O médium e o controle dos pensamentos - Jacobson Sant'ana Trovão

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Allan Kardec Vancouver
Palestra proferida por Jacobson Sant'ana Trovão, da Federação Espírita Brasileira (FEB), no Allan Ka...
Video Transcript:
É urgente, para que iniciemos, que a gente já conheça o Jacobson. Mas eu vou aprender a fazer uma breve apresentação aqui novamente e já coloco um Santana Trovão. Ele é coordenador nacional da área da mesma unidade na Federação Espírita Brasileira, autor do livro "Psicofonia na Obra do André Luiz", da editora FEB, articulista do periódico "Reformador", também da Federação Espírita Brasileira, e hoje ele vai conversar com a gente sobre o tema "O Médio e o Controle dos Pensamentos". Então, ele vai começar conversando e depois vai abrir para perguntas, para que a gente possa interagir com
ele, tá bom? Então, antes de iniciarmos, vamos fazer uma prece. Quando todos fecharem os nossos olhos, vamos orar. Querido Mestre Jesus, queridos mentores, instalações, e olá, queridos leitores que tomam conta do movimento espírita do Brasil e do Canadá. Pedimos que estejam conosco, nos acompanhando no decorrer desse encontro, para que tenhamos o melhor proveito e saiamos daqui mais ricos de conhecimento, para assim nos auxiliar e auxiliar encarnados e desencarnados a chegarem até nós. Agradecemos a oportunidade. Que o nosso Mestre Jesus esteja conosco, graças a Deus. Jacobson, sua palavra mais uma vez. Muito obrigada por estar aqui
de novo com a gente, tá bom? No Alan Kardec Vancouver, só sai. Eu que agradeço, Rafaela, o convite para mais uma vez estudarmos o tema mediunidade, hoje com enfoque na questão do controle dos pensamentos. Este ano, 2021, O Livro dos Médiuns completa 160 anos, e o Conselho Espírita Internacional, as federativas dos países de todo o mundo que já têm contato com o espiritismo, têm homenageado essa obra tão importante para compreensão do pensamento e das nossas relações de comunicação uns com os outros e com o plano espiritual. Então, a nossa homenagem também serve para que nós
tenhamos o estímulo para estudar este livro. Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec fala do pensamento enquanto linguagem universal; o que o médio é sempre o intérprete dos pensamentos dos espíritos. Aliás, é isso que nos faz médiuns: exatamente essa capacidade de contato com outros pensamentos, a capacidade de contato de nossa mente com outras mentes. Uma vez que a mediunidade é uma faculdade multiforme, varia desde os fenômenos mais ocultos, como a inspiração e a intuição, até as manifestações de aparições físicas. A obra também nos revela que os espíritos são capazes de conhecer os nossos mais íntimos
pensamentos. A cadela também nos diz que os nossos pensamentos são capazes de atuar no nosso corpo espiritual ou perispírito, que ali se fotografam, e os espíritos inferiores podem assistir aos nossos pensamentos na sucessão. Isso acontece mesmo que nós não realizemos o intento, mas os nossos pensamentos se projetam em torno de nós, numa atmosfera fluídica que nos envolve. É uma expansão natural do perispírito, que, se é que o espírito André Luiz chama de aura em uma de suas obras. E depois, a manifestação do pensamento na nossa aura cria uma plataforma de contato psíquico entre nós e
os desencarnados. Mais não somente entre nós e os desencarnados, mas também com encarnados, e nos permite igualmente a percepção dos fluidos ambientes. E como que querendo dizer, reafirmando o que é colocado em O Livro dos Espíritos: os espíritos são capazes de reconhecer os capitais dos nossos mais íntimos pensamentos. Bom, então, todo aquele que queira entender a mediunidade necessita compreender a dinâmica do pensamento. É por isso que o estudo da mediunidade é, na verdade, um estudo da mente humana e não apenas um estudo de fenômenos. Todo aquele que estuda mediunidade para compreender o fenômeno e todo
aquele que estuda mediunidade para circunscrever, e lá no âmbito das quatro paredes da sala da sessão mediúnica uma vez por semana, e aqueles outros que se aventuram em praticar a mediunidade sem nenhum conhecimento, restringem o alcance do que é a mediunidade. Mediunidade é uma faculdade inerente ao ser humano; não é privilégio de alguns. Naturalmente, uma pequena parcela da população humana é capaz de ter uma percepção mais clara dos espíritos, o que nós chamamos de médiuns ostensivos. Isso não quer dizer que os demais, a grande maioria da população, não sofra igualmente a interferência em sua psique
dos pensamentos dos espíritos com os quais convivem. Bom, então, nós precisamos entender o pensamento. Entender o pensamento é entender a nós mesmos, como nos sentimos, como reagimos. No início dos tempos em que estamos sofrendo o isolamento social, começamos a entrar em contato mais próximo com as nossas tendências e os nossos desejos, muitas vezes reprimidos por uma coletiva sanitária. Quando desejamos fazer algo que não podemos, começamos a perceber mais claramente os impulsos que acabam nos dominando. Os médiuns ostensivos ou não, antes da mediunidade, sofreram um impacto acentuado do isolamento social. É uma certa frustração pela não
participação das reuniões mediúnicas, em alguns casos chegando a imaginar que estariam faltando a um compromisso com os espíritos, o que seria um dever de enfrentamento. O nosso realizar as reuniões mediúnicas seria assim um atendimento ao interesse de espíritos superiores, mesmo se afrontássemos leis sanitárias hoje mundialmente reconhecidas. Esse é um grande engano, porque nós estamos tendo uma oportunidade ímpar nesse momento de afastamento social, que é o de começar a entender as repercussões da mediunidade em nosso dia a dia, desde a simples frustração ou aquela necessidade que se tem de ir à sessão mediúnica, até mesmo em
que estação surge na mente do médio em função de não estar continuamente na dinâmica do exercício mediúnico. Tanto numa situação quanto na outra, nos levam a refletir sobre o que representa a mediunidade na nossa vida. E, para entendermos isso, precisamos compreender o pensamento. Esse pensamento, que normalmente temos como dominantes sobre nós, em geral, nós estabelecemos crítica, o que sentimos, e a vontade frágil diante de uma... A tendência ou de um desejo é, então, que vamos encontrar na literatura espírita o estudo excepcional da questão do pensamento, do capítulo 25 do livro "Roteiro", psicografado por Francisco Cândido
Xavier e ditado pelo Espírito Emmanuel. O capítulo intitula-se "Ante a Vida Mental" e, a partir do próprio título deste texto excepcional, nós já começamos a ver a intenção do Espírito Emmanuel em ampliar a compreensão do pensamento. Ao falar de vida mental, a expressão "vida mental" não é apenas uma metáfora ou uma figura de linguagem; não quer dizer apenas um simbolismo, mas o espírito se refere a uma realidade. Nós temos uma vida física e podemos dizer que temos uma vida mental, que nem sempre se harmonizam. Isso ocorre porque muitas coisas que passam pela nossa mente não
se concretizam efetivamente no plano material, mas não quer dizer que não tiveram repercussão em nós, e por isso nós temos, sim, uma vida mental. O que é muito se associa, na verdade, a uma vida de espírito que temos ainda quando encarnados. Bom, então, a abrangência dos nossos pensamentos faz com que possamos considerar o pensamento como emanação do espírito, que estabelece ao redor de nós um ambiente de vitalidade positiva ou negativa. Por isso, a vida mental é diferente da vida biológica, da vida orgânica. E, a certa altura desse texto, o espírito Emmanuel, analisando a mente e
o pensamento, diz que a mente é um manancial vivo de energias criadoras. Nós, que temos o pensamento como algo abstrato, necessitamos evoluir esse pensamento para reconhecer a concretude dos pensamentos. O pensamento é substância, o pensamento é matéria, o pensamento é coisa mensurável. E, informe, os espíritos superiores fazem uma das maiores pesquisas que se faz no plano espiritual; na sociedade dos espíritos, nos ambientes de pesquisas espirituais, é exatamente o peso do pensamento enquanto matéria, uma vez que a natureza do espírito é totalmente desconhecida de nós todos. E aí, considerando o pensamento como substância, nos verificaremos que
ele tem, sim, uma repercussão e um reflexo no nosso comportamento na dinâmica e fisiológica do nosso organismo: a ação do sistema simpático e do sistema parassimpático, que é um sistema autônomo que reage sobre o nosso corpo perispiritual. Mas o nosso pensamento também se exterioriza para atuar nos fluidos do ambiente. E, quando somos capazes de perceber os fluidos do ambiente, as emoções de uma pessoa pelo pensamento, os estudiosos nomeiam essa possibilidade psíquica de psicometria. Ou seja, na visão espírita, todos nós somos dotados da possibilidade de sofrer a influência do ambiente de pessoas encarnadas ou desencarnadas, assim
como também somos capazes de influenciar. Então, o espírito Emmanuel, desenvolvendo o pensamento, vai esclarecendo que encarnados e desencarnados, os que povoam o planeta Terra, na condição de habitantes de um imenso palácio de vários andares e posições diversas, produzem pensamentos múltiplos que se combinam, se repelem e se neutralizam. Essa, sim, é uma imagem em que Emmanuel é um expert na criação de imagens simbólicas para nos facilitar o entendimento de temas tão complexos, já que ele mesmo disse que muitos assuntos tratados no mundo espiritual faltam, aqui no plano físico, uma terminologia apropriada. O planeta Terra é um
grande palácio, com andares variados. Ele fala exatamente das diferentes ordens de espíritos, que muitas vezes podem ocupar o mesmo ambiente, mas que não se veem, e por que vivem em dimensões diferentes. Assim como nós, encarnados, a maioria de nós é incapaz de ver claramente o espírito que está do nosso lado, seja ele de natureza inferior ou superior, pois também os espíritos inferiores não conseguem ver os superiores. Eles conseguem perceber como nós apenas aqueles que estão na mesma dimensão. Existem espíritos que se interessam por nós, positiva ou negativamente; outros espíritos não se interessam por nós, outros
têm verdadeiro desprezo e se preocupam apenas com seus interesses. Eles podem nos ver, e os espíritos superiores igualmente podem ver e entrar em contato com espíritos de naturezas inferiores, mas os inferiores não percebem os superiores. E, no entanto, conforme diz Emmanuel, embora nós não tenhamos a percepção clara das diferentes ordens de espíritos, das dimensões em que eles habitam, os nossos pensamentos podem se combinar, podem até se repelir ou neutralizar. Esse é o grande aprendizado do médium, que nos nossos estudos de mediunidade precisam ser intensificados a questão da combinação de espíritos e pensamentos e o instante
em que devemos repelir um pensamento ou como neutralizar. O pensamento é o estudo da sintonia que o espírito André Luiz chama de circuito mento eletromagnético ou circuito mediúnico. Mais especificamente, comparando com os sistemas elétricos que temos em nossos lares e que a energia, caminhando pelo fio, é capaz de atingir um aparelho, uma simples lâmpada, mas que depende do interruptor liga-desliga. Quando o interruptor, na linguagem vulgar, está ligado, ou seja, a energia estaria circulando, a lâmpada acende. Então, por mais técnico que seja, na verdade, quando nós ligamos o interruptor para acender uma lâmpada e a energia
circula, dizem os especialistas que o sistema está fechado e, quando nós desligamos o interruptor, a luz se apaga, dizem que o sistema está aberto. O André Luiz utiliza essa comparação tão simples para dizer que nós precisamos aprender a ligar e desligar os nossos pensamentos. Qual interrupção? Ou seja, fechar o sistema quando for necessário para que a energia circulante produza, por exemplo, uma mensagem mediúnica em uma sessão mediúnica. Ou, quando quisermos prestar atenção a um pensamento que não chega intuitivamente, eu preciso fechar o sistema e eu preciso estabelecer uma ligação contínua com a mente que está
emitindo o pensamento para mim. Mas se eu quiser des sintonizar, eu preciso abrir o sistema e deixar de prestar atenção àqueles pensamentos. E, dessa forma, eu interrompo todo e qualquer comunicação psíquica, repelindo ou neutralizando os pensamentos que me cercam. A maioria dos médiuns iniciantes reclama. A dificuldade de sintonia para o trânsito na reunião mediúnica é porque não aprenderam a fechar o sistema. É uma das cordas. Fechar o sistema é ter fé, ter confiança. Uma das formas de se abrir o sistema é ter dúvida; questionar: "Estou ou não estou sob a influência espiritual?" Desatenções e inibições
abrem o sistema. Assim como essa informação é útil para a reunião mediúnica, ela também é válida para o cotidiano, e devemos aprender a sintonizar e a desfazer a sintonia com os pensamentos que não chegam, sabendo que somos os responsáveis por abrir ou fechar o sistema. Quando muitas pessoas alegam que não conseguem fazer isso e começam a imputar aos espíritos a responsabilidade por tudo que nos ocorre, isso não é verdade. Sou do pensamento que não chega, na verdade, como um conselho, e nós somos livres para aceitar o conselho ou não, dependendo das nossas tendências. Bom, então
as nossas ideias correspondem segundo os nossos desejos ou comemorações. Mencionando os raios que nos alimentam e nos deprimem, não sublimam o que nos arruína. Estados mentais derrotistas de depressão, desintegração e desarmonização fazem com que fechemos o sistema ou estabeleçamos sintonia com espíritos de igual ou inferior nível. Nós podemos dizer que a neutralidade absoluta no nosso plano reencarnatório é muito difícil de se conseguir. Não podemos dizer que seja impossível, mas demandaria muito esforço da parte do indivíduo, que seria parar de pensar, neutralizar toda e qualquer pensamento, que é o que os iogues, por exemplo, tentam no
Alto do Timbé II há décadas. Parar de pensar, neutralizar o pensamento numa vida de isolamento. Como nós não vivemos isolados, estamos no cotidiano convivendo com encarnados e desencarnados; vivemos num ambiente em que os pensamentos circulam livremente. Assim como um aparelho telemóvel, smartphone é capaz de sintonizar com várias ondas específicas conforme o aplicativo que esteja utilizando, nossa mente age da mesma forma. Correntes de pensamento atravessam o ambiente em que vivemos, positivas ou negativas, porque o pensamento atravessa o universo pelo fluido cósmico universal. Então depende de nós escolher a sintonia. Por isso é muito difícil a neutralidade,
porque não podemos nos desligar como se desliga um aparelho de computador. O mesmo ocorre quando estamos dormindo: nossa mente permanece ativa, estabelecendo sintonia, fechando sistemas com aqueles que nos são de interesse e abrindo sistemas muitas vezes com aqueles que pretendem nos auxiliar. Então, nós passamos a viver num plano de reação sobre os nossos pensamentos. E aí entra um capítulo muito interessante no estudo do pensamento: a imaginação, que nós já temos como algo fugaz e material, porque não vemos o que imaginamos. Aliás, talvez nem todos ficassem confortáveis sabendo que outras pessoas estariam observando as nossas imaginações.
Os desenhos, as imaginações são minhas e não têm concretude; eu posso imaginar e não realizar. Essa é a visão humana psicológica organicista do próprio pensamento. A visão espiritual não é assim, a imaginação como elemento de projeção do pensamento também é substância, é mensurável, é perceptível. Dependendo do que pensamos e da intensidade com que pensamos, estabelecemos nas nossas imaginações vitalidade, é energia em movimento. Bom, então, embora no plano físico acreditemos que as nossas imaginações não tenham repercussões, no plano espiritual há graves consequências, porque estabelecem sintonia. Conforme a sintonia, positiva ou negativa, das minhas imaginações, eu vou
pensar cada vez mais insistentemente naquele tema, naquele assunto. Eu posso estabelecer uma sublimação da minha alma se o pensamento foi positivo, mas posso estabelecer um processo obsessivo de fascinação gravíssimo em função da imaginação. Quanto mais eu penso, mais eu idealizo, e mais eu dou o corpo a aquelas imaginações. Assim descemos do plano espiritual e essas imaginações tomam vitalidade; são imperceptíveis, são visíveis, são mensuráveis, estabelecem um clima de atratividade, qual o ímã menton eletromagnético que faz com que se aproximem de nós entidades, espíritos, e com eles sintonizando com o mesmo pensamento ou com os mesmos desejos.
Porque Allan Kardec chamou de simpatia ou afinidade; mais tarde nós vamos perceber que encarnados também se aproximam de nós sem que percebamos pela intensidade dos nossos pensamentos. São aquelas atrações espontâneas em que uma pessoa se aproxima de outra e sente uma afinidade à primeira vista, parece que, na verdade, se reconhecem desde longa data. Isso vale tanto para as atitudes positivas quanto para o cometimento de crimes ou de violências. A simpatia são os pensamentos que se associam; são as afinidades que você estabelece em função inicialmente da imaginação. Conforme for a tendência do indivíduo, quanto mais ele
imagina, mais ele tem vontade de realizar, e acaba cometendo o ato muitas vezes insano. E o que fazer? Aí que entram aspectos muito práticos na temática que nós estamos estudando. Precisamos efetivamente aprender como abrir e fechar o sistema, ligar e desligar a tomada, sintonizar e desintonizar. Esse é o grande aprendizado do médium em todas as etapas da sua dinâmica de mediunidade; é o exercício prático da mediunidade na convivência com os outros. Esse é o resultado de grande sabedoria. E nós poderíamos anotar como primeiro elemento para que nós deixemos o sistema ou sintonizemos com os espíritos
elevados: ao mesmo tempo em que desintonizamos com os espíritos inferiores, é a oração. Nós precisamos aprender a orar, porque a oração nos eleva. E precisa ser hábito guardarmos um tempo para a meditação. A leitura inicial mostra um aspecto importantíssimo que o espírito Emmanuel coloca no livro "Caminho, Verdade e Vida" e que nos foi lido na meditação. Ele ensina que devemos aguardar alguns instantes do dia para nos isolarmos das preocupações, qualquer que seja ela, e nos tranquilizar. Mus, Amém! Sentimos-nos conduzidos pela Barca de Cristo e, em comunhão com Ele, levar o pensamento. Leituras edificantes nos ajudam
a sintonizar, assim como leituras inferiores nos ajudam a sintonizar com os espíritos inferiores. Da mesma forma, imagens negativas, embutidas de sensualidade, estabelecem sintonia com os espíritos inferiores. Tudo isso também nos ajuda a estabelecer uma sintonia contínua elevada. É claro que, em nosso plano evolutivo, a maioria de nós não consegue manter este nível desejável, e muitas vezes nos encontramos em uma cilada, sendo expulsos para manter a sintonia elevada que nos amadurece. Um outro aspecto é a vontade ativa. Deixe de lado a ideia de que "eu não consigo controlar os meus pensamentos". Consegue! Faça um instante de
meditação e seja mais enérgico consigo mesmo. Estabeleça uma autodisciplina: "Eu não vou ceder". Daqui a pouco, eu cedo, mas vou insistir e persistir até que eu não ceda mais àqueles impulsos. A cada vez que resistimos, estamos, de fato, evoluindo. Não vamos evoluir da noite para o dia, mas aquilo que já consegui, aquilo que eu puder contar, apresentará, para mim, efetivamente, progresso espiritual. Preste atenção no que fala: não reaja tanto às emoções. Se alguém me ofende, eu espero; não respondo de imediato. Penso: nós temos a oportunidade de escolha entre reagir e não reagir, perdoar ou não
perdoar. Como evitar o isolamento social? Embora não possamos estar interagindo com todas as pessoas, precisamos conversar com os outros. Às vezes, estamos em família e queremos ficar no quarto isolados; isso é muito negativo. O que faz com que permaneçamos no plano das imaginações alimentando sintonia negativas no Brasil? Não se isole! Converse com as pessoas, seja por um aparelho telemóvel, smartphone ou por um computador. Não fique sozinho; procure interagir, porque, quando você está conversando com pessoas sobre assuntos elevados, você se sintoniza. Até mesmo uma caminhada, se possa fazer, não pare; isso faz com que você se
"desligue" sempre de pensamentos inferiores. Projete isso! Amém! Nas belezas da natureza e controle o nervosismo, a depressão, a ansiedade. Às vezes, a gente fala demais, então recomendamos que não nos isolemos e que conversemos com as pessoas. Mas, conversar não é falar sozinho: evitemos assuntos elevados, evitar comentar sobre a vida alheia, sobre o comportamento do outro, sobre as atitudes negativas, as políticas, os conflitos sociais, os grandes dramas e a violência. Não que não devamos refletir sobre esses temas, mas sempre observando o lado positivo de todas as situações. Evitemos ambientes negativos, porque, mesmo que não estejamos naquela
sintonia do ambiente, percebemos naturalmente, pela psicometria, os fluidos que nos envolvem. Como evitar os vícios, seja qual for, do álcool à drogadição? Isso também estabelece sintonias inferiores. Aquelas notícias deprimentes, aquelas que chocam a nossa sensibilidade, não devem ser absorvidas pelos médiuns mais sensíveis, porque ficam plasmadas em sua mente. Quanto mais você pensa naquelas imagens, que deveriam desaparecer, vão ganhando energia, vida e concretude. Quanto mais vejo uma imagem, mais ela se reproduz, mais ela se materializa na minha mente, estabelecendo formas-pensamento. Os médiuns também devem hesitar em valorizar doenças imaginárias ou enfermidades reais. Falar de dor de
cabeça ou mal-estar traz atenção. Não preste atenção, a não ser que seja algo concreto que o indivíduo reconheça como enfermidade. E, assim, busque o médico, não fuja da assistência psicológica, mas não se deprima no tratamento. Guarde a tranquilidade, a fé, a esperança, a alegria, mesmo com padecimentos que estejamos sofrendo, porque alimentar a ideia de enfermidade faz com que nosso organismo agrave. Se a doença for imaginária, ela vai crescendo e um simples mal-estar pode se transformar em uma arritmia cardíaca, um problema gástrico ou um transtorno mental. Podemos entrar em um quadro de ilusão ou de alucinação.
Esses estados se originam das chamadas doenças imaginárias; são concretas, como falamos de criar pensamento. O que não chega à mente precisa ser observado. Eu preciso pensar; o ato de pensar, e não somente pensar, são atitudes simples que o médium pode fazer todos os dias e que só se conquistam por exercício. Portanto, eu preciso, todos os dias, tentar estabelecer em mim uma sintonia elevada. Se estou percebendo que estou ficando irritado ou deprimido, neutralizo esse pensamento, contrapondo-o com um pensamento positivo. Dessa forma, fora da reunião mediúnica, você manterá o equilíbrio. E dizemos isso porque temos lidado com
a comunidade há mais de 40 anos. Começamos muito cedo na prática mediúnica e o grande desafio sempre foi esse: em alguns momentos, tivemos que nos ausentar da reunião mediúnica por questões justificáveis, de estudo, trabalho, ou então, assistirmos médiuns que também tiveram que se afastar por um tempo das reuniões mediúnicas, especialmente durante as instâncias da pandemia, que intensificou isso. Observávamos e sentíamos aquela angústia interior porque não estávamos atuando mediunicamente. Na seção, aquela ausência de ir para a seção uma vez por semana estava fazendo muita falta para nós; era uma ilusão. Porque, na ausência da participação da
reunião mediúnica, eu deveria ficar mais vigilante e mais disciplinado, continuando a colaborar com os espíritos. Portanto, esse é o grande aprendizado do estudo da mediunidade: um estudo lento e gradativo que vai nos amadurecendo e nos dando cada vez mais condições de domínio mental, que é a base da prática mediúnica saudável. Muito obrigado! Avançamos um pouquinho aqui no tempo, mas deixo a coordenação para as perguntas que acharem pertinentes. Olá, Jacobson! Muito obrigada mais uma vez; tudo foi excelente, tudo que estávamos precisando escutar, mesmo, e o que temos conversado nesses últimos tempos. Gratidão! Temos uma pergunta aqui
da Tânia, e ela está perguntando se os sonhos são 100% vivências do espírito fora do corpo. Nem sempre, porque o sonho, ou seja, a lembrança da vivência, que temos quando dormimos, não é plena, não é 100%. Então, o que eu me recordo, eu chamo de sonho. Eu sonhei com tal coisa, mas isso não expressa a realidade. E por vários fatores. Primeiro, porque o nosso cérebro espiritual tem percepções mais amplas do que o cérebro orgânico. Então, quando nós retornamos ao corpo, todas aquelas percepções que tivemos na condição de espírito livre, por ocasião do sono, sofrem uma
redução. É como se fosse um filme recortado, que é o que a nossa mente é capaz de armazenar. Hoje, eu trouxe o filme recortado; ele fica sem noção, sem roteiro, sem lógica, porque eu percebi mais do que o corpo foi capaz de registrar. Outro fator é a própria influência da química orgânica da nossa fisiologia, que faz com que também interfira na lembrança das vivências espirituais, e até mesmo a alimentação; tanto mais indigesta pode me causar uma alteração na lembrança da vivência espiritual. Há um outro fator também: são as imagens captadas por nós no cotidiano, que
ficam armazenadas na nossa memória, mas que no momento em que nós acordamos pela manhã se misturam com a vivência ou as lembranças reais do mundo espiritual. Poucas vezes nós temos a lembrança integral. E acrescentaria, por fim, mais um elemento: os espíritos superiores nem sempre permitem que lembremos de tudo, porque isso prejudicaria a nossa vivência na Terra. Talvez muitos de nós quisessem ficar lá no plano espiritual, se for um ambiente feliz. Ou então, quando nós visitamos pelas tendências ambientes interiores, podemos fortalecer vínculos que são necessários, pois os espíritos nos hipnotizam e fazem com que nós passemos
o dia em plena fascinação. Então, esses fatores todos interferem. Foi o que a psicanálise tentou verificar nas suas interpretações de sonho. Tanto em um quanto em Freud e seus seguidores, estabeleceram um entendimento do que a mente seria capaz de revelar sobre o comportamento do indivíduo através dos sonhos. Faltou à psicanálise a dimensão espiritual e a excessiva fixação nos impulsos da sexualidade. Dessa forma, nós temos que ter muito cuidado ao interpretar o sonho por nós mesmos ou nos folhetins, pois poderemos estar perfeitamente errados. Bom, obrigada, Jacobson. Deixa eu fazer uma pergunta que muitas pessoas vêm conversar
conosco. Muitas falam que, devido ao medo de unidade, quando estão no trabalho ou com amigos, falam que se sintonizam e não conseguem se desconectar. O que você poderia falar para a gente a respeito disso? Por favor. Falta de prática do controle mental, e isso é uma questão que se deve vencer. É um condicionamento; eu tenho que aprender a estar no ambiente e influenciar o ambiente, e não ser influenciado por ele. Isso é uma conquista, é uma questão de disciplina. É uma vontade que eu devo impor: primeiro, não ter medo do ambiente; segundo, não ficar procurando
psiquicamente sintonias indesejáveis. Nós observamos alguns médiuns que chegam a determinados lugares e ficam, assim, como que absurdos, absorvidos, um tanto quanto poderíamos dizer, fora do ar. E aí, ficam procurando algo no ambiente, tentando reconhecer espíritos ou emoções ou vibrações. Mas eu não devo fazer isso; algo que o médium não deveria fazer é, por exemplo, tocar nos âmbitos em objetos e tentar fazer a leitura psicométrica do objeto. Então, se você entra no ambiente de transporte público e fica procurando, e fica suscetível, você está tendo uma percepção psicométrica. Entre com a mente firme, pensando em algo positivo.
Se algo lhe trouxe constrangimento, não preste atenção naquilo; procure ficar ciente, e não suscetível. Isso a gente adquire na oração e na meditação. Muitos médiuns, na hora da oração, entram em um clima emocional tão grande que chegam a desdobrar. Isso ainda é inadequado. Isso é uma indisciplina. Eu devo fazer a oração para ficar consciente e não inconsciente. Um grande mito na mediunidade. Então, a pessoa vai ao ambiente público, está junto com outras pessoas, como você mencionou, no transporte; eu preciso me tornar senhor de mim mesmo. E, pelo autocontrole, se sentir algum impulso, não preste atenção.
Fique atento ao que está realmente acontecendo no presente, naquele lugar, naquele instante. Não fique lembrando do passado, não fique lembrando do futuro e não fique divagando psiquicamente. Hora que você se estabelecer uma sintonia, entre no ambiente com a mente firme, concentrada, senhor de si, e determinando o que você vai fazer, porque assim você não vai sofrer a interferência psíquica espontânea de pessoas ou do próprio ambiente. Evite também tentar fazer qualquer conexão inadequada, fora, por exemplo, de reunião mediúnica. Um excelente ponto, Jacobson. Obrigada. O Clésio tinha feito uma pergunta com relação à meditação. Ele perguntou se
a meditação que é divulgada hoje em dia seria útil. Lembrando que, quando falamos em meditação na doutrina espírita, é o recolhimento ao nosso momento, ao nosso interior, né? Não necessariamente a parte física, aquela que a gente tenta em algum lugar, em uma sala ou algo assim, mas para nos introspectar. Mas aí ele pergunta se a leitura edificante é uma forma de meditação. Bom, você já colocou que a meditação na visão espírita é diferente, por exemplo, da meditação transcendental ou da meditação oriental. A meditação transcendental foi uma tentativa de um pesquisador norte-americano, bom dia, adaptar as
técnicas orientais ao ocidente, que eram muito rígidas. Então, surgiu a dinâmica da meditação transcendental, em que a pessoa busca, através de exercícios, concentrar-se em algo, seja a respiração, uma imagem ou a tentativa como mencionei. De não pensar em nada. Esses são exercícios que têm uma utilidade até certo ponto para o médio, mas não integralmente, porque não basta concentrar, por exemplo, na respiração para que eu adquira uma sintonia elevada. Eu posso fazer uma interrupção de algo que me traga ansiedade momentaneamente, mas se eu não aprender a dominar o pensamento, eu voltarei àquele estado, ou então ficarei
o dia todo na tentativa de sintonizar. A sintonia no espiritismo tem a ver com comportamento. Então, uma leitura... ficando, quando eu penso no conteúdo da leitura e reflito sobre aquele conteúdo, eu estou meditando sobre o conteúdo. Isso faz com que eu internalize aqueles conceitos, e aquilo me facilita aplicá-los na prática. E, ao mesmo tempo, eu estarei me sintonizando com espíritos elevados. A meditação no espiritismo tem um conceito mais amplo, assim como concentração. Aquilo é para yoga ou para doutrinas orientais, é simplesmente um recolhimento, um isolamento — não é da mente, de pessoas, de locais. A
concentração mediúnica se refere a um burilamento das emoções que me facilite a sintonia com espíritos elevados. Então, no espiritismo, a meditação abrange os aspectos de efetivo controle da psique e das emoções para sintonia elevadas. E, para isso, tem que orar, estudar, meditar sobre o que eu estudei e, assim, alterar o comportamento, estabelecer sintonia. Muito obrigada, Jacobson. Tem algumas perguntas aqui, eu vou pular para a Maria. Caso tenha alguma pergunta urgente, nós estamos tentando filtrar mais para a parte mediúnica. Se tiver mais alguma pergunta que a gente pule, você deseja realmente saber, pode nos mandar mensagem
e a gente envia por Jacobson, tá bom? Para enviar a resposta de novo para você. A Maria faz uma pergunta aqui: até onde o que foi construído mentalmente, ainda que não concretizado, podemos mudar? Nós podemos mudar a qualquer momento, desde que desejemos. E eu mudo o pensamento, eu me repondo. E, para isso, é claro que muitas vezes, se for um pensamento que esteve na nossa mente por longo tempo, a concretude será maior. Então, o que vai vir de mim é maior expulso, mas as formas mentais, as criações mentais, terão a existência na medida do meu
pensamento. No momento em que eu deixei de pensar naquilo e no momento em que eu perdoei, por exemplo, e no momento em que eu me reconciliei, no momento em que observei o lado positivo das situações... No momento em que eu deixo de desejar algo negativo, o mal para alguém, o ciúme, ou simplesmente deixo de ficar com imaginações sedutoras, aquilo começa a desaparecer como a nuvem que vai se desfazendo. Porque aqueles fluidos todos que foram agregados pela nossa mente criam uma imagem, eles vão se desfazendo, se destruindo, se desintegrando e voltando para a natureza. Então, depende
do meu desejo forte de modificar o pensamento. Aí, aquelas criações, secas, somatizados, ou psicossomatizadas, criadas em torno de mim, vão, aos poucos, diluindo. A prece é um excelente recurso para a diluição desses fluidos concentrados negativos. E aí, obrigado, Robson. Me pergunto aqui da Kátia: os sinais que sempre recebemos durante a nossa vida podem identificar as reminiscências de nossas almas? Você pode... muitas vezes são lembranças espontâneas. Mas quero dizer que pode não querer dizer que seja verdade. Nós esquecemos do passado, isso tem uma finalidade. Mas os espíritos superiores nos dizem que, observando as nossas tendências, impulsos,
desejos ou hábitos, nós podemos palidamente perceber o que fomos em vidas passadas. Então podem acontecer... se nós compreendemos bem a pergunta, sinais e pontuais. Certas condições pré-existentes, se forem negativas, não presta atenção. Esqueça, cubra com o véu do esquecimento. Se forem positivas, a colha para que você se torne melhor. E o Rodrigo está perguntando aqui: poderia te falar um pouco sobre a relação entre pensamento e distância? Nosso espírito pode se sintonizar com algo que está milhares de quilômetros de distância de nós. Como este fenômeno ocorre em nosso dia a dia? Nós mencionamos que a grande
pesquisa no mundo espiritual é exatamente sobre o peso do pensamento e as consequências na dinâmica da própria natureza. O que nós podemos informar, a partir das lições coletadas nos estudos informados pelos espíritos superiores, é que o nosso pensamento tem uma velocidade especialíssima, muito superior à velocidade da luz. É capaz de atravessar as fronteiras do universo num átimo de segundo e, dessa forma, ser reconhecido em outra galáxia, em outro universo, para aqueles que assim o concebam a estrutura universal. Então, não há distância para o pensamento. O pensamento caminha pelo fluido. E, quanto mais resistente for o
meu pensamento, mais distante ele vai. Então, nós podemos dizer que nós vivemos em rede. Porque os espíritos superiores captam as nossas orações, porque elas são capazes de atravessar o universo. E, dependendo do modo que desejamos, dependendo da fé e da confiança, do merecimento, as nossas orações serão atendidas. Mas não quer dizer que elas não foram percebidas. Então, a velocidade em si não nos é revelada, mas ela é capaz de atravessar espaços inimagináveis. É, obrigada. A Tatiana está perguntando o seguinte: uma vez que as nossas sintonia serão definidas assim pela nossa disciplina como por nossas brechas...
desligar e ligar o circuito seria algo que vai além da forma de como mudamos de vazão a mediunidade, ou seja, seria algo essencial, principalmente neste momento de transição? Não tem a menor dúvida que é essencial, porque a mediunidade é a possibilidade de tradução de pensamentos. E, para que eu traduza o pensamento de alguém, eu preciso me sintonizar com esse alguém. Então, é inerente à mediunidade a capacidade de sintonia. Mediunidade é faculdade; não é algo exterior a nós, faz parte da nossa estrutura. Cerebral do Espírito. Se pudermos assim nos expressar, daí a expressão de Kardec ser
orgânica. Era orgânica tanto na dimensão material quanto na espiritual, que o perispírito é o veículo de manifestação da mediunidade no mundo espiritual. Então, a mediunidade, como elemento integrante da nossa estrutura neuronal, seja orgânica, o perispírito, assim como a visão, audição, olfato e o paladar, não é. É inerente à capacidade de sintonia. Assim como eu digo que, ao enxergar algo, a capacidade de ver corresponde ao e é inerente à minha possibilidade visual. Então, a sintonia é o elemento essencial no exercício da mediunidade, porque é através dela que eu vou atrair os pensamentos cabais, e o domínio
da sintonia é o verdadeiro desenvolvimento da mediunidade. Desenvolver a mediunidade, ou seja, estabelecer o controle da dinâmica psíquica, é estabelecer a disciplina e, portanto, o controle da sintonia. E, enfim, Basto, consegui responder um pouco aí do que a Roberta escreveu. Se não foi suficiente, me fala aí na minha casa novamente que eu repito sua pergunta. Vou pular aqui para o Marcos. Para os iniciantes nas reuniões mediúnicas, além da fé e confiança no ambiente, quais outras abordagens práticas podemos ter para que possamos fechar o nosso sistema e ter menos resistência ao medo, permitindo as manifestações mediúnicas?
Primeiro, é o estudo. Eu preciso entender o mecanismo da mediunidade para não estranhar as sensações e percepções. O médium iniciante, muitas vezes, estranha e estabelece a dúvida ou medo. A dúvida e o medo são congelantes para o estabelecimento da sintonia, ou seja, eles desarmam o sistema circadianos e eletromagnético. O medo e a dúvida expressam, na verdade, o despreparo do médium. Então, o médium precisa estudar para entender o mecanismo da mediunidade. Assim, tudo o que ele sentir ou observar em outros médiuns, ele não vai considerar como estranho. Estranho é o que eu não conheço. Então, eu
preciso conhecer. Sabendo, eu vou estar em um ambiente controlado, tanto por mim quanto pelos demais. E, aí sim, eu posso ficar sereno e sem receio, o que vai facilitar a sintonia, obviamente. Kardec agrega o conhecimento, o silêncio, o recolhimento e a fé raciocinada, que é consequência dos estudos. Não é apenas a confiança no dirigente, mas a confiança nos demais membros da equipe, porque, na verdade, o meio também interfere na manifestação mediúnica. O meio, quer dizer, as pessoas que estão ali no ambiente. Então, eu preciso ter confiança nos espíritos, mas também confiar que o dirigente é
uma pessoa capaz de me auxiliar. Se eu entrar em transe, ele está efetivamente no domínio da reunião, porque ele conhece, porque ele estuda, ele precisa ser confiável. Assim como eu também precisarei confiar nos demais membros da equipe, sabendo que eles estarão em oração, que eles darão apoio vibratório. E, aí, com isso, sendo pessoas sérias, responsáveis, estudiosas, terão assistência dos bons espíritos. Então, a base de tudo é a confiança e esses fatores facilitam e favorecem o desenrolar da reunião mediúnica. Tudo isso dá segurança ao médium para que ele não tenha receio na prática da mediunidade. Qual
que é uma grande aula para a gente? O que a Amoleite escreveu assim: “Você poderia falar um pouco mais sobre a necessidade do estudo para o médium e os inconvenientes do não estudar?” Vemos muita ansiedade pelo desenvolvimento de faculdades mediúnicas, mas pouco interesse pelo estudo. Muitas vezes, colocamos o estudo em segundo plano, ou nem nos damos ao trabalho devido a outros afazeres, e acreditamos que basta chegar no grupo mediúnico para que esteja tudo nos conformes. Essa é a grande ilusão do médium. Ele reconhece em si a mediunidade como a capacidade psíquica, mas descuida do próprio
progresso espiritual. A mediunidade pode ser exercida assim, sem isso tudo, até mesmo sem moralidade, porque, assim como a visão, muitas pessoas desenvolvem habilidades visuais ou habilidades táteis sem estudo, pela prática ou por observar. Mas essas pessoas, os práticos, correm risco diante de situações inéditas ou inesperadas, pois lhes falta embasamento teórico suficiente para solucionar uma situação peculiar, que foge àquele padrão de observação que elas têm. O mesmo acontece com a mediunidade. A mediunidade não é um salto no escuro. Então, o médium espírita precisa conhecer, quer saber, para melhor servir. Nos ambientes não espíritas, pratica-se a mediunidade
segundo o próprio entendimento ou criatividade, e os espíritos, como Emmanuel e Alexandre Aksakof, chamam de mediunismo. A mediunidade no espiritismo está codificada, positivada. O que quer dizer isso? Ela está escrita, ela está colocada como normas. E o livro normativo ou guia dos médiuns e dos dirigentes de reuniões mediúnicas é o Livro dos Médiuns. Muitas pessoas não observam o subtítulo de O Livro dos Médiuns. Kardec o colocou como Guia dos Médiuns e dos evocadores. Muitas pessoas não estudam O Livro dos Médiuns porque acham que os dirigentes não estudam. Como diria divertidamente: “Não, esse livro é para
os médiuns, eu não sou médium.” É, mas ele é o guia dos evocadores. Evocador é o dirigente da reunião mediúnica na terminologia atual. O que Kardec descreve no capítulo das evocações do Livro dos Médiuns está falando aos dirigentes da reunião. Então, eu preciso estudar para que eu tenha melhor capacidade interpretativa do pensamento dos espíritos, porque, se não, a mediunidade é a interpretação. Para que eu seja um bom intérprete de uma língua, tenho que ter domínio daquela língua. Com a mediunidade, é a mesma coisa. Eu preciso estudar a dinâmica da sociedade dos espíritos, como eles se
reúnem, como eles se organizam, esses andares. Bom dia! Mencionei do Grande Castelo, que é o universo que a humanidade encarnada e desencarnada. Como é que ele se estrutura? Como acontece essa comunicação? A ineficiência nesse conhecimento deixa o meu trabalho mediúnico pálido e improfícuo, e os bons espíritos vão buscar os médiuns de oferecer. Melhores condições para a tarefa, então, uma grande ilusão do médio e vigilantes inexperientes é a de que não há necessidade do estudo. Esse mediunismo é uma prática extra-espiritismo. No espiritismo, nós precisamos saber que, para que a minha mente tenha a estrutura ou a
plataforma de base para ser efetivamente interpretativa, eu preciso alimentar a minha mente de dados, como um computador. O orçamento é muito superior a qualquer aparelho de computador, mas ela é alimentada por informações que precisam ser transformadas em conhecimento e em atitudes práticas. Assim, eu me tornarei um médio útil aos espíritos superiores. Uma coisa que as pessoas não observam é que o Livro dos Médiuns é o livro mediúnico. Kardec explica que o Livro dos Médiuns foi totalmente ditado pelos Espíritos, não psicografado por um médio, mas as mensagens são dos Espíritos. Então, o Livro dos Médiuns, eu
disse, como os espíritos superiores, informa a luz, a conselho do modo e a forma pela qual se pode acessar com segurança o plano espiritual e desconsiderar. Isso é se aventurar com os seus próprios esclarecidos, dizendo: “utilize esse manual que você saberá o que fazer”. Eu me recuso a utilizar o manual; eu fico por minha conta. Bom, obrigada, Jacobson. A Kátia pergunta o seguinte: "Uma presa a bens materiais e não espirituais quando desencarna, fica também apegada através dos pensamentos? Como é que ela poderia se libertar?" Olha, a pessoa agarrada às joias, ao dinheiro, aos bens materiais
fica ligada aos lugares e aos objetos. Vamos supor que seja uma joia muito valiosa; bom, e que a pessoa tenha muito apego àquela joia. Quando encarnada ou quando desencarna, ela vai ficar ligada àquela joia. Se a joia é extremamente valiosa e rara, for levada a um museu, ela vai junto para o museu e vai ficar ao lado da joia porque se sentirá guardiã daquela joia e, muitas vezes, nem perceberá o ambiente, pois não lhe interessa o ambiente. O foco de preocupações daquela pessoa desencarnada é a joia. Então, ela poderá nem ver as pessoas, os transeuntes
que estão ali admirando. Ou, então, se alguém cobiçar a joia para arrematá-la em um leilão, por exemplo, ela poderá dissuadir aquela pessoa, emitindo fluidos negativos para que a pessoa sinta receio daquele objeto. Assim, continuará ligada àquele objeto. Como se livrar disso? Muitas vezes, só com uma nova reencarnação. Ou, se a pessoa tornar-se dócil às influências daqueles que a amam no mundo espiritual, ela aprende a se desligar dos bens materiais. Infelizmente, essa não é a realidade da maioria da população; as pessoas ficam ligadas aos objetos e, muitas vezes, têm dificuldades até mesmo para reencarnar, porque, para
reencarnar, precisamos também ter méritos. E uma pessoa que esteja muito ligada a um objeto terá ainda muito tempo no mundo espiritual até que aquele objeto saia da sua atenção. Alguns podem ficar séculos obrigados a objetos. A Elaine está perguntando aqui como conseguiremos distinguir entre o que captamos de espíritos desencarnados e as vibrações dos encarnados ou do lugar em que estamos. Isso depende só da experiência e da sensibilidade do médium. Ele vai conseguir fazer essa diferenciação. Então, se o médio for sensível, com o tempo, ele vai observando e analisando, conseguindo fazer essa diferenciação. Vai depender do
indivíduo especificamente. Algumas pessoas conseguem mais, outras conseguem menos, outras não conseguem nada. Então, depende muito da faculdade mediúnica, da peculiaridade da sensibilidade e da experiência. Comum, na maioria das vezes, essa diferenciação não é desejável, para que nós não fiquemos estabelecendo preferências ou antipatias desnecessárias. Nós temos que partir dos seguintes princípios, colocados por Allan Kardec: "Se o seu pensamento é bom, acolha; se o seu pensamento é negativo, afaste-se dele". Não importa a origem; se é de alguém, de um ambiente. É realmente a possibilidade de diferenciação que está mais afetada à sensibilidade mediúnica do indivíduo e à
sua experiência com esse tipo de fenômeno. Fernandópolis, que maravilha! Tiago Bach fez uma pergunta que eu não consegui compreender: "Médiuns ostensivos têm alterações na anatomia do córtex cerebral, como no caso de pessoas que conseguem enxergar cheiros?" É isso, Tiago? Então, o que eu queria perguntar era se existe alguma doença neurológica em que os pacientes conseguem enxergar cheiro e som. Eu queria saber se existe algum fator incomum com essas pessoas que conseguem enxergar cheiro e som em relação aos médiuns ostensivos, no que diz respeito à parte anatômica. A questão que os espíritos informam para nós sobre
a mediunidade é que a pessoa, para reencarnar com a mediunidade ostensiva, recebe tratamentos no mundo espiritual. Nós tratamos inclusive desse tema no livro "Psychophony", na obra de André Luiz, anotando um trecho em que André Luiz menciona esses tratamentos, mas não chega ao ponto de dizer qual é o tipo de tratamento. Então, nós fizemos a seguinte relação: o tratamento deve atingir efetivamente o perispírito. Uma vez que o perispírito esteja alterado, as percepções e as capacidades psíquicas possam ser ampliadas para perceber o mundo espiritual, algo que o cérebro orgânico normalmente não tem a capacidade de fazer. Assim,
é necessário que o perispírito seja alterado, dando condições ao encarnante para que, após a vida, ele tenha essas percepções. Bom, então é natural ou consequência concluir que o corpo físico, que é modelado pelo perispírito, também terá algum tipo de alteração que dará condições à pessoa de perceber os espíritos. O mais provável é que essa alteração seja ao nível da glândula pineal, a glândula da mediunidade. E aí... Ah, mas isso não é comprovado cientificamente. O cérebro de um médium tem uma estrutura diferente da de um médio ostensivo em relação a uma pessoa comum, mas a neuroanatomia
nunca conseguiu estabelecer uma... Diferença é, mas também nunca houve uma pesquisa efetiva nesse sentido. Obviamente, a estrutura da epífise nos médiuns terá elementos e condições para captar o plano espiritual, mas não há nenhuma comprovação disso. Então, a comparação com enfermidades ou tumorações não seria justificável, uma vez que a mediunidade não expressa enfermidade, mas expressa saúde. Porém, é muito provável que realmente o cérebro do médium tenha condições diferenciadas de um cérebro comum para que haja a percepção mediúnica. Uma vez, como disse Allan Kardec, a mediunidade é orgânica. Eu espero que tenha conseguido responder essa pergunta, já
que a gente agora é neurocirurgião. Então, tinha que vir dele esse tipo de pergunta. A Ana Paula, então, pergunta: como ajudar se o médium iniciante nas reuniões mediúnicas se sentir muito mal física e emocionalmente, pois sente as presenças espirituais e não consegue se controlar? A pessoa está na reunião mediúnica para aprender a se controlar. Então, a questão de tempo. Ela precisa informar ao dirigente o que está sentindo, e o dirigente vai tomar as providências necessárias: o passe, uma oração, ajudar a pessoa a se concentrar, guiá-la para auxiliá-la ao transe sem provocar uma indução. Mas o
ambiente é propício para o aprendiz. O controle dessas emoções, inclusive, muitos médiums sentem esses mal-estares fora da reunião mediúnica. Depois que passa uma frequência da reunião mediúnica, o ambiente acessa sensações que se transferem para o momento da reunião mediúnica. Mas isso é o desejável, até que desapareça. Então, a pessoa deve relatar o mal-estar e receber o aporte necessário do dirigente experiente; ele auxiliará a superar esse mal-estar. Esse condicionamento não é provocado por sensações, e com o tempo isso tende a passar. É isso! Muito obrigada. A gente agradece a todos que participaram conosco. E a gente
queria ver se você deixa, por favor, uma mensagem para a gente, todos nós médiuns, ostensivos ou não, uma mensagem de encorajamento diante desses instantes de pandemia, onde não podemos estar nas nossas casas espíritas presencialmente, em nosso grupo mediúnico e nossa classe de estudo. E depois, já emendar numa prece, por favor, tá bom? Nós verificamos que estamos numa fase de aprendizado muito grande, uma provação coletiva. Efetivamente, com toda dificuldade que passamos, é para o nosso crescimento. Sócrates dizia algo muito interessante. Quando ele chegou à condenação em que ele teve a morte decretada, ele tinha um espírito
que sempre o orientava, um benfeitor espiritual que ele chamava de Daemon. O termo foi indevidamente traduzido mais tarde para demônio, como algo negativo, mas o Daemon sempre foi um bom ministro. Então, Sócrates disse: "E o meu Daemon sempre me orientou em todas as situações, sempre me livrou de situações muito difíceis, sempre me deu o melhor encaminhamento. E agora que estou enfrentando essa situação do julgamento, esta voz se cala. O que eu devo concluir? Que se essa voz se calou, é porque o que estou passando representa um bem para mim." Esse é o que nós temos
que observar agora: o que passamos é um bem para nós. Tiremos da mente a ideia de que Deus nos abandona. Deus nunca nos abandona, e nós estamos sempre com a presença de benfeitores espirituais. Precisamos sintonizar com eles, deixar de acreditar no poder do mal e confiar no poder do bem, pensar mais nos ventores na elevada assistência, pedir-lhes amparo, porque eles dizem que nossas súplicas, nossos pedidos não os cansam. É porque, elevando o nosso padrão vibratório, nós irradiamos para o ambiente e para as pessoas que convivem conosco igualmente o bem-estar. Tivemos a negatividade nas nossas relações.
Que me ajudem a unidade, algo que me pesa. Agradeçamos a sensibilidade que temos, porque ela é capaz de nos proporcionar um mundo novo. E que, no momento em que eu me controlar, terei mais fases de crescimento espiritual. Agradeçamos o lar que temos, as condições que vivemos, onde estamos e o que Deus nos oferta, porque nesse sentimento de elevação espiritual, nós adquirimos a paz e a tranquilidade em Deus. É o nosso olhar que dá definição para a vida que temos, seja de felicidade ou infelicidade. Amadureçamos o nosso olhar para que possamos confiar mais na misericórdia divina
e sintonizar com os ambientes inferiores, acreditando mais no amparo de Deus. Eu não apareço alguém, mas a Jesus, que abençoe todas as pessoas que estão passando dificuldades. Que nós possamos auxiliar, na medida do possível, que seja com um bom pensamento a tantos quantos têm padecido, nossos irmãos de humanidade, pela desencarnação, pela tristeza, pela angústia, pelo isolamento. Que construamos em nosso ambiente de confiança para irradiar luz a todos aqueles que estão na desesperança, encontrando o conforto. Afinal, que nós possamos repetir, como Francisco de Assis: "Fazei de nós, Senhor, instrumentos da vossa paz", significando que nós desejamos
estar nos ambientes de maior sofrimento e conferir, porque ali a paz é necessária. Ó Jesus, eu peço que estejais cada vez mais presente nessa humanidade que parece levar a cada passo o conforto e a paz. E, quanto a nós, dá-nos mais força para trabalhar com afinco na vossa seara. Muito obrigado. Graças a Deus! Muito obrigada, Jacobson, por esta manhã que foi tão especial, um presente para a gente esclarecer tantas dúvidas e tantos questionamentos nossos. Que possamos seguir conectados no trabalho do movimento espírita e conosco mesmos, com a nossa mediunidade. Agradecemos muito sua presença mais uma
vez e agradecemos também a presença de todos. Gente, um excelente final de semana! Queremos aproveitar para despedir e convidar as pessoas que se interessarem em fazer o curso conosco, estudando o Livro dos Médiuns, toda terça-feira, às 20 horas, horário de Brasília, para estudar essa obra tão importante. No próximo programa, os encontros ficam gravados na série TV e poderão ser acessados. É o programa "Estudando o Livro dos Médiuns." Temos um grupo no Telegram e também está o Lucas para aqueles que desejarem: @webtv_ Média. Agradeço a oportunidade de participar da divulgação desse trabalho, que é impessoal, para
colaborar com os LEDs. Aí estão, nesse momento de isolamento. Apela! Muito obrigado! Um abraço a todos! Bem, aqui, um abraço! Um abraço a todos, gente! Tchau, tchau!
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