6 HISTÓRIAS DE TERROR PERTURBADORAS | RELATOS REAIS EP. 78

12.07k views9157 WordsCopy TextShare
Evocando Medo
Hoje separei 1 hora de Histórias Assustadoras contadas por pessoas que viveram experiências sinistra...
Video Transcript:
algumas histórias nos transportam diretamente para a vida de alguém como Se pudéssemos sentir suas alegrias desafios e incertezas ao longo do caminho agora irei narrar um relato que me fez refletir sobre o poder das relações humanas e os laços familiares que por vezes podem ser tão complicados quanto marcantes bem vamos começar boa noite Dom meu nome é Cláudia Sou natural do Sertão da Bahia onde cresci e Vivi boa parte da minha vida nos anos de faculdade cruzei caminhos com Fernando um rapaz trabalhador e dedicado que também vinha de uma região próxima porém passara a maior
parte de sua vida estudando e se virando em outras cidades do Nordeste ele tinha uma gentileza cativante que me encantou desde o início não demorou muito para que nosso relacionamento evoluísse e pouco mais de um ano dep pois decidimos nos casar a cerimônia foi modesta já que a família de Fernando não podia arcar com os custos para viajar e organizar algo maior apesar das limitações estávamos radiantes e cheios de planos para o futuro para nossa lua de mel escolhemos uma jornada por terra visitando várias cidades do Nordeste até chegarmos à cidade onde morava a família
dele no Sertão da Bahia lá eu teria a oportunidade de conhecer os pais de Fernando e por um tempo faríamos do lugar a nossa morada enquanto ele concluía os estudos a chegada foi marcada pela animação de Fernando em me apresentar aos seus pais assim que descemos do táxi em frente à casa os dois vieram ao nosso encontro com um sorriso estendi a mão para cumprimentar a mãe dele Dona Lourdes Mas ela me ignorou completamente preferindo abraçar Fernando com entusiasmo o pai dele por outro lado mostrou-se acolhedor minha mão com firmeza e expressando sua alegria em
me conhecer a indiferença inicial de Dona Lourdes me incomodou mas tentei relevar pensando que talvez fosse apenas uma impressão equivocada no entanto com o tempo Ficou claro que sua atitude era intencional ela era uma mulher de aparência séria de estatura média com olhos que pareciam penetrar qualquer um que cruzasse seu olhar sua postura rígida me deixou desconfortável desde o início quando conheci os irmãos de Fernando e suas esposas senti um pouco mais de receptividade ainda que mantivessem certa reserva as irmãs mais novas ainda adolescentes praticamente não interagiram comigo no fim daquela tarde enquanto estava sozinha
no banheiro comecei a me questionar se tinha agido de forma precipitada ao me casar sem conhecer melhor a família dele como não tínhamos um lar nosso ofereceram noos um quarto simples no fundos da casa o espaço construído com blocos de cimento e coberto por uma chapa de metal era pequeno mas atendia as nossas necessidades temporárias ao organizar nossas coisas notei que Fernando estava empolgado conversando com o pai sobre o futuro enquanto eu tentava me adaptar à Nova rotina logo os pequenos gestos de rejeição por parte de Dona Lourdes começaram a aparecer durante o jantar por
exemplo ela me serviu uma porção bem menor que a dos outros justificando que havia esquecido de contar comigo ao preparar a comida tentei ignorar esses episódios mas a frequência deles Só aumentava enquanto Fernando buscava emprego resolvi ocupar meu tempo de maneira produtiva lembrei-me das habilidades que minha mãe me ensinou e comecei a crochetar bolsas com materiais comprados em um Armarinho local pretendia vendê-las em uma lojinha por perto para complementar Nossa renda passei muitas horas naquele quarto abafado que se tornou meu refúgio contra os olhares e palavras da minha sogra certo dia após terminar várias bolsas
deixei cuidadosamente sobre a cama e fui tomar banho quando voltei todas estavam rasgadas como se alguém tivesse feito aquilo de propósito questionei Dona lourd Sobre o ocorrido mas ela apenas deu de ombros sugerindo que o cachorro poderia ser o culpado no entanto o brilho nos olhos dela me dizia que sabia muito mais do que estava disposta a admitir com o passar dos dias minha relação com minha sogra se tornou ainda mais complicada os comentários carregados de ironia e os gestos hostis eram uma constante mas eu insistia em manter a calma acreditando que com o tempo
a situação poderia melhorar contudo a atmosfera da casa ficava cada vez mais pesada como se algo invisível me pressionasse tornando o ambiente quase insuportável parecia que eu estava sob vigilância contínua cada movimento meu era examinado como se Dona Lourdes aguardasse qualquer deslize para reforçar sua desaprovação ela não precisava dizer muito seus olhares e pequenas atitudes transmitiam claramente o que pensava de mim um dia enquanto Fernando saiu com o pai para resolver pendências de trabalho recebemos uma visita Inesperada a madrinha dele Dona alta e magra Dona Arminda tinha uma presença marcante sua voz grave carregava uma
autoridade natural e cada palavra sua parecia ecoar pelo ambiente assim que nos apresentamos sentiu um desconforto inexplicável seu olhar parecia me despir e apesar de suas palavras cordiais havia certa frieza e desprezo em seu Tom que era impossível ignorar enquanto Fernando estava fora fiquei na sala com Dona Lourdes e dona Arminda escapar para o quarto e me concentrar em meu trabalho com as bolsas de crochê mas minha sogra insistiu que seria falta de educação deixar a visita sozinha sem escolha sentei-me com elas Dona Arminda então começou a me bombardear com perguntas sobre minha família meus
planos e até quando pensávamos em ter filhos embora as questões pudessem parecer inofensivas o Tom com que eram feitas era incisivo quase acusador quando Fernando Foi recebido com entusiasmo por Dona Arminda que o Chamou de meu filho querido enquanto soltava de forma casual que eu estava tão magra que parecia nem me alimentar direito Fernando apenas sorriu sem perceber a provocação enquanto eu me retirava para o quarto tentando conter o desconforto Nessa altura já havia terminado diversas bolsas e estava prestes a levá-las à loja para vender antes de sair deixe-as cuidadosamente organizadas sobre a cama e
fui buscar água quando voltei elas estavam completamente destruídas como se tivessem sido cortadas ou mordidas de propósito perguntei à minha sogra O que poderia ter acontecido e ela culpou o cachorro da casa um animal pacato que passava a maior parte do tempo dormindo porém o brilho em seu olhar denunciava que ela sabia mais do que dizia pouco tempo depois Fernando conseguiu um emprego trazendo um alívio tão necessário para nós o primeiro saláo começamos a procurar um lugar onde pudéssemos ter mais privacidade Encontramos uma casa modesta perto do centro do povoado apesar do Estado precá elesa
nossa liberdade a mudan foi como um sopro de renovação longe da Constante crítica deha sogra finalmente senti que podia respirar de novo com o pouco que tínhamos comecei a organizar nossa nova casa e voltei a me dedicar ao crochê para minha surpresa as bolsas começaram a vender muito bem a dona da loja onde as deixava até pediu que eu produzisse mais para manter o estoque por um breve momento experimentei uma paz que há muito não sentia mas como descobri logo em seguida essa tranquilidade não duraria por muito tempo uma tarde enquanto organizava a cozinha houvi
Batidas na porta era minha sogra acompanhada de Dona Arminda e duas de suas filhas elas apareceram sem a E como sempre Fernando as recebeu com sua típica hospitalidade esforcei-me para ser uma boa anfitriã mas algo em mim dizia que aquele encontro não traria nada de bom durante o almoço usei pratos novos que havia comprado com o dinheiro das bolsas eram bonitos e de certa forma simbolizavam meu esforço e Independência para minha surpresa minha sogra e dona Arminda se ofereceram para levar os pratos à cozinha depois dai algo que nunca haviam feito antes pouco depois um
barulho alto chamou minha atenção ao entrar na cozinha vi três pratos quebrados no chão Dona Lourdes com um sorriso quase provocador comentou que eles haviam escorregado de suas mãos Dona Arminda em tom de cumplicidade confirmou o acidente e ambas riram como se fosse uma Piada Interna Apesar desses episódios os meses seguintes trouxeram uma nova alegria descobri que estava grávida do meu primeiro filho Fernando ficou Radiante e eu também me sentia feliz embora ainda carregasse o peso emocional de tudo o que havia passado quando o bebê nasceu minha sogra se ofereceu para ajudar mas suas ações
acabaram sendo mais prejudiciais do que úteis logo após o parto ela trouxe toda a família para nossa casa e sem se importar com o meu estado de recuperação exigiu que eu preparasse uma refeição para todos Esse foi o momento em que Fernando começou a perceber a pressão que a mãe exercia sobre mim pela primeira vez ele pediu que ela respeitasse nosso espaço e nos deixasse descansar no entanto os problemas Não terminaram aí durante uma visita à casa dela insistiu em dar água ao bebê relutante concordei foi então que enquanto ela segurava a mamadeira notei que
a pressionava com tanta força que o bebê começou a engasgar apavorada corri para pegá-lo tentando ajudá-lo a respirar Fernando interveio rapidamente e conseguiu acalmá-lo minha sogra sem mostrar qualquer emoção limitou-se a dizer que só estava tentando ajudar mas o que me marcou profundamente foi o sorriso cínico que ela exibiu enquanto tudo acontecia naquele instante decidi que só voltaria à casa dela em ocasiões extremamente necessárias após esse incidente Man minha posição firme de evitar visitas frequentes Fernando me apoiava mas às vezes tentava justificar o comportamento da mãe sugerindo que talvez fosse um mal entendido mesmo assim
algo em meu coração dizia que havia uma intenção mais sombria por trás de suas ações e da cumplicidade de Dona Arminda alguns meses depois uma nova notícia trouxe felicidade à nossa casa eu estava grávida novamente Fernando ficou extasiado e embora eu compartilhasse sua alegria não consegui evitar a sensação de preocupação que pairava sobre mim já havia aprendido a ser cautelosa e as visitas frequentes de minha sogra e dona Arminda só reforçavam meu desconforto Elas começaram a aparecer frequentemente trazendo comida e insistindo para que eu experimentasse mesmo quando eu dizia que já tinha comido para evitar
conflitos acabava aceitando com o tempo comecei a notar algo estranho na minha saúde primeiro foram dores leves que atribuía a gravidez contudo os sintomas se intensificaram um cansaço que parecia insuportável dores pelo corpo enjoos constantes e uma sensação de peso inexplicável no peito algo dentro de mim dizia que não era apenas a gestação Fernando me levou ao posto de saúde mas os exames Não mostraram nada de anormal os especialistas garantiram que tanto eu quanto o bebê est no entanto meu estado de saúde piorava a cada dia quando minha mãe soube da situação viajou do Sertão
para ficar comigo ao me ver ficou chocada com minha aparência eu havia perdido tanto peso que mal parecia a mesma pessoa preocupada ela decidiu permanecer para cuidar de mim e ajudar com meu filho mais velho que tinha apenas um ano com seu apoio consegui atravessar as semanas seguintes embora meu estado permanecesse ocupante foi durante esse período que uma enfermeira contratada pela minha mãe para administrar soro Comentou algo que chamou minha atenção ela disse que naquela região era comum ouvir casos de pessoas recorrendo à bruxaria para prejudicar os outros a princípio rejeitei a ideia sempre fui
cética e pensar que alguém poderia usar trabalhos espirituais para me afetar parecia absurdo mas minha mãe aflita com minha situação resolveu buscar ajuda a enfermeira mencionou que conhecia uma benzedeira uma senhora conhecida por lidar com esse tipo de problema sem hesitar minha mãe concordou em chamá-la a benzedeira chegou em uma tarde tranquila era uma mulher idosa com uma expressão que misturava serenidade e autoridade assim que me viu afirmou com convicção que o que eu estava enfrentando não era algo natural de acordo com ela alguém havia realizado um trabalho para me prejudicar não apenas a mim
mas também ao meu casamento com a intenção de nos afastar dali quando perguntei quem poderia estar por trás disso ela evitou dar nomes Mas deixou claro que eram pessoas próximas movidas por inveja a benzedeira realizou uma limpeza espiritual em nossa casa e me orientou sobre orações e banhos que eu deveria fazer nos dias seguintes Além disso preparou um chá para Fernando afirmando que isso o ajudaria a enxergar as coisas com clareza e a se proteger após o ritual comecei a notar uma leve melhora aos poucos minha saúde antes em declínio acelerado se estabilizou recuperei as
forças e voltei a me alimentar normalmente no entanto o episódio mais perturbador aconteceu quando saí para passear na pracinha com meu filho mais velho encontrei Dona Arminda que se aproximou com o mesmo sorriso que sempre me causara desconfiança ela comentou que eu parecia estar muito melhor mas logo adicionou com um tom irônico que minha recuperação havia sido um verdadeiro milagre Suas palavras me deixaram sem reação mas confirmaram as suspeitas que eu já tinha ela estava envolvida naquela noite compartilhei o ocorrido com Fernando no início ele tentou descartar minhas preocupações mas depois concordou em me ouvir
expliquei que havia buscado ajuda espiritual já que os médicos não encontravam explicações para meu estado apesar de inicialmente cético ele acabou aceitando que havia algo estranho acontecendo a partir desse momento Fernando começou a se afastar da mãe e da madrinha fazia isso com cuidado sem criar atritos diretos Mas evitava qualquer proximidade desnecessária com o tempo percebi mudanças na postura de Fernando ele já não defendia cegamente Dona Lourdes ou dona Arminda mas também não queria confrontá-las abertamente sua solução foi manter uma distância segura limitando as visitas ao essencial e garantindo que eu não precisasse acompanhá-lo essa
atitude trouxe um pouco de alívio para minha vida mas eu sabia que o problema não se resolveria tão facilmente havia questões mais profundas que ainda pairavam sobre nós como sombras difíceis de dissipar enquanto organizava a casa em um dia aparentemente comum recebia a visita Inesperada de Dona lourd ela chegou carregando uma sacola com comida e um tom de voz que embora tentasse soar amistoso transparecia segunda as intenções disse que havia preparado os pratos especialmente para mim e para as crianças agradeci educadamente mas algo em mim gritava para não tocar naquela comida resolvi guardar tudo sem
provar e seguindo as orientações da benzedeira enterrei os alimentos no quintal mais tarde naquela mesma noite Fernando voltou do trabalho com o semblante carregado contou que sua mãe fizera comentários insinuando que eu estava inventando histórias para afastá-lo da família e que até falava mal de suas irmãs pela primeira vez em muito tempo Fernando não aceitou cegamente as palavras de Dona Lourdes ele afirmou que sabia que aquilo não era do meu feitio e embora quisesse acreditar que tudo não passava de um mal entendido reconheceu que havia algo errado no comportamento da mãe pouco depois coisas estranhas
começaram a acontecer em nossa casa uma manhã ao acordar vi marcas de terra escura na entrada como se fossem pegadas humanas mas que paravam subitamente na porta limpei imediatamente mas não consegui evitar a sensação de desconforto naquela mesma noite enquanto estava na cozinha ouvi Passos pesados no telhado como se alguém estivesse andando por cima Fernando saiu para averiguar mas mas não encontrou nada apesar de tentar ignorar esses acontecimentos no fundo eu sabia que eram sinais de algo maior decidi chamar novamente a benzedeira Assim que chegou ela examinou a casa com atenção e encontrou objetos escondidos
em locais improváveis um pedaço de tecido preso com nós e alfinetes um pequeno frasco contendo um líquido escuro e uma foto minha e de Fernando coberta de terra e cera derretida Ela explicou que esses itens faziam parte de um trabalho para semear discórdia e afastamento entre nós juntas destruímos todos os objetos e realizamos uma nova limpeza no lar depois disso minha relação com Fernando ganhou mais força Ele começou a confiar mais nas advertências da benzedeira e se mostrou mais protetor comigo e com as crianças porém Dona Lourdes e dona Arminda não desistiram elas continuavam tentando
se aproximar surgindo de repente em nossa casa ou enviando mensagens por familiares apesar de demonstrarem aparente preocupação Eu sabia que havia outra intenção por trás de suas ações um episódio especialmente perturbador ocorreu durante uma reunião familiar decidimos comparecer ao aniversário de uma das irmãs mais novas de Fernando tudo parecia tranquilo até eu perceber que dona Arminda não desviava os olhos de mim em um momento ela se aproximou e com um sorriso que ainda me sombra disse não importa o que você faça sempre estaremos um passo à sua frente fiquei paralisada sem palavras Fernando notou meu
desconforto e sugeriu que fôssemos embora justificando que as crianças estavam cansadas naquela noite compartilhei com ele o que tinha acontecido apesar de tentar manter a calma vi em seu rosto o reflexo de sua preocupação sabíamos que essa luta estava longe de terminar mas estávamos decididos a proteger nossa família a qualquer Depois daquele encontro familiar inquietante Fernando e eu tomamos a decisão de cortar todos os laços desnecessários com sua mãe e dona Arminda para ele não foi fácil mas ambos sabíamos que era essencial para proteger nossa família a partir daí restringimos as visitas a ocasiões importantes
como aniversários ou Natal e sempre com muita cautela mesmo assim o afastamento não impediu que as duas continuassem tentando exercer sua influência alguns dias depois comecei a perceber mudanças novamente na minha saúde dessa vez eram sintomas diferentes dores de cabeça persistentes noites sem conseguir dormir e uma sensação de fraqueza constante Fernando também começou a sentir os efeitos chegava do trabalho exausto e frequentemente mencionava uma irritação inexplicável estava claro que algo estava errado mas não conseguíamos encontrar uma explicação certa tarde enquanto limpava a casa deparei-me com um objeto estranho debaixo da cama um pequeno saco de
pano preto contendo algo que parecia Terra fios de cabelo e unhas instantaneamente lembrei dos avisos da benzedeira sem tocar diretamente no objeto embrulhei em papel e levei até ela assim que viu a benzedeira confirmou o que eu temia tratava-se de um amarre um trabalho feito para provocar enfraquecer e causar doenças ela nos explicou que esse tipo de feitiço era poderoso quando as vítimas não tomavam medidas de proteção realizou mais uma limpeza em nosso lar e nos deu amuletos para carregarmos sempre conosco além disso reforçou a importância de não aceitarmos nada vindo de Dona Lourdes ou
dona Arminda fosse comida presentes ou visitas decidimos seguir rigorosamente suas orientações concentrando nossos em fortalecer nosso vínculo como casal pouco tempo depois uma boa notícia trouxe alívio e renovação à nossa casa Fernando recebeu uma promoção no trabalho o que nos permitiria mudar para uma casa maior em outro bairro a possibilidade de nos afastarmos de vez do ambiente carregado da família dele nos deu esperança passamos os dias seguintes empacotando nossas coisas e organizando a mudança embora uma leve preocupação sobre das pairasse no ar no dia da mudança enquanto levávamos as últimas caixas para o caminhão Dona
Lourdes apareceu de repente como sempre fazia trazendo consigo um bolo sua expressão tentava passar simpatia mas o tom de sua visita era Claro ela afirmou que queria se despedir de forma amigável agradeci mas recusei educadamente explicando que já estávamos com tudo pronto e sem tempo para conversar foi imediata o sorriso desapareceu e ela me lançou um olhar gelado antes de ir embora disse em tom frio e direto não importa para onde você vá sempre saberemos onde te encontrar naquela noite já instalados na nova casa senti um misto de alívio e apreensão estávamos finalmente longe da
presença física de Dona Lourdes e dona Arminda Mas eu sabia que as intenções delas não se dissiparam tão facilmente ainda assim tomei a decisão firme de não permitir que a negatividade delas continuasse afetando nossa família nas semanas seguintes nossa rotina finalmente ganhou um pouco de tranquilidade Fernando e eu nos dedicamos a organizar a nova casa e a nos adaptar ao ambiente parecia que as coisas estavam se ajeitando até que recebi um telefonema inesperado era a irmã mais nova de Fernando avisando que Dona Lourdes estava gravemente doente ela disse que a mãe queria me ver mas
compreenderia se eu optasse por não ir a notícia me deixou abalada apesar de tudo o que havíamos enfrentado não consegui ignorar a possibilidade de que ela realmente estivesse sofrendo após conversar com Fernando decidimos visitá-la mas com cautela ao chegarmos encontramos Dona lourd sentada em uma cadeira de rodas visivelmente Abatida sua pele estava pálida e o olhar antis Severo parecia perdido pela primeira vez ela não disse nada apenas me olhou misturando ressentimento e fragilidade permaneci ali por respeito mas mantendo a distância emocional que tanto lutei para construir a experiência foi profundamente estranha ver uma mulher tão
intimidante agora reduzida a esse estado despertou em mim sentimentos mistos por um lado senti compaixão por sua fragilidade por outro não podia ignorar todo o sofrimento que ela havia causado Fernando também Manteve uma postura reservada passamos pouco tempo na visita o suficiente para sermos cordiais e voltamos para casa alguns dias depois recebi outro telefonema desta vez de uma prima de Fernando ela pediu para nos encontrarmos em um café pois tinha algo importante para contar relutante aceitei durante a conversa ela revelou boatos que havia escutado sobre Dona Lourdes e dona Arminda de acordo com o que
ouviu ambas haviam usado práticas de bruxaria para tentar controlar os filhos e mantê-los próximos Além disso suas ações teriam se concentrado especialmente em mim por acreditarem que eu era uma má influência para Fernando embora Os relatos não fossem exatamente uma surpresa ouvi-los de outra pessoa me deixou impactada voltei para casa e contei tudo a Fernando no início Ele duvidou mas logo se lembrou dos objetos que havíamos encontrado e de todos os problemas que enfrentamos desde nosso casamento aos poucos começou a aceitar que as atitudes da mãe e da madrinha iam além de simples ciúmes ou
desaprovação tratava-se de algo muito mais profundo e perturbador decidimos procurar novamente a benzedeira com sua calma habitual Ela ouviu nossa história e confirmou que as intenções de Dona Lourdes e dona Arminda ultrapassavam o aceitável explicou que as doenças que ambas estavam enfrentando não eram Coincidências mas o resultado de suas próprias ações segundo ela a energia negativa que haviam canalizado para nos prejudicar acabou se voltando contra elas enfraquecendo-o seguindo suas recomendações realizamos mais uma limpeza espiritual em casa e reforçamos nossas proteções com amuletos e orações decidimos para o bem de nossa família cortar definitivamente qualquer vínculo
com Dona Lourdes e as pessoas próximas a ela com o passar do tempo nossa vida começou a encontrar estabilidade Fernando mergulhou no trabalho enquanto eu continuei expandindo meu pequeno negócio de artesanato a cada dia sentíamos mais leveza em nosso lar como se as sombras do passado estivessem finalmente ficando para trás embora ocasionalmente chegassem notícias sobre o estado de saúde de Dona Lourdes evitá qualquer envolvimento Fernando fazia visitas rápidas mas nunca levava as crianças certo dia enquanto organizava a casa encontrei uma caixa antiga que havíamos trazido da casa dos sogros durante a mudança eu sequer lembrava
de tê-la guardado curiosa abria lá dentro havia cartas e fotos antigas da família de Fernando entre os papéis encontrei uma carta escrita por uma mulher chamada rosa que aparentemente fora amiga próxima de Dona Arminda na carta Rosa descrevia um ritual que ela e dona Arminda haviam realizado no passado para manter suas famílias Unidas e sob controle segundo o relato o ritual parecia funcionar inicialmente mas com o tempo começaram a perceber efeitos colaterais assustadores rosa mencionava que a energia gerada pelo ritual trouxe doenças perdas e conflitos para suas vidas levei a carta para Fernando ele teve
dificuldade em processar tudo mas finalmente começou a compreender que muitas das tragédias em sua família não eram meras Coincidências decidimos queimar a carta e qualquer outro objeto que pudesse estar relacionado à aquelas práticas como um gesto simbólico para encerrar aquele ciclo Sombrio de nossas vidas ao queimar a carta e nos livrar de qualquer vestígio físico das práticas que nos marcaram tanto senti um alívio que não experimentava havia muito tempo ainda assim sabia que o verdadeiro encerramento desse Capítulo exigiria mais do que isso as cicatrizes emocionais e espirituais precisariam de tempo para cicatrizar Fernando embora mais
contido também parecia carregar um peso invisível algo que ele não verbalizava mas que era perceptível com o passar dos meses nossa vida finalmente começou a se estabilizar nossos filhos cresceram saudáveis e felizes e Nosso Lar tornou-se um refúgio de paz meu negócio de artesanato floresceu e continuou progredindo em sua carreira apesar de tudo parecer bem as lembranças dos anos difíceis permaneciam como cicatrizes invisíveis que nos lembravam o quanto a paz que conquistamos eraa frágil as notícias sobre Dona Lourdes tornaram-se cada vez mais raras às vezes ouvíamos que sua saúde continuava se deteriorando outras vezes que
ela havia se isolado de boa parte da família um dia Fernando recebeu a notícia de que sua mãe havia falecido apesar de todos os conflitos sua morte o abalou profundamente decidimos comparecer ao funeral não por obrigação mas por respeito o funeral foi marcado por um clima pesado poucos parentes compareceram e a ausência de Dona Arminda era notável soubemos que ela também estava gravemente doente e não conseguiu acompanhar a comadre em seus últimos momentos durante a cerimônia percebi olhares de curios e ressentimento de alguns familiares direcionados a mim mas escolhi ignorá-los meu único foco naquele momento
era apoiar Fernando em sua dor depois do funeral em uma conversa tranquila Fernando fez uma confissão que vinha guardando há muito tempo ele tinha sonhos recorrentes em que sua mãe e dona Arminda tentavam resgatá-lo descreveu como acordava sempre com um sentimento de angústia Mas disse que esses sonhos cessaram logo após a última limpeza espiritual em casa suas palavras deixaram claro que embora tivéssemos encontrado nossa paz os traumas do passado ainda nos acompanhavam mesmo que de forma Sutil essa confissão me fez refletir sobre tudo o que vivemos as ações de Dona Lourdes e dona Arminda não
apenas perturbaram nosso relacionamento e nossa paz mas também deixaram marcas profundas na própria dinâmica familiar delas com o tempo os laços que que tanto tentaram manipular acabaram se desfazendo deixando-as solitárias em seus últimos anos de vida decidimos partir daqu momento que o passado não teria mais pod sobre noso presente nos passou a ser reforar os vínculos dentro de Nosa famía e aproveitar plenamente a vida que conseguimos conu apesar de todos osfios com o passar dos anos nossos filhos cresceram rodeados por amor e estabilidade longe das sombras que um dia ameaçaram nos consumir hoje ao revisitar
essas memórias não sinto ódio ou rancor O que resta é um profundo sentimento de gratidão por termos conseguido superar aquele período tão difícil aprendi que a verdadeira força não está em tentar controlar ou subjugar mas em viver com Amor respeito e fé os pilares que nos sustentaram nos momentos mais sombrios embora as cicatrizes do passado ainda estejam presentes elas são lembranças do que conseguimos vencer elas me mostram que mesmo diante do mal é possível resistir com coragem e esperança construindo algo novo e mais forte para o futuro antes de irmos para o próximo relato se
você é novo por aqui não se esqueça de se inscrever no canal e ativar o Sininho para receber as próximas histórias sua presença é importante e seu apoio é essencial bem vamos continuar Boa noite Dom me chamo Patrícia Lourdes hoje mantenho meu próprio negócio mas há duas décadas minha vida era muito diferente eu vendia pamonhas em um pequeno povoado rural no interior de Goiás foi ali que Vivi dois encontros marcantes com o sobrenatural naqueles minha rotina começava bem cedo às 3 da madrugada enquanto o galo ainda dormia eu já estava de pé esquentando as pamonhas
feitas na noite anterior meu marido havia partido há anos e embora meus filhos morassem comigo seguiam seus próprios caminhos o peso de sustentar a casa estava completamente sobre mim depois de me levantar lavei o rosto e me arrumei diante do altar de Nossa Senhora Aparecida fazia um frio intenso e o Vento soprava com mais força do que o normal por um instante considerei ficar em casa mas sabia que por volta de 3:30 os trabalhadores rurais passariam A Caminho das plantações e eu precisava estar pronta para atender às 3:20 empurrei meu carrinho pela rua principal que
como sempre naquele horário estava completamente Deserta as luzes fracas dos postes mal iluminavam o caminho cheio de buracos e a cada passo algo dentro de mim dizia para voltar um arrepio subia pela minha espinha como se algo estivesse fora do lugar chegando ao meu ponto habitual perto da entrada do caminho que descia para o barranco comecei a me organizar arrumei as pamonhas algumas salgadas outras doces enquanto preparava o café e mexia o mingal notei que já eram quase 4 horas e ninguém tinha aparecido ainda sentei-me em um pequeno banco de madeira e esperei foi então
que ouvi o primeiro som um lamento longo penetrante carregado de uma dor que era quase palpável aquele gemido me arrepiou inteira na hora pensei que pudesse ser alguma mulher do Vilarejo sofrendo por algo talvez a perda de um filho mas logo percebi que aquele som não vinha de um único lugar ele parecia circular ao meu redor fiquei de pé nervosa olhando para todos os lados O vento parou de repente e o silêncio tomou conta do ambiente o choro cada vez mais próximo parecia cercar mas eu não via nada até que no terceiro lamento eu a
vi era uma figura feminina alta e magra usando um vestido branco semelhante ao de uma noiva ela estava flutuando parada a poucos metros de mim perto do barranco embora seu rosto estivesse coberto por um vé eu sentia que ela me observava naquele instante soube quem era a mulher de branco sempre Ouvi as histórias mas achava que não passavam de contos populares sem saber de onde tirei forças gritei quem está aí a figura não respondeu apenas começou a se afastar lentamente em direção ao barranco ela não descia andando mas atravessava o espaço flutuando deixando um rastro
de vento gelado atrás de si minhas pernas ficaram fracas e o medo tomou conta de mim quando ela soltou outro grito desta vez mais distante em alguma rua era verdade o que diziam se a ouvia de perto ela estava longe e vice-versa meu coração disparava e eu mal conseguia me mexer quando ela desapareceu o vento voltou e os sons do ambiente como os galhos das Árvores quebraram o silêncio cerca de meia hora depois os primeiros trabalhadores começaram a aparecer todos no vilarejo tinham escutado os lamentos e preferiram não sair de casa tão cedo voltei para
ao meio-dia ainda Tremendo e rezando sem parar mas essa não foi a única experiência estranha que Vivi muitos anos depois por volta do mesmo horário enquanto organizava meu ponto de vendas algo ainda mais assustador aconteceu pelo menos para mim dessa vez eu não estava sozinha alguns trabalhadores estavam ali comigo enquanto entregava um banquinho a um rapaz ouvi um deles comentar algo que fez todos nós nos virarmos para olhar lá no barranco vimos uma luz parecia uma bola de fogo flutuando de um lado para o outro primeiro pensamos que fosse uma fogueira ou alguém com uma
lanterna mas logo percebemos que não era nada disso De repente outras bolas de fogo começaram a surgir das árvores e desceram reunindo-se como se dançassem em círculo naquele momento lembrei-me das histórias que meus avós contavam sobre Bras eles diziam que essas criaturas apareciam como bolas de fogo para sugar a energia das pessoas sempre fui incrédula quanto a isso mas ali diante do que nossos olhos presenciavam compreendi que era verdade as bruxas existiam e estavam bem na nossa frente segurei firme o crucifixo que sempre carrego no pescoço e comecei a rezar enquanto isso os trabalhadores talvez
na tentativa de afastar o medo começaram a gritar insultos e ameaças às luzes para nossa elas se afastaram subindo e desaparecendo na escuridão aquela madrugada foi sufocante todos nós estávamos apavorados suando fri depois do tamos testemunhado passei oo do completamente perid em pensos confus como seesse em quando perbi esta Dea sem sequer como chegi esse encontro me marcou profundamente e me ensinou a lidar com os medos que Carrego hoje em 2020 e poucos continuo saindo para vender minhas pamonhas mas já não arrisco sair no meio da madrugada mesmo assim não deixo de carregar meu Rosário
e uma garrafinha de água benta todos os dias me pergunto se Terei mais um encontro com os mortos meu nome é Artur e o ciclismo nas montanhas sempre foi minha maior paixão vivo em um pequeno Vilarejo cercado por Colinas e Montes o que me permite Todas As Tardes após o expediente pegar minha bicicleta e subir alguma encosta para fugir do Caos e encontrar minha tranquilidade nunca imaginei que essa rotina pacífica seria interrompida de maneira tão Inesperada recordo cada detalhe era uma quarta-feira saí para como sempre mas acabei me distraindo mais do que o normal perdi
a noção do tempo enquanto observava o p do Sol e quando percebi o céu já estava escuro notei que passava das 8 da noite e eu ainda estava longe de casa não me preocupei tanto Afinal conhecia aquelas trilhas como a palma da mão e sempre levava uma lanterna presa ao capacete para situações como essa liguei a lanterna acelerei o ritmo e senti o vento frio da noite batendo no rosto enquanto o único som que me acompanhava era o das rodas sobre o caminho de terra enquanto seguia meu trajeto encantado com a calmaria da noite algo
incomum chamou minha atenção no céu a princípio achei que fosse uma estrela cadente já que vi uma luz intensa e rápida cruzando o horizonte no entanto a luz não desapareceu ela começou a crescer e se aproximar cogitei ser um avião mas então ela parou abruptamente no ar iniciou uma descida lenta não parecia nada que eu já tivesse visto segui pedalando intrigado até que uma sensação incomum percorreu meu corpo era como se o ar ao meu redor estivesse eletrizado carregado de Energia era tão intenso que precisei parar quando Olhei novamente vi a luz descendo em direção
a uma caverna próxima meu coração disparou e eu hesitei entre continuar ou ir até lá a curiosidade falou mais alto apaguei lanterna para não ser notado e me escondi atrás de alguns arbustos dali avistei claramente a luz pairando na entrada da caverna a uma distância de 60 ou 70 m não havia dúvidas era uma nave tinha o formato de um disco não muito grande mas cercado por luzes brilhantes que mudavam de cor azul verde vermelho e branco e eram tão intensas que iluminavam tudo ao redor como se fosse pleno dia a atmosfera parecia pulsar de
energia senti uma força invisível me repelindo mas ao mesmo tempo não conseguia me mover como se estivesse preso em um campo magnético a nave flutuava a poucos metros da caverna girando lentamente sobre si mesma o silêncio era quase absoluto interrompido apenas por um zumbido grave e contínuo que parecia vir da energia ao redor de repente as luzes se intensificaram e a nave ficou imóvel no ar como se estivesse observando ou aguardando algo Minha respiração ficou ofegante meu peito parecia apertado e minhas mãos tremiam tanto que quase deixei a bicicleta cair então o inesperado aconteceu a
nave disparou em direção ao céu com uma velocidade inacreditável sumindo em segundos o deslocamento do ar com a partida foi tão forte que as árvores balançaram e eu quase perdi o equilíbrio após isso o silêncio voltou abruptamente a energia desapareceu com como se nunca tivesse existido levantei num salto tomado pelo medo e pela adrenalina que percorria o meu corpo agarrando a bicicleta comecei a pedalar com toda a força como se minha sobrevivência dependesse disso não ousei olhar para trás não queria descobrir se algo estava vindo minha única preocupação era chegar em casa o mais rápido
possível ao finalmente chegar fechei a porta com pressa trancando e me joguei no sofá tentando recuperar o fôlego meu corpo ainda tremia E cada vez que fechava os olhos aquelas luzes e a sensação daquela energia voltavam à minha mente naquela noite foi impossível dormir passei dias sem conseguir retornar ao Cerro tomado por uma mistura de receio e Incerteza até hoje não sei exatamente o que presenciei mas acredito que tenha sido um ovne uma nave de outro [Música] mundo se estiver gostando dos relatos não se esqueça de já deixar o seu like ele é muito importante
bem vamos continuar hoje vou compartilhar algo que não é sobre mim nem faz parte da minha história há alguns anos numa conversa com minha amiga Daniela ela me revelou algo que nunca consegui tirar da cabeça esta reunidos em uma tarde calma Tomando café quando a conversa tomou um rumo inesperado perguntei sobre seus antigos trabalhos e foi então que ela com um olhar sério e um tom um tanto Sombrio começou a falar sobre sua experiência como zeladora em um jardim de infância na Cidade do México durante os anos 90 Daniela explicou que havia aceitado o emprego
por necessidade financeira além de cuidar do local precis morar ali no canto do terreno do Jardim de Infância havia um pequeno cômodo feito de tijolos e Laje com espaço suficiente apenas para uma cama um armário Modesto e um fogão improvisado era tudo muito simples mas para ela já bastava no entanto o que ela viveu ali deixou marcas profundas que nunca desapareceram enquanto as aulas aconteciam tudo corria bem durante o dia as risadas e os gritos das preenchiam o lugar à noite quando o silêncio tomava conta Daniela até encontrava certa paz na solidão do ambiente vazio
mas isso mudou radicalmente nas férias escolares foi nesse período quando o local ficou completamente deserto que Daniela começou a presenciar coisas que não conseguia explicar na primeira noite enquanto tentava dormir ouviu um som seco vindo do Corredor perto dos banheiros achou que era sua imaginação ou talvez algum animal mas como os ruídos continuaram decidiu sair para verificar não encontrou nada voltou para seu quarto trancou a porta e tentou ignorar só que as noites seguintes Foram ainda mais perturbadoras ela passou a ouvir gritos vindos dos banheiros vozes infantis que choravam lamentavam ou pareciam chamá-la Em algumas
ocasiões reunia coragem e saía para investigar mas tudo permanecia vazio mergulhado em silêncio o o pior era que assim que retornava ao quarto os sons recomeçava Daniela descreveu com os olhos ainda tensos como esses gritos pareciam entrar direto na sua cabeça Além disso outros sons começaram a surgir arrastar de carteiras nas salas de aula batidas nos quadros negros passos rápidos no pátio às vezes na madrugada ela ouvia o barulho dos balanços se movendo ou o som do Carrossel girando sozinho quando olhava pela janela vi os brined banando mesmo SEMAL de quer humana ISO aix aterrorizada
el nun consegi figli era como Jim de Infância eneria como brin e sal possuíssem vi Pria disse el ainda impressionada apesar do Medo Daniela Sabia que não podia deixar o emprego precisava desesperadamente do dinheiro e não tinha outro lugar para ficar quando as aulas voltaram Manteve tudo em segredo Inclusive das professoras e da diretora elas pareciam suspeitar de algo mas Daniela nunca dizia nada às vezes me perguntavam se eu ouvia alguma coisa mas eu só negava não queria que pensassem que eu estava inventando ou que fosse considerada maluca desabafou ela com o passar dos dias
Daniela encontrou uma maneira de l com o que acontecia à noite acostumou-se mesmo a contragosto aos gritos que ecoavam nos banheiros aos passos no corredor e aos sons de brinquedos que pareciam se mover sozinhos embora fosse difícil ela se esforçava para acreditar que tudo não passava de barulhos Sem Explicação lógica porém Então ela compartilhou algo Ainda Mais inquietante era como se eu tivesse chegado a um acordo com o lugar eu não mexia com eles e eles faziam nada contra mim Daniela permaneceu nesse emprego por muitos anos apesar de nunca ter presenciado algo concreto tudo aquilo
que escutou e sentiu ficou marcado profundamente em sua memória ela não sabia dizer exatamente o que era mas acreditava que havia uma presença no Jardim de Infância algo que simplesmente não se dissipava ao ouvir seu relato fiquei sem reação cada detalhe que Daniela descreveu o Tom Hon intenso de sua voz provocaram arrepios em mim essa é a história que posso compartilhar com vocês hoje obrigado por ouvirem quando eu tinha 9 anos Os Smurfs eram uma febre na escola todas as crianças da minha idade Falavam sobre eles colecionavam adesivos brinquedos e alguns até tinham roupas dos
personagens Eu não fazia parte desse grupo lá em casa só ganhava brinquedos no meu aniversário não que eu ligasse muito ou pelo menos era o que tentava acreditar até que um dia minha mãe trouxe uma surpresa Inesperada um boneco de pelúcia do rabugento meu Smurf preferido era pequeno cabia na palma da minha mão e aquele olhar malh humorado sempre me fazia rir ela encontrou o boneco num mercadinho perto de casa eu fiquei extasiado passei semanas com o boneco grudado em mim ia comigo a todos os lugares e acabou virando meu companheiro para dormir mas foi
aí que as coisas começaram a ficar estranhas No começo era algo Sutil eu deixava o boneco ao meu lado antes de dormir e ao acordar ele estava em outro lugar às vezes no chão outras na cômoda e Em algumas ocasiões até numa cadeira no canto do quarto Pensei que talvez eu o empurrasse sem querer durante o sono ou que ele simplesmente caísse certa noite algo diferente aconteceu acordei no meio da noite porque senti a cama se mexer levemente achei que fosse o meu gato mas ao ligar o abajur não havia nada lá só o boneco
sentado na beirada do colchão quase caindo mais imóvel achei engraçado na minha ingenuidade imaginei que o boneco estava vivo como no desenho animado e isso até até me animou nos dias seguintes situações parecidas começaram a se repetir acordava durante a madrugada e via o boneco se movendo seus pequenos passos de pano ecoando pelo quarto escuro ele quase sempre parava em um canto como se estivesse observando algo não sentia medo para mim era apenas um jogo silencioso entre nós dois nunca comentei nada com ninguém mas com o tempo as coisas tomaram um rumo mais sinistro em
uma madrugada senti algo pressionando do meu peito ao abrir os olhos lá estava o rabugento sentado sobre mim suas pernas de pano penduradas como se me encarasse a sensação do Peso era muito real dias depois isso piorou o boneco parecia cada vez mais pesado a ponto de me deixar desconfortável aquilo começou a me incomodar mas ainda não o suficiente para falar com meus pais até que numa noite o peso se tornou insuportável eu sentia os passos dele subindo pelo meu corpo e quando se sentava no meu peito parecia quase esmagador finalmente contei tudo para minha
mãe relatei que o boneco se movia sozinho que aparecia em cima de mim enquanto eu dormia e que o peso parecia crescer a cada noite esperei que ela me dissesse que era apenas um sonho ou fruto da minha imaginação mas para minha surpresa ela ficou séria quase assustada naquela mesma noite meus pais foram ao meu quarto meu pai pegou o boneco analisou com um olhar desconfiado e comentou com minha mãe algo sobre essas coisas não serem boas dizem que tem algo de sem pensar duas vezes ele levou o boneco para fora e jogou no Lio
minha mãe fez umaação e borrifou água benta no quarto eu fiquei na cama confuso e levemente apavorado aquela noite foi a primeira em que dormi tranquilo depois de muito tempo o boneco nunca mais apareceu no meu quarto no dia seguinte fui checar a lixeira por curiosidade mas ele não estava lá hoje já adulto consigo enxergar que aquilo estava longe de ser algo comum não era fruto de sonhos nem da minha imaginação foram eventos paranormais Só de pensar no boneco do pitufo caminhando pelo meu quarto ou nos Passos leves que senti sobre o meu peito ainda
Fico arrepiado de vez em quando me pego refletindo o que teria acontecido se eu não tivesse contado nada aos meus pais será que o boneco teria ido além Prefiro não descobrir antes de irmos para o último relato Se ainda estiver por aqui Comente o horário que está assistindo gosto de saber quem assiste Os relatos até o final bem vamos continuar o que plantam um dia terão que colher nos anos 70 a vida parecia mais simples de algumas formas mas também carregava sua dose de brutalidade em vilarejos pequenos como o meu as regras não vinham das
leis mas das fofocas e dos preconceitos que circulavam as pessoas podiam ser generosas mas não hesitavam em julgar e puniam ainda mais depressa décadas se passaram mas uma história daquele tempo ainda é contada em sussurros pelos mais velhos marcada nas pedras dos Campos e na memória de quem a presenciou eu era jovem naquela época apenas começava a compreender o peso de ser mulher em um lugar onde a vida era definida pelo trabalho árduo e pelo medo do o que vão pensar Foi então que chegaram ao Vilarejo as irmãs velarde e sua mãe dona Nuria o
que aconteceu a seguir fez com que seus nomes virassem um Eco Sombrio ressoando ainda hoje nas noites frias pouco se sabia sobre su sua origem um dia simplesmente apareceram ocupando uma casinha afastada na periferia próxima ao campo onde muitos trabalhavam Sob o Sol inclemente Era uma construção antiga com paredes gastas e um telhado à beira de desabar mas as velarde não reclamavam juntas cuidaram de transformar aquele lugar em seu lar Dona Nuria era séria e de poucas palavras mas havia algo em seu olhar que fazia qualquer um desviar os olhos dizia ser viúva embora nunca
mencionasse o marido suas filhas Andrea Susana e Silvia eram jovens e chamavam atenção cada uma à sua maneira Andreia a mais velha possuía uma beleza Glacial e intimidadora mantendo os curiosos à distância Susana a do meio era mais afável mas parecia pesar cada palavra antes de falar já Silvia a mais nova tinha um jeito sonhador com uma risada leve que soava fora de lugar naquele Vilarejo tão sisudo desde o início a chegada delas gerou Falatório alguns homens tentaram conquistá-las mas as irmãs sempre mantinham distância alimentando os cichos maldosos são tão esquisitas quanto à mãe diziam
algumas mulheres no mercado nunca aparecem na igreja O que será que escondem especulavam outras no entanto as velarde não buscavam problemas foi o contrário os problemas as encontraram tudo começou em uma tarde quente de verão quando Andreia foi buscar água no poço comunitário costumava ser um lugar de encontro para as mulheres do Vilarejo mas naquela tarde estava vazio exceto por Rafael um homem conhecido pelo temperamento ruim e pela paixão pela Bebida Que sorte te encontrar sozinha disse Rafael com um sorriso que não inspirava confiança Andréia ignorou e começou a encher seu cântaro mas ele ele
se aproximou ainda mais não precisa ser Rude garota quero só bater papo antes que pudesse tocá-la Andreia virou-se e o encarou diretamente o que aconteceu em seguida é difícil de explicar Rafael recuou murmurando algo incompreensível tropeçou como se perdesse o equilíbrio e saiu correndo deixando Andreia sozinha mais tarde contou a alguns amigos o que havia ocorrido e naquela mesma noite começou a agir de maneira estranha dizia ouvir vozes chamando seu nome Quando estava sozinho passou a ter noites ins sones e vizinhos afirmavam ouvi-lo gritar no escuro em menos de sete dias perdeu a razão e
sua família precisou enviá-lo a outro vilarejo para buscar ajuda o caso de Rafael não passou despercebido embora faltassem provas concretas as suspeitas contra as irmãs velarde começaram a crescer os rumores como uma chama em palha seca espalharam rapidamente diziam que dona Nuria era vista colhendo ervas ao nascer do sol enquanto outros juravam ter avistado luzes misteriosas ao redor da casa delas durante a noite são bruxas Sem dúvida declarou Dona Isabel a Parteira do Vilarejo e aquelas moças tem algo que não é deste mundo minha mãe sempre discreta me aconselhou não se envolva com elas o
que quer que sejam é melhor manter distância mas os homens do Vilarejo não nada com o destino de Rafael para muitos as irmãs eram um enigma que precisavam desvendar ou dominar Mário Pablo e Ramon três jovens conhecidos por sua arrogância decidiram confrontá-las numa noite seguiram as velarde até sua casa logo após elas voltarem do mercado o que aconteceu depois permanece um mistério mas na manhã seguinte os três apareceram na praça em um estado deplorável Pablo havia perdido a voz Mário soluçava incontrolavelmente e Ramon repetia que algo o perseguia nas sombras foram levados à igreja mas
nem mesmo o padre conseguiu ajudá-los o medo tomou conta da comunidade as histórias sobre as velarde logo se transformaram em lendas uns diziam que elas convocavam os mortos outros afirmavam que tinham feito um pacto com forças malignas mas ninguém ousava enfrentá-las cara a cara a situação atingiu o limite quando ncolas um fazendeiro conhecido por seu temperamento violento resolveu agir ele reuniu um grupo de homens armados com facões e tochas com a intenção de expulsar as velarde do Vilarejo naquela noite o céu estava carregado de nuvens e o ar denso parecia anunciar algo trágico de casa
ouvi os gritos e vi pela janela o grupo avançando em direção à periferia as tochas iluminando o caminho de terra quis intervir Mas sabia que era inútil quando chegaram à Casa das irmãs encontraram na vazia o interior estava gélido e um odor estranho como terra molhada misturada a enxofre pairava no ar na parede havia uma frase escrita em cinzas o dano que semeiam vocês colherão aquela noite marcou o início da ruína do Vilarejo a ausência das irmãs velard não trouxe alívio pelo contrário Aumentou a sensação de que algo terrível estava para acontecer na manhã seguinte
as verdadeiras consequências começaram a se manifestar o sol iluminou um Vilarejo paralisado os campos antes resistentes à seca estavam completamente destruídos as plantações de mil e feijão tinham folhas carbonizadas como se um fogo invisív as tivesse consumidores frutíferas antes fonte de alimento e sombra tinham Galhos Secos e retorcidos apontando para o céu como se lassem nem os animais escaparam vacas cabras e cavalos o sustento de muitas famílias adoeceram inexplicavelmente alguns pararam de comer enquanto outros enlouqueciam correndo em círculos até caírem mortos no início as pessoas tentaram buscar explicações Racionais mas não demorou para aceitarem o
que mais temiam as irmãs velarde haviam amaldiçoado o vilarejo a mensagem escrita em cinzas na parede da casa dela tornou-se um alerta impossível de ignorar o dano que semeiam vocês colherão muitos começaram a refletir se a maldição não havia sido provocada não apenas pelos abusos que alguns tentaram cometer mas também pelo julgamento que todo o povoado havia lançado sobre as velarde o medo e o desespero se espalharam como uma praga a comida tornou-se Rara e as famílias que viviam do que a terra oferecia começaram a disputar ferozmente pelos escassos recursos que restavam alguns tentaram fugir
mas as histórias sobre o que acontecia a quem ousasse levar a maldição consigo os mantinham presos ali melhor enfrentar o fim aqui do que espalhar esse mal para outros dizia Vicente um dos anciãos mais respeitados com o passar dos dias Os relatos sobre as irmãs velarde ficaram mais estranhos alguns juravam tê-las visto caminhando pelos Campos Sob a Luz da Lua com vestidos brancos que brilhavam no escuro outros afirmavam ouvir suas risadas ao vento zombando dos homens que haviam tentado persegui-las Dona Isabel a Parteira dizia ter avistado Dona Nuria a mãe delas colhendo ervas perto do
poço não sei se eram elas ou seus espíritos murmurou certa vez com os olhos arregalados mas sinto que ainda não terminaram o que começaram minha mãe sempre sensata tentava me afastar dessas histórias mas o medo no ar era algo impossível de ignorar todos sentíamos que nosso Vilarejo Jamais Seria o Mesmo com o tempo as famílias começaram a abandonar suas casas as poucas que ficaram tentaram reconstruir suas vidas mas a terra parecia amaldiçoada encapaz de sustentar qualquer nova plantação os animais continuavam a definhar e os campos permaneciam estéreis gradualmente as casas foram sendo deixadas para trás
e o mercado tornou-se um lugar vazio certa manhã tomada por uma mistura de nostalgia E curiosidade caminhei até a casa das velard ela ainda estava de pé mas mal reconhecível as paredes estavam cobertas por musgo o telhado havia desabado e tudo ali parecia dominado pelo abandono porém a mensagem escrita em cinzas ainda estava lá intacta na parede como um lembrete Sombrio do que havia acontecido agora tantos anos depois o vilarejo não passa de uma lembrança poucas famílias restaram e a terra jamais voltou a ser fértil os mais velhos ainda falam sobre as irmãs velarde alguns
com rancor outros com aceitação e poucos com arrependimento Talvez o erro tenha sido nosso e não delas me confidenciou muitos anos atrás Vicente o único ancião que ainda vive talvez elas apenas tenham nos devolvido o que demos a elas o destino das irmãs permanece um mistério alguns acreditam que fugiram para outro lugar enquanto outros pensam que se uniram a algo mais sombrio algo que lhes deu o poder de retribuir o mal que sofreram e dizem que nas noites de lua cheia quando o vento sopra mais forte ainda é possível ouvir entre os sussurros as palavras
daquela mensagem o dano que semeiam eles colherão ei pessoal obrigado por ouvirem clique no Sininho de notificações para ser Alado de todas as futuras narrações lanço vídeos novos todos os dias por aqui espero te ver nos próximos agora na tela vou deixar outros dois bons vídeos que sei que irão gostar te vejo por lá
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com