O Batismo no Espírito Santo | Luciano Subirá

146.98k views12991 WordsCopy TextShare
Alcance Curitiba
Baixe também o aplicativo Alcance Curitiba, acesse conteúdos exclusivos e fique por dentro da nossa ...
Video Transcript:
Nós vamos passar para a ministração da Palavra. Eu quero convidar você a abrir sua Bíblia, por gentileza, no evangelho de Mateus, no capítulo 3. Evangelho de Mateus, capítulo 3, verso 11. A Bíblia nos fala a respeito do ministério de João Batista. Ele veio como precursor de Cristo e, antes de apresentar publicamente a Jesus por ocasião do seu batismo no Jordão, João Batista afirma, no verso 11 de Mateus, capítulo 3: "Eu batizo vocês com água para arrependimento, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de
carregar as sandálias. Ele os batizará com Espírito Santo e com fogo." Eu vou repetir mais uma vez: "Eu batizo vocês com água para arrependimento, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de carregar as sandálias, e ele os batizará com Espírito Santo e com fogo." Nós precisamos perceber que João Batista surge no cenário preparando a vinda de Jesus. O ministério de Cristo é um precursor; ele vem anunciando não apenas a chegada do Cristo, mas chamando o povo ao arrependimento. Em todo tempo, a ideia do propósito
do seu ministério é a preparação. Mas ele está dizendo, nesse momento: "Estou batizando com água para arrependimento." Assim que Cristo se manifestasse, ele instituiria o seu próprio batismo nas águas, e esse batismo substituiria o de João, como nós vemos em Atos, no capítulo 19. Paulo explica para os Efésios que João batizou para arrependimento. Jesus já veio e instituiu o batismo dele, mas a ênfase não é apenas que Cristo também teria um batismo em água. A ideia era: "Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo", ou, como dizem algumas versões, "Ele os batizará no
Espírito Santo e em fogo". Então, eu quero tomar essa declaração, esse anúncio de algo que, até então, não era desconhecido nas escrituras. É, ao longo da história, um tal de batismo que não é com água. A palavra "batismo", no original grego, significa emergir, mergulhar, colocar para dentro. Então, o que João está fazendo na água é parte da ideia praticada no arrependimento por ele anunciado. É o entendimento que já existia na Lei de Moisés de uma purificação. Assim, purificações, por exemplo: Deus estabeleceu claramente que, com o pecado, se lidava diretamente com o sangue do sacrifício dos
animais. E as pessoas que haviam praticado impurezas precisavam de um rito de purificação que envolvia água. João, no capítulo 3, A Bíblia nos mostra uma discussão entre os discípulos de João e outros judeus por causa da purificação. E o contexto é o batismo. De alguma forma, de juntar a ideia. E agora, em vez de apenas irem ao templo, pegarem água e ali se lavarem, o batismo está sendo praticado em larga escala, e milhares estão vindo e professando publicamente seu arrependimento, entendendo a necessidade. Mas João está dizendo: "Quando aquele que eu vim preparar o caminho chegar,
ele não apenas os levará ao que vocês estão esperando, a redenção de Israel, que envolve a redenção dos nossos pecados, mas ele os batizará com o Espírito Santo." A pergunta é: o que é o batismo no Espírito prometido? Não por João, mas ele foi apenas um instrumento, a voz profética que sinalizou aquilo que o próprio Jesus chama de a promessa do Pai. Qual seria a ótica que o próprio Cristo daria a essa declaração de João Batista? Atos, capítulo 1, versículos 4 e 5, depois da ressurreição, a Bíblia nos diz, no versículo anterior do 3, que
Jesus, depois de ter aparecido, se apresentou vivo aos seus apóstolos com muitas provas incontestáveis, aparecendo isso durante 40 dias, cerca de um mês e meio, falando das coisas relacionadas com o reino de Deus. Numa dessas muitas conversas, Jesus está calibrando a doutrina, o ensino, a pregação dos apóstolos. O verso 4 diz assim: "Comendo com eles, deu-lhes essa ordem: não se afastem de Jerusalém, mas esperem a promessa do Pai, a qual vocês ouviram de mim." O que é que Jesus está falando da promessa do Pai? Em Lucas 24, 49, você precisa lembrar que o evangelho de
Lucas é o primeiro tratado escrito por Lucas, e o segundo tratado, que é a continuação, também é escrito pelo mesmo Lucas, o evangelista. Então, no finalzinho de Lucas, capítulo 24, verso 49, ele registra a declaração de Jesus: "Eis que envío sobre vocês a promessa de meu Pai. Permanecem, pois, na cidade, até que vocês sejam revestidos do poder que vem do alto." Agora, Jesus repete a declaração e afirma para eles o seguinte: "Não se afastem de Jerusalém, mas esperem a promessa do Pai, a qual vocês ouviram de mim. Porque João, na verdade, batizou com água, mas
vocês serão batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias." Onde Jesus fala que João batizou com água, mas que ele seria um batizador com Espírito não é apenas recapitular o ocorrido, é lembrar da declaração de João: "Eu estou batizando com água, mas virá outro que irá batizar vocês com o Espírito Santo." Jesus está dizendo: "A hora está chegando; dentro de poucos dias isso vai acontecer." Então, o que eu e você precisamos compreender, quando olhamos para a Palavra de Deus, é que existe, introduzindo rapidamente o assunto no domingo, uma distinção. Mas a gente não tinha
nem o tempo nem a ênfase para explicar o que eu quero detalhar, que é que há duas experiências distintas com o Espírito Santo. A primeira delas, ligada à conversão, diz respeito à habitação dele em nós. O Espírito de Deus passa a habitar na vida de todo aquele que se converteu, a Cristo, de fato, nasceu de novo. Mas há uma segunda experiência; ela pode acontecer junto com a primeira e pode acontecer logo depois da primeira. Infelizmente, alguns demoram para que tenham a segunda experiência. Não há uma ordem, um espaçamento, que Deus estabeleceu. Mas são experiências distintas.
E a segunda experiência nós chamamos de um revestimento de poder. Quando falamos a respeito do que acontece na conversão, que o Espírito Santo vem habitar em nós, Efésios, capítulo 2, verso 22, diz que nós estamos sendo edificados para sermos morada de Deus no Espírito; ou seja, Deus, na pessoa do Espírito Santo, veio morar em nós. É isso que a palavra de Deus está dizendo. Em 1 Coríntios 3:16, Paulo pergunta: "Vocês não sabem que são santuário de Deus?" A ideia de santuário era o lugar da morada da habitação de Deus. E o Espírito de Deus está
em vocês. O que precisamos compreender é que Ele não vem apenas para nos tocar; Ele não veio apenas nos encher no momento. Ele veio para morar em nós, e esse é o grande diferencial. Porque, no Antigo Testamento, as pessoas eram cheias do Espírito; elas experimentavam poder. A maioria dos dons já se manifestava, a unção fluía, e existia espaço para o sobrenatural. Mas ninguém, ninguém, tinha o Espírito de Deus habitando dentro de si. Essa é uma manifestação exclusiva da Nova Aliança. Em Romanos, capítulo 8, verso 9, Paulo diz: "Vocês, porém, não estão na carne, mas no
Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês; e se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele." Outras palavras: o que eu e você precisamos compreender é que o que a palavra de Deus relaciona com o ser de Cristo e pertencer a Cristo é ter o Espírito Santo. E em 1 João, capítulo 4, verso 13, a Bíblia diz: "Nisso reconhecemos que ele permanece em nós, nós nele, pelo fato de que ele nos deu o seu Espírito." Então, o Espírito Santo habitando no cristão é uma experiência que começa com
a conversão, é incontestável. No entanto, o batismo no Espírito do qual Jesus está falando é apresentado como uma necessidade a quem já se converteu e já tem a morada do Espírito Santo, a habitação do Espírito Santo dentro dele. É muito importante que façamos essa distinção, né? Porque você pode olhar o próprio Jesus. João, capítulo 20, verso 22, depois da ressurreição, até porque antes Jesus consumou a sua obra na cruz, que envolve a morte e a ressurreição. Ninguém nasceu de novo. Agora, depois da ressurreição, em João 20:22, Jesus aparece aos discípulos, sopra sobre eles e diz:
"Recebam o Espírito Santo." É para esse grupo que Ele já disse, depois de ressuscitado: "Recebam o Espírito Santo." Ele está dizendo que vocês não vão a lugar nenhum, não se ausentem de Jerusalém até que vocês sejam batizados com o Espírito Santo. Jesus está tratando da ideia de receber o Espírito como algo que acontece imediatamente após a ressurreição. Ele sofre de "recebam"; Ele não está dizendo que vocês vão receber em algum outro momento. Ele está dizendo: "É agora! Eu estou liberando sobre vocês." E, a partir desse momento, os apóstolos têm o que Ele tinha prometido. Ele
diz: "O Espírito habita convosco, mas estará dentro de vós." Mas para esse grupo que agora passou a ter o Espírito Santo dentro deles, Ele está dizendo: "Mas vai ter outra experiência e vocês vão experimentar o batismo do Espírito Santo." Essa ideia, além do que estamos falando da declaração de Jesus, vai sendo repetida ao longo das Escrituras. Atos, capítulo 8, nos mostra que, quando Filipe está pregando o evangelho em Samaria, muita gente está sendo salva, respondendo ao evangelho, então se convertendo. A evidência disso é que estão sendo batizados nas águas, processando publicamente sua fé. Mas, em
Atos 8:14-16, a Bíblia diz que, quando Jerusalém ouviu que Samaria tinha recebido a palavra de Deus, enviaram para lá os apóstolos Pedro e João. Qual era a missão dos dois? A Bíblia diz: orar com eles, porque o texto diz que eles tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus, mas que sobre nenhum deles havia ainda sido o Espírito Santo. Se você seguir a lógica, no momento da conversão e do novo nascimento, eles já passaram a ser morada de Deus. Significa que, quando eles vêm para impor as mãos, e a Bíblia está dizendo que sobre nenhum
deles veio ainda o Espírito Santo, ela está sinalizando uma segunda experiência. No domingo, enquanto falávamos sobre o selo do Espírito, eu citei que muita gente fala de Efésios, capítulo 1, verso 13: "Nele, a expressão nele em Cristo, vocês também, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa." Apresentamos a ideia de que o selo é mais do que uma experiência cronológica na conversão e no batismo no Espírito; ele envolve algo maior, mas indiscutivelmente começa com o recebimento da pessoa do Espírito que
vem habitar em nós. E quando Ele vem, o texto diz: "Depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, e tendo nele crido, vocês receberam." Porque é exatamente nesse momento que Ele vem habitar em nós. Mas, para esses cristãos lá de Samaria que já tinham recebido, agora os apóstolos vêm e impõem as mãos. A pergunta que Paulo faz em Atos 19 sobre alguns discípulos é: "Vocês já receberam o Espírito Santo quando creram?" Isso nos mostra que, se Ele simplesmente só acreditar, todo mundo convertido automaticamente já tem tudo. Não haveria necessidade de fazer uma
pergunta se alguém passou ou não pela experiência. Agora, como a Bíblia não se contradiz, nós entendemos que ela não está falando de algo contraditório sobre a mesma experiência, mas está mostrando os aspectos distintos da ação do Espírito que envolvem experiências que também eu chamaria de igualmente distintas. Então, olhando para as Escrituras, precisamos fazer essa distinção. Uma outra coisa que não pode deixar de ser colocada na mesa quando discutimos o assunto é quem Lucas, no capítulo 11, no verso 13, Jesus... Diz: "Olha, se vocês são maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o
Pai Celeste dará o Espírito Santo aos filhos. Se receber, receber o Espírito Santo é só essa primeira experiência da morada de Deus em nós e ela é automática na conversão; ninguém precisa pedir. O Espírito Santo seria disso necessário pedir? Agora, se Jesus está falando de receber algo do Pai quando pedimos, então Ele não está falando de algo automático. E eu não estou dizendo que, naquela experiência inicial, a gente não recebe, mas estou dizendo que, no mínimo, nós precisamos perceber que deve ter alguma outra coisa a ser buscada e pedida. Eu mencionei anteriormente, vou estar aqui
em Gálatas, capítulo 3, verso 2. Paulo pergunta: 'Quero apenas saber isso: vocês receberam o Espírito pelas obras da Lei ou pela pregação da fé?' Obviamente, nós sabemos que, quando o próprio Evangelho é pregado e há uma resposta de fé, isso gera o novo nascimento, e isso traz a habitação do Espírito. Mas Paulo está falando de manifestações do poder de Deus no verso 5 e diz: 'Aquele que lhes concede o Espírito e que opera milagres entre vocês, Ele faz pelas obras da Lei ou pela pregação da fé?' Então, seja pedindo oração, como Jesus fez, correspondendo à
palavra pregada, é necessário fé, fé específica para essa experiência com o Espírito Santo. Então, o ponto de partida, eu acredito, precisa ser reconhecer que existem experiências distintas com o Espírito Santo. Nós precisamos dessa compreensão. O Espírito Santo normalmente nos leva a Cristo e nos coloca em Jesus. Quando, na primeira série da mensagem falando sobre o ministério do Espírito, nós falamos que o Espírito Santo participa da obra do arrependimento; ele participa da própria operação da fé; ele está presente no novo nascimento. Mas em 1 Coríntios, no capítulo 12, no verso 13, a Bíblia diz assim: 'Pois
em um só Espírito todos nós fomos batizados em um só corpo, que é judeus, que é gregos, que era escravos, quer livres.' Aqui, não estava falando de batismo nas águas, eu estava falando de batismo no corpo. Aliás, toda a ideia desenvolvida a partir desse versículo fala do corpo, dos membros do corpo. Toda a ideia do corpo, ele não está falando de batismo nas águas. Agora, ele não está dizendo que o corpo de Jesus é algo líquido e alguém pode ser mergulhado no corpo. A ideia da palavra "batismo", além de mergulhar, também é "colocar para dentro",
significa que é o meio de toda a ação do Espírito Santo na qual temos a responsabilidade de interagir: arrependimento, fé, novo nascimento. É o Espírito Santo quem nos coloca em Jesus, no Corpo de Cristo, como parte da Igreja. É ele que nos introduz nessa experiência. Mas tão logo ele nos traz a Jesus, o que é que Jesus vai fazer? João Batista diz: 'Depois vocês virão a Ele: Jesus, ele vos batizará no Espírito Santo.' Agora Jesus diz: 'Agora é minha vez. Eu pego você e mergulho você dentro do Espírito Santo.' E aí podemos pegar a ideia
do rio que nós trabalhamos aqui, apresentando esse entendimento e esse conceito. E o que nós percebemos? Assim como o Espírito Santo nos leva a Jesus na conversão, é o momento onde Ele passará a habitar em nós. Jesus diz: 'Agora eu pego vocês e afundo vocês nas águas do Espírito.' Para quê? Para que haja agora o revestimento de poder. São experiências claramente distintas. E aí precisamos reconhecer isso. Então Jesus fala a respeito de receber em um Espírito, mas depois Ele diz: 'Vocês serão batizados no Espírito Santo.' E Ele diz assim: 'Dentro de poucos dias.' Dez dias
depois, Jesus fala isso. Nós temos o Dia de Pentecoste. Nós sabemos que foi dez dias depois, porque Pentecostes, a palavra Pentecoste significa 50, acontecia 50 dias depois da Páscoa. A Bíblia diz que Jesus ficou com eles por espaço de 40 dias e foi assunto aos céus. E a Bíblia diz: 'Ao cumprir-se o Dia de Pentecoste.' Então, a conta é muito fácil de fazer: dez dias depois de Ele ter sido assunto aos céus, a Bíblia diz em Atos, capítulo 2, verso 4, 'E todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, segundo
o Espírito lhes concedia que falasse.' O que é que acontece com eles? Todos ficaram cheios do Espírito Santo. Então, a Bíblia relaciona a experiência do batismo no Espírito prometido por Jesus não só com revestimento de poder, mas com enchimento do Espírito Santo ou ser cheio do Espírito Santo. E essas definições são muito importantes dentro da construção da nossa visão e da nossa pastoral. O que é a segunda experiência em si? Porque a primeira é a conversão, o novo nascimento, o início de todo o processo de Deus. Nós sabemos que o Espírito Santo vem habitar em
nós; ele já é um capacitador. Mas a segunda, qual a necessidade de uma segunda experiência? Nós falamos: 'Cheio do Espírito' não é você ter mais dele, tem muito a ver com a ideia dele ter mais de você. Envolve um lugar de entrega, de rendição. E o próprio Espírito Santo quer trabalhar em nós, nos ajudando a chegar nesse lugar. Mas essa experiência tem sido vista por alguns cristãos como se fosse um alvo a ser alcançado. Em algum momento, em algum lugar, eu vou chegar lá. E na cabeça de muitos, é: 'Quando eu chegar lá, Aleluia, cheguei!
Não tem mais nenhum outro lugar para ir.' Eu quero dizer: é um grande engano. O batismo no Espírito não é um alvo a ser alcançado. O alvo é a transformação à imagem de Jesus, chegarmos à estatura do varão perfeito. Esse é o alvo. O batismo no Espírito é apenas a porta de entrada para uma vida do sobrenatural, e é por isso que ele precisa ser buscado com intensidade, com determinação, porque eu e você precisamos passar logo por essa porta e adentrar." Dimensão do Sobrenatural: Jesus diz em Atos, no capítulo 1, no verso 8: "Recebereis poder
ao descer sobre vós o Espírito Santo". Já fizemos, ao longo do processo da série de mensagens, a distinção entre unção interna e externa. A unção interna, normalmente, Deus faz algo por nós; nós lemos lá em Primeiro João, no capítulo 2, no verso 20 e 27. Primeiro, ele diz: "A unção do Santo e todos sem de conhecimento", no verso 27 diz: "E não tem necessidade de que ninguém vos ensine, porque é a unção do Santo que é verdadeiro e está em vós; ela vos ensina todas as coisas." Quando a Bíblia fala de unção do lado de
dentro, é a presença de Deus fazendo algo por nós. Mas quando a Bíblia fala de unção do lado de fora, externo, "recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito", onde Jesus se levanta e diz: "O Espírito do Senhor está sobre mim porque me ungiu". A ideia é sempre Deus nos levando a fazer algo para Ele: "O Filho do Senhor está sobre mim porque me ungiu para pregar, para curar, para libertar, para abrir a porta da prisão." Aqui, Jesus, em Atos, "recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito; sereis minhas testemunhas", a capacidade de testemunhar. Porque
você não foi chamado apenas para pregar um plano de salvação que foi decorado. Não significa que a gente não deva ter um entendimento do que é o plano de redenção e nem que a gente não deva ter inteligência e como comunicar isso de maneira que faça sentido. Mas eu e você precisamos do poder para testemunhar. O poder para testemunhar não é apenas algo que tira o nosso medo e dá coragem de falar. Durante muito tempo, eu imaginava o poder do Espírito Santo quase como o que é na cabeça de alguns ímpios por aí: aquela coisa
de "se eu beber um pouquinho, eu perco a timidez e passo a ter coragem de falar". Alguns tratam dessa forma, como se fossem soltar a língua no encontro, e eu fico à vontade. E alguns tratam quase como se fosse o único propósito dela, que é soltar a língua, que eu e você, de alguma forma, vamos vencer a timidez e o medo. É a razão pela qual, muitas vezes, fazemos essa associação. Então, muito obrigado pela experiência. Gente, eu posso dizer o seguinte: eu não tive um encontro marcante e extraordinário com Cristo como muitos de vocês tiveram,
porque eu ainda era criança quando entendi o plano de salvação e decidi entregar minha vida a Ele, sujeitando a minha vida a Ele. Eu não tinha aquelas experiências com o pecado, com coisas horríveis, mas eu me lembro que até o começo da adolescência era muito difícil viver o evangelho, porque eu estava tentando viver isso no esforço humano. E, na minha concepção, era difícil. Eu iria descobrir depois que é impossível viver o evangelho pela força da sua dedicação. Mas, aos 15 anos de idade, depois de uma longa busca, eu fui batizado no Espírito Santo. E se
há um divisor de águas na minha vida ao que de fato eu posso olhar e dizer que a diferença é gigantesca entre o antes e depois, é exatamente a partir do batismo no Espírito Santo. Antes, ler a Bíblia era uma obrigação; eu não via como um privilégio. De repente, depois da experiência com o Espírito Santo, a Palavra de Deus se tornou atrativa, ela se tornou diferente, ela se tornou saborosa. Antes, orar era só na hora do aperto, no desespero, pedindo algum tipo de livramento. E, de repente, a vida de oração começa a ser um lugar
agradável de permanecer e permanecer por muito tempo. Sabe, eu não, diferente de vocês, quando comecei a orar, não tinha muito assunto, não tinha muita coisa para falar. O duro era que, quando eu queria gastar tempo, eu ficava repetindo as mesmas coisas e elas não duravam muito. Daqui a pouco, eu estava repetindo; parecia ser muito sem graça. Eu lembro do dia que eu descobri que tinha pegado gosto pela oração. Foi extraordinário para mim, péssimo para a turma. Nós estávamos em um grupo de amigos orando e a gente deu as mãos. Justamente nessa época, ninguém tinha muita
coisa para orar. Cada um ia fazendo a sua oração e a gente estava lá na nossa vigília particular na casa de um dos do grupo, né, de mãos dadas orando. Quando chegou a minha vez de orar, eu orei, orei, orei e pensei: "Deve ter dado de 10 a 15 minutos; achei que eu orei muito." E, quando terminei de orar, do lado, não começou e eu chacoalhei a mão dele. Não falava nada, eu abri o olho e estava me olhando todo feio; todo mundo me olhando todo feio. Eu falei: "O que foi?" Os caras disseram: "Você
viu o tempo?" Falei: "Não, isso era..." Olha o relógio! Eu tinha orado por mais de uma hora! Só aquela passadinha! Eu estava esperando a volta para começar de novo e, de repente, você começa a ver: "Pera aí, o que é que está mudando?" Mas uma das primeiras coisas que eu descobri é que eu tinha vergonha de dizer que era crente. E se alguém descobrisse isso, porque eu era do SSC, que é o Serviço Secreto Cristão; é aquele que se mantém a identidade totalmente secreta. E, quando alguém descobria que eu era crente, eu tinha tanta vergonha.
Quando descobri, eu já ia me explicando: "Mas eu não sou da Igreja de Fulano." Igreja Fulano era um lado da escola, que era aquela do regime do Talibã mesmo, né, que todo mundo falava mal, esculhambava, tirava onda... "Não sou daquela!" Tipo assim: "Eu sou de uma versãozinha, mas com mais legal." Mas eu morria de vergonha! Gente, quando fui batizado no Espírito, antes do batismo do Espírito, quando ia para a igreja, escondia a Bíblia. Eu... Simplesmente pegava, na hora de ir para a igreja, botava ela para dentro da calça e debaixo da cabeça e simplesmente cobria
e saía escondido. Não adiantava; os amigos sabiam que era domingo, tava com a família. Meu pai era daqueles clientes antigos, raiz, que a Bíblia era tipo desodorante: só usava debaixo do braço, vacão. E quando saía, começava a gozação: "Pai de Deus, irmão! Pai do Senhor, vai crente! Bíblia era glória a Deus, aleluia!" Eu queria desaparecer. Mas quando fui batizado no Espírito Santo, eu comprei a maior Bíblia que eu achei. Eu queria mostrar para todo mundo que era crente e não era só para pegar no domingo. Na hora de ir para o culto, eu levava ela
para o trabalho, levava para a escola. Meu pai implicava comigo, dizia: "Você nem vai ter tempo, Juliano! O trabalho vai ficar em cima da mesa para todo mundo ver que eu sou crente!" O que é que muda? Uma das coisas que eu vi desaparecer é que aquele medo e a vergonha foram embora. Antes, se eu tentasse falar de Jesus para alguém, minhas pernas tremiam, feito várias vezes. Eu tinha a sensação de que alguma coisa ia me dar um infarto fulminante; eu não ia continuar. Eu não desesperei. Depois que eu fui cheio do Espírito Santo, enlouqueci.
E o pior: comecei a andar com um bando de doido que falava de Jesus o tempo todo. Eu lembro de uma reunião de oração que a gente tinha em casa todo dia. Quando começava a reunião de oração, o telefone começava a tocar. Era engano! O resto da semana não tocava o telefone, muito menos engano na casa da pessoa, porque nós perguntamos. Um deles falou: "Isso é só Satanás querendo atrapalhar nós." Mas nós reclamamos: "Trabalhar o Satanás!" Aí, na hora que o telefone tocou, ele disse: "Alô? Pois não, não é engano coisa nenhuma. A providência divina
fez seu telefonema cair aqui para que você soubesse que Jesus Cristo não morreu por você." Gente, depois de uns três telefonemas desse, nunca mais eu engano! Eu andava com essa turma. Uma vez, subi no balcão da Companhia Aérea, vou atrasado. Cancelado! Aquele fuso do aeroporto, ninguém explica nada. O cara levantou e falou: "Eu tenho uma explicação para dar do cancelamento." Todo mundo saiu correndo. Ele falou: "Não, essa é a versão oficial. Não é da companhia, são passageiros com vocês." E ele aproveitou para pregar o Evangelho: "Deus queria que você tivesse a oportunidade de escapar do
inferno." Porque a pregação de antigamente tinha esse negócio de dizer assim: "Olha só, sua vida vai melhorar quase que sem Jesus!" Diziam: "Ou você bota Ele para dentro ou tu tá lascado." E não bastasse a experiência que eu tive, ainda tinha esses doidos para dar corda do lado. Então, comecei a pensar no revestimento de poder da autoridade para falar. Mas é mais do que isso: é te dar autoridade e poder para viver. O que é uma testemunha? Testemunho é alguém que viu ou ouviu alguma coisa. E nós, diferente daqueles dois, não tivemos o privilégio de
estar perto de Jesus, de poder levantar com o dedo e dizer: "Somos testemunhas da sua ressurreição." Porque vimos Ele morrer e depois Ele aparecer ressuscitado. A grande maioria de nós nunca viu Jesus. Como é que nós vamos dizer que somos testemunhas da sua ressurreição? Quando, pelo poder dos seus sinais, Ele começa a agir de forma sobrenatural na minha e na sua vida, as evidências de que Ele está vivo se manifestam. Outro dia, eu tive uma conversa franca com um ateu. Não oxiu, porque assim, tem uns que não dá para conversar e tem uns que a
conversa até vai. Aí eu fui brincar com ele. Eu falei: "Meu amigo, eu queria ter a fé que você tem." Ele falou: "Como é que é?" Eu: "Eu não tenho fé." Falei: "Claro que tem! É muito mais difícil crer no que você crê do que eu creio." E ele: "Como assim?" Eu comecei a conversar com ele. Falei: "Cara, uma coisa é ser um agnóstico. Não tem conhecimento de Deus, se Ele existe, não sabe onde tá. Até você querer garantir que Ele não existe, você garantir que Ele não existe. Talvez você seja Deus, pelo menos no
meu conceito!" Como é que é? Ele pode não estar aqui no Brasil. O que garante que Ele não está lá na China? E mesmo se você for procurar lá na China, o que garante? Enquanto você foi pra China, Ele não foi dar uma voltinha no deserto do Saara? E que depois Ele não acabou indo para outro canto da Ásia? Então, você não só tem que ter a capacidade de procurá-Lo em todos os lugares; além de que Ele pode não estar nesse planeta, mas está em outro. Então, se não só tem que ter a capacidade de
procurá-Lo em todos os lugares, mas de vasculhar todos os lugares ao mesmo tempo para garantir que Ele não está em lugar nenhum. E se você consegue vasculhar todos os lugares ao mesmo tempo, você é Deus. Ou seja, para garantir que Ele não está, você deve estar no lugar dele. Não dá para crer que Ele não existe! O cara falou: "Nunca pensei desse jeito." Eu falei: "Pois deveria!" Falei: "Tua fé é maior do que a minha." Ele deu o corte, deu espaço e falou: "Agora, olha, deixa eu falar algo. Eu não quero discutir se a Bíblia
é ou não é a palavra de Deus." Não é? "Ainda para mim ela é, mas não quero botar isso na discussão." Falei: "Deixa eu te contar algumas coisas." Eu falei: "Eu tive essa situação na minha coluna. Fui desenganado pelo ortopedista aqui da cidade de Finlândia e tal. Pode anotar o telefone dele, se você quiser perguntar." E eu não sei se o cara ia perguntar, mas ele anotou o telefone. Falei: "Meu filho é considerado chamado por..." Um médico que não professa a mesma fé que eu disse sobre um menino milagre porque ele está morto no dia
do parto. O que aconteceu? Isso e isso, isso. E o médico que a equipe dele, até hoje, fala isso. Pega o nome e te dou CRM e o telefone. Ele anotou. Falei que minha esposa passou por essa experiência com a orelha e falou tudo isso. Você está falando? É verdade. Falei: "É, eu posso conferir." Eu falei: "Claro." Ele foi amigo e disse: "Vou falar uma coisa para você. Se isso acontecesse comigo," ele falou assim, "é, eu queria." Quando a Bíblia diz que nós vamos ser testemunhas, não é apenas ter coragem para falar de algo que
é difícil e acreditar; é você ter provas. Esse poder entra em operação na sua vida. Você começa a viver o sobrenatural, e o que eu e você precisamos entender é que Jesus está dizendo: "Eu não quero só meu Espírito habitando em você, garantindo sua salvação. Eu quero colocar você numa vitrine. Eu quero te dar poder e autoridade para pregar o evangelho, para viver de uma forma que seja inspiradora." Pastor, então todo mundo vai ser salvo? Não! Não foi nem com Jesus, não vai ser comigo nem com você, mas muito mais gente vai ser. Eu e
você vamos ser testemunhas que manifestem o poder do que seria se a gente só pregasse um discurso. Quem está entendendo? Então, precisamos compreender o que é experiência em essência. A segunda experiência, o batismo no Espírito, é um revestimento de poder e começa com a porta de entrada, uma experiência inicial que é a porta de entrada para um mundo crescente, progressivo e inimaginável do sobrenatural. Pastor, como nós recebemos a experiência? Olhando para as Escrituras, eu vejo pelo menos três formas. Eu não estou dizendo que não posso fazer algo diferente, mas pelo menos três ele deixou registrado
para mim,para você saber. A primeira eu chamo de oração e busca, e foi o que aconteceu comigo. O Senhor Jesus disse: "Ninguém sai de Jerusalém, não vai a lugar nenhum até que do alto sejam revestidos de poder." Quando você lê Atos, capítulo 1, verso 14, você percebe que, enquanto ele estava esperando de acordo com aquilo que foram orientados, instruídos por Jesus, a palavra de Deus diz assim: "Todos esses..." Primeiro vai dar o nome dos apóstolos, incluindo Matias, o substituto de Judas. A Bíblia diz: "Todos esses perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe
de Jesus e com os irmãos dele." Ou seja, eles agora estão simplesmente esperando, orando, buscando a Deus. Jesus falou: "Dentro de poucos dias." Não falou quanto tempo; a Bíblia não dá detalhes. Alguém falou: "Será que esse cara ficou trancado sem sair da sala?" Falei: "Eu acho um pouco difícil, a necessidade de alimentos, necessidades fisiológicas e todo o resto." Mas, por pelo menos dez dias, estavam perseverando unânimes em oração. Eu fico aborrecido quando um crente ora cinco minutos e não recebe. Eu estava com muita fome, pelo jeito, para desistir tão depressa. A oração e a busca...
Alguém falou: "Pastor, por quanto tempo eu tenho que buscar?" Eu digo: "Até chegar lá. Simples assim." Então, a pessoa pode estar lá, ela e Deus, orando, buscando e, em algum momento, a coisa vai acontecer, como aconteceu no dia de Pentecostes com aquele grupo. Mas há momentos em que a gente pode reconhecer não só o que houve no dia de Pentecostes. O dia de Pentecostes foi um resultado, pelo menos para aquele grupo, da oração e da busca. Então, a gente pode dizer: "Ah, houve um derramado do Espírito." É lindo quando você está em um ambiente onde
há derramado do Espírito. Eu já vi muitas pessoas sendo preenchidas com o Espírito Santo assim; não dá nem para medir qual era a intensidade da busca, mas parece que estavam no lugar certo, na hora certa e, de alguma forma, foram tocadas. A Bíblia também nos mostra, em Atos, no capítulo 8, dos versos 14 a 16 que mencionei, que Pedro e João impuseram as mãos. Aliás, a Bíblia diz que Simão Mágico se converteu, está de olho, e a Bíblia diz que ele viu que, pelas mãos deles, era comunicado o Espírito Santo. As pessoas receberam em Atos
19. Paulo, quando pega aquele grupo que se intitulava discípulos lá em Éfeso, os batiza na água e a Bíblia diz que eles foram cheios do Espírito Santo. Eles passaram, né? Naquele momento em que foram cheios do Espírito Santo, estou fazendo referência aqui a Atos 19, versos 5, passaram também a profetizar. Quando eu olho para isso, eu fico pensando: "Poxa, a Bíblia fez questão de registrar que Paulo impôs as mãos sobre eles, assim como João." Fizeram, então, nós temos oração e busca. Um indivíduo está lá, sozinho, e diz: “Deus, eu tô nessa”. Existem momentos onde há
derramamento do Espírito Santo, existem momentos de imposição de mãos. É por isso que eu disse que, ainda que nós vamos ter uma oração geral, crendo no derramamento, nós também vamos ter imposição de mãos. Pastor sem experiência não acontece hoje. Eu acho interessante a gente saber que tem que lidar com probabilidades, mas normalmente, quando quem me pergunta isso, minha pergunta em volta é: “E por que não pode acontecer hoje?” Porque parece que a pessoa já está esperando que não aconteça. Se a gente recebe o Espírito pela pregação da fé, e aí você só crê que nunca
é o dia, a gente pode estar empurrando desnecessariamente uma experiência. Você sabe quem são as pessoas mais fáceis de serem cheias do Espírito Santo? O cara que acabou de se converter, que não entende nada, que ninguém botou minhoca, abobrinha na cabeça dele, que não ensinou conta, que não falou nada. Parece que esses caras estão prontos. Você bota a mão na cabeça e ele diz: "O que aconteceu comigo?" Porque nem sabe o que é aquilo. Mas, às vezes, o crente fica tão cheio de preocupação. Talvez ele mesmo queira garantir: “Se não acontecer, eu tenho um plano
para não duvidar de Deus”, mas já está duvidando antes do plano. Antes do plano de não duvidar ser colocado em execução, ele já está. Então, minha primeira pergunta é: por que não você, que está orando e crendo? Hoje pode ser o dia. Pastor, só tá garantido? Não, mas até que termine, não dá para garantir que também não é. Agora, o que eu entendi foi que, na minha experiência, e eu vou dizer para você, para mim era frustrante, porque eu ia na frente, o povo orava, punha as mãos, e eu costumo repetir sempre isso: o ruim
não é você estar na frente, não ser batizado do Espírito Santo, o ruim é você e o da frente, se o da trás, se o da esquerda. Você tem a sensação que sobrou só você. Eu às vezes falava: “Qual o seu problema comigo?” Agora, há muitas coisas que podem ajudar a trabalhar. Eu, por exemplo, sempre fui uma pessoa racional demais. O palco tá quebrando, uma ovelha de Deus, milagre acontecendo. Eu sempre penso mais do que a maioria. Eu lembro de uma reunião em que estava ministrando em Porto Seguro, na Bahia. Eu dei uma palavra de
conhecimento. Não é que a coisa aconteceu do nada. Eu falei: “Olha, Deus tá tocando uma mulher agora. É uma mulher, não é homem. Você vai sentir um calor muito forte no seu ouvido esquerdo e tá curando seu ouvido esquerdo agora.” A palavra de conhecimento veio. Eu falei e voltei a ensinar. Eu pensei: “Talvez seja uma otite, uma dor no ouvido, alguma coisa assim.” Uma mulher levanta e vem correndo para frente, gritando. Ela era surda desde os três anos de idade daquele ouvido porque furou o tímpano, e ela tá dizendo: “Eu fui curado, eu fui curado.”
Eu já tomei desconfiado, porque às vezes você fica assim: “Não, a dor de ouvido é mais fácil do que a surdez.” A gente tem essa bobagem. Só que, enquanto ela tá ali contando a história e eu tô levemente desconfiado, uma outra corre para frente e ela quer falar. Ela quer apontar. Eu digo: “O que a senhora quer?” Ela falou assim: “Eu era quase que totalmente surda, os aparelhos auditivos já não funcionavam mais.” Quando eu vi ela dando testemunho, eu falei assim: “A senhora era surda? Como é que eu vi?” Ela falou: “Moço, leitura labial.” Eu:
“Ah, desculpa, continua.” Ela falou: “Quando ela falou que Jesus curou, eu falei: ‘Sim, tá aqui curando tudo. Eu também quero.’” E meu ouvido abriu. Eu falei: “Ok, só um pouquinho. Alguém conhece a mulher? Pode me provar que ela era mesmo surda?” O pastor dá um puxão na minha cabeça por trás e diz: “Minha irmã, cara, pode deixar ela falar.” Aí eu olho e ele falou assim: “Ah, parece que tem.” Eu quase não vi a sua de ser curado. Começa uma atrás do outro. Eu falei: “Hum, não sei, hein! Será que estão me trollando?” E a
gente tem essa dificuldade. Às vezes, eu tenho essa inclinação, então eu imaginei um monte de coisa. Eu botei um monte de filtro de como deveria ser a experiência. A maioria de nós, depois que é batizada do Espírito Santo, alguém deveria ter me explicado que era mais simples. Porque o que vem de glorioso, poderoso, extraordinário é depois da experiência, e a gente fica exaltando a experiência. Então, algumas coisas, obviamente, se a gente ensina, compartilha melhor, ajudam, sim. Outras atrapalham. Se você fala, pastor, parece que o derramamento do Espírito não aconteceu, aconteceu naquele outro lado da igreja
que eu não tava. Cheguei depois, sentei no lado errado, que parece que ele não caiu igual ou impuseram as mãos sobre mim... Pastor, todinho, um cara falou para mim: “Todo mundo que põe as mãos sobre mim não é ungido.” Eu falei: “Uau! O problema tá com todo mundo, menos contigo!” Sabe, algumas pessoas são mais difíceis. Eu sempre conto a história do irmão que eu apelidei de “um irmão cabo de vassoura”. Quer dizer, orar com ele era a mesma coisa. Ele permanecia lá duro, imóvel, sem nenhuma expressão de sentimento. Na primeira vez que fui pregar na
igreja dele, no final da mensagem, falei sobre ser cheio do Espírito Santo. Chamei à frente, que não era, acho que, uma meia dúzia que veio à frente, não era muita gente. A igreja era pequena, mas, quando eu orei, pastor, não penso assim: seis foram batizados. Ele pensou: 100% de resultados. E aí ele encosta em mim e falou: “Cara, tem um irmão na minha igreja que tá há muito tempo esperando pelo batismo do Espírito Santo, mas não chegou lá.” Você tem uma graça, as pessoas que inventam coisas e explicação. Aí, você não olharia com ele. Eu
falei: "Traz ele amanhã". Ele falou: "Não, ele tá aqui, ele tá aqui, tá, e não vem receber oração." Pois é, essa hora que alguma coisa diz assim: "Crente." Falei: "Não veio porque." Ele falou: "É uma longa história, mas tá meio decepcionado, já cansou de receber oração." Tá lá no fundo, vestido assim, assim, assim. Foi entregando o cara para mim. Você não vai lá falar que você sentiu de orar com ele? Falei: "Eu não vou mentir, eu não senti." Falei: "Mas eu posso quebrar o seu galho, eu vou lá falar que se entregou." Ele: "Beleza." Ele
falou assim: "É para o bem dele." Pode falar. Aí eu saí, fui fundo. Quando tava chegando, o cara já começou a rir, falou: "Posso? Não, me entregou." Eu falei: "Te entregou?" Ele falou que você é um buscador crônico do batismo Espírito Santo, que o negócio não funciona, mas eu sou teimoso, e eu comprei a briga. "Posso orar com você?" Ele falou: "Claro." Quando ele falou "claro", eu pensei: "Nem foi tão difícil." Só que, tão logo ele falou "claro", ele falou: "Mas antes eu quero te dizer." Eu falei: "O quê?" Ele falou: "Eu quero que o
senhor saiba que os melhores já oraram e não aconteceu nada." Um negócio. Aí eu querendo andar de mão, eu falei: "Quem são os melhores? Tu tá me medindo com quem?" Ele começou a falar o nome. Não é que eram os melhores mesmo do circuito nacional e internacional. Eu falei: "Todos esses homens e mulheres de Deus botaram a mão na sua cabeça? Ah, meu passado é bem relacionado e não aconteceu nada." Ele ficou à vontade, irmão. Eu orei, fiz cara de fé, bati o pé no chão, gritei e não aconteceu nada. Eu voltava a cada dois,
três meses naquela igreja, eu mirava ele. "Se você não vinha pedir oração, eu vou atrás de tu." E acho que já pensava lá dentro do pastor. Mas, gente, Deus é tão bom que ele ajudou e socorreu esse irmão! Foi a coisa mais inusitada que eu vi no meu ministério. Eu lembro de uma mensagem que eu preguei. No final, comecei a orar com o povo. Tinha unção comunal. Aquele dia, eu comecei a chamar o povo à frente, mas a gente sente a mão e, assim, 20, 30, debaixo do Poder de Deus para o chão. Era muita
cura, muito milagre, muita coisa acontecendo. Mas era tanta gente no chão, parecia uma guerra. Aquele monte de corpo no chão que o povo não conseguia chegar onde a gente tava. Então, eu tô falando do início da década de 90. A gente não tinha microfone sem fio. Aí eu viro, o povo passou, eu falei: "Tem um microfone do filme maior." Eu cheguei lá, aquele ali no canto, aí pegou. Eu vim puxar naquele monte de fio. Só que eu já tava em pé uma hora, pregando com um sapato novo, daquele que você usa, tem experimentado, apertado, mas
assim, engolindo meus dedos. Eu não aguentava mais. Eu lembro que ali, antes de você orar, falei: "Gente, se tanto sabe, quiser ficar mais à vontade, eu vou ficar à vontade." Arranquei o sapato, fiquei de meia mesmo. Até hoje uma meia salmão rosa, não salmão. E aí eu desci. Quando desci, o que eu não sabia é que aquele microfone estava sem fio terra. O que eu não sabia é que esse negócio dá choque de verdade. O que eu não sabia é que, quando eu tava com o sapato, eu tava até errado, mas quando eu tirei, desci.
Ainda tinha o carpete, eu continuava isolado, não aterrado, isolado. Mas eu fui passando por cima do povo, por cima do povo, para chegar onde os outros não podiam chegar. E o carpete acabou. E quando eu pisei de meia naquele chão de cimento, fora do carpete, pensa no choque. Mas choque de dar um soco, assim, no braço. E eu já tava indo com a mão para orar com o primeiro que tá na frente, que era o irmão cabo de vassoura. Na hora que eu pisei, levei um choque. Não deu tempo de pensar em fazer nada, eu
toquei. Quando toquei na testa dele, fechou o curto. Nele, certo? A igreja inteira vem uma fila para cumprimentar ele. Antigamente, eu não sei da onde que nós tiramos isso. Antigamente, quando alguém era curado, revelado, batizado do Espírito Santo, a gente ia dar os parabéns! Eu não sei da onde tinha isso, mas aconteceu. Aí, a fila inteira de gente, os irmãos da igreja, para dar os parabéns. Eu, no fim da fila, esperando chegar minha vez e tal. Quando faltam os dois, três para chegar, eu já tô perto o suficiente para ouvir. Ele fala: "Bom, eu fui
o único que não caiu hoje." Mas eu lembro quando o pastor falou: "Alguns vão sentir." Como ele disse. Quando ele falou, eu lembrei do barulho. Eu falei: "Não, não foi coisa da minha cabeça." Já comecei a rir. Não aguentava ficar na fila, não aguentava pela minha vez, não aguentava falar com ele. E eu saí, fui falar com o pastor. Falei: "O que que tá rindo?" Falei: "Eu vi o testemunho de fulano, falou que recebeu uma descarga elétrica." Falei: "Pois é, o microfone do fio grande." O pastor botou a mão na cabeça porque ele sabia que
ele não tinha me avisado. Falei: "Aquele que você não me contou, que eu tirei o sapato, que acabou." Eu falei: "Alguém quer contar para ele que aquilo não foi o Espírito Santo?" Eu não vou falar. Ele olhou para mim e falou assim: "Subirá, calcula a probabilidade estatística, depois de tanto tempo que a gente tá orando, orando, orando, clamando por esse cara que tem pé errado, que o motor não pega de jeito nenhum, tem um problema no motor de arranque dele." Ele falou. Qual a probabilidade de aparecer hoje o sapato que você está usando, a primeira
vez que você não testou, que você não aguenta mais; na hora de orar com ele, ele não conseguir chegar? Ele ser o primeiro dele tá exatamente no final do carpete. E ele foi falando, falando. Eu comecei a pensar na probabilidade, na estatística. Ele falou a descarga que ele sentiu: "Pode não ter sido sobrenatural, mas Deus usou." Falei: "Tô com você, eu também não vou falar não." Gente, durante uns dois anos, naquela igreja, eu ficava do lado dele no louvor. Eu ria. Eu ria. Eu pensava: "Não posso falar." Ele olhava para mim com a cara: "Deus
tá abençoando." O que eu quero te dizer é que, se eu apliquei fé para um cara desse que não era nem ovelha do meu rebanho, eu vou aplicar por você; nem que seja um choque que te pega de surpresa. Uma hora dessa ali, a gente podia ter planejado o microfone desse hoje, né? Não tô brincando. Esse tipo de coisa você não planeja; você vê Deus fazer. Aonde eu quero chegar nesse momento, pastor? Como saber se eu já recebi a experiência, seja pela busca pessoal, seja por um derramado Espírito, seja pela imposição de mãos? Como é
que eu realmente sei que algo aconteceu? Em primeiro lugar, quando você se converte, o Espírito Santo vem habitar em você. Você já tem elementos que permitem alguns níveis de experiência com o Espírito Santo, mas quando falamos do revestimento de poder, existem algumas coisas que não podem ficar de fora. Quando falamos de evidências genéricas, por exemplo, Jesus prometeu um revestimento de poder, mas eu não vejo evidências do poder sobrenatural, nada acontecendo e da operação dos. Nós é o que vale a pena me questionar: eu realmente experimentei isso? Não tô entendendo como interagir, ou eu ainda não
tive a experiência pentecostal? Eu fui criado de outra forma. Tenho um pouco de dificuldade com essas coisas; tem uma outra maneira de avaliar minha vida. Eu falei: "Eu acho difícil não ter o resultado que Jesus prometeu." Mas a Bíblia não fala de uma coisa só. Gálatas 5:16 fala de uma vida de vitória sobre a carne. A Bíblia diz: "Andar em espírito e jamais satisfareis as concupiscências da carne." É, de vez em quando, eu pergunto para alguns: "Tudo bem, você não tá vendo o tal do outro poder lá, mas o poder no interior para vencer também
não tá rolando?" Eu digo: "Tá faltando algo." Mas além desse pacote de evidências que vão se manifestando, algumas lentamente com o tempo, existe algo específico que a gente possa tratar como uma evidência física, por assim dizer, e que entre não apenas no lugar de informação, mas talvez até de ênfase bíblica. Eu quero te dizer que sim, existe a promessa que foi feita no início por João Batista; já tinha sido feita pelos profetas. Jesus repete e teria o seu cumprimento. Ela tem o registro em Atos, no capítulo 2, no Dia de Pentecoste. Mas isso é uma
de cinco experiências mencionadas no livro de Atos. Outro dia, eu fui falar a respeito das experiências e uma pessoa falou: "O livro de Atos não serve para teologia sistemática." E sistematização, o que você não pode é pegar o que o livro de Atos diz, ou pelo menos tentar fazer parecer que tá dizendo. Encontrar o resto. Aí você vai falar de movimento missionário, você passa no livro de Atos, e a doutrina cabe. Na hora que eu toco no Espírito Santo, que é o assunto que você não gosta, não vale mais. Nós temos um registro bíblico, e
tudo quanto foi escrito para o nosso ensino foi escrito. Nós temos cinco experiências narradas no livro de Atos sobre gente sendo cheia do Espírito. Três delas são descrições e duas delas são menções. Qual a diferença entre menção e descrição? É que descrição tem mais detalhes. Então, por exemplo, alguém pode dizer: "Na terça-feira à noite, do dia 19 de setembro, a solução sobre ela tava missa naquela reunião especial." Ou alguém pode dizer: "Ele chegou antes do horário do culto e ficou surpreso com a igreja cheia de gente; já tava orando, buscando a Deus. Ele ficou impressionado
com o que estava acontecendo e tava numa pilha desse." E aí você pode entrar no lugar de descrição. Não é só contar uma coisa rápida e superficial; é para dar detalhes. Então, dessas cinco, três são descrições e duas são menções. E aí precisamos entender que a Bíblia nos mostra a repetição de um padrão. Aliás, o apóstolo Pedro, numa das experiências, observa a repetição do que ele chama de padrão. Atos 10:44 a 47 diz assim: "E enquanto Pedro falava essas palavras, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a mensagem, e os fiéis que eram
da circunstituição, que tinham vindo com Pedro, admirados, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo, pois eles os ouviam falando em línguas, engrandecendo a Deus." Outra versão diz: "Magnificando a Deus." Então, Pedro diz: "Será que alguém poderia recusar a água, impedir que sejam batizados esses que, assim como nós, recebemos o Espírito Santo?" E aí ele vai dar ordem, a partir do verso 48: "Vamos batizar todo mundo." O evangelho finalmente chegou aos gentios. Mas quando ele volta para Jerusalém, Atos 11 mostra que o povo, incluindo apóstolos, presbíteros, mas em especial a partir
dos fariseus, estava esperando ele com pedra nas mãos. A confusão tá armada: "Você entrou em casa de gentios, comeu com eles?" Porque, de acordo com os ritos da lei mosaica, o judeu não podia relacionar-se com gentil. Eles não estão entendendo ainda as mudanças, as reformas que viriam. A confusão tá instalada, mas Atos 11, de 15 a 17, nós temos o final do discurso de Pedro que vai apaziguar todo mundo e diz assim... Quando comecei a falar, Atos 11, de 15 a 17, o Espírito Que são físicas? Então, a prova é de que tem evidência. Podia
ser a alegria da pessoa. Falei o texto, disse que já havia grande alegria enquanto está sendo batizado. Tem alguma coisa diferente do que já tinha para entender que foi naquela hora: Atos, capítulo 9. Ananias chega para Paulo e diz: "O Senhor que te apareceu no caminho por onde você veio me mandou para impor as mãos sobre você para acontecer duas coisas: primeiro, que você volte a ver; segundo, que você seja cheio do Espírito Santo." A Bíblia diz: "Levantando-se, Paulo foi batizado." O povo fica discutindo se o batismo foi onde se tinha tanques; não tinha tanque
na casa de Ananias. Eu falo: gente, a primeira coisa que vocês tinham que levar em consideração é o contexto. Ele está dizendo: "Eu vim para que você volte a ver, seja batizado e imponha as mãos." Ele volta a ver, levanta e é cheio do Espírito. Levanta, e é batizado. Para a minha Bíblia, está falando do batismo no Espírito Santo. Alguém disse: "Mas não disse que ele falou em línguas." Mas em 1 Coríntios 14:18 diz: "Eu dou graças a Deus porque eu falo uma língua que todos nós." Então, apesar do texto não dizer que falou, não
disse que ele não falou. No dia, é uma morte. Ele falava depois e ensinava os outros a importância. Quando você olha para essas cinco passagens bíblicas, em três nós temos a repetição de um padrão observado por Pedro. Em duas, nós temos deduções de uma evidência física inicial. Atos 8 não é claro o que era, mas em Atos 9 aquele que não é claro, nós sabemos que tinha a manifestação. Isso me leva a crer e afirmar que a manifestação do falar em línguas é uma vivência física inicial do batismo no Espírito Santo. Agora, o crente que
teve sua experiência é melhor do que o que não teve. Outro dia, alguém falou: "Pastor, eu não entendo que quer cair debaixo do poder de Deus, qual o lucro disso?" Eu falei: "Não, acho que não tem muito, não." Ele falou: "Como assim?" Meu querido, imagina que você pega um copo, uma xícara, bota lá no chão, e aí você pega um balde enorme de água e joga tudo de uma vez. O que que vai acontecer? Me parece que naquele momento a gente só está provando a fragilidade do copo, provavelmente nem vai levantar cheio. Aí, ele falou:
"Ah, é!" Eu falei: "Você achou que aí era melhor, né?" Por isso que alguns se jogam; ele sente que está sendo olhado, vigiado. Todo mundo vai achar que eu sou o canal. Tudo isso. Alguém falou: "Pastor, tem gente que cai que o senhor não acredita." Falei: "A maioria." Um dia, um cara ímpio, na minha frente, chegou na reunião e falou: "Pastor, desculpa aí, eu vi esse negócio, as pessoas foram curadas, que eu sabia do problema. Aquilo parece que foi de verdade mesmo, mas esse negócio da turma que caiu, eu não acredito nisso, não." Falei: "Eu
não falei que é experimentar." Ele falou: "Eu nem sou crente." "Não tem problema, só quero que você saiba que funciona." Ele falou: "Então, acho que nós podemos tentar." Eu só falei: "Jesus, o homem é ruim, o coração dele é duro, mas que ele nunca diga que não funciona." Dei só uma triscada na testa dele; quase dois metros, ele caiu no chão. "Levantou, meu Deus, o negócio é de verdade!" Para mim, aquilo foi só um sinal. Sabe, a gente tem mania de espiritualizar o que não precisa. Alguém vai dizer que porque a pessoa caiu é mais
sensível. Aliás, já vi uns caras serem curados que eu falava: "Jesus, tá errado. Tinha uns crentes melhores na fila esperando, merecendo." Essa ideia boba... Preste atenção em algo: falar em línguas não faz ninguém melhor, a menos que ele entenda o que é. É uma ferramenta que deve ser usada. 1 Coríntios 14:4, por isso que eu falei: nós temos que ver a experiência como a porta de entrada para uma nova dimensão de um sobrenatural que é crescente. Falar em línguas é uma ferramenta. Paulo disse que o que fala em línguas edifica. Se é assim mesmo, é
uma ferramenta de edificação. Agora, para a ferramenta funcionar, você tem que usar. Anos atrás, décadas atrás, alguém me deu de presente uma bicicleta ergométrica. Lembra disso? O que que você acha que me deram? Onde vocês não conheceram minha versão antiga, que eu estava bem acima do peso. Passei exatos 127 kg quando ele me deu de presente a bicicleta; os bens, depois encontrei esse cara na rua e, como a melhor defesa é o ataque, fui para cima primeiro. Falei: "Presentinho sem vergonha aquele que você me deu." Ele: "O que que foi? Você acha que eu não
sei porque que você me deu aquele presente? Emagrecer!" "Passou pelo seu bem; tava falando que não funciona. É um quilo com aquela desgraça." Ele falou: "Sério, Pastor?" Falei: "Nem um quilo, nem meio quilo." Meio-dia não pedi nada! Foi quanto tempo? "O dia, o seu pedal era para pedalar." "É porque eu tô usando de cabideiro lá para minhas roupas." Olhou, começou a rir, falou: "Tu não vai perder nunca, tem que usar." Eu falei: "Pô, você podia ter instruído." Eu tava de brincadeira com o assunto, mas tem uns crentes que, mesmo assim, ele tá lá diante de
Deus, dizendo: "Ela não funciona!" Imagina Deus olhando e dizendo: "Tu pedalou?" Não imagina eu com vontade de fazer assim. O crente que falou em línguas não é melhor do que o que não falou. Aliás, conheci muito crente que nunca falou e que eram homens e mulheres de Deus. Isso foi de tentar comparar e mentir. Agora, eu fico pensando, se esse que não falou e não usou a ferramenta de edificação já são top, fico imaginando... Usasse algo que ajudasse a melhorar ainda mais. Então, a questão não é tentar ficar validando com espiritual, é um... Qual é?
Alguns de nós, porém, têm motivos; às vezes, é a formação, é a maneira como fomos doutrinados de maneira contrária. A gente tem dificuldade. Meu pai tinha muita dificuldade; amava Deus. Eu vi muitas evidências dos dons. Eu não posso dizer que o homem não foi cheio do Espírito Santo. Eu nunca vi meu pai falar em línguas. Eu sou de uma época em que a gente não podia nem perguntar esse tipo de coisa. Agora, em vez de simplesmente ficar tentando justificar a minha pergunta para alguns, por que não se é uma ferramenta de edificação? Na minha vida,
tem sido uma das coisas mais importantes, o tempo que eu gasto falando em línguas. Paulo disse: “Se eu orar em línguas, minha mente sem fruto, mas o meu espírito ora.” E você pode fazer isso enquanto faz um monte de coisas. Eu estou lá, pagando uma hora da tarde no elíptico, louvor, adoração, comendo, orando em línguas. Muitas vezes, estou na estrada dirigindo. Domingo, terminei aqui o quarto culto até com a Kelly no carro, vamos para São Paulo. Foi uma viagem de última hora, não dá para fazer de avião. Eu aproveito momentos como esse para orar tudo
que eu puder. Não sei se é só aquela hora que você consegue trancar no quarto; é lógico que quando estou em um ambiente público, às vezes estou no avião, tem gente sentada, orando em línguas altas. Estão me tirando uma camisa de força também, não precisa, né? De vez em quando, o cara do lado diz: "O que?" "Nada, não. Senhor, desculpa, pensando aqui meio alto, desculpa." "Se você quiser falar outra coisa, a gente conversa." Mas até agora eu tinha falado nada, não. Aí eu volto a orar, e você pode... quanto mais entra nesse lugar, descobre que
tem benefícios extraordinários. Eu não vou falar sobre isso agora; escrevi um livro inteiro. Se eu falar em línguas, tem um curso inteiro sobre isso. Quem quiser, corra atrás depois. O que eu quero é que a gente vá para o “finalmente.” Vamos orar. Antes de orar, eu quero dar algumas instruções que vão servir para todos. Em primeiro lugar, há uma provisão e uma promessa sobre uma provisão sobrenatural por conta de uma promessa, desde o dia de Pentecostes. "Para vós é a promessa e para os nossos filhos, para todos que estão longe, para quantos o nosso Deus
chamar." Desde que meus filhos nasceram, fizemos um acordado: a gente não vai orar em línguas na frente deles quando eles são crianças, porque eles não entendem. Eu não quero que daqui a pouco eles estejam imitando os pais, o que houve, sem saber. Então, a gente não fala nada na frente deles; a gente fica orando por eles toda noite. Quando eles iam dormir, eu botava a mão na cabeça dele e dizia assim: “O mais rápido possível, que sejam cheios do Espírito Santo.” Que os senhores peguem sem que eles entendam o que é experiência e o que
não é. Também não boto nada contra, mas que sejam alguém questionado que é o Senhor. Um dia, meu filho Israel, de idade, falou: "Pai, precisamos conversar." Falei: "Ok." E ele disse: "Está acontecendo uma coisa estranha comigo." Falei: "Mesmo, filho? O que é?" Ele respondeu: "Quando a gente está orando, eu vou orando, orando, orando, orando, e quando se vai orando bastante, tem aquele momento que vai ficando gostoso a oração." Eu falei: "Sério?" Ele falou: "Nessa hora, está acontecendo uma coisa estranha comigo." Falei: "O que, meu filho?" Ele disse: "Começo a falar umas coisas que eu não
entendo." Eu falei: "É mesmo?" Ele falou: "É, eu agindo com quem não sabe o que é aquilo. É interessante, pai." Ele disse: "Estava pensando aqui, será que a gente pode ter um momento de oração e, se acontecer, o Senhor de repente pode dar uma avaliada e me dizer o que é isso?" Eu falei: "Podemos, filho. Vai que acontece, né?" E nós dobramos. Ele começa a orar e, naquela entrega, naquela busca apaixonada, daqui a pouco esse menino destampou a falar em línguas do jeito que eu nunca vi ninguém orar. Eu estou olhando aquilo, dizendo: "Deus!" Minha
filha estava com seus três anos, diferentes. Quando ela estava com seus seis anos, mais ou menos nessa idade, eu falei: "Filha, deixa eu te dizer uma coisa: pode acontecer que em algum momento desse, quando você está no seu tempo com Deus, na oração, você sinta uma coisa meio diferente." Ela falou: "Tipo falar umas coisas que a gente não entende?" Eu disse: "A senhora está por fora, já está acontecendo." Eu falei: "Jesus, o Senhor pode fazer isso." Mas nós aplicamos fé; para nós é promessa, para nossos filhos. Minha esposa, ela estava na oração e busca, ela
não recebeu no derramar, ela não recebeu na imposição de mãos, mas Deus a visitou. Eu tenho ouvido muita gente contar experiências; teve um sonho, e no sonho ela falava em línguas, e alguns acordaram falando. Pode acordar com medo de ser só um sonho. Há muitas formas e maneiras, mas nós precisamos crer. Há uma provisão sobrenatural para cada um de nós; Deus não faz acepção de pessoas. Então, em vez de se perguntar por que não aconteceu ainda, você deve se questionar por que não vai acontecer a partir de agora. Segunda instrução: alguns que se converteram e
vieram de uma experiência com o mundo espiritual, principalmente com recebimento de espíritos, ficam com certo receio do Espírito Santo. Eu quero te dizer: ser cheio do Espírito Santo é a coisa que você mais precisa. Porque Jesus disse que, depois que o espírito imundo sai de alguém, ele vê a casa vazia, arrumada, adornada, e diz: "Vou voltar e vou trazer companhia." Outros sete e a Bíblia diz que o estado vai ser pior. A libertação se consolidar com a saída do que é ruim é ruim; o enchimento que é bom. Então, quem mais precisa disso é quem
veio desse mundo, dessa experiência. Agora, alguns ficam naquele medo porque tratam o Espírito Santo quase como se fosse corporal, como se não tivesse incorporado, e não tem nada a ver uma coisa com a outra. Presta atenção: você não corre o risco de receber nada ruim. Jesus disse: "Vocês são maus e sabem dar coisas boas aos seus filhos; se pedir pão, não vai ganhar pedra; se pedir peixe, não vai ganhar." Quanto mais Lucas 11:13, o Pai Celestial não dará o Espírito Santo aos que pedirem. Pedir Espírito Santo não vai ganhar outra coisa; pedir Espírito Santo vai
ganhar espírito ruim. Nada disso! Ele está dizendo: "Eu tô comprometido, Adauto. Você pediu e não uma coisa pior em troca." Então, nós estamos acreditando nisso e perdemos o medo da experiência. Terceiro e último lugar: eu não gosto de falar demais sobre o que é experiência, porque ela pode acontecer de formas tão diferentes. Mas eu fico pensando: quando eu volto lá atrás, na minha época, diziam que as pessoas podiam ter ajudado a gente. Alguns tentavam explicar, e olhe, não é só o Espírito Santo que faz tudo sozinho; tem sua parte. Mas não explicavam o que era
nossa parte. Eu lembro de um dia em que alguém citou o livro dos sonhos: "Abre bem tua boca, eu encherei." Eu fiquei com a boca aberta lá, doeu o maxilar, e ninguém falou: "Não, isso é alegórico." A Bíblia diz que quando eles foram cheios do Espírito Santo, eles começaram a falar em línguas conforme o Espírito Santo concedia que falasse. Durante muito tempo, eu acredito que quem falava em línguas era o Espírito Santo, e a Bíblia não diz isso; são as pessoas cheias que falam. Agora, o que é que a gente fala? Ele consegue o que
falar. E quando a gente tem experiência, por mais maravilhosa que seja, gente, eu estava num ambiente de um derramado do Espírito Santo, mas eu vinha no processo da oração em busca. Quando finalmente eu fui cheio do Espírito Santo, eu passei três dias - eu posso dizer assim, até três noites - porque o mal queria dormir. Eu não parava de falar em línguas. Eu lembro de uma ocasião em que nós estávamos passando no bandejão, lá no evento, a comida era da bandejando. Eu fui pedir para o cara que eu queria um pouquinho mais de alguma coisa,
e era que eu tentei falar, comecei a falar em línguas, eu chorei, ele chorou, eu não consegui dizer "não, me deu uma comida". Também não queria mais comer. Foi extraordinário! Agora, por mais extraordinário que tenha sido, as pessoas perguntam: "Pastor, duvidava daquilo?" Eu digo: "Claro! Pensa num negócio que não faz sentido. O que que eu tô falando?" E o pior é isso: pior que, às vezes, chorando, mas minha mente pensava: "Quanto é que foi o jogo ontem?" Aí eu saí da minha cabeça, aí eu continuava lá, aproveitando. Daqui a pouco, eu pensava: "Uma pizza de
frango com catupiry." Aí o diabo vem nessa hora e eu falo: "Se fosse de Deus, você não estava pensando nessas coisas terrenas." Aí você pensa: "Acho que não, mesmo." Só que a parte boa é que, como eu era um adolescente, e essa é uma época que você é bem consequente a dizer: "Mas tá bom pra caramba!" E para mim, isso bastava. Por que que eu tô dizendo isso? A Bíblia diz que somente está sem fruto, não é somente que está no comando. Não, ela que tá no controle, mas o Espírito concede a fala. Então, não
é ele que vai falar; ele não pega sua boca à força, mas ele inspira. Ele simplesmente traz uma linguagem diferente, mas ela vai fluir por meio de você. Então, não gosto de gente que força demais. Outro dia, falaram para mim: "Não, parceiro, que tem uns que têm problema no motor de arranque, a gente tem que dar o tranco." Eu falei: "Eu prefiro não. Se for para dar o tranco, deixa que Deus dê um choque a alguém, que ele faça alguma coisa que precisa." Mas o que eu quero pedir a você é: se encha de uma
determinação. Eu tenho uma promessa, e a vontade de Deus para mim tem uma provisão. Eu tenho a minha chama e eu vou buscá-la. Eu vou correr atrás dela até que eu receba. Então, aqueles que chegam na igreja fazem parte de todo um processo que nós temos de membresia. A gente tem um retiro de integração, a gente ora e põe as mãos, e muita gente já se resolve ali no começo. Mas tem alguns que escapam, sobrevivem, mas às vezes têm aquela mentalidade: "Ah, não deu, se uma hora dessa acontecer." E nós precisamos perseguir com determinação. Não
para dizer: "Finalmente cheguei lá!", mas para dizer: "Passei a porta, agora começa; agora o pau vai quebrar." Vamos ficar em pé para parecer que vai terminar em algum outro momento. A partir de agora, antes de orarmos por aqui, eles não tiveram experiência. Essa não é a noite só para quem não teve a experiência. Em Atos, no capítulo 4, fazemos o mesmo grupo de apóstolos que já tinha tido o enchimento de Atos 2. A Bíblia diz que, enquanto eles oravam, todos foram cheios do Espírito e tremeu o lugar onde estavam reunidos. Nós sempre podemos ter novas
experiências de enchimento com o Espírito Santo. Particularmente, acredito que algumas delas podemos ter experiências que nunca tivemos. Nesse dia, não teve ruído como que de vento, não teve línguas como aquele fogo, mas a Bíblia diz que o lugar chacoalhou. Só Deus sabe o que pode acontecer comigo e com você. Eu me lembro de um evento que eu vim participar em Curitiba. Morava no interior, mas eu sabendo que ia acontecer. Fominha, mas enfim... eu não vi. Mirando. No homem de Deus que é ministrar, embora fosse um exemplo, uma inspiração para mim, já tá dizendo: "Espírito Santo,
eu sei que o Senhor planejou algo especial, e na hora que o Senhor mover, eu tô lá. Eu tô na espera." Gente, eu não consigo descrever, porque eu sempre vivi aquela lembrança extraordinária do primeiro dia. A experiência daquele dia foi tão boa quanto o primeiro, mas um pouco melhor. E Deus simplesmente me faz lembrar disso, dizendo: "Eu não quero só que você volte a ter aquilo que teve, eu quero que você tenha o que você ainda não teve." Embora a gente queira dar um foco especial na oração genérica e, depois, na imposição de mãos para
quem ainda não carrega as evidências e manifestações do enchimento, do revestimento de poder, primeiro todo mundo tem que saber: você se entregou à vida cristã? Você, de fato, se posicionou em fé e nasceu de novo? O Espírito Santo já tá dentro de você e isso é algo extraordinário. Mas, quando você combina não só a habitação, mas o revestimento de poder, e com essas duas coisas você ainda entende o que nós vamos falar domingo, de como deixar Ele te liberar, a química se torna explosiva. Então, eu quero que você ore e clame a Deus de coração,
assim como se não houvesse amanhã, como se tudo dependesse só de hoje, só dessa oração que você vai fazer. E mais importante do que sentir são as evidências, os resultados que vêm depois. Quando as pessoas perguntam: "Você sentiu?" Eu falo assim: "Não tinha nada." Eu simplesmente disse algumas coisas que eu não entendia; eu não conseguia parar, eu chorava emocionado porque coisas estavam mudando dentro de mim. A minha forma de pensar começou a ser reprogramada. Naqueles três dias, eu, de repente, estava com uma fome pela palavra d'Ele, uma vontade de conhecê-Lo que eu nunca tinha sentido.
Mas eu não chorava pela experiência, eu chorava pelo que estava acontecendo dentro de mim. Os resultados começaram a se tornar cada vez mais intensos e evidentes e tudo mudou. Mas o importante não é o que se sente. Eu não sei por que, quando a gente ora e põe as mãos, alguns parecem que um raio caiu e a pessoa caí debaixo do poder de Deus, sem saber o que aconteceu. Outros não sentem nada. Eu não sei explicar porque não sou do time de quem quase nunca sente nada. Mas o mais importante não é o que você
vai sentir no momento, é o que vai ser liberado, é o que vai ser desencadeado. Os céus estão abertos! Eu diria que o céu tá baixinho, a nuvem está quase encostando na sua cabeça. E eu quero que a gente comece sem ter um tempo específico, a direção de Deus. Ore de uma forma geral e enquanto nós estivermos orando no geral, a gente vai manter essa transmissão. A partir do momento em que a gente começar a impor as mãos, nós não vamos continuar a transmissão. E você que tá em casa pode orar sem transmissão; você também
não precisa parar. Mas no momento em que passarmos a impor as mãos, nós vamos focar muito mais nos que precisam receber essa oração e nós vamos precisar da ajuda dos pastores, dos diáconos, dos líderes. A gente vai dar o comando. Depois, aqueles que já são cheios não precisam ficar assistindo a nossa ministração aos outros. Você pode ir bebendo cada vez mais, buscando a Deus. E a partir desse momento, faça como achar melhor. Tem gente que prefere orar em pé, tem gente que prefere orar de joelho, tem gente que quer ficar sentado na cadeira. Tem gente
que critica o outro, aquele religioso sentado, feito uma pedra dura. E, às vezes, é o jeito que a pessoa fica à vontade com Deus; não tem um modelo. Aliás, Atos 2 diz que o Espírito encheu a casa onde estavam sentados. A primeira pontuação dada, se a gente tentar ser bíblico, tem mais chance de você receber sentado aqui do que de pé. Não tô brincando. Já começaram! Fique à vontade, você pode acompanhar os músicos em adoração. Esse primeiro momento, o que a Bíblia diz: "Não vos embriagueis com vinho, mas enchei-vos do Espírito, como falando entre vós
com salmos, hinos e cânticos espirituais." Deus habita no meio dos louvores. E quando começamos a adorar, nós nos tornamos suscetíveis, sensíveis. Mas, sabe, de repente, você pode ser levado por Deus a cantar um cântico novo, completamente diferente do que eles estão cantando, talvez até uma melodia diferente. E você pode perceber que talvez vai ter um transbordar diferente e profético. Talvez você seja cheio do Espírito Santo e comece a falar em línguas, sem que ninguém te toque, sem que nada aconteça. Aproveite e desfrute, esqueça o resto; não precisa acompanhar a música. Mas nós queremos que, a
partir desse momento, a gente possa apenas se render. Mas eu quero que você ore e clame, entendendo que sua fonte não são as pessoas que vão impor as mãos. Talvez elas sejam canais, mas a sua fonte é o Senhor Jesus. E Ele é o Batizador. O Batizador tá aqui e Ele tá aqui não apenas para assistir o que vai acontecer, Ele tá aqui para tocar você. Que não teve essa experiência, eu quero que você ore e clame como se não houvesse amanhã. Pastor, e se não receber hoje? Se preocupa com isso depois. Nós vamos continuar
buscando até receber. Mas a pergunta é: por que não aqui, agora? Então, comece a falar com Deus. Espírito Santo, falamos tudo aquilo que o Senhor nos orientou a falar, ensinar e instruir, provocar a fé. Mas o Senhor não nos trouxe a este lugar apenas para que a gente tivesse mais informações ou alinhamento doutrinário. Nós oramos que agora a palavra proclamada produza a resposta de fé necessária, de forma sobrenatural, vivificada pelo Teu Espírito. Nós oramos que o céu se... Abram, de uma forma especial, sobre aqueles que ainda não tiveram essa experiência. Embora todos aqueles já tenham
tido, pai, nós oramos por um novo enchimento, por uma nova experiência. Nós clamamos que o Teu Espírito seja derramado sobre a vida de cada um nesse lugar, daqueles que nos acompanham por essa ministração ao vivo ou mesmo depois, de forma gravada. Nós oramos pela manifestação do poder do Espírito Santo e, mais do que a evidência física inicial de falar em outras línguas, nós oramos por uma nova dimensão do sobrenatural. Nós oramos por um revestimento de poder; nós oramos pela capacidade de vencer a carne, o pecado, o mundo, o diabo, de uma forma nunca antes experimentada.
Pelo Teu poder, pelo Teu poder, Espírito Santo, tomamos por enchimento; clamamos por revestimento de poder. Clamamos pelo cumprimento da promessa e declaramos, em fé, que a promessa é nossa, é dos nossos filhos, é de cada um que ainda não se converteu, que está longe, a quem o Senhor irá chamar. É de cada um que está aqui, que já foi chamado, e nós tomamos posse. Nós cremos. [Música] E nós clamamos pelo Espírito Santo, não apenas por mais d'Ele; nós queremos que o Senhor tenha mais de nós. [Música]
Related Videos
Guiados pelo Espirito | Luciano Subirá
1:19:15
Guiados pelo Espirito | Luciano Subirá
Alcance Curitiba
151,288 views
ANDANDO DESALINHADO COM DEUS? - LUCIANO SUBIRÁ
52:12
ANDANDO DESALINHADO COM DEUS? - LUCIANO SU...
Cortes da Palavra
40,318 views
O Ministério do Espírito Santo: Transformação e Poder em Sua Vida. #lucianosubira #espiritosanto #fe
1:02:27
O Ministério do Espírito Santo: Transforma...
Que Ruja o Leão
21,085 views
Por que Orar? | Luciano Subirá
1:16:46
Por que Orar? | Luciano Subirá
Alcance Curitiba
352,436 views
Todo salvo deve buscar o batismo no Espírito Santo? Miss.Ruth Benigno x Pr. Isaac Pereira - 09.01.24
1:15:26
Todo salvo deve buscar o batismo no Espíri...
Sezar Cavalcante
151,013 views
Como Agradar a Deus e Ser Amado: O Caminho para o Coração de Deus-Luciano Subirá
1:05:38
Como Agradar a Deus e Ser Amado: O Caminho...
Pregação Poderosa
52,704 views
O Selo do Espírito | Luciano Subirá
59:23
O Selo do Espírito | Luciano Subirá
Alcance Curitiba
123,275 views
FOI ASSIM QUE CRIEI INTIMIDADE COM DEUS / LUCIANO SUBIRA
1:16:05
FOI ASSIM QUE CRIEI INTIMIDADE COM DEUS / ...
Canal Da Vida Cristã
63,699 views
Pr. Luciano & Kelly Subirá | MCI PODCAST EP 27 |
1:22:25
Pr. Luciano & Kelly Subirá | MCI PODCAST E...
Missão Cristã Internacional
5,300 views
Colocando Deus em Primeiro Lugar-Luciano Subirá
54:57
Colocando Deus em Primeiro Lugar-Luciano S...
Pregação Poderosa
449,007 views
SENHOR ABRE NOSSOS OLHOS - LUCIANO SUBIRÁ
1:31:07
SENHOR ABRE NOSSOS OLHOS - LUCIANO SUBIRÁ
Cortes da Palavra
61,561 views
A Reciprocidade de Deus | Luciano Subirá
50:30
A Reciprocidade de Deus | Luciano Subirá
Alcance Curitiba
254,459 views
O Caminho Da Santidade Com Deus - Ensinamentos De Luciano Subirá
2:13:20
O Caminho Da Santidade Com Deus - Ensiname...
Mensagens De Jesus
92,744 views
MINISTRAÇÕES ADORANDO - LUCIANO SUBIRÁ - OS DONS DO ESPÍRITO
2:13:59
MINISTRAÇÕES ADORANDO - LUCIANO SUBIRÁ - O...
Adorando
175,200 views
Deus Quer Mais de Você: Aprenda a Superar Limites Espirituais e Crescer na Fé-Luciano Subirá
1:00:12
Deus Quer Mais de Você: Aprenda a Superar ...
Pregação Poderosa
49,079 views
O ABANDONO DO PRIMEIRO AMOR - LUCIANO SUBIRÁ
1:06:01
O ABANDONO DO PRIMEIRO AMOR - LUCIANO SUBIRÁ
Cortes da Palavra
20,017 views
Luciano Subirá - O EFEITO DO JEJUM
1:21:38
Luciano Subirá - O EFEITO DO JEJUM
Luciano Subirá
2,453,526 views
O que fazer para ser batizado no Espírito Santo | Frei Gilson
1:38:49
O que fazer para ser batizado no Espírito ...
Freis Carmelitas Mensageiros
1,345,513 views
Dons do Espírito Santo (Parte 1) // @lucianosubira
1:04:11
Dons do Espírito Santo (Parte 1) // @lucia...
Paz Church São Paulo
717,099 views
LUCIANO SUBIRÁ - YAHPodCast #010
1:22:04
LUCIANO SUBIRÁ - YAHPodCast #010
Lamartine Posella
822,699 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com