SERÁ QUE O JAMES WEBB ENCONTROU VIDA NO K2-18B? CALMA LÁ...

salve salve amigos da Astronomia em todo mundo meu nome é Sérgio Sacani sou editor do blog Space Today e você está assistindo a mais um Space Today TV no programa de hoje vamos falar aí do que foi notícia aí durante o dia inteiro já tem postagem lá em espace. com. br br corre lá o artigo científico tá lá inteirinho para vocês vamos falar dele do K218 Bezinho e aí será que agora finalmente encontramos vida no universo o que é essa descoberta do K218 Bezinho o que que foi publicado hoje pelos pesquisadores aí no The Astrofísical Journal um dos dos mais respeitados veículos né da de de de análise divulgação de artigos científicos no mundo da astronomia o que foi descoberto encontramos finalmente vida será que é isso mesmo ou será que tem mais coisa para fazer aí o que que foi vamos entender a história toda sobre o K218 bezinho manda vinheta muito bem pessoal vídeo novo aqui no canal antes do vídeo começar você já desce aí já deixa o seu like já se inscreve no canal para você não esquecer durante o vídeo e para ajudar a causa da divulgação científica no Brasil não se esqueça hein eu estarei dia 30 de junho em Curitiba com a apresentação Será que estamos sozinhos aquela já consagrada do que correu aí né vários lugares o ano passado estaremos em Curitiba então eu vou deixar aqui o link na descrição para você ir lá e adquirir o seu ingresso é dia 30 de junho em Curitiba e não se esqueça também passa lá na espaceore.

com. br estampas novas camisetas novas tudo lá para você estou esperando você lá tá então esse peixe dá daqui a pouco tem Varginho acho que já tem Vajginho na loja ainda não né mas vamos ter Varginho vamos ter caneca tem grandes novidades indo aí vai lá spacodaystore. com.

br e também o link para você comprar o seu ingresso para Curitiba dia 30 de junho por exemplo para falar sobre isso aqui o que que isso aqui tem a ver com vida no universo né o vídeo de hoje beleza então vamos para o vídeo de hoje passar aqui nossos 10 15 minutinhos né batendo um papo sobre algo importante interessante e relevante que acontece no nosso universo vamos lá vamos começar falando do K218 Bezinho primeiro por que que ele tem esse nome k218 Bezinho ele foi descoberto pelo James Web não não foi esse exoplaneta ele foi descoberto pela missão Kepler a missão Kepler é uma das maiores descobridoras de exoplaneta que a gente já teve ela teve problema nos seus giroscópios quando ela teve esses problemas no giroscópio o pessoal resolveu criar a missão K2 é como se fosse a Kepler 2 ela só olhava para determinadas estrelas ela só fazia determinados tipos de observação então K2 quer dizer o nome da missão 18 quer dizer que é a 18ª estrela estudada por essa missão K2 e o Bezinho é o primeiro exoplaneta ao redor dessa estrela então isso quer dizer K2 18 bezinho eu falo bezinho né que é um modo carinhoso de chamar os exoplanetas mas é K218B mesmo tá k218b esse exoplaneta ele está localizado a 124 anos luz de distância da Terra é longe é longe para caramba mas é do no na dimensão do universo 124 anos luz é muito perto ele tem oito vezes 8. 6 6 vezes a massa da Terra e 2. 6 vezes o tamanho da Terra e ele fica ali na constelação de Leão esse exoplaneta ele é classificado hoje dentro do que a gente classifica de exoplanetas como um mundo com H oceano o que quer dizer um mundo é um mundo oceânico ou seja ele provavelmente é completamente repleto de água coberto de água embora tem um vídeo aqui no meu canal que fala que mundos podem ser também cobertos por lava mas nesse caso aqui provavelmente ele é coberto por água tá então ele é um mundo inteiramente coberto por água porém com uma atmosfera rica em hidrogênio e é por isso que vira esse esse nome pessoal deu esse nome para ele que é o nome de Iceano tá outra coisa legal do K218 Bezinha é que ele orbita a sua estrela na zona habitável zona habitável quer dizer que tem água líquida na superfície se ele é o mundo oceano logicamente vai ter água líquida na superfície porque a superfície dele não existe né a superfície dele já é água beleza muito bem o que acontece com esse exoplaneta esse exoplaneta não é a primeira vez que ele é estudado não pelo James Web tá ele já foi estudado há dois anos atrás mais ou menos quando o James Web detectou ali dióxido de carbono detectou também eh elementos como acho que metano também chegou a detectar um pouco no na atmosfera dele mas dióxido de carbono foi detectado e na primeira vez que fizeram eh essa dióxido de carbono metano deóxido de carbono isso mesmo e a primeira vez quando fizeram essa análise detectaram na atmosfera deste exoplaneta um negócio chamado DMS e é aí que começa toda a confusão da parada o tal do DMS é o dimetil sulfeto e ele aqui na Terra a gente sabe que ele é produzido por fitoplâncton isso quer dizer o quê caramba se eu detectei DMS na atmosfera deste exoplaneta quer dizer que tem vida porque isso aqui na Terra é o fitoplâncton que produz se eu detectei eu encontrei vida concordam comigo muito bem por que que nós não batemos o martelo da primeira vez quando foi detectado DMS na atmosfera desse checopaneta pelo simples fato de que a incerteza nos dados era muito grande então a primeira vez que foi feito essas essas detecções foi feita usando o o Nearis Pack e o Nearis que são dois instrumentos do James Web e aí o pessoal na época eu fiz vídeo tem um vídeo aqui no canal tá vou deixar o vídeo linkado aí vocês vão lá para assistir tá na época o pessoal falou: "Precisamos analisar melhor o o o Exoplaneta vamos usar outro outro instrumento do James Web.

" E foi isso que foi feito agora por que que estão falando tanto deste exoplaneta porque agora foram publicados os dados usando o Miri que é um instrumento para o infravermelho médio um instrumento ali que pega entre 6 e 12 micrômetros beleza e qual que era a ideia deles era tentar com um novo instrumento detectar o DMS de novo com maior certeza aí bateu o martelo que tem vida e o que que eles conseguiram detectaram o DMS detectaram isso é muito importante porque não era problema do equipamento coisa e tal além do DMS eles detectaram também o DMDS que é o dimetil de sulfeto esses dois elementos são elementos então né são gases aí que aqui na Terra são produzidos por fitoplâncton beleza e agora que vem a grande questão de tudo isso é uma detecção ainda repleta de incertezas tem muita incerteza nessa detecção quando a gente publica um dado científico quando a gente faz uma análise de dados a gente calcula um negócio chamado desvio padrão deste dado esse desvio padrão é uma medida da incerteza dele a letrinha para identificar isso a gente chama de sigma os trabalhos hoje que normalmente são aceitos são aqueles que t tá são aqueles que t um limite que a gente chama de 5 sigma o que quer dizer 5 sigma quer dizer que a probabilidade de tal resultado ter ocorrido por acaso ela é muito muito baixa ela é na ordem de 0,006% quando você faz uma medida e faz calcula o desvio padrão e dá esses cinco sigma aí de de diferença vocês vão ver nos gráficos que cada ponto ele tem uma barrinha de erro aquela barrinha ali é isso que a gente tá calculando beleza então quando você tem esses cinco sigma aí você tem uma certeza muito grande de que aquele resultado é confiável então você vai lá e bate o martelo não foi detectado isso com cinco sigma o caso mais famoso disso é o bos de Rigs o boson de Rigs ele foi detectado várias vezes com 2 sigma três sigma 4 sigma quando ele bateu cinco sigma o pessoal foi lá e falou: "Ó detectamos o bos de Higgs tá um parêntese aqui.