Meus queridos e amados irmãos, boa tarde. Graça e paz aí pros presbiterianos. Paz do Senhor, pros irmãos pentecostais. Hoje é um programa especial. O nosso podcast hoje está especialíssimo. Hoje nós temos, obviamente, a figura eh indelével do reverendo, profunda, profíqua, do reverendo Augustos Nicodemos. E também teremos a presença de perguntadores aqui escolhidos a dedo, né, que estarão fazendo perguntas pro reverendo. Primeiro eu quero dar aqui a nossa, o nosso boa tarde aí, quase boa noite no Brasil ao reverendo Augustos. Boa tarde, reverendo. Como é que tá o senhor? Boa tarde, pastor. Muito bem, graças a
Deus, alegre por poder participar de mais um podcast aqui. Amém. Obrigado. A alegria é toda nossa, né? com essa barba aí. Eh, agora profética mesmo. Agora é um profeta. Agora é aquele personagem, não lembra daquele personagem do Harry Potter? É o Gandf. É o Gandalfo. Exatamente, rapaz. Coisa extraordinária. Mas está conosco aqui também, né, o Wagner. Wagner, pastor da Pompeia. Boa tarde, Wagner. Como é que tá? Boa tarde, reverendo. Tudo bem? Graças a Deus, um prazer estar aqui com os irmãos, participar desse momento tão precioso e de ter oportunidade de fazer perguntas pro reverendo Augustos,
né? Ô, prepare as perguntas aí. O pessoal pode mandar para mim aqui que eu vou repassando para ele. E também nós temos aqui também outra figura, eh, outra autarquia aqui lá de São Paulo, né? O presidente do Prum, o reverendo Josimar, uma alegria, baiano conterrâneo. Boa tarde, reverendo. Boa tarde, reverendo. Boa tarde, queridos. É um prazer estarmos juntos aqui e sem dúvida alguma honra estarmos nessa roda, o reverendo Augustos, possamos compartilhar a palavra aqui e contribuir um pouco com os irmãos também, né? Temos aqui porque primeiro o Wagner não falou, mas ele trabalha com desafio
jovem, né? Eh, aqui nos Estados Unidos, no Brasil, né? Deve ter perguntas bem interessantes. Temos aqui a figura política eclesiástica do nosso querido José Mas ele não gosta dessa palavra, mas tem que falar, né? E nós temos também alguém acadêmico. Tinha que ter alguém acadêmico no nosso meio aqui. Tá o Davi. Seja bem-vindo, Davi. Boa tarde. Davi é doutorando em educação aqui eh eh em educação, não é isso, Davi? Aqui nos Estados Unidos, na Universidade de Baiola ou Baiola, alguma coisa assim. Ele vai explicar. Boa tarde, meu querido. Satisfação tá aqui, reverendo Pedro. Satisfação, queridos
amigos do Prum. Muito bom revê-los. Alegria rever Dr. Augustos, meu mestre no Andre Jumper. muita, é muito bom poder participar com vocês, inclusive. Amém. E lembrando o seguinte, você que nos assiste, você vai compartilhar com a turma e se você também quiser fazer perguntas, você volte fazer perguntas aí no chat, mandar pra gente, a gente vai ler a sua pergunta, vai passar a sua pergunta. Agora, se for uma pergunta inconveniente, obviamente que a gente não vai repassar, mas se é uma pergunta equilibrada, eh algo que merece ser respondido e esclarecedor pro reino de Deus e
edificante, certamente que nós vamos repassar aqui pro reverendo. Então, mande sua pergunta, compartilhe, critique também. Concorde, discorde, esse programa é para pensar, é o podcast para pensar hoje especial, aonde a gente coloca o reverendo Augustos nas bordas. Reverendo, eh, uma pergunta para esquentar os motores aí. Vamos lá. Eh, qual ênfase teológica o senhor entende, o senhor estando aqui nos Estados Unidos ajudando projetos eh com imigrantes? Eh, qual parte ou qual seria a a área da teologia que deveria ser dado mais ênfase aqui no meio imigrante depois desse quase um ano que o senhor está junto
com a gente aqui e com o pessoal da Flória? Ah, pastor, essa é uma pergunta muito interessante, até porque quem tá no Brasil e não viveu o contexto da imigração aqui, eh, não consegue compreender exatamente as demandas, que é outra realidade, né? é outra realidade. Eu enfocaria no no quase um ano que eu tô aqui, eu diria que nós deveríamos pensar em dois destaques. O primeiro deles é sabendo que a maioria dos imigrantes veio para cá em busca de uma vida melhor. Então, o foco deveria ser na satisfação em Deus, na busca das coisas eternas
em primeiro lugar, sem deixar essa busca pelos bens materiais, sufocar a busca da eternidade. Então, é, é o o imigrante é muito focado, ele trabalha muito, ele precisa disso para arrumar os recursos e os planos e alcançar os sonhos que ele tinha quando veio para cá. Só que isso pode levar ao imigrante a o imigrante cristão a perder de vista o que Jesus disse, buscar primeiro o reino de Deus. Uma segunda coisa que eu aprendi aqui é o aspecto do acolhimento, pastor. O imigrante quando chega aqui, ele não tem família, não tem amigos, não tem
ninguém. E a igreja acaba se tornando a primeira família dele. Então, a igreja deveria focar nessa busca do reino, em primeiro lugar e ser um ambiente de acolhimento, de receber o imigrante, entender as dificuldades, procurar ajudar. O pastor aqui, ele não é somente o que prega, não, mas é despachante, é resolvedor de problema, vai tirar da cadeia. Então, eu diria essa, esses dois pontos chamaram minha atenção durante o ano que eu tenho eu tenho estado aqui. Que bom, que que bom. Eh, o, dentro do aspecto eh atual, nós temos um envolvimento muito grande das igrejas
com a política, né? Sim. Qual seria o limite e qual seria a contribuição que a Igreja reformada daria paraa política nesse atual momento que nós estamos? Sim. Olha, eu sempre fui partidário de que sempre fui defensor da ideia de que a igreja enquanto denominação, ela não deveria se envolver na política partidária. Vamos supor, uma denominação americana qualquer eh histórica, uma igreja presbiteriana aí da qualquer que seja, ela não deveria se aliar a a política partidária, se manifestar eh em prol desse ou daquele outro candidato oficialmente. Agora, nada impede que o cristão, enquanto eh cidadão desse
país, enquanto morador residente aqui, ele exça os direitos que ele tem de se expressar nas redes sociais ou em qualquer outra forma eh legal a respeito do que ele pensa da da agenda dos dos governos, não é? Especialmente agora que a eh foi tava mais intenso, não é? Antes da eleição, sim, vai continuar até a posse, né? provavelmente e depois mais um tempinho também esse esses ânimos acirrados. Mas o cristão ele deve sempre optar por aquele candidato ou aquele partido que apresenta mais similaridade com a agenda do reino de Deus. E mas sempre sabendo que
o estado nunca vai ser a solução completa para os problemas do homem. Nós aguardamos o Senhor Jesus, seu retorno, novo céu e nova terra, quando então haverá justiça. Mas até lá, usando as armas e os recursos legais, nós podemos nos manifestar sem assumir compromisso. Sem assumir compromisso, porque depois vai ser cobrado, né? Vai ser cobrado. Qualquer compromisso que a gente fizer, depois vem vem a cobrança. Minha última pergunta para abrir para esse egrégio grupo aqui que temos é o seguinte. Eu eu vi essa essa pergunta em muitos eh debates, em muitas e eu achei interessante.
Queria ouvir a opinião do senhor. Eh, na seoteologia eh arminiana existe alguns pontos marcantes de diferença com a seoterologia reformada. Uhum. O senhor não acha que a diferença que existe entre as duas compromete a salvação do armeniano? Arminiano? Ah, eu acho que o arminiano ele é incoerente. Se você perguntar ao Arminiano em que é que ele espera, qual é a base da salvação dele, ele vai dizer que é Cristo. Uhum. Ele vai dizer que crê no Senhor Jesus. ele vai dizer que ele sabe que não é o salvador dele e assim por diante. Só que
a teologia arminiana, ela é inconsistente. Ela fala que da que Deus através da graça preveniente habilita o homem a tomar uma decisão diante da oferta do evangelho. Então, num certo sentido, isso implicaria na participação do homem, ainda que tendo por detrás a graça que Deus lhe dá naquele momento, a graça preveniente, a a Mas de qualquer forma, o homem é visto como sendo capaz de ter alguma medida na sua salvação. Então, eh, é uma é uma ele vive uma incoerência. Quando você conversa com o Arminiano mais a fundo e você procura mostrar para ele esse
ponto, alguns até reconhecem isso aí. A divergência maior está no primeiro ponto do calvinismo, a depravação total. Se nós entendermos por depravação total a mais completa inabilidade do homem de crer e receber a Jesus como Salvador e que ele precisa não de uma ajuda para pegar no tranco, tomar uma decisão, mas ele precisa de ser regenerado, ser ressuscitado. Tá explicada a diferença aí principal na soterologia dos dois sistemas. No nosso no sistema reformado, o homem não não é não precisa de uma descarga para pegar no trân. Aquilo não vai resolver o problema dele. Ele precisa
primeiro ser regenerado. Na visão arminiana é o contrário. Primeiro o homem crê, depois ele é regenerado. Na nossa visão reformada, primeiro ele tem que ser regenerado, depois ele crê. Então esse eu entendo é o caminho correto. Então se o arminiano sinceramente crê que a salvação dele depende da atitude dele ou dependeu da escolha dele no final, aí tá comprometido. É salvação por obras e não por graça. Mas muitos arminianos que eu conheço, eles vão dizer que são salvos pela graça, pela fé, apenas são inconsistentes teologicamente. Exato. que algumas proximidades com o pelagianismo ou sem pelagiano
é aí é heresia braba mesmo, né? Pelágio, que alguns lincam os arminianos com os católicos. Nem nem todo arminiano é pelagiano. Aliás, Armínio não era pelagiano não. Ele ele cria nos efeitos da queda no homem. Nós estamos aqui para apertar o homem, tá? Você também que tá nos assistindo. E assim, boa noite o pessoal aí. Boa noite ao Everton, diácono Everton. Boa noite a Tânia Soares. Boa noite ao Guilherme, boa noite ao Rodrigo. Tarde povo de Deus. Aqui está o Rodrigo falando. Eu não sei quem é Leonildo de Souza Santos. Se você é algum das
igrejas aqui representadas, pode dar sua boa noite, falar a sua igreja, né? Temos um monte de gente aqui conosco. Temos a Lidiana Paula, graça e paz do Senhor Jesus, lá direto de Aracaju, terra boa, terra de uma de umas praias maravilhosas, né? Boa noite. Graça, graça e paz é presbiteriano. É que o Luciano tá falando que time de peso. Não, o pessoal que é magrinho, só eu mesmo que tô gordo. Mas, né, mas o pessoal aqui é uma bênção. Ah, vamos lá. Reverendo Wagner, Pedro Oliveira, braços. Cotia, São Paulo. Olha que maravilha. Vamos falar aqui
o pessoal. Vocês que estão mandando aí, boa noite, boa tarde, você pode mandar a sua pergunta também pro Rebend Augustos. Wagner, vice-presidente do presbitério unido de São Paulo, figura cólica. Wagner, qual a pergunta? As perguntas que você tem pro reverendo iniciais. Ah, eu fiz uma lista aqui, reverendo. Vai, vai com calma, vai com calma. Tá parecendo exame de prepitério, né? Mas reverendo, eh, uma coisa que me chama muito atenção hoje, especialmente pastoreando em São Paulo, e eu vou, o irmão falou sobre o contexto dos imigrantes, né? conversando com reverendo Pedro aqui sobre a questão de
acompanhamento do pastoreio, como que a gente pode pensar no discipulado hum eh dos crentes para que eles não sejam levados por uma onda de pragmatismo da igreja contemporânea, por exemplo. É isso aí é muito importante e especialmente que a gente tem que lembrar que nós estamos vivendo uma cultura, a cultura americana que é extremamente pragmática. Uhum. E isso acaba influenciando os cristãos que vêm do do Brasil nas decisões e na maneira de ver o mundo e nas escolhas que eles vão fazer. O que a gente tem que fazer no discipulado é dizer para eles que
essa o pragmatismo é um dos tipos de ética que nós temos. Você tem a ética naturalista que diz que o certo é aquilo que é natural. Você tem a éticaedonista, que diz que o certo é o que dá prazer, e tem a ética utilitarista que diz que o certo é o que funciona. Uhum. E aí, com base nisso aí, ele vai achar que o fim justifica os meios. Se ele tá aqui para, se ele tá aqui para enricar, fazer um pé de meia, voltar pro Brasil e ter a vida dos sonhos dele, e para fazer
isso, ele vai ter que tomar uma série de atitudes erradas, ilegais e tudo mais. Então ele não tá procedendo de acordo com a palavra de Deus. Ele tem que ser discipulado, ele tem que ser repreendido, tem que ser corrigido e às vezes, infelizmente, até algumas medidas mais sérias da parte da igreja, que a gente não não pode admitir isso, né? Ah, nós sabemos que nós somos eh nós somos nós temos alvos, temos objetivos, mas nós temos que alcançá-los da maneira correta, da forma correta e não de qualquer jeito. Então eu creio que é explicar para
eles esse tipo de ética e que nós não seguimos esse o o pragmatismo, mas a ética cristã, conforme ela se revela na na palavra de Deus. Muito bem. Posso continuar aqui? Segunda aí dois por cada um aí depois vai ter mais tempo para você. É, não, tranquilo. Então, a a outra questão que eu que eu é algo que tem sido muito caro para mim, reverendo. E tenho enfatizado muito isso isso lá na Vila Pompeia, a centralidade do culto. Uhum. A centralidade do culto em detrimento a de um ambiente muito marcado pelo entretenimento. Uhum. Eh, a
busca a, por exemplo, hoje tá na em São Paulo, por exemplo, tá na moda, né? Correr, fazer maratona. E as maratonas vias de regra, domingo. Domingo. E aí o pessoal negocia o culto. Eh, como lidar como igreja reformada, eh, e trabalhar de maneira muito prática, evidente, essa centralidade do culto na vida dos crentes? Bom, primeiro a gente tem que lembrar que cultuar a Deus eh faz parte da revelação que ele ele nos deu. É claro que tudo que a gente faz na vida é culto. Uhum. quer comais, bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo
paraa glória de Deus. Mas existe uma diferença entre nossa vida como culto e o culto público, que é quando o povo de Deus é convocado para juntos no mesmo lugar, usando os meios, os elementos que Deus determinou, adorá-lo, confessá-lo, trazer suas necessidades, cantar os seus louvores e proclamar seu seu nome ao mundo de maneira aberta, não é? Então, o culto público ele é ordenado por Deus. E nós vemos pela, embora não de maneira direta, mas indiretamente, pegando a revelação do Antigo Testamento, entrando pelo Novo, que o dia apropriado para Podemos fazer isso todo dia. Uhum.
Não, mas o o dia eh apropriado para isso é o dia de descanso, é o dia do Senhor, que é o nome que já aparece no Novo Testamento consagrando o primeiro dia da semana, né? O curios lá de Apocalipse capítulo primeiro foi traduzido como o dia do Senhor. Então, domingo é o dia do Senhor, é o dia em que a igreja se reúne para atender a convocação do culto público. E a gente deveria manter isso como sendo prioridade. Hoje em dia as corridas tem os meios aí para gravar, ver depois ou torcer depois ou qualquer
coisa dessa natureza, mas não deveria tomar o lugar do culto, né? Eu espero a semana toda a chegada do domingo. É um dia deleitoso, um dia especial e não nem no meu caso nem final de Copa de de Mundo eu eu eu desfiz o culto da minha igreja, né? Nem nem quando tinha final. puritano, não sou só bíblico, sou só crente, né? Só só crente. Reverendo eh Josimar, reverendo Augustos, dentro das características que a gente tem dessa pós-modernidade, que é o relativismo, subjetivismo, individualismo, dentro da questão do relativismo, eh, e a igreja tem perdido as
suas características ou as marcas da verdadeira igreja. Como é que a gente deve agir? com essa questão do relativismo pós-moderno, a aplicação da disciplina na igreja, que é uma marca da verdadeira igreja, né? Como é que a gente aborda isso? Como é que nós tratamos com aquele membro que absolve isso no seu dia a dia e de repente a igreja acaba chamando para trazer um padrão que é a palavra do Senhor, enquanto do outro lado ele vive esse relativismo dessa pós-modernidade. Certo? Excelente pergunta. Ah, bom, primeiro só uma boa notícia, né, para nós, é que
eu creio que essa geração atual já tá cansada do desse negócio de relativismo, porque eles vem que não funciona. Até a até a expressão toda a verdade é relativa, é relativo. Então, é uma auto é uma verdade que se autodestrói. Não não é inconsistente com o que a gente vê no dia a dia. Ah, nós precisamos de referenciais que são universais, aceitos por todos, paraa vida continuar. senão não não faz o menor sentido. Não é o que é verdade para você, não é para mim, não só na hora na na área moral, mas em todas
as demais áreas do da da existência humana. Então isso torna a vida em sociedade impossível. Então o pessoal tá percebendo isso, né? Que esse discurso aí é um discurso que não tem não tem eh substância. Agora, uma maneira, falando em termos práticos, agora na questão da da ética da igreja, da disciplina da igreja, isso se resolve na entrada. Para receber um membro, a pessoa tem que dizer: "Eu aceito os símbolos de fé da igreja. Eu me sujeito à Bíblia como palavra de Deus e eu acato o que está escrito na palavra de Deus como sendo
verdade absoluta. Então, na hora que ele declara isso, na hora que isso é registrado, na hora que isso faz parte dos documentos da igreja e ele se torna membro, ele se sujeitou a isso aí. Ele não vai ter que reclamar depois. Se ele foi apanhado, por exemplo, em adultério, tá muito claro que adultério para nós é uma falha que precisa ser pastoreada, corrigida e se não vai eh redundar a exclusão, ele não vai ter o que reclamar. Se ele disser assim: "Não, mas isso aí é relativo, mas não foi isso que você disse, né? Quando
você começou, você submeteu, você sabia que era assim desde o come". Não, não tá me enganando você. A verdade, se não é para ninguém mais, para nós, a verdade é essa daqui e você se sujeitou a ela. Então o problema se resolve na entrada. A dificuldade é que nós às vezes fazemos a entrada muito aberta. A gente não exige eh afirmações desse tipo que vão salvar, guardar a ética da igreja no final. E aí realmente fica difícil, né? Se a igreja não tem esses requerimentos já na entrada, fica difícil depois. Ainda continuando nessa questão do
relativismo, eu acredita que o liberalismo teológico que tem assolado a igreja também seja por conta dessa visão relativista da sociedade? É interessante, os liberais, eles achavam que eles achavam o contrário. Eles achavam que o método científico que procura a verdade através da razão haveria de nos libertar do subjetivismo dos autores bíblicos que pegaram Jesus da história e transformaram no Cristo da fé. Uhum. Então eles achavam que a verdade existia e que ela seria descoberta através da pesquisa científica. com passados, dominaram a academia durante alguns séculos, mas com o passado do tempo verificou-se que eles não
chegaram a resultado nenhum. O Jesus que eles acabavam reconstruindo era a cara deles, né? E eles ficou óbvio que cada pesquisador trazia para a sua pesquisa seus próprios pressupostos, não é? E aí é que entra a pós-modernidade eh assumindo isso, que não existe pesquisa neutra, que todo mundo é governado por aquilo que crê, por aquilo que pensa e que, portanto, os resultados de uma pesquisa já são comprometidos desde o início. Portanto, toda a verdade sempre será relativa. Então, eh, o liberalismo teológico, na verdade, ele foi desbancado pelo relativismo, né? Que que disse: "Não, essa pesquisa
que vocês estão fazendo aí não deu certo, é porque não existe verdade absoluta. Vocês estão procurando aí alguma coisa que não não existe, não é?" Então, o relativismo hoje tá relacionado com a pós-modernidade, esse mundo que nós estamos vivendo e que tá passando também, né? Tem, o mundo segue esses essas mudanças de filosofia, a gente não sabe o que que vem por aí não, mas já tá dando sinais de que o modelo já já cansou, né? Não, nós temos uma pergunta aqui de um de um ouvinte, é o Genilson Santos. Tudo bem? Muito bem, Genilson.
Ele diz o seguinte, pergunta pergunta capuciosa, assim, não sei. Vamos ver. A IPB está seguindo o caminho da apostasia igual a PSA? Não tá, tá muito longe disso aí, né? A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma das poucas igrejas históricas e no Brasil que ainda se mantém confessionalmente leal aos símbolos de fé de da da da reforma protestante e as práticas eh que estão relacionadas ao cristianismo histórico. Se você tiver o cuidado de acompanhar as decisões do do Supremo Concílio da Igreja Preteriana do Brasil, que estão à disposição no site da Secretaria Executiva, você vão
ver que são decisões, decisões sérias, decisões eh de quem ama a palavra de Deus, que quer fazer a coisa certa. Só um exemplo, enquanto que na grande maioria das outras denominações, a o feminismo entrou e dominou, bem como a teologia inclusiva e a agenda cultural de de resgate de de erros cometidos no passado, que é que o pessoal chama de walk, né, aqui nos Estados Unidos, a Igreja Pretenda do Brasil não se meteu em nenhuma dessas coisas, ao contrário, ela segue tomando posições firmes com relação a toda essa agenda moderna. Então, tá longe de de
se tornar uma igreja aposta até como, infelizmente a PCUA, eh, e eu não diria toda, mas a grande parte, grande maioria das suas igrejas locais seguiram esse caminho. Ainda existe algumas que resistem bravamente lá dentro, mas eh apanhando sozinha, são uma minoria, quase sem voz nenhuma, sem uma algumas ilhas, né? eh, meu querido, você que me assiste, você pode mandar sua pergunta Ren Augustos. Chegou a hora de você ter aquela resposta que você tá precisa de você colocar em aperto o seu superintendente da escola dominical, né? Vai perder essa oportunidade. Hã, não vai fazer isso.
Então aqui, doutor, quase doutor, eh, Davi, doutorando. Davi, qual pergunta aí, Davi? Umas duas perguntas para esquentar. Eu gostaria de trazer pro senhor, Dr. Augusto, uma pergunta. em certo sentido relacionada a que o reverendo José Omar fez. Pensando nessas características da pós-modernidade, uma das que é bem marcante é o pluralismo, né? O primo do relativismo. Isso aí. O pluralismo é um pouquinho diferente porque ele sustenta que eh existem várias diferentes visões de mundo e essas divisões de mundo elas coexistem, elas devem ser respeitadas, né? E eu creio que isso é uma coisa que às vezes
angustia quando a gente pensa principalmente nos jovens, né? os jovens que crescem na igreja e e estão em contato com essas visões, ainda mais aqui nos Estados Unidos, que os pais geralmente colocam os jovens na escola pública, né? Às vezes por falta de opção, às vezes porque é mais conveniente. E eles ficam o tempo todo sendo bombardeados com esse tipo de de ah pensamento, né? Todas as visões são possíveis, você deve respeitar o diferente. Eh, e eventualmente o jovem pode chegar na gente como pastor e dizer: "Mas como é que eu posso saber que o
cristianismo é verdade?" Uhum. Se existem tantas opções, se existem tantos caminhos, tantas possibilidades, como que eu posso ter certeza que a fé que os meus pais têm me ensinado, que eu tenho aprendido na igreja, é realmente a verdade? Uhum. Né? É, essa é uma questão eh de todas até agora foi mais é a mais complicada de responder essa daí, né? Sem dúvida. Ah, bom. Primeiro, o pluralismo ele parte, como você disse, da ideia do relativismo. Uma vez que a verdade é relativa, então isso significa que podem existir diferentes versões dela ou diferentes compreensões dela por
diferentes pessoas, não é? A verdade seria alguma coisa construída contextualmente, né? seria construída socialmente. Ah, o pluralismo, ele não está errado quando ele procura despertar o respeito que nós devemos ter por quem pensa diferente de nós. Boa parte desse mundo pós-moderno, do que acontece no mundo pós-moderno, é uma reação exatamente ao dogmatismo, a autoridade que imperou da parte da igreja e do estado em em séculos passados e que o racionalismo e o Iluminismo se levantaram a princípio contra, não é? E a pós-modernidade deu continuidade a ideia de que a a verdade ela não pode ser
determinada por instituições como a igreja ou qualquer outra coisa, mas a verdade é construída a partir dos pressupostos. Então o pluralismo ele não está errado quando ele diz que nós temos que entender isso, que as pessoas vão olhar pro mundo a partir daquilo que elas já acreditam, daquilo que elas já pensam. Portanto, a nossa a nossa abordagem a essa questão tem que ser mais atrás. É o que a gente chamaria da apologética pressupos, né? a gente teria que ir nos pressupostos das demais religiões, ah, do que é ensinado pelos mestres e gurus de de de
outros movimentos religiosos e mostrar como eles são se destróem, eles são incompatíveis com a realidade. Então, para ser muito breve, né, claro, esse esse assunto você levantou aí é um assunto extremamente complexo e amplo, não é? os pressupostos do cristianismo, a existência de um mundo objetivo lá fora. Então, começa por aí. Para nós existe uma realidade criada. Em muitas outras religiões é é ilusão. Uhum. No tudo se passa aqui na cabeça. Eu não sei se existe lá fora um mundo. Então, a realidade de que a ideia de que existe uma realidade objetiva lá fora, a
ideia de que existe uma inteligência que deu origem ao que existe, tudo que existe, a realidade de que as pessoas não conseguem viver com os padrões éticos que elas mesmas estabelecem. Não precisa nem a gente estabelecer. Você pega um guru aí qualquer, o que que você acha que é certo? Ele isso, isso e isso e colocar ele contra aquilo. Nem ele cumpre o seu, ele não é consistente. E por isso o cristianismo ele se oferece não como uma religião que vai eh construir o seu caminho para Deus através do seu esforço, da sua bondade. A
grande diferença, se eu posso colocar de maneira gráfica, é que todas essas religiões, o movimento é de baixo para cima. é o ser humano supostamente bom que vai construir o seu caminho paraa divindade. O cristianismo histórico é a única religião em que o movimento é inverso. Uhum. A divindade vem em busca e resgata a criatura perdida, sem mérito, sem condição, ah, se se inclusive se doando, se dando em prol do pecador. Então, quando você analisa os pressupostos, fica evidente que os pressupostos do cristianismo, eles são muito mais coerentes com a realidade que a gente enfrenta,
que a gente vive, de pessoas quebradas, a do mal que existe no mundo, a realidade objetiva, a inteligência na na na maneira como o mundo funciona, que pressupõe um criador. Então, eu iria pelo pressuposto, pressuposto para poder eh chegar depois e dizer, por isso que eu eu creio que o cristianismo é a melhor forma e tudo, mas é um longo caminho até lá. Mais alguma pergunta, reverendo? É, e o Dr. Augusto colocou que essa pergunta foi complexa. Essa pergunta foi me foi trazida pela minha filha. As crianças fazem as melhores, elas fazem as melhores perguntas,
né? Então essa pra Maria Clara foi para você. Então, e e outra outra que ela colocou para mim também, né, recentemente numa conversa de pai e filho bem bem bacana, eh, é uma é uma coisa que é muito comum aqui nos Estados Unidos, esse senso que você precisa respeitar muito a a a escolha do outro, a privacidade do outro, o espaço do outro. Então ela ela virou para mim e falou assim: "Papai, eh como que eu eh como que eu eu falo de Jesus paraas pessoas sem ser desrespeitosa, sem tá querendo impor a minha a
minha a minha crença ou a minha visão paraas outras pessoas?" Eu acho que a pergunta dela é bem legítima, né? Porque de fato etos nos Estados Unidos é esse, né? qualquer tipo de eh a tentativa de você expor a sua fé ou pregar sua fé no ambiente público é visto como proselitismo, como intolerância. Como é que o senhor encada essa questão? Eh, eu não, eu nunca parei para pensar assim em termos eh práticos, né? como faria isso, até porque não nunca não vivi. Vim vim paraos Estados Unidos e já tenho netos que moram no Brasil
e tudo. Não não não tive que encarar essa essa situação. Mas eu pensaria o seguinte, não é não é a primeira vez na história que o cristianismo se vê expulso do ambiente público. Na verdade, os nos quatro primeiros séculos, o cristianismo era uma religião ilegal, né, proibida. Eles não podiam se reunir publicamente, evangelizar. Várias vezes Paulo foi expulso sobre a acusação de est ensinando costumes que não é lícito a aos aos romanos. Pensa no em Filipos, né, particularmente. Então, como é que era, como é que os primeiros cristãos conseguiram o feito de se tornar a
religião mais influente do império romano em menos de de quatro séculos, né? E a resposta foi a o boca a boca, o o contato pessoal, hã, falando, aproveitando oportunidades, convidando pessoas a a assistir, participar. Eu creio que alguma coisa semelhante, contextualizada podia ser podia acontecer hoje, né? Você não chega diretamente pra pessoa ah para para falar de Cristo, né? Fica difícil. Mas se chega ela e diz assim, ó. Ah, você tem motocicleta? Eu também. Ó, na minha igreja tem um grupo de motociclistas que sai todo sábado para passear. Você não queria dar uma voltinha lá
com a gente? Não. Eu na minha igreja tem um grupo de motociclistas, né? Que fui eu que organizei inclusive, né? Então hoje é interessante, a gente sai para passear, tem mais gente de fora da igreja do que membros da igreja no no grupo. Essa é apenas uma ideia, né? Chama a pessoa e diz: "Olha, vamos lá na minha igreja, vai ter uma pessoa que vai dar uma palestra sobre ansiedade, né? se você quiser saber, muito bem-vinda, né? E por aí vai. Então, esse tipo de convite indireto, eh, poderia ser uma outra forma, é as as
redes sociais, elas nos ajudam bastante porque elas frente à frente com a pessoa, esse etos de escolha, de respeitar a escolha, ele é mais agudo. Uhum. Mas se você tá numa conversa com a pessoa com no no WhatsApp, por exemplo, parece que a pessoa é mais aberta, não é? Ela mais eh não tá, você conhece a pessoa, diz: "Ó, fulana, tudo bem, rapaz? Olha, você já viu essa notícia aqui? Que que você acha? Tal, olha, eu penso assim a respeito disso. O que que você pensa disso aí? Então fica, parece que as redes sociais facilitam
mais esse tipo de interação, né? Então, eu acho que seria uma outra forma de fazer isso, mas eh que é difícil é você falar para um americano do do evangelho, se você não tem intimidade suficiente com ele, depois você ganha a confiança e intimidade, tudo bem, mas até lá é complicado. Tem que usar outros outros meios, senão muito por não está aqui conosco, mas está nos acompanhando. Reverendo Ângelo. Opa. O poderoso anjão. Poderoso anjão. Figor, figura inoxidável. Inoxidável, profíqua. Ele diz o seguinte: "A pós-modernidade tem enfraquecido a confiança em instituições, incluindo a igreja. Como a
tradição reformada pode reforçar a credibilidade da igreja como portadora da mensagem do evangelho? Fazendo o que ela sempre fez, né? pregando o evangelho. O o a como disse Lutero, né, na reforma, eu não fiz nada, a palavra fez tudo. Uhum. Então, se a igreja for fiel na pregação da palavra, o Espírito Santo vai usar a palavra na conversão de pecadores, na conversão de políticos, na conversão de gente de todo tipo. O risco é nós pensarmos que a igreja como instituição, ela pode resolver os problemas ou trazer em si a resposta para as questões das pessoas.
Não é a palavra, é o ensino da palavra. Então, se a igreja for fiel à pregação, se ela ensinar a palavra na verdade, se ela promover eventos onde essa verdade é ensinada, pegar o canal City, o canal da da City K United, ah, que é um canal onde a verdade é espalhada, pregada, ensinada e se denomina em um canal cristão reformado. Usar meios como esse, podcast como esse que nós estamos fazendo aqui. E Deus vai usar a palavra. Deus vai usar. Então eu acho que o que ela deve fazer é ser fiel à palavra de
Deus e Deus haverá de honrar tempo certo, continuar pregando. Tem uma pergunta que é um pouco atemporá, mas é um o nome é bonito demais. Elvis Wston. Dá vontade de responder só pelo nome, pelo nome, que é obviamente. Eu sei que foi uma batalha que o senhor e o reverendo Hernandes enfrentou, então vale ressaltar porque algumas pessoas ainda pensam é que existe algum tipo de influência marcante da maçonaria na igreja preseriana do Brasil ou nas igrejas presbiterianas. Então ele pergunta: existe, na verdade seria, existem presbiterianos que são maçons? O que a igreja pensa disso, certo?
AGE é uma posição da pública, né, da Igreja Presitoriana do Brasil já alguns anos, né, acho que faz uns 10 anos já. Dom faz, é, já faz aí uns 10 anos e tudo mais, né? 10 anos. São vários supremos concílios atrás, né? É isso aí. E a igreja Peterana do Brasil não aceita que um pastor, um presbítero e um diácono seja ao mesmo tempo maçom e desaconselha fortemente que os membros da igreja sejam maçons, deixando a critério da igreja local na hora de examinar os os membros, as pessoas que querem ser membros, se essa questão
vai ser decisiva para membresia, se não me engano, ficou a critério das igrejas locais. A proibição absoluta é para quem é oficial da igreja. Uhum. E o conselho da igreja pode vetar a membresia por conta de maçonaria, se não me engano. Essa foi a posição. Posso estar enganado. Se eu tiver enganado, é para menos. Uhum. É recepção de novos mesmo. Então os que não haveria expulsão. Tratar pastoralmente oficiais. Certamente já. Uma pergunta aqui, eu tenho outras perguntas, mais tarde a gente vai fazer se der tempo. Reverendo, eh, tem casos já no Nordeste do Brasil, isso
me chegou há umas duas semanas, eh, de igrejas que estão passando a disciplinar membros e estão usando algum tipo de método anticonceptivo, entendendo que agora tem que ter filho assim de baciada, igual aquele espírito que a gente acompanha na feira. A gente entende que o conceito bíblico é para ter filho mesmo. Eh, vamos paraa frente. Como senhor vê essa nova onda de até disciplinar irmãos que querem eh controlar, vamos dizer assim, a chegada de novos membros da família? E não, acho que tá completamente errado. Tem qualquer fundamento para isso aí. Ah, o a única, eu
a única coisa que eu acho que seria passível de disciplina é se o método usado for abortivo, pós-conceptivo. É, ou seja, que faz efeito depois da concepção, pós-conceptivo. Aí sim, seria uma quebra do mandamento, não matarás. Fora isso aí, trata-se de um planejamento familiar que vai, tem muitas variantes. O quanto, por exemplo, eu queria ter cinco filhos, foi o plano com a esposa, cinco filhos. Aí no quarto, eh, ela teve problemas na gravidez, um quinto seria seria de risco. Então, resolvemos parar no quarto. Então, tem uma série de fatores. A esposa, um deles não é
fértil, então vai ter que usar determinados recursos como fertilização em vitro, que é outra coisa comple caro também, car. Não é? Então, cada caso é um caso. Agora, eu reconheço uma coisa. Um casal sadiio que pode ter filhos e eles resolvem não ter para gozar a vida, desfrutar a vida e tudo mais, aí nós temos que perguntar, temos que indagar um pouco mais eh a fundo, né? que aí o problema não é não querer ter filhos, é que tem uma um outro pressuposto atrás que precisa ser examinado, que é então a visão que eles têm
do casamento, porque casaram, então o que como é que eles vêm a família, como é que interpreta as passagens que fala da bção que é ter filhos. Mas disciplinar as pessoas só porque elas têm um planejamento familiar é absurdo isso aí. Uhum. menor sentido. Wagnão, você que é um corintiano que queria aumentar a torcida do Corinthians para ver se chega na do Flamengo, quais são as perguntas que seguem, meu querido? É, rapaz, como diria o Reverendo Mauro, só foi reposição, né? Só tive dois, paguei a conta. Mas, reverendo, pensando nessa questão eh da apologética, como
que o senhor entende? O senhor falou dessa questão do pressuposto, né? Como que nós podemos utilizar nesse nesse mundo pluralista, relativista, apologética de forma mais efetiva? Aham. Olha, a gente tem que saber o seguinte, apologética, por mais eh tem vários várias abordagens, não é? Uhum. Ah, a abordagem mais, por mais eficaz que ela seja, sem que Deus abra os olhos e ilumine o coração, a pessoa não vai aceitar os argumentos. Uhum. Então, vamos supor que você é um vantiliano, pressuposicionalista. Você vai lá, como Francis Chefer diria, tirar o teto do discrente para poder chegar lá
e expor a a incoerência do pensamento dele. Você pode ser lógico, racional, brilhante, coerente na sua exposição, mas o cara não vai dar o braço a torcer, ele não vai ver o que você tá dizendo, ele não vai. O homem natural não entende as coisas do espírito de Deus, porque eles são loucura. Primeiro Coríntios 2. Primeiro Coríntios 2. Então, primeira coisa, você tem que saber isso, que por mais argumentos que você use, a conversão e a iluminação terá que vem do Espírito Santo. Segundo, apesar da queda, e aí eu eu eu eu sou nesse ponto,
eu vou talvez Vantil não concordasse comigo, né? Ali, eu não concordo totalmente com ele, que seria uma grande arrogância da minha parte. Cornélio Vantil. É, eh, existe por causa da graça comum um ponto de uma área onde a argumentação faz sentido pro descrente também. Ele, o pecado afetou a epistemologia dele, a capacidade dele de entender, especialmente as coisas de Deus, mas ainda resta no ser humano caído. Ah, conceito de verdade. Paulo diz que a lei de Deus tá gravada no coração, né? Que nós somos ainda imag. Então, o uso de boa argumentação, de de uma
lógica muito clara, você demonstrar a incoerência do pensamento eh moderno em diversas de diversas ideologias, isso tudo pode ser recebido pelo discrente, vai fazer sentido para ele. Uhum. E Deus pode usar esse tipo de coisa. Então, conhecer o mundo que você vive, os pressupostos que governam, o a razão pela qual as pessoas tomam decisões e vivem daquela maneira e a exposição da verdade em si. Mais uma vez aquilo que eu falei, Deus abençoa esse tipo de coisa e a verdade acaba triunfando em alguns casos. Vários dos apologetas que a gente conhece, como o CS, era
um era um agnóstico, né? E de repente ele disse que se tornou o crente mais relutante da da Inglaterra, né? Quando quando ele quando ele se converteu, na área bíblica, tem o o Ramsey, o cara que fez a pesquisa do livro de Atos para mostrar que o livro de Atos era completamente lendário, mítico e acabou se convencendo, né, e se tornou um grande defensor. Então, a verdade acaba chegando, Deus sendo misericordioso. Uma outra questão, reverendo, é sobre a doutrina da aliança. do da aliança, pensando na na doutrina da aliança, ah, como que ela pode nos
ajudar a interpretar a história, ah, olhando para história bíblica e para essa, ah, perspectiva contemporânea, né? A importância da teologia da aliança nesse contexto que nós vivemos. É teologia da aliança, ela diz que Deus se relaciona com o ser humano sempre por meio de aliança. Ele se digna da sua glória, descer até a sua criatura e fazer uma aliança com ela. As alianças sempre são unilaterais a semelhança das alianças do antigo Oriente, chamado de tratados suzeranos, né? em que o rei chegava pro súdito e dizia: "Nós vamos nos relacionar dessa maneira. O súdito não tinha
prerrogativa de dizer qualquer outra coisa, a não ser a acatar aquilo ali." Então, nesses moldes, Deus tem uma aliança com o seu povo, onde ele promete nos dar a vida eterna mediante seu filho Jesus, que é o mediador dessa aliança e que vai nos proteger, vai nos guardar enquanto nós estivermos aqui e vai nos fazer seus herdeiros. Então, quando eu olho paraa história da em que que isso me ajuda? Quando eu olho para a a realidade, paraa história, eu sei que de formas que eu não compreendo, Deus está agindo de acordo com esse essas promessas
que ele nos fez mediante Jesus Cristo. Embora não pareça, a gente olha assim o movimento das nações, Guerras no Oriente, toda a crise política que tá acontecendo, os problemas financeiros que assolam o mundo e mas eh eh que a gente porque não conhece o que Deus está fazendo, não percebe que eles tudo isso ele tá fazendo eh como diz Romanos 8, né? Cooperar para o bem daqueles que o amam. Então, o cristianismo, especialmente a doutrina da aliança, ela me dá uma uma lente para eu enxergar a realidade de saber que meu Deus tá no controle
e tudo que ele tá fazendo, a igreja dele tá no centro e que mesmo que eu não compreenda, sei que no final é isso que vai acontecer e vai redundar o cumprimento de todas as suas promessas. Isso me dá garantia, me dá segurança, me dá tranquilidade. Na hora do sofrimento, eu sei que se ele me faz isso, é para que eu seja melhor, para que eu eu ame mais, né? Traz esperança. Aliás, toda esperança que é dada ao cristão na Bíblia é escatológica. sempre diz: "No mundo presente você vai ter aflições, vai passar por angústia,
dificuldade, mas quando vier o rei da glória, quando se manifestar que ele que é senhor de tudo e de todos, sempre a Bíblia aponta para o futuro como o caminho da do nosso consolo, da nossa esperança. E a doutrina da aliança é que faz a transposição, né, de onde eu estou agora e para onde eu, a Bíblia diz que eu isso nos dá esperança aqui, aqui e agora, né, também, né, porque nos dá essa essa realidade da, na verdade, eu diria até que que me prepara, né, a verdade é que o fato de eu ser
crente não impede que eu sofra uma doença degenerativa, que eu perca emprego, que eu veja filho meu eh morrer num acidente. E então a doutrina da aliança não me protege dos males comuns que afligem a humanidade, mas ela me dá segurança que o Deus que permitiu que essas coisas acontecessem de uma maneira que eu não compreendo e não consigo ver, ele tá fazendo tudo isso contribuir para aquilo que ele prometeu na aliança, a vida eterna, a vida com ele, a felicidade final do seu povo no mundo onde o pecado e a dor não são mais
necessários. Então, eh, me torna realista. Uhum. é realista. Eu eu tenho eu sei que Deus me ama e que cuida de mim, mas eu sempre tô na expectativa de que qualquer momento pode chegar uma notícia ruim, muito ruim, né? Relacionado com minha família, minha vida ou qualquer outra coisa, um exame que vai fazer que o médico vai chamar e dizer: "Olha, e você tem três meses de vida aí." Eh, Josmar, nós temos, estamos aqui, só est, estamos recebendo cafezinhos aqui, por cafezinhos, tá? Camitão. Muito bom, reverendo. Eh, nós temos visto ou temos tido uma crise
eclesiológica, principalmente da pandemia para cá, temos visto o indivíduo vivendo cada vez mais essa sua individualidade, né? Isso tem sido muito ruim pra comunhão da igreja. muitos não desejarem viver esta comunhão, muitos irem de forma totalmente contrária o que é ser um membro de um corpo funcional de fato, né? dentro do que a gente tem vivido com essa ânsia das pessoas se dividirem, separarem, viver essa individualidade, eh como a igreja ela deve agir para não só trazer essa informação correta da da do que é ser igreja, mas motivar esse povo a largar a sua casa
ou largar sua individualidade, viver o corpo de fato. Isso. Ah, tem que tem que pregar sobre isso, tem que ensinar que o culto presencial ele não tem substituto. No culto nós expressamos a ideia de corpo. Existe uma coreografia, a gente levanta junto, senta junto, canta ao mesmo tempo, ouvindo a voz um do outro, nós nos ajoelhamos, tomamos o pão juntos, bebemos o cálice juntos. Então, existe toda uma coreografia que só pode ser feita presencialmente. Ainda bem que o senhor explicou essa coreografia. Mas não é o pessoal, quero botar a coreografia no Mas já tem, né?
A gente bate palma, a gente levanta as mãos, a gente se ajoelha juntos, faz tudo. Existe todo rever. Então tudo isso eh faz parte do do do culto eh presencial, né? Presencial. Então agora a situação, eu mantenho que as igrejas deveriam investir, eh, como por exemplo, a CTK investe nas redes sociais e na transmissão do culto, ter material de qualidade disponível nas redes sociais, porque tem gente que realmente não pode, tem pessoas que estão privadas do do convívio pessoal com os irmãos por várias razões. Então, nós precisamos ajudar essas pessoas, não é? Então, e dizer
para elas que quando elas vão assistir o culto, né, que não que não seja só assistir o culto em casa, mas que participe do culto, né? Que cante, que eh levante as mãos na hora de levantar as mãos, que ore na hora que for orar, na hora de ouvir a pregação, fica escutando a pregação, em vez de estar fazendo um monte de coisa em casa. Eu sei que é muito difícil isso, mas a é um caminho sem volta as redes sociais e a presença delas na vida das igrejas. dizer, a gente tem que aprender a
usar o melhor eh a transmissão, um culto que nós fazemos aqui que alcança 400 pessoas, quando ele vai para pra internet, ele vai alcançar 8, 9, 10.000 pessoas, às vezes 100.000 pessoas, dependendo do culto, né? Coisa que seria impossível, né, de outra forma. Então eu viria, eu queria ver a tecnologia como nossa aliada agora, ao mesmo tempo em que a gente tem que explicar pros membros da igreja o por a gente insiste na presencialidade. Não tem substituto, não tem. Eh, nosso, ah, nós sabemos e pregamos a verdade absoluta. Eh, o Zigmund Balma, ele vai colocar
essa expressão a essa sociedade líquida, né? sociedade que não tem um padrão eh que perdure por mais tempo. A nossa pregação é dessa verdade. Os nossos púlpitos precisam expressar essa verdade absoluta. Do outro lado, nós temos pessoas que a recebem com certo relativismo mesmo. Será que é isso de verdade ou será que não? Eh, essa essa verdade absoluta, ela pode ser negociável, conforme a gente tem visto ultimamente aí numa hermenêutica, numa exegese cultural, como nós vimos mais recentemente, apenas para talvez alcançar ou se aproximar um pouco mais desse desse público. Aham. Ah, a, o relativismo.
Ah, pega, por exemplo, Estados Unidos, é o país que eu acho mais eh onde mais as leis são conhecidas e funcionam. Aqui tudo é regido por uma ah você pega, por exemplo, o trânsito aqui, né? O pessoal respeita os faróis, respeita a sinalização e se você faz alguma coisa errada, tu mete a buzina em cima, não quer saber não. Não tem perdão, né? E a coisa é muito bem organizada e tudo mais. Agora imagine se esse pessoal que tá todo dia no trânsito levasse às últimas consequências o conceito do relativismo, que a verdade é relativo.
Então tá vermelho, mas vermelho significa para para você, para mim significa, né? Avança, né? Então no dia a dia é evidente que o relativismo é uma grande piada, não é? existem verdades absolutas sem a qu sem as quais seria impossível o homem viver em sociedade. Então, a o próprio conceito, como eu já falei, ele se ele se desconstrói, não é? que ele se desconstrói. Ah, eu ouvi uma ah não sei se foi foi o Marcartur, um texto dele sobre pregação, onde fizeram essa pergunta exatamente onde onde se encaixa a pregação da verdade absoluta numa sociedade
totalmente relativista. Ele disse que essa é a grande oportunidade da igreja, porque as pessoas precisam de um referencial, elas sentem falta, elas não conseguem conviver com essa ideia do relativismo porque elas não foram construídas, feitas para ver dessa forma, mas elas são teléorferentes. Pessoas são teléorferentes. Se você tira o o té eh referente, ela vai procurar referência em alguma outra coisa, né? vai se apegar em alguma outra coisa, mas ele é referente, o homem foi feito, né? Ele ele ele, como dizia, acho que era o vantil, thanks God's thoughts after him. Ele pensa de acordo
com os pensamentos de Deus. Ele foi construído para isso. Uma vez que isso é tirado, ele fica desnorteado e a vida dele não vai fazer sentido, né? Relações que não têm duração, que não tem e propósito, as pessoas estão aí. Você vê que à medida que aumenta essa questão do relativismo, aumenta o consumo de drogas, de remédios, de ansiedade, de depressão. Eh, então, pregar a verdade, como Jesus disse, né, que ele é o caminho, a verdade e a vida. A mensagem cristã é ela, ela é politicamente incorreta e ela vai contra tudo que a sociedade
diz, mas é exatamente por isso que ela vai fazer a diferença e que as pessoas vão vão vão querer, porque não traz resposta. relativismo não traz resposta pros anseios mais profundos do coração. E a gente precisa crer nisso e pregar a verdade com confiança. Deus vai usar. Amém. Eh, o Bruno Chaves pergunta o seguinte: "A maioria das igrejas hoje são apóstatas ah ou são igrejas fiéis ao evangelho? O que é que senhor acha? Eu não tenho como responder isso aí, não. Eu eu diria que em todas as épocas você já tinha uma mistura, né? Uhum.
Ah, você pega a última, quer dizer, você pega o livro do Apocalipse, as sete igrejas do apocalipse, você tem ali igrejas fiéis, você tinha igrejas lá que já estavam no caminho da apostasia, você tinha igreja lá que era meio a meio, tinha igreja tolerante, tinha igreja que era firme na doutrina. Então isso já dentro do primeiro século, né, do cristianismo. E sempre sempre tem a a nossa confissão de fé, ela fala que existem igrejas mais puras e menos puras, dependendo de quão fielmente elas ministram o a pregação, a disciplina e as os meios de graça,
né, particularmente o batismo e a ser do Senhor. Então você tem igrejas mais e menos. Eu não, eu não, eu não saberia dizer a proporção nesses dias, né? É, tem até pastor fazendo jugits, o judô, achando que é o trono de Satanás, mas isso aí acho que é lenda. Eu também, né? Ah, o termo correto, ah, avivamento ou reavivamento. Hum, eu acho que vai depender do do da situação. Se for num ambiente missionário, onde nunca houve, então seria correto chamar de avivamento. Uhum. Mas se trata de uma comunidade que já é cristã, mas que esfriou,
que perdeu o primeiro amor, o coração endureceu, se tornou formal, aí seria um reavivamento, porque seria fazer com que a pessoa voltasse a ter algo que já teve antes. Então, um dia ela já foi uma igreja viva e agora tá morta. De repente Deus atua e ela volta a viver. Reavivamento seria o termo correto. No ambiente missionário, você vai pregar o evangelho, como por exemplo lá em Quciissa Banto, na África do Sul. A Igreja Luterana começou um trabalho de pregação lá, uma tribo que não conhecia o evangelho. De repente começou a ver conversões em massa,
construíram templo para 10.000 pessoas ali seria um avivamento. Foi quando pela primeira vez o evangelho chegou. Uma terceira pergunta pra gente eh passar para o o Dr. Davi é o seguinte. nos escritos do Ricardo Gondim, ele chega a afirmar o seguinte: a a doutrina da eleição e da predestinação me fez ver que a Bíblia é um livro falho. Eh, o Ed Henriquivitz diz: "A doutrina da eleição e da predestinação é o grande fato de que os escritos bíblicos são eh humanizados. E Caio Fábio disse que a doutrina da eleição e da predestinação é o que
traz a ele mais ódio eh dos teólogos eh da pós reforma. Eh, por que que a doutrina da eleição me parece ser algo que afeta tão drasticamente esses homens que outrora eram homens que se diziam baloartes, né, do evangelho e da pregação e hoje são hereges com Tomás? Uhum. Por que que essa doutrina é tão difícil para esses homens e e em geral? Eu acho que eu acho que a gente teria que ver cada um desses casos aí, não é? como fala um Deus bom, um Deus, é, nós teríamos que dar uma olhada o que
exatamente porque cada um deles diz isso aí, mas eu acho que no geral o a dificuldade com a doutrina da predestinação é que ela representa uma ameaça ao que eu suponho ser a minha liberdade. Eu gostaria de decidir quem eu sou, para onde eu vou, se eu vou pro céu, se eu vou pro inferno, se isso aqui tá certo e errado. ideia de que existe um Deus acima de mim que na eternidade decretou a minha vida, o meu destino eterno, ainda que levando em consideração o exercício da minha liberdade, isso me apavora. Isso aprovora. Somente
no momento em que você confia, passa a confiar nesse Deus e dizer que mesmo que você não entende os caminhos dele, mas que você confia que ele é justo, que ele é verdadeiro, é que você se entrega nas mãos dele completamente e você descansa. E essa doutrina, ela passa a ser, na verdade, uma fonte de grande consolo e e e ajuda e esperança aqui quando você entende isso, mas ela representa uma ameaça, a suposta liberdade humana. E no caso aí dos dos num caso aí, pelo menos na em questões morais, eu tenho certeza que ele
gostaria de tá livre para fazer o que ele quer e o que ele deseja, não é? os upgrades que deseja, né? Os upgrades que deseja, né? Os os demais eh creio que gostariam de ter liberdade para pensar diferente da teologia cristã tradicional, explorar novos caminhos, como por exemplo a ideia do Gondim, da da teologia relacional, não é? Que é um negócio é antigo, né? Sínio ensinava isso aí. Uhum. Mas ele faz uma só rede vivo, quer trazer isso, dar respeitabilidade a isso e ele quer pensar e quer ser aceito na liberdade, não é, do do
pensamento dele. E a gente responde que não, porque isso que você tá ensinando é contrário a um Deus que existe, que é senhor da verdade e que diz que a verdade é outra. Então, ele não quer um Deus que diga o que é a verdade. Ele ele quer dizer o que é a verdade. OK? Então, bom, doutor, duas perguntas. Dr. Augustos, eu eh tenho conduzido a minha a minha dissertação no para ir no pra conclusão do meu doutorado. Ainda não sou Dr. Davi, não. Doutorando. É doutorando. Vamos chegar lá pela graça do Senhor. Só. Mas
eh eu tenho conduzido minha minha pesquisa na área eh na verdade assim muito simples. Eh eu tenho procurado eh entender as experiências de espiritualidade dos seminaristas. Uhum. Né? Então eu ouvi praticamente toda a turma que que se forma de em um dos nossos seminários agora, né? né, nesse nesse final de ano. E o meu interesse nisso, eh, Dr. Augusto, é com relação ao fato de que eh a pode haver uma certa tendência que não é uma tendência deliberada da nossa parte, mas que é um risco que a gente corre como reformado de desassociar um pouco
a teologia da espiritualidade. Uhum. E nos tornarmos assim muito conhecedores da teologia. Humum. muito, muitos muitos firmes em nossas convicções. E nós acabamos eh pensando que isso é ser espiritual, isso é ser eh isso é tudo que nós temos como cristãos. E eventualmente isso pode levar a pessoa a a O senhor mencionou o esfriamento do primeiro amor, né, que foi exatamente a experiência lá da igreja de de Éfeso, né, boa doutrina, não censurada por Cristo pela doutrina, mas vocês perderam o seu primeiro amor. Como é que o senhor vê esse, na minha perspectiva, esse falso
dilema, né? Porque eu não acredito que esse dilema seja genuíno, né? Eu acho que isso é uma é um é uma um fruto de algo que nós construímos no nosso coração pecaminoso, né? Uhum. Aham. O Martin Lord Jonas, ele descreveria isso aí como uma espécie de deísmo cristão. Uhum. Em que nós acreditamos na existência de um Deus, um Deus que criou todas as coisas, mas que nós eh de alguma maneira impedimos que ele se manifeste no na nossa vida. Uhum. através das experiências do de acontecimentos que são marcadamente resultado da comunhão com ele, não é?
E eu tenho tido medo disso já por muitos anos. Essa palavra, eu li isso no livro dele, eh, pregação e pregadores, ah, que é um clássico nessa área de pregação, né? Inclusive, foi uma série de palestras que ele fez sobre pregação, se não me engano, em Westminster. Uhum. Ah, e ele ele alertou contra isso aí, que o risco do reformado é exatamente tá preocupado com essa teologia, com a erodução que com conhecimento, a ponto de que ele não tem espaço na vida dele para uma experiência sobrenatural. Uhum. E o Dr. Martin Lord Jones, ele era
aberto para algumas experiências espirituais, né? algumas coisas extraordinárias acontecerem na vida dele, embora pessoalmente ele disse que nunca tinha experimentado nada extraordinário, né? Então, eu creio que o que acontece é que por conta do receio que a gente tem, dos exageros que tem do lado de lá, a gente acaba se fechando paraa possibilidade de alguma coisa acontecer conosco extraordinariamente, não é? uma algum evento extraordinário ou eu eu já tive experiências com Deus no sentido de sentir a presença de Deus tão intensamente que eu tive que me ajoelhar, chorar durante algum tempo e sentindo realmente a
a presença de Deus. Mas isso não é frequente. Uhum. não é frequente. Grande parte da minha vida tem sido caminhar pela fé, crendo na palavra de Deus, orando, procurando discernir nos acontecimentos algum sinal da resposta divina, muito mais pela providência dele do que por uma intervenção sobrenatural. Uhum. Nem por isso me considero menos espiritual do que alguns irmãos que chegam para mim contando. De repente eles tiveram um encontro com Deus que transformou a vida deles. E eu tive um encontro com Deus transformou minha vida, foi minha conversão, né? Isso aí eu sei o dia e
a hora exatamente o que aconteceu. Mas essas coisas não são muito frequentes na minha vida. Agora, por outro lado, você tem eh tem que cuidar com os outros com outro o outro lado, né? O pietismo, como você sabe, é um exemplo histórico de uma tentativa de pastores piedosos de reagir contra o liberalismo teológico, a frieza que o liberalismo teológico começou a trazer para as igrejas quando ele começou a a minar as instituições teológicas, não é? E o piatismo eh queria resgatar esse aspecto subjetivo e emocional da vida cristã. Só que aí eles foram pro pro
outro lado e experialismo. Exatamente. Deixaram para trás a questão doutrinária e e aí sempre para equilibrar as duas coisas, esse é o grande desafio. Ou seja, por um lado, a ortodoxia sem a experiência e sem a a a experiência de Deus no dia a dia, ela vai levar realmente a um academicismo que vai se refletir numa pregação estéril, Uhum. que vai ser passar por cima da cabeça das pessoas, não vai atingir o coração das pessoas. Por outro lado, você ter o as experiências, mas elas não serem substanciosas, substanciosas, teologicamente eh guiadas, vai se virar misticismo,
pragmatismo, esse tipo de coisa. Então, precisa ter um um equilíbrio nisso aí que eu eu procurei a minha vida toda, sempre procuro manter em equilíbrio. Vira de oração, comunhão com Deus, estudo da palavra, às vezes mais uma coisa do que outra, não é? Mas tem que ser equilibrado. E tem até uma história, viu? Viu? Viu? Eh, Dr. Davi, que é assim, o seminarista quando chega no primeiro ano do seminário, ele ele era presidente da UPA, né, da da dos adolescentes. Aí no primeiro ano de seminário, ele se ajoelha ao lado da cama interno, né, no
internado, se antes de dormir se ajoelha ao lado da cama. Ele tem uma lista de nomes de membros da igreja dele e ele começa a orar dizendo: "Senhor, abençoa seu João." Ele perdeu o rebanho de cabra dele, abençoa dona Maria, a plantação de macaeira se estragou. E aí ele passa ali uma hora, né, lendo aí o nome dos membros da igreja dele, orando no primeiro ano. No segundo ano ele disse: "Senhor, tô com segundo ano do seminário, senhor. Tô com tanta coisa para estudar aqui, mas eh eu vou ler aqui pro senhor o nome das
pessoas, né? O senhor já sabe a situação, né? Aí abençoa dona Maria, abençoa seu João, abençoa fulano tal, tal, tal". No terceiro ano, ele simplesmente se ajoelha ao lado da cama, já tá a lista pregada na parede diz: "Senhor, ó, o senhor sabe terceiro ano é o ano da entidade, o terceiro ano é é crucial. É notório que muitos seminaristas no decorrer do seminário eles perdem o o fervor inicial. É notório. Uhum. Mais uma pergunta. É, minha preocupação é é essa mesmo, pela experiência de tá tá em contato com eles, né? Muito amor pelo seminário.
É al Mas confirma isso, né, na sua pesquisa, né, que tempo confirma, confirma. Eles falam, eles relatam isso, né? Eu vi quase toda a turma que tá formando, as experiências deles são bem bem nesse sentido mesmo, reverendo. É, e interessante e Bibi Warfield, o senhor lembra bem do artigo, né? Eh, pregando para sobre a vida dos estudantes, Exato. pregando para pros estudantes de Princeton, né? na no no no caso de vocês não há opção entre ser um erudito e ser um homem piedoso. Vocês têm que ser os dois. Tem que ser os dois, né? E
relacionado a isso, reverendo, o senhor o senhor diria que eventualmente esse excesso de academicismo, esse esse formalismo em torno da da fé reformada, que não deveria ser assim, a fé reformada nos estimula uma vida de piedade, explica em em grande medida o que a gente vê na internet, às vezes, essas os debates, esses debates estéros, às vezes agressivos, né? Eu eu fugi disso aí. Eu não tô eu só publico e quem quiser discutir escuta. Eu não me engajo mais em discussão como essa porque não leva nada mesmo. Uhum. E eu aprendi isso as duras penas.
Eu escrevi alguma coisa, vim alguém fazia uma crítica. Se eu responder, a pessoa vai ter os 5 minutos de glória dele e vai vai pro meu site, que é um site de visibilidade elevada. a pessoa às vezes não tem não tem visibilidade, não tem nada, não é? E aí eu tô dando palanque para um cidadão que vai aproveitar para difundir suas ideias pros meus pro pessoal que me segue na internet. Então eu parei de discutir há muito tempo já. Uhum. Então você tá dizendo que um hater não é piedoso, é um troll, né? É um
troll. Abes trollos. Um parêntese que você falou do bebê Warfield e a nossa casa lá está a 15 minutos do túmulo no Newbor do BBIT que vamos conhecer esse final de semana com certeza. Eh, reverendo, eh, o Manuel faz uma pergunta aqui sobre a UPH, mas eu quero estendê-la aos homens. Eh, porque eh me parece que uma igreja quando está em decadência e tem alguns sinais de muitas igrejas atuais, assim, a figura masculina ela é suprimida muitas vezes e e nós vemos mais mulheres ativas dentro da igreja. Como resolveríamos esse problema? Ah, mais uma vez,
eu acho que aí vai depender de de cada caso. É, é um caso. Eu diria que no geral o movimento feminista ela ele trouxe um imponder, eu vou usar o termo, né, com cuidado, né, trouxe um empoderamento paraas pras mulheres e encorajou as mulheres a assumir determinadas posições de liderança que antes a a mulher não não tinha, né? ao mesmo tempo, o movimento eh o movimento ligado ao amor, amor eh eh, pô, rapaz, o amor homossexual, né, como eles chamam, eh, ele acaba diminuindo a masculinidade, acaba afetando a masculinidade. E aí com o somatório do
movimento homoafetivo com o feminismo, é o resultado de homens fracos e mulheres se sentindo cada vez mais fortes, não é? Uma cultura como a cultura americana. Ah, e às vezes eu me esqueço disso, né? Porque eu não posso ser educado aqui com as mulheres, porque já ontem no no caminho aqui para para Boston, né, lá no aeroporto de de Orlando, tava aquela fila para entrar no no no trem, no shutle, né, que levava até lá o terminal. E eu caí na besteira de tinha uma senhora que tava assim meio sem saber o que fazer e
eu disse: "A senhora pode passar?" Ela olhou para mim indignada. Ela ficou indignada, disse: "Não, eu insisto, o senhor pode ir e eu, meu Deus, eu me esqueci. Não, meu Deus, eu esqueci que eu não posso ser educado aqui com as mulheres, que elas vão pensar que estão sendo eh tô sendo paternalista, né, ou querendo, sei lá, que ela é fraca, fraca, qualquer coisa assim, perpetuando a minha mala para ela, leve a minha também." Então o resultado é isso aí, reverendo, uma pergunta agora é daquelas do clinch. O clinch. Algumas pessoas comentam eh que em
algumas falas do senhor, eu vou dar a oportunidade do senhor aqui se redimir, obviamente. Amigo é amigo, amigo, amigo é amigo e nas horas ruim, nas horas boas. que o senhor é enfático em falar que não existe presbítera, mas que ao falar talvez seja uma fala acadêmica, uma fala, o senhor não é enfático em falar que não existe eh ter cabimento no texto bíblico para a a diaconisa. Uhum. Né? Eh, existe alguma dúvida no coração do senhor nos textos eh que alguns trazem com questão de gênero, de textos que falam eh do da prática do
do serviço por mulheres na igreja? O senhor é completamente fechado sobre a ideia da diaconisa ou o senhor é fechado só sobre a ideia eh da ordenação? Ou seja, existem mulheres com dons de diaconisa, existem mulheres, alguns até falam, com dom de presbítero, não sei, mas o que elas não podem ser é ordenadas. Uhum. Uhum. O que que o senhor tem a dizer sobre isso? Isso aí é isso isso é verdade. Para quem quem não me acompanha direitinho de tudo que eu falo sobre isso, pode realmente ficar em dúvida, né? Porque tem hora que eu
eu pareço dizer uma coisa e pareço dizer outra. Mas é que o assunto é que a gente tem que primeiro definir sobre o que é que nós estamos falando. OK? Então, a questão é a questão das ordens do ofício, é um pouco mais atrás. Então, o que é o diaconato? O diaconato é um ofício. Ofício eh presbítero e e mestres e pastores no Novo Testamento. Para nós é claro, eles eram ordenados, eles eram eh consagrados para aquele devido fim, eles eram revestidos de autoridade para poder governar a igreja. Cristo governa a igreja através deles. O
diaconato era um ofício ou era um serviço? Se o diaconato é um ofício, eu sou contra diaconiza. Porque eu creio que a única proibição que a Bíblia tem para o ministério das mulheres é que elas exerçam autoridade e jurisdição sobre a igreja. Então, se o diaconato é ofício, então eu sou contra a diaconisa. Se o diaconato é um serviço, é um grupo de pessoas dedicadas, mas que não tem autoridade sobre a igreja, elas atuam na área da ajuda e tudo mais, eu não tenho problema com diaconiza. Aí eu não teria porque eu acho que a
única restrição que o Novo Testamento faz ao ministério feminino é o exercício da autoridade espiritual. Se ela tá numa função em que ela não tem jurisdição sobre a igreja. Veja, por exemplo, na IPB. Por que que eu sou contra diaconisa na IPB? Porque na na hora da ordenação, de acordo com o nosso manual lá, na hora da ordenação da diacon do diácono, é perguntado à igreja se a igreja acata a autoridade daqueles irmãos. Por causa do ofício. Por causa do of. Então, nesse caso, eu sou contra a a diaconisa. para apertar um pouquinho mais ainda.
Qual é a posição do senhor? É um ofício ou é um serviço? É aí que tá a minha ou ainda tem dúvida? Eu eu eu ainda preciso me clarear mais sobre isso, mas a minha tendência idade do senhor ainda falta tempo, né? É veja como o assunto é complexo, né? Eu vou dar eu vou dar o fundamento e aí vocês vocês podem julgar. por um lado, a favor de ser um ofício. Se Atos capítulo 6 você tem ali a instituição da diaconia, então foram homens que foram separados com imposição de mão dos apóstolos. Então indica
o ofício, né? O problema é que a palavra diácono não aparece no contexto. Não aparece no contexto, embora o verbo e um correlato apareça duas vezes, não é? O verbo servir, mas o a palavra diaconia, o diácono, não aparece ali naquele contexto. E aparentemente aquelas pessoas elas fizeram mais do que simplesmente servir as mesas. Você tem como exemplo Felipe e Estevão, que na verdade eram se tornaram conhecidos proclamadores proclamadores do evangelho. Então primeiro a dificuldade é você interpretar Atos 6. Depois eles aparecem juntos na introdução da carta de Paulo aos Filipenses. Paulo aos presbíteros e
diáconos que há entre vós. Então Paulo coloca o diácono ali ao lado aparece, né? E lá em primeiro Timóteo, capítulo 3, quando o apóstolo Paulo está dando as qualificações do presbítero, depois de dar, ele entra na qualificação dos diácon dos diáconos, não é? Então isso serviria, isso seria a base para aqueles que dizem que era um ofício, né? Que seria um ofício. E nesse caso a mulher estaria ausente disso. Aí o que eu diria é que criticamente para essa posição, Atos 6, não é claro se fala de diácono. Uhum. Primeiro Timóteo 3, Paulo está dando
as qualificações daqueles que vão servir a igreja no geral. Uhum. Em seguida, a primeiro Timóteo, o capítulo 3, onde ele dá as qualificações, ele define o trabalho dos dos presbíteros. Ele fala do presbítero que preside bem, daquele presbítero que se afadiga com a doutrina. Ele diz que não se deve acatar acusação contra o presbítero, a não ser por duas ou três disciplinas. E diácono, nada. não diz absolutamente nada. O que então nos faz ver que o presbítero era realmente um ofício e o diaconato não era mais um serviço. Então, e tem ainda um argumento de
que aquelas viúvas que aparecem lá no capítulo 5 de Primeiro Timóteo e que Paulo diz assim: "Não sej escritas viúvas com menos de 60 anos e tudo mais, era uma lista de mulheres viúvas idosas que ajudavam os juntamente com os diáconos, na assistência aos pobres e aos necessitados, não é? E o que nos faz pensar que se as mulheres poderiam participar desse tipo de serviço, né? E aí você tem a questão também de quanto as mulheres que aparecem sanduichado ali entre presbítero e di as mulheres, aquela interpolação, não é? Que pode ser muito bem auxiliares
que mulheres que trabalhavam junto com a diaconia vai sugerir que o diaconato era um serviço. Realmente, né? Ninguém defende que aquilo seria as mulheres dos diáconos. Não, isso não tem tem tem quem defende. Se não me Calvino achava que era esposa dos diáconos. Aí a pergunta, por que não dos presbíteros? Não falou nada da esposa presid nem esposa esposa. Então as evidências estão aí. E eu eu vou dizer o que eu me inclino mais. Eu me inclino mais a entender que era um serviço, não era ofício. Mas eu estou na minha denominação que acha que
é ofício e eu me submeto. Não faço disso. Cavalo de batalha. Não, nunca, nunca nunca propus, nunca apresentei nenhum projeto para que se mudasse a visão do ofício dentro da IPB para os projetos que chegam na IPB ou as propostas é mais no sentido de ordenação de diaconisas. É que esse que eu acho que é o grande problema nessa para tornar um ofício, né? Exato. Wagnão, reverendo. Eh, pensando na questão do aconselhamento e da suficiência das escrituras, nós temos meia hora, só lembrando aqui o pessoal que tá nos assistindo, meia hora que cumpre o nosso
podcast, que são 2 horas e você pode depois assistir parte desse podcast também e assistir ele na íntegra, vai ficar gravado e também pode ter muita pergunta aqui, eu não vou poder fazer todas, né? Muita pergunta. Os irmãos mandaram bastante perguntas. mas que depois a gente vai tentar de alguma forma fazer alguns fragmentos para responder essas perguntas. Eh, pensando na na suficiência das escrituras, nós cremos nisso. Ah, como ah, aplicar isso de maneira prática paraas respostas e as tensões que as pessoas estão enfrentando hoje? Uhum. Né? Porque a gente vê hoje nível de ansiedade, eh,
absurdos, depressão, síndrome do pânico. E há uma ideia de ah da psicologia. Ah, hoje é fato que as pessoas quando passam por esses dilemas, elas não pensam em conversar com o seu pastor. Uhum. E a primeira coisa que procuram é um psicólogo. E hoje, via de regra, aí dizem assim: "Eu quero um psicólogo cristão". Como que o senhor entende essa realidade? E como que ah podemos resgatar essa ideia do aconselhamento bíblico nesse sentido, ó? E eu eu vejo assim, o para tratar desse assunto, a gente tem que partir do da doutrina da graça comum. Uhum.
que é aquela doutrina que ensina que Deus indistintamente concede aos seres humanos habilidades, capacidade de pesquisa, descoberta, arte, música e uma série de outros benefícios em prol da sociedade. Então, boa parte das comodidades que a gente tem hoje, remédios, tecnologia, ah, música, tudo isso foi feito por gente que nunca se declarou cristão, mas que a gente sabe que os talentos vêm de Deus. Então, isso significa que eu posso me utilizar daquilo que os discrentes fazem. Quando Israel saiu do Egito, Deus disse a Moisés que mandasse o povo pedir riquezas, bens, joias, roupas aos egípcios, não
é? Israel saiu do Egito levando as riquezas dos egípcios. Despojou, o termo que é usado lá, né? E os israelitas despojaram os egípcios e levaram os tesouros do Egito, né? Então, nós podemos nos eh valer dos tesouros dos dos não crentes, porque no fim foi Deus que permitiu que eles descobrissem e tudo mais. Então, é possível você estudar o funcionamento humano, a como funciona o cérebro, a as químicas que estão envolvidas, as leis que regem a a maneira da pessoa pensar e mapear o surgimento de distúrbios, anomalias que geralmente trazem essas aflições, não é? angústia,
a depressão, o autismo ou síndrome do pânico ou a e a síndrome póst-traumática, a o tag, que é o o transtorno de ansiedade generalizado. Então você pode saber como é que isso se desenvolve, como é que surge e tudo mais e ter alguma forma de terapia para ajudar essas pessoas. Então, até aqui não vejo nada contrário à palavra de Deus. Agora, o problema é que as ciências que estudam o funcionamento da mente humana, elas têm uma antropologia reducionista. Uhum. Porque elas reduzem o homem à química Uhum. E ao corpo. Não há espaço para a natureza
espiritual do ser humano. Não há espaço para uma natureza depravada, que é, nem última análise a fonte de todo sofrimento. Uhum. A nossa natureza é corrompida. O pecado afetou todas as nossas faculdades, de maneira que as angústias, os sofrimentos que eu sinto, todos eles, no final, eles têm um um background, por assim dizer, eh, de natureza espiritual. Isso a psicologia não vai detectar, o psiquiatra não vai detectar. Então, portanto, se o diagnóstico é reducionista, a solução também vai ser. Por isso que o cristianismo ele dá, ele oferece uma, uma visão mais ampla do ser humano
e pode, você pode chegar pra pessoa, há casos em que a pessoa precisa tomar remédio mesmo. É caso, é óbvio, foi causado por algum distúrbio, o problema é clínico, ela precisa tomar algum remédio mesmo, mas tem caso que não. O que ela precisa é colocar a mente na maneira certa, né? O verbo grego no not noetel que significa colocar em a mente em pé, que é o aconselhamento bíblico. Você coloca a mente da pessoa na direção certa, angústia desaparece. Resolver o problema. A culpa vai embora, a autocomiseração vai embora, a falta de perdão próprio, perdoar
a si mesmo também vai embora. Dúvida com medo do do futuro também vai embora. Mas tem um limite do que que o aconselhamento bíblico pode fazer, porque tem casos em que tem que ter remédio mesmo. E eu não vejo que isso diminui a a suficiência das escrituras, porque eu me lembro um livro chamado Descrições e prescrições do Dr. Michael Hamilet aqui do CCF. Ele até diz, ele fala sobre essa questão do remédio, que o remédio ele pode ser uma bênção e uma maldição, que quando você pega, por exemplo, eu eu desenvolvo um trabalho com dependentes
químicos, Sim. Então você vai numa cracolândia da vida, o indivíduo usando a a um uma substância química psicoativa. Ah, como que você eu vou chegar ao coração desse indivíduo quando ele tá num nível hard uso de drogas? Então ele até diz que a a pegando a ideia do iceberg, né, para acessar o coração, a ter uma tempestade lá em cima. E hoje, por exemplo, no Brasil, ah, é isso, isso é lei no Brasil. A toda pessoa que vai para um acolhimento numa comunidade, ele precisa passar por uma avaliação médica. Passou pela avaliação médica, ele vai
vir com via de regra, um anciolítico. Então ele chega lá tomando remédio. Num certo aspecto, eh eh isso é bom porque vai baixar a tensão dele e aí a gente pode entrar com aconselhamento bíblico. Mas aí vem a questão também. O senhor entende que a escritura ela é suficiente para dar as respostas ah para esses anseios mesmo com esse equilíbrio? Só só pegar um gancho aí, reverendo, porque eu acho que é importante a nossa audiência aqui, que tem muitos irmãos pentecostais e irmãos de outras denominações. Existem, o senhor entende que a manifestação da possessão demoníaca,
ela é real? Ela é ela existe? o, vamos dizer assim, o nosso amilenismo impede qualquer ação de Satanás nesse nível. Eh, observando o que ele já foi dito um pouco sobre todo esse processo de porque hoje nós temos a psicologização Uhum. dos aconselhamentos e dos, né, essa transferência até. Mas dentro dessa questão da sofíci das escrituras, eh, você entende ou não que existem casos de possessão demoníca hoje e que precisa haver um tipo de expulsão? A Igreja Católica fala de exorcismo, como seria a sua visão em relação a isso? Eu eu creio que existe sim.
Não há nada na Bíblia que diga que esse tipo de coisa eh não possa acontecer. Não creio que tudo que aparece, especialmente aí na mídia e tudo, seja possessão demoníaca, né? tem várias outras explicações muito mais plausíveis, mas eu me eu me deparei já na minha experiência com pelo menos dois ou três casos em que eu tô convencido de que eram casos reais de possessão, mas tive também contato com muitos outros que não era não era eram corintianos na verdade eu me lembro particularmente é o pior dos demônios não sai só sai coração coraçã me
lembro particularmente de um caso que a a o O problema resolveu. A princípio a família me chamou para fazer o expulsão do demônio, mas no fim se verificou que o rapaz precisava mesmo. Era de aconselhamento. Uhum. Tinha um problema de mágoa, de ódio, tinha sido abusado na infância pelo pai. E aquilo tudo acabou fazendo com que ele tivesse aquele umas manifestações, chamar atenção ou qualquer outro coisa desse tipo. Com algum tempo de aconselhamento o problema foi resolvido, né? Então, respondendo a sua pergunta, eu creio que a palavra de Deus ela traz respostas a para todos
os dilemas que nós enfrentamos, mas a pergunta é de que maneira ela nos, como é que eu posso aplicar essas respostas às pessoas? Uhum. Então a Bíblia vai dizer que se uma pessoa tá numa depressão profunda, eu sei qual é a causa. Causa é que ela, o pecado nos separou de Deus, alejou a nossa autoidentidade, prejudicou os meus sentimentos e sentidos e que em última análise eu tenho que reconhecer que o sofrimento que eu tô passando é resultado do pecado, da queda original e da depravação que existe no meu coração. Então, a Bíblia claramente faz
o diagnóstico. Agora, de que maneira eu alivio? Agora é outra pergunta, como é que eu trago alívio às pessoas que estão sofrendo? Em algumas, saber disso, ter essa consciência e crer nisso aqui vai ser suficiente. Outras elas vão precisar de ajuda da graça comum para poder ter alguma alívio, alguma paz, alguma tranquilidade. Deixa eu dar um exemplo. Ah, tem um livro muito interessante chamado A Depressão de Spuran, não sei se você chegou a ler esse livro aí. Charles Spur já não é um grande pregador, crente de uma genuinidade indiscutível, né? Homem de Deus, considerado maior
pregador eh do século passado retrasado. Ah, ele sofria de uma depressão profunda que às vezes ele não conseguia se levantar para ir pregar na igreja. Os diáconos tinham que vir buscá-lo para levá-lo, para pregar na igreja dele. Lá na Bahia tem muita gente. Ele tinha que passar alguma alguns meses do ano na França, onde o clima onde tinha mais sol, né? Mais ameno e tudo, porque lá na Inglaterra com aquele fog, né, com aquele nevoeiro, aquele clima cinza, aumentava a depressão dele. E o problema dele não era um problema espiritual. Não era um problema espiritual.
O problema dele era um problema, era era uma doença que ele tinha chamada gota, que um dos efeitos colaterais era exatamente essa essa depressão. Uhum. E ele tinha que tomar remédios, ele tinha que fazer terapias, né? E uma que ele utilizava na época era o era o era ele fumava cigarro. Cigarro não era era cachimbo, né? O fumo era recomendado como sendo alguma coisa terápica naquela época. Hoje em dia não mais, é claro, né? Mas era o dentro do conhecimento da época. E mas sofreu a vida toda, morreu cedo, antes dos 60. Sofreu a vida
toda com isso aí. E não era um problema de natureza espiritual. Ele tinha todas as respostas, mas ele precisava de ajuda para passar por esse vale de lágrimas aí que é que é a vida às vezes, né? Exatamente. Doutor eh eh eh Dr. eh Josemar, o senhor já fez uma pergunta aí? É mais um. O senhor tem aí direito a mais uma. Tá bom. Até aproveitando uma das perguntas aqui do do nosso chat. A família Santana, não sei se é da igreja ou não, é o esposo. Eu tava deixando porque a Gabi tá ali inquieta.
É o é o esposo da irmã Gabi. Então eu vou falar o nosso pastor de jovem. Ia Isso e eu até aproveitar isso pela minha pergunta também, porque na minha na eh no nosso Nordeste há algumas festas bem icônicas. O São João, por exemplo, né? E lá na minha cidade indo de férias uma vez e a programação da igreja São João sem João. Boa sem João sem João. São João sem João. E aqui a pergunta até da família Santana que é essa questão aqui nos Estados Unidos, o o Elohim, né, é gospel, né, que as
igrejas acabam contextualizando para trair os jovens. É válido essas atividades ou essas ações evangelísticas para atrair jovens ou outras pessoas nesse trato evangelístico, trazendo de fato algumas práticas do mundo que são muito comuns, muito inclusive bem frequentadas e as pessoas acabam participando para dentro da igreja para ter esse referencial, esse ponto de ligação. Ah, eu eu sou eu sou contrário. Eu acho que a festa do Halloween, ela tá muito conectada à questão do ocultismo, bruxaria e uma série de outras coisas que a Bíblia claramente eh proíbe. É claro que a gente sabe que isso virou,
na verdade, uma grande farra cultural, né? Não não existe isso na na realidade, né? Ninguém o fato das pessoas estarem aproveitando Halloween para se vestir de vampiro, bruxa, não quer dizer que elas pratiquem esse tipo de coisa, né? Mas a associação ela não é saudável, ela evoca esse tipo de coisa. E eu não veria sentido em trazer para pra igreja um um Halloween gospel, né? Mas eu aproveitaria a ocasião, seria uma boa ocasião pra gente falar a respeito da liberdade cristã, falar de bruxaria, falar de espiritismo, de ocultismo, falar da atuação dos demônios, como é
que eles enganam as pessoas e, enfim, aproveitar a data para redimir a data, né, que seria o lembrar sempre desse caráter redentor do cristianismo, né? redimir a data e aproveitando para pregar o evangelho. Mas fazer, promover esse tipo de de coisa, eu eu tiria terria cautela, eu tiria receio e antes de É, a gente tem algumas práticas na minha cidade específica uma igreja que eles vão evangelizar no carnaval com um bloco. Tem um bloco lá carnavalesco. É isso. Verdade. Então vamos aproveitar o carnaval. Todo mundo já está reunido. Vamos colocar um bloco nas ruas também.
É. É, é, é complicado. Eu sou um pouco, tenho um pouco de restrição, escrúpulos com relação a isso aí. É, o senhor daria aquele Frankstein, né, no Halloween. Só tirar a barba, né, Dr. Wilson. Wilson de novo, rapaz. É que eu lembrei o Wilson. Sempre lembro do Wilson. Você trouxe o Wilson para outra vez. Wilson tá aí com a gente. Presente Wilson Santana. Will Santana. É, eu eu quero vou definir pros irmãos. I rest my rest. Eu vou deferir pros irmãos quiserem fazer mais perguntas. É, então é o seguinte, pastor eh, Nicodemos, o que é
que o senhor acha? Tem uma pergunta aqui e interessante, porque ela é bem atual. Nós estamos diante de, eu tenho duas perguntas de sobre eclesiologia que a gente convive aqui. Recentemente, uma igreja aqui da nossa região lançou o a ideia do da dança, da coreografia. Sim. Então, estão convidando o departamento infantil, as crianças e é uma igreja presbiteriana. Uhum. Eh, que vão ensaiar e vão ter o ministério de dança e coreografia da igreja. Hum. Né? Eu não sei se é impé de igualdade com o ministério do dos diáconos, né? E o outro sobre esse aspecto
é o aspecto de hoje que as pessoas têm chegado muitas perguntas para mim aqui no S. Eu acho que é um tema interessante, igrejas com dono. Eh, qual seria a importância de nós estarmos numa denominação, seja sério, séria, porque você está numa igreja que ela que ela tem o o seu pastor como a última instância. Eh, por exemplo, a igreja de uma pessoa como o pastor Silas Malafaia, a Devec, eh, o última instância de consulta é ele. Eh, a igreja como a igreja do do pastor e aquele de Macedo, o bispo é de Macedo, né?
É ele a última instância é o missionário IR Soares. Qual seria a diferença dessa igreja, desse tipo de igreja para uma igreja séria, aonde ela é denominacional, conciliar, onde temos a liderança plural? Qual a importância de um membro na hora de escolher, né, a igreja, eh, escolher uma igreja, eh, conciliar e não uma igreja episcopal e muitas vezes, eh, em que o pastor é o dono. É, começa respondendo essa segunda, né? Depois a gente volta pra questão da coreografia. Coreografia é importante. Eh, o problema, o problema é é evidente, né? Uma igreja que é de
tem dono, ela é uma igreja que não tem o que a gente chama de inglês, tem uma palavra fantástica para isso, accountability. Uhum. E eu não sei nem qual seria a melhor prestação, prestação de contas, não é? Então, o bom do sistema federado de ou de conciliar é que existe não não existe ninguém que está isento de prestação de contas. Pastor da igreja, ele tem que prestar contas. Os presbíteros têm que prestar contas. O presbitério, ele responde a a ao sínodo, que responde ao Supremo Conselho, que responde ao Tribunal de Recursos e que responde à
Assembleia do do do Supremo Conselho. Então, a todo mundo que está dentro de todo todos os cargos de uma denominação conciliar, eles eh estão sujeitos à prestação de relatório, exame e assim vai. O que isso garante inerrância? Não, mas garante uma possibilidade maior de decisões colegiadas, evitar desmandos, evitar autoritarismo, personalismo e assim por diante. Então, é óbvio que se você for escolher entre uma igreja que tem dono e uma igreja que é uma igreja conciliar, a opção tem que ser pela igreja conciliar, evidentemente, não é? que esses homens aí vão fazer dono de igreja, faz
o que quer, não responde a ninguém, não tem prestação de contas, ele não responde porque que tá ensinando isso, aquilo outro. Tem até famílias falando que o legado é a igreja, né? A herança deles é a igreja e aí passa de pai para filho e assim por diante, né? Então, para mim, isso isso aí tá completamente é uma é uma forma eclesiástica eh deturpada, não é não é não é não é saudável para dizer o mínimo, não é não é saudável. Ah, com relação à coreografia, eu não tenho problema com o ministério de coreografia e
de dança, desde que não seja no culto. Então, o pessoal quer dançar, fazer coreografia, eu vejo qual o problema. junta os jovens, pega um professor de dança e vai ensinar a dançar. E eu mesmo aqui nos Estados Unidos, quando eu tava fazendo o meu doutorado, eu participei de uma igreja da PCA e muito firme, muito firme mesmo. Teologia fantástica, excelente pregador. O pastor Johnco já se aposentou, excelente pregador. Uma vez, a cada dois meses, as famílias, os casais da igreja se reuniam num alugavam um uma dependência lá que tinha música e tudo mais. A gente
ia lá para bater papo, confraternizar e depois dança, tá? Country e essas coisas todas. Agora cada um dançava com sua esposa, né? Pensava no menino dele aprender a dançar. Era uma atividade levar os pompom para Isso aí é uma atividade social da igreja. Tem que lembrar que a igreja como instituição, ela tem uma dimensão social também, não é? Então a gente se juntava e e conversava e e então eu não tenho problema em ter um ministério de dança ou de coreografia, né? Como o senhor tem da motocicleta? Eu tenho da motocicleta. Agora, a questão é
o culto, porque o culto é regulamentado por aquilo que a gente chama do princípio regulador do culto. Ou seja, só pode no culto aquilo que a Bíblia autoriza. E os elementos de culto são pregação, leitura da Bíblia, oração, os cânticos, a administração dos sacramentos, quando houver levantamento de ofertas, alguns discutem isso, mas no geral são esses aí. Então, nunca não há o menor. Ah, mas no Antigo Testamento, aquelas danças de Davi, de Mirian, tudo fora do ambiente de culto, né? No culto que era realizado no templo, os levitas não tinha, os levitas não ficava lá
dançando, balançando, os animais dançando em cima dele, não tinha nada disso, né? E no Novo Testamento eu não consigo imaginar o apóstolo Paulo de braço cidade dado com Pedro fazendo uma coreografia lá na frente. Os pompons. Reverend, para terminar, nós temos 6 minutos. Eh, e assim para o senhor eh eh fechar em relação a a esse momento que nós passamos aqui. Eh, hoje nós vivemos uma realidade que o senhor usufru muito bem, que é a realidade a realidade das redes sociais. E o senhor pode fechar com isso também, pegando o gancho dessa pergunta aqui. Queremos
agradecer todos que participaram conosco. É, mas há uma pergunta do presbítero Cacheta aqui, eh, o senhor pode dar uma palavra final, eh, sobre e o ele diz o seguinte: será se a rede social hoje ela substitui o evangelismo nas ruas que se fazia antes, distribuição de folheto, esse confronto que existia antes, né? Eh, como é que a gente pode eh se eu acho que temos que continuar com esse evangelismo? ou agora voltar as forças para as redes sociais e alcançar o maior número de pessoas através desses meios que estão aí e ao final dar uma
palavra, né, para que as igrejas continuem firmes. Como o senhor agora é quase o apóstolo João, mutatos mutantes. O senhor apóstolo João, o ancião, ancião de dias, o ancião de dias. Bom, em primeiro lugar aí uma palavra de saudação para Bíbitro Cacheta, que também é motociclista, né? Sim, sim. Motociclista seita. e dizer que eu não, eu uma coisa não exclui necessariamente a outra, não é? O que a Bíblia ensina é que a gente tem que pregar Cristo pelos pelos motivos corretos. Uhum. Paraa glória de Deus, paraa salvação de pecadores, para o crescimento da igreja, fortalecimento
das nossas famílias, a presença da igreja na sociedade. Então, a gente deve pregar o evangelho. Agora, como nós vamos fazer isso? Eu creio que fica a critério, como diz a própria Construção de Fé da nossa igreja, né, que há certas certos aspectos relacionados ao culto que dependem da descrição da das igrejas locais, que a gente chama de circunstâncias do culto, né, que não são elementos, mas são circunstâncias. Então existe uma área aí que fica, eu é como se Deus dissesse: "Olha, eu só quero que vocês passam pelos motivos corretos da forma correta, mas quanto ao
método, então o método que for apropriado vocês podem utilizar. Então, num contexto onde dá para fazer boca a boca, eh, de porta em porta, a distribuição de folheto e tá aberto para isso. E eu sei que tem lugares que isso é possível, façamos isso no na sociedade de hoje, que a gente já discutiu essa questão, né, de você invadir a privacidade e tudo mais, funciona melhor a rede social, né, que todo mundo tá no telefone. estava no aeroporto, né, meditando nisso, lá em Orlando aguardando o embarque para cá, olhando as pessoas passando a a cada
todo mundo que passava andando, puxando a mala e assim, ó, todos, todos, sem uma ou outra exceção, até gente idosa que eu a gente pensaria que isso é uma coisa de adolescência, não. Os idosos, né, andando e com o celular na mão o tempo todo. Então, todo mundo hoje tem uma telinha se é um recurso que Deus nos deu. Quando houve eh a as redes sociais estão para hoje em termos da reforma protestante, como a descoberta da imprensa esteve paraa reforma do século X. Se não tivesse a imprensa, o movimento de Lutero tinha morrido nas
portas de Wittemberg. Uhum. Mas ele panfletou a Europa toda porque pouco antes imprensa móvel, né, tinha sido descoberta por inventada por Gutemberg. E eu acho que as redes sociais elas têm hoje o mesmo papel com relação a essa próxima reforma aí que tá na caminho, se Deus quiser. Amém. Amém. Amém. Bom, nós agradecemos a presença dos pastores aqui, doutorando Davi, pastor Joselmar, eh, pastor Wagner e o nosso querido Dr. Augustos Nicodemos, professor da maioria de nós. É uma alegria ter você aqui. Eh, continue acompanhando as programações da eh City United aí no canal City, eh
aonde nós queremos alcançar e abençoar prioritariamente os imigrantes aqui nos Estados Unidos, mas também abençoar o povo de Deus. nos quatro cantos do mundo. Deus abençoe a sua vida. Compartilhe esse podcast, cresça, amadureça e viva uma vida que glorifique o nosso Senhor, único Senhor e Salvador Jesus Cristo. Um abraço a todos. Até breve. Abraço. Essa é a pergunta que muitos crentes fazem. Se de fato Deus já decretou tudo que existe, qual o papel das nossas orações? Elas de fato funcionam ou são apenas um peão no tabuleiro de xadrez da soberania de Deus? Isso é o
que nós vamos responder daqui a instantes. Fica [Música] conosco. As escrituras ensinam com muita clareza e a igreja reformada aceita que Deus desde a eternidade decretou tudo o que existe. Não cai um passarinho no chão, disse Jesus, sem que o Pai Celeste permita. E ele diz que até os cabelos da nossa cabeça já estão contados. Lá no Salmo 139, Davi fala de que os dias deles dele antes de nascer já haviam sido escritos por Deus no seu livro. Essas e outras passagens bíblicas falam da soberania de Deus, como ele na sua graça, na sua infinita
sabedoria, desde a eternidade predestinou tudo o que acontece. O que às vezes as pessoas esquecem é que Deus não somente decretou que determinadas coisas aconteçam, mas decretou também os meios pelos quais estas coisas devem acontecer. Por exemplo, se Deus decretou a salvação de um indígena lá no meio da do Amazonas, ele também decretou os meios pelos quais esse indígena um dia viria a ouvir o evangelho de Cristo, crer no evangelho de Cristo e ser recebido na igreja de Cristo Jesus. Ou seja, tudo que Deus decreta é acompanhado por aquilo que nós chamamos de causas secundárias
ou contingências. São coisas que Deus decretou através da sua providência que acabam levando ao fim que ele determinou. E entre essas coisas que Deus decretou como causas secundárias ou contingências, estão as nossas orações. As nossas orações foram decretadas por Deus como parte do processo pelo qual aquilo que vai acontecer aconteça exatamente como Deus deseja. Por um lado, eu devo orar como se tudo dependesse de mim, como se tudo dependesse de Deus. Perdão. Por outro lado, eu devo agir como se tudo dependesse de mim. Como resultado, a soberania de Deus e a responsabilidade humana se casam,
se harmonizam perfeitamente. Tudo o que eu faço hoje tem valor, não é irreal. Deus não está brincando conosco. Quando ele manda que nós oremos e quando ele diz que vai responder às nossas orações. Isso de fato é verdade. E quando nós oramos e buscamos a Deus, ele atende. E isso no final é exatamente o que ele havia determinado lá na eternidade. Parece uma coisa difícil de compreender, não é verdade? De fato, existe um mistério aí. Mas tem dois erros que nós temos que evitar. Primeiro, tentar resolver o mistério negando que Deus decretou tudo o que
existe. O outro erro é resolver esse mistério negando o valor das nossas orações. As duas coisas andam juntas. Elas são ensinadas na Bíblia, na mesma Bíblia, no mesmo livro, às vezes no mesmo capítulo e no mesmo versículo. Portanto, podemos orar com segurança, com fé e confiança de que o Deus, que decretou tudo que existe usará as nossas orações para a realização dos seus propósitos. Se você gostou dessa explicação, eu queria convidar você a ser um assinante da United TV, uma um canal da City K Christ the King United, uma igreja que existe para servir a
você através da pregação da boa teologia. Você pode seguir as informações que estão abaixo aqui desse vídeo. Muito obrigado. Até a próxima entrevista. Uma pergunta que muitos evangélicos fazem e para a qual não existem respostas fáceis, mas fique conosco e em segundos nós iremos tentar dar aquilo que nós entendemos é a resposta bíblica adequada. [Música] Tudo começou há muito tempo atrás, quando o movimento feminista pressionou as igrejas evangélicas para que as mulheres assumissem postura de liderança. Havia um obstáculo no caminho que era a palavra de Deus. A Bíblia claramente coloca limites ao papel da mulher
na igreja e esse limite é exatamente o exercício da autoridade. Então, para que se pudesse cumprir o desejo do movimento feminista e seguir no viés do tempo, muitas igrejas resolveram interpretar ou reinterpretar essas passagens que falavam a respeito da submissão da mulher e da restrição do ensino autoritativo, de maneira que a Bíblia não mais tivesse autoridade nessa questão. Estes textos passaram a ser entendidos como sendo relativos e eram culturalmente entendidos. Fazia parte de um futuro distante na época em que a Bíblia foi escrita. Uma vez vencida essa etapa, os feministas não se satisfizeram e vieram
agora com uma nova proposta. Por que não também aceitar aquelas pessoas que tinham uma orientação sexual para pessoas do mesmo sexo? Por que não? E mais uma vez, a dificuldade é, a Bíblia claramente fala que Deus criou o homem, criou a mulher e muitas passagens bíblicas elas ensinam que a prática homossexual é condenada por Deus. Então, seguiu-se a mesma metodologia que havia sido seguida no caso da ordenação feminina. Os textos que são contra a participação dos homossexuais e a aceitação deles na igreja foram relativizados como sendo produto do machismo, da falta de compreensão e de
tolerância na época em que a Bíblia foi escrita. E então com isso, essas barreiras foram vencidas e a Bíblia reinterpretada. E, portanto, não havia mais nenhum impedimento teológico ou escriturístico para que gays e lésbicas fossem aceitas como membros da igreja e também como pastores e pastoras. Em outras palavras, a razão pela qual tantas igrejas estão aceitando praticantes homossexuais nas suas posições de liderança, é porque isso corresponde ao abandono gradual autoridade das escrituras e da interpretação gramático-histórica, que é tradicional na igreja cristã, que diz que o texto quer dizer aquilo que seus autores querem dizer e
não aquilo que nós pensamos e gostaríamos que eles dissessem, essa é a razão pela qual está acontecendo esse fenômeno que nós observamos com tristeza, crescendo em algumas denominações. Mas para terminar o que eu estou dizendo, é importante lembrar que não são todas as igrejas evangélicas. Eu acredito que ainda é um número relativamente pequeno que tem feito essa hermenêutica da minoria, por assim dizer, e aceitado essa prática. A grande maioria das igrejas históricas e evangélicas ainda permanecem com a convicção de que a Bíblia nos ensina a verdade a respeito desse assunto. Olá, pessoal. Mais um episódio
do Augustos Expliced TV. E o programa de hoje é a respeito da mulher. Qual o papel da mulher na igreja? Se ela pode ensinar, se ela pode pregar, enfim, o que é que ela pode fazer? Bom, nós vamos começar explicando que entre os evangélicos não há unanimidade a respeito desse assunto. Existem basicamente duas posições entre os evangélicos com relação a isso. Em primeiro lugar, nós temos os igualitaristas. Eles dizem, baseados em Gênesis, que Deus criou o homem e a mulher iguais. Ambos são a imagem e semelhança de Deus e que somente depois da queda é
que Deus fez diferenciação dos papéis, submetendo a mulher à liderança masculina. Mas Cristo levou a maldição da queda. Cristo foi castigado pelos nossos pecados. Ele removeu aquilo que a queda trouxe, de maneira que na igreja não há mais essa diferença. E, portanto, a mulher pode ocupar os mesmíssimos papéis que o homem ocupa, uma vez que, como está escrito em Gálatas, em Cristo não há homem, não há mulher, todos somos um. Então essa posição igualitarista é a posição que serve de suporte para aquelas igrejas que desejam ter pastoras, presbíteras e mulheres liderando o ensino da igreja.
Por outro lado, você tem uma outra posição chamada de complementarista. Essa posição reconhece sim que Deus também que Deus fez o homem e a mulher iguais, ambos à sua imagem e semelhança. Porém, eles dizem que mesmo antes da queda Deus já estabeleceu papéis diferentes. Quando Deus se aproximou de Adão e disse que faria uma ajudadora que estivesse à altura dele. Então, antes da queda, já na criação, papéis diferentes foram estabelecidos pro homem e para a mulher. Depois da queda, considerando que foi a mulher que foi enganada, que foi a mulher que pecou primeiro, essa situação
foi agravada. Aquilo que deveria ser algo prazeroso, fácil, agora se torna em alguma coisa difícil para a mulher, que é aceitar a liderança masculina, particularmente depois da queda. Os complementaristas dizem que Deus deu papéis que se complementam. A mulher foi dado ser submissa ao seu marido e ao homem foi dado amar a sua esposa, liderá-la e servir de exemplo e guia e provedor para ela. O fato de que Cristo morreu na cruz não significa que toda a maldição foi retirada. Porque Deus, quando veio trazer o castigo pro homem e paraa mulher lá no jardim, depois
que eles pecaram, Deus não somente disse à mulher que o desejo dela seria para o seu marido, mas também disse: "Com dores darás à luz filhos". Ora, se Cristo tivesse levado toda a maldição da queda na cruz, as mulheres depois da cruz teriam filhos sem sentir dor, uma vez que a dor e o sofrimento é resultado da queda. Mas isso não aconteceu. O que mostra de que os efeitos do que Cristo fez na cruz só serão plenamente aplicados à medida que a nossa redenção chegar na consumação, na vinda do Senhor Jesus, no novo céu e
na nova terra. Por isso, os complementaristas, eles dizem que na igreja homem e mulher são iguais diante de Deus, tem o mesmo valor, obviamente. Ambos são agraciados com os dons espirituais e tem o privilégio de servir a Deus, mantendo papéis diferentes dados na criação, confirmados na queda e não anulados na cruz. Ou seja, compete ao homem cristão qualificado ocupar aquelas posições de liderança qualificada dentro da igreja para liderar a igreja, ensinar a igreja, governar a igreja, ministrar a palavra de Deus à igreja. por essa lógica, portanto, muito embora a mulher, com certeza, por necessidade necessidade
da igreja e paraa alegria da igreja, ela ocupa muitas funções. Eu não consigo imaginar a igreja sem o papel das mulheres, sem o trabalho das mulheres, ah, sem que elas estejam ativas fazendo alguma coisa. Eu creio que não não iria funcionar, mas a liderança da igreja que é exercida pelo conselho dos anciãos, dos presbíteros e pastores e pelo ensino da palavra de Deus compete ao homem cristão qualificado. Então a nossa resposta é essa aí. Com quanto que a o trabalho feminino é essencial para que a igreja de Cristo exista e continue? Nós lemos, por exemplo,
no final das cartas que Paulo escreve, a quantidade de mulheres a que ele agradece, eh, por serem suas cooperadoras, a que ajudaram, foram como uma mãe para ele. Ele menciona várias deles, várias delas, só para dar um exemplo, dá uma olhadinha aí no final da carta aos Romanos, capítulo 16, onde ele enumera uma série de mulheres piedosas que foram uma bênção no ministério dele. Tem o papel das mulheres, eu volto a repetir, nós não teríamos a igreja funcionando como deveria. Porém, o trabalho de ensino, governo e liderança da igreja é para o homem cristão. E
não é para todo homem cristão, é para o homem cristão qualificado. Muito bem, gente, essa foi mais uma edição da série Augustos Explica e que você pode seguir no canal da United TV. Procure no Instagram @ctfriends e nos siga ali. Mais informações você tem aqui na tela. Aguardamos a sua participação, esperando que o programa sempre sirva para esclarecer as suas dúvidas. Até o próximo. Olá, pessoal. Mais um Augustos explica. Bem-vindos à United TV, que produz esse programa com objetivo de trazer explicações para você a respeito das perguntas mais comuns que as pessoas nos fazem. E
hoje eu quero falar sobre interpretação bíblica, os erros mais comuns que as pessoas cometem. Muito bem. Antes de entrar no programa, direto no conteúdo, algumas explicações são necessárias. Primeira delas é que a Bíblia é um livro. Pode parecer redundante, mas o que eu quero dizer é que, como qualquer outro livro, a Bíblia precisa ser interpretada. Ela é um texto. É impossível você fazer a leitura de qualquer texto, mesmo texto sagrado, sem que um processo de interpretação esteja acontecendo aí na sua mente e no seu coração. Às vezes até inconscientemente, mas toda vez que você lê,
você está interpretando. O fato da Bíblia ser inspirada por Deus não quer dizer que ela não foi produzida por homens. Ela foi escrita numa linguagem humana, num contexto humano, para dar resposta a questões humanas por autores humanos. Deus inspirou e supervisou o projeto todo, o processo todo, de forma que o que nós temos em mãos é um texto, mas é um texto inspirado, um texto onde Deus revela seu querer e a sua vontade. Por isso que interpretar a Bíblia da maneira certa é muito importante, porque ela é a palavra de Deus, nossa única regra de
fé e prática. E nós queremos fazer exatamente o que ela nos ensina. No geral, interpretar Bíblia é relativamente fácil, apesar de ser um livro antigo, um livro que foi traduzido e cujos autores já morreram. E eu não posso perguntar para eles o que é que eles querem dizer com determinada coisa, mas no geral o ensino da Bíblia, a sua mensagem central, ela é acessível e fácil de entender a qualquer pessoa. As traduções que nós temos geralmente são muito boas e elas transmitem com fidelidade os originais grego, hebraico e aramaico. Então, aquilo que você precisa saber
para ser salvo, conhecer a Deus e viver nesse mundo, é muito fácil de compreender por uma leitura simples, natural da Bíblia. Por exemplo, João 3:16. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Todo mundo entende isso. Não precisa ser um doutor em línguas orientais para você compreender o significado simples dessas palavras. Contudo, levando em consideração as dificuldades que eu mencionei. A Bíblia é um livro antigo, foi escrito em línguas que já são línguas mortas, que ninguém fala mais.
Os seus autores todos morreram. A cultura em que a Bíblia foi inserida do antigo Oriente não existe mais. Nós perguntamos então a se existe algum tipo de erro que nós podemos cometer quando nós interpretamos a Bíblia. Pois, pois é, existe sim e acontece com mais frequência do que nós gostaríamos. Sabe qual é o erro mais comum que as pessoas ah praticam, cometem quando leem a Bíblia? é tirar um versículozinho do seu contexto. O contexto é o quadro geral dentro do qual uma determinada passagem foi escrita. Quando você tem em mente o quadro geral, fica fácil
interpretar a parte. É como montar quebra-cabeça. Eu particularmente não gosto muito de fazer quebra-cabeça, mas minha esposa adora. Sabe como é que ela faz? Eu aprendi essa técnica. Ela primeiro pega aquelas partes do quebra-cabeça que tem que reto. Então, significa que faz parte da moldura. Então, primeiro ela monta a moldura. É fácil fazer isso, né? Porque tem aquelas pecinhas que tem um lado que é reto. E uma vez que a moldura tá montada, ela vai encaixando as outras peças com muita facilidade. Ler a Bíblia é exatamente da mesma maneira. Você primeiro precisa ler o contexto.
Por exemplo, a carta que Paulo escreveu aos Romanos. Quando Paulo escreveu, por que ele escreveu? A, qual era a sua audiência? Que data aproximada ele escreveu? Qual a divisão da carta? Qual a intenção do apóstolo Paulo? Que questões ele estava respondendo? Na hora que você tem esse quadro, você vai entender determinadas questões que estão expostas ali. A sua leitura da carta aos Romanos vai ser muito mais informada. Ou então, mesmo que você não tenha acesso a essas informações que já são um pouco mais difíceis de obter, eh, se você ler a carta aos Romanos como
um todo, você vai ter respostas suficientes para interpretar versículos isolados. Eu vou dar um exemplo desse erro comum. Ah, eu me lembro quando criança que eu fui participar de um encontro de mulheres e o lema era, eu era um jovem cristão na igreja quando fui participar e o lema do encontro de mulheres era um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: "Esforça-te". Uma passagem do livro do profeta Isaías. E aí eu fui ler a passagem, mas eu comecei a ler antes. E aí a surpresa, isso era um idólatra dizendo pro outro: "Vamos cortar uma
árvore, vamos fazer ídolos. Um ao outro ajudou a fazer a imagem e ao seu companheiro disse: "Esforça-te, vamos fazer um ídolo e vamos adorar". Então o contexto era dava outro sentido à passagem. Assim, muita gente gosta de pegar um versículo, tira do contexto e dá o significado que ele ou ela deseja. Então esse é o erro mais comum. Regra número um de interpretação, contexto. Número dois, contexto. Número três, contexto. Uma vez que você tem o contexto, errar fica mais difícil. Um outro erro muito comum é a da espiritualização ou da alegorização. As pessoas leem o
texto bíblico e em vez de fazer uma leitura natural e simples, perguntando o que é que o autor quis dizer, vão procurar sentidos, a explicações que estão por detrás do texto. O exemplo mais comum disso aí é uma leitura que foi feita por um pai da igreja chamado origens da parábola conhecida do bom samaritano, que eu não vou repetir porque você sabe qual é, mas a interpretação que origen deu foi o seguinte: homem judeu que descia de Jerusalém e que caiu nas mãos dos salteadores era Adão. Os salteadores que o derrubaram foi a queda, foi
o pecado. O homem que passou, os dois homens que passaram, levita e um sacerdote, que viram a situação e não fizeram nada, é a lei e os sacrifícios que não podem ajudar o homem. O bom samaritano que parou e levantou o homem é Jesus. Colocou o homem eh em cima do seu jumento, que era o evangelista. Veja só. E passou eh óleo nas feridas, que é o sangue de Jesus que limpa todo o pecado, levou paraa estalagem, que era a igreja, e disse ao estalageiro: "Cuida dele até que eu volte". E o estalageiro é o
pastor até que eu volte a segunda vinda. E Deus duas e deu duas moedas, que é o batismo e a Santa Ceia. Ora, gente, que interpretação fantasiosa, não é verdade? Tem tem alguma coisa errada nessa interpretação ou no que ele disse? Não. Ele contou a história da redenção. Mas qual é o problema? Isso não é o que o texto está dizendo. Porque se você ler o texto, Jesus está respondendo a pergunta que alguém fez. Quem é o meu próximo? E ele contou aquela história para dizer que o próximo é aquele que precisa de mim, mesmo
que ele seja um judeu e eu seja um samaritano. Então esse é um erro muito comum. As pessoas leem nas entrelinhas e dão sentidos e significados a determinadas passagens que nunca passaram pela mão do autor do texto bíblico. Pois é, eu mencionei apenas dois erros comuns que as pessoas eh praticam, mas eh com certeza em outra ocasião tenho vários outros para relatar. E aqui nós terminamos, o Augusto explica uma produção da United TV @ctfriends no Instagram. Siga-nos e divulgue o nosso trabalho para que mais pessoas sejam alcançadas com a palavra de Deus. Obrigado pela sua
audiência. Até o próximo programa. Olá, pessoal. Mais um Augustos explica. E olha, a pergunta de hoje é uma pergunta que muita gente faz. De que maneira nós podemos criar os filhos? Qual a responsabilidade dos pais na criação dos filhos para que eles não se desvihem do caminho do Senhor? Pergunta faz todo sentido, porque nós sabemos que existe um percentual elevado de jovens, de rapazes e moças que foram criados no lar evangélico, mas depois de uma certa idade, geralmente quando vão pra universidade, eles começam a se afastar dos caminhos de Deus até que finalmente abandonam completamente
a fé cristã. Muito bem, eu vou começar respondendo essa questão, lembrando algumas coisas importantes a respeito de filhos que se desviam do caminho do Senhor. Primeiro lugar, é possível você educar o seu filho nos caminhos de Deus, fazer tudo certinho e ainda assim o seu filho decidir que ele não quer seguir o caminho do cristianismo. Sabe por quê? Porque quem converte é Deus. No máximo você vai alcançar o ouvido do seu filho, mas o coração só quem alcança é o Espírito Santo. Então, esteja preparado para isso. Mesmo que você crie os seus filhos no caminho
do Senhor, ainda assim ele é um adulto. Vai chegar um momento em que ele vai ter que tomar uma decisão e às vezes ele vai tomar a decisão de não seguir. Você pode me perguntar, mas e aquelas passagens que garantem que se a educação da criança for feita certinho, que ela nunca vai se desviar? Como o livro de Provérbios, por exemplo, ensina a criança no caminho que deve andar e quando for velha não se desviará dele. Você tem que lembrar que o livro de Provérbios é o livro que registra a observação dos sábios de Israel,
ou seja, o que é que geralmente acontece quando determinadas coisas são feitas. Ali não é uma promessa, é uma constatação do que geralmente acontece, que uma criança vai continuar no caminho em que ela é ensinada. Isso não garante que sempre será o caso, como a própria Bíblia mostra. O juiz Samuel, um homem segundo o coração de Deus, um homem íntegro, entretanto, teve dois filhos ímpios, iníquos, o que acabou acarretando o fim do período dos juízes e o início da monarquia em Israel. Você também tem o contrário. Você tem um rei ímpio como rei Manassés, que
teve um filho que foi um dos reis exemplares de Israel, que foi Ezequias. Então, nem sempre existe uma relação de causa e efeito entre a criação e a decisão do jovem de que caminho ele vai seguir. O que não quer dizer que nós não tenhamos a obrigação de ensinar a criança no caminho que ela deve andar. Essa é minha primeira observação. A segunda observação que eu queria fazer é que os pais deveriam, pais de crianças, de filhos desviados, deveriam pedir perdão a Deus pelos erros que cometeram na criação e descansar. Você pode ter certeza de
uma coisa, todos nós erramos na educação dos nossos filhos. Se os nossos filhos continuam nos caminhos de Deus, é apesar de nós. Apesar das nossas hipocrisias, das nossas falhas, apesar do nosso mau exemplo e de uma série de outras atitudes. Se eles permanecem crentes, o mérito não é seu. O mérito não é do seu cônjuge, mas é da graça de Deus e da misericórdia de Deus. Então vamos agora, dito isso, vamos agora pra nossa pergunta. Qual é a responsabilidade dos pais? Responsabilidade dos pais está dita lá em Efésios, capítulo 6, do verso primeiro até o
verso 4. Está dizendo, começa dizendo lá que os filhos devem honrar os pais. E no verso 4 está dito: "Pazis, não provoqueis a ira os vossos filhos, mas criai-os na disciplina e na administração do Senhor." Você sabia que a palavra paz ali não significa pai e mãe? Mas somente os pais. Pois é, isso é um problema com o nosso português. Se eu quero dizer em português pai e mãe, eu uso a palavra pais. Se eu quero dizer dois homens que são pais, eu uso a palavra pais. Mas, por exemplo, em inglês, se eu quiser dizer
pai e mãe, eu uso parents. Se eu quero dizer eh dois homens que são pais, eu uso a palavra fathers. No grego é a mesma coisa. Se eu quero dizer pai e mãe, eu uso a palavra gonés. Se eu quiser usar dois homens que são pais, eu uso a palavra paté. Isso aqui é muito interessante e a gente perde essa nuance porque o o português nesse ponto não é rico suficiente para expressar essa distinção. No verso primeiro, quando Paulo diz assim que os filhos devem obedecer aos pais, pais ali é pai e mãe. Mas no
verso 4ro, quando ele diz: "Pazis, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na disciplina do Senhor". Ali se refere ao homem, ao marido, ao pai e não pai e mãe. Em outras palavras, a responsabilidade de criar os filhos é do pai. A mãe entra como auxiliadora. No dia do juízo, Deus vai pedir contas a Adão e não a Eva. É o marido, é o pai que vai ter que responder pela maneira como os filhos foram educados. É ao pai que compete isso. É exatamente porque os pais fugiram dessa responsabilidade que deixaram eh eh
essa função paraa mãe fazer e sobrecarrega a mulher. a mulher ter que disciplinar, ter que corrigir o filho e o pai totalmente omisso. Isso é uma reversão dos valores e talvez seja uma das causas pelas quais a educação não é completa e acaba contribuindo para aquilo que a gente não quer. Um filho desviado, não é? Porque o padrão familiar estava errado. Responsabilidade é do pai de criar o filho na disciplina e na adminestação do Senhor. Isso envolve paciência, correção, orientação. Às vezes é preciso um reforço, né, sublinhar aquilo que a gente tá dizendo com as
palavras, embora a nossa cultura seja extremamente alheia a isso aí. Essa é a responsabilidade do pai auxiliado pela mãe em relação ao filho. Como eu disse, as chances disso aí garantir a permanência do seu filho no caminho do evangelho é muito grande, mas não é líquida e certa. Há exemplos, como eu já mostrei, há exemplos na Bíblia de homens de Deus que tiveram uma família completamente destroçada, alheia dos caminhos do Senhor. E leia também Ezequiel capítulo 18, onde o profeta fala da possibilidade de um pai justo gerar um filho iníquo e pecador. E nesse contexto,
o profeta diz que eh a alma que pecar, essa morrerá. O pai, a justiça do pai não vai pro filho e nem o filho vai levar a iniquidade do seu pai. A responsabilidade nesse ponto é individual. Eduque seu filho nos caminhos do Senhor, mas lembre sempre que está nas mãos de Deus falar ao coração deles. E a última coisa que eu queria dizer, se você tem um filho desviado, não perca a, não perca o ânimo, não perca a esperança. Enquanto a vida, há esperança. Ore por ele, mantenha a porta aberta. Procure sempre manter essa relação
e mantenha seus filhos em oração, de joelhos, clamando diariamente, diuturnamente a Deus em favor deles. E Deus, no tempo dele há de fazer isso. Isso aconteceu comigo. Eu fui criado no evangelho, me desviei, tive uma mãe piedosa, orava por mim todo dia, toda a noite, de joelhos, até que finalmente, aos 23 anos de idade, eu voltei. Assim também a outros filhos pródigos por aí. Não desista do seu filho, enquanto a vida há esperança. Espero que esse programa tenha servido para encorajar você, ajudar você. Esse é essa é mais uma programação do Augustos Explica que é
um canal da United TV da igreja CTK United de Boston, que você pode encontrar nas redes sociais @ctfriends. Vejo você no próximo. Augustos explica. Até lá. Olá, pessoal. Aqui o pastor Augustos com mais um. Augustos explica uma programação do United TV, o ministério da CTK United, uma igreja maravilhosa aqui em Boston, que você pode acompanhar pelas redes sociais, @ctfriends. A pergunta de hoje tem a ver com a apologética, a defesa da fé nos dias atuais. Como deve ser feita? Qual o lugar? existe ainda lugar, é preciso fazer, existe necessidade para isso. Estas são algumas das
questões que nós iremos abordar na na no vídeo de hoje, na aula de hoje. Então, vamos [Música] lá. Vamos começar definindo o que é apologética. Apologética é um discurso que é feito em defesa de alguma coisa e geralmente com base em argumentos na apresentação de evidências e de provas concretas ou não. Apologética é muito antiga, ela fazia parte da retórica, fazia parte dos da maneira de falar e da hermenêutica geral. Enfim, é alguma coisa que nasceu na Grécia, especialmente com o trabalho de Aristóteles, que foi o primeiro a publicar um livro de uma obra a
respeito de interpretação e a respeito da fala de homilética e assim por diante. Os gregos, eles foram geniais, não é? Eles nos deram muitas das coisas que a gente usa hoje sem saber que a origem foi lá. E como parte da retórica da comunicação, a apologética entra como sendo aquela vertente ou aquela sessão em que a pessoa se engaja em defesa daquilo que crê, como eu já disse, apresentando argumentos a favor e provas e evidências. A apologética cristã é muito antiga, né? Você encontra já na na no próprio Novo Testamento os escritores defendendo o cristianismo
da acusação dos judeus, especialmente o apóstolo Paulo. Tome, por exemplo, a carta aos Gálatas, em que o apóstolo Paulo sai em defesa da doutrina da justificação pela fé somente eh contra os judaisantes, que eram falsos mestres, eram missionários, eram itinerantes judeus. que tinham como objetivo impor lei de Moisés aos convertidos de entre os gentios. E o apóstolo Paulo então é obrigado a dizer por os não judeus não precisavam seguir as obras da lei de Moisés para serem salvos. Então, na carta aos Gálatas, ele argumenta a favor da justificação pela fé somente, apelando para as escrituras
do Antigo Testamento, apelando para o exemplo de Abraão, usando de muita lógica e, dessa forma apresentando um quadro claro e imbatível de que a maneira pela qual Deus justifica pecadores é sim mediante a fé em Jesus. E isso somente. Esse foi apenas um exemplo de como a apologética foi usada desde o início do cristianismo, uma vez que o cristianismo se viu atacado em muitas frentes. Depois, no período da patrística, no período dos pais da igreja, muitos apologetas se levantaram para defender o cristianismo de movimentos contrários, como, por exemplo, o gnosticismo, o movimento de Marcião, o
movimento de Montano, que foram os primeiros hereges e representaram as primeiras grandes heresias que se tornaram uma ameaça para o cristianismo. Então, pais da igreja, como Agostinho, por exemplo, apresentaram uma defesa veemente do cristianismo apostólico contra Pelágio, por exemplo, que queria negar a doutrina da depravação e da corrupção trazida pelo pecado original. Então, nós devemos, num certo sentido, a ortodoxia da fé ou a preservação da fé cristã na sua essência a esses apologetas que Deus tem defendido, Deus tem levantado, perdão, ao longo da história para defender a fé dos seus acusadores durante o período do
Iluminismo, durante o período do racionalismo, em que o liberalismo teológico começou a entrar nas instituições de ensino cristãs e nas próprias igrejas. Deus levantou grandes apologetas que enfrentaram essas pessoas e esses falsos mestres, trazendo argumentos bíblicos, históricos, arqueológicos e lógicos em prol da fé cristã. E mais recentemente nós temos pessoas eh bem mais conhecidas como William Lane Craig, um grande apologeta cristão que tem atuado especialmente em círculos acadêmicos, que defende o evolucionismo. Quem não sabe e não conhece a obra de Francis Shafer, que é um dos grandes apologetas cristãos defendendo o cristianismo dos seus acusadores
e apresentando argumentos eh fantásticos em prol. ou ainda CS News, que era um agnóstico, que escreveu um livro titulado eh cristianismo por simples, em que ele oferece uma defesa do cristianismo, o famoso FF Bruce, que escreveu a obra após obra para defender a formação do Novo Testamento, a autoridade do Novo Testamento e assim por diante. Então, e sempre Deus levantou pessoas no meio da igreja com essa capacidade de entender as críticas que são feitas à igreja e a melhor maneira de responder essas críticas. Aqui eu poderia lembrar também o Cornélius Vantil, muito conhecido, um apologeta
reformado que é o eh considerado pai do pressuposicionalismo, ou seja, ele vai nas pressuposições, nas crenças que estão por detrás daqueles que atacam a igreja para mostrar que o ponto de partida é falso ou então não se sustenta. Então, a pergunta sobre se a apologética é necessária nos dias de hoje é respondida quando nós analisamos a história. Sempre será necessário, sempre será preciso defender a fé, explicar o motivo pelo qual nós cremos naquilo que nós cremos. explicar porque é que nós cremos no túmulo vazio, porque é que nós cremos na cruz de Cristo, por que
que nós cremos na sua ressurreição? Por que que nós achamos que o cristianismo é a única religião verdadeira? Porque a Bíblia é a palavra de Deus? Não existe nenhum outro livro semelhante às escrituras sagradas. Porque é que nós continuamos e insistimos em manter igrejas, né? O que que nós podemos apresentar em defesa disso diante dos escândalos, diante dos problemas e assim por diante? Então, apologética ela é necessária. Agora, ela tem que ser feita, primeiro lugar em oração, porque somente Deus pode usar os argumentos que nós apresentamos para convencer as pessoas. Eu poderia apresentar aqui vários
argumentos que me parecem bem lógicos a respeito da existência de Deus. Mas se o próprio Deus não iluminar o coração da pessoa, esses argumentos não vão fazer o menor sentido para elas. Então, apologética tem que ser feita em oração, pedindo que Deus utilize os nossos argumentos para abrir o entendimento das pessoas, para que elas de fato se convençam do que nós estamos dizendo e possam abraçar a verdade. Em segundo lugar, apologética tem que ser feita com entendimento. Você não pode usar só argumentos a partir da Bíblia, embora, sem dúvida, a Bíblia é a base, mas
você tem que conhecer a literatura contrária, você tem que conhecer o pensamento dos opositores para você não tá batendo no espantalho. Muitos acusam os cristãos de não entenderem as posições contrárias e de responderem perguntas que ninguém tá fazendo. Então, é importante você ler o que é que os ateus pensam, o que é que os evolucionistas entendam, entendem, o que é que o marxismo cultural está ensinando para que ao rebater e ao explicar a posição cristã, você seja justo para que você não faça uma representação equivocada daquilo daqueles que atacam o cristianismo. Em terceiro lugar, apologética
tem que ser feita com muita humildade. Você vai ter que reconhecer numa certa altura que determinadas críticas que são feitas à igreja, elas têm razão de ser. Não porque haja algum defeito na Bíblia ou no cristianismo em si, mas nós cristãos às vezes damos um pau para as pessoas baterem em nós. Mau comportamento, mau exemplo, uma apologética mal feita, a falta de conhecimento do que realmente está sendo dito e uma série de outras falhas no processo que acabam dando razão aos nossos adversários e inimigos. Então, nós precisamos de humildade para examinar a nossa posição, estar
dispostos a rever algumas coisas e tomar uma posição que seja mais próxima da Bíblia. Enfim, apologética sempre é necessária e nos dias de hoje, ainda mais quando o cristianismo vem sendo atacado de todos os lados, não somente com a crítica de que é uma religião falsa, mas perigosa, porque o cristianismo é exclusivo, o cristianismo se propõe como a verdade absoluta e única. E no mundo onde a pluralidade é favorecida e onde o politicamente correto é a norma, nós cristãos parecemos de fato pessoas bastante perigosas e que podemos ferir os sentimentos das pessoas e assim por
diante. Precisamos de humildade, de cautela, mas jamais, jamais abandonar aquilo que nós cremos e pedir a Deus aquilo que está escrito, graça e sabedoria para responder aqueles que perguntam qual a razão da esperança que há em nós. Pois é, eu espero que esse programa tenha sido elucidativo para você, para ver o valor da apologética. É mais um programa da United TV, que é o Ministério da Igreja CTK United de Boston. Você pode seguir através do Instagram e das redes sociais procurando @ctfriends. E eu espero ver você no próximo programa. Até lá. Olá, pessoal. Bem-vindos a
mais um Augustos explica uma programação da United TV, que é o ministério da CTK United, uma igreja maravilhosa aqui na região de Boston. Olha, mandaram a seguinte pergunta: "O que é a família da aliança e o que é que eu tenho a ver com isso?" Nós vamos responder. Se [Música] prepare. Para entender isso, para poder entender essa questão, nós primeiro temos que relembrar o conceito de aliança. De acordo com o que a Bíblia ensina. Aliança geralmente é um pacto feito entre duas partes, onde elas se obrigam mutuamente em termos de compromissos a obrigações que trazem,
por sua vez, recompensas e responsabilidades. Geralmente todo pacto tem uma aliança e que é simbólica, é representativa. Por exemplo, todo mundo sabe da aliança que Deus fez com Noé quando falou do arco-íris como sinal do pacto que Deus tinha feito, não é? Isso é típico de toda aliança. E essas alianças, então, elas têm um caráter permanente e elas implicam em obrigações que trazem recompensas e também consequências. No caso de uma das partes desobedecer. Quando nós pensamos na família, nós gostamos de pensar da família como em termos de uma aliança, semelhante a aliança que Deus fez
com o seu povo, que é chamado de aliança da graça ou pacto da graça. Nessa aliança, Deus promete nos dar a vida eterna mediante Jesus Cristo, seu filho, e nos convida a participarmos dessa aliança mediante a fé em Jesus e a obediência aos seus mandamentos. Nessa aliança, Jesus é o mediador e o símbolo, como nós falamos, é o batismo que aponta para essa esse pacto, essa relação pactual. A família, particularmente o casamento, ele deve ser visto em termos de uma aliança, o que traz para nós algumas consequências muito importantes. E aqui eu já tô respondendo
a segunda parte da pergunta. O que é que você tem a ver com isso? Uma vez que o casamento é um pacto, nos moldes do pacto que Deus faz conosco mediante Jesus Cristo, em primeiro lugar, você vê que não pode quebrar essa aliança ou esse pacto sem consequências. Toda vez que o pacto era quebrado na Bíblia, Deus trazia consequências para Israel com quem ele tinha feito essa aliança primariamente. Assim também no casamento, toda vez que nós quebramos a aliança, deixamos de cumprir as nossas responsabilidades ou transgredimos aquilo que é o nosso papel, as consequências certamente
virão. Segunda coisa que eu queria dizer aqui é que a Bíblia deixa muito clara, claro, quais são as responsabilidades e o papel que cada parte desempenha na aliança do casamento. Especialmente em Efésios capítulo 5, nós encontramos os diferentes papéis que são atribuídos à mulher e o homem, mas que constituem as obrigações que eles trazem para dentro do casamento. A mulher é dito que ela deve submeter-se ao seu marido, respeitá-lo e cuidar dele. Ao marido é dito que ele deve amar a esposa como Cristo amou a igreja e também se deu por ela. Esses são os
termos da aliança. Esses são os papéis que cada parte desempenha nesse pacto que é celebrado publicamente diante de Deus e dos homens e que é selado com aquela aliança que geralmente se coloca na mão. Uma outra implicação muito importante, que pouca gente pensa nisso é o fato de que eu fiz um pacto, uma aliança com a minha esposa que sustenta o amor e não o contrário. As pessoas pensam que é o amor que sustenta o casamento, mas o amor ele vem, ele vai, é um sentimento que às vezes está pleno, às vezes se esvazia, as
emoções flutuam e muita gente acaba terminando quebrando a aliança porque diz que não ama mais o seu cônjuge. Só que o conceito tá errado. O que sustenta o casamento é exatamente o compromisso que nós fizemos diante de Deus, a aliança na qual nós entramos diante do povo de Deus publicamente, de que nós seríamos fiéis um ao outro até que a morte nos separe. É a aliança que sustenta o amor e o casamento e não o contrário. E por fim, o casamento ele deve ter duração até a eternidade. Aança que Deus fez conosco é uma aliança
que começa lá no jardim e termina lá no outro jardim que é o Éden restaurado do livro de Apocalipse. O casamento é uma belíssima expressão disso aí. E assim como a aliança de Deus é perpétua e vai até a consumação, o casamento deveria durar para sempre. Por isso que sempre há solução pros problemas no casamento. A separação nunca é uma opção. Antes de você pensar em divórcio, separação, qualquer que seja o problema, contemple a possibilidade de buscar em Deus através de pessoas que podem lhe ajudar a restauração do seu casamento, a resolução de conflitos e
assim por diante, antes de você tomar uma decisão precipitada. O casamento é uma aliança. É uma aliança que é modelada nos termos da aliança de Deus para conosco. E isso traz uma clareza e uma profundidade de entendimento do casamento que faz com que o cristão que tem essa perspectiva tenha um casamento melhor, mais seguro e uma base firme para enfrentar a solução para os seus problemas. Porque afinal todo casamento tem os seus problemas. Somos pecadores vivendo debaixo do mesmo teto. Espero que esse programa tenha ajudado você a respeito da compreensão correta do que seja o
casamento em termos da aliança e levado você a refletir e a pensar antes de tomar alguma decisão precipitada em meio a uma crise que porventura você esteja passando. Procure ajuda. Procure o Deus que é o mediador dessa aliança. Procure nele forças, sabedoria e consolo para enfrentar as dificuldades e manter o seu casamento, manter a sua família até que a morte nos separe. Que Deus abençoe sua vida. Vejo você no próximo Augustos e explica. Lembrando a você que essa é uma programação da United TV, que é o ministério da CTK United. Você pode procurar no Instagram
@ctfriends e você vai encontrar toda a programação, você vai encontrar os horários. Eu espero ver você por aqui. Um grande abraço. Até o próximo. Olá, pessoal. Aqui o pastor Augustos Nicodemos com mais uma edição do Augustos Explica, um programa do United TV que vai ao ar com o objetivo de abençoar você imigrante aqui nos Estados Unidos e você que nos ouve em qualquer parte do mundo. A pergunta de hoje é: como nós podemos explicar a uma pessoa que não é cristã que a Bíblia de fato é a verdade e a palavra de Deus? Vamos lá.
Bem, a pergunta de hoje é: como nós podemos explicar de maneira simples e clara para uma pessoa que não é crente que a Bíblia de fato é a verdade, a palavra de Deus? A rigor, por mais bem explicadinho que a gente faça, a pessoa nunca vai aceitar essa realidade se o Espírito Santo não testificar no coração dela a respeito disso. A Bíblia dá testemunho dela mesma. Quando uma pessoa lê a Bíblia com o coração aberto e sincero, ela vai ser impactada pela sua majestade, pelas verdades que ela proclama, pela glória que ela dá a Deus,
pela verdade das suas profecias, pelos seus princípios éticos, pelos seus valores elevados e honrados. Então, a Bíblia, por si só, ela já é um testemunho de ser um livro diferente, de ser um livro que não tem igual a esse livro em nenhuma parte do mundo. Nós poderíamos usar argumentos, como por exemplo, a unidade da Bíblia. Impressionante o fato de que a Bíblia, sendo uma coleção de 66 livros, esses livros não se contradizem, mas tem a mesma mensagem pronunciada, escrita e registrada em épocas diferentes da história. Os seus autores são diversos. Pessoas que moraram em diferentes
lugares do antigo Oriente, viveram na cultura hebraica e na cultura grega, helenística, como o apóstolo Paulo. Entretanto, eles escreveram verdades que se complementam, verdades que se completam e formam um todo. Nós podíamos argumentar também que a unidade da Bíblia pode ser expressa com o que a gente chama de história da redenção. A Bíblia é o registro dos atos salvadores de Deus na história. Começando com a criação, passando pela queda, pelo período da redenção e a futura restauração de todas as coisas. É um livro com uma mensagem, uma mensagem que é adequada à humanidade caída, perdida,
sofredora. É uma mensagem de redenção, é uma mensagem de perdão, é uma mensagem de paz. Nós poderíamos ainda argumentar que a Bíblia é o livro mais bem atestado do mundo. Ela tem manuscritos que ultrapassam a casa dos 5000 exemplares, não incluindo os manuscritos do Antigo Testamento. É um livro antiquíssimo que traz verdades eternas através de histórias contadas na época em que foram escritas. Então, nós podemos usar toda a série, toda essa série de argumentos para não esquecer o mais famoso, que é o argumento da veracidade das profecias. Pega, por exemplo, Isaías capítulo 53, onde parece
que o profeta Isaías, que profetizou 600 anos antes de Cristo, estava ao pé da cruz, contemplando Cristo, preso na cruz, ao lado de dois salteadores morrendo pelos nossos pecados. Isaías descreve com tanta clareza a morte de Cristo, os detalhes da crucificação, que ele é considerado o quinto evangelho da Bíblia, tal a clareza com que ele fala da morte e descreve os detalhes da crucificação de Jesus. Poderia citar outras profecias também que se cumpriram com exatidão, para o que não há uma explicação natural, a não ser que, de fato, é um livro inspirado por Deus. Mas
faça o teste de você mesmo. Compre uma Bíblia, adquira uma Bíblia, comece a ler. Comece a ler pelo Evangelho de João e diariamente peça a Deus que ilumine o seu coração, que lhe mostre se esse livro é verdade. E eu garanto a você que antes de você chegar ao fim no livro de Apocalipse, você já vai ter descoberto isso. E a Bíblia, de fato, é a palavra de Deus. Ela é a verdade, é a revelação escrita do nosso Senhor e Criador e que nos traz tudo aquilo que nós precisamos saber para sermos salvos de nosso
pecado e viver nesse mundo uma vida que glorifica a Deus. Pois é, pessoal, esse foi mais um programa da série Augustos Explica que vai ao ar aqui na United TV. Eu queria convidar você, se você foi abençoado por esse programa, a nos seguir. O endereço está aqui embaixo. Convide outras pessoas, divulgue para que mais pessoas possam participar, especialmente os imigrantes aqui nos Estados Unidos e os peregrinos em todas as partes do mundo. Muito obrigado pela sua audiência e até o próximo programa. [Música] Olá, pessoal. Aqui o pastor Augustos Nicodemos com mais um episódio do Augustos
Explica. Pois é, esse programa ele é exibido aqui na United TV, que é um programa voltado para o imigrante e por os imigrantes aqui nos Estados Unidos e para os peregrinos no mundo todo. E nós vamos começar hoje com a pergunta: Por que é que nós não aceitamos os livros apócrifos? [Música] Muito bem. A pergunta de hoje é: que nós não aceitamos os livros apócrifos? Bom, a primeira razão é que os critérios de canonicidade que foram estabelecidos pela Igreja antiga incluíam que o livro, para ser considerado canônico, parte da Bíblia, ele deveria ter sido escrito
por um apóstolo ou por alguém associado a um apóstolo. Ele deveria ter aceitação universal das igrejas. E terceiro, ele deveria estar em harmonia com o ensino apostólico. Não poderia trazer alguma coisa nova além do ensino dos apóstolos ou que fosse contrário ao ensino apostólico. Então, uma vez que você tem essas três características, toda aquela literatura que foi produzida depois do período ah apostólico e antes da vinda de Jesus, que são os apócrifos do Antigo Testamento e os apócrifos do Novo Testamento, eh, a grande maioria se dispersa e nós terminamos com os 66 livros que hoje
compõe a Bíblia, a palavra de Deus. Os livros apócrifos foram rejeitados porque eles não correspondiam a essas expectativas. Com relação ao Antigo Testamento, para que fosse aceito um livro produzido antes de Cristo no período intertestamentário, ele teria que ter sido escrito em hebraico e ele deveria seguir o espírito de profecia de Moisés e dos demais escritos que já haviam sido feito antes. Então, apócrifos, apocalípticos, a mensagens, livros com histórias fantasiosas a respeito dos grandes heróis do Antigo Testamento foram rejeitados pelos próprios judeus. Próprios judeus não aceitaram. Não aceitaram. Com relação ao Novo Testamento, também não
aceitaram. Eh, eu tenho um curso no meu, quando eu quando estava ensinando na na Universidade Presbiteriana Mackenzi, eu tinha um curso no na teologia que era sobre eh Evangelhos apócrifos. E a primeira pergunta que os meus alunos faziam era: "Por que que eles não foram incluídos na Bíblia?" Então, eu pegava uma chamada Bíblia apócrifa, onde há a coleção organizada de todos esses livros e mandava os alunos lerem. Eu dizia: "Leiam vocês" e vocês respondam. Depois que eles faziam a leitura dos Evangelhos apócrifos, eles diziam: "É óbvio porque esses livros não foram incluídos na Bíblia, porque
eram livros fantasiosos, míticos, cheios de lenda, com doutrinas contrárias às doutrinas dos apóstolos. Evidente a razão pela qual, as razões pelas quais a Igreja Apostólica não reconheceu esses livros como palavra de Deus. Infelizmente, depois da reforma protestante, no seu afã de se distanciar dos protestantes e dos reformados, a Igreja Católica trouxe para dentro do canon católico sete livros apócrifos que nunca foram aceitos pelos cristãos e pelos judeus como sendo a palavra de Deus. São sete livros apócrifos do Antigo Testamento, fazendo então a diferença eh entre o Antigo Testamento da Bíblia Católica e o Antigo Testamento
da Bíblia reformada. Livros que nunca foram aceitos, como eu disse, nem pelos judeus e muito menos pelos apóstolos. Essa é a razão pela qual nós não aceitamos os livros apócrifos. Eles não têm as credenciais necessárias e muito menos a aceitação universal da igreja através dos séculos. Muito bem, pessoal, essa foi mais uma edição do Augustos Explica. Estarei aqui no United TV para esse programa e eu convido que você siga, que você assista e que você divulgue. Tá aqui o endereço do nosso canal que tem como objetivo alcançar o imigrante aqui nos Estados Unidos e os
peregrinos no mundo todo. Um grande abraço, até o próximo programa. Olá pessoal, aqui é o pastor Augustos Nicodemos com mais uma edição do Augustos Explica, um programa do United TV que vai ao ar com o objetivo de abençoar você imigrante aqui nos Estados Unidos e você que nos ouve em qualquer parte do mundo. E vou começar com a pergunta de hoje. que é que nós podemos ter certeza de que a Bíblia não foi manipulada? Vamos lá. Muito bem. Essa é uma pergunta que muita gente faz, não é? Como é que podem ter certeza de que
a Bíblia não foi manipulada por homens? Eu creio que a pergunta usa o termo manipular no sentido pejorativo, ou seja, que pessoas adulteraram, editaram, aumentaram, diminuíram coisas do original, daquilo que foi produzido originalmente pelos autores bíblicos. A razão, o que nos dá confiança de que isso não aconteceu é que nunca a Bíblia esteve na mão de uma única pessoa. Pensa bem, se a Bíblia tivesse ficado durante alguns alguns anos, né, décadas na mão de uma única pessoa, essa pessoa poderia ter alterado a Bíblia do jeito que quisesse e ninguém saberia, porque ninguém teria uma cópia
para poder fazer uma comparação. Só que isso nunca aconteceu desde o início, desde que saiu, por exemplo, da pena do apóstolo Paulo, a carta aos Romanos foi multiplicada. Ela foi copiada, copiada, copiada centenas e centenas de vezes. De maneira que antes do final do primeiro século já havia um chamado corpos paulinos, um corpo das cartas, um conjunto das cartas de Paulo circulando ah no no Império Romano e fora dele, inclusive, com tradução para o copta, para o egípcio e mais tarde para o latim, posteriormente para para o grego. Então, não, nunca houve um momento em
que algum livro da Bíblia ficou na mão somente de uma pessoa. Então, o que que acontece quando a gente compara os manuscritos mais antigos que nós temos? E aproveito para dizer que a Bíblia é o livro que tem mais cópias antigas do que qualquer outro livro da humanidade. Só do Novo Testamento, nós temos mais de 5.000 cópias, quer por inteiro, quer parciais, dos livros do Novo Testamento. Então, vamos supor que alguém quisesse alterar carta aos romanos, manipular a carta aos romanos, na hora que ele fizesse isso e publicasse, outras pessoas tiriam a carta aos romanos
original e ia dizer: "Isso aqui tá errado? Hoje nós temos uma ciência chamada autrítica ou manuscritologia que compara os manuscritos antigos que nós temos da Bíblia. E nós podemos, ao fazer essa comparação desses 5.000 manuscritos da Bíblia, chegar a uma conclusão perto de 100% do que foi o texto original. Porque nós comparamos o tempo, o local de onde procede o manuscrito, o tipo de escrita, se é cursivo, se é um Cal que é maiúsculo e assim por diante. É toda uma ciência, não dá tempo pra gente falar aqui. Mas esse é o ponto aqui. Eu
sei que a Bíblia não foi manipulada porque nunca teve ocasião para isso, porque ela sempre esteve na mão de muitas igrejas e de muitas pessoas que certamente levantariam a voz se aparecesse uma cópia distuante. E há algumas cópias que são distuantes e essas cópias são rejeitadas porque elas não batem com a leitura da maioria dos manuscritos ou com a leitura dos manuscritos mais antigos. Você pode ler a Bíblia sabendo que você está diante do livro antigo mais bem atestado, testificado cientificamente que nós temos aqui no nosso no nosso mundo. Muito bem, pessoal. Espero que vocês
tenham gostado da resposta e do que nós acabamos de dizer aqui e aproveita para você já seguir o nosso canal cujo endereço está aqui é o endereço da United TV. E eu vejo você no próximo. Augustos explica. Até lá. Bemvindos a mais um episódio do programa Entre o Já e o Ainda não. E hoje nós estamos aqui no estúdio da United TV com um convidado muito especial que é o pastor Augustos Nicodemos. Tudo bem, pastor? Seja bem-vindo. Muito obrigado, Gabi. Muito obrigado pela oportunidade e também minha saudação a todos vocês que estão acompanhando. É com
muita alegria que nós estamos aqui recebendo o pastor Augustos Nicodemos aqui em Massachusetts. O pastor Augustos estará conosco uma vez por mês durante o ano de 2024, pastoreando a nossa igreja juntamente com o reverendo Pedro Lino e lá na Flórida com o pastor Samuel Vitalino na Igreja Esperança. Então nós estamos muito felizes com essas notícias para esse ano de 2024. E eu quero te perguntar, pastor, como que o senhor está se sentindo eh diante desses desafios pro ano de 2024? Ó, Gabi, em primeiro lugar, muito, muito grato a Deus pela oportunidade e também já usando
aqui o inglês, né, muito excited, o desejo é realmente servir a Deus, abençoar nossa comunidade de brasileiros nesses dois locais, atendendo a aos convites para pregar e servir em eventos. e toda a minha família tá animada e envolvida com isso também. Então, para nós vai ser um grande privilégio. É, e o privilégio é nosso também de estarmos aqui com o pastor e com a sua família aprendendo tanto da palavra de Deus. E hoje o tema do nosso programa é as batalhas do cristão, vivendo entre o Já e o ainda não. Entre o já e o
ainda não é o nome do nosso programa, mas assim tem vários várias pessoas que estão começando na fé ou que estão começando a se aprofundar na teologia agora e não entendem ainda o que que seria esse termo entre o já e o ainda não, esse conceito. O senhor poderia explicar pra gente eh o seu significado e a sua importância para os cristãos hoje? Sim, pra gente entender esse conceito do já e o ainda não, a gente precisa voltar um pouquinho para a escatologia judaica. Os judeus estavam esperando a chegada de um Messias que haveria de
trazer libertação e vitória para a nação de Israel, que desde a destruição do templo, 500 anos antes de Cristo, tinha vivido debaixo do domínio de diversos impérios. Então, sonhavam com a chegada de um Messias que haveria de destruir os inimigos de Israel e estabelecer o reino de Deus, um reino de paz, um reino de justiça, um reino de verdade, onde Jerusalém seria exaltada entre as cidades e de lá Deus haveria de através de um governante que seria filho de Davi, assentado no trono, Deus haveria de governar o mundo todo. Então, essa era a expectativa. Tanto
é que quando Jesus surgiu e apareceu pregando e fazendo sinais e prodígios, os próprios discípulos perguntaram para ele se não seria agora que ele haveria de restaurar o reino a Israel. E Jesus nos ensinou duas coisas a respeito disso. Primeiro, ele disse, respondendo em certa ocasião a uma pergunta, que o reino de Deus já está entre nós. E quando ele começou a pregar, ele começou a pregar dizendo: "Arrependei-vos, porque é chegado o reino de Deus". Mas quando ele ensinou aos discípulos a oração do Pai Nosso, ele nos ensinou a orar: "Venha o teu reino". Então,
existe um sentido em que o reino já está presente e outro em que ele ainda não está presente. E a resposta que melhor foi formulada é foi aquela que nós encontramos nas cartas do apóstolo Paulo e nos sermões de Pedro, no livro de Atos, em que nós eh quando a gente faz uma síntese, a gente descobre que o conceito é esse aqui, que em Cristo Deus inaugurou o reino. Cristo já reina. Nós já podemos eh experimentar alguns dos poderes e virtudes do mundo vindouro, mas o reino ainda não veio em plenitude, ele virá na segunda
vinda de Cristo. Aí sim, quando Cristo vier, nós teremos a vinda do reino na sua plenitude. Então, nós estamos apanhados aqui entre essas duas realidades, né? O reino já está presente, mas ainda não completamente. Olha o que é que isso significa na prática. Eu já estou livre da culpa do pecado, mas ainda não completamente, porque eu sinto a força e o poder do pecado. Satanás já foi derrotado, mas ainda está ativo e vivo no planeta Terra. Ah, eu Cristo já venceu a morte ressuscitando dos mortos, mas eu ainda vou morrer. Então, o crente ele vive
nesse conflito entre os dois mundos, o que já veio e o que ainda há de vir. Experimentamos um pouco da graça, da glória, da santidade do reino futuro, mas ainda não perfeitamente. Então, somos divididos, né, puxados por esses dois reinos e vivemos um conflito diário, por assim dizer, onde prevalece sim ao Espírito Santo, mas não sem luta, não sem sem conflito por conta da interposição, do overlap, por assim dizer, desses dois mundos, o mundo de agora e o mundo vindouro. Muito legal. o senhor poderia então eh o senhor já colocou algumas coisas práticas aí pra
gente entender bem a diferença, mas uma pergunta que eu teria eh tudo isso que a gente vive hoje, eh as calamidades, sofrimento, eh o senhor diria, então que é fruto desse momento entre o e o ainda não que nós estamos vivendo? Sim. O mundo que sofre em angústia, em dor e se contorcendo. E o que é que isso representa? Tá muito bem descrito pelo apóstolo Paulo lá em Romanos capítulo 8. Paulo diz que a criação ela gemeção da glória dos filhos de Deus. Ou seja, o pecado de Adão fez com que Deus amaldiçoasse a terra.
maldita é a terra por tua causa", ele disse. Mas ao mesmo tempo Deus fez a promessa da chegada de alguém que esmagaria a cabeça da serpente. Então, desde lá o início, a gente já vê essas duas realidades, não é? Essas duas coisas, uma eh se sobrepondo à outra. O mundo em angústia, eh se contorcendo no meio de calamidades, pestes e tudo mais, faz parte do mundo de agora. Nós antecipamos e nós ansiamos a chegada do novo mundo que vai ser criado por Deus. A isso é mencionado no final do profeta Isaías, é mencionado por Pedro
na no terceiro capítulo da sua segunda carta. esse novo mundo que vai ser criado por Deus a partir dessa realidade presente, onde não haverá mais dor, não haverá mais sofrimento, mais catástrofes, mas é um reino nas palavras de Isaías, eh onde eh dominam a justiça e a paz. É um novo céu onde habita a justiça, nas palavras de Pedro, então e que foi descrita lá no livro de Apocalipse também, a nova realidade que Deus vai criar. Então, esse mundo em angústia, dor, sofrimento, ele vai passar, ele tá passando e ele vai ser substituído por um
novo mundo cuja presença a gente já pode sentir, porque a gente já experimenta um pouco do amor, da paz, da justiça que vem de Deus no presente, embora ainda não completamente. Sim. Nossa, muito, muito interessante tudo isso. E assim, pastor, eh, eu acredito que muitas pessoas que estão nos assistindo eh vão se identificar com isso também. Eh, a gente passa por sofrimento na vida. Eu mesmo posso pensar em vários momentos eh na minha vida que foram cruciais para eu realmente aprofundar eh no conhecimento da Bíblia e e realmente me questionar no que que realmente eu
acreditava. Uhum. Para continuir eh continuar prosseguindo com Cristo. E, por exemplo, um um desses momentos na minha vida foi eh descobrir uma doença que ainda não tem cura. Hum. E que eu lido com essas dores e com essas situações e algumas coisas que eu ouvi eh e até mesmo de cristãos falando assim: "Ah, mas você não pode aceitar isso na sua vida. Você, eh, tem que determinar a sua cura, porque Cristo já levou sobre si as dores, porque Cristo já venceu isso na cruz. Então agora você pode eh decretar a sua cura e viver isso
e e ao mesmo tempo eh olhar paraa Bíblia e ver histórias, por exemplo, como a de Jó, eh entre outras histórias que homens de Deus tiveram que passar pro sofrimento, deixa a gente eh às vezes se questionando como que é essa presença do sofrimento eh e atuação do sofrimento em um mundo em que Cristo já venceu. Isso. Olha, eh, de fato, o pessoal da chamada teologia da da prosperidade ou da cura, eles não estão errados quando dizem que Cristo levou na cruz a não somente os nossos pecados, mas também as nossas doenças. O problema deles
está na conclusão errada de que os benefícios disso nós recebemos de uma vez. Uhum. E veja como isso é desproporcional. Cristo levou não somente as nossas doenças, mas nossos pecados na cruz. Uhum. Só que nós não somos feitos perfeitos sem pecado. Quando a gente aceita Jesus, o pecado não sai de nós. Mesmo que Cristo já tenha morrido pelos pecados. Deus vai administrando a vitória de Cristo num processo que a gente chama de santificação. Então, diariamente somos perdoados, diariamente somos renovados, diariamente nós aprendemos a lidar com o pecado de maneira mais vitoriosa. É um processo que
vai durar a vida toda, mesmo que Cristo já tenha triunfado do pecado na cruz e na ressurreição. É a mesma coisa com as doenças. Cristo levou nossas doenças na cruz, mas Deus não nos concede esse benefício de uma vez. cura completa, perfeita, ele vai administrando a cada dor de cabeça que nós vencemos, a cada doença que nós superamos, a cada conforto e alívio que a gente sente. Isso é uma administração dos benefícios que Cristo conquistou para nós na cruz. Nós receberemos completamente os benefícios de Cristo, tanto no que diz respeito ao pecado, mas à doença,
na ressurreição dos mortos. Porque nós teremos um corpo perfeito que não será mais doente. Seremos curados definitivamente de tudo e para sempre, porque teremos corpos gloriosos e e inmacessíveis e incorruptíveis. e também um corpo que não tem pecado, nós não teremos mais pecado. Então, repetindo, muito embora Cristo na cruz tenha levado nosso pecado e nossas doenças, nós recebemos em parcelas aqui nesse mundo eh esse esse esses resultados. Por isso que tá errado você decretar a cura dizendo que Cristo já levou a todas as nossas dores lá na cruz do Calvário. Por que que esse pessoal
não decreta a perfeição? Diga assim: "Eu decreto que você nunca mais vai pecar, porque a base é a mesma, é a cruz". Então, se Cristo levou a doença, levou o pecado. Se eu posso decretar cura, decrete a perfeição, que eu que eu fico curado do pecado de uma vez para sempre. Por que que eles não fazem isso? Porque não é assim que funciona. Então, há dois pesos e duas medidas e uma e é uma conclusão equivocada, não é? Infelizmente o pessoal que às vezes faz isso é um pessoal dessas igrejas de da que a gente
chama teologia da libertação, que prometem aquilo que a Bíblia não promete e nem aquilo que eles podem fazer. E o resultado é muita gente frustrada, muita gente que sai das igrejas revoltada, porque nunca foi curado, nunca recebeu a a prosperidade que é prometida e assim por diante. É um grande mal que essas igrejas fazem pro meio evangélico e pro nosso testemunho diante do mundo. E como o senhor acha que eh o cristão deve viver diante dessas eh calamidades, dessas dificuldades, dessas batalhas eh neste período do entre o Ja não? Ele deve primeiro entender isso, que
o sofrimento faz parte da realidade presente. Não há como fugir disso. Nós todos estamos sujeitos, por conta da nossa humanidade a passar pelas mesmas calamidades que as outras pessoas passam. Então, não adianta pensar que porque somos cristãos, nós temos que uma espécie de tratamento VIP da parte de Deus. Quando veio a pandemia, ela pegou crentes e descrentes. Quando vem uma crise financeira, quebra a a o negócio do crente da mesma forma que quebra do descrente. Um descrente perde o emprego e o o crente perde também. Quando cai um avião, morre quem é crente e quem
é descrente. Então, não tem e essa distinção. Por quê? Porque nós fazemos parte de uma humanidade que tá debaixo do juízo de Deus por conta do pecado de Adão e do nosso e do nosso também. Então, primeira coisa, nós temos que entender isso. Sempre haverá sofrimento. Nós não vamos parar de experimentar o sofrimento aqui nesse mundo. Mas ao mesmo tempo nós temos esperança. Toda esperança e todo consolo que a Bíblia nos dá é escatológico. É sempre apontando pra frente. Paulo diz que o que nós sofremos aqui não é para comparar com a glória a ser
eh revelada em nós. Então, mesmo que aqui pareça um longo tempo de sofrimento comparado com a eternidade, não é nada. O nosso corpo que a gente zela tanto, que a gente quer tanto, que a gente sente tanto quando ele tá doente, ele não pode se comparar com o corpo da ressurreição, o corpo glorioso de Cristo. Então, o crente deve viver aqui nesse mundo a submisso à vontade de Deus, com contentamento, mesmo diante do sofrimento, sabendo que Deus tem reservado para ele uma glória indisível, um uma eternidade de bênçãos que não podem ser descritas humanamente falando.
E é isso que nos traz consolo, é isso que nos traz esperança, saber que isso aqui não é o fim. Nós somos peregrinos e estamos caminhando para nossa Jerusalém celestial. Somente isso pode de fato consolar o coração do crente, porque aqui nós não temos esperança nenhuma. Pastor, e sobre a nossa luta diária eh contra o pecado, a gente eh acredita, né, na salvação, nós acreditamos nos eleitos, mas como que a gente lida com essa questão do pecado? uma vez já redimidos, mas ainda vivendo em um mundo caído. Olha, a melhor maneira que eu acho, eh,
Gabi, pra gente abordar esse assunto é fazendo uma distinção tríplice da obra de Cristo com relação a nós. Então, primeiro nós dizemos que Cristo nos liberta da culpa do pecado. Culpa do pecado. Então, isso nós chamamos de justificação e é um ato da parte de Deus. Deus nos justifica, ele nos declara justos pela fé em Cristo Jesus. Essa é uma transação que acontece no céu. Nós não sentimos absolutamente nada, mas geralmente isso aí é acompanhado com o novo nascimento, com a regeneração. Então isso tá no passado. Deus me perdoou da culpa do pecado. E aí
começa a segunda etapa. Cristo me livrando do poder do pecado, que a gente chama de santificação. E diferente da justificação, isso aqui é um processo que começa quando eu sou perdoado e que vai até o último suspiro meu aqui nesse mundo. Eu sempre, até o dia de morrer, estarei lutando contra o pecado. É um processo incompleto, imperfeito e inacabado. Nós nunca chegaremos ao ponto em que poderemos dizer que não temos pecado. sempre diariamente você vai estar brigando com o pecado que está em você e você com a graça de Deus vai aprendendo a vencer o
pecado, vencer maus hábitos, quebrar hábitos pecaminosos, deixar determinadas práticas que são a odiendas horrorosas aos olhos de Deus e assim viver uma vida de santidade para ele. A terceira fase ainda futura é a glorificação. Primeiro, justificação, um ato de Deus, tá no passado. Segundo, santificação é um processo que dura a vida toda no presente. E no futuro você tem a glorificação quando Cristo vai me livrar da presença do pecado. Ele vai tirar o pecado de mim. Eu terei um corpo onde eu não tenho mais pecado. Então hoje, qual é a minha situação? Eu sou justificado.
Eu não tenho mais culpa diante de Deus. Tá lá escrito em Romanos. Agora já não há condenação nenhuma para quem está em Cristo Jesus. Estou sendo liberto do domínio do pecado. É um processo doloroso que envolve inclusive sofrimento, dor, ah, frustração, luta, muito choro, muita oração. E aguardo a última etapa que é a libertação da presença do pecado que vai acontecer quando Cristo voltar. E aí, se eu estiver vivo, serei transformado para ter um corpo glorioso. Se eu já tiver morrido, ressuscitarei de entre os mortos com um corpo igual ao de Cristo, para viver sem
pecado por toda a eternidade. Passado, presente, futuro, culpa, domínio e presença. É assim que a gente eh categoriza a obra de Cristo por nós e ajuda a gente a entender porque que a gente tem essa luta. a gente já foi perdoado, mas não foi eh liberto da presença do pecado ainda. Por isso tem briga todo dia. É verdade. É verdade. Inclusive, eh, uma da das minhas perguntas aqui é justamente isso que é algo que também é fruto do pecado, assim, nessa cultura hoje que muitas vezes é tão hostil aos valores cristãos, né? como que eh
a igreja pode ser uma testemunha eficaz do reino de Deus? Olha, Gabi, da mesma forma que ela eh teve que ser uma testemunha eficaz desde que ela foi instituída. Aí o Senhor Jesus nos deu a ordem de ir por todo mundo, pregar o evangelho, fazer discípulos e ensinar os discípulos a guardar tudo aquilo que ele ensinou. Então essa é a função da igreja. Toda vez que a igreja fez isso com fidelidade, que ela pregou a palavra, fez discípulos, ensinou a eles a serem como Jesus ensinou que deveriam ser, toda vez que a igreja fez isso,
ela foi relevante, ela fez a mudança, ela fez a diferença, ela foi um canal de bênção de Deus para o mundo. Mas quando toda vez que a igreja perdeu de vista a sua missão, a sua identidade, e ela se desviou daquilo que Deus propôs para ela, ela se tornou uma ONG, ela se tornou um clube, ela se tornou um ajuntamento de pessoas ah que vão lá por para se sentir satisfeitas, para serem acalentadas lá dos seus sofrimentos. E aquela pegada de arrependimento, mudança de vida, submissão a Deus, uma vez perdida, torna a igreja irrelevante pro
mundo. Então, no mundo que nos é hostil, no mundo que tem valores completamente diferentes dos nossos, nós temos que assumir aquilo que a Bíblia diz que nós somos. Estamos no mundo, mas não somos dele. A Bíblia diz que nós não devemos amar o mundo, nem as coisas que há no mundo, porque a cobiça dos olhos, a cobiça da carne e a soberba da vida não procede de Deus, mas procede do mundo. E Jesus uma vez disse: "Se o mundo odeia vocês, primeiro de tudo, odiou a mim". Então, continua sendo a mesma solução de 2000 anos
de história. A igreja tem que pregar Cristo e ele crucificado. Tem que pregar que todos os homens pecaram carecem da glória de Deus. E as pessoas precisam se arrepender dos seus pecados e crer em Jesus como único Senhor e Salvador. E que uma vez que elas fazem isso, elas têm que se submeter completamente ao Senhor Jesus. Quando a igreja é fiel a essa mensagem, ela vai fazer a diferença no mundo. Mas, infelizmente, não é o que a gente vê sempre acontecendo. E a igreja acaba se tornando realmente até motivo de chacota, né, com os absurdos
que a gente às vezes eh eh vê acontecer e que são até postados aí nas redes sociais, né? A gente fica escandalizado com o que a gente vê. É verdade, pastor. E assim, no mundo em que a pauta eh tudo é sobre o amor, eh também a justiça social e todas essas coisas, a minha pergunta seria como cristãos, eh, como nós podemos atuar como agentes do reino de Deus, promovendo a justiça, a paz, o amor, sem nos conformarmos com os padrões deste mundo, certo? Naturalmente, não somente como cidadãos, mas eh especialmente como cristãos, eh nós
queremos eh a justiça, né, especialmente a a justiça social, nós queremos que as pessoas eh sejam ou tenham uma oportunidade de se desenvolver, ter uma condição financeira melhor, condição de saúde melhor. Nós somos a favor daquilo que chamamos de direitos civis fundamentais, liberdade de expressão, de religião, de crença, de propriedade, de desenvolvimento, liberdade para estudar, para aprender, para desenvolver se nós nós somos a favor disso. Mas a gente sabe também que isso nunca vai ser alcançado plenamente aqui nesse mundo, porque na raiz da falta de justiça, na raiz da opressão, está exatamente o coração pecaminoso
do homem. O problema é o coração do homem. E isso não importa o regime que a gente viva. Democracia, teocracia, ah, domínio de reis e de principados e potestades ou ou qualquer que seja o sistema político e de um país, o problema continuará sendo o coração do homem. Então, a igreja tem que lembrar disso e ela para promover, para que ela possa promover a justiça social, ela primeiro tem que ir no coração do opressor, da classe dominante. Ela tem que anunciar o evangelho e mudar o homem de dentro para fora. É isso que a igreja
tem que entender. Ela não, ela pode se envolver na política, desde que não se não não participe da política partidária, nem se identifique claramente, né, com partido ou determinado candidato. Ela pode fazer isso. Aliás, eu creio, Gabi, que uma das coisas que as igrejas poderiam fazer era treinar seus jovens para serem bons políticos. Uhum. a gente prepara os nossos jovens para serem médicos, advogados e para serem eh administradores ou eh empresários, mas é políticos. Nós famos de bons políticos. Então, mas a igreja não pode perder de vista que o problema é o coração do homem.
Porque na hora que um um capitalista desse aí, um milionário desse, um um político desse se converte, o coração dele muda e ele passa a entender a realidade a partir do reino de Deus, ele vai fazer a diferença onde ele tiver. Então isso é uma coisa que só a igreja pode fazer e ela não deve abrir mão dessa prerrogativa de pregar o evangelho e buscar a transformação do coração humano. E aí essa transformação vai se refletir, vai, como a gente diz, né, vai bleed para outras áreas da sociedade, do conhecimento, da cultura e da e
da vida humana. Então eu creio que pra gente fazer a diferença nessas áreas, a gente primeiro deveria lembrar de onde vem o problema e atacar aí. Segundo, a gente deveria firmar a posição naquilo que a Bíblia com com clareza fala. Bíblia fala contra a opressão do pobre, fala do da opressão do do dos sofredores, do órfã e da viúva. Nós não temos condição de resolver esses problemas. Isso aí a gente tem que lembrar pros nossos jovens idealistas, não é? Porque como nós já falamos no início do programa, esse mundo aqui é imperfeito, ainda não é
o que Deus tem planejado para nós. O novo mundo tá para chegar ainda, mas a gente pode lutar por determinadas bandeiras dentro das regras do jogo, obedecendo as autoridades. Nós podemos participar de greves, nós podemos participar de manifestações públicas, nós podemos escrever nas redes sociais. Há há um risco, né? Porque cada vez mais o cristianismo tá sendo empurrado para fora da arena pública. Nós não podemos nem nos pronunciar corretamente, mas sempre foi assim, né? Nunca nunca houve uma época em que o cristianismo não foi perseguido. Aliás, é é a religião mais perseguida do mundo até
o dia de hoje é o cristianismo. Exatamente. Porque a gente tem pretensões de mudar o mundo, né? Não somos assim uma religião que vai só pro privado das pessoas e que trata do relacionamento delas com Deus. A gente quer ver o mundo rendido aos pés de Cristo. Então, os jovens deveriam saber que eles podem usar os meios legais para fazer manifestações, mas que nunca nós vamos mudar o mundo. E isso nos leva a esperar a o novo céu e a nova terra onde habita a justiça. Então, a igreja pode fazer alguma coisa, mas de maneira
limitada. Ela não não vai conseguir mudar o mundo agora, mas na vinda do Senhor Jesus. Sim. Muito bom. Muito bom. Tô aprendendo demais aqui nesse programa. Que bom, pastor. Assim, pensando na na nossa esperança da volta de Cristo, como isso deve influenciar a maneira como a gente vive no dia a dia, as nossas decisões, a nossa ética, o nosso testemunho, como que isso deveria influenciar a vida do cristão? Quando a Bíblia fala da vinda de Cristo, sempre associa o julgamento final. Quando Cristo haverá de julgar vivos e mortos e dará cada um de acordo com
suas obras. E naquele dia, ele não somente vai punir os ímpios, os incrédulos, os falsos cristãos, os falsos profetas, aqueles que rejeitaram a revelação que Deus fez de si mesmo na natureza, na consciência e na Bíblia. Mas Cristo, Deus em Cristo haverá também de recompensar aqueles que creram no Senhor Jesus e que viveram de acordo com a sua vontade e o seu querer. Então, quando eu penso nisso, que um dia os meus atos, os meus pensamentos e minhas palavras estarão diante de Deus em Cristo Jesus para julgamento, isso me faz eh isso provoca em mim
um santo temor e tremor, porque Deus me conhece, ele conhece os meus pensamentos, conhece as intenções do meu coração, não é? Então, naquele dia, eu estarei diante do juiz, eh, cujo olhar é como o, a Bíblia diz, é como o fogo que penetra todo o meu íntimo e eu não poderei escapar, não poderei, eh, negar e não haverá uma apologia em meu favor. Então, sabendo disso, eu procuro aqui nesse mundo me comportar e viver de uma forma que naquele dia eu passe menos vergonha, não é? naquele dia eu não seja tão envergonhado como eh vai
acontecer se eu viver de qualquer maneira. Então, sabendo que a vinda de Cristo representa também o juízo final, o julgamento final, eu quando penso na vinda de Cristo, eu tenho dois sentimentos. Primeiro de esperança, de alegria, porque ele é o meu salvador e segundo de um santo temor. E há uma terceira coisa a ser dita aqui. Aquele dia serei exposto naturalmente como pecador que sou, mas eu terei o próprio juiz ao meu favor, onde ele vai se apresentar como aquele que já pagou a penalidade, que já quitou a minha dívida e que já levou sobre
si a o castigo justo que eu merecia. Então, o meu próprio juiz será também o meu advogado e com certeza ele vai fazer um trabalho eficaz. Tanto é que a Bíblia promete a vida eterna a todos aqueles que creem no Senhor Jesus como Senhor e Salvador. E eu espero que você creia também pro bem da sua alma. Amém. Eh, que alívio que isso me traz, acredito que traz para você também que tá nos assistindo. É porque a gente sabe que nós estamos livres da culpa. E o que eu mais vejo hoje nas redes sociais, eu
tô sempre acompanhando aí, é cada vez mais as pessoas parece que querem colocar padrões e situações pra gente seguir regras que às vezes não são bíblicas e que traz um peso, uma culpa, porque nossa, se você não, eu tô no mundo aí da maternidade, né? Nossa, se você não faz assim, eh, você tá fazendo errado, você é culpado, você falhou. E essa ideia, né, eh, de falhar deveria, eh, ser algo com um pouco menos de peso, eu imagino, porque a gente entende que Jesus levou eh essa culpa do pecado e e nós estamos nesse processo
de santificação. Então, eh, muito bom entender e esse conceito do entre o jaão e de tudo que Jesus já fez por nós na cruz, sabendo que isso eh causa em nós uma vontade de mudar, de melhorar, de crescer, porque nós, como o senhor falou, a gente não quer passar tanta vergonha, né, lá no no dia do juízo final. Mas assim, pra gente encerrar, pastor, eu queria que o senhor deixasse uma mensagem pra nossa audiência, eh, que de repente tá aí questionando, né, por tantas guerras ou situações difíceis, decepções no mundo. E também se o senhor
pudesse dar uma mensagem aí especial pro imigrante, é, que é o o nosso propósito aqui da TV também, é atingir o coração do imigrante aqui nos Estados Unidos e no mundo também, eh, que tantas vezes perde a perspectiva das coisas, né, porque tá vivendo ali só no dia a dia e, né, começando a trabalhar cedo e terminando tarde. Muitas vezes perde a perspectiva do que realmente está fazendo aqui nessa terra. Então, se eu puder deixar essa mensagem aí para as pessoas que estão vivendo no período do entro já e eu ainda não. Aí eu acho
que eu começaria dizendo para você que é imigrante de que emigrar em busca de uma vida melhor não é pecado. Nós temos o exemplo no livro de Rute, de Alimelec, que morava lá em morava na Judeia e veio aquela grande fome e ele migrou, se tornou imigrante na terra de Moabe. E foi lá que um dos seus filhos acabou conhecendo Rute a Moabita, que se tornou uma das ancestrais do Senhor Jesus. Então, Abraão veio pra terra de de Canaã, chamado de Deus, para emigrar lá também. Então, o fato da gente emigrar em busca de uma
vida melhor, sustento paraa família e melhores condições de desenvolver os dons em si não é pecaminoso, não é errado. Agora, o problema é quando o imigrante encontrando boas condições para se desenvolver, ele faz do Deus e ele faz seu Deus o dinheiro, a ou posses ou o progresso ou o sucesso, a prosperidade. Senhor Jesus nos advertiu dizendo que onde estiver o nosso tesouro, ali estará também o nosso coração. Pode acontecer esse risco, é de todos, mas particularmente na situação do imigrante que muda-se para outro país exatamente porque ele quer ganhar melhor e quer uma vida
melhor. Isso acaba se tornando o Deus dele, aquilo que vai orientar a vida dele e assim por diante. E como tal pode acontecer que e pessoas que no Brasil, falando aqui de do nosso país, né, viviam uma vida sofrida, mas era um crente firme, fiel, abriam uma oportunidade, viio pros Estados Unidos, aqui ele conseguiu prosperar, ganhar, teve muito mais do que jamais teria lá no Brasil e simplesmente esqueceu a Deus, simplesmente esqueceu, envolvido com o trabalho, ah, encantado com os bens da terra, ele acaba deixando Deus em segundo lugar. Então, a minha palavra é que
lembre-se daquilo que Jesus falou a respeito do homem rico, não é? Do rico ímpio que mandou dobrar os seus armazéns porque não tinha onde guardar as suas riquezas. E ele pensou que tudo estava resolvido. Diz pra alma dele: "Descansa, come, bebe, folga. Você tem muitas coisas para muitos anos." E naquela noite ele morreu. E a pergunta de Jesus foi, o que ele fez? Vai ser para quem? nem para ele vai servir, porque depois da você não leva para além da sepultura que você ganha aqui. Então essa palavra de que você busque em primeiro lugar o
reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas. E agora ainda seguindo a dica da Gabi, para terminar, pode ser que aqui no no no nos Estados Unidos ou em outro lugar para onde você emigrou e e procurou uma vida boa e não aconteceu, pode acontecer que você se dê muito mal. Não é todo imigrante que vai ser bem-sucedido. Tem gente que faz a imigração e passa de dificuldade, não consegue e passa uma vida de sofrimento, de doença. E aí, não é? sendo crente, ele pode até se perguntar: Deus, por que
que essas coisas aconteceram? A gente pode não ter uma resposta nos casos individuais, porque nós precisaríamos de uma revelação direta da parte de Deus. Porque é que aquela pessoa em particular eh parece que nasceu para sofrer e viver debaixo de angústia, de necessidade e de dificuldade? A gente não tem uma resposta direta para cada casa específica, mas a gente tem um propósito, a gente tem uma revelação bíblica, a Escritura Sagrada, que nos diz que o sofrimento na vida do cristão tem como objetivo nos fazer desapegar desse mundo, almejar os bens espirituais, desejar a vinda de
CR Cristo e criar caráter na gente, ensinar a gente a paciência, a resiliência, a humildade, a modéstia, a generosidade, a a sofrer sem reclamar e assim por diante. Deus usa o sofrimento de maneira terapêutica e didática na vida do crente. Essa palavra que eu quero dizer para você. Você emigrou, não deixa o dinheiro seu Deus da sua vida. Não deu certo também não culpe a Deus. E veja como Deus usa o sofrimento para fazer de você cada vez mais parecido com a pessoa do Senhor Jesus. Deus abençoe sua vida. Muito bom. Muito bom. Muito obrigado,
pastor, pela sua presença aqui no estúdio com a gente, pelo seu tempo, por essas palavras aí. Resumiu assim, nem parece que as perguntas foram aqui. Eh, o programa foi gravado, não está ao vivo agora, mas as perguntas não foram enviadas antes e ele responde sempre com muita clareza. Então, muito obrigado, pastor, por isso. Privilégio tuas ordens. Enquanto eu puder, tô aqui. Não, muito obrigado. E eu quero te convidar a assistir o próximo programa do Entre o Já e o Ainda não, que sempre acontece aí às quintas-feiras, às 8 da noite, horário de Boston. Geralmente nós
temos o pastor Pedro aqui também no estúdio com a gente. Hoje ele está de viagem, mas ele estará com certeza aí no próximo episódio e nós esperamos você. Então, até mais. Até mais, pastor. Até a próxima. Até mais, Gabi. Obrigada. Até mais. Até mais. Tchau.