E tu, até que chegamos acompanhando o culto online através do YouTube, né? Tivemos a pregação do reverendo Felipe, mas somente a pregação nos mostrando o que nós devemos nos apegar às coisas deste mundo, porque nós somos cidadãos do mundo vindouro, do mundo que o Senhor está por fazer, e jamais trocar as coisas desta vida pelas que nos aguardam, pelas que nos esperam. Foi certamente uma ótima exposição, justamente, seu irmão. Nós tivemos a oportunidade de acompanhar juntos. Agora, nós vamos começar a nossa aula da escola dominical. Nós agradecemos a Deus pela presença e pela vida
de cada um de vocês, todos os membros da nossa igreja, também das pessoas que nos assistem, né? Mesmo de outras igrejas, outras denominações que talvez não tenham uma transmissão disponível hoje. Então, estou tentando suprir essa lacuna. Como já foi anunciado há pouco, nosso assunto de hoje é um dos assuntos mais difíceis e duros de toda a teologia: é o assunto Deus e o mal. Ou seja, por um lado, como é que nós podemos ter certeza da bondade de Deus e da própria existência de Deus, tendo visto tantas coisas, mas reconhecendo, sabendo da existência do mal?
Inclusive, essa relação, essa menção entre Deus e o mal, muitas vezes, é o grande argumento daqueles que até negam a existência de Deus. O que eles dizem, mais ou menos, é o seguinte: se Deus existe, esse Deus é bom. Se Deus é soberano, se Deus é todo-poderoso, ele, de fato, nós afirmamos essas coisas; a Escritura diz que Deus existe, Deus é bom, Deus é todo-poderoso, Deus sabe todas as coisas. Então, aí a pergunta de muitos é: se Deus é tudo isso, existe, seria bom, se tivesse todo-poderoso, como é que pode existir o mal? O que
existe? O mal? O simples fato de um mal existir não significaria que Deus não é tão poderoso assim, é porque ele não foi capaz de impedir a existência do mal? O simples fato de não existir, se nós então afirmamos que ele é todo-poderoso, então é porque ele quis. Alguém dirá: então, será que ele é tão bom como se diz? Se ele é, na verdade, não é que não pode evitar o mal, porque no fundo ele quis que o próprio mal existisse. Então, será que foi porque, na verdade, ele não é tão bom? É só que
Deus, de fato, pode tolerar a existência do mal. Esse assunto, de fato, meus irmãos, é um dos mais difíceis, dos mais polêmicos, dos mais complexos e que, inclusive, causa na mente de muitos cristãos o rebuliço. Ontem, eu estava vendo o Twitter de um famoso pregador, inclusive do Brasil, que um amigo meu me mandou e eu vou reproduzir. Apenas aqui, essa blusinha era o gol. Na verdade, projetar, irmãos, esse pequeno Twitter não permite, mas primeiro preciso compartilhar minha tela aqui. Abrir o texto, agora sim, vou colocar aqui. E eu estava lendo esta declaração. Não é pública,
por isso eu coloco aqui para nós, porque ele é pública. O pregador diz o seguinte: já não faz sentido manter a ideia de um Deus que nos quer submissos e suprimidos da liberdade das formas de adoração. Depois, a declaração foi: chegou a hora de dizer que existem 100 mortes absurdas, desnecessárias, sem propósito, e que isso implica em afirmar que Deus está no controle da história. É um cinismo, é você mesmo. Mais abaixo, ainda diz que a sublimação da dor, atribuindo a Deus o propósito misterioso ao fazer a humanidade sofrer, acalma um caos e esvazia a
indignação; afinal de contas, Deus sabe o que faz, nós sabemos. Essa ideia, que é definida por esse logo e vários outros atualmente, é conhecida como o teísmo aberto, né? A teologia relacional. Grosso modo, essa ideia diz o seguinte: Deus não conhece o futuro, Deus não sabe exatamente o que vai acontecer amanhã. Ele tem planos e objetivos, mas ele não garante isso; ele não faz e não determina, não decreta todas as coisas que acontecem neste mundo. Na verdade, Deus está em constante relacionamento com a humanidade, por isso teologia relacional, né? Ou teísmo aberto, para dizer que
o futuro está em aberto. E nós vemos nas ações de Deus decretos irrevogáveis, imutáveis e deve estar sempre em constante movimento, mudança e adaptação. E assim, essa ideia, obviamente, vai excluir completamente, né, da ação de Deus, dos decretos de Deus, a própria existência do mal. O mal não existe por decreto de Deus; o mal não existe por uma vontade de Deus. De uma espécie, o mal é simplesmente aquilo que existe nas criaturas e Deus está junto com elas, é para eu dizer, se relacionando com elas o tempo todo para ajudá-las a passar por esses momentos
difíceis. Mas mais se pode, nessa ideia, atribuir a Deus, né, a isso, qualquer acontecimento que seja, porque, para Deus, o futuro está em aberto. Por isso, teísmo aberto, né? Então, é só uma teologia que tenta dar uma explicação à existência do mal, à existência do sofrimento, à existência da dor, à existência das perdas, das mortes, né, por assim dizer, mas sem atribuir a Deus qualquer responsabilidade. Podemos dizer que ela é uma explicação extrema, né? Ela vai para um lado extremo, não mostra mais à esquerda da teologia da explicação. Mas podemos também ver outras explicações que
não têm nenhuma dificuldade em dizer que Deus é o autor do mal. Foi ele que o decretou, foi ele que criou, então ele é o autor do mal porque ele quis. O raciocínio é o seguinte: Deus é todo-poderoso, Deus prevê todas as coisas, então Deus é o criador de todas as coisas e é o criador de todas as coisas. E o mal é uma coisa certa, que Deus é o criador de todas as coisas, e o mal é uma coisa, então, que a criou. É uma lógica, é o raciocínio lógico. A vela dessas duas teologias,
o trabalho da extrema-esquerda e da extrema-direita, né? Teologicamente falando, elas partem de raciocínios lógicos. A minha questão é que elas não partem de raciocínios bíblicos, mas não estão tão preocupadas em ver o que a Bíblia diz, o que a Bíblia ensina. Elas estão mais preocupadas em fazer justiça a um raciocínio lógico filosófico. Podemos dizer que a primeira ideia, do treino aberto à teologia relacional, parte da ideia lógica humanista: é que Deus não pode ser, já que Deus é bom, já que Deus é amor, então não podemos atribuir nenhum mal a Ele, certo? Porque Ele é
bom, e Ele não pode ser responsabilizado pelas coisas. Mas existe esse mundo em nenhum sentido, certo? Então, eu mandei hoje para ela uma lista, evidentemente, e que vai tentar, com isso, trazer a ideia de um Deus próximo, de um Deus presente, um Deus que sofre com você, um Deus que está com você no meio da dor, do pânico, do desespero. Não um Deus que se coloca acima de você; Ele está no seu nível, porque também não sabe exatamente o que vai ser o futuro, o que, para Ele, também está em aberto. Então, isso é uma
tentativa de explicar, né? Continuar crendo em Deus, não negar a existência de Deus por causa do mal, mas, ao mesmo tempo, para poder fazer isso, acaba-se decepando Deus de alguns dos Seus atributos, né? Por exemplo, onipresença, onisciência, onipotência. Você vai ter que dizer, em última instância, que Deus não tem onisciência, porque Deus não sabe o que vai acontecer amanhã; Ele não sabe o que vai acontecer no futuro, né? E, até mesmo, onipotente nesse sentido, porque Ele abriu mão de controlar todas as coisas e decidiu viver quase como um ser humano. A grande dúvida é: e
aí, cadê? Para orar para Deus, Deus que eles dizem: "Não, não te responderei, eu não posso fazer essas coisas, me inclua fora dessa." Então, "eu não vou agir dessa maneira, eu estou aqui com você, ao seu lado, para te apoiar." Ou seja, é o Deus que podemos contar na hora da dificuldade, da luta, né? Não que Ele esteja no controle de todas as coisas. Agora, a explicação extrema da extrema-esquerda teológica faz a outra: diz que Deus... eu também, a lógica, porque a lógica é essa, já que Deus é o criador de todas as coisas, já
que Deus é o Todo-Poderoso, só Ele é, e o mal existe, logo, só pode ser que o mal foi criado por Deus. Essas duas interpretações estranhas não parecem estar do texto bíblico; esta minha crítica a elas não parte do texto bíblico, elas partem de lógica, lógica humana, seja a lógica da extrema-esquerda, genealógica da extrema-direita. De qualquer maneira, é lógica e não teologia bíblica. Teologia filosófica, em algum aspecto, mas não é teologia bíblica. Aqui, atualizar filosoficamente pode-se, em geral, ela é de símbolo. A Bíblia existe uma boa teologia filosófica centrada na Bíblia; essas duas não são.
Esse é o meu ponto. Mas então, o que a Bíblia nos diz sobre o mal? É isso que nós tentaremos, então, agora, nesse momento, abordar. Eu vou retornar aqui ao meu... sexto, mas deixei para nós seguirmos esta argumentação. Se projetar aqui para os irmãos, eu havia saído da minha tela. Agora sim, voltando à minha tela. Bom, então, e o que a Bíblia nos diz a respeito da origem do mal? Primeiro ponto: o seguinte, ela não nos diz muita coisa. Isso já deveria nos alertar para que tomássemos cuidado e não fôssemos dogmáticos em que fazemos asseverações
bombásticas do tipo: "não é isso", "não aqui", "não só isso", "é só aquilo", assumindo nessas posições que eu chamo de extremistas. Porque daquilo que a Bíblia silencia, naquilo que ela não se estende, nós devemos manter também a descrição. Então, é preciso tomar cuidado, porque nós teremos, como demonstram, te ver agora, deduzir muitas coisas a partir do próprio silêncio bíblico do que de afirmações categóricas. Nós começamos com Gênesis, claro, o relato da criação, onde é dito que Deus criou todas as coisas, dizendo, versículo 1: "No princípio, criou Deus os céus e a terra." Então, Deus criou
todo o cosmos, todo o universo, a terra, o céu, tudo que existe. E assim Ele vai criando todas as coisas: primeiro dia, segundo dia, terceiro dia, quarta dia, tudo, o dia. No sexto dia, Ele cria um ser humano. Se você ler o capítulo primeiro de Gênesis, você percebe que Deus mesmo vai fazer avaliações da Sua criação. Ele vai dizer: "Assim, Deus concluiu o primeiro dia e viu Deus tudo quanto fez, e eis que era muito bom." E esse era bom, né? E aconteceu a tarde, e manhã, o primeiro dia, o segundo dia, o terceiro dia.
Muito bem, no final, o capítulo 1, verso 31 de Gênesis, então, a declaração divina, né, a respeito do todo. "Viu Deus tudo quanto fez, e eis que era muito bom." Houve tarde e manhã, o sexto dia. Aí chegou ao sétimo dia, descansou da Sua obra. Então, Deus concluiu a Sua obra. Aqui, tecnicamente, versículo 31 é de Gênesis, capítulo 1, é o final da criação; a inspiração terminou aqui. Depois, no capítulo 2 de Gênesis, nós temos novamente o relato, outra vez, dessa mesma, de algumas dessas etapas. Podemos considerar boa parte do que está relatado em Gênesis
2 como uma recapitulação do que foi relatado em Gênesis, especialmente narrando a criação do ser humano. Mas qual é o ponto aqui? Foi a ponta o seguinte: Deus declarou a respeito do todo da sua obra. Podre, terminou o sexto dia e criou o próprio ser humano. Isso ainda antes da queda, evidentemente. Tá, e a declaração de Deus aqui: tudo era muito bom! Meu Deus, tudo se tu fizer! E eis que era muito bom! Então, nós não temos aqui, e por isso que eu disse agora há pouco, né? Nós temos que deduzir algumas coisas do silêncio
das Escrituras, mais até alguns momentos do que de uma afirmação categórica. Nós temos um silêncio aqui, e a respeito de uma onça tal para Deus mal certo. Deus, no princípio de Jesus, criou os céus e a terra. Os céus e a terra. Então, Ele cria toda a terra, se prepara toda a terra. Cada um dos dias coloca o ser humano, por fim, né? No sexto dia. Então, Deus terminou a sua criação e a mesma disse: "Ontem mal, guardar ruim." Aqui não tem nada fora do lugar. Aqui, então, eu não posso dizer que o mal foi
criado. Até aqui, o corpo Deus criou todas as coisas. O mal não existe. Existisse, Deus vão poder dizer: "E eis que era muito bom." Tudo era muito bom. Não seria tudo muito bom? Tudo muito bom! Só que não, né? Temos o problema aí no meio dessa história, que é justamente o mal. Então, o mal, até aqui, ele não existe. Necessariamente, não existe. Então, um baú só passa a existir, eu costumo dizer, entre Gênesis 1:31 e o Iphan disse 31, certo? Porque lá em Gênesis 1:31 nós já vemos uma criatura má aparecendo, uma criatura má. Eu
vou pular um dos dois lados agora, tá? Está projetado para que você veja. Ou 31, mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: "É assim que Deus disse? Não comereis de toda árvore do jardim?" Então, veja, essa serpente que entra ali no jardim já é uma criatura caída. Já é uma criatura perversa, uma criatura maligna, porque o que ela vem fazer? Ela vem questionar o que Deus disse. Ela vem contrariar o que Deus disse e vem mentir. Ela vai dar uma mentira direta, né? Sobre:
"Não, vocês não vão morrer." Desde que vocês vão morrer, e quando vocês comêem. E o que ela disse? "Não, vocês não vão morrer." Eu tô, tá mentindo! Ela está contradizendo o que a palavra de Deus, o que Deus disse. Ela está contrariando isso. "Não, vocês não vão morrer, porque Deus sabe que no dia em que vocês comerem, vocês vão ter os olhos abertos e serão conhecedores do bem e do mal." Então, o mal aqui já existe. Ele já existe. Pois o que ele é? Já existir aqui uma substância. Quais são as moléculas do mal? Quais
são as células do mal? Que tipo de objeto é o mal? E agora, nada disso, evidentemente! Então, ele é uma criação. Eu não faço parte da ordem da criação. Eu não criei um objeto chamado mal, e nem criei a serpente como o mal. Mas ela se tornou uma, assim como o ser humano, na sequência, quando come do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Gênesis capítulo 2, verso 9. Ou seja, entre esses dois textos, porque eu disse que a origem do mal... A origem do mal tem que estar entre Gênesis 1:31, quando
Deus concluiu a sua obra da criação, disse: "Tá tudo bom." Eu já disse 31. Quando você vê um ser maligno se aproximar ali e mentir, e fazer promessas falsas, e induzir, e ludibriar, e enganar, e depois acusar, né? A própria mulher, o ser humano. Entre esses dois textos, Gênesis 2:9 está o teste. O teste que Deus estabeleceu no solo: "Fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal." Deus coloca
ali a árvore, não do bem e do mal, mas do conhecimento do bem e do mal. E, de alguma maneira, meus irmãos, aqui, né? É a primeira vez que aparece a palavra mal. Aparece aqui pela primeira vez como um pé, como uma possibilidade. A possibilidade seria: se vocês comerem, vocês vão conhecer isso. Se vocês não comerem, vocês não vão conhecer isso. Tendo comido, obviamente, eles conheceram o mal. Depois, Deus vem aqui, inclusive, como próprio Deus, sem Deus conhece o mal, mas é o conhecimento teórico. É um conhecimento prático do mal. Deus nunca cometeu uma... nunca
realizou uma samba, mas Ele conhece todas as coisas. Então, Ele também conhece a própria essência do mal. Mas o que é a essência do mal? Então, a essência do mal implica não em uma coisa criada, não em uma substância criada; na verdade, é uma atitude, uma ação contra Deus, contra o que Deus disse, contra o que Deus falou. Uma desobediência ao que Deus disse. Por isso, mal é uma criatura. O mal é uma ação de uma criatura, uma reação de uma criatura, uma ação errada, mas equivocada. Nós vemos claramente no texto bíblico a ação de
Adão e Eva. Eles desobedecem induzidos pelo diabo e comem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas, enquanto é o próprio diabo, porque ele é quem de fato originou isso, ele aqui já chega maligno. Eu disse, já chega de caído em Gênesis 3:1, moralmente de caído, eu já um ser maligno, perverso, quando ele vai lá contra o que Deus disse. E qual para ele quando ele caiu, como ele caiu? É um estudo posterior aqui nas nossas aulas. Algum momento eu vou abordar especificamente a questão do diabo, a queda do diabo, quem
ele é, o que ele pode fazer. Mas algo a ser notado aqui é que... A queda dele parece ter relação direta com a fiação do ser humano. O que Deus fez? O homem à sua imagem e semelhança. Ele o colocou ali para proteger e guardar o jardim, e Ele deu essa ordem: “Obedeça para que você não se torne mal, para que você não conheça o bem além do bem, também o mal.” Então, o diabo entra em cena e faz esse teste com o ser humano, mas por que ele próprio já desobedeceu a Deus anteriormente? E,
provavelmente, a teoria aí fica só no campo da teoria, sem querer tornar isso de forma alguma dogmática. Provavelmente, foi por causa de ter visto todo o benefício que Deus concedeu àquele ser criado, Adão, em toda benevolência, toda graça de Deus, pela misericórdia de Deus. Como uma criatura tão insignificante, uma criatura tão baixa, feita do barro, feita do pó da terra, não é? Provavelmente, esse orgulho, essa soberba, essa arrogância deste anjo de luz, por ver aquela criatura tão insignificante sendo alvo de tanta benevolência, graça de Deus, é que o leva a questionar a própria justiça de
Deus, a própria bondade de Deus e a própria santidade de Deus. Acho que ele vai, ao longo de toda a Bíblia, sempre usar o ser humano, os seus pecados, as suas falhas, ou seja, meio que tentando relembrar a Deus que Ele não fez uma coisa boa em destinar tanto do seu amor, da sua misericórdia para aquela criatura, e ao mesmo tempo tentando exigir que Deus, então, para que seja justo, para que mostre sua justiça, execute, condene aquela criatura que não é merecedora da sua misericórdia, da sua graça. Então, sempre vai estar questionando esses dois aspectos
de Deus, dos seus atributos: o seu amor pelo ser humano. Olha só a justiça que o exigiria, obrigaria, entre aspas, a condenar o ser humano. Por isso, me parece que essa fixação do diabo no ser humano, ao longo de toda a história, só pode ser por causa de que isso foi o que motivou a sua própria queda, né? A sua própria corrupção. E é isso que encontramos nessas primeiras páginas do livro do Gênesis. Mas lá tem... deixe-me colocar agora alguns pontos, precisamente o que isso nos fala, então, a respeito do mal. A origem do mal,
que nós não temos de fato uma explicação completa para a origem do mal, tá? Ela é, de alguma forma, muito mais da ausência de algo, ou seja, do que de afirmações diretas. Mas deduzimos que não é o que Deus criou, porque quando Ele determinou a criação, o mal estava lá. Não é uma criação direta de Deus, não foi, não só nas mãos de Deus na obra da criação, criando o mal. Então, não aparece como um teste, como um teste que dependerá de uma atitude do homem contra Deus. Você pode conhecer uma possibilidade que existe, ainda
está aí. Entendemos que essas primeiras criaturas, tanto Satanás quanto Adão, têm um livre-arbítrio, não é? Capacidade de escolher o contrário à natureza deles. Então, eles efetivamente fazem isso, agem, atuam o mal. Uma coisa criada, uma ação, uma atitude de uma criatura já criada; a criatura foi criada, o mal não. A criatura criada usa seu livre-arbítrio e age contra o que Deus designou, Deus determinou. Então, é isso que nós podemos ver nessas passagens. Em terceiro lugar, o mal se originou anteriormente em Satanás, do diabo, né? Porque ele já chega ali como se ele tivesse caído, o
anjo que pecou e que agiu contra Deus. Essa ação dele parece estar associada com a criação do ser humano. Então, a origem do mal parece estar associada com a própria criação do ser humano. É isso, basicamente, o que nós deduzimos dessas primeiras passagens. Aqui não dizem grandes populações filosóficas sobre o mal; que eu te sublinho permite fazer isso, nós temos que nos limitar a outro texto bíblico. Nos permite fazer tudo mais, extrair brilho, tudo mais é lógica humana, é só saber ações humanas, é o máximo que nós podemos falar a respeito, fala da origem do
mal. É o que aprendemos no texto bíblico até aqui, é só isso que nós aprendemos. Você se pergunta se Deus é o autor do mal, de alguma maneira, de alguma forma indireta, quem sabe? Existem algumas passagens bíblicas que afirmam, de certa forma, isso daí. Eu quero lembrar aqui duas, principalmente: os textos de Jó 2.8-10 e o famoso Isaías 45.6, né? Que muitos dos nossos teólogos abertos, do teísmo aberto, reconhecem. É bom, a Jó sentado em cinza tomou um caco para coelho raspar-se. Então sua mulher lhe disse: “Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e
morre.” Mas ele respondeu: “Falas como qualquer doida. Nós temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” Só pergunta aqui, Jó, né? Aquele homem que foi dito que não disse nada errado a respeito de Deus em suas declarações, ele é louvado. Os amigos falaram um monte de bobagem a respeito dele, né? E de Deus, mas já não foi repreendido por ter falado algo errado sobre Deus. Ele pode, em algum momento, não ter entendido completamente os propósitos de Deus. Os dois aparecem para ele, se revelam a ele e não dizem quais são esses
propósitos; só falam: “Confie!” Mesmo assim é confiável. E no final, não fala: “Então eu bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” Então, ele reconhece que mesmo sem compreender os propósitos de Deus, os misteriosos propósitos de Deus... E como nós temos uma declaração no Twitter, agora há pouco, ou não, e ninguém pode falar isso. Devemos falar nos misteriosos propósitos de Deus, mas assegure-se de falar e discutir esse assunto. O fato aqui é que Jó não sabia que havia uma disputa celestial entre Deus e Satanás, no qual Satanás acusou Jó de
ser um crente interesseiro e acusou o próprio Deus de favorecer exageradamente esse crente. Isso é interessante, não é? Isso vai na mesma toada bíblica de que esse é o problema do diabo com o ser humano: ele está sempre pensando por que Deus é tão bom com essa criatura, enquanto ele se sente superior e sempre se sentiu o maior. Sobre a soberba e a arrogância, Paulo fala que justamente a soberba foi a causa da queda do diabo. Ele estava chorando que os presbíteros que forem eleitos das igrejas não devem ser neófitos. A carta fala a Timóteo,
não deve escolher nenhum presbítero novo na fé, porque ele pode sim se tornar soberbo e cair na condenação do diabo, ou seja, ter a mesma condenação do diabo. Essa é a ideia que Paulo está dizendo lá no terço da sua carta a Timóteo, na primeira carta a Timóteo. Então, por que a soberba parece ter sido a razão última da queda do diabo? Essa soberba esteve sempre associada ao fato dele ver Deus ajudando, se manifestando graciosamente e beneficamente com o ser humano. Ora, o que Deus faz isso? Deus é a cerca de Jó, uma cerca superprotetora.
Então, na verdade, nem ele é o que parece, né? Ele é crente, colorido, e nem o Senhor é justo, como disse. Ele está acusando os dois ao mesmo tempo. Deus, então, permite tudo o que bem sobre a vida de Jó, no sentido de que o diabo não fez nada ali sem autorização de Deus. Porque, inclusive, sabe-se que houve duas autorizações: na primeira, Deus fala “faz isso, menos isso”, e no final, o diabo diz “bom, não foi suficiente, então eu quero um pouco mais, faz isso e isso, menos isso”. Mesmo assim, Deus deixa uma restrição ao
diabo, que não gosta. Meus irmãos, Deus é soberano! Mesmo que esses teólogos do teísmo aberto gritem o contrário, Deus é soberano. Deus está acima de todas as coisas, inclusive do diabo. E sim, Deus está no controle mesmo das ações, mas ordena as ações sem, contudo, ser o autor delas. Por mais que custe, há quem atribua a Deus a criação do mal, a autoria do mal. Gritam contra isso, a favor disso também. O fato é que ambas as coisas não são assumidas, nem para lá, nem para cá, na Escritura, mas o que já está aqui diz
exatamente isso. Logo, recebemos o bem de Deus. As coisas boas que aconteceram para nós até hoje foram, Neilson, e agora, essa. Será que Deus está excluído disso? Por acaso, então, essa atitude de Jó em reconhecer que tudo que estava acontecendo com ele era uma ação de Satanás, mas, em última instância, era uma promoção de Deus. Foi Deus quem fez isso, e Jó, piedosamente e em harmonia com todo o contexto da Escritura, reconhece isso. Na sequência, nós temos o outro texto de Isaías 45:6. É um texto também impressionante. Todo o capítulo 45 de Isaías é um
texto estarrecedor, não é, para nós, urbanistas modernos, porque ele está mostrando, explicando a causa, as consequências e o fim do exílio babilônico; aquele que Nabucodonosor trouxe, cerca de cinco séculos, quase seis séculos antes de Cristo, e destruiu Jerusalém, levando o povo cativo para a Babilônia. O povo ficou cativo na Babilônia, e depois voltou através de um decreto de outro imperador que sucedeu, passaram-se vários imperadores, por fim, Ciro, o Grande, foi o novo imperador da Babilônia, que era um persa. Evidentemente, ao assumir o império, ele decretou o retorno do povo de Israel à terra da promessa.
Então, é interessante porque Isaías está mostrando que Deus decretou a ida e a vinda. Ele decretou que Nabucodonosor viesse e destruísse Jerusalém e o templo e levasse o povo cativo para a Babilônia, para que passassem 70 anos, conforme Jeremias também profetizou, o tempo do exílio de 70 anos. E depois o mesmo Deus decreta que o mesmo império, outro imperador, mas o mesmo império, determine o retorno de Israel à terra da promessa. Então, os dois imperadores: um Ele usa para levar e o outro para trazer. Mas Deus é o Senhor de todos eles. Agora, o exílio
foi uma tragédia sem consequência, sempre por um sonho. Em Israel, houve muitas mortes e muito sofrimento, mas o profeta não tenta desculpar Deus. E Deus não sabe de nada. É cinismo afirmar que Deus está no controle de todas as coisas assim mesmo. Sua fé, eu creio que Deus está no controle de todas as coisas. E Deus disse isso Ele mesmo através do profeta Isaías, que isso ia acontecer. Ou seja, Ele queria usar Ciro, o imperador persa, o rei perverso, para determinar o retorno de Israel à terra da promessa. Para que se saiba, Ele diz, até
o nascente do sol e até o poente que, além de mim, não há outro. Eu sou o Senhor e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal. Eu, o Senhor, faço todas essas coisas. Ele está falando, meu irmão, daquelas... As tragédias e da restauração das tragédias, ele faz as duas coisas. Toque e aqui é uma coisa muito importante: os dois textos estão tmj 28 e 28 dez. Quantos anos? 45, 6. Deus não está falando de mal moral; eu estou falando da pecaminosidade do ser humano.
Quer dizer, eu faço, eu crio a pecaminosidade do ser humano. Eu crio ação maligna do diabo; eu crio ação maligna dos homens. Bastante esse mal aqui que está em destaque. O que está em destaque aqui é, na verdade, o quanto calamidade, enquanto destruição, e como o juízo de Deus, inclusive, ou como tribulação. O caso específico de Jó era um teste e tribulação ao mesmo tempo. Uma mesma ação de sofrimento: a tribulação e tentação, mas os atores são diferentes. Deus é o autor da tribulação; o diabo é o autor da tentação. Deus não tenta ninguém; o
diabo faz isso. Mas Deus usa o mesmo evento para atribular, ou seja, para levar a pessoa a uma provação, um teste. Não há uma tentação, e, nesse sentido, Deus age em todas as coisas, sem ser Ele o autor ou criador do mal moral, da pecaminosidade, da malignidade das ações humanas. E quando Ele fala em Isaías 45 que Ele é aquele que cria luz e as trevas, faz a paz e cria o mal, nosso quintal, aqui, está em foco: "faço a paz e crio o mal". Esse mal aqui é o oposto da paz, enquanto guerra. O
tanto está dizendo que a guerra, todas as guerras, os conflitos do passado, tanto aqueles que originaram o cativeiro babilônico quanto aqueles que terminaram esse cativeiro, por quê? Só porque o rei mais forte derrotou Babilônia. Ou seja, primeiro o império medo-persa; depois, Ciro, o Grande, conquistou o império da Babilônia por uma guerra. É que ele pôde, então, assinar o decreto para fazer o povo de Deus voltar à terra da promessa, a fim de ajudar Jerusalém. Não pense nisso. Eu sou eu quem faço estas coisas. E, por outro lado, quando nós pensamos na malignidade, nas ações perversas,
nós não podemos atribuir isso a Deus, porque a Escritura não atribui. Então, nós temos que nos contentar com o que a Escritura diz. O profeta Habacuque também está vendo, né? O exílio babilônico como ato do juízo, da disciplina de Deus sobre os homens. Mas lá, Habacuque se surpreendeu com isso, porque ele diz no capítulo 1, verso 13: "Tu és tão puro de olhos que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar. Por que, pois, toleras os que procedem perfidamente? Indicas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele?" A
pergunta histórica, né? Se o Senhor é tão bom e se o Senhor não é mal e nem pode ver o mal, por que permite o mal? Por que tolera o mal, né? A explicação bíblica, como um todo, é porque Deus tem um propósito para isso. Porque Ele tem um plano com a existência dessas coisas, mesmo sem Ele ser o autor do mal. Ele não pode ver o mal; sequer o texto fala isso. E temos que aceitar que essa é uma definição precisa de Deus nas Escrituras. Mas, ao mesmo tempo, o mal está nos seus planos,
nos seus propósitos. Ele usa o mal conforme o seu querer, conforme a sua vontade. Eu falarei daqui a pouco um pouco mais sobre isso. Mas olha o que Tiago, capítulo 1, verso 13 e 17, disse sobre a origem do pecado: "Ninguém, ao ser tentado, diga: sou tentado por Deus, porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e Ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, uma vez consumado, gera
a morte." Aqui, quer saber como é que o pecado surge? É assim: você não pode atribuir a Deus a ação inicial, a ação criadora. A ação, inclusive, responsabiliza a pessoa pela essência, pela existência do mal. Nós cremos que Deus determina de cá todas as coisas, quando virmos a doutrina da providência na semana que vem, vocês poderão ver, né?, que Deus age nos atos dos homens maus, sim. Contudo, mesmo assim, não se pode atribuir a Deus autoria nesse exato momento. O que Deus fala? Não pode ser tentado pelo mal, e Ele mesmo ninguém tenta. Então, toda
a responsabilidade está sobre o ser humano. Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai. E a gente escreve aqui, né?, a geração do pecado como uma gravidez, estúdio, evidentemente, né? Ele fala, então, a cobiça, uma vez que há essa relação promíscua, né?, entre a tentação e a cobiça. E aí, a cobiça, depois de haver concebido, ela está grávida, né?, do pecado. Ela dá à luz o pecado, e o pecado é um natimorto. A ideia é que, se nasceu morto, já nasceu para morrer. Uma vez consumado, gera a morte. O verso 16
diz: "Não vos enganeis, meus amados irmãos!" Eu estou confundindo as coisas; tá lá, tribo. Essa geração aqui, essa gravidez promíscua, essa promiscuidade, aqui, não atribuo isso a Deus. "Não vos enganeis, meus amados irmãos! Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança." Então, não existe um lado sombrio em Deus. Não tem o lado sombrio da força, o teu lado luminoso da força, né? O lado da luz e o lado das trevas. O Luan me dá força. Deus é somente
luz; Deus é bom, somente bom. Toda boa dádiva. E todo dom perfeito vem lá do alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não pode existir sombra, lado sombrio ou parte sombria. Não se pode atribuir a Deus qualquer responsabilidade pela autoria do mal; a autoria do mal está restrita às criaturas, só a nós, os seres humanos decaídos. O que é o mal? Enquanto ação, malignidade, perversidade é uma atitude contra a lei de Deus, contra a vontade dEle, e, portanto, uma coisa criada, um objeto criado. No terceiro João 11, que é quase igual a esta carta
de São João, porque ela é pequenininha, está lá no final da Bíblia, mas João nos diz algo interessante: “Amado, não imiteis o que é mal, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”. Ele joga essa lógica aqui, né? Porque ele diz: “Porque eles fazem o bem, obviamente se você pratica o mal, então você jamais viu a Deus”. Mas aquele que pratica o bem procede de Deus, só porque Deus é bom, e somente bom, e não há nenhum mal nele, nenhum resquício do
mal, nenhuma sombra de mal nele. Aqui, João pode dizer que aquele que pratica o mal jamais viu a Deus, então nesse sentido, o diabo jamais viu a Deus, nunca O contemplou, e nunca entendeu Quem Deus é. As manifestações que Deus e o Primo de Jó se apresentaram perante o Senhor e conversaram com Deus, mas ainda assim, nunca O entenderam, nunca O compreenderam. Eu só sei que quem pratica o mal jamais viu a Deus porque jamais entendeu. O resumo aqui, então, é maravilhoso: tentando distinguir o que é mal, eu quero Malignidade. O mal enquanto a existência
de tragédias e calamidades que servem como juízo, disciplina de Deus, e aquilo que é a ação maligna. A malignidade, então, é algo exclusivo do ser humano e do diabo, que inclusive é chamado de "maligno". Ele recebe esse título porque ele tem a sua essência como um todo corrompida para a malignidade das suas ações. As suas ações são malignas; a validade, a um último nível do diabo, é de suas ações. Quando a oração dominical, lá no final, eu falo: “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”. A palavra grega ali é a palavra poderosa,
né? Ou está no genitivo, "então, pomero", não nos livre do mal. Quase deveríamos traduzir “mal” e ficar correto, né? Em português, colocar "mal" é colocar um elo do mal, mas é um "maligno". Na verdade, tem uma boca que são: "Livra-nos do maligno", não das tragédias em geral, do que você está pedindo. Para que sejamos lembrados, mas do maligno na tentação. “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do maligno”, da ação perversa dele, Satanás, o maligno, aquele contra quem nós temos uma luta, como Paulo fala também em Efésios 6 e contra todos os seus subalternos.
Então, o mal não se come com ele, não como malignidade, e sim como calamidade. O mal como punição, como disciplina, ou mesmo como consequência dos atos humanos, vem de Deus. Desse mal, Deus é o autor, com certeza, porque Deus é quem ordena e executa essas coisas sobre a Terra. Mesmo quando o diabo é o instrumento, na última instância, precisa da autorização de Deus. Mas isso não é malignidade, isso não é perversidade, isso é o mal enquanto disciplina, consequência dos atos humanos. Deus é apenas e tão somente bom. Esse é o ensino bíblico; portanto, nele não
há mal algum. Mas Deus usou o mal. Esse é um ponto claro nas Escrituras. Também, eu sou um... e quais são, então, dois textos que nos ajudam a entender? O primeiro aqui é aquele conhecido, o texto de Gênesis 50, versículo 19 e 20: “Respondeu José: Não temais; estou eu no lugar de Deus?” Ele falou isso para os seus irmãos. “Não, não temos! Vocês estão achando que eu sou Deus, porque logo, José foi vendido pelos irmãos, separado no Egito, sofreu... outra coisa. Toda a história que nós conhecemos, no final, os irmãos vão para lá por causa
da seca, da fome, e são recepcionados por José. Eles acham que José vai matá-los, mas no momento ele não os mata. No final, depois que o pai deles morre, Jacó... aí no final do capítulo 50, né? José agora não tem jeito; eles vão nos matar mesmo! Nosso pai está morto e vamos lá pedir perdão outra vez. José diz: ‘Só Deus pode fazer isso’. Ele fala: ‘Eu sou Deus’. Por acaso, vós intentastes o mal contra mim. A ação deles foi maligna, foi perversa, foi pecaminosa, certo? Vocês intentaram o mal contra mim; porém Deus o tornou em
bem, para fazer como vedes, agora que se conserve muita gente em vida”. Então, há duas ações aqui, né? A dos irmãos é má, a de Deus é boa. Mas, informação só, vocês gostaram vendendo José para o Egito. É uma super carinhoso da parte deles: “Vocês fizeram o mal, Deus fez o bem”. É aí que está a soberania, a grandeza de Deus, o poder imenso, porque só Ele pode fazer isso. Só Ele pode fazer o bem enquanto alguém está fazendo o mal, e por isso o mal tem um propósito, está submisso ao poder, à soberania, à
grandeza de Deus, sempre. Deus se macule é assim mesmo: pelo mal ou com o mal. Talvez, roubando 1828, é o grande texto nesse sentido. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Ou seja, mesmo nas ações - mas sejam elas calamidade, né? A maldade geral, sejam elas malignidade, perversidade - Deus usa todas essas coisas para o bem. Deus faz o bem através de todas as nações. Mais do que transforma o mal em bem, o mal é sempre mal, e o transformar em
bem é um mau contra o pecado, malignidade. O que você transforma em mal é uma ação que permanece. É mal, e pronto. Mas bem, Deus faz o bem através do mal. Ele continua fazendo bem através do mal. Então, por que Deus permitiu? Ah, na última instância, né? Qual a resposta bíblica? A resposta é: para sua glória, para o louvor da sua glória, para revelar mais plenamente seus atributos, sua grandeza, sua majestade, seu poder. E faz uso de Efésios 1:11-12, que diz que ele faz tudo para o louvor da sua glória. Paulo está falando da destinação
aqui, né? Outra doutrina que arrepia muita gente. Em Efésios, ele diz que Jesus é, nem nem Jesus, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória. Porque Deus nos predestinou para que sejamos para o louvor da sua glória, mas ele faz todas as coisas com esse propósito: o louvor da sua glória. Então, o que lhe permitiu o mal? Para o louvor da sua glória! Olha como Paulo saiu da nossa queda, no estado de
morte espiritual, e na sequência. E aí isso nos traz também o evangelho, que é a resposta definitiva para o mal. Estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo. Pela graça sois salvos e, juntamente com ele, nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Para mostrar tudo isso: a queda, a morte, o mal, o pecado, a vida, a redenção, a morte de Cristo, a ressurreição e ascensão de Cristo. Todo esse pacotão, todos os eventos para mostrar os séculos vindouros, o programa, o futuro da eternidade. Sempre viveremos, sempre veremos
a suprema riqueza da sua graça em bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque Deus permitiu o mal? Para mostrar o quanto ele é bom. Para mostrar a sua bondade. Mas quem continua na dúvida, porque nunca ouviu, não entendeu, não sabe quem ele é, sabe quem é Deus, de fato, ele permite isso para mostrar a sua vontade de Deus. E depois eu quero responder algumas perguntas feitas. Não temos todas as respostas para a origem do mal. É a pretensão exagerada nossa, tentar dizer que sabemos tudo, que podemos responder tudo. Como vimos desde o início, há silêncios
a respeito de alguns aspectos. Sabemos apenas que a existência dele, ou seja, o mal, ao mesmo tempo em que foi ordenada por Deus, porque se Deus não ordenasse, ele não se daria por um ato criador dele. Deus não criou, não está lá em Gênesis 1:1 a 31. O mal como uma substância criada por Deus. Então, o mal, como atitude, que é a ação contrária à vontade de Deus, se originou nas criaturas como o ato de desobediência. O mal é ação e não uma substância criada. Isso é um ponto importante. Se Deus permitiu a existência do
mal a fim de revelar mais plenamente sua bondade, sua graça e sua glória, e aqui um ponto final de aplicação: Deus tem a solução definitiva para o mal. E esse é o ponto interessante: Jesus Cristo. E aqui eu quero encerrar, tocando nesse ponto especificamente. As pessoas, né, fecham-se: "Um Deus que permite o mal?" E permitem a morte de inocentes. Pessoas morreram, podemos, sim, falar que não. Deus é soberano quando essas coisas são lembradas e fica essa balbúrdia toda, essa saladinha toda. Aí podemos dizer, né, porque as pessoas se esquecem de algo. E por que o
mal existe? Porque Deus permitiu? Ou ordenou? Tem seu autor, sem ser o criador. Jesus Cristo teve que nascer, se tornar homem, se esvaziar da sua glória, abrir mão, né, do seu lugar nos céus. Veio aqui comer pipoca, a gente veio aqui. Se rebaixou ao nosso estado. Ok, isso é amor. Isso é Deus mostrando. Se você quer, temos a relação. Isso, até hoje, a relação é o Filho de Deus abrindo mão da sua glória. Brincar não se tornando um homem, em semelhança de homens, e em pecado, ou seja, resistiu às tentações, resistiu a todo mal deste
mundo, sem pecado, sem merecer ser condenado. Se dispôs a ser condenado em nosso lugar, pagou o preço. Quem paga o preço da queda foi crucificado, sofreu como ninguém jamais sofrerá neste mundo. Porque ninguém jamais sofrerá tanto quanto ele. Porque ele uniu dois sofrimentos: o físico, que nem foi maior do que a flagelação que ele suportou, foi terrível; foi o pior. Sofrendo porque ele uniu isso, o espiritual, o da condenação e da maldição de Deus nos nossos pecados. E morreu como um cordeiro na cruz do Calvário. Ô, Cristo, tu fazes. Ninguém sofreu como ele, o Filho
de Deus. Ninguém jamais experimentará o sofrimento dele. E isso foi porque Deus quis resolver o nosso mal, o nosso problema do mal, que já foi resolvido na cruz do Calvário. Graças a Cristo, que morreu pelos nossos pecados. Agora não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Por causa disso, nós estamos justificados, pois pela fé temos paz com Deus, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo. Então, quando as pessoas visualizam aí, né, Deus como incompatível com o... Mal é simplesmente porque não entender a cruz; não entendi o calvário, não entendi tudo que Deus
deu, né? Todo sofrimento de Deus, a questão é sofrimento de Deus por amor a nós, seus filhos. É desse modo que o Senhor resolve o problema do mal. O problema do mal é, filosoficamente, um problema insolúvel se o ponto de partida é a filosofia ou a lógica humana. Porém, o problema do mal está solucionado no evangelho, no Evangelho de Jesus Cristo. Quando nós, evangélicos, somos crentes, nós passamos a compreender a grandeza de Deus: que Ele é onipotente, Ele é onisciente, Ele é onipresente e é bom, totalmente bom. Que Deus abençoe, irmãos, a sua vida e
esse estudo da palavra de Deus! Agora, eu gostaria de responder algumas perguntas, se eu conseguir, né? Porque aqui são perguntas que saíram da mesa, difíceis a blusa. Então, tem uma pergunta já colocada: a Rose, o Daniel Silva, tudo quanto fizeram de Jesus sempre... não se refere apenas à criação do capítulo, ou seja, apenas à criação do universo conhecido, com exceção do espiritual que envolve anjos caídos. Não, porque o verso 1 diz: "Criou os céus e a terra". Então, claro que a preocupação principal do capítulo descrevia a terra, mas ele já inclui os céus no primeiro
versículo: "e serão criados os céus". Então, os céus, e os céus, é plural. Criou-se, não o céu, mas os céus, porque esses níveis de céus, por nós aprendemos no Novo Testamento, no primeiro, segundo e terceiro céu. Ou sabe o que é isso? Mas isso sabemos que existe: o céu, o céu dos céus. A literatura hebraica diz: "aos seus". Então, assim, a economia, assim, os anjos, mas eles não tinham, no meu entendimento, caído até esse momento. Porque eu entendo que a queda dos anjos, junto com Satanás, não é quando eles foram expulsos. Eles só foram expulsos
do céu quando Jesus subiu ao céu na ascensão. Até lá, eles sempre estiveram no céu, mas a queda deles, como queda moral, malignidade, seres caídos, é junto com o diabo. Quando eles vêm, o ser humano criado à imagem e semelhança de Deus, isso causa a soberba, né? Arrogância do diabo, e ele deve ter convencido os seus comparsas, lá anjos que também caíram, a seguir nessa rebelião. Se tornaram rebeldes, que eu chamo de queda. Não é cair do céu, é a rebelião celeste. A rebelião foi no céu, uma rebelião celeste de Satanás e seus anjos. Mais
sobre isso ainda teremos o estudo mais para frente, aqui especificamente sobre como foi isso, como se deu isso. É, mais textos bíblicos. Aí sim, nós temos mais textos bíblicos para estudar. Mas, então, tudo, e ela tem que incluir os céus também, mas a terra. Claro que a narrativa, tudo aí se concentra nas coisas aqui desta terra, deste mundo, mas os céus já foram criados antes disso, e eles simplesmente não são descritos. Porque o objetivo de Gênesis 1 não é descrever a criação do céu; não tem qualquer texto bíblico interessado em nos dar uma descrição da
criação dos céus. Não só sabemos que foram criados. O que mais? Tira o Calvário, pergunta aqui: mas quando a tradução 245/7 foi ruim, né? Já que as outras traduções corrigem o texto. Pergunta por que a revista atualizada é muito utilizada no meio reformado aqui no Brasil. Ou ela é muito utilizada, Thiago, porque ela já é um negócio, tradução, e entendo melhor do que a NV II, melhor do que as outras traduções. Eu vejo essa Nova Almeida Atualizada como se faz igualdade, e alguns até um pouco melhor. Mesmo porque ela, de fato, corrige algumas, e não
é que a revista atualizada erra, é que a interpretação dela, a tradução, em algum ponto de interpretar, ela procura ficar no meio-termo entre uma interpretação totalmente liberal, né, como algumas versões fazem, e você nem tem o texto se for toda melada, literal, e uma tradução totalmente, que a gente fala, dinâmica. Mas a revista atualizada, demais, né, que aí, muitas vezes, é interpretativa demais e fica no meio-termo. Aí, né, mas ainda é um excelente estado a revista atualizada. A maior parte das vezes são pouquíssimas coisas que não vão ter muita coisa mexida. E isso aí, a
Nova Almeida Atualizada, que é uma atualização da revista atualizada, realmente dá uma melhora no sentido de algumas expressões, algumas frases. Mas a palavra hebraica lá é boa: "Eu faço a luz e crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal". Ela falava mal. Qualquer mal que é o contexto nos ajudar a entender, né? Por isso que você não pode usar, interpretar o termo fora do contexto. O contexto está falando que são guerras e são calamidades, e são ações julgadoras de Deus sobre o mundo, e que isso é o mal, né? Por isso que
mesmo a revista atualizada, nessas interpretações que ela é mais literal, talvez do que estava antes, mas o contexto, você não está, acontecimento, sempre vai entender o que isso significa. Em consequência, Carlos Magno, irmão, graça e paz. Em relação à afirmação de que o mal que Deus criou, isso não implica afirmar que Deus não é soberano. Indo buscar o dualismo é de forma alguma. Porque se Deus criou o mal, então é dualismo. Porque, então, Ele criou o bem e o mal? Então Deus tem deuses, é metade bom, metade mal? Ficha do ali, esse é o outro
lado da força? Isso é maniqueísmo. Então, muito pelo contrário. É dizer que Deus coordena todas as coisas, é soberano sobre todas as coisas, regula todas as coisas. E ao permitir que as condições de fé reformadas... elas têm que usar nessa expressão... se os reformados... hoje, acho que não pode ser usada. Não posso falar que nos permitiu o mal. Porque o arminianismo fala que Deus permite o mal. Eu tô nem aí pro formato. Eles me falam, eu me interesso com aquilo que a nossa tradição reformada fala também. E você nem a confissão de fé de Westminster
que ela fala: Deus permitiu o mal. Temos como instalar, só que ela qualifica essa permissão. Ela fala de uma mera permissão. Você tinha que dizer que Deus virou o rosto, controlados, packing. Aí, enquanto eu não olho, não vejo, dá uma permissão. Nesse sentido, é uma permissão qualificada. O texto da confissão de fé de Westminster diz de maneira que Deus supervisiona, regula e governa essas ações nos homens, nas criaturas. Então, mantém aquilo que também, buscar os atuais não querem aceitar, né? Porque acham que não é lógico, mas não é a lógica que controla a teologia bíblica.
É a Bíblia! Quando a lógica comprova teologia, você vai para cima esquerda, cima direita, é a Bíblia que tem que controlar a teologia. E a teologia é quem disse que Deus, ao mesmo tempo, ordena, permite, ordena, regula, controla e exerce soberania sobre o mal. Não é o autor e nem o livre arbítrio do mal. Então, é necessário aceitar o que a Bíblia diz e não aquilo que a nossa lógica, né, insere ou exige. Teologia bíblica não é ilógica. Falou, vamos buscar aí no mundo declarações de lógicas. Fala: é lógico! Só que não é necessariamente a
nossa lógica filosófica moderna, ok? A nossa lógica é moldada pelos pilares do modernismo ou do pós-modernismo. A nossa é a lógica bíblica, é a lógica de aceitar as declarações bíblicas dentro dos seus contextos, mas longe de serem, do dualismo. É fugir dele. O contrário é que é, no meu entendimento, o dualismo. Vamos à pergunta da Sheila também. Então, é verdadeiro afirmar que nossas ações e nossas vontades são balé, oi e a desobediência é conectada pela própria vontade humana? É totalmente verdade afirmar isso, porque a única causa da condenação dos nossos pecados são eles mesmos, é
a nossa maldade, a nossa perversidade, né? Não se pode atribuir a Deus essa responsabilidade. Essa responsabilidade é nossa. Ao mesmo tempo em que sempre, ao mesmo tempo em que sempre, tem que falar isso, porque eu não posso separar uma parte da verdade bíblica para satisfazer a minha tranquilidade mental, a minha tranquilidade existencial. Eu preciso dizer, ao mesmo tempo, em que essas ações mais perversas, malignas, estão debaixo do controle da soberania, dos propósitos, dos eternos propósitos de Deus. Mas isso, meus irmãos, aula que vem da aula que vem. Providência, doutrina da providência é sobre isso, a
mente que se fala em doutrina da providência. Então, aguardem mais informações sobre isso. Temos também a pergunta do Mar no Ortega. Deus apenas permite o mal, a pecaminosidade ou decreta, por exemplo, do pecado do Éden. Ele não decretou para mostrar a glória da sua graça nos tempos vindouros. Ele decreta permitir. É assim que a nossa tradição reformada tem interpretado isso. É decreto permissivo. É um decreto permissivo, para ser bem exato. Agora, é bem, né, complicado. É um decreto permissivo qualificado. E eu quero dizer com o decreto permissivo qualificado: ele decretou permitir a existência do mal
sob certas qualificações que ele próprio estabeleceu. Ou seja, quais as qualificações? Primeiro, que ele não é o autor disso. Segundo, que o homem é que é o autor disso. O terceiro, que vai acontecer para que a sua glória, a sua bondade, a sua majestade sejam evidenciadas. Como Deus tão poderoso, tão grande, pode decretar permitir qualificadamente alguma coisa que venha a acontecer? O que mais? Fernanda Oliveira Paes representa uma pessoa de nossa estima. Pai e mãe passam a vida que Deus determinou, ouvindo a verdade do Evangelho e não querendo obedecer. Essa pessoa nasceu destinada para o
mal. Olha, temos que ter em mente que nunca sabemos quando é que Deus vai dar uma oportunidade, quando é que a pessoa vai se arrepender. Pode haver casos de pessoas que, na reta final da vida, serão salvas. O ladrão na cruz é um exemplo disso. Eu sempre digo que ele não é uma justificativa para todo mundo ficar pensando: "Então, eu vou deixar para o final, né, porque não tenho muitos ladrões na cruz." Algo só tem um. Mas não falo de Peru. Já é uma indicação que pode acontecer. Em geral, nós não dizemos que alguém foi
destinado para o mal. Não há um texto bíblico com essa expressão e, por isso, outra vez: pode até ser lógica, mas ela não está na Bíblia. Está na Bíblia a palavra opcional utilizar. É se encontramos na Bíblia que Deus predestinou, e essa palavra é usada várias vezes, aos eleitos para serem conformes à imagem de seu filho Jesus. Ele predestinou, portanto, os pecadores. Não podemos inverter. Ele não predestinou pessoas perfeitas a serem condenadas. Isso nós não encontramos na escritura. Então, por isso que os termos, em geral, usados para descrever os não eleitos, o termo preferido é
"aqueles que ele preferiu", "aqueles que ele deixou para que sejam condenados por seus pecados". A expressão mais exata que não sei dizer foi "destinado para o mal". Queria dizer: não foi destinado para a salvação. De maneira que essas pessoas que não creram, até o fim, será que não creem? O dragão que Deus as abandonou à sua própria pecaminosidade e à condenação de sua própria comunidade. O que poderia ter acontecido com qualquer um de nós. É por isso que a salvação é de graça, e assim por diante. A graça que Deus poderia ter nos deixado abandonados
à nossa rebeldia, decoração, abandonados às nossas incredulidades. Vejo hoje em dia quando muitas pessoas ficam lutando, brigando contra Deus. Nesse caso, a evidência de... Que Deus nos abandonou sua própria incredulidade, porque é o que aparece no coração dessas pessoas. Não é fé em Deus, é a crença de que as casas não podem crer que Deus seja assim, porque elas elegeram, criaram uma imagem mental de um Deus que elas podem aceitar. E aquilo que ultrapassa os seus limites, não podem aceitar. Trazer um pobre para aceitar que Deus seja dessa maneira, e por isso elas não creem
nesse Deus. Dessa maneira, elas veem um Deus que é uma idolatria, uma imagem distorcida de Deus, uma imagem de Deus que seja exageradamente despojada, dos seus atributos: onisciência, onipresença. Uma imagem do lado "eu gosto", mas que não é um Deus verdadeiro. Com esse papo foi criada a ideia de que esse Deus é bonzinho, assim, "Deus queridinho", Deus que vem, que sofre comigo e que se relaciona comigo, mas que elas não sabem o que vai acontecer amanhã. "Tamo junto, tamo junto!" Só que eu não sei o que vai acontecer. Tudo pode acontecer; pode aparecer um Deus
amigável, amistoso, só que não é o Deus da Bíblia. Então, o ídolo foi criado para as pessoas. Então, essa maneira de querer esse Deus é que é o autor do mal, que determina o mal. Que também tem um Deus, uma margem, uma estátua mais forte, mais poderosa, mais grandona, mais absoluta em todo sentido. Mas, ainda assim, não é a descrição do Deus verdadeiro. A imagem de Deus é outra; é outra imagem de Deus que não corresponde à realidade. Sabe, cá entre nós, eu perguntei sobre os motivos pelos quais Deus proibiu que se fizessem imagens dele
mesmo, porque todas seriam falsas, imperfeitas, limitadas. Deus é indescritível; nossas descrições dele não seriam boas, como no texto de Faro. O que mais Carlos Magno seria? A serpente, um serafim que seduziu Eva, gerando Caim e Abel, sendo filhos de Adão, portanto, os gêmeos pela superfecundação, tirando assim a semente da serpente. A semente dos homens também era maligno, então, meu querido, não tem nada disso. O texto bíblico é outra coisa; é teologia criada a partir, né, da imaginação humana, ou a partir da lógica humana. O texto bíblico não tá nada falando sobre isso, né? É só
uma teoria interessante que explicaria muita coisa, mas estamos juntos para explicar muita coisa, né? Então, gente, para descrever o texto bíblico, você me fala isso. A teologia, ela não é criativa; ela fala no hotel, muito criativa, que está criando coisas. A teologia é descritiva; ela descreve o que o texto bíblico diz, ela só tem aí, se contenta com isso, depois aplica. Ela é aplicativa; ela aplica a descrição do texto bíblico às realidades que nós vivemos. Por isso, ela é necessária e útil para a vida cristã diária. Só conhecimento intelectual é só encher a cabeça; encher
a cabeça é fortalecer as mãos, é fortalecer os braços para agir, para fazer as coisas que Deus quer. Mas ela não é criativa. Então, a criatividade, você que é na confecção, e olha, gosto de ficção. Você me fala: "Eu escrevo ficção, eu gosto demais de ficção!" Mas uma coisa é ficção, outra coisa é teologia. A teologia é descritiva; a ficção, para ser muito criativa, não há nada no texto falando sobre essa ideia. Eu já ouvi isso várias vezes, mas que não pode encontrar comprovação, porque o texto não diz, né? Melhor não. Não é por causa
da geração física que Caim foi mal; é a semente da serpente. É por causa da sua ação; o mal não é substância, é uma ação, uma atitude, né? O que é que Caim é o fim do mundo? Porque Caim é o filho do maligno, é porque ele age como o maligno. E Deus fala isso para ele: "Se você agir corretamente, não vai ser aceito." O problema de Caim é o que você faz, outra vez, com a sua genética. Você vem com a sua formação física, é o que você faz; é porque você arranja, você age
como o seu pai, você age como o maligno. É o que Jesus fala aos fariseus: "Vocês são filhos de Abraão", e Abraão não é de Caim. Eles são filhos de Abraão; eles têm um espírito. Nós somos filhos de Abraão? Sim, e do diabo também. São filhos do diabo porque vocês querem fazer a vontade dele. Ação, atitude: vocês fazem o que ele faz. O que eu digo, Jesus sempre quis matar. Jesus fala: "Vocês querem fazer e matar." As atitudes são as mesmas; é por aí que vai. E continuo daqui. Temos o Alex, e aí eu já
peço para o Felipe não fazer mais perguntas, porque eu vou responder trabalho dessas quatro. O Alex diz sobre a criação do mal: "Não seria mais correto dizer que, na ordem divina de Jesus, dois, dezessete?" A ação contrária à ordem de Deus seria a criação ou atuação do mal, em vez de falar que Deus é o autor do mal. E lá, a pessoa que eu falei, né, até aqui, ou seja, Deus dá a escolha ao ser humano, e é a ação do ser humano contra a escolha de Deus quando ele vai lá e come, desobedece. Então,
o que é o mal? É desobediência, desobediência à ação de Deus, à vontade de Deus. A animação de desobediência sempre, meu, fez isso; o diabo é uma ação de desobediência contra Deus. E quem fez em segundo lugar? O ser humano. Por isso que o ser humano se tornou tão amiguinho do diabo. Mas a redenção em Cristo Jesus custou caro. O sangue de Cristo para desfazer a amizade; outra vez, "porei inimizade entre ti e a mulher." Eu vou fazer uma briga de vocês dois, porque você espera ali amiguinhos, mas eu vou romper. Essa amizade não vai
custar caro; vai custar um ferimento no calcanhar do Messias, do descendente elétrico: a picada da serpente. Morte é todo o sofrimento de Cristo; foi necessário para desfazer essa inimizade. Hello, Portugal! Renault Portugal, o pastor... como definir essa permissão? É como se alguém fechasse seus olhos, permitindo que aconteça. Então, eu acho que esse é o prefeito. Antes de eu responder no texto, né, lá no vídeo. Não é o contrário, eu não virei os olhos. Deus permitiu, ativamente, pela permissão qualificada, né? Ele está lá, é Super Nintendo, está no controle de toda essa ação, toda essa atitude.
Contudo, sem ser Ele o autor, nós temos que fazer essa ressalva bíblica. Pode não satisfazer a nossa lógica, porque isso só faz lógica de caída, mas ela é bíblica. Ele pergunta sobre os anjos caídos, mas ainda não expulsos. Eles conviviam com os outros anjos. Festa no céu... não sei se eles tomavam um cafezinho juntos, se comiam, faziam um lanchinho, suco da tarde, o chá das cinco. Nosso esforço britânico, acho que não é, mas sim, brincadeiras à parte, estavam todos lá no céu, a corte celeste. No Antigo Testamento, inclui anjos bons e anjos maus. É isso.
Isso nos profetas. Às vezes, Deus pergunta lá no meio da congregação celeste: "Quem vai enganar o Acabe? Quem é que vai lá?" E aí, o dedinho sobe no meio da congregação e fala: "O espírito maligno, eu vou deixar comigo." Deus fala: "Então vai." Não sabemos juntos lá, nesse sentido. Essa figura que vai aparecer também vista literalmente, né? É pura. Os anjos bons e os maus, eles estão juntos no céu, até que de lá são expulsos. E aí, o próprio diabo, né? No livro de Jó, ele se apresenta entre os filhos de Deus, diante do trono
de Deus. O Apocalipse fala que, antes de ele ser expulso do céu, isso só se deu, lá, só aconteceu na ascensão de Jesus. Ele acusava os crentes de dia e de noite. O texto fala que diante da face de Deus, o acusador sempre esteve lá, na sua cadeira, nesse tribunal celeste, fazendo sua parte, sua função de acusador. Essa, que ele perdeu quando Jesus voltou para o céu. Sobre isso, espero que vai ter um estudo só sobre isso na frente. O que mais? Mais duas perguntas. Daniel Barreto: quando Adão e Eva pecaram, foram expulsos do Jardim.
Por que os anjos caídos não foram imediatamente expulsos após se rebelarem? O que não há salvação para eles? Nós, quando Deus expulsa Adão e Eva do Jardim, é disciplina, é punição, mas ao mesmo tempo é abrir a porta da salvação. O que o próprio Deus disse: "Eles ficarem aqui, eles comem, eles cobrem da árvore da vida, vivem eternamente", ou seja, serão seres caídos eternamente, como são os anjos caídos eternamente. Usando as raízes, são caídos eternamente. Serão maus para sempre, sem nunca mudarem a vida deles, a existência deles. Vão ver a sua situação cair ou ser...
vão. Ele tem um tempo determinado, ele vai morrer. Se, durante esse tempo, antes de morrer, ele se arrepender e for redimido, ele vai ressuscitar com o novo corpo e poderá viver para sempre, sem pecado. Não há um simples por que Deus quis salvar os homens e não quis salvar os anjos caídos. E, finalmente, João Pantaleão, referindo-se à questão do mal ter sido criado por Deus, acaba sendo a ideia do mal como um ser. Seria a questão ontológica da tua, Agostinho, é? Pastor, indica algum livro sobre esse tema? Então, Agostinho dizia que o mal é a
ausência do bem. Eu acho que é uma boa explicação, né? É uma boa explicação. O mal é a ausência do bem. Nós podemos ir um pouco além dessa explicação; eu acho que também se está aí, Agostinho. De qualquer forma, o mal é uma reação a alguém, uma reação a alguém. É uma ação contrária ao bem; o mal atenta contra o bem. Então, é uma reação ao bem, mas é uma ação que contraria... antes que o pecado que quer aquilo que contraria a vontade de Deus, os mandamentos de Deus. Sobre esse assunto, é um prato bastante
dele no meu livro "Razão da Esperança: Teologia para Hoje." É um livro que lá também você vai encontrar boa bibliografia a respeito da origem do mal, mas é um dos capítulos que eu trato neste livro. Irmãos, muito obrigado por esta manhã, por nos acompanharem nesse estudo aqui na Escola Dominical. Passamos um pouco do horário, né? Mas eu espero que vocês tenham aproveitado um pouco o estudo. Gostaria agora de orar e encerrar a nossa aula com esta oração e pedir que os irmãos fiquem atentos à nossa programação, que continua intensa durante a semana. Hoje à noite,
também às 18:30, vou pessoalmente falar sobre esperança e, durante a semana, a programação intensa na nossa igreja: lives e aulas. Vamos orar. Santo Deus amado Pai, nós Te louvamos e agradecemos pela oportunidade de estudar a Tua palavra, reconhecendo nossas limitações, nosso entendimento pequeno e frágil diante da grandeza do Senhor. Mas como a Deus seria diferente se nós somos criaturas insignificantes e estamos tentando imaginar a grandeza do poder da Tua soberania? Permita, ó Deus Todo-Poderoso, que essa compreensão nunca saia da nossa mente, para que nunca tentemos modelar o Senhor à nossa imagem, reconhecendo que, ao contrário,
nós é que fomos feitos à Sua imagem. Logo, Tu és o oleiro e nós somos o barro. Ajude-nos, ó Deus Todo-Poderoso. Aqui, nunca nos esqueçamos: nós somos, de fato, do barro e, ainda assim, os objetos da tua misericórdia, da tua graça e do teu amor, por quem Cristo morreu, pagou a nossa dívida do nosso pecado. Ó, pelo nos ajudes, nesta manhã, a glorificarmos mais o teu nome pela tua grandeza e soberania; e a sermos mais crentes, a termos mais fé verdadeira em Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador, para a glória eterna do teu nome.
É o que nós te pedimos, em nome de Cristo Jesus. Amém. E um muito bom dia a todos vocês! Um excelente domingo! Fiquem na paz do Senhor e que Deus os abençoe ricamente. Até a próxima, tchau!