E aí [Música] E aí E aí E aí E aí [Música] E aí E aí [Música] E aí E aí E aí [Música] E aí [Música] E aí E aí E aí E aí [Música] E aí [Música] bom [Música] e nós vamos agora o primeiro capítulo abordagem da análise de discurso nós temos aqui pessoal basicamente neste capítulo não a exposição de abordagens críticas e abordagens não críticas de discurso obviamente como nós já sabemos né ferro vai adotar aqui a perspectiva da análise crítica de discurso no entanto e nem faz questão de trazer neste capítulo é
outras abordagens né abordagens não críticas é uma vez que estas abordagens também trazem certas contribuições as abordagens críticas diferem das abordagens não Críticas não apenas na descrição das práticas discursivas ou seja na descrição do aspecto estrutural né das práticas discursivas mas também pelo fato de essas abordagens críticas mostrarem Como disse é moldado por relações de poder ideologia e os efeitos construtivos que o discurso exerce sobre as identidades sociais relações sociais e o sistema de conhecimento e crença sendo isso não é visível mas não está no nível aparente para os participantes do discurso é como se
a análise crítica de discurso ela fosse além né ela possibilitasse ver aquilo que estaria por trás do discurso ele inicia trazendo aqui as abordagens não críticas de discurso com sincler e culta eles tiveram propósito de elaborar um sistema descritivo geral para análise do discurso e focalizaram a sala de aula para tratar de uma situação formal cuja prática discursiva e passível de ser governada por regras Claras o ponto forte dessa teoria está no modo Pioneiro pelo qual eles a atenção para as propriedades organizacionais sistemáticas do diálogo e fornece modos para sua descrição as limitações estão aqui
na ausência de desenvolvimento de uma orientação social para o discurso EA insuficiente atenção a interpretação então com sympla e culta nós temos aqui um foco maior dado no aspecto estrutural do Diálogo É principalmente no que diz respeito ao diálogo em sala de aula eles se concentram em uma modalidade de discurso de sala de aula tradicional centrada no professor e os dados que eles trazem não refletem a diversidade das atuais práticas de sala de aula consequentemente pessoal o discurso que eles trazem aqui nessas análises é um discurso mais homogênea do que realmente deveria ser falta nessa
abordagem uma orientação social desenvolvida deixa-se aqui de considerar as relações de poder o modo as práticas discursivas e deixam também de situar historicamente o discurso de sala de aula em processos de luta e mudança social depois percof nos traz análise da conversação uma abordagem de análise de discurso que foi desenvolvida por um grupo de sociólogos que se autodenominavam etnometodologia estás a etnometodologia é uma abordagem interpretativa da sociologia que focaliza a vida cotidiana como feito dependente de habilidades e os métodos que as pessoas usam para produzi-la esses analistas têm se concentrado principalmente em conversas informais com
por exemplo conversas ao telefone a própria internet né que a gente Lisa embora alguns trabalhos recentes direcionem-se para tipos institucionais de discurso Nos quais as assimetrias de poder são mais óbvias né como por exemplo em uma entrevista e nós temos aqui uma assimetria de poder análise discurso contrasta com abordagem de 5 a e culta ao destacar processos discursivos e consequentemente ao contemplar tanto a interpretação como a produção no entanto análise de discurso tem uma concepção Estreita de interpretação e processo e dessa forma né É se assemelhando né abordagem de 5 horas e conta os analistas
da conversação produzem estudos de vários aspectos da conversação aberturas e fechamentos conversacionais como os tópicos são estabelecidos desenvolvidos e mudados como as pessoas relatam histórias do curso de conversas como e por que as pessoas formam conversas por exemplo resumem as conversas e sugerem aquilo que as conversas implicam de reforma pessoal aqui na análise da conversação nós temos um negligenciamento do Poder como um fator na conversação nos processos de negociação a gente encontra geralmente participantes que tem mais força do que os outros e muitos tipos Como por exemplo o discurso de sala de aula a gente
não encontra regras partilhadas para tomada de turno em que os participantes têm o e obrigações iguais mas a gente encontra uma distribuição assimétrica de direitos a outra abordagem que que isso é corpo nos traz é o trabalho de Labor infantil um estudo de um linguística e um psicólogo sobre o discurso da entrevista psicoterapêutica eles trazem que segundo eles mesmos uma abordagem mais abrangente e discurso eles a chamam a atenção para a heterogeneidade do discurso causada por contradições impressões na situação de fala por exemplo no caso do discurso terapêutico a sugestão é que o uso do
estilo cotidiana e familiar seja parte de uma estratégia do paciente para estabelecer algumas partes da conversa como imunes habilidade Intrusa do terapeuta então a situação como essa né em uma terapia por exemplo o paciente pode utilizar um discurso mais familiar né inocente e para que ele está imune as técnicas utilizadas pelo terapeuta né É como se ele não quisesse aqui transparecer uma pessoa que está nervosa né E que está digamos suscetível a ser manipulada pelo próprio terapeuta Então a gente tem aqui um discurso construído sobre proposições implícitas que são tomadas como tá citadas pelos participantes
e eles vão sustentando essa coerência agora Um dos problemas aqui verificadas por ferro é o fato de essa perspectiva não atentar para o caráter ideológico de algumas dessas proposições de qualquer forma labof infantil aproximam-se de uma análise crítica do discurso terapêutico fornecendo recursos analíticos valiosos para essa análise a outra abordagem que fercof nos traz é o estudo de Potter e o Excel eles trazem análise de discurso como e na psicologia social como pode análise de discurso ser usada para estudar questões que tem sido abordadas tradicionalmente com outros métodos levantando também a questão esse análise de
discurso concerne principalmente a forma ou ao conteúdo do discurso eles defendem que análise de discurso é um método para psicólogos sociais eles dizem que a psicologia social tradicional distorce e Supreme as propriedades chave dos materiais linguísticos que usa como dados e que o discurso é construtivo e consequentemente constituem objetos e categorias e que o que uma pessoa diz não permanece consistente de uma ocasião a outra mas varia segundo as funções da fala é exposta que pessoal a teoria da acomodação da fala ela é a maneira como as pessoas modificam a fala de acordo com a
pessoa a quem falam e assim com a variabilidade da forma linguística segundo o contexto EA função por exemplo a gente pode citar aqui o caso do discurso político né em época de eleição dependendo a do contexto né do bairro por exemplo a gente vai ter uma mudança no discurso daquele candidato então ele vai moldando o seu discurso com fome o público-alvo dele se é uma região mais periférica né a gente vai encontrar um discurso que se aproxima mais a dessas pessoas que vivem na periferia agora se é um discurso que vai ser veiculado e não
era mais nobre né mas Central Isso também vai se refletir no discurso dele e o que é forma pessoal perto destaca que essa abordagem é insuficientemente desenvolvida em sua orientação social para o discurso a insônia análise de discurso o individualista parcial sobre as estratégias retóricas dos falantes enferlove agora inicia que abordagem né da linguística crítica à linguística crítica foi uma abordagem desenvolvida por um grupo da Universidade de East anglia na década de 1970 Eles tentaram cassar um método de análise linguística textual com uma teoria social do funcionamento da linguagem em processos políticos e ideológicos recorrendo
a teoria linguística funcionalista associada com Michael Hayden e conhecida como linguística sistêmica ele destaca que é normal que essa linguística crítica é tivesse o Anseio de se distinguir da linguística regular que na época era dominada pelo paradigma juntos que ano né ou seja esse paradigma estrutural de você trabalhar a língua a linguística crítica como afirma hallyday ver e como o reflexo de sua função na estrutura social e argumenta que a linguagem a qual as pessoas têm acesso Depende de sua posição no sistema social a linguística crítica apoia a concepção de rally da gramática de uma
língua como sendo um sistema de opções entre as quais os falantes fazem seleções segundo as circunstâncias sociais assumindo que as opções formais têm significados contrastantes e que as escolhas e formas são sempre significativas Então as formas escolhidas na linguagem né Elas tem uma significação é começa tivesse aqui uma relação na com a sua própria função né são buscadas aqui as relações causais mais profundas incluindo os efeitos da linguagem na sociedade a linguagem é como é por causa de sua função na estrutura social EA organização docente e também paz deve propiciar percepção de suas Fundações sociais
na linguística crítica a uma tendência a enfatizar demais o texto como produto e deixar em segundo plano os processos de produção interpretação dos textos assim na Analise a relação entre aspectos textuais e sentidos sociais é muitas vezes é retratada como sem problemas apesar da insistência de que não Associação previsível de 1 para 1 os textos podem estar abertos a diferentes interpretações dependendo do contexto e também do internet o que significa que os sentidos sociais do discurso assim como ideologias não podem ser simplesmente extraídos do texto sem considerar padrões e variações na distribuição no consumo e
na interpretação social do texto para nós temos claramente aqui pessoal uma limitação né a limitação da linguística crítica é que ela confere uma ênfase unilateral aos efeitos do discurso na reprodução social de relações e estruturas sociais existentes e consequentemente ela negligência tanto um discurso como domínio em que se realizam as lutas sociais como também a mudança no discurso uma dimensão da mudança social e cultural mais Ampla então é vista que apenas essa perspectiva de reprodução né e reproduzir aquilo que já existe mas é o aspecto da mudança de transformação é deixado de lado pela linguística
crítica precoce No Estás também Michele Patcher ele e seus colaboradores desenvolveram uma abordagem crítica análise de discurso que com uma linguística crítica tenta combinar uma teoria social do discurso com método de análise textual trabalhando p e com discurso político escrito a fonte principal da abordagem dele na teoria social foi a teoria marxista de ideologia de hábitos é mas dos é empates autonomia relativa da ideologia da base econômica EA contribuição significativa da ideologia para a reprodução ou transformação das relações econômicas então é a ideologia que vai funcionar na Constituição das pessoas em sujeitos sociais vai fazer
com que elas se fixem em posições de sujeito e conta mesmo tempo eles dá a ilusão de serem agentes Livres esses processos se realizam em várias instituições e organizações são os famosos aparelhos ideológicos de estado a contribuição de Patcher e a essa teoria o desenvolver a ideia de que a linguagem é uma forma material da ideologia fundamentalmente importante e nos o termo discurso para enfatizar a natureza ideológica do uso linguístico um aparelho ideológico do estado pode ser concebido como um complexo de formações ideológicas inter-relacionadas cada qual correspondendo aproximadamente a uma posição de classe no interior
de cada formação ele sugere que cada posição incorpora uma formação discursiva um termo que ele tomou emprestado de for uma formação discursiva é aquilo que em uma dada formação ideológica determina o que pode e deve ser dito então por exemplo se você está no ano da Universidade né a uma formação dos possível aqui que de certa forma acaba moldando o seu discurso né no interior desta desta formação aff é possível no âmbito jurídico nós temos um conjunto de enunciados não que o compartilhar determinadas características acabam fazendo com que o nosso discurso de certa forma seja
moldado pelas características dessa informação discursiva as palavras mudam seu sentido de acordo com as posições das pessoas que utilizam essas palavras por exemplo militante militantes significa coisas diferentes no discurso sindical que poderia ser sinônimo de ativista ou a antônimo de apático e do discurso conservador da direita a gente poderia ter para essa palavra militante né um sinônimo de alguém subversivo o antônimo de moderado Então os sujeitos sociais são constituídos né em relação a formações discursivas particulares essas formações discursivas são de acordo As Faces linguísticas de domínios de pensamento sócio-historicamente constituídos na forma de pontos de
estabilização que produzem um sujeito e simultaneamente junto com ele o que é dado ver compreender fazer temer e esperar então ele é o indivíduo nessa perspectiva ele acaba sendo moldado pela formação discursiva a a na qual está inserido e geralmente eles não têm consciência da determinação que a formação discursiva acaba impondo elles mesmos um aspecto importante é que os sujeitos nem sempre se identificam totalmente com uma formação discursiva eles podem se distanciar de uma formação discursiva pelo uso de marcadores metadiscursivos e nós vamos ver isso Mais especificamente no capítulo 4 e a gente pode entender
aqui né como sendo uma espécie de contra e identificação né é quando indivíduos IDG Bom dia das práticas existentes sem substituir essas práticas por novas práticas a força da abordagem de preencher e a razão para considerada como crítica é que ela casa uma teoria marxista do discurso com métodos linguísticos de análise textual no entanto o tratamento dos textos é insatisfatório eles são homogeneizadas antes da análise pela maneira como corpos é constituído e o efeito da aplicação de procedimentos transformacionais análise de textos em Orações separadas eliminar aspectos distintivos da organização textual e com Patcher os textos
também são trabalhados como produtos né da mesma forma como a gente viu na linguística crítica pois bem então ferro vai depender os seguintes pontos o objeto de análise devem ser os textos linguísticos que são analisados em termos de sua própria especificidade os o podem ser heterogêneos e amigos e pode recorrer a configurações de diferentes tipos de discurso em sua produção e interpretação o discurso é estudado histórica e dinamicamente em termos de configurações mutantes e tipos de discurso em processos discursivos o discurso é socialmente construtivo constituindo os sujeitos sociais as relações sociais e os sistemas de
conhecimento e crença e o estudo do discurso focaliza os seus efeitos ideológicos construtivos análise de discurso preocupa-se não apenas com as relações de poder no discurso mas também com a maneira como as relações de poder e as lutas de poder moldam e transformam as práticas discursivas de uma sociedade ou instituição o que se busca pessoal é uma análise de discurso que focalize a variabilidade a mudança EA luta ok pessoal e nós finalizamos aqui na próxima aula nós vamos abordar o Capítulo dois Michele focou e análise de discurso Bons estudos a todos e até a próxima