o que que é para gente ficar sem ó desperta acordada e quer dizer tentando acordar olá meus amores do vídeo de hoje é sobre mais um livro que eu li na quarentena porque eu fico preso lá na minha casa pensando o que eu tenho na minha frente ou é a parede ou é uma infinidade de imagens que chegam até mim através do meu celular da minha tv do meu computador aqui o que acontece aqui o nosso corpinho ele é impactado por esses milhões de imagens e não tem nenhum preparo para lidar com elas a gente
não aprendeu na escola a lidar com os estímulos que as imagens trazem para a gente ou pelo menos não para pensar criticamente sobre elas as usam são tá guerra uma pensadora importante da imagem e ela tem esse livro sobre a fotografia que são ensaios que ela escreveu tem ensaio dos anos 70 assim tipo 7775 impressionantemente atuais e eu vou dividir com vocês aqui hoje 5 coisas que eu aprendi a organizar os pensamentos mais fica minha super recomendação desta leitura num certo momento a fotografia virou a arte mas a maioria das pessoas não pratica a fotografia
como arte a foto acompanha a vida de uma família se você tem uma criança por exemplo e você não tira fotos dela isso é considerado um descaso a fotografia acompanhar suas viagens e é a prova incontestável de que você esteve lá e que você visitou todos os pontos turísticos que tinha na lista é o consumo que você realizou longe dos olhos dos seus conhecidos e que tá ali registrado comprovado na fotografia eu vou ler as passagens do livro ao longo desse vídeo porque acho necessário a necessidade de confirmar a realidade de realçar a experiência por
meio de fotos é um consumismo estético em que todos hoje estão viciados quem não tá viciado em fotografias as sociedades industriais transformam seus cidadãos independentes de imagem é a mais irresistível forma de poluição mental eu tô falando que nossos corpinhos cinco assim ainda sobre essa sociedade de consumo e eu que me identifico com uma vítima do capitalismo porque eu sinto prazer de ser produtiva e girar essa manivela a troco de nada eu me identifiquei quando ela disse que durante as férias essa obrigação de tirar fotos ela atenua essa angústia que a gente sente de não
trabalhar a foto é uma imitação amigável do trabalho segundo tirar uma foto é ter interesse nas coisas como elas estão manter o status cor pelo menos no tempo que for necessário para você conseguir fazer a sua imagem porque ou você fotografa ou você interfere na realidade e assim o fotógrafo é cúmplice daquilo que ele quer fotografar mesmo se isso envolver injustiças e dor a daiane arbus disse o seguinte sempre pensei em fotografia como uma maldade e esse era um dos seus pontos prediletos para mim e quando fotografei pela primeira vez me senti muito perversa tem
uma questão muito interessante sobre o nosso a vida que as usam são tag trás analisando a obra da daiane arbus a daiane ela se interessava em fotografar gente que parecia estranha pessoas isoladas forasteiras e ela queria intimidade com essa gente e fotografia elas de frente olhando para câmera olhar para câmera no retrato isso é muito forte tem um atrevimento na desinibe são dessa pose terceiro a melancolia que envolve as fotografias ela vem do fato de que as fotos lembram a gente de que nós somos mortais a foto é uma testemunha implacável do tempo ela congela
o momento que não vai mais voltar por nem das fotos acompanhamos da maneira mais íntima e perturbadora o modo como as pessoas envelhecem olhar para uma velha a foto de si mesmo de alguém que conhecemos ou de alguma figura pública muito fotografada é sentir antes de tudo como eu ela ele era o jovem na época a fotografia é o inventário da mortalidade e ao mesmo tempo a foto cria uma realidade mais dramática do que a gente vê com os nossos olhos a visão natural tem uma passagem no livro que ela me faz pensar muito sobre
a nossa discussão do caminhar na arte você tira esse vídeo vou deixar aqui o fotógrafo é uma versão armada do solitário caminhante que perscruta persegue percorre o inferno urbano o errante o banheiro estico que descobre a cidade como uma paisagem de extremos voluptuosos e esse fotógrafo que anda pela cidade não se interessa pela cidade oficial mas pelos recantos escuros e sórdidos os dramas de solidão a cidade como um teatro de calamidades essa perspectiva ela tem mais dos fotógrafos europeus enquanto ela entende que os estadunidenses por exemplo tem mais uma visão ativista uma coisa de revelar
o que precisa ser enfrentado através da fotografia então percebe isso quando você quer alterar uma coisa você fotografa essa coisa e é uma mudança simbólica naquilo que é fotografado ao mesmo tempo um perigo é tentar compreender o mundo através da fotografia e na verdade só tá criando objetos colecionáveis quarta lição fora um momento em que a câmera é usada para retratar questões sociais a fotografia busca o belo e mesmo que seja feio é belo e o papel da câmera foi tão bem-sucedido nesse embelezamento do mundo que as imagens viram o padrão de beleza veja como
isso é importante de estar na nossa consciência o pôr do sol não é mais do pôr do sol é a imagem do pôr do sol que a gente já viu tantas vezes fotografada a gente aprende a se ver fotograficamente e quando alguém vai tirar uma foto sua da ansiedade de que a foto não revele a sua melhor aparência possível as usam sai de conta que as pessoas ficaram muito felizes quando surgiu a possibilidade de retocar imagens lá em há 35 ela também fala sobre esse nosso hábito de olhar para a realidade sempre como uma série
potencial de fotografias e que essa visão fotográfica ela precisa ser sempre renovada seja no tema seja na técnica porque os nossos olhos a costumam as fotos e precisa existir essa impressão de que a fotografia está sempre indo além da visão do olho é assim exaustivo o último ensinamento que eu gostaria de dividir com vocês e que é óbvio mas é importante que o óbvio seja dito é que uma foto muda dependendo do contexto em que ela tá seja numa galeria numa manifestação política no arquivo policial na casa de uma pessoa numa revista de fofoca qualquer
a legenda também influencia a foto mas nenhum lugar nem a legenda limitam os significados de uma imagem tem um filme que as suas vontades aqui que eu já assisti que o godar ele faz o minutos analisando uma foto da jenny fonda no vietnã chama uma carta para jane eu vou deixar aqui na descrição do vídeo para vocês assistirem porque assim quem é essa mulher qual ângulo dessa fotografia qual o contexto mais um monte de milhares de nuances assim é isso assim ele passa 50 minutos analisando essa imagem e a gente fica aqui com os nossos
dedinhos nervosos a cada um minuto a gente passa por milhares de imagens que o nosso corpo é nosso cérebro absorvem e e é isso ficamos angustiados eu quero terminar esse vídeo com uma passagem aqui do livro que é quase um resumo de tudo que ela elaborou ao longo dos ensaios mas que não leio esse livro de obter várias informações e que é para gente ficar sem hora desperta acordada e quer dizer tentando acordar aí sim você mantém acordada uma sociedade capitalista requer uma cultura com base em imagens precisa fornecer grande quantidade de entretenimento a fim
de estimular o consumo e anestesiar as feridas de classe de raça e de sexo a razão final para a necessidade de fotografar tudo repousa na própria lógica do consumo em si consumir significa queimar esgotar e portanto ter desse reabastecer à medida que produzimos imagens e as consumimos precisamos de ainda mais imagens e mais ainda as câmeras são o antídoto e a doença um meio de apropriar-se da realidade e um meio de tornar a obsoleta agora quero ver a gente pegar o nosso instagram e sermos as mesmas pessoas e teremos mais tristes talvez rindo de nervoso
beijo meus amores fiquem bem força