EVITE ERROS NA CONFERÊNCIA DE EXPEDIÇÃO DE MERCADORIAS

Meus queridos Seres Logísticos, você sabia que a conferência de expedição é um retrabalho? Sim ou não? Vai já comentando aqui no nosso vídeo se você entende que a conferência de expedição agrega valor ou é um retrabalho, aqui no nosso vídeo.

Então você precisa ficar aqui até o final, porque eu vou te explicar metodologicamente, qual é o racional que existe por trás e porque a conferência de expedição é um retrabalho e porque você, ser logístico, você que é gestor, responsável por uma área de armazéns, deveria trabalhar para eliminar a conferência de expedição. E são conceitos bem simples e bem lógicos. Se você nos acompanhar até o final, você vai perceber que a gente tem toda razão nessa nova.

. . apesar de ser um susto às vezes, porque a maioria das empresas têm todos os processos, inclusive em investimentos de tecnologia, justamente na conferência de expedição.

E eu, Menchik, tô dizendo para você: Cara, você deveria trabalhar para eliminar esse negócio todo. Mas antes disso. Já vai dando seu like aqui, na confiança.

Fazer o seu comentário aqui, respondendo a pergunta, se você acha que agrega valor ou não a conferência. E não te esquece que a gente publica vídeos aqui nas segundas e nas quintas e nas terças-feiras nós temos a oportunidade de ter um momento ao vivo, juntos aqui através do nosso aulão do Ser Logístico, todas as terças-feiras a gente entra ao vivo, às 20 horas. Para você acompanhar todos os conteúdos que a gente pública todas as terças-feiras, por favor entra aqui na landing page, se cadastre ali, para você receber notificação com relação aos aulões.

E pós o aulão, a gente manda ou envia para você também, o material complementar sobre o conteúdo. Material mais didático, propriamente dito. E também tem alguns sorteios, alguns brindes que a gente vai dar para você dentro desses aulões.

Cara, uma aula de muita profundidade, que leva aí, de uma hora e quarenta a duas horas às vezes, de conteúdo. É um negócio muito forte, muito pesado. Uma aula incrível.

Você deve experimentar e conhecer lá o nosso conteúdo. Bom, vamos lá. Por quê, a PROLOG, já a muitos anos, criou um racional e um processo dentro do armazém, no qual a gente foca em minimizar a conferência cem por cento.

Então, o primeiro aspecto é que a maioria das operações, ela tem conferência de expedição 100%. Ou seja, cem por cento dos pedidos que são processados, são conferidos. E neste caso, do nosso entendimento, essa conferência é um retrabalho.

Porque a atividade principal é a separação. E eu deveria estar separando certo, para não precisar conferir antes de enviar uma mercadoria para o nosso cliente. Mas como, na grande maioria das operações, acaba que a gente separa errado.

O que a gente faz? Vou criar uma atividade de retrabalho, de reconferência, porque eu sei que eu não separo certo. E olha só.

Aí, você vai lá, e cria essa área, que normalmente é até um gargalo dentro das operações, a área de conferência de expedição. Então, tu separa a mercadoria e larga para o conferente de expedição, conferir novamente aquela mercadoria. Por que é um gargalo?

Porque, muitas vezes tá empurrando a separação, e o cara tem que estar conferindo, então, eu tenho que botar mais gente. Então eu tenho um batalhão de separadores e tenho um batalhão de conferentes, para fazer isso. E o que eu estou dizendo é: que aí, tu faz a conferência de expedição, e eu duvido, que você.

. . E eu quero que você.

. . Inclusive pode comentar aqui, também, no vídeo.

Que se você tem um indicador que mensure, o nível de erro que é pego na conferência de expedição. A maioria das operações que a gente vai diagnosticar, que a gente é chamado para melhorar, o fato é que a gente não tem lá, apesar de ter a conferência, não tem nenhum indicador mensurando quantos erros estão sendo pegos. E aí, o que acontece?

Cara, quando não tem erro sendo pego na conferência, significa que o negócio tá meio assim. E outra. Para ter uma conferência efetiva de expedição, seria obrigatório que essa conferência fosse cega.

Ou seja, o conferente não sabe as quantidades que tem, e ele precisaria ter um coletor de dados que permitisse bipar as peças e dizendo as quantidades de forma cega. Ou seja, ele não sabe a quantidade que deveria ter. Ele conferiu, bipou o item e disse a quantidade.

O sistema válida ou não. E ao não validar, deveria capturar essa informação, para gerar uma estatística de erro. Que pudesse dizer: Ah, o Joãozinho.

O separador Joãozinho, é o cara que comete mais erros. Para você poder trabalhar na melhoria contínua, tá ligado? Temos vários vídeos aqui no canal sobre isso.

Dentro do Joãozinho, para que ele evite o erro. Ou mesmo, tu percebe que, eventualmente, tem produtos que você tem mais possibilidade de erro ou talvez, pela geolocalização do produto dentro armazém, o cronograma de produto, ou mesmo a similaridade dos produtos ou porque os produtos estão muito misturados. E você tem que achar a causa raiz do problema, para não ter o erro.

Qual é a moral da história aqui? Qual é o nosso objetivo? No momento que você vai fazendo esse tipo de trabalho.

De buscar entender a causa raiz do problema que tu pegou na expedição. Aí, o que você vai fazer? Cara, vai resolver esses problemas.

E vai baixando o nível de erro. Então tu está medindo aqui. Tá aqui o meu indicador.

O indicador da atividade conferência de expedição. E aqui tá o percentual do erro. E ele vem caindo, o percentual de erro.

E daqui a pouco ele começa assim: Ah, eu tô pegando 0,3% de erro. Opa 0,3% de erro? Aí, o que eu vou fazer?

Eu vou eliminar a conferência de expedição. E vou começar a fazer o que? Eu vou fazer uma conferência aleatória.

Ou seja, eu vou pegar de cada. . .

Estatisticamente, se cria um indicador, que diz o seguinte: Olha, de cada dez pedidos, eu vou conferir um. Por exemplo. .

. Isso é um parâmetro que tu vai botar no teu WMS, se for o caso, Claro, quando a gente não tem o WMS, fica mais difícil. Por quê?

Porque eu nunca vou conseguir efetivamente, baixar esse nível aqui, se aqui no meio, eu não tiver, por exemplo a separação com coletor de dados. A separação com coletor de dados, o que ela gera? Ela gera ela gera muito mais eficiência na assertividade do operador.

Porque ele não erra o item. O que ele pode errar? A quantidade.

Portanto, dependendo do perfil, que for da sua operação, se por exemplo, uma pressão mais parecida com e-commerce, o cara pega um item só. É muito difícil ele errar, quando ele separa com o coletor. Agora, esse separador vai separar de um item, 40 peças, 40 unidades.

Aí sim, pode eventualmente, na quantidade o operador errar. Existe algumas técnicas que a gente pode ensinar em outros lugares. Inclusive, no nosso curso de gestão de armazéns, para almoxarifado ou para centro de distribuição, a gente ensina muito bem isso.

Se você quiser conhecer, pelo menos também, aqui no primeiro comentário, aqui do vídeo, tem lá uma um link, para você conhecer a nossa capacitação. Não te preocupa, se tu clicar no link, tu não vai pagar nada. É só para você conhecer.

O material que a gente trabalha nessa capacitação. Portanto, a automação, ela tá aqui no meio. Eu vou botar com outra cor.

A automação tá aqui no meio. Se você não tem automação, é muito difícil que tu consiga sair de uma conferência de expedição de cem porcento, para uma conferência aleatória, para uma conferência por amostragem. Ó, por amostragem.

E essa amostragem, inclusive tu pode dizer: Olha, para o operador tal. . .

Que eu tenho alguns índices de SAC, de reclamações do cliente, que foram rastreados e foi aquele operador ali, que cometeu o erro. Então, aquele operador lá, eu vou ter um índice de conferência por amostragem maior. Eu vou ter que botar trinta por cento naquele conferente.

Vou dar 10% na Mariazinha, porque a Mariazinha, ela erra muito pouco. Então, você pode conseguir regular isso e ganhando produtividade no armazém. Por que ganha produtividade?

Porque você vai ter menos pessoas dentro da atividade de conferência. Eu tenho 10 separadores, mas na conferência eu ponho um só, porque eu vou fazer a amostragem de 10 porcento, tá ligado? Entende o racional que existe na matemática?

Tenho 10% de amostragem, então, tenho 10 conferentes. . .

eu tenho 10 separadores, eu vou ter um conferente. Então, esta lógica é muito importante na melhoria contínua do teu armazém e nós gerentes, nós supervisores, nós coordenadores, nós que trabalhamos dentro de uma operação logística, a gente tem que estar pensando em evoluir sempre. Pensando em ser mais produtivo e ter mais acurácia no teu armazém.

Portanto, tem que sair da conferência cem por cento e buscar formas de conseguir a conferência por amostragem. Passando aqui, obviamente, pela automação, passando aqui pela questão do indicador. Então, o primeiro passo, qual é?

O primeiro passo. Eu tenho conferência de expedição cem por cento hoje. Primeiro passo, medir.

Medir o erro. O erro pego. Por que começa pela medição?

Porque, eventualmente, essa medição de erro aqui, tu tem como valorizar ela. E isso pode te ajudar a viabilizar investimentos, como a automação. Porque, obviamente, se eu diminuir o erro, eu vou diminuir custo.

Então, essa redução de custo eu posso, eventualmente, ajudar a pagar o investimento da automação. Primeiro passo, medir o erro. Segundo passo, começar a fazer a avaliação crítica do indicador, né?

Análise crítica do indicador. Ou seja, eu vou começar a entender quem tá errando. Qual é o erro?

Ele tá errando no item, ele tá errando na quantidade, ele está errando na troca? Qual é o erro? Quem erra?

Por que erra? E tem esse. .

. Vou dar um PDCA aqui. PDCA, também temos vídeo lá no canal, para você dar uma olhada.

Então, análise critica, rodando um PDCA. Rodei um PDCA, entendi, estou treinando melhor as minhas pessoas. Eu já estou, efetivamente, começando a baixar.

Só o fato de você começar a medir o erro. . .

Eu tenho como comprovar isso, em casos que a gente já passou. Porque a gente pediu, lá. No primeiro dia que chega na empresa para fazer o diagnóstico e, cara, começa a medir o erro pego na conferência de expedição.

Cara, no terceiro dia o número já baixou. Só porque a gente está medindo. Aí, começo a fazer avaliação crítica.

Terceiro passo, eu começo a botar um plano de melhorias, ali. Só que isso, obviamente, tem um limite. Eu não vou conseguir chegar no 0,3 só com isso.

Aí, o quarto passo aqui eu vou começar na automação. E eu vou automatizar o picking. Eu vou fazer com que a separação aconteça com o coletor de dados.

Eu já vi em ,muitos casos para baixar o investimento, a empresa investe e põe coletores na conferência de expedição. Percebam o erro que é feito aqui. É muito comum, inclusive, em distribuidores isso.

Você está botando, investindo em tecnologia no retrabalho, no lugar onde deveria estar eliminando. Isso é um absurdo! Eu perco as minhas estribeiras, quando fazem esse negócio.

Cara, olha só. Nós vamos investir em tecnologia no retrabalho. Não vamos investir então, na atividade, e fim, que é separar.

Portanto, olha a mudança de cultura que precisa ter. Olha a mudança de visão que a gente precisa ter dentro dos nossos armazéns. Eu faço automatização, boto tecnologia no picking, para melhorar a assertividade, o indicador vai caindo cada vez mais.

Até chegar um ponto, e esse ponto varia em função do tipo de valor agregado do seu produto, que o erro pode se tornar mais caro que o controle. Quando você chega nesse ponto, a onde o erro começa a ficar mais caro que o controle, tu pode começar a implementar conferência aleatória. Que vai ser o quinto aqui.

A conferência por amostragem. Então, de novo. Cara, por favor, não chegue nos seus armazéns amanhã, depois de ver esse vídeo, e dizer assim: Cara, nós vamos eliminar a conferencia de expedição e vamos complementar uma conferência por amostragem.

Aí, vocês vão cometer um erro. Não tem outra palavra para dar. Por quê?

Porque tem um processo que tem que ser feito aqui, para que a gente consiga chegar nesse momento de diminuir a conferência 100%, para uma amostragem. E, obviamente, tu vai fazendo devagarinho isso. Tu não vai sair de 100% de conferência, para um amostragem de 10%.

Você vai diminuindo. Noventa, oitenta, sabe? Porque, cara, não adianta.

Nós estamos falando com pessoas, nós estamos falando com processos. Não é uma luz que tem um interruptor que liga e desliga. Então, de novo.

Olha a mentalidade da melhoria contínua, implementado em um caso específico aqui. Então, esse vídeo aqui, tem muito valor para a maioria das operações. Para vocês entenderem o que a gente prega e porque nossos projetos na parte de consultoria tem tanto sucesso.

Porque a gente entra com esse tipo de análise crítica sobre a forma que é feito o trabalho, a ponto de revolucionar operação, ganhando produtividade e sim, ganhando controle. Porque quando eu implementei aqui a automação, quando eu implementei a separação com coletor de dados, eu estou ganhando o que? A acurácia.

Eu estou ganhando controle, eu estou ganhando precisão. E é isso que vai gerar a oportunidade da redução da conferência. Espero que tenha ajudado para vocês.

Eu acho que esse vídeo ficou muito bacana. Tenho certeza que vocês vão encher de likes, aí. Vão encher de comentários aqui.

Vamos dividir esse conteúdo com várias pessoas. Era isso que eu tinha para dividir com vocês hoje. Beijo no coração.

Até o próximo vídeo. Valeu!