Olá eu me chamo Gustavo Paris sou professor de histologia na UFRJ E hoje vamos para nossa aula de sistema linfático para a graduação o nosso sistema linfático ele vai ser formado pelas células da imunidade também vai compor o nosso sistema imune e a gente vai ter dois tipos de localização das células minhas células imunes podem estar isoladas espalhadas pelo corpo Então as minhas células brancas do sangue por exemplo são os meus leucócitos são células da imunidade que estão percorrendo todos os tecidos a gente também tem células imunes migrando pelos tecidos conjuntivos que estão presentes em
todos os órgãos do nosso corpo e a gente vai ter células imunes presentes também nos órgãos especializados tá nos órgãos que formam o meu sistema linfático então a função do meu sistema linfático é defender o organismo de moléculas estranhas moléculas não próprias Ou seja que não foram produzidas pelo próprio corpo então quando a gente pensa em sistema imune a gente pensa num sistema que vai combater vírus fungo bactéria protozoário mas na verdade o que ele combate são moléculas estranhas moléculas que não foram produzidas pelo nosso corpo Então as células que a gente recebe de Um
transplante nosso sistema imune vai identificar aquilo como uma ameaça vai gerar uma Resposta imune o pólen das Flores a poeira nas nossas casas o pelo do cachorro o pelo do gato por exemplo que são coisas são moléculas que a princípio não são patógenas né não causariam doenças mas não são produzidas pelo nosso corpo então nosso sistema imune entende que deve ser combatido tá então a base desse mecanismo de defesa a base do funcionamento da minha resposta imunológica é a habilidade de distinguir o que é próprio o que meu corpo produz do que é não próprio
do que vem de fora do meu corpo tá Então a gente tem o tecido linfático espalhado por todo o meu corpo ele vai formar os nossos órgãos linfáticos primários que é onde acontece a diferenciação das minhas células da imunidade então na medula óssea isso ocorre e no Timo isso ocorre tá medula óssea é a parte de dentro dos Ossos Então a gente tem os ossos longos como fêmur a tíbia os ossos da coluna vertebral os ossos da nossa caixa torácica eles são ossos ocos tá tem um espaço dentro e esse espaço é preenchido por um
tecido hematopoiético é um tecido que produz as células do sangue entre as células do sangue vão estar nessa luz da imunidade também as células também vão ser da imunidade do meu sistema imune também vão ser produzidos na medula óssea tá E no Timo a gente vai ter a diferenciação das minhas células da imunidade os órgãos secundários já vai ser aonde vai ocorrer a resposta imunológica onde essas células da imunidade vão ser ativadas então no baço no linfonodo nas tonsilas palatinas ou nas amígdalas ou no nosso tecido linfático associado a mucosa a gente vai ter presença
de tecido linfoide também tecido linfóide ou tecido linfático é exatamente a mesma coisa Tá além disso a gente tem a presença dos vasos linfáticos ao longo de todo o meu corpo Então essas linhas verdes tá que percorrem todos os tecidos do meu corpo e são meus vasos linfáticos que vão coletar os líquidos o líquido presente no tecido encaminhar de volta para a circulação sanguínea vamos falar um pouco mais dele então para a gente falar de vasos linfáticos primeiro a gente tem que falar do aporte sanguíneo que chega para um tecido então nessa imagem a gente
tem uma arteríola trazendo o seu sangue arterial né então é um sangue rico em oxigênio rico e nutrientes Essa arteríola ela vai passar a ser um vaso de parede mais fina vai se tornar um vaso de diâmetro menor tá chamado de capilar a parede desse vaso é mais fina Então vai permitir com que o líquido do sangue através para o tecido Então vai permitir com que o líquido do plasma que é a parte líquida do meu sangue através do tecido levando os nutrientes levando o oxigênio para as células que estão aqui tá depois que esse
líquido passa pelas células parte dele retorna para a circulação sanguínea através das veias mas parte dele vai ser drenado pelos meus vasos linfáticos tá então esse líquido que vaza do sangue né esse plasma que vaza do vaso sanguíneo pro espaço intersticial ele é chamado justamente de líquido intersticial tá então todos os meus tecidos eles não são formados 100% por células a gente tem células e tem também a matriz extracelular que é o espaço entre as células tá que é formado por proteínas fibrosas longas proteínas e longas cadeias de carboidratos também isso vai formar uma rede
e essa rede serve de apoio para as células tá vai moldar um pouco Como as células se comportam Então eu tenho tecidos que tem muita Matriz extracelular Como é o exemplo da cartilagem tá tem muito Muitas proteínas que vão ser responsáveis por absorver o impacto e tem tecidos que tem pouca presença de Matriz extracelular Como são os tecidos Então esse líquido que vaza do plasma e nutre o meu tecido chega com os nutrientes a gente chama de líquido intersticial porque ele tá ocupando o espaço intersticial que é esse espaço roxo é entre as células Então
esse líquido consegue escapar pela parede do vaso que é muito fina nessa região aqui nessa região a gente está representando um capilar sanguíneo que é o vaso sanguíneo mais fino que a gente tem então a parte liquida do sangue consegue simplesmente escapar tá então eu tenho a chegada de um sangue muito nutritivo muito rico né Cheio de nutriente cheio de oxigênio esse líquido o plasma consegue atravessar a parede do vaso vai nutrir as minhas células que estão inseridas aqui nesse tecido Azul minha célula vai receber os nutrientes e vai jogar para esse líquido que tá
passando os metabólitos que são as moléculas e que a célula não consegue mais utilizar para nada tá um resto de molécula então por exemplo quando a nossas células vão produzir energia elas pegam uma molécula da glicose quebram todas as ligações que estão presentes ali na molécula da glicose para gerar o ATP O que sobra é o CO2 é o gás carbônico e a minha célula não tem o que fazer com gás carbônico ela não consegue produzir energia ela não consegue usar o gás carbônico para gerar uma molécula mais importante então acaba que esse gás carbônico
é inútil precisa ser retirado do tecido para que ele não acumule lá então esse líquido intersticial que passa nutrindo as minhas células ele também leva com ele o gás carbono de volta é para circulação sanguínea tá através das veias e parte desse líquido vai cair nos meus vasos linfáticos ou no meu capilar linfático Então esse capilar linfático ele é feito de células endoteriais igual aos vasos sanguíneos tá a mesma célula só que no meu Vaso linfático essas células estão um pouco mais espaçadas tão pouco mais distantes umas das outras formando poros esse poro facilita com
que o líquido entre no vaso linfático tá então meu Vaso linfático ele funciona drenando o tecido drenando líquido que tá ali presente no tecido que não voltou pela circulação sanguínea quando esse líquido cai dentro do meu Vaso linfático a gente vai passar a chamar ele de linfa então é um líquido que é formado por água site proteínas lipídios os metabólicos que são as minhas moléculas que não tem mais utilidade para o tecido tá eles vão cair aqui no meu Vaso linfático e vão seguir de volta para a circulação Então esse líquido que foi gerada a
partir do plasma sanguíneo ele não é perdido tá os vasos linfáticos vão conduzir ele novamente de volta a minha circulação sanguínea ali numa veia próxima do coração ok Então a gente tem os nossos vasos linfáticos formado por uma parede muito fina pode observar aqui que a gente tem uma célula achatada e uma camada só de células Então se a gente tivesse que classificar esse epitélio a gente diria que é um epitélio simples pavimentoso simples porque eu só tenho uma camada de células pavimentoso porque minha célula Tá achatada e a gente tem poros entre as células
endoteliais então elas não estão encostando uma na outra não estão fazendo as suas junções oclusivas que elas fazem nos vasos sanguíneos Então esse vasos linfáticos tem vários poros na sua parede o que facilita com que o líquido entre ali nesse vaso linfático tá e quando cair dentro do vaso linfático vai passar a ser chamado de linha então da mesma maneira que as veias os meus vasos linfáticos eles vão ter válvulas que vão impedir com que a gravidade empurre esse líquido essa linfa na direção contrária vai ajudar na propulsão que esse líquido tem que fazer em
direção ao coração em direção a essa veia próxima ao coração aonde essa linfa vai voltar a se misturar com sangue tá meu Vaso linfático diferente dos vasos sanguíneos ele não possui músculo liso na sua parede então ele vai ter que ser bombeado pela musculatura esquelética dos membros então um exemplo é a panturrilha a panturrilha é um músculo que tá constantemente contraindo né quando a gente tá em pé ela tá contraída E que ela ajuda na pressão ela ajuda a fazer pressão na parede dos vasos empurrando esse líquido em direção ao nosso coração essa veia próxima
ao coração para que ele retorne a nossa circulação sanguínea então aqui a gente consegue observar com mais detalhes as válvulas dos meus vasos linfáticos então a linfa tá andando na direção da esquerda para a direita tá indo em direção àquela veia próximo ao coração mas como ela não tem uma parede muscular que faça esse tecido contrair empurre a linfa adiante Em alguns momentos ela pode ser afetada pela força da gravidade então quando a gravidade empurrar na direção contrária essas minhas válvulas vão fechar impedindo com que a linfa retorne na direção contrária Então ela sempre vai
andar no sentido da esquerda para direita né saindo dos meus membros e indo em direção aquela veia próxima ao coração então aqui a gente tem uma representação desse vaso linfático e percebam que as células endoteliais não se juntam né não estão fazendo junções oclusivas não estão encostando praticamente uma membrana celular na outra então tem um poro aberto ali Isso facilita com que o líquido simplesmente entre nesse vaso linfático então numa imagem histológica a gente tem aqui o vaso linfático que tem uma forma bastante irregular tá não tem uma forma cilíndrica né como a gente esperaria
de um vaso então a parede dele é muito fininha e ele tem essa forma e regular aqui na direita a gente consegue ver com mais detalhes as células endoteliais que estão formando esse vaso e a gente vê que é uma camada de célula só a gente não tem várias empilhadas tá é a parede do vaso sanguíneo é formado somente por essa camada de células endoteliais é uma parede muito muito fina principalmente se a gente comparar com essa veia aqui embaixo então toda essa região aqui é a parede da minha veia é muito mais grossa do
que a parede do meu Vaso linfático tá meu Vaso linfático então tem essa formato irregular né não fica no formato cilíndrico bonitinho e minhas setas vermelhas ou rosas estão apontando aqui para as estruturas que são as válvulas tá então minha linha vai seguir sempre nessa direção aqui se for empurrada no sentido contrário simplesmente essa válvula vai fechar não vai deixar com que a minha linfa retorne tá essas válvulas são formadas pelo endotélio também que simplesmente se invaginou fez essa dobradura para dentro então uma outra imagem mostrando uma artéria aqui no meio então a artéria já
tem uma parede grossa reforçada com células musculares e eu tenho minhas células endoteliais também formando a superfície mais interna né que vai entrar em contato com sangue aqui do lado eu tenho uma veia aveia já tem uma parede mais fina do que artéria mas também vou ter minhas células endoteliais fazendo contato com o sangue inclusive essas manchas vermelhas aqui são é massas tá minhas células vermelhas do sangue e o meu vaso linfático ele tá aqui ó formando uma estrutura super irregular tá que quase não parece um vaso mas na verdade é um vaso linfático então
aqui eu tenho meu Vaso linfático formado por uma camada simples uma camada única de células achatadas que são as minhas células endoteliais então meu sistema vascular linfático ele vai ser formado pelos vasos linfáticos e pelos linfonodos então aonde eu tenho uma rede de capilares que banham um tecido né que estão ali é nutrindo um determinado tecido eu vou ter também a presença dos vasos linfáticos drenando a parte do líquido que não volta para corrente sanguínea tá então para esse líquido não acumular no meu tecido e eu começar a ter um inchaço esses vasos linfáticos vão
simplesmente drenar o líquido e conduzir até aquela veia próximo ao coração para devolver esse líquido que foi perdido do sangue tá Então se a gente reparar aqui na figura as linhas são os meus vasos linfáticos e eles passam por várias dessas bolinhas verdes tá no caminho que são os meus linfonodos tá aqui o linfonodo é um órgão linfoide bem pequeno menor que 2 cm de diâmetro tá bem pequenininho e que vai ser responsável por filtrar a linfa que tá passando ali meus linfócitos normalmente ficam concentrados nesses linfonodos se passar uma molécula estranha se passar uma
molécula não própria por essa linfa eles vão detectar e gerar uma Resposta imune Então quais são as células que formam o meu sistema imune eu tenho os leucócitos que são as células brancas do sangue tá então a gente se a gente fosse separar os tipos celulares que formam os meus leucócitos a gente tem os linfócitos os neutróf os basófilos tem também os monócitos taxon células da imunidade que estão ali no sangue Além disso eu tenho as células fagocitares que é principalmente os macrófagos são os macrófagos eles já estão presentes no tecido conjuntivo migrando pelo tecido
conjuntivo fazendo uma ação vigilante tá e a função dele é fazer A fagocitose então quando tem uma molécula estranha uma bactéria um vírus queda entrou o corpo esse macrófago vai tentar engolir essa partícula estranha e quebrar ela em vários pedacinhos para se livrar daquela ameaça tenho também células apresentadoras de antígeno que são os meus macrófagos e as células dendríticas que vão meio que ensinar para os linfócitos Quais são as moléculas que eles devem produzir uma Resposta imune contra tá a gente vai falar isso com mais detalhes Então essas células elas podem estar Livres pelo corpo
passeando pela nossa corrente sanguínea ou passeando pelos tecidos conjuntivos migrando ou elas vão estar presentes nos nossos órgãos linfáticos Então os meus linfócitos eles são separados em três tipos eu tenho linfócito b o linfócito t e o linfócito NK o linfócito t o linfócito b vão formar a minha imunidade adquirida então é um tipo de imunidade que vai combater aquela molécula estranha que invadiu meu corpo de uma forma específica específica como vão gerar anticorpos específico contra aquela molécula estranha vai gerar um anticorpo que consegue reconhecer e se ligar a essa molécula estranha que adentrou o
meu corpo tá Além disso quando ele gera uma Resposta imune a minha imunidade adquirida ela gera também uma memória imunológica então se você entrar em contato com essa mesma molécula estranha que adentrou seu corpo no futuro você já vai ter a resposta imunológica pronta para ser lançada pronta para ser executada tá num segundo contato no primeiro contato a gente desenvolve a resposta imunológica se a gente entrar em contato de novo com esse patógeno né com essa molécula estranha a gente já vai ter o mapa a receita de como reagir a essa molécula estranha Qual o
anticorpo que eu preciso produzir como ele deve ser para que o combata essa molécula estranha que invadiu o meu organismo pela segunda vez Então Normalmente quando a gente tem uma molécula estranha ou um vírus ou uma bactéria invadindo o nosso corpo pela segunda vez se ele gerar uma doença né Se for uma bactéria ou fungo é ele vai gerar uma doença mais Branda uma doença mais leve porque a gente já tem a memória imunológica de como combater aquele microrganismo tá então a minha memória minha imunidade adquirida ela vai reconhecer de maneira muito específica essas moléculas
estranhas se utilizando dos anticorpos e vão coordenar uma reação inflamatória uma reação imune contra essas moléculas estranhas Lembrando que molécula estranha pode ser vírus bactéria fungo protozoário e aumento ou pode ser uma célula que veio de Um transplante uma transfusão sanguínea pode ser um pólen pode ser uma proteína do amendoim uma proteína do leite uma proteína do cacau tá então as pessoas que são alérgicas a esses alimentos por exemplo é porque é porque o seu sistema imune reconhece essa molécula Estranha como não própria né não foi o próprio corpo que produziu então ele vai combater
tentar gerar uma Resposta imune contra essas moléculas tá além do meus linfócitos t e B tenho também um linfócito NK ele já funciona de uma maneira um pouco diferente ele vai fazer parte da nossa imunidade inata que é uma Resposta imune não específica então outra célula que faz parte dessa imunidade inata é o meu macrófago o meu macrófago ele não escolhe o que que ele vai atacar ele não monta uma resposta específica para um determinado vírus uma resposta específica para uma determinada bactéria uma resposta específica para um determinado fundo não ele vai atacar todos da
mesma maneira é um macrófago vai tentar simplesmente fagustar e quebrar esse patógeno essa molécula em vários pedaços pequenininhos tá então esse tipo de resposta esse tipo de imunidade não gera uma memória imunológica é simplesmente um ataque a qualquer coisa que apareça sem ser específico então quando essa imunidade adquirida ela acaba agindo quando contra o próprio corpo né então ela acaba reconhecendo algo próprio como se fosse não próprio é aí que a gente vai ter o desenvolvimento das doenças auto-imunes então o nosso corpo tem vários mecanismos para evitar isso tá as nossas células da imunidade em
especial os linfócitos eles passam por um treinamento para que eles não reconheçam as moléculas próprias reconheçam somente as moléculas estranhas Para justamente evitar doenças imunes tá então todos os linfócitos eles são produzidos na medula óssea na parte interna do osso naquele tecido hematopoiético mas o linfócito t ele é produzido na medula óssea depois que ele é produzido ele migra para o Timo que é um órgão que fica acima do coração e lá ele vai completar a sua diferenciação então por isso inclusive que ele ganha esse nome de linfócito t o t é de Timo já
o meu linfócito B ele não sai da medula óssea ele vai completar a sua diferenciação lá mesmo como medula óssea é bom Mel em inglês o b ficou característica então para esse linfócito que se mantém na medula óssea então a gente já falou um pouco sobre o que que é reconhecido né pelo meu sistema imune a gente já entendeu o que são moléculas estranhas tá qualquer molécula que não é produzida pelo meu corpo tem a capacidade de ser reconhecida e que meu sistema imune Gere uma resposta contra essa molécula Então se o nosso sistema imune
consegue reconhecer uma molécula estranha a gente vai chamar essa molécula de antígeno isso quer dizer que eu tive uma célula que foi capaz de identificar essa molécula estranha tá uma célula da imunidade Então essa molécula estranha pode ser uma proteína na maioria das vezes vai ser uma proteína pode ser uma longa molécula de Açúcar que é chamada de polissacarídeo ou pode ser um lipídio tá então qualquer substância estranha tem a capacidade de gerar uma Resposta imune E aí a gente entra naquilo que não é só um microrganismo ou pedaços no organismo pode ser também pedaços
de coisas que não tem a intenção de casar causar o mal né não tem intenção de causar doenças então proteína do leite proteína e de certos vegetais como amendoim Cacau podem gerar uma reação inflamatória também podem ser reconhecidas pelo meu sistema imune tá E aí a gente vai ter o processo de alergia sendo gerado nas pessoas que têm essa sensibilidade a essas proteínas a esses alimentos então a minha Resposta imune ela vai produzir anticorpos Quem são os anticorpos um anticorpo é essa proteína com formato de y tá na ponta dessa proteína em formato de y
a gente vai ter essas regiões aqui que são as regiões variáveis cada anticorpo vai ter uma região única uma região variável única isso faz com que aquele anticorpo seja específico para determinada coisa e não se liga nenhuma outra tá faz com que ele seja muito muito específico consiga se ligar fortemente com o alvo dele mas também ele vai se ligar só com o alvo dele não vai se ligar com mais nada tá meus anticorpos Então são glicoproteínas que vão reconhecer os antígenos com reconhecer essas moléculas estranhas que estão invadindo meu corpo eles são produzidos pelos
linfócitos B e podem ser ou secretados colocado para fora da célula então a gente libera um monte de anticorpo no sangue por exemplo no líquido intersticial também tem a presença de alguns anticorpos ou esse anticorpo pode estar inserido na membrana funcionando como se fosse um receptor então a minha célula o meu linfócito B quando ele tem um receptor ou um anticorpo inserido na membrana que funciona como receptor Se ele chegar próximo a uma molécula estranha ele vai conseguir identificar essa molécula estranha e ele mesmo vai começar uma Resposta imune tá vai iniciar uma Resposta imune
Então essa ponta variável essa região variável que vai reconhecer os antígenos e cada anticorpo vai ter essa região formada de uma maneira única e é isso que torna um anticorpo tão específico então o seu produto um anticorpo contra o sarcov 2 o vírus da covid esse anticorpo vai funcionar somente contra os articulado 2 não vai funcionar contra o vírus da gripe não vai funcionar contra o HIV não vai funcionar contra outros vírus bactérias ou fungos ele vai se ligar especificamente com o sartrese 2 tá com partes dos e a função desse anticorpo é neutralizar essa
molécula estranha de uma maneira que ela não consiga causar dano tá então eles vão se ligar é o anticorpo se liga na molécula estranha e isso auxilia na destruição na eliminação dessa molécula estranha e na destruição de células que apresentam essa molécula estranha então quando a gente está falando de um vírus por exemplo o vírus Ele vai invadir a célula Tá aqui o meu vírus é um triângulo tá eu vi ele vai invadir a célula e vai ficar ali na parte interna da célula no citoplasma ou no núcleo tanto faz como que eu vou colocar
o anticorpo como é que o anticorpo fica do lado de fora da célula vai conseguir ligar a esse vírus aqui ele não vai mas se esse vírus tivesse multiplicando ele vai expor um pedaço dele para o lado de fora e quando ele expor esse pedaço dele para o lado de fora aí sim o meu anticorpo vai reconhecer vai se ligar e vai fazer com essa com que essa célula inteira seja eliminada porque ela apresenta um risco para o corpo agora é uma célula infectada que tá cheia de vírus pode ser que ela comece a permita
né a multiplicação desse vírus e esse vírus invada outras partes do corpo tá então meu anticorpo serve tanto para ajudar a eliminar a molécula estranha quanto para identificar as células que possuam essa molécula estranha se eu tenho uma célula que possui essa que possui uma molécula estranha tem algo de errado melhor que ela seja eliminada tá então a minha Resposta imune na verdade ela vai agir de duas maneiras a gente tem a Resposta imune humoral que vai realizar a ação imune através dos anticorpos Então vamos dizer que eu tenho a minha célula minha molécula estranha
aqui na bolinha Rosa meu anticorpo vai se ligar nessa molécula vai impedir com que ela se ligue com outras coisas vai impedir com que ela se ligue por exemplo nas minhas células saudáveis vai que essa molécula estranha é uma toxina é um agente tosse tóxico tá então eu cercar ela de anticorpos vai impedir com que ela interaja com as minhas células saudáveis vou estar protegendo as minhas células mesma coisa para bactéria mesma coisa para vírus tá mesma coisa para uma toxina então além de se ligar a essa molécula né então no caso do vírus na
verdade se esse vírus por exemplo tem uma proteína aqui na superfície que ele usa para invadir as células se o meu anticorpo se liga em cima dessa proteína aqui eu vou inutilizar essa proteína agora ele não vai mais conseguir usar essa proteína para invadir mais células Então isso é ótimo né tornei esse vírus quase que morto ineficiente é quase que inutilizável né porque ele não vai conseguir invadir novas células tá meus anticorpos eles também têm a capacidade de fazer aglutinação Então imagina que essa bolinha verde aqui é uma toxina por exemplo um veneno de cobra
tá então meus anticorpos vão se ligar nesse veneno de cobra e agrupar aglutinar juntar vários dessas moléculas de veneno de cobra no lugar só por que que isso é bom porque se essa molécula de veneno de cobra se espalhar pelo meu corpo ela vai causar morte de várias células em lugares diferentes quando eu agrupo essa molécula eu vou dificultar com que ela interaja com a minha célula porque parte dela agora tá presa tá e Vai facilitar para que eu elimine essas toxinas também porque agora só preciso eliminar esse grande complexo aqui não preciso ficar catando
cada uma das moléculas de veneno de cobra que estão presente no meu corpo então fica mais fácil que eu consigo eliminar tudo de uma vez só meus anticorpos também são importantes porque eles vão facilitar por exemplo A fagocitose feita pelo meu macrófogo então a presença de anticorpos o que se liguem aqui a uma bactéria ajuda o meu macrófago identificar que ele deve fagocitar essa coisa aqui que o meu anticorpo está se ligando então ele vai fagocitado de uma maneira mais fácil de uma maneira mais eficiente tá então além da Resposta imune o Moral vou ter
a Resposta imune celular e a Resposta imune celular as células imunes vão ativamente matar outras célula como que isso acontece então eu tenho lá uma célula que está infectada com vírus tal vírus aqui o meu triângulozinho azul no citoplasma dessa célula no meu linfócito ele vai se comunicar com essa célula vai reconhecer as proteínas que essa célula está expressando se eu tenho muito vírus sendo produzido aqui eu vou ter proteínas virais presentes também na membrana da minha célula o linfócito vai reconhecer a presença de proteínas Gerais né membrana dessa célula e vai ativar uma sinalização
para induzir a morte celular dessa célula infectada então meu linfócito vai ativamente matar essa célula para não deixar o vírus se multiplicar não deixar o vírus aumentar de quantidade no meu corpo tá então a gente tem esses dois tipos de Resposta imune respostas e resposta celular onde a célula da imunidade principalmente os linfócitos vão lá e eliminam uma célula infectada Então agora que a gente já sabe um pouco mais sobre as células da imunidade vamos falar sobre os órgãos linfóides Então a gente tem os órgãos primários aonde vai acontecer a diferenciação do meu linfócito tá
então tem um medula óssea e o Timo e tem os órgãos linfóide secundários aonde os linfócitos eles vão completar a sua maturação onde eles vão ser ativados então nos órgãos linfoides primários eles vão vão passar por uma diferenciação celular né vão se tornar linfócito B ou linfócito t ou linfócito NK e nos órgãos linfóides secundários eles vão se tornar prontos para a batalha pronto para realizar a Resposta imune tá é onde eles vão reconhecer a molécula estranha e vão passar a ser ativados vão passar a produzir uma Resposta imune Então vamos entender como é que
esse processo acontece tá então lá na minha medula óssea na parte interna dos Ossos longos eu vou ter um linfócito imaturo ele ainda não é nada não decidiu o que que ele vai ser Então esse linfócito em maturo se ele continuar na medula óssea ele vai gerar linfócitos NK se ele continuar na medula óssea ele também pode gerar linfócitos B tá se esse linfócito migrar para o Timo que é um órgão ali que fica em cima do coração ele vai fazer com que o linfócito vire linfócito t tá ok então quando eles forem para o
seu órgão linfoide adequado né o linfócito ter fofo para o Timo ou linfócito B continuar na medula óssea eles vão passar a expressar os seus receptores específicos de cada um desses linfócitos então meu linfócito B ele expressa esse receptor aqui chamado de BCR que é o receptor da célula B ou seja o receptor do linfócito B eu em foto T vai passar expressar esse receptor chamado de TCR que é o receptor da célula T é um receptor característico de todos os linfócitos do tipo T Tá OK meu linfócito NK não expressa nenhuma dessas duas ele
é um pouco diferente então ele vai agir é eliminando as células que apresentam proteínas ou moléculas estranhas tá ele não tem nenhum desses dois tipos de receptores show Então nesse momento quando os meus linfócitos imaturos vão para o seu devido órgão de desenvolvimento de diferenciação celular eles vão se tornar os linfócitos maduros show nesses órgãos eles vão além de passar expressar esses receptores eles vão passar por uma seleção ou por um treinamento então aquele treinamento que eu falei anteriormente que vai fazer com que os meus linfócitos ataquem somente as moléculas estranhas e não ataquem as
células moléculas próprias as moléculas que o meu organismo produz tá então meus linfócitos eles devem ser capazes de distinguir o que que é o próprio do que eu não próprio tá se esse linfócitos reagirem alguma coisa própria eles vão ser encaminhados à morte celular vão morrer e aí já era não vai passar pela seleção não vai fazer mais nada vai simplesmente morrer se eles não identificarem nenhum antígeno também não identificarem nenhuma molécula estranha quer dizer que eles são um pouco inúteis também então você não identificar nada próprio é bom né porque você não quer causar
uma reação autoimune mas você não identificar nada estranho quer dizer que você também não está ajudando para que uma Resposta imune seja gerada tá então esses linfócitos que não reconhecem nenhuma molécula estranha que não reagem então não reagem a nenhum antígeno tá eles vão ser eliminados também vão ser encaminhados para morte celular então no final das contas essa seleção esse treinamento é um treinamento muito rigoroso porque ele só vai deixar passar 5% das células que começaram nesse treinamento então uma porcentagem bem Baixa porque a gente tem que ser bem específico com as células que vão
circular pelo meu corpo não Espero que seja uma célula inútil e também não quero que seja uma célula que cause uma reação autoimune uma doença autoimune tá depois que eles estão prontos estão prontos para começar a sua atividade mas ainda não começaram a sua atividade eles vão migrar pela linfa e pelo sangue para os meus tecidos linfáticos secundários Então vão para o passo ou para o linfonodo tá ou para o tecido linfoide associado a mucosa e lá eles vão começar a identificar partículas estranhas em gerar uma Resposta imune então depois dessa diferenciação celular que faz
com que eles passem a expressar o receptores específico deles então linfócito T vai expressar o receptor ter o linfócito b vai expressar o receptor b o NK não vai expressar nenhum desses dois e passar por essa seleção eles vão agora para fase de ativação então eles foram preparados como se fossem soldados né foram preparados para batalha estão armados estão agora prontos para começar uma batalha mas ainda não começaram essa batalha a ativação é justamente isso ativação ou maturação dos linfócitos são os linfócitos reconhecendo o antígeno e começando uma sinalização de Resposta imune de resposta inflamatória
tá então num segundo estágio da minha linha vermelha para baixo eu tenho os linfócitos por exemplo ativando linfócito T né ativando linfócito B E aí ele passa a ser a célula que produz anticor tá eu tenho esse linfócito T ativado né incentivando o macrófago fazer a sua fagocitose ou tem um outro tipo de linfócito T que vai matar as células infectadas tá então ele só vai exercer a sua função de gerar uma Resposta imune quando ele for ativado quando ele reconhecer algum antígeno alguma molécula estranha só que normalmente para ele Reconhecer essa molécula estranha o
meu linfócito T por exemplo não consegue reconhecer essa molécula estranha sozinho ele precisa ser apresentado a essa molécula estranha Então a gente vai ter células apresentadoras de antígeno antígeno a nossa molécula estranha que não é do próprio corpo né tomara pode acontecer de ser do próprio corpo Então a gente tem doenças autoimunes acontecendo na nossa população faz parte nosso sistemas biológicos não são perfeitos acabam deixando passar uma outra célula Tá que identifica o próprio mas a gente vai ter essas células então que vão apresentar um pedaço de moléculas estranhas para os meus linfócitos para eles
começarem a produzir a Resposta imune começar a Gerar A Resposta imune quem são essas células minhas células apresentadoras de antígeno são as células de dendríticas os macrófagos e os próprios linfócitos B lembra que o linfócito b poderia ter um anticorpo ligado na sua membrana e funcionando como receptor Então esse receptor aqui se ele se ligar uma molécula estranha quer dizer que ele reconheceu algo estranho que não era próprio do corpo então ele mesmo vai identificar essa coisa estranha né vai começar uma Resposta imune e vai apresentar essa molécula estranha para um outro linfócito normalmente o
linfócito t e aí eu vou ter uma grande Resposta imune vou gerar uma Resposta imune robusta forte contra esse antígena tá minhas células apresentadoras de antígeno elas processam esse antígena então se eu tô falando de uma bactéria por exemplo eu não consigo apresentar a bactéria inteira para o linfócito que a bactéria é muito grande então o que vai acontecer é que a minha célula por exemplo macrófago tá aqui o macrófago desenhado o núcleo do macrófago e aqui uma bactéria uma crofago ele vai fagocitar essa bactéria engolir ela e vai jogar várias enzimas em cima dessa
bactéria para quebrar ela em vários pedacinhos e esses pedacinhos são os antígenos que o meu macrófago vai apresentar para os linfócitos para começar uma Resposta imune tá então essas moléculas ou bactérias ou estruturas maiores vão ser fagocitadas e digeridas pelos nossos lisossomos são as organelas intracelulares que estão cheias de enzimas que vão quebrar as grandes moléculas e moléculas pequenas tá como que ele vai apresentar esse antígeno ele vai utilizar uma proteína chamada de MHC que é o complexo principal de histocompatibilidade tá é uma proteína que está presente em todas as células do nosso corpo e
que ela fica todo momento mostrando né colocando para o lado de fora as proteínas que estão presentes do lado de dentro Então se o meu macrófago fagocitou essa bactéria então botou para dentro né e quebrou em vários pedacinhos ele vai apresentar um desses pedacinhos aqui na minha molécula de MHC tá então aqui por exemplo esse quadrado retângulo Amarelo seria a minha proteína o MHC apresentando uma moléculazinha estranha um antígeno para o meu linfócito que tá aqui em vermelho tá E ele reconhecendo e iniciando uma resposta então imune quando ele reconhece uma molécula estranha e inicia
essa resposta meu linfócito vai se proliferar para aumentar a quantidade de células para combater essa molécula estranha que ele reconheceu tá Então as nossas células na verdade tem dois tipos dessas proteínas desses MHC a gente tem o MHC de classe 1 que está presente em todas as células do nosso corpo e ela vai apresentar as proteínas que estão presentes no espaço intracelular aqui no meu citoplasma tá e a gente tem o MHC de Classe 2 que vai apresentar as moléculas que a minha célula absorveu Então nesse desenho aqui do macrófagostando a bactéria ele vai fagustar
vai botar para dentro quebrar em vários pedacinhos Só que essa bactéria Veio de fora então ele vai apresentar esse antígeno da bactéria pelo MHC de Classe 2 tá então esse MHC de Classe 2 ele é específico para as células apresentadoras de antígeno então só no meu macrófago só na minha célula dendrítica que eu vou ter a presença dessa proteína do MHC de Classe 2 mas em todas as outras células eu tenho a presença do MHC de classe 1 tá que demonstram apresentam as proteínas que estão ali dentro da própria célula então se eu tiver uma
célula normal vamos dizer que uma célula epitelial da minha pele se ela for invadida por um vírus Então tá aqui um vírus dentro da minha célula ela vai começar a expressar a proteína desse vírus na superfície tá e ela vai expressar através desse MHC de classe 1 se o meu linfócito NK NK chegar próximo dessa célula epitelial que está infectada ele vai interagir com esse MHC de classe 1 se for algo que ele conhece se for algo próprio ele não vai fazer nada vai seguir adiante com a vida dele mas se for a partícula de
vírus que não é própria ele vai iniciar uma Resposta imune e vai induzir com que essa célula epitelial morra para eu não deixar esse vírus se expandir não deixar esse vírus aumentar de quantidade tá Então a gente tem aqui a formação do linfócito imaturo gerando o meu linfócito B tá diferenciado depois que esse linfócito b já tá diferenciado ele vai ser ativado então quando ele for ativado aí eu vou ter o início da produção dos anticorpos tá então a gente tem essas duas fases né de diferenciação e ativação o meu linfócito T é a mesma
coisa ele vai para o Timo depois de sair da medula óssea né onde ele vai se diferenciar então ele tornou-se agora um linfócito t e quando uma célula apresentadora de antígeno apresentar um antígeno para ele ele vai passar a ser ativado então ele vai passar a produzir uma Resposta imune frente para tentar combater aquele antígeno que ele foi apresentado ok então essa parte de apresentação de antígenos de como que o linfócito tem o linfócito b e o linfócito NK agente faz parte mais da disciplina de imunologia e lá vocês vão ver com mais detalhes Como
isso acontece é um processo complexo treinamento dos linfócitos dos linfócitos para aqueles não identifiquem as moléculas próprias identifiquem só as moléculas não próprias tá é um processo bem complexo e a gente ia se perder se começasse a falar de todo esse processo aqui no nosso sistema linfóide nossa preocupação aqui na histologia é entender mais como os órgãos estão organizados tá a gente precisa entender o que é uma resposta inflamatória O que faz uma célula da imunidade né como que ela age Quem são Mas a gente não precisa saber o detalhe as minúcias né isso a
gente deixa para imunologia contar com mais detalhes então primeiro órgão linfoide que a gente vai estudar é a nossa medula óssea minha medula óssea ela tá na cavidade interna dos Ossos tá então esse tecido aqui no meio é a medula óssea e esse espacinho mais escuro entre as trabéculas ósseas também são formados por medula óssea tá então os tracinhos brancos é um osso é um osso esponjoso que a gente tem aqui então na parte de dentro do osso a gente tem outros esponjoso na parte externa na parte cortical a gente tem osso compacto o outro
esposo tem esse nome porque ele forma uma história uma estrutura de Esponja né então deixa buracos ali no meio e esse buraco vai ser ocupado pelo meu Tecido hematopoiético tá então na medula óssea vermelha eu vou ter muito desse tecido hematopoiético que é o tecido produtor de células do sangue para produzir toda e vou produzir todas as células presentes no sangue tá a medula óssea quem vai fazer isso é a minha célula tronco hematopoética que é uma célula tronco que é capaz de gerar os diferentes tipos celulares que estão presentes no meu sangue tá então
se eu pegar um corte histológico da medula óssea a gente vai ter uma estrutura parecida com esse gráfico aqui com esse desenho A gente tem adipostos presente na medula óssea a gente tem vários vasos sanguíneos presentes na medula óssea e a gente tem um monte de grupos celulares que são células que estão se diferenciando elas estão se dividindo aumentando de quantidade e se diferenciando para virar algum tipo celular que está presente no sangue tá a gente sabe que no nosso sangue a gente tem os leucócitos né que são formados pelos linfócitos pelos enófilos pelos basófilos
pelos monócitos então esses a minha medula óssea vermelha ela vai formar vários grupos celulares de que estão se proliferando para virar eosinófilo monócito basófilo tá hemácia também Então a partir de uma única célula que é a minha célula tronco hematopoiética ela vai ter a capacidade de diferenciar né de produzir é os diferentes tipos celulares os próprios linfócitos t e B os dois são produzidos na medula óssea o t só vai para o time para terminar sua diferenciação assim como também a hemácia o mega carioca e o basófilo são todas as células que formam o nosso
sangue ok então a medula óssea é quando eu tenho presente essa célula tronco ativa tá essa célula troncomatopoticativa vou ter muita produção de células do sangue conforme a gente vai envelhecendo essa medula óssea vermelha vai sendo substituída pela medula óssea amarela e essa medula óssea amarela Ela é formada por tecido adiposo Então em vez de ter um monte de grupos celulares de células que estão numa atividade intensa de proliferação de divisão celular e de diferenciação celular eu vou ter na medula óssea amarela um monte de adipócitos apesar de hipóteses vão começar a ocupar o lugar
que esses grupos celulares estavam ocupando tá conforme o envelheço beleza terminado a medula óssea agora vamos para o Timo a medula óssea a gente fala em mais detalhes quando trata sobre o sangue também né Afinal ela produz todas as células do sangue então vamos para o time o Timo é um órgão que vai estar acima do coração um órgão pequeno pesa ali por volta de 20 gramas tá ele é dividido em dois lóbulos então a gente tem O lóbulo da esquerda e lóbulo da direita e é um órgão que possui uma cápsula então todo o
órgão que possui uma cápsula quer dizer que ele tem um tecido conjuntivo denso cercando esse órgão pelo lado de fora né envolvendo esse órgão pelo lado de fora tá a função do Timo é terminar a diferenciação dos linfócitos especificamente do linfócito T então no Timo ele vai ter somente os vasos linfáticos aferentes que são os vasos linfáticos chegando tá que são e fazes linfáticos que vão trazer linfócitos ali para dentro desse time a gente tem vasos linfáticos e tem vasos sanguíneos também os linfócitos conseguem chegar pelos dois então aqui a gente tem uma imagem histológica
né descer meu time a cápsula é um tecido conjuntivo que nessa imagem tá muito esbranquiçada Então tá um pouco difícil de ver mas ele tá revestindo esse tecido pelo lado de fora tá tá encapsulando tá envelopando esse tecido pelo lado de fora esse tecido conjuntivo ele invagina ele vem para dentro do meu órgão né do meu time e separa em logo luz não insetos ele forma um septo tá a invaginação do meu tecido conjuntivo e eu vou ter a formação de lóbulos então por exemplo esse aqui é um lóbulo do timo cercado por ter sido
conjuntivo tá meu timo consegue ser dividido em zona cortical e zona medular zona cortical é essa porção mais roxa né um roxo forte onde eu vou ter a presença de muitos linfócitos e minha região medular também vou ter bastante linfócitos mas não tanto quanto na região cortical por isso que ela tem essa aparência mais pálida mais esbranquiçada se a gente reparar o tecido conjuntivo quando ele invagina né quando ele penetra no tecido ele traz vasos sanguíneos a gente tem um aqui e ele faz a divisão somente do córtex tá ele não divide a medula no
meio ele não faz esse último traço aqui ele só divide a região roxa Escura então é um lóbulo que não é completo que a gente chama então aonde no corpo que tá esse Timo tá aqui o Timo acima do coração na frente da minha traqueia e brônquios né aonde A traqueia tá se dividindo já já tá se bifurcando então meu time ele é envolto por um tecido conjuntivo denso que forma sua cápsula e forma nessa tecido conjuntivo denso quando invagina ele vai formar lóbulos que vão dividir somente o córtex então tem aqui o tecido conjuntivo
ele entra e divide o tecido mas ele só divide o tecido roxo forte ele não divide esse meu tecido medular aqui tá então eu Cortex ele tem essa cor roxa forte por ter a presença de muitos muitos linfócitos ali onde eu vou ter os linfócitos imaturos e onde eles vão passar por aquele processo de Treinamento aquele processo de seleção então lembra que a gente só vai ter 5% desse linfócitos dando certo né passando e chegando até o final desse treinamento Então a gente tem muitos linfócitos no início o início desse processo acontece no córtex e
o final desse processo quando você conclui o treinamento né quando ele linfócito cálculo em um treinamento eles vão parar na medula então tenho muito linfócito no córtex por isso que ele fica roxo forte tenho poucos linfócitos que superaram esse treinamento que vão estar aqui na minha medula por isso ela tem essa coloração mais pálida tá então minha medula não é separada por septo e na medula a gente tem um corpúsculo característico que a gente vai mostrar para vocês mais à frente então agora numa imagem um pouco mais ampliada a gente consegue ver que tem uma
distinção Clara entre zona medular minha medula que é mais clarinha mais esbranquiçada porque eu tenho menos células e minha região cortical que eu tenho muitas células então a cor fica muito intensa tá mesma coisa utilizando essa outra coloração aqui em azul parte que tem a cor azul forte é o meu córtex onde eu vou ter muitos linfócitos imaturos começando o processo de seleção começando treinamento e na medula o tecido mais claro mais esbranquiçado onde eu vou ter menos linfócitos tá que foram só os que passaram pela seleção Então as minhas células do Timon as células
que formam o Timon tanto na zona cortical quanto na zona medular são iguais porque nas duas regiões eu vou ter linfócitos t tá a única diferença é que no córtex eu vou ter muito linfócito na medula eu vou ter menos de linfócitos tá e nas duas regiões eu vou ter também células reticulares epiteliais e macrófagos essas células reticulares epiteliais elas são células que formam uma rede tá reticular quer dizer rede então elas vão formar uma rede para dar suporte a esses linfócitos essas células interagem com linfócito vão participar desse processo de seleção desse processo de
Treinamento vão ajudar ao linfócito a não identificar o próprio identificar as moléculas estranhas tá e formando essa rede elas dão um suporte físico para os linfócitos então meu linfócito é essa célula pequena aqui que quase a gente não enxerga citoplasma ela é praticamente só núcleo e tem um núcleo muito denso com a cor forte e minhas células reticulares Elas têm um núcleo maior tem um tamanho maior também e o núcleo delas é é mais esbranquiçado Não Cora tão fortemente assim tá então a gente tem elas aqui também ó do lado interagindo entre si né se
conectando e formando uma rede essas células reticulares e os macrófagos estão presentes tanto na zona medular quanto na zona urtical Então como que acontece é diferenciação do linfócitos né o linfócito ele chega no Timo como um linfócito proter é um linfócito que vai virar Possivelmente vai virar um linfócito t de maneira resumida como que isso vai acontecer Então o meu linfócito proater chega pelos vasos sanguíneos vai começar a interagir com a minha célula reticular Tá e vai começar a passar pelos testes de identificar ou não o próprio ou identificar ou não Ou não próprio Isso
vai acontecer através da interação com as células reticulares epiteliais durante esse processo eles vão começar a expressar o TCR e vão escolher né a gente vai ter uma seleção de ou expressar também o cd8 ou expressar também o CD4 tá são proteínas de membrana esse CD4 e c D8 Então os linfócitos T Obrigatoriamente ouviram linfócitos T CD4 ou viram linfócitos t c D8 e eles vão ter funções diferentes tá um vai coordenar a Resposta imune interagindo com outras células interagindo com os macrófagos interagindo com os linfócitos B e a outra vai ter a função de
citotoxica vai virar uma célula é um linfócito tintotóxico É esse linfócito aqui linfócito tcd8 que vai mandar matar a célula que está infectada com vírus tá então essa citotoxidade quer dizer que ela é capaz de matar as células que estejam infectadas então meu linfócito linfócito proater que chega aqui pelo vaso sanguíneo ele vai em direção ao córtex essa extremidade do córtex sempre interagindo com várias células reticulares depois ele vai em direção à medula quando ele tá terminando a sua diferenciação quando tá terminando o seu treinamento né aquela seleção que os linfócitos fazem depois que ele
termina o seu treinamento ele vai embora para corrente sanguínea para ir em busca de potenciais moléculas estranhas então ele vai para os órgãos linfócitos secundários vai para o baço vai para o linfonodo aonde ele vai ter a oportunidade de entrar em contato com essas moléculas estranhas e gerar uma Resposta imune tá Então essa diferenciação do linfócito ela acontece nesse sentido aqui né no sentido córtex para medula o linfócito pro T ele chega na região cortical e vai passando pelo seu treinamento aonde ele vai expressar o receptor da célula t e vai escolher entre expressar o
CD4 e o cd8 Claro que esse não é um processo consciente da célula né ela não consegue escolher a verdade ela é induzida a decidir por um ou por outro tá quem vai causar essa indução Quem Vai forçar com que o meu linfócito descida um caminho outro são as minhas células reticulares que estão interagindo com os meus linfócitos fazendo com que ele passe por esse processo de Treinamento tá então lá no final eu vou ter células que são ou CD4 positivas que possuem CD4 ou que possuam o cd8 tá nunca ao mesmo tempo e aí
quando ele terminar a sua maturação ele vai para medula se linfócito pronto depois vai cair na corrente sanguínea e vai em busca de moléculas para moléculas estranhas para gerar uma Resposta imune tá então aliás Beleza então as aulas que formam o meu time majoritariamente linfócitos T eu vou ter as células reticulares são essas células que vão dar o suporte e interagir com os meus linfócitos fazendo com que ele passe por esse treinamento além das células articulares eu vou ter também células apresentadoras de antígena Afinal eu preciso que ele seja apresentado a antígenas próprios e não
reaja e que seja apresentado Antes de nós não próprios e consiga reagir então vou ter também células dendríticas de macrófagos e fibroblastos porque fibroblastos estão presentes de uma maneira geral em quase todos os tecidos e órgãos Então essas células reticulares epiteliais são bastante importantes para que eu tenha maturação dos linfócitos para que eu tenha a seleção dos linfócitos Então tá aqui a minha célula reticular ela tem esse núcleo grande ela é uma célula maior que as outras tá essas outras células aqui são os meus linfócitos que são células pequenas Tem um núcleo muito curado essa
célula reticular é maior e o núcleo dela é mais esbranquiçado tá então além de formar essa rede ou malha 3D eles vão formar também a barreira hematotímica tá que que é essa barreira então o nosso treinamento dos linfócitos ele acontece na região do córtex linfócitos só vai para medula quando ele já está 100% pronto 100% treinado beleza nessa região do córtex eu vou ter vasos sanguíneos Afinal preciso que o oxigênio que os nutrientes cheguem ali para que minhas células não morram tá só que revestindo esse vaso sanguíneo pelo lado de fora né abraçando esse vaso
sanguíneo eu vou ter aqui as minhas células reticulares então Observe que ela tá abraçando vaso sanguíneo pelo lado de fora formando como se fosse uma camada externa a esse vaso sanguíneo tá então essa junção de célula reticular mas o vaso sanguíneo A gente chama de barreira hematotímica porque a célula reticular quando abraço o vaso sanguíneo pelo lado de fora ela vai formar como se fosse mais um filtro então para o meu plasma escapar do vaso sanguíneo e nutrir esse tecido ele vai ter que passar por duas Barreiras né vai ter que passar pelo vaso sanguíneo
depois passar pela célula reticular então a minha sala reticular vai conseguir selecionar o que passa e o que não passa e ela não vai deixar passar nesse momento é antígenos que estão presentes no sangue como esses linfócitos que são a maioria das células que estão presentes no córtex ainda estão se desenvolvendo não é um momento de eles entrarem em contato uns antígenos presentes no sangue tá porque eles podem gerar uma resposta autoimune podem agir de uma maneira descontrolada começar a se multiplicar Então existe uma proteção nessa área que é a formação da minha barreira hematotímica
para que os linfócitos que estão presentes no córtex não consigam interagir com os antígenos que estão presentes na minha circulação sanguínea tá então a minha célula reticular ela reveste um vaso sanguíneo pelo lado de fora e reveste também a parede do corte Então os meus linfócitos Obrigatoriamente aqui em uma imagem maior para a gente entender as células reticulares cercando os linfócitos não deixando eles interagirem com mais nada Então as minhas células reticulares protegem os linfócitos vão manter eles num ambiente seguro para que eu tenho o desenvolvimento dele o treinamento dos linfócitos sem que ocorra uma
reação imune desregulada né Inesperada tá isso vai garantir o processo de qualidade que é o meu treinamento que é a minha seleção dos linfócitos Então tá aqui a minha barreira hematotímica essa barreira hematotímica é formada pelas células reticulares Então tá aqui que estão abraçando o vaso sanguíneo que está aqui representado em cinza tá aqui no meio é por onde passa o sangue Então essas células elas fazem junções umas com as outras para não deixar as moléculas atravessarem facilmente tá essa barreira então para evitar com que os meus antígenos conseguiram atravessar para eles não interagirem com
os meus linfócitos que ainda estão se desenvolvendo essa barreira é matutímica ela tá presente somente na região cortical Ok resson na região cortical que a gente tem esse processo de seleção esse processo de diferenciação tá dos linfócitos então na medula depois que o linfócito Já tá pronto a gente não tem as células reticulares revestindo os vasos sanguíneos pelo lado de fora vasos sanguíneo vai ser formado só pela célula endotelial como todos os outros vasos do corpo então falamos sobre o córtex agora vamos falar sobre a medula a medula do Timo é onde eu vou ter
o meu linfócito já completamente maduro totalmente diferenciado né pronto um soldado pronto com arma na mão pronto para o combate ele só precisa ainda chegar na zona de combate ele só vai agora para os linfonodos ou para o baço meus órgãos linfóides secundários para identificar moléculas estranhas que cheguem ali tá então na medula eu vou ter meu linfócito maduro minha célula reticular epitelial duas células principalmente então a medula ela tende a ter é uma coloração mais esbranquiçada porque eu tenho menos células e eu tenho essa formação aqui esse fenômeno que é o corpúsculo de ração
esse corpúsculo de ração é uma mancha Rosa presente no meio da medula que é formado por células reticulares que formam camadas concêntricas elas meio que formam uma espiral tá E é uma espiral de células mortas elas morrem e calcificam é depositado cálcio aqui no meio e o cálcio tem afinidade por esse corante rosa que é eosina então a gente tem essa estrutura rosa no meio da medula que é absolutamente não serve para nada Ou pelo menos a gente ainda não descobriu para que que serve Tá mas existem esses corpúsculos de ração na minha medula é
do time a vascularização do Timo Então as artérias vão chegar através da cápsula tá minha cápsula é feita de tecido conjuntivo denso a gente já sabe que o tecido conjuntivo ele sempre traz o aporte sanguíneo e o aporte nervoso vai trazer os nervos juntos também tá ok então a artéria vai conseguir penetrar no Timo na parte de medula simplesmente vou ter o vaso sanguíneo e os seus capilares fazendo a troca aqui com esse tecido né nutrindo esse tecido vou ter a presente a presença de vasos linfáticos tá que vão carregar o líquido intersticial para fora
desse tecido e na minha região do córtex vou ter a presença da barreira hematotímica tá então só no corte que eu tenho as células reticular e revestindo esse vaso sanguíneo pelo lado de fora tá aqui na imagem histológica da direita da minha linha vermelha para cima aqui é tudo o Timo né células químicas então vou ter os linfócitos t e essa luz reticulares aqui para baixo também mesma coisa e no meio esse tecido bem clarinho é o meu tecido conjuntivo denso Onde eu consigo observar uma artéria eu sei que a artéria porque é a parede
é bem grossa e ela tem essa estrutura dobrada aqui que é uma lâmina elástica só tá presente nas artérias e do lado tem uma veia aveia também não costuma ter um formato certinho Redondo Ela acaba ficando um pouco amassada também mas a parede dela é um pouco mais grossa tá do que os vasos linfáticos aqui nesse corte não tô vendo nenhum vaso de linfático e o Timo ele é um órgão que conforme a gente envelhece ele vai sofrendo uma espécie de atrofia ele vai diminuindo de tamanho né de volume e diminuindo de peso também então
quando a gente nasce nosso time pesa ali aproximadamente 20 gramas tá durante a nossa adolescência durante nosso desenvolvimento ele chega a pesar até 30 então nessa fase da adolescência né logo após o desenvolvimento é onde o nosso sistema imune está mais ativo aonde eu preciso treinar os meus linfócitos onde eu preciso começar a construir um sistema imune eficiente então eu vou ter um grande volume de tempo conforme o tempo passa e a gente vai envelhecendo nosso sistema imune vai diminuindo vai ficando mais fraco então o Timo também vai diminuindo de tamanho e aonde eu tinha
um monte de célula reticular e linfócito agora eu vou ter a de postos então ele vai perder a sua função vai deixar de produzir os linfócitos maduros né deixar de diferenciar os linfócitos tá então Nosso time foi quero um órgão primário linfoide um órgão importante onde acontece a maturação onde acontece a diferenciação dos meus linfócitos T show Vamos então para os linfonodos o linfonodo ele já é um órgão linfático secundário então é onde a batalha vai acontecer aonde as moléculas estranhas vão chegar e podem ser reconhecidas pelos meus linfócitos tá então a gente já conversou
sobre os vasos linfáticos que estão presentes ao longo de todo o corpo são a minhas linhas verdes e os linfócitos são as bolinhas verdes que estão no meio do caminho dos meus vasos linfáticos então em meus vasos linfáticos eles drenam o líquido do tecido e Obrigatoriamente vão conduzir para algum linfonodo tá o linfonodo que é um órgão linfóide vai estar cheio de linfócito dentro dele e ele vai funcionar filtrando a linfa antes que ela retorne para o sangue então esse filtrar da linfa quer dizer que os meus linfócitos que estão dentro do linfonodo vão ter
a oportunidade de entrar em contato com esse líquido se eu tiver moléculas estranhas vou gerar uma Resposta imune naquele local tá então meu linfonodo é um local de reconhecimento de antígeno é onde eu vou ter a iniciação de uma Resposta imune tá ok então meu linfonodo é um órgão bem pequeno que chega no máximo a 2 cm e ele é formado majoritariamente por linfócitos do tipo B Ok tenho também linfócitos T presente ali e células dendríticas e macrófagos que vão funcionar como células apresentadoras de antígeno Então tá aqui a minha imagem do linfonodo um corte
histológico onde eu tenho uma área medular a parte interna e uma área cortical que tem vários desses nódulos linfáticos tá ou folículos linfáticos são regiões aonde os meus linfócitos B estão se proliferando onde eles estão ativos entraram em atividade ou seja reconheceram alguma coisa então se proliferando para produzir anticorpos contra aquela coisa tá então aqui eu tenho os vasos linfáticos que estão drenando tecido drenando líquido né dos tecidos esses vasos linfáticos se encontram Em algum momento e vão conduzir essa linfa por dentro dos meus linfonodos Então as minhas células da imunidade né os meus linfócitos
vão ter oportunidade de entrar em contato com essa linha meu linfonodo ele está organizado em córtex aonde eu tenho os folículos ou nódulos linfóides tá que são muitas células é muito linfócitos do tipo B em proliferação eu tenho a região do para córtex ou região para cortical aonde eu vou ter linfócitos T então aqui eu tenho linfócitos B tá ok e vou ter a região medular aonde vão ser lançados os anticorpos por exemplo tá ou aonde meus linfócitos ativados nos linfócitos vão cair para serem conduzidos ao longo dessa linha então a minha linfa ela chega
pelos vasos linfáticos aferentes tá então está vindo aferente quer dizer sempre que estamos recebendo por essa via esse essa linfa né esse líquido passa aqui pelo septo se mistura com todo esse meu tecido linfóide tanto cortical Quanto para cortical quanto medular depois ele cai aqui no seio medular essa linfa e é enviada para o vaso linfático eferente o eferente quer dizer sempre que eu estou levando para fora tá retirando alguma coisa nesse caso é lindo Então o meu linfonodo ele também é formado por uma cápsula então também tem o tecido conjuntivo envelopando esse órgão e
o meu tecido conjuntivo ele também faz invaginações também forma septos então quando eu tenho essa formação de septos eu vou ter lóbulos tá que são essas regiões aqui em formato de pirâmide Então aqui eu tenho logo aqui eu tenho outro lóbulo outro logo aqui do lado outro lóbulo aqui do lado tá embaixo dessa cápsula que é formada de tecido conjuntivo denso eu vou ter os seios subcapsular que essa regiãozinha branca aqui com poucas células é por onde a minha linfa vai passar tá então a gente tem células endoteliais ali reticulares e macrófagos constituindo essa parede
essa parede do seio subcapsular show tá por onde minha linha só vai chegar e vai passar por ali no meio de todas essas células aqui em maior aumento desse espaço em branco que é o seio subcapsular então aqui eu tenho a minha cápsula que é formada por um tecido conjuntivo denso o espaço em branco é nos seios subcapsular e logo abaixo dele onde eu tenho uma cor mais forte né quer dizer que eu tenho várias células presentes ali eu vou ter o meu córtex quando a gente está observando em microscópio é um pouco difícil de
diferenciar a região cortical ou córtex da região para cortical tá a gente não tem uma linha precisa dividindo fazendo fronteira entre um e outro então é um pouco difícil de identificar onde começam e onde começa a outra mas é fácil da gente separar aonde que é o córtex da medula porque a medula vai ter essas regiões Claras essas regiões branquinhas que vão conduzir a linfa então a linfa vai chegar por cima né ali pelas minhas vias aferentes vai passar pelo seio subcapsular passar aqui pelo meio do córtex da região para cortical também depois vai cair
nesses vasos da medula tá e mais importante que isso na região do córtex a gente vai ter os nossos folículos ou nódulos linfoides que são esses agrupamentos celulares Então esse agrupamento celular aqui é o nosso nódulo linfoide ou folículo linfoide que fica inserido no córtex do linfonodo é onde eu tenho meus linfócitos B ou em atividade ou esperando para entrar em atividade tá então a minha linha fala sempre entra pelo lado convexo do linfonodo pelo lado aqui de cima ela vai passar pelo seio pelos seios subcapsular passar pelo córtex pela região para cortical depois vai
cair no seio medular e seguir para o meu vaso linfático é diferente e aí desse vaso linfático diferente vai ser levado lá para veia próxima do coração aonde eu tenho a mistura de novo da linfa com sangue tem um reaproveitamento desse líquido né esse líquido não é perdido então ali um fala vem nesse sentido aqui ela entra por cima sai por baixo já o sangue ele entra e sai pelo Elo ou seja meu vaso sanguíneo vem aqui entra pela parte de baixo dá uma volta e volta por aqui também tá então meu córtex o córtex
do linfonodo ele é formado pelo um tecido linfóide difuso e tem sido e o tecido linfóide nodular tecido linfóide nodular é fácil da gente identificar porque ele forma como se fosse um anel ou uma mancha muito roxa é onde eu tenho uma grande concentração de células especialmente é os linfócitos B tá então esse esse nódulo linfático linfático aqui onde eu não tenho uma mancha branquinha no meio esse daqui tem quer dizer que esse está inativado tá inativado e esse daqui onde eu tenho a manchinha branca no meio está ativado nossa região Branquinha aqui no meio
a gente chama de centro germinativo quer dizer que é aqui onde eu tenho a proliferação dos meus linfócitos B estão tentando gerar uma Resposta imune contra alguma coisa que eles identificaram se eles estão ativados é porque eles identificaram alguma coisa estão começando a Gerar uma Resposta imune então começando a produzir os anticorpos tá então Essa região circulada é o meu tecido linfoide denso nodular que forma meu nódulo linfoide ou folículo linfoide e tudo que tá fora desse círculo vermelho né Então essa região roxinha aqui em volta por exemplo é o meu tecido linfoide difuso difuso
porque as minhas células estão mais espalhadas tá não tenho só linfócitos B tem também macrófagos células reticulares e células nendríticas também são apresentadoras de antígenas Então tá aqui o meu nódulo linfoide na região do córtex Dá para ver que existe um grupo celular aqui outro grupo celular aqui onde eu tenho uma um anel escuro porque tem mais células e uma mancha Clara no meio a mancha Clara no meio a gente chama de centro germinativo onde está tendo a proliferação dos linfócitos B que vão começar a produzir tão ativados né então reconhecer alguma coisa então começando
a produzir os anticorpos Então a gente tem essa essa formação característica do nódulo com o manto que é o anel escuro e um centro germinativo quando a gente desce da região cortical e vai para região para cortical então a região cortical é da minha linha vermelha para cima tá aqui representado né onde eu tenho os nódulos linfóides entre a região medular e o meu córtex região cortical eu vou ter a região para cortical ou para córtex E ali onde eu tenho a maioria dos meus linfócitos 3 Então linfócito teve ficar nessa região também interagindo com
a linfa é tentando reconhecer algum antígeno tentando reconhecer alguma molécula estranha se reconhecer ela vai se proliferar e vai iniciar uma Resposta imune tá nessa região no para córtex a gente tem um vaso sanguíneo muito especial que é a vênula de endotélio alto então todos os vasos sanguíneos presentes no nosso corpo são formados por células endoteliais até aí não falei nenhuma novidade mas as células endoteliais normalmente elas são achatadas são células pavimentosas então tem esse núcleo achatadinho que acompanha a forma da célula na minha vênula de endotélio alto o endotélio a célula do telhal ela
tem esse formato cúbico Então esse é o único lugar onde a célula endotelial tem formato público tá E é por onde os linfonodos vão entrar então desculpa o linfócito ele é produzido na medula óssea precisa chegar vai passar pelo Timo né para fazer a sua diferenciação depois vai sair do Timo e precisa adentrar um órgão pode secundário como por exemplo linfonodo ele vai adentrar o linfonodo justamente através dessa venda aqui dessa vênula de endotélio alto tá o linfócito ele consegue interagir com muita afinidade com essa célula porque ela expressa algumas proteínas especiais que o meu
linfócito reconhece então quando ele reconhece Ele vai tentar invadir ele vai entrar para esse tecido vai entrar aqui no meu linfonodo tá então de linfócitos eles vão seguir esse caminho quando eles estão no linfonodo e passam a ser ativados reconhecem alguma molécula estranha eles vão vazar vão sair do meu linfonodoso através dos vasos linfáticos referentes tá dos vasos linfáticos referentes a gente já conversou que a língua se mistura com sangue lá perto do coração então no final das contas esse linfócito vai cair no sangue depois que ele caiu no sangue ele vai passar pela circulação
dos linfonodo então ele vai passar por essa vênuladinha da TL alto quando ele passar por essa vela dentro ele Opa vai voltar para o linfonodos tá então ele recircula ele tá todo momento saindo e entrando dos linfonodos dos diferentes linfonodos que existem ao longo de todo o nosso corpo a gente tem linfonodo perto da clavícula muito linfonodo nas axilas muito linfonodos na virilha tá ele pode ir para qualquer um desses para terminar o nosso linfonodo falta a região da medula tá então a região da medula é onde eu tenho as manchinhas brancas da minha linha
vermelha para baixo e aí a gente consegue detectar que eu tenho as manchinhas brancas e a região onde eu tenho um tecido linfoide difuso né onde eu tenho várias células aqui ela fica mais roxinha Então na verdade é minha medula Ela é formada por cordões medulares onde eu tenho um tecido linfóide tá então vou ter muito linfócito B célula reticular macrófago formando esse agrupado de células aqui eu falei difuso mas na verdade ele é denso né desculpe e vou ter o seu e os medulares que aí sim é um tecido linfoide frouxo então aqui onde
eu tenho a região mais esbranquiçada né Por exemplo essa região aqui mais clarinha onde eu tenho as células espaçadas uma das outras é onde eu vou ter no tecido linfoide difuso tá onde eu vou ter o meu seio medular aqui eu vou ter poucos linfócitos e esses vasos sem os eles recebem a linfa que veio da zona cortical para drenar lá para o seio medular para depois seguir pelo meu Vaso linfático eferente né para ir embora do linfonodo então o meus linfócitos B eles estão se proliferando aqui no meu nódulo linfático ou no meu folículo
linfático e depois que ele se proliferam estão ativados eles vêm aqui para o cordão para o lado para intercessão né entre o cordão e o seio medular Aonde eles vão produzir anticorpos e jogar esses anticorpos no meu seio medular Então vai jogar um monte de anticorpos na linfa essa linfa vai ser carregada né ao longo do meu Vaso linfático e depois vai cair no sangue então esses anticorpos que são produzidos pelos meus linfócitos B que são jogados na linfa depois vão parar na minha corrente sanguínea Então tá aqui só para mostrar as células que compõem
o seio medular a gente tem os macrófagos que são células responsáveis pela fagocitose e que também são células apresentadoras de antígeno minhas células reticulares então elas estão aqui uma um contato com a outra formando uma rede né célula reticular quer dizer isso a palavra reticular formar uma rede eu tenho meus linfócitos que são as células menoresinhas são praticamente a gente mal vê o citoplasma aqui em volta nosso próximo órgão linfóide secundário é o baço tão baço é um órgão que tá aqui ó do lado do estômago lado esquerdo do estômago é um órgão grande pode
chegar e até 18 cm no adulto e aonde eu tenho um maior acúmulo de tecido linfóide do organismo então o maior volume de tecido linfóide que eu tenho no corpo está dentro do baço está formando o meu baço tá qual é a função que ele faz meu basta ele vai filtrar o sangue então ele filtra ele é um órgão imune né acabei de falar que ele tem um monte de tecido linfóide então quando ele filtra o sangue ele vai permitir com que a gente gere uma Resposta imune rápida para a presença de antígenos no sangue
tá as funções dele são de armazenazes hemácias produzir linfócitos e fazer a hemocateres que que a emocaterese a hemocaterese é a remoção de hemácias velhas e danificadas que estão presentes ali na minha circulação então é massa ela tem uma vida útil de mais ou menos 120 dias depois desses 120 dias elas passam a expressar certas moléculas que é como se fosse uma sinalização que diz para o meu baço que essa massa tá velha que essa massa já não está realizando sua função com tanta eficiência isso vai fazer com que ele remove essa massa da circulação
e é fagocite determine essa massa tá para reaproveitar ali as proteínas que compõem essa massa vai matar ela e reaproveitar os nutrientes tá então meu basta ele é dividido em duas Polpas não é corta que sem medula é são poupas tá no baço a gente tem a polpa Branca onde vão ficar minhas células linfáticas e a polpa vermelha onde eu vou ter esse processo de hemocar teres né de remoção das hemácias velhas vou ter também A fagocitose de microrganismos que caiam que passam pela circulação ali que eu mesmo macrófago que está alisando as hemácias que
tá quebrando as imagens matando as hemácias também é capaz de fagocitar microrganismos é vírus fungos bactérias que passam por ali pelo meu sangue Além disso basta também vai fazer um armazenamento de hemácias então às vezes quando a gente está fazendo um exercício muito intenso principalmente aeróbico né que demanda muito transporte de oxigênio demanda o volume grande de oxigênio a gente acaba sentindo dor nessa região aqui e essa dor é porque o meu baço contrai para liberar todas as hemácias que ele tava aguardando de volta para a circulação sanguínea porque seus músculos estão precisando muito você
tá fazendo uma atividade muito intensa eu preciso do máximo de hemácias que eu consegui porque eu preciso do máximo de oxigênio que eu consegui para o meu corpo tá então função da polpa vermelha é essa armazenar hemácia e remover as hemácias velhas a função da polpa Branca vai ser produzido os linfócitos t e b e o linfócito b vai produzir anticorpos Então tá aqui o meu baço cortado no meio Eu tenho essas manchas brancas que são a polpa branca e tenho aonde não é polpa Branca vai ser polpa vermelha aonde eu vou ter o processamento
das hemácias então meu basta ele também é um órgão encapsulado então vou ter tecido conjuntivo denso envelopando esse órgão tá aqui na superfície dessa cápsula Eu tenho um mesotélio que é um tecido epitelial formado pelo peritônio aquela membrana que reveste os órgãos da nossa cavidade abdominal essa cápsula é formada por um tecido conjuntivo especial porque é um tecido conjuntivo que contém células musculares lisas Então essa cápsula que também vagina que para dentro do tecido formando essas trabéculas ela vai ser capaz de contrair quando ela contrair ela vai liberar essa massa de que ela tava armazenando
de volta para corrente sanguínea tá então a dor que a gente sente quando tá fazendo uma atividade física uma atividade aeróbica normalmente muito intensa é da contração do baço para jogar as hemácias que estavam armazenadas novamente na corrente sanguínea Então o meu baço ele vai ser formado por células reticulares então que formam rede e fibras reticulares também tá então essas células e essas fibras reticulares fibra reticular Lembrando que a colagem do tipo 3 é um colágeno mais fino vai dar sustentação para esse tecido tá e ao longo do meu baço eu vou ter os nódulos
ou os folículos de linfáticos igual que a gente acabou de ver que é uma concentração de linfócitos tá então tá aqui a imagem das minhas fibras reticulares que são formadas por um colágeno do tipo 3 que é um colágeno muito mais fino do que o colágeno do tipo 1 Então essa fibra que são as manchas pretas a gente só tá vendo porque utilizamos uma coloração com metal a gente usa uma coloração baseada em prato mas nas colorações normais a gente não enxerga essa fibra porque ela é muito muito fino tá então as fibras articula mais
as células reticulares vão formar o estroma todo o órgão é dividido em estroma é e parênquima tá o estroma é o suporte físico ao tecido Então são células que não executam a função do órgão elas estão ali somente dando um suporte e o parenquima é a célula que realmente vai Executar a função do órgão tá Isso serve para qualquer órgão Então linfonodo tinha lá os linfócitos e as células reticulares as célula reticular Tá somente dando suporte então compõe o estroma enquanto linfócito é quem vai iniciar uma Resposta imune Então linfócito seria a parte do parênquima
a parte funcional do tecido então corte histológico do baço a gente vê o tecido conjuntivo formando uma cápsula né pelo lado de fora abraçando o meu órgão esse tecido conjuntivo entra né faz invaginações para dentro do órgão formando as minhas trabéculas tá lembrando que esse tecido conjuntivo tem células musculares então ele consegue contrair eu consigo enxergar que a presença de folículos linfáticos ou nódulos linfáticos então é igual ao do linfonodo tá uma concentração grande de linfócitos nessa região especialmente linfócito B dessa imagem aqui da esquerda a gente vê que não tem a mancha branca no
meio o que eu vejo nessa imagem aqui da direita então na imagem da direita o meu nódulo linfóide está ativo tem linfócitos desse proliferando e produzindo anticorpos na imagem da esquerda não tem tá E tudo que tá fora do meu nódulo linfóide é a polpa vermelha então a minha polpa Branca parte da polpa branca ela vai sempre seguir artéria então tenho uma artéria quem invade o meu órgão meu baço ela se ramifica várias vezes tá vai formar arterioulas e depois ela se ramifica mais nesse vasos sanguíneos aqui são sinusóide a gente vai falar um pouco
mais dele é um vaso sanguíneo aberto então minhas artérias entram no meu tecido no meu órgão e em volta das artérias a gente tem uma camada de células linfoides essas células azuis aqui na periferia dos vasos tá então a gente tem duas estruturas a gente tem uma bainha linfoide que é essa camada de células que está seguindo paralela ao meus vasos sanguíneos cercando os meus vasos sanguíneos as minhas arteriodas e a gente tem o grupo aqui o nódulo linfóide ou nódulo linfático né que é essa estrutura aqui que a gente já tinha visto então o
nódulo linfóide é exatamente igual ao do linfonodo né vou ter um monte de linfócito B A diferença é que eu vou ter no baço uma arteríola passando no meio desses nódulos linfoides Então tá aqui a minha arteríola passando no meio do nódulo linfoide então aqui a gente consegue ver todas as estruturas agora no meio tem uma arteríola né que tá trazendo o sangue nutritivo em volta dessa arteríola eu tenho sempre uma bainha linfocitária pele arterial então vou ter um monte de linfócitos T cercando os meus vasos sanguíneos Então deixa eu apagar aqui meus linfócitos T
seriam essas células que estão cercando os vasos sanguíneos pelo lado de fora formando essa bainha Peri arterial tá então tem o linfócitos toda região ramificada eu tenho a presença dessa bainha Então tá aqui a minha bainha e linfocitária Pery arterial que pode ter um nódulo ou não tá na bainha eu tenho linfócito t no nódulo eu vou ter linfócitos B então linfócito produtor de anticorpo e no t é o linfócito que vai produzir a minha resposta celular minha resposta celular Então tá aqui para ficar mais claro arteríola passando no meio em volta dessa arteríola eu
tenho uma bainha linfocitária e eu tenho também um nódulo linfóide cercando essa bainha linfostária tá Então se a gente observar essa imagem esse círculozinhos no meio da mancha roxa a mancha roxa é monólogo linfático o círculozinho é uma arteríola que está passando por dentro desse nódulo linfático aqui a gente pegou até uma arteríola um corte longitudinal tá passando literalmente no meio desse nódulo linfático Tem lugares que ela não vai passar exatamente no meio então aqui ela não tá exatamente no meio aqui também não ela tá na periferia Tá mas em volta da artéria eu sempre
vou ter a minha bainha pele arterial aqui ó bainha linfocitária pere arterial que vai ser formada por linfócito t e no nódulo eu vou ter uma grande concentração de linfócitos B linfócitos produtores de anticorpos falado sobre a polpa Branca Vamos à polpa vermelha o que faz a polpa vermelha então a polpa vermelha vai ser responsável pela maior parte do aporte sanguíneo porque a gente vai ter a formação de vasos especiais que são os vasos sinusóides Tá então vamos ver como é que isso se organiza a gente tem cordões esplênicos esplênico quer dizer do baço tá
então um cordão específico do baço que tá marcado aqui em vermelho que essa região mais corada em rosa onde eu tenho mais células presentes então que células são essas minhas células reticulares e suas fibras que dão apoio para as células que vão exercer a função imune quem que vai exercer a função imune meus macrófagos apresentadores antígenas e fagocitam os microrganismos que passam por ali em Foz do T linfócito B monócito minhas hemácias e plaquetas tá enquanto que o seio venoso essa parte mais esbranquiçada da minha imagem eu vou ter as células endoteliais e uma lâmina
basal Então na verdade essa parte esbranquiçada é um vaso sanguíneo aberto é um vaso sanguíneo deste contínuo tá que vai estar trazendo as minhas hemácias para fazer o processo de hemocaterese né eliminação das hemácias velhas e também vai estar trazendo os antígenos que estão presentes no sangue então quando chega o meu sangue rico em antígeno eu vou ter uma prófago lá para identificar um possível antígeno né uma possível molécula estranha se ele identificar e apresentar por linfócito t ou b a gente vai ter a geração de uma Resposta imune Então meus sinusóides que estão formando
aqui o espaço em branco na minha imagem são os vasos sanguíneos descontínuos eles são vasos sanguíneos especiais tá normalmente os nossos vasos sanguíneos são contínuos eles têm uma parede formada pela célula endotelial e a sua membrana basal ou sua lâmina basal em volta cercando completamente esse vaso no caso dos sinosóides eles vão ter literalmente a aberturas na sua parede tá então o meu endotélio é descontinho eu tenho vários buracos aqui no meio do meu andotélio tá espaços onde eu não tenho nem célula do telhal e nem a lâmina basal que a minha Matriz extracelular Então
eu tenho literalmente buraco nesse vaso sanguíneo que vai permitir com que as células passem né com que a minhas hemácias por exemplo passam para dentro do tecido do baço e eu faço o processo de hemocaterest tá que a gente tem uma imagem em microscopia eletrônica de varredura desse Opa desse vaso sinusoide que é um vaso completamente aberto tá Dá para ver que tem vários buracos nele aqui Então como é que o baço vai Executar a sua função imune né a gente falou que o bastão órgão concentra a maior parte do tecido linfático do corpo como
que ele vai contribuir para o sistema imune Então a gente tem a região de polpa Branca tá região de polpa Branca aonde eu tenho meus folículos e nódulos linfáticos meus folículos e nódulos linfáticos são atravessados pelas arteríolas que estão entrando aqui em volta das Artes eu tenho a minha bainha linfática pere arteriolar são eu linfócitos 3 então representados por essas bolinhas azuis né que estão em voltas da então em volta da artéria na região de interseção entre a minha polpa branca e a minha polpa vermelha aonde eu tenho os vasos sanguíneos sinos olhos que ficam
abertos para passagem das hemácias e passagem dos antígenos eu vou ter essa região aqui que a minha zona Marginal tá nessa zona Marginal eu vou ter os seios marginais as cavidades marginais onde eu vou ter a interação entre polpa branca e polpa vermelha então eu vou ter a polpa vermelha trazendo o sangue para essa região e do lado da polpa Branca eu vou ter células apresentadoras de antígeno vou ter minha células e os meus macrófagos então tamo juntando duas coisas importantes aqui tô juntando o aporte sanguíneo que vai trazer as hemácias e os antígenas que
estão presentes no sangue junto com os meus macrófagos células dendríticas que vão conseguir reconhecer esses antígenas que estão passando ali pelo sangue e apresentar para o linfócito e gerando Então para que eles gerem uma resposta adequada então aqui nessa imagem histológica é a mesma situação só que está invertido minha polpa vermelha tá em cima minha polpa Branca tá embaixo Então o meu tecido linfóide está aqui embaixo a minha bainha pele arterialular então tenho aqui um linfócito t representado tá e minha polpa vermelha tá trazendo sangue para essa região e entre a polpa vermelha e a
polpa Branca tem meus seios marginais Então por esse seio Marginal vai passar o sangue que chegou pela polpa Branca esse sangue vem trazendo antígenos né vem trazendo moléculas e bem na periferia aqui da minha zona Marginal ou do meu seio Marginal eu vou ter os macrófagos e as células dendríticas eles vão esticar seus prolongamentos aqui para o seio Marginal e vão capturar os antígenas que passarem ali vamos capturar os antígenos e identificar se tiver algum microorganismo passando ou CC antígeno for pertencente a algum microrganismo E como eles estão do ladinho do tecido linfoide assim que
ele captam ele já apresentam para o meu linfócito t tá meu linfócito T quando for ativado quando receber essa apresentação aqui ele vai ativar o linfócito b para que o linfócito b passe a produzir anticorpos do linfócito B ativado também vai ali para Periferia do seio Marginal e vai começar a secretar um monte de anticorpos nesse sangue que tá passando então eu tenho uma outra maneira de jogar de corpos para o sangue para proteger o meu corpo tá ok eu tenho por fim o processo de hemocaterese que é a Lise das hemácias velhas né então
elas têm aproximadamente 120 dias de vida útil depois desse tempo ela já não estão mais eficientes já não conseguem mais Realizar sua função da maneira correta então não vou simplesmente eliminar hemácia na urina ou nas fezes porque eu vou perder os nutrientes que essas hemácias têm Afinal Elas têm proteínas tem lipídios tem carboidratos que são valiosos para o nosso organismo então melhor do que o jogar lá fora é eu matar essa célula lizar ela quebrar ela em vários pedacinhos e conseguir reaproveitar todo esses nutrientes em especial o ferro o ferro que está presente nos organismos
vivos tá nos tecidos biológicos ele é um ferro muito valioso porque ele é um ferro que foi processado pelos microrganismos na natureza e conseguiu ser juntado a moléculas orgânicas o ferro que a gente tem na barra de ferro da grade da nossa janela ou da grade da prisão ele é um ferro inorgânico é um ferro que a gente não consegue absorver não consegue utilizar então ele esse ferro aqui que está presente nas hemácias é um ferro especial é um ferro que tem afinidade pelas moléculas orgânicas então a gente consegue gerar proteínas utilizando esse ferro então
da onde que esse ferro saiu esse ferro saiu da hemoglobina né que é a proteína principal das hemácias que vai transportar o oxigênio e o gás carbônico de um lado para o outro então eu vou reutilizar esse Ferro para produzir novas hemoglobinas em novas hemácias que vão estar trabalhando no máximo da sua potência tá então quem vai matar quem vai lizar essas células essas hemácias antigas é o meu macrófago que vai fagocitar hemácia depois vai jogar um monte de enzima que quebra proteína de carboidratos ácidos nucleicos lipídios vai picotar essa massa em vários pedacinhos e
reaproveitar seus nutrientes esse processo da hemocaterese da Lise de hemácias velhas também vai ocorrer no fígado em menor grau na medula óssea então o baço não é um único lugar onde isso acontece terminado o baço a gente tem também presente no nosso corpo tecidos linfóides não encapsulados então são tecidos linfóides que estão espalhados pelos nossos sistemas a gente tem que ter sido linfóide espalhado pelo sistema digestório tecido linfóide espalhado pelo sistema respiratório e urogenital tá então a gente chama esse tecido linfóide que está espalhado pelo corpo de mal porque ele é o tecido linfoide associado
a mucosa tá a mucosa é o epitélio que produz muco então nosso epitélio digestivo todo né nossa garganta a nossa boca nossa epitélio respiratório nosso tubo respiratório traqueia os brônquios né nosso tubo urinário urogenital então a uretra também é uma mucosa tá E lá a gente vai ter presença de um tecido linfoide livre que não tá encapsulado a gente pode separar esse malte em e balde então o gauch é o tecido linfoide que está associado ao intestino g de gastrointestinal e o balde que é o tecido linfoide associado aos Broncos Tá mas nomenclatura malte já
abrange tudo e aí fica um pouco mais fácil esse tecido linfóide pode estar difuso pode estar denso ou pode estar nodular que é o mais fácil de identificar porque quando ele tá difuso ou denso as células estão um poucos passadas então às vezes é difícil da gente identificar que tem uma célula imune ali um grupo né de células imunes naquela região Mas de qualquer forma a gente já sabe que em todos os tecidos conjuntivos eu vou ter presença de células imunes migratórias macrófagos e linfócitos como eu tenho embaixo de todo o epitélio ou seja embaixo
de toda a mucosa Eu sempre tenho um tecido conjuntivo embaixo Então tá aqui o tecido conjuntivo as TC e aqui no tecido epitelial tá então embaixo de todo o tecido epitelial Obrigatoriamente Eu sempre tenho um tecido conjuntivo então no tecido conjuntivo sempre tem células da imunidade que estão migrando por ali e posso ter também nódulos linfáticos que é o que a gente vai ver Então tá aqui eu tenho no meu pulmão no meu epitélio respiratório essa parte que eu tô riscando é justamente o epitélio então é meu epitélio respiratória é feito por um epitélio simples
colunar tá com a presença de desculpa é um epitélio pseudo estratificado colonar com a presença de cílios tá e células caliciformes que produzem muco logo abaixo desse epitélio Então logo abaixo da minha linha vermelha eu vou ter Obrigatoriamente ter sido conjuntivo porque eu sempre tenho tecido conjuntivo abaixo do epitélio mesma coisa desse outro lado aqui aqui é tecido conjuntivo aqui em cima eu tenho o epitélio pseudo estratificado com cílios que é o meu epitélio respiratório show essa mancha roxa que identifica para gente que tem um grupo densamente compactado de células né Tem muitas células agrupadas
aí por isso que tem essa intensidade de cor toda é o meu malte é o meu tecido linfóide ou linfático associado a mucosa então aqui eu vou ter um monte de linfócitos B e células apresentadoras de antígeno lidando com os antígenos que chegam através desse epitélio então a gente respira todo momento e no nosso ar ele esse ar não é estéreo né esse ar não é livre de microrganismos sempre tem algum microorganismo no ar que a gente respira seja bactéria seja fungo seja vírus tá então quando a gente respira tem chance de que esse microrganismo
tem que invadir o nosso sistema Então faz sentido a gente ter um tecido linfoide de proteção para combater possíveis ameaças que chegam pelo ar então aqui a gente tem também outro tecido linfoide associado a mucosa esse tecido linfóide associado a mucosa pode formar os nódulos linfáticos ou folículos linfáticos que a gente vem conversando que estavam presentes tanto no linfonodo quanto no baço ele pode estar Inativo se eu não tiver a manchinha branca no meio ou ele pode estar ativo se eu tiver a manchinha branca no meio que eu tô circulando nesse momento tá meu centro
germinativo e a região do manto então um lugar que a gente tem em especial esse tecido linfóide associado a mucosa é lá na região do íleo que é o final do nosso intestino delgado tá então nessa região do intestino delgado tá aqui a mucosa do intestino delgado embaixo dela eu tenho um tecido conjuntivo E essas manchas azuis são os meus nódulos linfáticos são vários um do lado do outro e sempre nessa mesma posição no meio então passaram a chamar essa região aqui de placa de peia porque a região onde a gente tem essa placa esse
conjunto de nódulos linfáticos protegendo a nossa mucosa intestinal Então tá em outro lugar onde eu vou ter a presença de muito micro-organismo na nossa comida né então quando a gente se alimenta sempre tem microorganismos presentes na nossa comida tenho por exemplo iogurte que é basicamente micro-organismo né os lactobacilos que podem tentar invadir ou podem tentar danificar é o meu intestino tá então eu vou ter a presença ali dos folículos linfóides formando essa placa de payer que protege a minha mucosa intestinal como que ela funciona o epitélio que tem aqui em cima dão meu folículo linfoide
ele forma ele tem uma célula especial tá essa célula dobradinha aqui no meio que é chamada de célula M Então ela tá inserida aqui no meu epitélio do intestino né na minha mucosa intestinal que é formada por um epitélio simples colonar com microvilosidades aqui na superfície eu vou ter essa célulazinha que forma tipo uma capa tá que ela vai cobrir só a superfície e ela é meio que vazado ela forma uma cabaninha e vai abrigar vários linfócitos várias células da imunidade logo abaixo isso faz com que o antígeno consiga atravessar com certa facilidade e meus
linfócitos entre em contato com esses antígenas com facilidade também então se chegar algum antígeno que nem o linfócito encare com uma ameaça grave ele pode imediatamente já começar uma Resposta imune e fazer com que esse folículo fique ativado então vou ter um monte de linfócito B produzindo anticorpos tá eles podem produzir alguns anticorpos aqui já do lado do epitélio Ou eles podem migrar lá para o linfonodo e no linfonodo produzir seus anticorpos mais ainda então da mesma maneira que ele que os linfócitos recirculavam no linfonodo eles também conseguem recircular aqui no malte tá nesse tecido
linfoide associado a mucosa que nessa região final do meu texto do meu intestino delgado ganha o nome de placa de paia então aqui a mesma coisa meu folículo inserido na região da submucosa inserido no tecido conjuntivo que fica abaixo da mucosa tá por fim a gente tem as tonsilas palatinas que são tecidos linfáticos também também vou possuir nódulos linfoide nessa região e tecido linfóide difuso aonde que eu tenho a presença dessas tonsilas é lá na minha amídala tá tonsila palatina e amígda exatamente a mesma coisa então eu tenho essas tonsilas na base da língua tá
aqui para a gente conseguir enxergar melhor na base da língua você esse tecido imune vou ter na amígdala que é no fundo da garganta e vou ter aqui também no fundo da nasofaringe tá um tecido imune é faringe o que a gente chama de adenoide então tenho esses três essas três regiões de tecido linfático protegendo a minha garganta no tubo digestivo então a tonsila ela vai ter um epitélio estratificado pavimentoso e ela vai formar várias criptas várias regiões vários espaços para dentro dela tá por onde vão cair as substâncias que passam Ali pela minha garganta
então quando a substância passa por aqui ela vai entrar em contato com o meu folículo com o meu nódulo linfático e aí se alguma célula conseguir reconhecer um antígeno que passa por aqui Pode ser que esse folículo seja ativado como tá aqui na imagem né Afinal tem um manto que essa região mais escura e o centro germinativo aqui no meio que a região mais clara isso quer dizer que o folículo está ativado também linfócito de ver se proliferando eles vão produzir anticorpos e jogar de volta aqui na minha mucosa na minha secreção tá então vou
ter vários folículos linfóides presentes na minha tonsila palatina E aí nessas criptas né nessas invaginações nesses espaços que a gente tem para dentro da tonsila palatina eu vou ter células epiteliais que descamaram vou ter linfócitos e vou ter bactérias e se eu tiver uma resposta imune muito forte Opa se eu tiver uma resposta imune muito forte por conta de uma invasão de bactéria normalmente eu vou gerar pus e esse pus que é formado por células mortas tanto as células epiteliais quanto de linfócitos e as bactérias vão dar essa aparência e esbranquiçada para as minhas amígdalas
Então esse cidadão aqui está com amigdalite uma amigdalite braba precisando ser tratada tá a minha amídala seu cortar fizer um corte histológico e olhar no microscópio eu vou ver que ela tá lotada de nódulos linfáticos tá inserida em toda a sua estrutura eu tenho essas invaginações aqui que a gente chama de criptas que vai permitir com que os meus nódulos linfáticos entre em contato com os antígenos então vou ter aquela célula m a mesma que tinha na placa de payer que vai permitir um certo contato uma certa troca ali entre essas duas estruturas entre o
antígeno e o nódulo linfático terminamos por aqui espero que vocês tenham gostado