NEOLIBERALISMO | QUER QUE DESENHE | MAPA MENTAL | DESCOMPLICA

Fala, pessoal, tudo bem? Eu sou o Ricardo e no <i>Quer Que Desenhe</i> de hoje nós vamos falar sobre o neoliberalismo, mas antes de finalmente entender tudo e tirar onda nesse assunto, vai ali na descrição e baixe o mapa mental completo e de graça. Se inscreva no canal e garanta seu desconto para assinar o Descomplica no precinho.

Prontos? Vamos lá! Afinal o que é neoliberalismo, que tanto se fala hoje em dia?

Para começarmos, o neoliberalismo é uma política econômica que ficou vigente no mundo a partir dos anos 70. Para você entender direitinho, é importante saber um pouco sobre o contexto do liberalismo pré-anos 30, assim você vai entender melhor as diferenças. Então, vamos lá, as principais características do liberalismo são: A manutenção da propriedade privada, o livre mercado e principalmente a mão invisível, na qual o mercado se autorregula a partir da competição e da própria taxa dos preços.

A partir daí, com a crise de 29, que é uma crise de superprodução, de concessão de créditos indevidos e que ao mesmo tempo estimulou o consumismo, passa a ser exigido uma maior intervenção do Estado na economia, o chamado Keynesianismo e o que seria esse período? Bem, o que é Keynesianismo se baseava a alta arrecadação de impostos e por consequência, altos gastos públicos em benefício sociais, o <i>welfare states</i>. O Keynesianismo foi o período de intervenção do estado na economia, essa intervenção continuou até mais ou menos os anos 70, quando alguns fatores começaram a pressionar em favor de um neoliberalismo ao redor do mundo.

Dentre esses fatores, alguns mais importantes merecem ser citados, como: A crise do petróleo, o Toyotismo, que flexibiliza bastante os meios de produção e o endividamento estatal. Dessa forma, muitos Estados ao redor do mundo estavam endividados, já que era caro sustentar o Keynesianismo e direitos básicos com altos juros no mercado internacional e a redução do consumo graças a crise econômica. Além disso, o aumento dos fluxos internacionais, que está muito relacionado ao Toyotismo passa por vários fluxos de mercadoria, de capital, de pessoas e pela influência do desenvolvimento tecnológico, o que demanda a necessidade de reduzir um pouco as barreiras fiscais para facilitar a troca comercial entre esses países.

Dessa forma, buscando-se uma solução para o Estado que estava sobrecarregado, surge o Consenso de Washington, uma recomendação aos países da América Latina. Além de ser uma recomendação, o Consenso embasou o Fundo Monetário Internacional, o FMI e Banco Mundial, para ajudar financeiramente os países em desenvolvimento e os subdesenvolvidos que estivessem passando por dificuldades, porém, a história não é tão fácil assim, essa ajuda financeira tinha uma condição, os países precisavam adotar as medidas do Consenso de Washington, que eram: A reorientação dos gastos públicos para que desse modo os setores de forte retorno econômico fossem priorizados, ao contrário dos gastos sociais; e tinham também as privatizações de empresas públicas; a eliminação de barreiras fiscais; a desregulamentação do mercado e a proteção da propriedade privada. Então, a partir de todo esse contexto político que acabamos de explicar e para entender as características do neoliberalismo de forma clara, vamos a sua definição: O Estado deve garantir os direitos básicos da população, dessa forma tendo alguma atuação, deve mediar as relações de modo a garantir a sua população serviços básicos públicos em setores estratégicos como transporte, educação e saúde.

No mundo empresarial ficam mais constantes as: Privatizações de empresas estatais, a desregulamentação, o Estado mínimo, a continuação do livre mercado, que acaba por aumentar a competitividade empresarial, dificultando o crescimento de pequenas e médias empresas e formando também os oligopólios ao redor do mundo, já que com a competição, a aglutinação de empresa surge, assim também temos como consequência disso a expansão da atuação das transnacionais alinhadas com as medidas toyotistas e flexíveis, no contexto trabalhista, no qual o indivíduo se torna empreendedor dele mesmo. Além das suas principais características que acabamos de citar, também é importante falarmos das suas principais críticas, que são: O aumento da desigualdade social, a precariedade trabalhista, a redução da soberania nacional, ao mesmo tempo que as grandes corporações multinacionais passam a ter maior influência nas decisões do próprio Estado. Além disso, o neoliberalismo freia o desenvolvimento econômico dos países mais pobres, que dentro da divisão internacional do trabalho ficam caracterizadas como exportadores de commodities, produtos de baixo valor agregado, enquanto países desenvolvidos crescem nos avanços tecnológicos, caracterizarando um desenvolvimento desigual e combinado, que aumenta progressivamente a desigualdade entre as nações.

O avanço da competitividade no mundo e a abertura comercial alteram as relações espaciais e sociais, permitindo identificar o aumento da capitalização de diversas dessas relações. Onde existe muita competição, muitos setores passam a ser vistos como oportunidade de mercado, de modo que a água, o ar, a terra, a qualidade de vida, passam a ter valor financeiro, assim como o homem, passa a ser entendido como mercadoria do ponto de vista do consumo e do emprego. Por fim, mais uma ponderação importante, era a redução dos investimentos sociais, que falamos lá atrás do Consenso de Washington, sobre a priorização dos gastos que possui retorno mais rápido em detrimento dos gastos com despesas sociais, por exemplo.

Ufa, quanta coisa! Esperamos que você não tenha só curtindo, como entendido, agora, não se esquece de baixar o mapa mental em alta qualidade aqui na descrição para você continuar estudando. Aproveita mais um pouquinho e assina o Descomplica com aquele precinho bacana, fica com a gente, não esquece de curtir o vídeo e deixar seu comentário, inscreva-se no nosso canal que aqui tem sempre aulas grátis para você, aluno.

Até a próxima!