Oi pessoal boa tarde estamos mais uma vez aqui com as nossas lives né que a Epic Brasil tem promovido pra gente promover debates mais eh profundos sobre algumas questões conhecer melhor os nossos GTS eh os nossos debatedores os nossos coordenadores hoje a gente tá aqui com a Live do GT2 eh nós vamos conversar sobre desafios e limites paraa comunicação popular alternativa e Comunitária eh antes de passar a palavra pro nosso coordenador o Rosinaldo eu quero só deixar um recadinho para todo mundo que entre 27 e 30 de novembro desse ano nós temos o o evento
o encontro da ole pic Brasil que vai acontecer em São Cristóvão em Sergipe então fica aí o convite para todo mundo participar todo mundo se inscrever nós tivemos prorrogação no prazo das inscrições para submissão dos resumos então agora vai até dia 15 de agosto então ainda dá tempo de mandar resumos e submeter aos trabalhos a gente deixa aí o convite para todo mundo eu já vou passar a palavra pro nosso coordenador do GT2 o Rosinaldo que vai apresentar os nossos convidados e dar início aqui aos trabalhos do dia obrigada a Obrigado Rafaela eh Então antes
de tudo aí saudar a presença de todas e todos é um momento bastante importante né essa atividade que tem sido realizada já há algum tempo pela ulep trazendo eh um pouco das discussões que que fazem parte aí do do escopo de cada um dos dos grupos de trabalho da nossa Associação e né para para essa tarde aqui a gente trouxe esse tema para poder conversar um pouco desafios e limites para comunicação Popular alternativa e Comunitária em contexto de media e plataformização como né uma questão que envolve as as questões do nosso GT2 de comunicação Popular
eh alternativa e Comunitária eu sou Rosinaldo miani professor da Universidade Estadual de Londrina e estou eh na coordenação desse GT E mais uma vez aí então agradecendo a a presença de todas as pessoas que estão nos acompanhando e obviamente agradecendo de modo bastante especial o nosso companheira aí pabla companheira Solange que aceitaram o convite de poder fazer um pouco essa discussão que a gente se propõe a fazer eh para essa atividade a gente pensou assim uma uma ideia geral então Eh mais ou menos assim estabelecida né Eh que no processo de construção da hegemonia Popular
a comunicação se constitui como uma estratégia fundamental quando se trata das articulações globais de movimentos populares como a Alba movimentos a Via Campesina eh e outras organizações dessa natureza a comunicação popular e Comunitária cumpre propósitos de formação e de informação voltados para subsidiar as lutas sociais no entanto em contexto de globalização de plataformização fazse necessário compreender e debater os desafios e os limites para uma comunicação voltada para a construção de outra hegemonia então é um pouco em torno desse eh dessa problemática dessa questão que a gente traz aqui o p E a Solange para poder
conversar um pouco com a gente é o Pablo né companheiro aí de muitas de muitas trajetórias de muitos espaços de de atuação no campo acadêmico Ele é professor do departamento de comunicação social do Instituto de Artes e comunicação social da Universidade Federal Fluminense é professor permanente do programa de pós--graduação em mídia e cotidiano da mesma Universidade Doutor em ciências da comunicação pela ECA USP pós-doutorado em estudos culturais pelo programa Av sado de Cultura contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro é pesquisador visitante da Universidade de Westminster n inclusive está em atividades de de né
de pesquisa na Inglaterra né até por isso agradecer né Por por aceitar o convite eh de de tá né de dedicar esse tempinho aí para para conversar aqui com a gente Professor jovem cientista do nosso Estado né o estado do Rio de Janeiro então financiado pela ferge é coordenador pedagógico do laboratório de investigação e comunicação Comunitária e publicidade social la Cops e atuou eh no como coordenador do programa de pós-graduação em cotidiano da Universidade Federal Fluminense de 2021 a 2024 né cargo que deixou Para justamente eh fazer essa eh esse estágio né de de estudos
aí na né no velho continente então Pablo Muito obrigado aí por aceitar o convite e em breve a gente já inici Aqui as nossas né as nossas conversas e também né agradecer a Solange eh convidada também para essa para essa conversa Solange também companheira já de outras né de outros espaços de outros né de outros momentos de pesquisa eh é doutor em comunicação e informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Uberlândia especialista em gestão de mídias digitais pela mininter né possui graduação e comunica Ação Social
Jornalismo pelo Centro Universitário de Maringá foi professora substituta do departamento de jornalismo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro integra o setor de comunicação do MST e também é integrante e participa do grupo de pesquisa do laboratório de investigação e comunicação Comunitária e publicidade social o la Cops da Universidade Federal Fluminense pessoal então a gente tem aqui a dinâmica de né estabelecida de um tempo aí médio de uns 30 minutos para fazer as apresentações de imediato já convida a todas as pessoas que nos acompanham poder interagir dialogar apresentar seus comentários suas questões e ao final
a gente faz aí um bate-papo é um tema eh comum né a a a a nós nós três que estamos aqui nesse nesse espaço de de condução do n da da da reflexão e também convidamos todos e todas a partilhar com a gente das suas questões das suas reflexões e comentários então já passo aí a a palavra pro Pablo né que vai ser o nosso primeiro apresentador Pablo Valeu aí camarada pelo pelo aceite do convite é contigo Valeu Rosinaldo grande camarada de milas frentes científicas e políticas Solange também parceira aí de camarad do MST do
Cops também aí de longa data estamos trabalhando aí juntos e construindo coisas bacanas em conjunto eh a minha apresentação aqui eu clico aqui aparece ah já tá aí no ponto Obrigado eh só uma breve eh fala aqui né de de de eh apresentação da da da temática é um pouquinho também da minha inserção né nesse campo de estudos e de diálogo também com a economia minha política da comunicação né primeiro agradecer bastante aí o Rosinaldo pelo pelo convite né e pela proposta aqui dessa dessa mesa né Estamos todos online mas se trata né ainda de
uma de uma mesa e essa temática que vem né ganhando espaço também no campo da economia política da comunicação nos congressos da o lepic e que me deixa feliz aqui fazer esse diálogo aqui nesse espaço né Assim como Rosinaldo comentou tô falando aqui de de de Londres de Queens Park eh tô aqui durante o período de se meses como pesquisador visitante na universidade de Westminster aqui no departamento de comunicação e mídia e e uma das principais inflexões aqui do trabalho que eu tô desenvolvendo exatamente o maior diálogo aí com os autores da economia política da
comunicação né Principalmente o bolanho né mas também o Manuel que eu já tô vendo aí Helena Jonas Figueiredo entre outros né e fazendo uma articulação entre os estudos de hegemonia e da economia política da comunicação para pensar as plataformas para pensar o processo de plataformização que é uma das temáticas aqui que envolve apresentação aqui que eu vou fazer hoje né E nesse projeto aqui que deu origem a essa apresentação e que eu vou falar um pouquinho mais adiante já há algum esforço para criar essa articulação esse diálogo entre os estudos de hegemonia de comunicação popular
e Comunitária e os estudos que vem sendo desenvolvido aí pela Escola Brasileira de Economia política da comunicação né e um uma aproximação que eu acho que é que é importante que é necessária né que há diálogos possíveis né historicamente aí a gente tem os estudos sobre sobre hegemonia e de Economia política geralmente em prateleiras diferentes da estante né assim nos a literatura aí mais canônica da área aí manuais né de teoria da comunicação a gente tem os estudos de hegemonia geralmente mais Associados com o campo dos estudos culturais né enquanto que conceitos como de indústria
cultural né que que tem sido objeto de estudo aí da economia política da comunicação tem um histórico mais associado à teoria crítica Né desde de lá do seu início com Adorno e horkheimer embora a EPC desenvolva esse debate a partir de bases epistemológicas eh próprias né mas há um distanciamento na construção aí na na ramificação né em que esses estudos se desenvolvem né E tenho feito um debate sobre hegemonia já H algum tempo né assim esse esse conceito que que que tá presente né aqui na apresentação hegemonia popular é algo que venho discutindo né já
publicando algumas coisas sobre isso né seja que Principalmente um artigo chamado dialética da insularidade notas para compreensão da hegemonia Popular né busco mostrar né como que compreende esse conceito que na na na minha avaliação eh se trata né de um projeto científico e político que perpassa as obras tanto do Len como do gramich né assim a a perspectiva de hegemonia trabalhada pelo gramich a base principal eh é Lenin né e a maneira como esse conceito ele geralmente é apropriado pelo campo dos estudos culturais Há uma grande expropriação né do seu caráter econômico e de classe
por voltou coisa de internet de primeiro mundo hein gente aqui a coisa que as às vezes dá uma falhada se tiver aí algum problema vocês me avisem que eu retomo aí a a a a fala e e sigo adiante tá eh mas então é importante esse esse esse diálogo aqui eh inicial para mostrar um pouco sobre essas aproximações a esses diálogos possíveis que venham fazendo né A partir aí dos estudos de hegemonia e de Economia política da comunicação aí a vertente brasileira desenvolvida aí pelos colegas eh da o lepic esse trabalho aqui que eu vou
apresentar gente são alguns recortes né assim algumas passagens aqui pra gente pensar junto a temática proposta pelo pelo Rosinaldo eh que foi um projeto financiado pela caxo né que que começou no no início do do do ano passado né acho que por volta de Março ou Abril eh eu vi a chamada E aí fui com conversar com os colegas para para montar a equipe a proposta da clao ela tinha uma algumas eh diretrizes que que que foram interessantes na na construção dessa equipe aqui de de investigadores né então a a temática era essa né que
tá aqui no título desse slides movimentos sociais e ativismos na América Latina e no Caribe seu lugar na atual conjuntura experiências e projeções e tinha como exigência ter uma equipe com diversidade de formação e ter gente e que de fato comprovadamente eraa militante de movimentos sociais né e as primeiras pessoas aí que eu pensei foi Rosinaldo Solange né Depois a gente incluiu aí as demais que estão compondo a a equipe né a Line que também é militante do do do MST o Guilherme que faz pdoc lá no ppgmc com a minha supervisão e a Talita
que foi mestranda do Rosinaldo no ppgc da well né E isso teve uma série de implicações né que foi bastante interessante principalmente a presença aí das camaradas do do MST né que tiveram esse trabalho aí né ambivalente né de serem ao mesmo tempo pesquisadoras né E ao mesmo tempo parte aí do objeto de investigação Afinal o MST ele faz parte aí das três redes né internacionais e internacionalistas que a gente investigou nesse projeto a Alba movimentos né que que tem origem né na proposta da Alba como tratado Popular comercial com com Hugo Chaves em 2004
mas que se organiza como articulação dos movimentos posteriormente a partir de 2008 né em 2013 na própria escola nacional flores Fernandes do MST tem uma um primeiro Grande Encontro ali presencial dos movimentos né a a Via Campesina tem um histórico anterior né desde ali de de de 92 a articulação dos movimentos campesinos na América Latina e a clock ela é coordenação latino-americana né de movimentos do campo é o braço da Via Campesina na na na América Latina né e antes até né de um pouco concomitantemente assim foi interessante porque logo que saiu o a chamada
a gente escreveu um artigo para pro congresso da compos que foi aprovado a gente apresentou e depois foi publicado esse artigo aqui eu coloquei aqui embaixo a referência na chask né que que escrevi com Rosinaldo e e Solange e que é uma base também aqui do do do projeto mais amplo né um projeto grande né Assim são 37 páginas aqui o relatório final Capítulo com espaçamento simples né então é o tamanho aí de sei lá quatro cinco artigos não sei uma coisa que a gente vai começar ainda a a a publicar aqui é uma uma
palavra de ordem né globaliz l lut globaliz l Esperança né que é é bastante presente na na na clock né assim no no no MST né assim fiz muito trabalho de campo na escola nacional né então a ideia né do Internacional a luta internacional a esperança também tá muito presente né E desde a criação aí da primeira internacional foram muitos os esforços empreendidos aí para organizar nacionalmente a classe trabalhadora em contraposição à lógica do capital e hegemonia burguesa visando construir hegemonia popular e hegemonia da classe trabalhadora né e na carta né que que é a
carta de origem aí da primeira internacional escrita pelo Marx É bem interessante que ele descreve uma situação contexto ali com foco principalmente no Reino Unido na na Europa nesse nesse momento situação de fome de de de de miséria de problemas relacionados também com a questão da terra né e é interessante aí mais de 100 anos né depois a gente vê esses movimentos por articulação da classe trabalhadora ligados à questão da terra vinculados à questão é da terra uma coisa que eu gosto também de enfatizar é que embora a base né desses movimentos esteja muito relacionada
né a essa vinculação em torno da Luta Pela Terra como meio de produção de trabalho de reprodução da vida camponesa e dos povos originários a uma relação dialética com a cidade com trabalhador Urbano né então não penso isso de forma separada como às vezes costuma aparecer nas Ciências Sociais né um estudos agrários por exemplo ou de movimentos do Campo né Eh Afinal a o bloco né de Poder com MST E essas articulações enfrentam envolve uma articulação também né de classes né que tem a ver com a burguesia internacional nacional setor financeiro né Hoje os fundos
de investimento de banco dos Ban bancos né em geral aí são muito interessados na compra de terra aí como uma um lastro aí né financeiro né Principalmente depois da crise de de 2008 então enfim há uma articulação dialética entre as questões aí de campo e cidade e uma série de desafios aqui paraa construção do comum de um comum político emancipatório então tanto do século XIX até agora permanece esse desafio de construção da unidade na diversidade né e e de mediação um engajamento com o comum alguns termos aí que venham trabalhando né Raymond Williams né no
seu primeiro livro ali o Cultura e Sociedade de 1958 ele já tem um debate ali muito interessante sobre a importância de se construir uma cultura comum na classe trabalhadora né Por uma questão de Sobrevivência para superar a desigualdade estrutural das relações de produção tanto a perspectiva de hegemonia como ção de classes aí articulada pela burguesia como a ideia de um projeto político científico de construção da hegemonia Popular se relacionam com a noção né do do do comum comum nessa nesse momento compreendido aí como núcleo ontológico e epistemológico da comunicação né num diálogo próximo aí com
que propõe eh o muni Sodré na Perspectiva que são processos de construção de poder ou de construção de um outro poder ou de outra hegemonia né em que tem esse desafio de vincular os sujeitos de engajar a sociedade numa noção né comum desse projeto político que sustenta reflita e refrat projetos ético-políticos dardo laval né que que propõe essa ideia né do comum como um princípio de luta política socialista no século XXI né afirma aí que o agir em comum envolve o engajamento dos sujeitos numa mesma tarefa né então esse termo comum designa o princípio político
da coobrigação para o engajamento e uma mesma atividade então no projeto aí são esses objetivos Gerais né assim o entender como essas organizações se articulam como aparelhos populares de hegemonia né que eu vou falar um pouco mais adiante sobre esse conceito e atuam em suas lutas proporcionando o engajamento com o comum a partir da América Latina né E aí teve dois principais eixos de investigação um que a Solange vai falar um pouco mais que foi o trabalho de pesquisa que a gente fez na escola nacional flesta Fernandes e alguns cursos e o outro mais relacionados
a entender a comunicação popular e Comunitária esses desafios no contexto de plataformização tá então a primeira parte aqui né que que tá no no no no nosso relatório final que eu vou falar aqui um pouquinho tem esse esse tema central né comunicação para hegemonia popular em contexto de de de crise né então eu inicio aqui a gente fez uma uma longa discussão sobre a noção de crise em Marx no no no Marxismo no Marxismo vou trazer aqui alguns elementos aqui pro pro pro debate né então no no Marx no capital quando ele vai analisar aí
a forma como os meios de transporte e comunicação do período manufatureiro se tornaram né obstáculos para pra indústria moderna né sendo necessário radicais transformações aí nos meios de comunicação e de transportes né o eu trago esse esse debate pro pro pro pro pro século XX né mostrando como a crise dos modelos de desenvolvimento né o fordismo kinesi anismo né que que exigiram aí uma reestruturação do Capital durante a década de 70 né E que gerou o chamado aí modo né de de acumulação eh flexível também né exigiu e teve aí né junto a esse processo
um desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação e a emergência das plataformas digitais também nesse contexto aí desse processo de reestruturação do capitalismo né tendo como entre as características né algo né que bolanho já vinha trabalhando e que bolanho Barreto e Valente mostram Aqui Nesse artigo que há uma intensificação desde então da subsunção do trabalho intelectual e a uma maior intelectualização dos processos de trabalho Dourado Bastos e e e Bernard também fazem uma articulação muito interessante a partir né dessa desse Cabedal teórico do do bolanho com as noções e de crise né mostrando aí
que essa atributo econômico da informação sua forma mercadoria resulta de efeito colateral do processo produtivo Então passa a ha ver uma determinação inclusive né do Capital financeiro sobre os processos produtivos né E nesse contexto as plataformas digitais e essa maior autonomização da informação né se apresentam como figuras de crise trazendo aqui o debate para um nível mais eh baixo de abstração digamos isso acho que é uma característica importante que vale ser mencionada aqui da obra do grams né Geralmente os conceitos operam em níveis mais baixos de abstração né são sempre atravessados aí para esse projeto
político de construção de uma outra hegemonia né então quando ele inicia a formulação do seu conceito de hegemonia já há articulação com a noção dos aparelhos privados de hegemonia né isso no caderno 10 aí é interessante também rapidamente né assim o trabalho do grish entendo como um grande projeto de pesquisa assim né por isso que até o desafio é maior né para pra interpretação do que de outros autores claro que autores complexos sempre exigem bons intérpretes né mas no caso do do grish tem uma dimensão criativa maior dos seus intérpretes porque foram manuscritos né assim
grish morreu ali no final da década de 30 perto da década de 50 Palmiro togliatti organiza a primeira vez ali os cadernos para publicação na Itália né então foram manuscritos então tem uma série de notas né que depois foram mais bem desenvolvidas aí ou ou menos bem desenvolvidas por outras vezes por outros autores mas desde o início tem essa articulação aí com com os os os aparelhos né e a relação com o contexto de crise né que o gramich vai dizer que no período de pós-guerra há uma uma desagregação um estilhaçamento dos aparelhos que leva
uma crise política de de autoridade que o grish entende né como uma crise eh de hegemonia né então quando as classes dominantes aí né perdem aí a sua sustentação material né que essa é uma outra coisa importante né os aparelhos trazem essa dimensão material para noção de disputa de hegemonia né a relação entre força e consenso sociedade política sociedade civil recrudesce uns esforços por monopólio da opinião pública né E aí o grish destaca principalmente aí os jornais os pardos e o Parlamento como principais órgãos de opinião pública nesse momento né na Itália né como sabemos
é a consequência disso foi Ascensão do fascismo inclusive depois a prisão do do do grams e a comunicação popular e Comunitária ela decisiva para constituir constituir a vontade coletiva em torno de um projeto político Popular o que pressupõe também essa habilidade né das organizações dos movimentos e engajar a sociedade e o conceito de hegemonia Popular né propus né aí a partir das contribuições de Len do gramich para pensar esse processo de Constituição das classes populares como sujeito político e coletivo organizado a partir de um processo de aliança de classes que tá presente é destacado na
primeira acepção do conceito de hegemonia num texto do Len de 1905 chamado democracia da classe trabalhadora dem democracia burguesa organizando a formação e direção intelectual ética e pedagógica da sociedade proporcionando condições objetivas e subjetivas para colocar em marcha um projeto de poder Popular aqui a segunda parte aqui da minha apresentação depois me diz aqui quanto que que falta aqui para mim para eu não me estender demais que se deixar eu acabo me estendendo muito então essa segunda parte aqui tem como título aparelhos populares de hegemonia e a construção do Comum político emancipatório a partir da
Clock Via Campesina Via Campesina e Alba movimentos seguindo eh então aqui a relação né entre hegemonia apelos de hegemonia ela tá relacionada a outras noções granas né assim alguns intérpretes como Álvaro Bian o Guido Ligor vão chamar isso de unidade de extinção né na na nos conceitos que o gram trabalha eh o aparelho hegemônico Ele vai construir esse Elo conceitual com a noção de estado integral né Depois chamado de ampliado a partir dos anos 70 por blsm um livro dela sobre grams o estado né E essa é uma base da compreensão materialista de de de
de gram aí sobre hegemonia dentre os espaços de exercício de hegemonia o gram destaca jornais e associações que expressam aqui aspas o conteúdo político da vontade política tando diretamente relacionado com a hegemonia política e suas disputas realizando mediação interf entre consenso e força sociedade civil e sociedade política eh essa noção de aparelhos populares de hegemonia né Gente assim é interessante até que no no curto né e conhecido texto do do alto cer sobre aparelhos ideológicos de estado né ele ele credita ali ao gramich o debate que ele faz embora seja feito com outras bases né
estruturalista para para para esse debate Mas é interessante A reflexão crítica que ele faz que o gram não havia né realizado uma uma uma distinção mais clara sobre os tipos né de de aparelho né então escolas partidos eh mídia movimentos etc né ele ele faz um esforço inclusive nesse texto para fazer ali uma categorização né E e essa ideia de aparelhos populares exatamente para diferenciar né O que é um aparelho O que que é uma base material uma organização né que tem como luta que tem como foco a construção de uma outra hegemonia a que
chamamos aqui de hegemonia Popular né então no caso aqui dessas redes a ideia né uma delas é discutir entender como se organizam aí como aparelhos populares aqui a questão latino-americana né Michel lovi ele faz uma reflexão muito interessante sobre as ameaças aí ao Marxismo na América Latina E aí ele menciona tanto o eurocentrismo como excepcionalismo indoamericano né Essa tendência de particularizar né as questões do nosso continente e na história hisa do Marxismo na América Latina o Mariá aí tem uma uma contribuição destacada né e inclusive defendendo né que não dava para pensar um processo revolucionário
na América Latina partindo ali da perspectiva dele do peru sem incluir a questão indígena né e entendendo a questão indígena principalmente como uma questão econômica e de luta pela terra a gente vai ter né vários reflexos do pensamento do do do M ateg nos textos dessas organizações aqui que a gente eh estudou né e Borba ele é um outro autor que a gente trabalhou que Analisa CR crises políticas né na na na na América Latina e também no nível mais baixo de abstração né ele identifica 37 casos e três matrizes principais né O que ele
chama né de de Primaveras né relacionado aos protestos tribunais né A Força aí do Judiciário e e os dólares né as questões aí financeiras né e de relações políticas com as grandes potências aí implicando nas crises no nosso continente aqui os desafios e limites para comunicação popular e Comunitária em contexto de mediatização e plataformização no campo aí em que venho apresentando né trabalhos desde o mestrado aí né na na nesse Campo da comunicação popular e comunitária A gente tem tensionamentos e perspectivas muito distintas né sobre a relação da comunicação popular e Comunitária e diante do
avanço das plataformas eh digitais né é um campo em que tem muito estudo de caso né Eh dentre nesses estudos de caso há uma tendência em valorizar né a as contribuições dessas ambiências aí tanto paraa organização dos movimentos né como para comunicação com a com a sociedade a a Cecília Peruso que é uma das principais referências nesse campo de estudos ela aponta aí alguns aspectos proporcionados pelo ambiente digital paraa comunicação dos movimentos ela vai destacar a dimensão da organização interna né Por favorecer a interação e o debate com a formação de comunidades e com relação
aos públicos internos ela vai destacar também a a maior possibilidade de comunicação com a sociedade com menor investimento financeiro além dessa possibilidade também de se ampliar as redes nacionais e internacionais Diferentemente do conceito de mediatização né que se tornou quase sinônimo aí de estudos de mídia e comunicação desde o início do do século em que há várias Vertentes né institucionalistas socioconstrutivista uma vertente mais crítica não é a propósito aqui se aprofundar sobre isso enfatizar mais o aspecto da da plataformização né esse conceito ele evidencia essa base material na organização mediação e extensão dos processos midiáticos
né em diferentes práticas sociais e possibilita maior diálogo aí com a economia política da comunicação E com reflexões críticas por exemplo aí sobre a mediação algorítmica eh a partir de estudos da economia política de softwares e da área de negócios eh poel nibor e Van djk vão definir plataformização como a penetração de infraestruturas processos econômicos e estruturas governamentais de plataformas em diferentes setores econômicos e esferas da vida né Isso é possibilitado por questões técnicas né interfaces Por exemplo como api kits desenvolvimento de software que espraiam né Essa lógica das plataformas aí centrais né em demais
aparelhos dispositivos aí técnicos tecnológicos como aí os celulares né E que estamos o tempo todo aí sendo né vigiados e nossos dados sendo extraídos aí pelas pelas plataformas e a partir dos estudos culturais concebem plataformização como a reorganização de práticas imaginações culturais em torno das plataformas né esse texto é interessante porque os autores vão mostrar uma passagem né de estudos de plataformas como estruturas como objetos como como como coisas né para pra ideia de plataformização como um processo quanto às práticas aí aos processos comunicativos das organizações que a gente estudou eles estão presentes em plataforma
diversas né possuem Website perfis Instagram Facebook YouTube Twitter né e embora clock seja parte da da Via Campesina ela tem meios de comunicação próprios com relação aí ao gênero discursivo isso é algo também muito interessante né porque há um hibridismo aí nesses textos né textos com características mais científicas jornalísticas também publicitária organizacional de agitação e propaganda além de um aspecto que a gente identificou e que eu vou falar um pouco mais depois e que tem relação aí com as discussões né do do do do bolanho sobre as funcionalidades aí da forma comunicação há uma adequação
né uma uma um esforço eu creio que ora consciente ora não das pessoas que produzem aí conteúdo né os militantes que estão trabalhando nessas organizações em adequar a estética né eh eh eh dessas publicações a lógica de funcionamento né de operacionalidade dessas plataformas com o intuito de conseguir maior alcance com o intuito de adequar a lógica das plataformas né então de uma certa maneira isso cria um diálogo né com com o bolanho vai falar de padrão estético de regime estético né na construção de Barreiras nas relações de concorrência na indústria cultural né isso também acontece
nessas estruturas né de monopólio das Big Tex e essa construção de um regime estético ela vai ter uma questão diferente porque ela vai implicar né na adoção de um regime estético por todos os que estão presentes seja de uma forma crítica ou não dentro desses ambientes plataformização textos mais extensos mais bem organizados né com linhas políticas manifestos etc nas plataformas Como disse uma adequação maior ali aquela característica né da da daquele ambiente eh e isso revela uma imposição aí da forma funcional publicidade né nos termos do do do bolanho paraa inserção e a busca por
alcance de visibilidade nos ambientes digitais né então já uma longa discussão né sobre inclusive uma tendência né de predominância da forma funcional publicidade isso é bem possível de conferir fazendo a análise desses conteúdos aqui a principal plataforma de mídia social usada pelas organizações é o Instagram né Eh o Brasil Tá em terceiro lugar no mundo aí no ranking de consumo de plataformas e mídias sociais atrás da Índia e da Indonésia depois da gente vem Estados Unidos México e Argentina eh YouTube Facebook e Instagram são as plataformas mais acessadas pelos brasileiros mas a que tem maior
tempo de uso é o Instagram né então mais gente aí tem acesso né YouTube e Facebook mas o tempo de uso é maior no Instagram eh Barreto e Valente aí vão compreender as plataformas digitais não somente como intermediários mas como a Instância de mediação eh que ocupa a centralidade né inclusive no atual estágio de desenvolvimento do Capital né E aí e eh falando um pouco mais aí dessa base né do do do do bolanho no livro dele né indústria cultural informação e e capitalismo ele faz essa identificação né trabalhando a partir do método da derivação
das formas da escola eh berlinense né ele vai fazer uma derivação lógica né da comunicação a partir desde a circulação simples aí né seguindo o passo a passo né a o método do do do Marx no capital identificando quando a informação se transforma em informação de classe né E aí deriva as funções publicidade né e propaganda primeira relacionada ao processo de acumulação do Capital né e de publicidade das relações comerciais a ideia de propaganda relacionada ao estado né como essa força extra eeconômica né necessária aí ao desenvolvimento do Capital depois mais concretamente mostra como é
que isso eh eh se se consubstancia com a indústria cultural e com o processo de de crise da esfera pública burguesa em diálogo com com com habermans e a função programa que surge com a indústria cultural aí com essa esse interesse né do Capital na figura do Trabalhador cultural e esse seu poder de construção de empatia ou de engajamento como venho trabalhando com o público para construir essa mediação entre os interesses do capital e do estado com o público mais recentemente Figueiredo E bolanho identificam aí a função interação com a evolução das plataformas e uma
particularidade das plataformas digitais é o que tô chamando aqui desse que estamos chamando desse caráter de generalização dessa ambiência interacional né cuja lógica fundamentalmente publicitária mercadológica e capitalista orquestra desde as materialidades da plataforma sua as afford dances né seus botões de interação suas formas de interação Assim como as formas de de interação relacionadas ao meio incluindo as formas como a mídia hegemônica também passa né atuar de certa maneira aí a reboque das bigtechs eh chegando aqui na parte final gente é especificamente aí as crises né que a gente trabalhou Como disse é um relatório é
longo né Eu trouxe aqui algumas coisas que eu acho que foram as mais interessantes aqui pra gente debater né então a gente analisou tanto a derrubada do Pedro Castilho no final de 2022 no no peru como a tentativa de golpe no início de 2023 no no no Brasil né E aí a gente a partir das características né de de cada plataforma a gente viu como essas organizações tentaram organizar tanto uma perspectiva conjunta dos movimentos como um diálogo com a sociedade a partir do que tava acontecendo né Então aqui tem um trecho de um texto da
da da da Clock né falando sobre os Graves atos de criminalização e deslegitimação do movimento camponês e Popular que estão ocorrendo desde o final do ano uma série 80 membros da da unidade da da da polícia peruana invadiu Confederação Campesina do do do Peru pessoas foram mortas agredidas eh aqui também na Alba né movimentos né então a mídia hegemônica no peru como em todo o continente tenta instalar a narrativa do duplo golpe né como se o Pedro Castilho tivesse tentado dar um golpe por isso que ele foi derrubado né O que não corresponde né à
verdade é interessante ver né assim os conceitos eh trabalhados né como há um posicionamento político aí Claro dessas organizações eh aqui alguns exemplos aqui para para para para fechar o que eu tava comentando como essa lógica né da forma funcional publicidade ela vai impactar todo o processo de desenvolvimento de conteúdo né então a gente tem aqui esse padrão né Principalmente no no no Instagram de construção desses chamados cards né E que tem uma lógica textual né que que que realmente replica aqui a lógica da publicidade né então a construção de um título a construção de
legendas curtas né a construção né de uma chamada né para PR ação do inglês aí Action né que é algo que é muito comum aí nos eh textos né e na na na nos manuais de de de redação eh publicitária né o uso do do do logo da Alba aqui no card né E isso se repete assim né nas demais organizações né é claro que a gente pode debater assim né no próprio campo né do jornalismo mesmo nos cartazes né assim em outros tempos você tem também um certo regime estético que tem a ver com
a característica daquele meio né Eh mas é um tanto Diferente né o que acontece aqui agora porque realmente há uma pressão ali muito grande de lógica dessas dessas plataformas pra maneira como esses conteúdos serão criados e como isso influencia a circulação né dos conteúdos criados pelo campo eh da esquerda ou Progressista de uma forma geral né Eh um exemplo rápido interessante assim né Tava acompanhando essa semana algumas repercussões lá dos cantos racistas da seleção Argentina de futebol depois que ganharam o título da da Copa América né e um Jornalista que eu que eu que eu
sigo jornalista negro o Carter ele falando né Assim que que que que tinha sido terrível né e e que aceitava o pedido de desculpas do Enzo Fernandes que seria um início tal tal tal mas o que eu eu tô comentando isso porque na hora que ele ia falar a palavra racismo ele falava ó não vou falar essa palavra vocês sabem o que é mas eu não vou falar que a gente sabe que a plataforma que diminuiu a alcance né e é muito interessante porque mostra como realmente essa coisa funciona com uma tremenda caixa preta de
Fato né então tudo funciona muito com tentativa e erro então obviamente né esse cara é um produtor de de de conteúdo um canal Super visto sobre futebol né ele viu porque já viu já testou já funcionou que certas coisas ali a plataforma bloqueia o alcance entre elas falar de racismo com o seu nome né imagina outras coisas relacionadas à luta de classe heronia Popular etc né Então acabam-se aí muitas vezes se criando táticas né para tentar driblar aí essa lógica aí das das plataformas aqui também alguns conteúdos né O que mostra aqui né uma uma
uma adequação aqui por exemplo né como é que é no Twitter né aqui novamente um card aqui do do do Instagram um conteúdo fundamental importante né mas cujo regime estético tá muito relacionado aí a essa hegemonia da forma funcional a publicidade na maneira como a plataformização regula aí orienta a sua governança eh algorítmica para fechar de fato aqui né uma uma premissa né presente na mensagem inaugural do do do Marx da primeira internacional né é que somente a organização internacional da classe trabalhadora né com base nos aspectos estruturais na realidade concreta a partir do materialismo
histórico dialético do engajamento entre as classes populares pode superar a lógica Universal do Capital né e é interessante ver né claro que a ainda há né a Organizações que tentam seguir com legado da da da Internacional tem a quarta internacional participei aqui em Londres inclusive da criação da da Internacional revolucionária comunista uma coisa que tá muito forte aqui em Londres que me surpreendeu muito depois posso falar um pouco mais sobre isso mas é interessante a gente acompanhar e observar esse processo né de de de inter nacionalização da luta a partir dessas Organizações e que tem
como base aí Central A Luta Pela Terra é isso gente Obrigado aí por me ouvir devo ter passado aí um um pouco é passei aqui um pouquinho mas até que não foi muito obrigado gente valeu depois aí sigo à disposição aí pros diálogos isso aí valeu camarada tudo bem começar esse esse bate-papo essa essa apresentação aí com vários elementos né resultantes aí de de reflexões de pesquisa que né foram desenvolvidas conjuntamente as que você tem vivenciado a partir da sua trajetória Valeu vamos lá vamos ouvir agora a Solange e depois a gente abre um bate-papo
aí mais mais coletivo também acho que tem aí elementos importantes que a solante vai trazer pra gente eu também depois até vou fazer alguns algumas algumas poucas considerações também participei um pouco desse processo todo que o Pablo relata né do projeto da clao Mas agora vamos lá ouvir a Solange Solange tempo é seu tá bem obrigada eh tem uma apresentação aqui oi boa boa noite obrigada isso Bom primeiramente eh gostaria de agradecer o convite né ao Rosinaldo por esse espaço eh a parceria do Pablo né a gente tá nesse projeto Desde o ano passado 10
meses trabalhando nele e a gente chegou nesse relatório eh de quase 40 páginas enfim também gostaria de agradecer a ao grupo né da ole pic pelo pelo espaço e pela oportunidade de a gente tá trazendo um pouco dessa experiência e pedir desculpas para vocês que eu estou saindo de uma gripe Então eu estou um pouco rouca espero que vocês me entendam vamos seguindo bom o Pablo Já falou um pouco do título do projeto né que nós somos em seis pessoas né o projeto a gente teve a possibilidade de ter além de eh do professor Pablo
do professor Rosinaldo eu e a Aline né do MST do setor de comunicação do MST participamos desse processo mas o dois estudantes de pós--graduação né então a gente teve uma equipe interdisciplinar e também eh pessoas que estavam nos movimentos sociais né então isso trouxe um diferencial para o projeto de pesquisa e também na hora de realizar a pesquisação eh o objetivo também já falou um pouco eh a minha parte que eu vou trazer um pouco aqui é essa o ter o quarto capítulo né que a gente construiu em que a gente discute um pouco sobre
o lugar da escola nacional para a formação comunicação e socialização política das organizações populares né Eh essa esse capítulo procura responder eh a segunda pergunta chave da nossa pesquisa que é como a escola nacional se constitui e se fortalece como Locus estratégico né para formação comunicação e socialização política de movimentos sociais organizados na clock né Via Campesina e a Alba movimento que são os nossos três movimentos redes de movimentos né que a gente analisou e a Via Campesina está em cinco continentes eh eh reúne movimentos Organizações e entidades ligada à Luta Pela Terra eh no
mundo inteiro a cloque Via Campesina acaba sendo uma a coordenação da Clock eh na América Latina e a Alba movimentos é mais ligada eh a ideia de uma Pátria grande né Eh na América Latina em que traz a Venezuela também e também congrega movimentos urbanos né bom a escola nacional o Pablo Já falou um pouquinho ela chama escola nacional floresta Fernandes ela foi criada eh pelo ST a partir do final da década dos anos de 1990 lá por 98 nos anos 2000 se iniciaram a construção né todo o processo de eh trazer pessoas que faam
trabalho voluntário todo o processo arquitetônico da escola nacional foi pensado para preservação do meio ambiente então Eh foi todo um um trabalho na ideia de construir uma escola nacional uma Escola de Formação política que servi de referência pros movimentos do Brasil e movimentos sociais eh de toda a América Latina ela fica localizado em Guararema São Paulo né então um dos principais ela se tornou No momento um dos principais espaços que a gente tem eh na luta de classe brasileira e também da América Latina espaço de Formação comunicação e de intercâmbio também dos movimentos da América
Latina como eu já falei a ela foi construída através de trabalho voluntário eh os recursos para construir a escola nacional foram a partir de da venda de fotos do Sebastião Salgado e do livro terra né que foi doado eh por Sebastião Salgado e também eh a gente buscou foi buscado apoio internacional em vários países né a missão da Escola Nacional é a de atender as necessidades da formação de militantes de movimentos sociais e organizações que lutam Então por um mundo mais justo segundo a associação de amigos da escola nacional bom nesse capítulo qual que foi
a metodologia que a gente utilizou eh na escola nacional a gente tem todo ano a realização de dois cursos em que participam eh formadores de de movimentos sociais de da América Latina e de todo o mundo e também um outro curso que é um curso mais para militantes né da América Latina então a gente eh Fez contato com o pessoal da escola buscou a possibilidade de estar presente nesses cursos e a gente participou em dois momentos né Eh no curso de formação de formadores eh latino-americanos que é chamado de Latin não esse foi no primeiro
semestre de eh de 3 a 30 de julho de 2023 do ano passado e o curso de teoria política latino-americana que é chamado de latininho que foi de 18 de Setembro a 15 de outubro na escola eh Nacional então a gente viu o melhor momento que geralmente era no meio dos dos cursos porque no início tem muita atividade ao final também tem a finalização do do processo dos cursos e muitas atividades e a gente foi em duas equipes né três pesquisadores foram no primeiro no primeiro curso e três pesquisadores foram no segundo curso e a
partir disso a gente iniciou então o nosso processo de pesquisação né a partir da Peruso e o tiol lente que é um pouco pensar né eh pensar junto olhar eh o processo em que as pessoas estão envolvidas participar de forma geral a gente participou das ativid que estavam acontecendo na escola nacional a gente participou das palestras então além da realização das entrevistas a participação minha e da Aline né foram foram importantes porque a gente conseguiu ter o contato direto com a equipe pedagógica da escola escolheu o melhor momento conseguiu o acesso enfim foi importante pra
gente pensar esse processo no decorrer do nosso projeto a gente foi pensando a a metodologia a questão eh teórica e a questão política né então o nosso projeto ele ele se enriquece com com todo esse eh essa relação né à medida que a gente vai pensando a ciência junto com as questões políticas né já que nós temos duas militantes de movimento social participando do projeto então acaba enriquecendo bastante a análise bom de forma geral a gente realizou 20 entrevistas com formadores militantes e dirigentes de movimentos sociais e organizações populares da América do Sul e da
América Central né a gente teve eh eh pessoas de nove países entre Brasil Venezuela Equador Argentina Cuba Guatemala México Paraguai e Uruguai a maioria das organizações elas de forma geral algumas não mas a maioria elas faziam parte ou da Alba ou da Via Campesina ou da Clock né tinha alguma interlocução com os os movimentos né as organizações que a gente estava pesquisando no projeto então foi possível fazer um bom diálogo e levantar várias questões importantes bom eh olhando um pouco paraa nossa análise né a partir de 20 entrevistas né Depois a gente foi eh foi
olhar tudo Isso foi pensar e analisar todo esse processo né a gente eh percebeu que havia uma eh unanimidade central nos diálogos e nos depoimentos em relação a pensar a escola nacional como espaço de intercâmbio político entre os movimentos sociais né Principalmente para fortalecer esses movimentos eh pensar em reivindicações né e as posições políticas dentro de um comum né Desse comum que o Pablo traz eh dos movimentos pensarem suas plataformas de luta e o que eh unifica suas lutas na América Latina né então por exemplo o Brendon zamour da unidade patriótica do México ele ele
diz o tema da luta contra o imperialismo e da luta contra o modo de produção capitalista é o mesmo em todos os países da região também a luta pela defesa da terra e dos recursos naturais nesse sentido há muita coincidência em diversos pontos ou seja Eh esses movimentos essas pessoas que vão para esses cursos acabam representando os movimentos sociais eh da América Central e da e da América do Sul e acabam pensando e olhando que várias pautas são comuns né Principalmente pensando na crise da América Latina na questão do imperialismo como combater e pensar em
plataformas unitárias nesse nesse sentido também eh nos depoimentos a gente percebeu que se colocou bastante a questão da importância da comunicação popular e comunitária A partir de uma perspectiva de mian 2010 e 2011 em que a comunicação Popular ela tem o viés de classe né que a gente pensa que ela ela está ali junto com os movimentos sociais na luta por direitos e também Comunitária no sentido de trazer os anseios da Comunidade eh identificar lutas comuns eh enfim todo um processo em que eh não é só possível falar em comunicação Popular Mas também da comunidade
na medida em que os territórios né as pessoas participam eh tem os mesmos objetivos a mesma Cultura né constróem processos educativos nesse sentido então ficou muito claro eh como as OS entos acabam trazendo isso né Eh nesse processo e isso principalmente eh colocando a comunicação popular e Comunitária nessa necessidade de eh pensar esse contexto de crise né política eh como trabalhar isso nas redes sociais em relação à questão da desinformação pensando nessas narrativas eh do Comum né então a Maria ap pigliano né da frente Pátria grande da Argentina Ela ela diz enfrentamos o desafio e
a necessidade de que os movimentos sociais e populares TM uma estratégia comunicacional ativa e de difusão da informação política porque houve uma crítica nos depoimentos de que muitos movimentos acabam somente fazendo uma comunicação eh em que só responde ao que a pauta da mídia hegemônica coloca então é preciso pensar para além de propor né a partir de dessa desse comum das lutas unitárias eh pautar né Eh a sociedade a partir da comunicação popular e Comunitária mas que seja para além de responder à grande imprensa ou somente de reagir em relação à grande imprensa eh também
no desafio da comunicação popular e Comunitária muito se colocou a necessidade de qualificar ação né preciso se qualificar e pensar como enfrentar os meios de comunicação hegemônicos pensando nesse novo contexto das plataformas digitais de plataformização im mediatização em como se aproximar das experiências locais ou seja Os territórios trazer Os territórios para esses espaços e ao mesmo tempo intensificar né Eh a comunicação nas redes sociais ou seja a gente tem novamente pensando eh que a internet nos coloca no mundo no global aparece muito essa necessidade de trazer o local para esse Global né então é um
grande desafio você pensar eh o local nesse espaço que é a as plataformas né que é o espaço do mundo né enfim como identificar como trazer essa identidade como construir eh uma identificação eh desses movimentos em relação à sociedade né então trazer essa questão local a a Elen Munhoz que é do movimento de trabalhadores excluídos e da frente pária grande da Argentina diz nós precisamos incidir na produção da tecnologia na disputa por Quem produz essa tecnologia e para quem e a geração da capacidade de capacidades para essa tecnologia ou seja se coloca aqui essa necessidade
de se apropriar da desse processo de plataformização e ressignificar isso a partir das pautas eh com um dos movimentos como o Pablo já trouxe né você os movimentos acabam ressignificando mas ainda há essa contradição de que estão em plataformas eh grandes plataformas eh que são comandadas pelo capital né pelas grandes empresas Ou seja são grandes bigtechs aí a gente os movimentos estão nesses espaços né então se coloca a necessidade de que o para que esses esses discursos essa narrativa né dos movimentos sociais tem um espaços e ou seja busca se ampliar a gente também precisa
eh dessa apropriação ou seja para além de se de estar nesses espaços construir outras formas de tecnologia populares né software livre eh outros tipos de comunicação que possam eh ir rompendo com esse processo eh de im mediatização e também que é um processo de grande concentração né Desse dessas bigtec bom sobre o papel então da escola nacional que se falou muito e também eh apareceu em vários depoimentos da escola nacional como espaço então de Formação né formação eh comunicação e educação eh se coloca Foi bastante unânime que a escola acaba sendo um espaço importante também
de intercâmbio né que as pessoas vão paraa escola nacional se conhecem outras pessoas de outros movimentos ou seja se identificam e ali Elas dialogam em entendem que a luta do outro movimento é muito parecida com a sua própria luta Então nesse processo há um grande enriquecimento em que as pessoas vão pros cursos e quando elas saem por exemplo do Latin não ou do latininho que são esses dois cursos que a gente acabou fazendo o processo na da pesquisação elas saem transformadas e e conseguem entender um pouco eh essa dinâmica de organização dos outros movimentos e
também essa questão da as pautas do Comum pautas comuns entre elas da necessidade de unificar eh discursos e trazer uma América Latina ou seja elas entendem que não estão sozinhas né ou seja eh até eu não trouxe mas uma companheira de Cuba falou isso falou ah como nós somos cubanos estamos há 60 anos bloqueados pelo imperialismo a gente às vezes se sente sozinho mas quando a gente chega aqui na escola nacional e a gente percebe o respeito que os movimentos têm pela pela nossa experiência né pela Revolução Cubana a gente se sente acolhido e volta
mais animado né para continuar a luta e construir pontes com esses movimentos na América Latina um outro companheiro também de Cuba que é o Marlon mesa eh do centro Martin Luther King ele ele ele acabou falando um pouco sobre isso né e ele diz que a escola nacional ela articula então o produtivo e o que faz parte da formação também de uma pessoa que milita ou seja Ela traz a formação política e a formação técnica em um espaço muito amplo de abordagem eh aqui ele coloca eh um pouco da dinâmica da escola nacional a escola
nacional ela tem uma dinâmica um pouco diferente das outras escolas de Formação porque ela trabalha com o método eh Paulo Freire né né de pensar em problemas pensar uma comunicação mais uma educação mais popular e ao mesmo tempo ela tem o que a gente chama de eh disciplina consciente né então para além do espaço de educação formal científica política que esses militantes acabam convivendo eles também têm o espaço de trabalho eles se integram nas equipes de trabalho dentro da escola nacional eh eles são ável pelos espaços de vivência eles acabam gerindo um pouco nesse período
que eles ficam na escola nacional eles acabam gerindo a própria o próprio funcionamento da escola e nesse sentido eles também acabam se educando e mudando o olhar em relação a isso ou seja o pessoal vai pra cozinha tem que lavar louça vai pra horta né então todos os momentos são ocupados E aí de alguma forma claro que a gente tem também um momento de des canso e também tem um momento de leitura no início do dia mas de alguma forma isso vai casando né Essa articulação entre a ideia da da Praxis eh eh que o
Marx traz um pouco e também o gram traz eh da da educação intelectual e do eh do intelectual orgânico de como essas organizações vão pensando outros processos formativos que dialogam com a sua própria realidade e os seus problemas eh que elas têm para resolver ou seja eh as lutas e as demandas dessas organizações eh a Lúcia reart também da Argentina vai falar que os cursos de formação da florestan eu acredito ter sido o princípio da articulação dos movimentos populares que hoje em dia fazem parte da Alba então a Alba é um movimento mais recente né
que sur surgiu eh depois de da da Via Campesina e da própria clock e de alguma forma a aqui fica muito claro que a escola nacional ela contribuiu na medida em que ela possibilitou essa articulação entre os movimentos sociais né ela possibilitou eh esse espaço de Formação política e a partir disso né você tem a possibilidade de criação de outras redes de movimentos e para além de disso também foi colocado nos depoimentos que a escola nacional ela é um pouco semente ela é uma semente que inspira a criação de outros centros de Formação em outros
países né como por exemplo na Argentina no Paraguai que a gente tem outras escolas na Venezuela também temos escolas de formação no próprio Brasil que a gente hoje tem escolas de informação do MST em vários estados né e também dos outros movimentos então a experiência da escola Nacional ela acaba Semeando um pouco essa ideia de que é fundamental a formação política nos movimentos sociais em todo o continente latino-americano né e também eh se coloca um pouco da questão da metodologia que eu já acabei tocando anteriormente né a metodologia na medida em que ela bebe né
do Paulo Freire e tenta romper com a ideia de educação bancária ela pensa uma educação em movimento né o MST eh tem essa ideia de educação e movimento as pessoas se educam no próprio processo de luta né a Roseli caldar Traz esse esse conceito e o movimento traz isso eh desde o princípio né de que a educação é fundamental e as pessoas vão se organizando no processo nessa medida também vão se educando então foi colocado a importância da escola nesse sentido bom trazendo um pouco da das considerações finais eh o Pablo já trouxe um pouco
essa primeira parte eh a questão também eh de que há um reconhecimento né Para Além da questão do esforço da construção do Comum eh percebe-se na nossa pesquisa que as organizações da América Latina e ouvidas e também analisadas elas percebem a necessidade da da Democracia né de como a questão da crise e do golpe no Brasil da crise na no peru e dos golpes que a gente tá tendo na América Latina como isso ameaça a democracia e ainda que a gente tem uma democracia burguesa liberal no Brasil né que tem várias contradição em que às
vezes impede até a luta dos trabalhadores por direitos né organizações sociais mas ainda assim o rompimento com esse processo democrático ele traria muitos problemas né para os movimentos sociais paraa luta dessas organizações eh a outra questão que ficou Claro quees movimentos populares acabam populares acabam se articulando em rede E aí utilizando um pouco e essa estratégia que a gente já falou da comunicação popular e Comunitária levando isso paraas plataformas digitais e fazendo a disputa da opinião pública de alguma forma tentando colocar o debate da construção da hegemonia Popular nesses espaços espos né e de forma
geral a gente também percebeu que a escola nacional realmente ela se tornou um espaço fundamental paraa formação comunicação e socialização das organizações populares na América Latina Então ela é meio que um espaço eh que pode concentrar né todas essas experiências e dali eh irradiar outras experiências eh eu não sei se eu tenho cinco minutinhos ainda mas dentro desse debate eu queria falar um pouquinho eh do setor de comunicação do MST que é um pouco um movimento social que participa da Via Campesina que participa da Clock da Alba movimentos e também está presente né na escola
nacional a escola nacional também faz parte do MST né e o a comunicação do MST é onde a gente busca também a luta pelo comum a luta unitária bom eu vou só iniciar aqui só para dar uma eh para dar um um só uma breve introdução e depois vocês podem perguntar mais nas questões bom o MST então foi criado em 1984 a partir de três objetivos que é a luta pela terra a luta pela reforma agrária e a transformação social tendo como Horizonte o socialismo nesse processo a comunicação do MST ela acaba eh se iniciando
anteriormente né o os o movimento social antes de criar MST eh oficial 1981 já percebe a necessidade da comunicação no Rio Grande do Sul na encruzilhada natalina a partir de um acampamento né em que foi cercado eh pela ditadura militar e as pessoas se vendo cercada criaram então o boletim sem terra para dialogar com a sociedade e também trazer formação para dentro do Acampamento então a gente percebe que no início o MST já percebe a necessidade da comunicação como um instrumento né de eh ter um instrumento de comunicação para o diálogo depois o MST vai
percebendo a importância da comunicação como uma estratégia da própria organização né no território nacional eh em que as pessoas acabam se vendo no Jornal Sem Terra acabam se vendo nas publicações do movimento nas próprios encontros assembleias e ao mesmo tempo a comunicação também teve um papel importante no trabalho de base em que o MST realizava nas periferias urbanas nas periferias rurais buscando trabalhadores para a luta né da reforma agrária para a luta pela terra eh o setor de comunicação no MST ele é criado depois nos anos 2000 anteriormente ele funcionava dentro do setor de educação
e atualmente ele tem a função então estratégica dentro do movimento de pensar a comunicação paraa base social né se comunicar internamente e também com a sociedade e com as organizações e movimentos Aliados da reforma agrária né dentro eh do setor de comunicação atualmente a gente tem um tripé da comunicação Popular sem terra que a gente chama de informar organizar e formar por quê Porque a gente precisa informar a base e a sociedade contribuir processo de organização no trabalho de base eh nos encontros eh nas lutas nas marchas eh trabalhar a formação né a formação e
a profissionalização eh dos militantes né buscando formar militantes do próprio movimento comunicadores né que que entendem a luta social e nesse processo então ao longo do tempo o MST vai criando processo de formações regionais estaduais nacionais e entre 2010 e 2013 então o MST conseguiu junto com a Via Campesina eh formar a primeira turma de jornalistas da terra né 45 militantes do MST eh do mab e de outros movimentos da Via Campesina acabaram se formando bom terminando aqui meus 5 minutinhos eh hoje o setor de comunicação do MST no princípio da sua a organicidade ele
está organizado em coletivos estaduais regionais e nacionais né a gente tem um coletivo nacional e também a gente tem coordenações nas cinco regiões e também nos estados e para Além disso Isso se replica nas regiões e também nos assentamentos e acampamentos a Organização das nossas frentes de trabalho ela é a partir da frente de rádio assessoria de imprensa a brigada de audiovisual do MST Eduardo que foi criado em 2014 é uma das mais recentes eh a gente tem a frente de produção de conteúdo e redes e a frente de tecnologia da informação que está eh
dentro do setor de comunicação a partir dessas frentes de trabalho então que a gente organiza todo o nosso processo eh de comunicação de informação né Eh informar organizar e formar bom o MST também ao longo dos anos foi criando alguns setores eh alguns meios de comunicação nacionais um dos principais é o jornal sem terra que do boletim sem terra se transformou em Jornal Sem Terra em 1984 eh tem o objetivo de formar acabou formando a consciência Sem Terra ao longo dos anos tem o objetivo de dialogar com a base social e com a sociedade né
Eh também a gente tem as rádios comunitárias que surgiram a partir da década de 80 e depois a gente construiu algumas rádios postes que funcionam até hoje nos assentamentos e acampamentos pro trabalho de base eh rádios com transmissor né que são as rádios comunitárias algumas legalizadas ou não e algumas experiências de rádios que a gente chama Brasil em movimento nas marchas nos nos encontros nacionais a revista sem terra que foi criada em 1997 a partir do Terceiro Congresso do MST em que o MST percebe e coloca como palavra de ordem a necessidade de dialogar com
a sociedade sobre a importância da pauta da reforma agrária né a revista sem terra tinha mais a função de dialogar de uma forma um pouco mais elaborada com parceiros e com pesquisadores e também com a própria sociedade que tem interesse no assunto a gente tem o site do MST que também foi criado em 1997 em que hoje a gente eh o principal veículo de comunicação do tempo pro diálogo com a sociedade acaba acaba se tornando um porta-voz um pouco do do movimento então Eh em todas as lutas em todos os períodos eh Primeiro ela vai
pro site né depois vai para redes sociais Então hoje a página se tornou um pouco uma referência né no debate da reforma agrária no Brasil eh para Além disso O MSD também tá nas redes sociais né Essa necessidade que a gente tem de dialogar com esse público mais jovem enfim com uma que tem uma outra dinâmica mas ainda assim é necessário trazer esse debate né para esses espaços né então MST D no Facebook Twitter Instagram YouTube e o último filho né mais recente foi o MST Zap em que a gente agora tem uma rede de
eh diálogo com algumas pessoas que recebem eh informação a partir eh do MST Zap bom encer encerrando um pouco o meu debate aqui eh eu acho que de todas as questões do setor de comunicação do MS no último período uma das questões mais importantes para se colocar é que eh com a ideia com a plataformização e a questão da mediatização aos poucos o MST foi entendendo a importância de agir em rede né então a gente tem a experiência da CPI do MST no ano passado em que a gente criou uma dinâmica de construir conteúdos e
em cada período em cada momento a gente tentava antecipar a narrativa que a CPI ia trazer então a gente tentava a gente tinha processo de de Formação lá naquele território eh diálogo com os meios diálogo com os meios alternativos com os com os meios de comunicação populares e assim a gente foi construindo tentando construir uma narrativa e de alguma forma a gente conseguiu eh colocar um pouco o debate da importância da reforma agrária e da legitimidade da Luta pelo MST porque a CPI ela tentou de todas as formas desde legitimar a luta do MST e
dizer que a reforma agrária não é mais necessária porque o agronegócio tá resolvendo o problema do campo ou seja mas a gente sabe que não que a área plantada de de comida no Brasil diminuiu muito e na pandemia quem quem distribuiu comida de graça pra Periferia e pro campo né Eh cidade de eh de pobreza e enfim as pessoas mais pobres e que tiveram eh estavam em condição de fome ou de desnutrição foram os movimentos entre eles o MST bom as referências e gostaria de agradecer e pelo espaço e encerro aqui muito bem agradecer aí
também a Solange pela pela apresentação né Por trazer pra gente um pouco do que do que é esse espaço tão importante aí pros processos de formação política pro pro campo né Eh Progressista pro campo né anticapitalista que é a escola nacional flores Fernandes também né trazer um pouco aqui pra gente esse desenho né do que é a comunicação naquele que certamente é um dos maiores movimentos sociais da América Latina e do mundo e uma grande referência para todos e todas que estão atuando nos seus coletivos nos seus espaços de luta social então agradecer aí a
Solange por essa apresentação bom gente acho que assim eh aproveitando que eu também integrei esse coletivo de pesquisadores que trabalhou né nesse projeto da CL uma experiência fantástica termos de aprendizado em termos de trabalho coletivo de entender um pouco algumas idade de a gente compreender os desafios que se colocam para além do nosso território né do Da Da nossa localidade do nosso país né e tentar de fato entender aquilo que se apresenta como desafio eh coletivo mais Universal E aí no nosso no caso da experiência que a gente desenvolveu no âmbito da América Latina conhecer
um pouco da experiência de do trabalho com a comunicação que essas organizações dos vários países da América Tina desenvolve naquilo que a gente eh pode experienciar de diálogo com esses sujeitos né nos cursos da escola nacional Fan Fernandes enfim só eh reforçar aí a a importância né do trabalho desse dessa pesquisa que a gente desenvolveu justamente para para pautar um pouco essa problemática da comunicação popular e Comunitária da plataformização como um fenômeno que se que perpassa todas as Express questões de comunicação né na na contemporaneidade eh e pensar isso de maneira a né a vincular
ou a ou a inserir eh isso tudo no no campo da né dos né das disputas políticas que que temos e devemos fazer seja no campo né da produção do conhecimento né nos debates nas pesquisas nas reflexões que fazemos nas nas nas universidades nos espaços de de produção conhecimento coletivo mas principalmente nos Espaços da militância né e que também eh não deixamos de fazer Essa militância Justamente na produção do conhecimento e de um conhecimento que sirva aos propósitos dessas lutas acho que vale esse esse destaque Eu tenho trabalhado de maneira mais específica com a questão
da comunicação popular e Comunitária apresentando e estabelecendo contornos conceituais que possam eh subsidiar eh os alguns processos de produção comunicativa no âmbito dessas desses movimentos e dessas Organizações e como isso eh tem sido de alguma forma apropriado por esses por esses movimentos então acho que eh é efetivamente aí ao mesmo tempo que que parabenizar vocês né Por trazer pra gente isso e por desenvolver esse esse trabalho também me colocar nesse nesse coletivo por por ter tido a né a oportunidade de de juntos né ter produzirmos essa experiência e de alguma forma eh construir um pouco
desse conhecimento que esperamos sirva também para que os próprios movimentos eh qualifiquem ainda mais a sua compreensão sobre essas temáticas e sobre a comunicação aí assim até para poder dinamizar um pouco aqui o nosso o nosso debate eu né formulei aqui duas duas duas questões para para poder eh né estabelecer um pouco mais de debate aí entre entre vocês e também eh trazendo um pouco mais daquilo que foi a experiência do do trabalho de pesquisa eh isso já né efetivamente já já já apareceu como elementos eh assim efetivos né de das questões já trazidas mas
trazer aqui como uma questão mais mais explicitada né então assim considerando esse contexto de mediatização eh na A partir dessa experiência da do desenvolvimento desse projeto junto à clax mas para Além disso né as experiências que vem sendo desenvolvidas por vocês nos outros né nos outros espaços de atuação acadêmica e de militância Vocês acreditam que as organizações de articulação de movimentos sociais né eh e aí talvez com alguma alguma referência à aquelas que foram analisadas no do projeto elas estão conseguindo se apropriar disso que que é é esse fenômeno da plataformização e E assim se
utilizar de toda a potencialidade que isso pode pode oferecer pros processos de disputa de hegemonias Será que e é possível perceber isso em que medida se percebe isso E aí a outra coisa né já já emendando então as duas questões que eu trago aqui para vocês eh assim os processos seja os processos de internacionalização da luta recente aí né Dá aí a a né o gancho pro Pablo comentar um pouco da experiência que ele vivenciou lá com a n com com o grupo que se tá se organizando aquela internacional comunista lá de Londres então pouco
daquela experiência então processos de internacionalização de luta ou no caso mais específico da da Solange né as organizações de base aquilo que acontece nos vários núcleos de de organização do do MST Eh esses processos né da da que se materializa emem em coletivos e em organizações Gerais ou as organizações de base eh elas já se valem da apropriação desse fenômeno da plataformização para impulsionar os seus objetivos estratégicos ou isso né tá aparecendo mais até como o modismo Ah nós temos falando de comunicação nós temos que falar de tá nas nas nas redes sociais e tal
ou ou isso tem tem sido percebido como algo mais mais qualificado em termos de apropria ação e claro trazer pro pro pro campo das estratégias e dos objetivos estratégicos da da do nosso campo né daquilo que a gente eh vem se se se inspirando né e e se baseando né na na discussão que traz o Pablo sobre a hegemonia Popular então né talvez comentar um pouco sobre essas duas questões e aí já né até se se Enquanto vocês fazem aí essas reflexões Aparece alguma outra questão a gente lança aí para responder mas senão já podem
fazendo aí as suas suas considerações finais em relação à à temática que a gente se propôs a a conversar e e a refletir nesse nesse espaço Rosinaldo sei se o Solange quer começar eu vou até pela questão que você fez eu vou pegar ali um jornal que é desse grupo que eu conheci aqui eu sei que você adora um jornal impresso vou levar para você Depois eu vou ver se eu consigo mais alguns mas para para dar uma ideia a concretude um pouco de algumas coisas que eu vi aqui que eu acho que é interessante
para mostrar aqui para essa nossa conversa aí Solange quiser começar enquanto eu pego ali o jornal que é rapidinho também vai lá solan então vamos lá bom tá duas teses aqui né é bom se a gente for olhar um pouco pensando nessa primeira pergunta né o contexto da media da mediatização se você acredita que as organizações e movimentos estão conseguindo se apropriar desses meios se a gente for olhar um pouco da Via Campesina clock né e da Alba a gente percebeu nas análises que ainda é um pouco tímido né E esse esse uso principalmente das
redes sociais né então a gente percebeu poucas publicações principalmente a Via Campesina né em quando a gente foi fazer o trabalho o site da Via Campesina tava fora do ar né então e aí tem algumas publicações nas redes sociais Mas elas são ainda incipientes E aí não não se tem aquilo que a gente vê com a Extrema direita de utilizar isso o tempo todo de fazer muitas lives né de trazer isso eh a gente percebeu uma certa carência mas também por outro lado se você for ver as publicações são poucas publicações os engajamentos não são
muitos só que a lógica é outra né você tem uma outra lógica a lógica dos movimentos não é uma lógica de eh você ter muitos likes você ter muitos compartilhamentos né o fato desses movimentos estarem ali naquele espaço já é um fato importante né porque de alguma forma e eh tá trazendo né esses debates pro para esse espaço né e incidindo um pouco nesse nesse espaço da da dessas plataformas mas eh eu percebo que o que é muito usado é o WhatsApp o WhatsApp é muito usado para marcar reunião para distribuir conteúdos né eh tanto
que o Brasil né é um dos que mais usa mas na América Latina isso também é bastante usado eh e aí isso também acaba facilitando bastante o o diálogo no caso do MST Eu percebo que a gente tem feito um no último período tem feito um um movimento no sentido de que eh as redes sociais têm um pouco mais de centralidade T tentado envolver mais a base a partir dos comunicadores criado grupos de tiços de um pouco essa coisa da comunicação sem terra eh trazendo pro espaço das redes sociais e a partir principalmente da CPI
isso tem se colocado um pouco mais né Eh mas a gente percebe que é possível ampliar um pouco mais isso e eh levar agora tem uma outra questão que eu acho que é bem importante a gente colocar aqui que é a questão da internet no Brasil né vamos falar só do Brasil mas da América Latina também eh até uma pessoa falou no depoimento que nos BA bairos da América Latina se tinha dificuldade para ter internet né E tem algumas lutas urbanas lá para para ter internet em alguns bairros Então a gente tem a dificuldade também
da internet então se a gente for pensar a comunicação desses movimentos eh tem toda uma necessidade de que essa comunicação seja leve seja leve fácil eh de de ser acessada Porque as pessoas não tem internet banda larga grande parte das pessoas T pacote de celular né pacote eh de internet limitada que tem acesso ao WhatsApp algumas redes sociais e eles logo não terminam Então se a gente for olhar pro espaço esses territórios que Muitos são urbanos e alguns grande parte são Rurais de alguma forma num certo período você você tem um h um off né
Você tem um desligamento né Você vai pro território então tem também essa dificuldade que é de acesso e aí você precisa ter a questão da universalização né da internet eh nesses países sobre o processo da internalização de lutas que se materializam no se vale mais eu acho que essa segunda pergunta eh pensar um pouco mais a comunicação a partir da plataformização eu acho que de alguma forma os movimentos já tão pensando eh Porque hoje o o papel né como o Rosinaldo gosta muito do Papel mas o papel Eu também gosto Ele que ficou muito caro
né então a internet a questão das mídias digitais é muito mais rápido então às vezes eh é muito mais rápido você postar numa rede social só que aí você tem aquele público que não acessa as redes sociais né desafio né de de como que isso vai vai se pensar eu acho que no eu olhando para MST Eu acho que isso tá assim materializando bastante e se pensa bastante nas redes sociais agora olhando para os outros movimentos eh da nossa pesquisa ainda se fala muito em rádios comunitárias né se pensa muito isso porque muitas lutas são
a partir dos territórios e você precisa chegar nos territórios E aí tem isso essa dificuldade de acesso à internet tem a questão do próprio papel também tem outras dinâmica que é a partir da agitação e propaganda né A questão de próprias reuniões as pessoas fazem reuniões assembleias e como que a comunicação se coloca ali enfim e também a questão da materialização também se coloca a questão da segurança de como os movimentos também foi colocado até eh eu acho que foi o menino do [Música] eh movimento do Brasil que falou sobre isso a o MCP eh
movimento dos Popular Brasileiro né movimento Brasil Popular eh que falou sobre isso essa questão da segurança de quando vai para pra plataforma vai pro mundo então os movimentos também t esse desafio de como construir uma narrativa E aí é uma posição mesmo eh de de trazer um discurso unitário para essas plataformas né porque a gente tem aí a grande imprensa a imprensa burguesas que vai utilizar esses discursos para de alguma forma bater e criminalizar esses movimentos eles também estão lá e também estão nos monitorando de alguma forma Então acho que são esses desafios e para
não me alongar mais eh dizer que eh a o projeto foi uma experiência inovadora eu acho que principalmente na questão da comunicação porque a gente trouxe junto a questão das Ciências Sociais né junto com a claxon e também trouxe a questão eh da militância né que o Rosinaldo trouxe da questão do trabalho militante e de como a academia pode dialogar com a militância e ajudar a construir né Eh processos de lutas e pensar também em como esses processos de lutas contribuem paraa construção de um projeto popular no Brasil né ou seja e também na América
Latina construir um projeto de sociedade diferente desse projeto hegemônico que a gente tem aí com direitos né com Diversidade com igualdade e com eh menos violência é isso obrigada ISS aí companheira Valeu obrigado Pablo pega aí o gano e já segue fazendo seus comentários Valeu Rosinaldo meu camarada grande Solange foi muito legal também aí te ouvir te te ver aí falando apresentando a parte do do trabalho na na escola nacional n acho que esse projeto ele teve né Acho que essa essa essa força né por essa heterogeneidade da da da da equipe né a maneira
como a gente construiu aí o trabalho eh juntos né pela sua presença né da da da Line como militantes do do do do MST né o que na parte né inclusive logística né foi fundamental para para esse trato direto com a escola nacional de como é que a gente né Ia fazer as visitas e quando né Período de de de estadia etc então foi tudo realmente eh bem casado né e e na parte eh epistemológica metodológica também como né a gente articulou né assim tanto uma análise eh de conteúdo né assim a partir dessas especificidades
de cada espaço né de de de cada plataforma E também como né na na na base num processo de formação na escola né e da qual fazem parte movimentos que compõem essas redes todas como é que nessa sociabilidade política no cotidiano da escola ela se constrói né E como isso é uma base fundamental para pensar criticamente o uso das plataformas né e uma comunicação para além delas também né assim eu eu lembro quando eu tava fazendo a pesquisa com MST pro pro pro doutorado né assim eu lembro que que me marcou muito isso teve presente
na fala da da da da Solange né a importância da escola nacional florestan Fernandes como um espaço de intercâmbio entre os movimentos né então eu não tenho dúvida Eh que que esses momentos né em que as pessoas estão lá né estudando juntos dividindo as tarefas no cotidiano da escola juntos né então cuidando da escola cozinhando lavando limpando etc né isso constrói né um vínculo isso constrói o engajamento que eu não tenho dúvida que é muito mais forte né do que é possibilitado a partir de uma comunicação plataformização paraa construção de fato como rede né E
como possibilidade da construção do que a gente tá chamando aqui de um comum político emancipatório essa comunicação desenvolv vida nessa articulação em torno de um projeto pedagógico na escola né de uma prática em comum no cotidiano da escola né assim em outros espaços em outros fóruns de maneira presencial né Eu acho que isso realmente é o que amalgama isso é o que vai dar uma consistência maior ali né como rede como articulação né Eh política né e e mas assim eu eu eu entendo que de maneira geral assim eu eu creio que os movimentos têm
feito bom uso o próprio MST assim né você acompanha a as páginas do MST né na do do a página principal né que a que a que a que a Solange cuida né as páginas mesmo nos sites de nas plataformas de mídias sociais no Instagram né Assim você vê um volume né E uma e uma qualidade né de de de produção enfim que envolve todo um processo inclusive né Solange mencionou né o curso do jornalismo da terra né A um processo que vem desde a década de 90 de profissionalização né do setor de comunicação do
MST né então você tem realmente ali né gente que sabe o que tá fazendo né em termos técnicos né de uma comunicação e eh profissional isso obviamente aliado com uma formação política senão deixaria de ser né a comunicação do MST ou dessas redes né Eh por outro lado como eu comentei Ali há uma série né de de de imposições e de pressões das lógicas dessas próprias plataformas que eu acho que dificultam eh muito né a a construção ou de uma ideia de de fato de um projeto de de de de hegemonia Popular E aí eu
quero citar o exemplo rápido do que eu vi aqui que me chamou muito atenção eu logo que eu cheguei aqui o primeiro final de semana eu tava com uma amiga brasileira no Num fui num bairro chamado buren que fica no no no sul aqui de de de Londres e tinham jovens vendendo esse jornal aqui ó comunist e é claro que isso me chamou atenção eu falei comunistas né também sou falei assim quero saber um pouco mais do que se trata isso E aí fui conversar e ainda né ali enroscado no inglês melhorou bastante agora ainda
falta muito mas tá bem melhor do que quando eu cheguei mas tinha um brasileiro junto também depois nunca mais vi esse cara até mas nesse dia tinha um brasileiro mas aí eu troquei contato e tal Falei pô quero saber mais sobre isso me interessa e comecei a frequentar as reuniões né assim da são de bmy eh do que depois se tornou E aí eu estive presente no Congresso de fundação foram cinco dias de Altos debates gente do Reino Unido todo para formar o revolutionary comunist Party né o Partido Comunista revolucionário aqui do do Reino Unido
eh e cara assim e me chamou muito atenção essa essa movimentação toda principalmente de uma Juventude né britânica aqui em torno das ideias comunistas e da consistência do trabalho da comunicação esse jornal cara ele é muito bem feito ele é muito bem feito o jornal assim né a construção dele né a a parte estética a construção dos textos né a a as análises de conjuntura né que é uma coisa muito o MST faz muito bem também né eh e aí Além disso tem essa revista aqui que é sensacional também que eu comprei aqui esse número
tem digital também eu coloquei essa daqui sobre 100 anos de Len tem o site E aí que que é interessante para caramba né Eh eu conheci esses caras se eu dependesse né Da Lógica algorítmica para chegar à página no Instagram dos marxistas de Londres eu jamais ia chegar porque não é algo né que que o Instagram vai ler né na na na na lógica né publicitária da plataforma né que aquilo possa me interessar A não ser que tivesse algum produto relacionado Algum serviço alguma coisa que pudesse ser vendida né Eu só conheci essa galera porque
eles estavam vendendo jornal na frente de um metrô né então então eu eu acho que isso é é uma coisa que é interessantíssima né E que mostra né a a importância que ainda tem e desse trabalho de agitação e propaganda porque isso aqui é um trabalho de agitação e propaganda né os jovens estavam vendendo o jornal não só vendendo assim ele eles eles assim meio que abordavam as pessoas Are you A comunist tipo per você é comunista e tal assim eles abordam desse jeito assim né Eh você odeia o capitalismo assim eles têm umas umas
certas palavras assim de ordem e vão chamando as pessoas aí quem se interessa eles começam a falar mais e aí pô o jornal é super bem feito E aí eles fazem um trabalho de recrutamento né que é semanal e de pessoas para compor o o o partido né E e aí junto dessas pessoas teve um lançamento de uma de uma internacional comunista tem uma base no Brasil que faz parte também e Resumindo né Tem duas nacionais hoje que buscam seguir com esse legado né da da da primeira internacional né tem a quarta internacional da qual
faz parte algumas tendências dentro do PSOL né Inclusive a a querida camarada aí a Helena Martins ela faz parte de uma delas né a tendência uma das tendências do PSOL que ela faz parte Faz parte dessa quarta Internacional e e tem esse outro grupo da revolutionary comunist International que foi eh é fundado eu fiz parte né teve uma uma uma escola que foi uma semana inteira eu não fui na Itália teve uma semana inteira de uma escola comunista na Itália da qual veio gente do do mundo todo né inclusive do Brasil tiveram algumas pessoas lá
que participaram e Mas tem uma base aqui que é muito forte assim então a maioria das pessoas que falaram falaram inglês tinha uma tradução é daquela que não é simultânea mas que é logo depois eu não lembro agora o nome técnico disso né mas é espanhol né assim para ter inglês e espanhol e teve gente também que falou em espanhol lá mas eram os dois idiomas principais né e eu fiz parte do que eles chamam de uma watch par que foi aí um dia que foi o último dia aqui em Londres que aí várias pessoas
acompanharam algumas transmissões que aconteceram na semana e foi meio que uma consagração assim para marcar o lançamento dessa eh internacional no Brasil tinha uma tendência do PSOL também que fazia parte dessa internacional antes de ter esse nome né era era anterior eh mas que essa tendência saiu do PSOL né não está mais lá mas Eles seguem com com o site eles têm um domínio no Brasil chamado marxismo.org eh e é muito interessante que essa galera tem feito um trabalho de comunicação Rosinaldo em Solange galera que tá tá acompanhando aí que é bem interessante assim eles
têm eu eu eu vou compartilhar aqui rapidinho para para para mostrar isso que eu acho que vale a eh a pena eh eles têm um trabalho que ele eles têm Unos LAMB LAMB que eles estão talvez alguns de vocês devem ter visto eh Em algum momento em algum lugar esse cartaz aqui né que eles colam como LAMB LAMB em vários lugares isso aqui assim eu eu eu já vi gente outro dia vi um amigo do do do do Rio que tirou uma foto e postou isso aqui no no Stories e tal Pedro né que é
um camarada Com que é jornalista lá prj pesquisador também Pedro Barreto aí eu vi falei cara eu falei que legal falei assim onde é que você viu isso aí porque isso aqui é dessa galera que eu tô correndo junto aqui em Londres né eh e aí Isso aqui cara assim tem eh não é assim absolutamente todos os os os os países do mundo mas tem eu creio que todos os continentes assim cara é uma porrada de gente e no Brasil tem essa base e eles estão espalhando isso e tem a versão em português desse jornal
também que é o comunista né Eh então assim me parece que é muito interessante a a estratégia né que eles estão utilizando né e acho que que tem sido fundamental para mim assim viver essas coisas aqui com eles para aprender um pouco mais do contexto aqui das as lutas políticas né aqui eh são muito céticos por exemplo acho que com toda a razão né o labor ganhou agora a eleição né mas enfim né assim eles avaliam que é parecido com stor só não consegue ser pior né Eh mas que também é muito difícil eh mas
tem sido um aprendizado enorme assim né assim essa essa vivência aqui e eu acho que o trabalho de comunicação que eles fazem É bem interessante nesse sentido assim porque o o o trabalho nas plataformas é bem feito se você entrar lá nas páginas dele assim tem um um conteúdo frequente um conteúdo bem elaborado que é uma coisa que a gente tem feito na uf também com todas as contradições e limites que isso envolve né mas no laboratório que a Solange também faz parte a gente tem feito um trabalho com movimentos e com coletivos para tentar
contribuir com essa organização da comunicação né Principalmente nas plataformas né trabalhamos inclusive em parceria para desenvolver Udo para MST do Rio durante um semestre né Solange com a e minha turma lá na na na na uf anteriormente com a Patrícia fazendo planejamento e comigo depois eh orientando a realização da da da campanha né e é isso assim eu acho que é importante não dá para não estar presente né mas acho que não dá para ter não ter como como perspectiva né Eh de que é sempre limitador pela lógica estrutural que as plataformas têm então não
dá para perder de vista né Para Além de uma regulação que é fundamental né mas realmente a construção de uma plataforma comum né ou seja né Eu acho que no limite tem que expropriar as bigtechs e isso ser né A princípio primeiro do estado e depois tudo nosso Eu acho que o caminho é esse não dá para perder de vista esse Horizonte senão a gente vai seguir Refém dessa galera é isso isso aí só só só demarca que os desafios são são grandes né e mas estão aí postos pra gente efetivamente eh enfrentá-los eé e
e e construir as as alternativas e aquilo que é necessário pra gente seguir firmes nessa nessa luta eh isso aí gente eh acho que cumprimos aqui o propósito desse espaço né que é poder eh né colocar aí um pouco da daquilo que que faz parte do universo temático do do GT eh comunicação Popular alternativa e Comunitária da da Epic eh como Rafaela comentou no início né estamos nos preparando para o encontro nacional que vai acontecer mais adiante no final do ano e com isso a gente traz um pouco daquilo que é que é parte né
O que é próprio da da das discussões que que podem acontecer no interior desse GT e outras tantas questões que também dialogam com essas que foram apresentadas aqui que também obviamente cabem em outros né nos outros GTS do evento é importante é a gente fortalecer esse espaço fortalecer essa discussão fortalecer esse esse n essa luta que que a gente vem eh efetivamente pautando aí a partir eh das nossas discussões das nossas ações e no âmbito acadêmico daquilo que que é o lepi tem ou oportunizado para para todos e todas acho que agradecer aí mais uma
vez Pablo né que tá lá no velho continente já é bastante tarde por lá né E que segue aqui com a gente né até até a conclusão dessa nossa atividade a Solange né Por também aceitar o convite isso aí companherada valeu obrigado e espero que a gente siga fortes nesses nesse propósito na na superação desses desafios tá e a todo né o pessoal que que nos assistiu e que vai nos nos acompanhar agora em outras né de modo né Eh né A gravação vai est disponível né que possa também eh aceitar aí o desafio e
e seguir nessa luta então um abraço a todas e todos valeu valeu tchau prazer estar com vocês muito bom beij abraço Obrigado tchau tchau valeu