Salve, salve, pessoal. Tudo bem? Eu sou Eduardo Valladares, professor do Descomplica de redação, de português e do Guia do Estudo Perfeito.
Você piscou e caiu em mais um episódio do "Quer Que Desenhe? ". E hoje, vamos falar sobre uma matéria que deixa os cabelos de todo mundo em pé: regência verbal e nominal.
Mas calma, calma, que não precisa se desesperar antes da hora. Antes de a gente começar, já se inscreveu no canal? E o sininho?
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Outra coisa importante. Caso você seja novato por aqui, dá para baixar esse mapa mental, tá? Assim, você garante uma revisão <i>top</i>, no conforto da sua casa, na hora que quiser.
O link, você encontra na descrição do vídeo. Estamos indo para o último recadinho. Prometo.
Tenho certeza que os veteranos aqui no canal estão só esperando aquele cupom de desconto esperto. Pois esperaram certo, consagrados. Teremos, sim, um cupom para assinar um dos nossos planos por um precinho <i>bacanudo</i>.
Basta clicar aqui embaixo, também no link da descrição. Mas que negócio de regência é esse? Tem algo a ver com as matérias de história quando aprendemos sobre o príncipe regente do Brasil?
Neste caso, não, aluno. O episódio de hoje é sobre português mesmo. Vamos para a definição desse negócio de regência?
É bem simples. A regência estuda a relação entre o verbo e nome e os termos que se ligam a eles. "'Vallads', eu ainda estou confuso.
" Oh, minha coisa rica, deixa eu tentar simplificar para você. A regência verbal determina as ligações entre as funções sintáticas que se ligam ao verbo; sujeitos, objetos e adjunto adverbial. Por outro lado, a regência nominal termina as relações do substantivo, adjetivo e advérbio, com as funções sintáticas que se ligam a eles; adjunto adnominal, complemento nominal e eventualmente predicativo.
Para simplificar, basta a você saber que a regência determina quando se deve usar a preposição e quais preposições devem ser empregadas. Tranquilo até aqui, né? Então, <i>bora</i> partir para as regrinhas de regência verbal.
Primeiramente, é preciso saber o que são verbos transitivos diretos. Trata-se dos verbos que pedem complementos, ou seja, termos, objetos, que recebam a ação verbal. Já os intransitivos são os verbos que se bastam por não precisarem de termos, objetos, que recebam a ação.
Beleza, então até agora temos os verbos transitivos e os intransitivos. A coisa fica um pouquinho, mas só um pouquinho mais complicada quando estudamos mais a fundo os verbos transitivos. Dentro desse grupo temos três grupinhos: os verbos transitivos diretos (VTD); os verbos transitivos indiretos (VTI); e os verbos transitivos direto e indireto (VTDI).
Vamos te explicar como funciona cada um deles, começando pelos verbos transitivos diretos. Essa transitividade ocorre quando a relação completa de sentido é estabelecida sem a necessidade de preposição, por exemplo: "A impunidade e a desigualdade implicam o crescimento da violência. " Dentro dessa oração, o verbo "implicar" necessita de um complemento, mas não de preposição, logo, temos um verbo transitivo direto.
Avante, estimados. Não desistam. Acontece que os verbos transitivos indiretos são aqueles que não só exigem objeto, mas também preposição.
Vejamos a frase: "Ele precisa de um celular. " No exemplo na tela, percebe-se que o verbo precisa da preposição "de". Caso escrevamos apenas "ele precisa um celular", fica aquela sensação de que falta alguma coisa, sabe?
E falta mesmo. No caso, é a preposição "de". Para finalizar essa tríade, verbos transitivos direto e indireto.
<i>Cadê você? </i> <i>A gente veio aqui só pra te ver. </i> Sem grandes mistérios, aqui temos verbos que precisam de dois complementos; um direto e um indireto.
Se liga: "Eu recebi a mesada de meu pai. " Para notar que o verbo "receber" é transitivo direto e indireto, devemos notar a presença dos seus dois objetos, o não preposicionado, "a mesada", e o preposicionado, "de meu pai". Dá para relacionar todo mundo mais ou menos assim.
Existem os verbos intransitivos e os transitivos diretos e indiretos. "Ah, prof. .
. mas e se eu não souber a transitividade do verbo na hora da prova? Fico sem saber fazer a questão?
" Claro que não, filhote. Fica tranquilo que, para essas horas de dúvida, sempre tem algum bizu para nos ajudar. O negócio é perguntar para o verbo de que ele precisa.
Se a resposta for "o quê", será um verbo transitivo direto. Por outro lado, se a resposta for "de quê" você encontrou um verbo transitivo indireto. Pergunte ao verbo VTD "o quê?
". Pergunte ao verbo VTI "de quê? ".
Massa. <i>Bora</i> aprender agora regência nominal? Sem firulas.
É quando um nome - substantivos, adjetivos ou advérbios - apresentam um termo que se conecte a eles. Ocorre que esses termos devem ser introduzidos pelas preposições adequadas. "Pode ser um pouco mais específico do que isso, professor?
" É pra já. Vamos para o primeiro exemplo. "Tenho amor à vida.
" Nessa frase, o substantivo "amor" necessita de uma preposição, "à", para fazer uma contemplação de sua relação, assim, há uma informação relevante sobre o objeto direto, "vida", o famoso complemento nominal. Você quer mais exemplos? "Você é capaz de passar na prova.
" Nesse caso, a preposição "de" é uma exigência para que se possa relacionar a oração "passar na prova" ao adjetivo "capaz". A última, para fechar. "Eduardo sempre foi amoroso com os pais.
" Nessa frase, a preposição passou a ser o "com", para que o termo "os pais" se ligue a "amoroso". Eita, Giovana. Faltam só os casos especiais para terminarmos com esse episódio.
Existem duas palavrinhas mágicas que são essenciais que você fique bem atento caso apareçam na sua prova. A primeira delas é a polissemia, que consiste em a palavra assumir sentidos diferentes em contextos diferentes. Isso acontece quando um mesmo verbo apresenta diferentes transitividades para expressar novos sentidos.
Um exemplo famoso é o do verbo "assistir". Por exemplo, em "eu assisti ao filme" o verbo tem o sentido de "ver", por isso temos um verbo transitivo indireto. Já em "o médico assistiu o doente" o verbo tem o sentido de "cuidar", logo, contamos com um verbo transitivo direto.
Aquela observação esperta: os verbos "visar, implicar, precisar, agradar" também têm dupla identidade, ou melhor, transitividade. A segunda é o paralelismo. Nessa situação, concordância e regência verbal caminham juntinhas, lado a lado.
"Vi e gostei do filme. " "Vi o filme e gostei dele. " Na segunda análise é possível perceber o objeto direto bem definido, "o filme", e o indireto, "dele", ambos obedecendo às diferentes regências verbais.
No mais, aquelas formalidades de sempre. Não se esquecer de dar seu <i>like</i> e de se inscrever no canal, se tiver gostado do vídeo, claro. Não deixe de baixar esse mapa incrível para consultar sempre que estiver revisando essa matéria na sua casa.
E olha só, aqui nós mantemos nossa palavra. Não perde o seu cupom de desconto para se tornar um aluno Descomplica hoje mesmo. É isso, pessoal.
A gente vai ficando por aqui. Exercite bastante regência verbal e nominal. Um grande beijo.
Até a próxima. Tchau, tchau.