do Superior Tribunal Militar, vai ser na sala de um de um desembargador, na sala vai ser na recepção. Então, cada crise pode tem suas peculiaridades. Então, é lógico que eu tô treinado, tô ensaiado, tô coeso, mas numa situação específica, quantos reféns são? Eu não não posso, não consigo ter bola de cristal. Então, um pouco mais de tempo extra por meio de prolongamento da negociação permite que o grupo tático entenda melhor a situação, ensaia ali como é que ele vai fazer,
discuta ali qual vai ser a melhor entrada, quantos policiais, certo? Eh, a a a preparação ocorre, mas cada cenário é um cenário específico. Eu tenho sim que na hora ver as minúcias de cada operação, tá bom? Beleza. Vamos lá. Questão de número seis da nossa banca Cebrasp. No decorrer de uma audiência em uma numa vara de justiça criminal, o R des aproveitou de um descuido ali da segurança, tomou um magistrado como refém, exigiu sua liberdade como condição paraa soltura da autoridade. Opa, tá instalada uma crise. O causador ali tomou um juiz como refém. Primeiro interventor
acionou apoio, acionou a equipe especializada para dar andamento. Então, conjunando essa situação, julga os itens. Se porventura houver a decisão de uso de força letal para o gerenciamento de crise, deve ser utilizado todos os recursos de apoio a uma ação tática, mantendo-se a prática da negociação. Opa. Então, se eu resolvi, se eu resolvi usar força letal, por exemplo, invasão tática, por exemplo, tiro de comprometimento, deve ser utilizado todos os recursos para apoiar essa ação tática de forma coordenada, mantendo-se inclusive até o fim da prática de negociação. E aí, questãozinha até um pouco truncada, parece um
pouco difícil, mas se você ler com calma, olha aí, ó. Se eu escolher pela força letal, por exemplo, eu escolhi usar um sniper, escolhi invadir aquilo ali, negociação não tá dando certo. Eu vou utilizar todos os recursos para apoiar essa ação tática de forma coordenada, mantendo até o fim a negociação? Sim, é claro. Eu não vou parar de negociar. Olha, opa, o gerente da crise resolveu atirar com sniper. Vamos parar de negociar aqui. Vamos ficar todo mundo em silêncio esperando o sniper atirar. Não, eu mantenho até o fim a negociação. Eu tô lá conversando com
ele como se nada tivesse acontecido de forma coordenada até acontecer o tiro de competimento, tá bom? De forma coordenada. Lembrando que, como disse aí o Catiúcio, essa forma aí de lotal é o último caso, somente se a negociação não der certo, beleza? Então, a prioridade é sempre preservar vidas, priorizando soluções pacíficas por meio, por exemplo, da negociação. No entanto, em último caso, se eu resolver fazer a força letal, isso deve ser feito de forma planejada, coordenada, mantendo aí todos os recursos para apoiar essa ação tática. Então, mesmo diante dessa decisão da força letal, a negociação
deve ser mantida até o último momento para eu reduzir os danos, criar oportunidades. Vai que o cara se rende ali um minuto antes do do atirador eh resolver atirar. eu vou evitar uma situação mais grave ou senão eu mantenho a negociação para não tirar o foco do causador e ele não descobrir que vai ter umação mais eh aguda ali. Então, negociação e ações táticas não são excludentes, mas sim complementares, certo? Questão aí bem bacana aí pra gente pensar, mas é isso. Parece difícil a primeira vista, mas se você lê com calma, se você entendeu a
questão, se você participou das aulas, leu com calma, analisou, você vai ver que isso faz todo o sentido. Maneiro. Questão sete. Mesma coisa aqui, né? Mesma coisa aqui, ó. Mesma mesmo enunciado, não é mesmo? TRF6. Isso aí. No recor de de audiência, o réu aproveitou de um descuido, tomou o magistrado como refém, exigiu sua liberdade. Primeiro interventor acionou a equipe especializada para dar andamento. Então vamos lá. O que que tá querendo? O negociador vai ter um papel fundamental na resolução da crise, OK? E deverá, em razão da proximidade, da empatia que ele desenvolveu ali com
o perpetrador, ter poder de decisão quanto a melhor tática a ser empregada. E aí o o negociador, já que ele tá ali próximo, né, já desenvolveu uma empatia, a gente acabou de falar de empatia, ele é que vai ter o poder de decidir qual vai ser a ação tática que vai ser empregada. é o negociador que tem essa decisão, já que ele tá ali próximo da situação, que ele já lá conseguiu uma empatia, conseguiu rapor com o perpetrador, é ele que tem o poder de decisão quanto a melhor ação tática que vai ser empregada, se
vai usar um sniper, se vai usar um uma tecnologia não letal, um tiro de borracha, se vai utilizar aí uma invasão, não. Exatamente. Pessoal tá afiado, eu tô gostando de ver, pessoal tá assistindo minhas aulas aí, hein? Quem vai tomar, como diz o o Ridan aí, é o gerente da crise que vai tomar esse tipo de decisão. Questão errada. Então, cuidado ao diferenciar os papéis do negociador e do gerente da crise, tá? O negociador desempenha um papel técnico operacional. Ele conduz o diálogo, consegue, aplica técnicas específicas de negociação, reduz tensões e tenta chegar num acordo
ali, tentar chegar numa solução pacífica. No entanto, o negociador não tem não detém poder de decisão quanto aos rumos estratégicos da crise. Então, essas decisões estratégicas, por exemplo, se ele vai aceitar as exigências do causador, se ele vai autorizar ações táticas, se ele vai mudar os rumos da negociação, né, que competem aí exclusivamente ao gerente da crise, tá? É ele que coordena toda a operação, né? Considera as informações que chegam para eles de diversas fontes, por exemplo, as fontes de inteligência, né? pesa ali os riscos, as consequências de cada ação perante a mídia, perante a
sociedade, tá? O negociador é a voz da crise, correto, né? O negociador é a voz da crise, mas as decisões, principalmente as lesões estratégicas, por exemplo, qual ação tática que eu vou utilizar, são tomadas de forma centralizada pelo gerente. Isso garante unidade de comando e coerência na gestão do evento. Beleza? Certo? Maravilha. Cuidado com a diferença entre o negociador e o gerente da crise. Decisões estratégicas, por exemplo, se eu vou aceitar alguma exigência, né? Se eu vou deixar algum familiar aproximar, né? Qual ele pediu, ou se eu vou utilizar, opa, negociação não deu certo, vamos
utilizar um tiro de cometimento, um sniper. Quem vai tomar essa decisão não é o negociador, em que pese ele esteja mais próximo, em que pez ele tenha considerado uma empatia e tem construído, conseguido construir uma empatia, quem vai tomar as decisões estratégicas é o gerente da crise. Maravilha. OK. Questão número oito. Mesmo enunciado no red de uma audiência, o réu aproveitou de um descuido, tomou o magistrado como refém, exegiu sua liberdade, primeiro interventor chegou, buscou apoio, né? Acionou apoio, acionou equipe especializada para dar andamento ao gerenciamento. Jul então essa afirmativa em razão do caráter inesperado
da situação, né? Imprevisível, né? Lembrando aí da imprevisibilidade, que é uma característica da crise policial, né? Diante da característica da imprevisibilidade, do caráter inesperado daquela situação, o processo de gestão de crise deve envolver exclusivamente os procedimentos adotados no decorrer do evento crítico, de acordo com o desenrolar dos acontecimentos. E aí parece uma questão difícil, mas vamos ler com calma, igual você vai fazer lá na sua prova, em razão do caráter inesperado, OK? O processo de gestão de crise deve envolver exclusivamente os procedimentos que ocorrem no decorrer do evento crítico, de acordo com desenrolar e antes.
E depois, gestão de crise tem nada a ver com antes e depois. E a pré-crise ou pré-confrontação e o pós-cupo com isso. Gerenciamento de crise não preocupa com isso. Gerenciamento de crise preocupa exclusivamente com os procedimentos no decorrer? Não, pessoal, tem a pré-crise, tem a pós-co. Então, questão errada, como vocês acertaram. Então, cuidado. A gestão de uma crise não se restringe ao momento que a crise tá em andamento, tá? é um processo contínuo, inicia muito antes da eclosão do evento crítico, naquela fase que a gente chama de pré-crise ou pré-confrontação, quando eu vou realizar ações
preventivas, vou fazer aquisição de equipamentos, vou formar e treinar as minhas equipes especializadas, vou realizar simulações, vou criar protocolos, vou obter informações por meio da atividade de inteligência, opa, atividade de inteligência, tem alguém me monitorando, tem alguém ali suspeito ali que tá fazendo atitudes suspeitas nas redes sociais, tá aparecendo aqui no minha na sede? sede do STM de vez em quando, sem muito motivo. Então, isso tudo é na pré-crise. Eu tô tentando me antecipar, prevenindo ali situações de crise. E aí eu tenho durante o evento crítico, claro, as fases, né, propriamente ditas de resposta imediata,
plano específico, resolução, né, quando eu vou colocar aquela resposta em prática sobre a liderança do gerente da crise, usando aí as equipes táticas, equipes de negociação. E eu tenho também além disso, a póscrise, né? Essa fase de pós-crise que é igualmente importante. Quando eu vou, por exemplo, avaliar o que que eu fiz, né? O que que eu acertei, o que que eu errei, identificar meus acertos, minhas falhas, quais são minhas oportunidades de melhoria. Eu vou prestar apoio psicológico às vítimas e aos reféns. Eu vou fazer uma eh uma explicação pra mídia, pra sociedade, do que
aconteceu, por que eu agi daquela forma, por que que eu tive que fazer tal ação. Tudo isso é a pós-cise. Então, as questões, cuidado, erram muito e tentam te enganar falando que a crise só gestão de crise só começa, só acontece durante a crise. Não, eu tenho o pré-crise, né, a pré-confrontação que eu vou me preparar, simular, criar roteiros, criar planejamento, comprar material. E eu tenho pós-cou prestar apoio psicológico para as vítimas, pros policiais. Eu vou fazer ali notas oficiais para imprensa, esclarecimentos para mídia, pra sociedade. Eu vou ver vídeos, entender o que que eu
errei, o que que eu podia melhorar, identificando oportunidade de melhoria para os próximos eh acontecimentos críticos. Fechado. Maravilha. Viu como que é entendendo a questão? É bom fazer? É legal? É tranquilo de responder? Vamos lá para mais uma questão. Mesmo enunciado. O réu aproveitou o descuido, tomou o magistrado como refém e exigiu sua liberdade para soltar ali aquele magistrado. Certo? O primeiro interventor chegou, acionou apoio, acionou equipe especializada para dar andamento ao gerenciamento da crise. Vamos julgar aqui. Na situação em apreço, cabe ao primeiro interventor conter o perpetrador do ato criminoso, isolar o local. Isso
aqui já tá meio duvidoso. Conter o perpetrador? Será que conter o perpetrador seria pular no cara, abraçar o cara, desligar o cara no chão? Mas vamos entender como conter o perpetrador no sentido de não deixar ali que ele fuja, né? Estabelecendo ali os perímos táticos, beleza? E isolar o local, OK? Também iniciar de imediato o processo de negociação. E aí o o primeiro interventor vai iniciar de imediato o processo de negociação, é o primeiro interventor que negocia questão certa ou questão errada, pessoal. Questão errada, né, pessoal? Questão errada. Questão errada. Não é o primeiro interventor
que faz negociação. O primeiro interventor não negocia. O Calebre respondeu, outras pessoas estão respondendo aí. Eh, primeiro interventor cola informações, mas não negocia. E o Rafael tá antenado. Isso aí, pessoal. Quem é o primeiro interventor? Quem é esse cara? é o policial que primeiro chega no local do incidente crítico e é o primeiro que vai atuar no sentido de buscar resolver a crise, pelo menos mitigar os seus efeitos. Qual é, Quais são, desculpa, as ações do primeiro interventor? Quais são as principais ações? Primeiro policial que chegar naquele local, né? Tá fazendo uma ronda ali, você
tá lá, seu plantão, primeiro plantão, tomou posse no STM, maravilha. Pô, professor Luís Barros me ajudou, obrigado, tal, aquela postagem bacana, pá, com a farda maneira. tá fazendo sua ronda. Opa, tem um cara aqui com a faca no pescoço da recepcionista aqui da portaria dois do STM. Vou ter que agir, sou o primeiro interventor. E aí, você é negociador? Não, você é só o primeiro interventor. Você não negocia. Que que você faz? Você identifica a ocorrência e o risco. Opa, tá acontecendo uma crise. É uma crise de risco elevado. É uma crise, a pessoa tá
vestida assim assada, tá com uma arma branca. Você busca proteção imediata, você se mantém ali em local seguro que a pessoa tá armada, você não sabe qual tipo de arma ela tem. Então você vai buscar sua proteção imediata, não vai ficar com carão exposto, conter e isola aquela área crítica, solicita apoio, né? Chama no rádio, ó, preciso de apoio aqui na portaria dois, tá tendo um cenário de crise aqui. Por favor, acionem o tomador de decisão no rádio, né? Você não vai ligar pro cara, não vai ligar pro diretor no telefone dele, mas vai pedir
pra central acional diente da crise e vai começar a coletar e transmitir informações em tempo real. Olha, a pessoa tá falando isso e isso, ela tá como tem, já isolei, tô aqui no lugar protegido, tá acontecendo isso. Vai sempre coletar e transmitir o maior número de informações você conseguir atuando conforme protocolos pré-definidos. Você não vai usar criatividade, improvisação. Você vai atuar conforme regras que foram estabelecidas lá no pré-confrontação e vai verbalizar. Você vai sim verbalizar com o causador, mas sentido para ganhar tempo, para diminuir o stress, sem concessão. Então o primeiro interventor não negocia e
tampouco realiza concessões. Então você vai verbalizar sim para ganhar tempo, para para diminuir o estress, né? Mas você não vai negociar, você não vai conceder e prometer nada. Quem negocia é a equipe especializada em negociação que vai chegar logo após eh por meio do acionamento do gerente da crise, beleza? Essas são as principais ações aí do primeiro interventor, que são que é ou são aí os policiais que primeiro se deparam ali com o local da crise. Beleza? E para finalizar, tenho dois minutinhos aí ah pra gente fazer a última questão. No decorrer de uma audiência,
mesma coisa, né? né? Não vou nem perder tempo aqui, não. O cara aproveitou de um descuido e tomou o magistrado como refém, exigindo sua liberdade. Então tem um refém ali que é o magistrado julgar essa afirmativa. Se o causador da crise resolver entregar-se antes da chegada da equipe especializada, então antes mesmo de chegar a equipe especializada em negociação, antes mesmo de chegar ali uma equipe de invasão tática, ele já resolveu se entregar. Desistiu: "Opa, errei, fui moleque. Errei, fui moleque. Foi mal, foi mal. Desculpa aí, tô errado. Foi mal, vou me entregar. Quero me entregar.
Vou me render. E aí, que que vai falar aqui? Ele deve ser retirado do local em primeiro lugar. Então, antes mesmo do refém, eu vou retirar primeiro o causador. E aí, questão falando exatamente isso. Se o causador da crise resolver entregar-se antes da chegada da equipe, ele deve, em regra, se retirar do local em primeiro lugar. E aí? Errei, fui moleque. Errei, fui moleque. Tô me entregando. Ele deve ser o primeiro a ser retirado ali antes mesmo do refém. Questão errada, né, pessoal? Errada. Ele vai ser o último, pô. Então, no direcionamento de crise, qual
é a ordem de retirada? Especialmente naquelas situações que envolvem reféns, existe uma ordem de prioridade paraa retirada das pessoas do ponto crítico. Então, o que que a doutrina fala? Sempre que possível, vítimas e reféns devem ser retiradas primeiro, pô. Primeiro, porque você vai preservar a vida, fazer a proteção dos mais vulneráveis. Então o SEC, ainda que ele quer se render, ele vai ser em regra o último, em regra o último a ser retirado, tá? Essa ordem respeita critério de segurança, né? Por se você retirar precocemente o SEC, isso vai gerar riscos adicionais. Por exemplo, ele
pode estar fingindo, pode estar fingindo, ah, tô me entregando aqui. Na verdade, ele tá com uma arma na cintura e mata todo mundo. Ele vai, pode trazer uma resistência súbita, pode causar reações inesperadas dos dos reféns, das vítimas, tá? Então, priorizar vítimas, priorizar os reféns, assegura que o causador esteja sempre sob controle até que os todos os inocentes estejam em segurança. Beleza? Então, a ordem da retirada deve ser respeitada. Primeiros reféns, primeiras vítas e por último o causador. Não vamos errar isso na prova. Beleza? Então, tá aqui um convite para vocês comprarem a posse, tá
com a promoção aí, né? Eh, para você adquirir aí um combo pós 119 por mês, né? Não percam essa eh escassa promoção aí. Tá bom, pessoal? Por hoje é só 10 questões. Espero que tenha sido uma revisão proveitosa. Ah, essa semana decisiva, né? Semana decisiva, por quê? Porque é a semana da prova, né? prova já é domingo. Agradeço aí, espero ter sido proveitosa, que ajude a você eh obter os seus pontos aí nessa disciplina que vão te ajudar na tão sonhada aprovação. Espero que eu tenha sido eh uma de de ajuda de grande valia para
você nessa caminhada que eu sei que não é muito fácil, tá bom? Boa semana final para você de preparação, de descanso. A gente se vê na revisão de véspera no sábado aqui no YouTube do GR. Sempre uma honra estar com vocês. Boa prova para quem vai fazer essa prova domingo e obrigado pela paciência, pelo carinho, pela companhia e até a próxima. Valeu, [Música]