Kangwaá - Cantando para Nhanderú - Indígenas Tupi Guarani

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CineDoc Brasil
Projeto desenvolvido junto aos indígenas Tupi-Guarani das aldeias Bananal, Nhamandu Mirim e Piaçague...
Video Transcript:
[Música] [Música] Pak koa ueme kagu Manguape seoa kaua moyo w Ju seoa nyama [Aplausos] nzau kila Moa mau nieku [Música] [Música] futuro que o índio tupi guarani ele é muito discriminado né ele é esquecido porque porque eles achavam que a não tinha não tinha cultura Nossa cultura mas temos o tem cultura [Música] também a gente sabe que a cultura brasileira é bem diversificada e é necessário que a gente aprenda um pouco para levar um pouco pro nosso povo para que eles se preparem um pouco mais né para viver nós somos todos Guarani e tudo quase
todo família parente primo sobrinho irmão então não pode haver ess vamos fazer uma coisa vamos se unir o canto em si para nós eu acho que é eh agradecimento a Deus né então tanto que as nossas letras sagradas não fala nada ela simplesmente tem um som né que acho que sai da Alma né em agradecimento a Deus em apelo em pensamento esse som acho que consegue alcançar os céus e Deus né que nhanderu diara consegue responder todos os nossos pedidos e agradecimentos ja [Música] [Música] [Aplausos] [Música] G [Música] [Aplausos] eu sou a prova viva que
a cultura permanece minhas filhas também então assim enquanto tiver um indígena Vai haver a cultura vai haver festa vai haver dança canto espiritualidade e com certeza natureza porque é o que a gente leva assim de mais sagrado a preservação ental Preservação Cultural que que faz parte também e é isso acho que uma coisa liga a [Música] outra eu nasci na aldeia do Bananal o município de tané passou a ser município de piruí porque ela se tornou uma cidade né então ficou município tem muitas coisas que eu sei que eu ainda não sei pô no papel
porque isso não ficou para nós então a gente Guarda tudo na memória tudo que me contaram quando era menina eu tenho tudo Guardado na memória eu nasci na aldeia Bananal que é a aldeia mais antiga que tem do litoral sul é a aldeia que tem 300 anos já de existência que foi a aldeia na onde foi é aldeia mãe né que saiu as outras aldeias saiu tudo dali das demais aldeias que tem Tupi Guarania no litoral sul é mais saíam de lá o povo né o Tupi é um tronco linguístico mas existia os Tupinambá Tupiniquins
os Tapuias e mais outros que falavam o troco linguístico Tupi e o Guarani também isso já é cultura tup a gente é descendente dos tupinamb então assim muita gente confunde quando fala ah tupi guarani Guar é a língua que a gente fala porque houve a mistura e o nosso povo aqui na baixada mesmo aqui em Peru até Vale do Ribeira são quase todos índios Guarani a miniman né que houve é drásticas mudanças porque eu tô com 30 anos né e aos meus 10 eu lembro de coisas que hoje praticamente deixaram de existir principalmente na convivência
né em harmonia com a natureza que eu sou tupi guarani porque meus pais por parte de mãe de pai era Tupi que morava nessa região era fazia parte dos Tupinambá e os Guarani alguns vieram do Mato Grosso e outros vieram do Rio Grande do Sul que eram Guarani então a minha família misturou Tupi com Guarani meus pais indígenas né minha mãe Guarani Buá e meu pai Tupinambá E aí se misturou e eu sou o Tupi [Música] Guarani [Música] [Música] manamo [Música] aqui eu a gente tem uma liderança só eu na verdade eu não mando nada
eu só ouço a voz da comunidade a gente debate O que é melhor né eu não não não falo assim não eu quero que faça isso nem posso também né porque como eu sou a voz da comunidade eles que decidem então a gente faz uma reunião é tudo assim a gente faz uma reunião debate o assunto e vê o que é melhor a maioria sempre vence se a maioria decidir que é bom acontece se decidir que não é bom não acontece o que nós estamos percebendo é que os indígenas estão tendo o acesso aqu eles
têm direito mesmo estão estão sendo alfabetizados ou seja estão tendo acesso ao ao que é importante do mundo dos brancos Mas esta escola lá dentro da Aldeia esta alfabetização e é totalmente permeada ou totalmente iluminada né pela cultura dele [Música] [Música] eu comecei o meu estudo na aldeia né que tinha um professor o primeiro professor indígena que é o birajara né ele já é falecido mas é um dos professores né que eu acho que teve muito valor porque nessa época ele se esforçou e não havia nenhum recurso Estadual que apoiasse o indígena a se profissionalizar
principalmente como professor estão fazendo uma prova de ciências hoje mas é diferenciado não é daquelas que você fica sentado e escrevendo no papel Tem certas coisas que eles fazem sentado e fazendo prova dentro da sala de aula e é uma prova já de final de ano que eles vão est faz ci Que tipo de animais existe aqui alera qual tipo de fruta que existe Que tipo de arvore Qual é o tipo do solo qual a plantação do projeto e desenvolvimento da sua [Música] [Aplausos] [Música] área al quase agora quando você foi lá em dentro da
sala de aula conta de mais menos vezes de dividir prende dança assim músicas né músic tup Guarani e coisa também e fazer a tanato hoje já não dá mais para você se excluir né da sociedade principalmente pelas redondezas né São Paulo Estado de São Paulo as aldeias são muito próximas das cidades então é difícil pra gente ficar isolado no mato então a gente precisa aprender a conviver com a outra cultura né hoje em dia o foco é a educação educação indígena pro fortalecimento e reavivamento da nossa cultura e a não indígena também né porque a
gente precisa lutar pelos nossos direitos aí fora porque na aldeia tá tudo maravilha mas saind de lá não Inclusive eu tenho até um livrinho né que eu ensino eles e que a gente mesmo preparou na sala de aula que até então a gente não tinha nada para est ensinando eles e eu e o os alunos fizemos um livrinho aqui ó Ava e ió o Uru pé quer dizer aqui tá o as vogais né as vogais do português e aqui o y o y que é usado no Tupi Guarani e aqui vai né as consoantes também
ó e assim vai ó é tudo em Tupi Guarani e foi todos os desenhos foram produzidos pelos alunos mesmo da escola esse aqui é o tir mãe né aqui que tá dizendo que a importância do do a importância do mais velho na nossa comunidade inclusive ele tá aqui com o cachimbo tá com um menino Comin aqui né que ele tá ensinando E é assim que a gente trabalha e aqui tá o livrinho de exercício já já trabalha o livrinho e também os exercícios ó eu não consigo viver na cidade embora eu tenha feito faculdade estudei
fora tudo eu sou professora indígena mas eu não me acostumo quando é para ir pra USP eu fico toda né nervosa e passo mal no ônibus no hotel a comida então é um ambiente que para mim né não é a minha realidade eu acho que eu nasci para viver na natureza mesmo sempre disse na faculdade pra secretaria de de ensino do estado que para mim quando eu eu peguei a aula em 2002 para mim foi muito difícil se adaptar dentro de uma sala de aula fechada adro de sala de aa m é UMF is muitas
pessoas pensam que o indígena é incapaz né Ele acha que o indígena tem que viver no mato pelado né e não evoluir Então hoje eu tenho o meu valor e ensino isso pros meus alunos né que eles TM que se autov valorizar Mas eu também ganhei oportunidade de fortalecer a minha cultura e minhas raízes né coisa que antigamente a gente não pensava tanto assim porque não não tínhamos esse pensamento de correr o risco de perdê-la né então hoje eh o estudo me fez enxergar muitas coisas né Eh principalmente a possibilidade da minha cultura morrer agora
já tá muito diferente do antecip do do que antes né porque antes a gente não a nossa vida era completamente diferente e e hoje já é diferente a gente já tá usando mais assim tipo de as coisas de da da da cidade né por exemplo comida já tá já é quase normal que n daqui de branco vestimento então a única coisa que nós temos ainda como nossa origem mesmo é só a idioma alguns também né porque não Todos falam [Música] mais [Música] M eu tô ti as par para fazer os desenhos na na no arco
frecha né que é tirado de taara para fazer essas pinturas aqui esses aco aqui né Fazer o os desenhos né então é tirado a palha de taquar de taquarinha e depois é enfeitado com cipó em Bé que é esse Cipó aqui ó Cipó em Bé tá tirado FIB então para poder então fazer a a a pintura do aro [Música] né [Música] todas as coisas que o índio tem como como e seus trabalh e artesanato então já é realmente uma já é uma ele aprende pela própria natureza né conhece o que é o material para trabalhar
tudo né material tem que conhecer a madeira né a madeira que que que não quebra quando inverga ele né Tem o nome de Guatambu guaricica tem a madeira também da temir su né braja uva coqueiro tem gerov então só madeira própria isso para fazer o arco e além do do da madeira a gente rapa a gente tira o Grosso racha ele no meio e vai lavrando até dar o ponto de de envergar por igual né porque se envergar de um lado só ela quebra então a pessoa tem que saber fazer é dobrar ela direitinho no
meio fica o meio no no certo né a corda é de embira né a corda É é cochado na mão e então é em Bira né É cochado em Bira essa aqui é tirada também de madeira né da casca da madeira vai no mato tem emba e ela não é igual outra outra árvore né Ela é então tem emb bilha branca e emila vermelha que essa aquii é a própria embira Branca já é muito fraca né então a gente usa mais essa emilha vermelha que esse aqui aguenta né aguenta a a a força da da
da Madeira queem Mira Branca já não não tem essa Resistência é esse aqui rolando assim ó um para lá e outro PR cá você vai descendo ele ISS aqui se põe bem né is aqui é tirado no mato árvore ela é tirada do miolo e é que faz aquele bordado ali né se põe vai ser raspado isso aqui isso aqui a gente pega tem que tirar limpar ele a casquinha del para ele ficar bonitinho assim brilhando [Música] [Música] kwa B A [Música] B tá pronto Agora sai pro mato e [Música] pegar [Música] é isso aqui
na verdade a gente a gente quando para ser preparar para ser Pajé desde o começo ele tem aquele Dom né então começa a fumar o cachimbo que o cachimbo para distrair né a mente para tirar os maus olhados Às vezes tem pessoas que muitas vezes tem pensamento negativo em cima da gente então a fumaça lhe ajuda a afastar esses maus espírit né Qual o nome que vocês dão aí panguá panguá marangatu esse aqui não é marangatu que não é consagrado né mas eu tenho um caixinho mesmo que eu uso para poder defumar pessoas doentes né
e fazer a proteção é esse aqui ó pengua marangatu até escrita aqui co é panguá marangatu quer dizer esse cachimbo é cachimbo sagrado aqui como como falei isso aqui é para tirar né osos espírito né para doenças né Para que às vezes tem doença espiritual que ela tem que ser tem que ser tirada através espiritual né espiritualmente então tirado através do cimo através da fumaça Então Concentra o recebe a força da natureza dos os ele tem a força para tirar qualquer tipo de doença tudo que acontece de mal então a fumaça ela é mandado fumaça
do do fumo que realmente é para espantar todas as maldades do corpo da pessoa até por isso que nós usamos o cachimbo é tipo assim um uma arma espiritual né na verdade o nome mesmo não é Pajé é tiram né o pajé foi dado depois que realmente vieram descobrir Brasil que veio o nome de Pajé porque os brancos os portugueses viram um índio fazendo cura dando dando e e chá feito de de de mato de folha então um deles curiosos perguntou o que que aquele aquele velho índio tá fazendo aqu ali é o p é
o feiticeiro da tribo né então por isso que falo que não é na verdade não é Feiticeiro ele ele Ciro Mas pela [Música] natureza [Música] [Música] o canto é muito sagrado pra gente né a oportunidade de hoje estar renovando isso levando letras né sobre a natureza sobre agradecimento a Deus incentivando as pessoas né a fazer do Canto né um instrumento de conversa com Deus namik fah [Música] [Música] Jawa [Música] é cantar a gente não mostrar tristeza né eu cantar gente influi muito A parte espiritual também que mexe né então a pessoa que fica meio triste
assimo TR tem tristeza né Por porque ele não canta não vê os passarin né alegria ele canta durante o dia ele canta ah quando eu canto é um orgulho muito grande chega até arrepia tudo só você falar que é você sente mesmo aquela energia muito bo nem sei se todos os pessoas do grupo sente né aquilo quando a gente estava fazendo apresentação ali cantando né dançando D dá um dá uma energia muito boa você não você canta assim com sem medo de nada [Música] sabe [Música] [Música] ela fala muito da natureza né fala muito de
Deus também pela transformação da nossa da nossa vida espiritual essa é a nossa cultura Então qual é a importância Desde quando a criança nasce Ela já tem a música dela própria então assim não tem como explicar porque já faz parte de nós bom maioria das músicas só louvando a Deus mesmo néu né criador de todas as cois asse o que passou o dia que por e a gente mostra que a cada dia a gente tá se fortalecendo mais porque a gente tá em contato com esse meio natural e que mais uma vez eu vou ressaltar
que é importantísimo pr Nossa Cultura já no século quando chegavam os primeiros missionários quando se dava início chamado processo de colonização né o padre o fão f tamb trouxeram instrumentos europeus que ensinaram para os jovens indígenas e de imediato eles se apropriaram daquilo que era novo para eles se apropriaram de uma Musicalidade totalmente diferente daquela que eles conheciam até aqui são muitíssimo musicais não precisa muito para que eles se expressem e da forma mais bela que se possa imaginar Tem vários tipos de música tanto né da terra é da Mata do mar a lua o
sol né e as músicas que a gente faz são sagrad porque nós adoramos e o sol a lua a estrela a terra o mar nós isso que é o é os anjos né os anjos de Deus queer né ele primeiro fez [Música] o iluminando noo assim fez o mundo dos índios e da natureza nosso pai [Música] tup nosso pai é [Música] tup esta imagem da celva esta imagem da CVA você vê se a mistura de língua portuguesa com língua indígena Então foi uma coisa que ele criou para que as pessoas aceitassem né que gostassem do
Ritmo conhecesse um pouco da língua enfim é is aí fala da natureza né Assim que fez o mundo que fez as matas né que fez o mar que fez né e tudo fala somente da natureza [Música] né iluminando assim nosso universo e assim pelo mundo dos íos e da [Música] natureza a tu pai a tu p [Música] nosso pai é tu p [Aplausos] [Música] u te im está C [Música] imagem C Isto é música Isto é música é puramente música é isso que é a nossa essência como artista nós deveríamos Sempre buscar isso que a
música Na realidade é a mais mimética de todas as artes Né desde a Grécia antiga se dizia isso é a comunicação Direta com a alma com Deus com o Divino e eles conseguem fazer isso com uma autenticidade muito grande sem se preocupar se aquela nota é se Bemol se é ré se é o que for estão afim é de cantar tão afim é de agradecer de louvar Então eu acho que é eles eles fazem a música verdadeira né eles fazem a música Na Sua Essência eles fazem a arte na sua essência que é não estou
preocupado Se eu estou cantando tonalidade que eu tô cantando preocupado em cantar Prado em agradecer e é rico para caramba não é pensa que é música menor não é uma música muito [Música] [Música] rica [Música] [Música] tuu imagem [Música] da eu sempre pensava Puxa vida só os Guarani tem CD gravado os Guarani né só que o guarani é quase a mesma língua mas é um pouquinho diferente o costume a língua idioma diferente né até na até assim na convivência assim é diferente do do Tupi Guarani e aí surgiu né a aquela vontade imensa né que
ele me disse queha de gravar um CD e através de uma ideia de uma simples ideia realmente o Toninho Macedo abriu o coração abriu os braços e conseguiu realizar esse nosso desejo do CD o pajé Guaira mas a Vânia a Vânia é uma pessoa uma pessoa fundamental em todo esse processo que foi ela que teve essa essa luz né de de tá indo até o Abaçaí com com paj Guaíra e conversando com o Toninho eles de certa forma falaram do sonho do Pajé que era gravar um CD aí ela falou o sonho do do do
do Pajé Guaíra é gravar um CD aí o Toninho falou pois então ele vai gravar vai gravar o CD do P Guarani não só ele mas eu quero um grupo do Tupi Guarani trouxe em primeiro lugar foi o a sintonia que o pajé Guaíra criou com Abaçaí o acolhimento que nós fizemos pediram que nós [Música] de de de mudança de uma aldeia aqui Aldeia lá então eles entraram um pouquinho de choque né não estavam combinando tava se entendendo e quando nós fomos ainda pra gravação depois de muito sacrifício em reuni-los E lá mesmo na em
Atibaia na gravação eles ainda estavam em atritos mas outro motivo de eu me pegar mais com nhanderu com Deus pedi bastante Deus vim para cá falei com eles aí com bastante dificuldade para unir as Aldeia né mas graças a Deus foi realizado meu [Música] sonho [Música] [Música] eles já sabem eles já sabem o que fazem né já sabem tocar já isso é parte da cultura deles né mas aí eu percebi que quando o assunto era gravação Eles já eles não tiveram aind dessa ess essa experiência né foi o primeiro contato que eles tiveram com com
de estar gravando né e ao vivo no palco como do revelão de São [Música] [Aplausos] [Música] Paulo e a minha maior alegria né na verdade foi foi dos ensaios dos ensaios quando eles a gente lá no parque onde a gente estava momento assim um espaço muito eh muito bonito cheio de árvores né ali ali estava a conexão deles a gente lógico fez toda a parte de ensaio e eu apenas dei dei uns toques para ele né que na verdade eles eles já cantam Eles já tocam isso eles fazem no dia a dia deles lá na
[Música] [Música] aldeia mais leve então quando a gente foi pra parte de de de ensaios a gente foi acertando pontos que seriam que seriam importantes pra gravação mas eu tentei deixar o mais natural possível que eu acho que as pessoas que que procuram eh a cultura indígena Eles querem ver o que é o Real Então nesse CD nesse CD que a gente gravou a gente deix eu tentei deixar o mais o mais natural possível eu estava aqui o estava gravando eu vi que eu vi que tinha uma necessidade de ajudar ali na na parte da
mesa ajudar na parte eu ajudei não houve um convite formal não houve nada porque não tem que haver as pessoas se comprometem porque elas elas estão aqui acho que o revelando São Paulo tem muo essa força trabalho de um dia né dos dos nossos coordenadores musicais o Jackson e o Rogério com os indígenas com aquela comunidade né para que eles já estivessem em perfeita harmonia antigamente não existia essa melodia essa letra toda de reverência né Nós aprendemos isso né também com outras culturas então nós né com habilidade que nós temos musical hoje a gente compõe
mas antigamente o canto ele só existia o canto religioso que é o canto [Música] sagrado eu aprendi com a minha avó já falecida eu tive oportunidade de conhecê-la ainda ela me passou muitas coisas me me ensinou muitas coisas e uma das coisas foi o canto então Pajé cachimbo sempre eles com cachimbo aquele ato de sempre est incensando o lugar onde eles estavam e as vozes né quando abria aquele coro né o pajé cantando e fazendo a a a primeira né e depois aquele quando aquele coro de mulheres e crianças entravam né Eu acho que isso
que me encantou mais eu acho que os índios devem se sentir muito orgulhosos disso acho que a capacidade deles de poder mostrar realmente sem interferência nós não interferimos nenhum momento na cultura deles nós ajudamos a a a mostrar o melhor deles mas nós não interferimos na música na Melodia na harmonia não interferimos em nada tudo que vocês estão vendo nesse CD é deles o papel da Bassa jto essa comunidade é o mesmo papel que nós o mesmo papel de extrema responsabilidade que nós mantemos com a comunidade como um todo em todas as nossas ações e
o foco vai ser sempre o da ação cultural que despertar contribuir para despertar os cidadãos e e os seres pensantes e operantes que todos podem ser [Música] [Música] me Deuso bom bom nós também vamos L [Música] visitar [Música] [Música] k [Música] [Música] n então é por isso que estou hoje agradecendo a visita de vocês mais algum grupo que chegaram conhecer ao nosso né nosso costume o que nós usava antes como nós vivia antes né Essa aqui significa os cabelos de Deus a cobertura e essas madeiras significa os ossos de Deus então é o corpo de
Deus aqui então é isso que eu passo para vocês viu de forma especial nós temos nos esforçado nesse momento para ajudar as comunidades a se a se conscientizarem da grande ameaça que são as drogas que estão cercando estas aldeias os processos de disputas que os os enclausura né ali naquela região de São Paulo e minimamente nós estamos fazendo um exercício de blindagem com eles que eles aprendam a se blindar [Música] eu diria que nós temos estado muito satisfeitos é muito lindo a gente ver jovens que depois de quase 2 anos nessa trajetória comum eles apresentam
eh um outro olhar sobre o universo deles e sobre o mundo que os rodeia né e a missão do Cacique assim dentro da comunidade é procurar buscar né melhorar a comunidade as pessoas não são proibidas de ouvir outras músicas de dançar outras músicas mas também elas tê que fazer né Eh a sua obrigação de estar sempre na casa que é religiosa cantando as nossas músicas em louvor a Deus agradecendo a Deus né E o papel do cque É esse mesmo vê o que é bom o que é ruim senta com a liderança conversa tá acontecendo
isso isso é bom isso não é bom e também de participar da Cultura né que é hoje os nossos cantos as danças os meninos T que dançar te onário então cada um sabe do seu compromisso né eles não são não são proibidos de nada até mesmo de traje roupa eles gostam até de p piercing essas coisas mas na hora da cultura todos participam né Deixa de lado o que eles né conheceram de diferente para fortalecer aí a nossas raízes [Música] né ah mudou bastante coisa assim porque você aperfeiçoaram mais né PR para se apegar mais
na cultura assim PR Igual nos cantos mesmo na dança tem muitos até que não não sabem direito o jeito de dançar né daí foram pegando jovem mesmo igual hoje em dia eles tem muitos assim mesmo até da minha odeia mesmo que veve mais vai lá fora vê o branco andando daquele jeito assim com brinquinho na orelha correntinha de prata eles acham bonitinho e quer usar aquilo também né mas daí nós tendos essa oportunidade assim de ter esses eventos assim PR gente tá tá se reunindo né fortalecendo os jovens para poder est seguindo melhor a a
cultura nossa né a cultura do tu Guarani [Música] né amizade que a gente tem hoje o respeito que eles têm a gente brinca a gente tem as liberdades de brincar entre a gente eles tem muitas brincade que que é muito legal eu mesmo na cidade a gente não tem a liberdade tanto de Brincar como eles brincam né entre eles então isso é gostoso sem maldade sabe a malícia as crianças já crescem sabendo né daí daqui daqui pro Futuro quando nós não tiver mais com certeza eles vão estar seguindo isso né é eu tento fazer e
trabalhar da melhor maneira possivo com todos eu tento ajudar a todos sem distinção é claro CL que tem umas pessoas que precisam mais outras menos que já conseguem caminhar sozinhos mas é é isso que eu tento fazer né mostrar pras pessoas que a gente junto a gente consegue muito mais do que [Música] [Música] sozinho [Música] [Música] hoje em pleno século XX existem indígenas ainda tem gente que não acredita nisso né fala que tem indígenas pensa que é só lá pro Xingu que existe então em pleno São Paulo Existem várias aldeias nós somos né bem aculturados
né conhecemos várias culturas respeitamos todas mas não deixamos de fortalecer a nossa Então acho que o futuro que nós visamos aí com esse trabalho é justamente isso unir não só o povo indígena mas outros povos também [Música] né Imagem das [Música] selva esta imagem da [Música] celv [Música] [Aplausos] a nossa história ela bem guardada bem preservada Então nca vai apagar se a gente tem assim o Bom Viver da gente tem que agradecer a Deus pela saúde n Então sou feliz por isso né que hoje graças a Deus também tudo bem porque a gente também est
aqui só de passagem nós vem nesse mundo e vai com tempo daí sempre tem que ficar a nossa semente para seguindo em frente enquanto exe florestas [Música] rios quanto existe florestas rios água pura terra fértil Enquanto existir as crianças indígenas vai continuar a [Música] cultura uamo p u ó fica quietinho que agora a gente vai ensaiar tá [Música] [Aplausos] [Música] a [Música] nos enviou um raio de luz um raio de luz para acalmar os corações que uma sombra invade sombra invadi separando e ferindo irmão irm uma mesma raiz de uma mesma raiz essa luz então
brilhou e sua missão cumpriu a sua missão cumpriu a a [Música] o Mero sonho de um grande Pajé essa luz conseguir essa luz conseguiu esses irmãos só sorriso surgi um sorriso surgi a tristeza se afastou e a energia flui energia fluir de mãos dadas entoaram o canto da União que a luz pedi essa luz essa luz per a é o começo de uma união união coração pediu para Deus para Deus para Deus é o começo de uma união que a luz venha de coração pedi o para Deus para [Música] Deus [Música] dá né lembramos bom
então vamos lá né acho que dá para passar n
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