Pois é, meus amigos, a Selica acabou de subir novamente do patamar de 14. 25 para 1475. Essa é a maior taxa desde a época do governo Dilma, onde ela chegou a 14.
25, ou seja, passamos da época Dilma. E aí vale lembrar que da última vez que a taxa chegou num nível tão alto, o país enfrentou uma baita crise. Foi a maior crise que o país já enfrentou sem tá passando por uma guerra ou por uma pandemia.
E olhando o cenário atual, parece que a história ela não se repete, mas ela rima. a muitas coisas similares. Por isso, nesse vídeo, eu vou dividir o conteúdo em três partes.
Primeiro, te mostrar como é que a gente chegou até aqui, esse ciclo de alta da Selic, pegando um pouco da história, né, mostrando como a gente tem uma taxa de ouros alta estruturalmente. Depois vamos olhar pro retrovisor e comparar o momento atual com o final do governo Dilma, aquela época antes da transição para o governo Temer, quando o mercado começou a decolar. E por fim, mostrar como essa talvez seja uma grande oportunidade, talvez a maior da década, mas infelizmente muita gente vai deixar passar a oportunidade porque está olhando para outro local.
Então se você não quer deixar passar, acompanha o vídeo até o final. Começando com a parte sobre como chegamos até aqui. Se você olha em qualquer ranking de juros reais, aqueles que já descontam a inflação, o Brasil costuma figurar no topo, na primeira, na segunda posição, depende de quais países eles colocam lá.
Mas o fato é que a gente tem uma taxa de juros gigantesca. Só que comparar a nossa economia diretamente com a de países envolvidos, como por exemplo, Estados Unidos ou Japão, é meio injusto, porque afinal de contas lá eles operam com uma inflação estruturalmente mais baixa, eles têm instituições muito mais confiáveis, a moeda deles é mais forte do que a nossa e justamente por isso conseguem manter taxas de juros mais baixas por mais tempo, já que eles têm confiança internacional para isso. Já que no Brasil a situação é totalmente oposta.
Se a gente volta em épocas anterioras ao plano real, então foi maluquí. Vamos lembrar que o réu é nossa 10ma tentativa de moeda, que já tivemos episódios hiperinflacionários aqui sem estar passando por uma guerra, que uma coisa é um Japão ter uma hiperinflação após a Segunda Guerra Mundial, outra coisa é o Brasil que não passou por guerra na década de 80 e teve uma inflação acomodada de trilhão. Fora isso, nós somos muito mais instáveis do ponto de vista político.
Já foi fundos monarquia, aí teve um golpe, virou república, mas depois teve ditadura. A redemocratização é recente. Mesmo assim, se você pega pós redemocratização, já tivemos vários presidentes presos, como foi o caso do presidente atual, o Lula.
Mas vamos lembrar que o Temer foi preso também por um curto período de tempo. O color, que lá atrás ia tomar o impeachment para não ser impixichado, ele renunciou, agora tá preso também. Talvez a mesma coisa aconteça com Bolsonaro.
De modo que você pode ver que a nossa taxa de juros, ela não depende só de Banco Central. O Banco Central não tem o poder mágico para falar simplesmente: "Eu vou baixar a taxa de juros". Veja que não é assim.
a condições estruturais que fazem com que a nossa taxa de juros ela tenha que ser mais alta comparada a outros países, porque do contrário, ninguém presta dinheiro pro Brasil. E se você acha taxa de hoje alta, e ela de fato é alta para essa época recente, mas voltando ao passado, quando você olha aquele período final dos anos 90, onde estava saindo aquela âncora de real e dólar um para um, para segurar o dólar naquele patamar, nós chegamos a ter taxa de juros de 45%. Avançando um pouco mais em 2002, não faz tanto tempo assim, a nossa taxa selic, devido à incerteza eleitoral.
Nos anos seguintes, com mais estabilidade, a CELI que começou a baixar. Ela chegou a 11. 25 em27.
Depois ela voltou a aumentar chegando a 14. 25 em 2015, com toda a deterioração fiscal da época do governo Dilma e depois seguiu um longo ciclo de queda, indo até 2020, quando ela chegou ao mínimo de 2%, coisa que muita gente ainda se lembra. Porém, esses 2% foram algo mais artificial devido à pandemia.
Bancos centrais pelo mundo baixaram muito juros porque eles viram que não teria demanda, então falaram: "Vai ser difícil ter inflação". Só que no final a inflação veio porque eles criaram muita moeda também. Essa moeda foi para o público, eles começaram a demandar produtos.
Inclusive aqui no Brasil a inflação foi para dois dígitos. Mas vale lembrar que antes da pandemia, em 2019, a nossa taxa Selic chegou a 4,5% e sem amostras de descontrole inflacionário. Pelo contrário, ela chegou a 4,5 porque a inflação estava muito controlada.
Aí ela começou a subir no último ano do governo Bolsonaro. Teve um curto período de queda no começo do governo Lula, mas agora novamente a gente vê esse ciclo de alta da SELIC para tentar conter uma inflação que já está bem fora da meta. Uma vez que o IPCA dos últimos 12 meses está em 5,48 e vamos lembrar que a nossa meta de inflação é de 3%.
Tem o teto da meta em 4,5, mas o centro da meta é 3%. E ainda que o Banco Central através do COPOM esteja aumentando juros, me parece que o Galípolo já tá começando a colher críticas da esquerda por conta disso, como por exemplo nesse print aqui, mostrando que o sindicato já começa a contestar as decisões do galípolo. A gente tem que lembrar que, embora na parte monetária o Banco Central esteja pisando no freio, na parte fiscal o governo ele tem acelerado.
Como não poderia ser diferente, se você pega as promessas eleitorais feitas pelo governo Lula, com promessa de reajuste do mínimo acima da inflação, que acaba resultando em reajustes também na parte das aposentadorias, ampliação e criação de novos programas sociais, como foi o caso do Bolsa Família, do Pé de Meia, reindustrialização do país usando o BNDS. E tem mais coisa, mas para resumir tudo isso no final vai fazer com que o governo gaste mais. E para custear esse gasto a mais, o governo tem que arrecadar mais.
O que diga-se de passagem ele tem feito. No ano passado, a gente bateu o recorde de arrecadação, mais de 10% acima da uma arrecadação que a gente teve anteriormente. Então, nesse ponto, o governo ele conseguiu, porém o gasto conseguiu subir ainda mais do que a arrecadação.
E se você gasta mais do que você arrecada, essa diferença vai ter que sair de algum lugar. E de onde o governo consegue recurso para bancar essa diferença? Emitindo dívida pública.
E aí com isso, a dívida vai crescendo. Comparado a outros países emergentes, já tá bem acima da média, com projeções de crescer ainda mais. A gente pega aqui expectativa do FMI pra final 2025.
Eles esperam que a nossa dívida chegue pela metodologia internacional e 92% do PIB. Na metodologia nacional a gente exclui os títulos de dívida que estão com o Banco Central. Mas vai lembrar que a Internacional é aquela que vale para todos os países, né?
O Brasil que faz essa jabuticaba contábil aí na hora de olhar. E a dívida PIB deve chegar próxima de 100% 2029, até porque o PIB tem um certo crescimento, mas a dívida tem o crescimento não só dessa diferença na despesa primária, daquilo que a gente gasta mais do que a recada, mas vamos lembrar que é também os juros da dívida. E com essa situação de uma dívida crescente, apesar dos esforços arrecadatórios do governo, investidores, tanto nacionais quanto internacionais, começam a pedir mais juros para continuar emprestando dinheiro pro Brasil.
Do contrário, eles vão investir em outros países. E aí, nesse cenário, se o pessoal desconfia da capacidade de pagamento futura do Brasil, muita gente pode querer tirar dinheiro daqui. Com isso, o dólar sobe.
Se o dólar sobe, a inflação sobe mais. Para conter uma inflação mais alta, um banco central responsável deveria elevar mais a taxa de juros. Só que ao elevar a Selic, essa dívida grande começa a ter um custo do seu carrego, do serviço da dívida maior, já que vamos lembrar que quase 47% dos títulos públicos que são emitidos estão atrelados a SELIC.
Então, na hora que você aumenta a celic, você também aumenta o custo dessa dívida. O que agrava a situação fiscal, gerando um ciclo muito ruim, porque com fiscal pior, mais gente desconfia do país, é mais dinheiro que vai para fora, o dólar continua alto, a inflação continua alta, para conta inflação, juros tem que continuar altos, custo da dívida alto e, enfim, nesse cenário, muita gente até questiona se a gente já não tá vivendo um ciclo de dominância fiscal, porque simplesmente quanto a parte fiscal, ela tá tão ruim que ela domina o cenário, tirando capacidade do Banco Central de fazer uma correta política monetária. Agora vamos entrar na parte dos paralelos com o governo Dilma, né?
Para ser justo, vamos aqui aos números, porque o cenário atual, ele nos mostra algumas coisas boas, como por exemplo, desemprego em queda. O PIB vem dois anos de uma alta significativa, acima das projeções feitas pelos economistas do boletim Focus e também pela FMI. O dólar recuou em 2025.
É bem verdade que isso aconteceu no mundo inteiro, mas aqui no Brasil não foi exceção, porque já aconteceu de recuar no mundo todo e aqui no Brasil continuar subindo. E a pobreza no geral, ela tá diminuindo. Ô Bruno, então tem bastante coisa boa.
Tem. E essa é uma semelhança com os últimos anos do governo Dilma antes da crise se agravar. Se a gente olha em 2013, lá também o desemprego tava em queda.
O PIB estava crescendo bem, 3% na época. A inflação que em 2015 iria bater o patamar de dois dígitos em mais de 10% estava comportada em 5. 91% em 2013, taxa bem próxima do 5.
48 que a gente vê agora, né? Só que a questão é que tudo isso estava sustentado por uma base frágil e muita gente alertava na época que a situação fiscal era insustentável. E a resposta do governo foi o quê?
Cortar gasto então para tentar corrigir a situação fiscal? Não. Eles lançaram mão de contabilidade criativa, começaram a maquiar os números, pegando o recorte da época, né?
Vejo aqui em azul iluminado, que o Brasil faz com as contas fiscais o mesmo que a Argentina faz a manipular índices de inflação. A frase foi dita pelo Gustavo Franco e o resultado negativo não tardou a aparecer. Logo depois nós mergulhamos na maior recessão da história do país, que não estava passando por uma pandemia, por um conflito armado, não havia uma crise global acontecendo, foi simplesmente incompetência própria do Brasil.
O desemprego que antes estava em queda explodiu, a inflação foi para dois dígitos, o PIB encolheu e os números só não foram ainda piores porque a gente teve aquela troca de governo. E é nesse ponto que muita gente enxerga semelhanças entre o quadro atual e esse final de governo Dilma. Porque nós ainda estamos numa situação onde a deterioração ela começa a aparecer, mas de uma maneira mais leve.
E aí vamos ver se ela vai mostrar a cara já no ano que vem ou não, né? Porque ano que vem é o ano de eleição, então geralmente os governos gastam mais até para tentar aumentar a popularidade ou lá em 2027, que pode até cair na mão de um próximo presidente que não seja, né, o Lula ou alguém do PT. E aqui já entra um ponto crucial, porque a situação pode mudar ou não, falaremos disso a seguir, mas independentemente do que vem acontecer com o Brasil, a gente deve lembrar que a trajetória do país não precisa ser a sua trajetória.
Não é porque o mercado nacional vai mal, que sua carteira tem que ir mal também. Não é porque a situação do país está se deteriorando, que a sua situação deve se deteriorar também. Do contrário, eu nem estaria aqui, né?
Porque desde que eu invisto praticamente foi só PT, for alguns poucos anos de pausa. E não dá para falar que o desempenho do mercado brasileiro foi, meu Deus, né? Incrível.
E mesmo assim eu consegui prosperar. E esse é o legado que eu quero deixar para minha filha. Para quem me acompanha no Instagram, vocês sabem, eu fui pai.
Para quem me acompanha aqui no YouTube, talvez não tenham visto ainda. Nesse momento, Maria Teresa, minha filha, está com 18 dias de vida. E quando eu olho pro futuro, eu não colo que ela dependa a primeira coisa do governo e muito menos da situação só do Brasil.
Até por isso eu falo sempre em investir, não apenas de maneira nacional, mas internacionalmente. E eu sei que meu sócio Thago Nigo, ele tem a mesma cabeça, vai ser pai agora também de uma menina. E é por isso, para aumentar essa chance de você ter sucesso, apesar da situação do Brasil, que pode mudar ou não, que a gente decidiu pela primeira vez fazer um lançamento junto, mas não criando um novo produto, simplesmente juntando aquilo que já dá certo há muito tempo.
Eu convivi de renda, o Thiago com um do meu a milhão, por onde já passaram mais de 100. 000 alunos e junho dos dois você vai ter uma série de bônus. Então isso vai acontecer agora em junho.
E se você quiser ser avisado em primeira mão sobre como vai funcionar, há um link aqui na descrição. Mas de maneira muito resumida, você vai ter acesso ao meu treinamento, mais o treinamento do Thiago. Duas metodologias diferentes, mas com o mesmo propósito, tornar você mais rico e uma série de outros bônus para apoiar sua jornada.
Basta tocar aqui no link da descrição para que você fique por dentro das novidades. O lançamento vai acontecer no dia 9 de junho. Note na sua agenda.
Indo pro último bloco desse vídeo. Por que que essa pode ser a maior oportunidade da década? Como eu disse aqui no auge da crise do governo Dilma, Selic chegou a 14.
25, a inflação foi para 10,67. A bolsa apresentou um terceiro ano seguido de queda, ela caiu 13,3%. O dólar, nem preciso falar nesse cenário, ele também disparou, o que hoje seria um valor muito bom, né?
Mas na época eu lembro que quando o dólar baixava de R$ 4 era tipo uma compra óbvia. Até que em 2016 tudo mudou porque veio a mudança política aqui no Brasil. E dessa mudança política a gente tem uma mudança econômica.
De modo que os juros tanto de curto prazo a ser quanto de longo prazo começaram a cair. Você teve ganhos de marcação no mercado incríveis. Teve gente que comprou título público que ganhou mais de 100%.
Eu inclusive consegui isso com alguns da minha carteira, aqueles de prazo mais longo. Um monte de gente começou a investir na bolsa de valores e aí a reprficação dos ativos fez com que a bolsa apenas em 2016 subisse 38. 94%.
Sendo que inisso eu tô falando do índice principal. Se a sua carteira ela é mais sensível, você investe em SMAs, tem algumas ações que elas são mais voláteis, o resultado pode ter sido ainda melhor. Mas pegando apenas o índice, se a gente pega de 16 até 2020, ele se valorizou 182%, ou seja, o patrimônio de quem investiu, ele quase que multiplicou por três.
Pô, Bruno, mas você acha que a gente vai repetir exatamente esse cenário? Não há como garantir, né? Porque veja que tudo aconteceu por conta de uma mudança política, mas no ano que vem a gente tem a chance dessa mudança política acontecer, que poderia apressar as coisas, mas independentemente disso, há muita coisa atrativa que está pagando bem e que tem esse gatilho que pode vir ou não a se materializar.
Se isso acontecer, os preços sobem muito rápido. Mas enquanto isso, pô, se você pega fundo imobiliário, cara, todos estão negociando. Se você pega setores abaixo do valor patrimonial, e aqui não é um ou outro, né?
São todos desde o fundo de papel até escritório. Do lado das ações, se a gente pega pela métrica de preço lucro, a gente tá negociando a 9,35, o que tá bem abaixo da média, que fica em torno de 11, sendo que por vários momentos o mercado ele fica acima da média. Isso não tá acontecendo porque as empresas estão indo mal.
é muito mais por conjuntura política aqui do Brasil, porque se a gente pega a comparação entre preço das empresas que acompanham o índice Ibovespa e o resultado operacional que elas fizeram, o EBDA, veja nesse gráfico, a linha do EBDA tá em laranja, que o EBD quase que dobrou enquanto o preço praticamente não sai do lugar desde a recuperação em 2021. De modo que em algum momento essa distorção ela vai ter que ser resolvida. Mas enquanto isso, você pode ganhar belos dividendos das empresas, você pode ganhar belos dividendos dos seus fundos imobiliários, você pode investir em renda fixa com juros altos, já que a CELIC tá aí acima de 14.
Você pode pegar L6 e LCAs com taxas incríveis, isentas de imposto de renda a títulos públicos indexados à inflação de vários prazos disponíveis hoje depois da invenção do renda Mais, inclusive prazos longuíssimos, pagando IPCA mais 7 alguma coisa, o que é raríssimo, né? Quando a taxa chega IPCA mais 6, um monte de gente postou como IPCA+ 6 é maravilhoso. Agora tá PCA+ 7 e até mesmo na parte internacional a gente tem coisa boa, porque o dólar ele perdeu força, então tá melhor para fazer câmbio agora em comparação ao começo do ano e ao mesmo tempo a bolsa americana está caindo, o que é difícil de acontecer ao mesmo tempo, porque geralmente quando a bolsa americana cai, como aconteceu na época da pandemia, por exemplo, está todo mundo com medo, aí o dólar sobe pra caramba.
Agora ambos estão caindo ao mesmo tempo. Até se você olha o Bitcoin, tá abaixo da média histórica, com dólar mais baixo, fica mais barato para comprar em real. E no momento de adoação, muito interessante, já que várias empresas começam a colocar Bitcoin nos seus balanços.
Até aqui no Brasil nós temos um caso recente que é da Mélios, que começou comprando 10%, mas vai chamar uma assembleia agora em maio para ampliar essa estratégia. E a mesma coisa tá acontecendo com países. Ou seja, é quase um cenário, usando de uma analogia, em que você é um caçador e você quer matar um pato e tem uma nuvem de patos passando na frente.
Basta você apontar na direção correta que você vai conseguir o resultado. Agora, para isso é necessário ter paciência, saber que você pode comprar agora, pode cair mais, talvez você não tenha o estudo necessário para comprar aquilo que é bom também, diferenciar o joio do trigo. Mas o ponto é que quem tiver conhecimento e paciência para comprar bons ativos nesses preços bons que nós temos agora, provavelmente vai colher ótimos frutos através da próxima década.
Eu particularmente tenho feito isso. Para quem quiser aprender a fazer também, lembro novamente da oferta que Thiago e eu faríamos juntos. E é isso, pessoal.
Fico por aqui. Um grande abraço e até a próxima. M.