[Música] União organização tecnologia Vanguarda evolução núcleo de Telessaúde do hospital universitário Universidade Federal do Maranhão cuidado em Saúde Mental na atenção básica atenção básica tem como um dos seus princípios possibilitar o primeiro acesso das pessoas ao sistema de saúde inclusive daquelas que demandam cuidado em Saúde Mental Outro dia eu tava pensando sobre isso sobre pacs sobre estratégia de saúde da família né Eh pensando como é eh capilar a saúde né Como você consegue atender a população de um modo geral Quando você pensa nessa nessas equipes né da Estratégia do as pessoas são atendidas em casa
né o profissional de saúde vai em casa atender as pessoas isso é muito legal isso é muito íntimo n então pra saúde mental isso é bastante interessante porque esse processo em Saúde Mental esse processo de atender e cuidar as pessoas de saúde mental ele dá eh com essa intimidade ele se dá no conhecer as pessoas então daí a gente já começa a pensar que eh a saúde da família pode sim fazer esse cuidado em Saúde Mental porque ela tem esse acesso a essas pessoas né ela tá próxima da vida dessas pessoas ela conhece intimamente essas
pessoas então fazer um cuidado em Saúde Mental não é tão difícil assim porque cuidar de Saúde Mental é justamente esse processo cuidado de saúde mental na atenção básica é bastante estratégico pela facilidade de acesso das equipes aos usuários e vice-versa né Eh o agente de saúde que vai na casa do usuário e o usuário que vai lá no posto de saúde a qualquer momento né E você vê né eu eu eu já trabalhei no num posto de saúde onde tinha uma equipe do do Pax e você vê as pessoas eh se dirigir ao ao agente
de saúde e falar sobre sua vida né sobre as coisas que acontecem olha hoje eu não consegui dormir porque eu tô com um problema na minha família porque o meu filho tá usando drogas né eu tô muito nervoso né porque eu tô com com uma filha que tá doente né então você vê isso muito próximo né E sempre temas que envolvem a saúde mental né E aí a gente pode perceber que talvez as pessoas que estão na estratégia n na saúde da família eh já estejam fazendo esse atendimento em Saúde Mental e não estão se
dando conta disso quando elas escutam essas pessoas com todas as suas aflições com seus sentimentos né com os seus Sofrimentos Elas já estão de uma certa forma cuidando da Saúde Mental dessas pessoas e às vezes a gente não se dá conta porque a gente acha que o cuidado de saúde mental ele tem que ser um cuidado técnico ele tem que ser um cuidado especializado bom também tem que ser em certo grau a saúde mental tem que ter sim um atendimento técnico especializado mas não é só isso né Eh para quem tem eh experiência em caps
né Eh e Ariane tem experiência em caps né trabal juntos no Caps aqui de São Luís eh a gente sabe que tratar saúde mental na média complexidade quer dizer no atendimento especializado que é o caps é justamente isso é um processo você vai conhecendo o paciente durante esse processo de ida dele ao serviço cada um com sua história de vida Cada Um Com Seus Problemas sof e a partir daí a equipe multidisciplinar vai ajudando a diminuir aquele sofrimento e assim também tem que ser no atendimento de Saúde da Família as pessoas problemas de saúde mental
é um processo é esse conhecer dessas pesso a gente entend pela via da cura né ah porque ele tem um problema de saúde mental ele precisa se curar disso aí vamos lá conceito de cura vamos entender cura como ausência de sintoma então se ele tá sem o sintoma se ele tá sem ansiedade se ele tá sem o medo se ele tá sem o eh sem ter Alucinação sem ter Delírio então ele tá com ausência de sintoma então ele tá curado se a gente entender saúde dessa forma aí a gente não vai conseguir fazer o atendimento
de saúde mental da atenção básica se a gente entender saúde como escuta né como um processo de diminuição do sofrimento do outro aí sim a gente pode entender que dá para fazer saúde mental na atenção básica saúde mental na atenção básica par partir da escuta do sofrimento né É você poder contribuir para a diminuição do sofrimento daquela pessoa que ele procura lá tá bom agora algumas situações comuns da Saúde Mental na atenção primária que e o profissional da atenção primária né da atenção básica ele sempre tem essas questões ali no seu dia a dia exame
do Estado mental exame do Estado mental nada mais é do que mannes exame do Estado Mental é uma anamnese anamnese que você faz normalmente na tua atenção básica Quando é a primeira vez que o paciente tá lá ou enfermeiro né ou uma equipe do nas com psicólogo assistente social ou o próprio agente de saúde quando começa a questionar algumas coisas da vida daquela pessoa né ela já começa a fazer de uma certa forma saúde mental e algumas coisas simples como perguntar se a pessoa teve convulsão na infância tá lá na anamnese né Tem várias anamneses
da atenção primária também em algum lugar vai aparecer isso aí OK se ela dormiu bem à noite né Se ela teve ôo ou não como é que é o relacionamento dela em casa com os filhos com marido com com pai com mãe né Então essas questões né Elas são questões de saúde mental e são questões naturais de qualquer anamnese certo então isso já está presente no trabalho da atenção primária da atenção Bá a gente precisa se dar conta disso risco para transtornos mentais né então se você eh tem annese faz uma boa annese esse primeiro
encontro o segundo encontro então você pode a partir daí traçar se essa pessoa tem algum risco de ter um transtorno de ansiedade ou se ela já está com um transtorno de ansiedade né as pessoas que às vezes não conseguem de sair de casa tem muito medo tão sofrendo de insônia então se você eh é aquilo que eu falei é um processo se você vai primeiro encontro segundo encontro vai na casa daquela pessoa começa a conhecê-la e conhecer a sua história de vida você vai ver se ela tem algum risco né para um transtorno mental mais
grave né E aí é claro transtorno mental mais grave como tem aqui né não vai ser o cuidado na atenção primária aí a gente tem que fazer essa separação né transtornos comuns transtornos leves né Você pode ter esse cuidado na atenção primária OK agora se é um transtorno mais grave você você já pode prevenir isso nesse seu atendimento aí é fazer um iluminamento né para um serviço especializado mas isso se dá nesse processo de conhecimento da pessoa que é algo muito comum na atenção base alcoolism e outras drogad sões também né quem trabalha na atenção
básica sabe que isso é muito comum né história de meu filho adolescente com meu sou a usar droga ou então o meu marido bebe demais né e eu tô com problema com relação a isso às vezes a própria pessoa lá tá com problema de pressão alta né E aí é é importante dizer escuta é escutar é parar para escutar se você para para escutar você pode ver além da pressão alta além da Hipertensão né Ah tá com pressão alta Então tá bom vamos tomar Cap briu aqui Pará Pará vamos escutar né Por que dessa pressão
alta né Você bebe aí você vai ver que aquela pessoa tá com pressão alta mas bebe todo dia ou bebe de dois em dois dias bebe frequentemente Então ela tá com problema físico a partir de um problema né que é o alcoolismo Então se a gente escuta isso a gente pode intervir então isso pode ser feito na atenção Primal n questão do suicídio né que tem muito a ver hoje com os processos de ansiedade e depressão né Isso também a gente pode escutar na atenção primária tristeza extrema não consigo mais levantar da cama não tenho
vontade de fazer nada né tem os pensamentos de morte de vez em quando mas para isso Eu repito é preciso conhecer e escutar as pessoas problemas do Sono algumas demências né É para pessoas mais idosas problemas da Infância e adolescência também e problemas comuns na família quer dizer é o adolescente que não se consegue se adaptar né a a casa dele a escola lá né E aí a gente vai atrás do Por que que ele não consegue se adaptar ele tá dando trabalho por né Por que que aquele adolescente tá usando droga n vamos questionar
isso vamos conversar com esse adolescente é não só encaminhar para um para um capris por um outro serviço porque ele pode est sofrendo violência em casa tá violência de vários níveis né psicológica sexual né E isso traz consequências pra saúde mental daquela pessoa então você pode sim tá trabalhando com isso na atenção primária saúde mental e atenção básica são Campos que convergem a um objeto comum e o que está em jogo em ambos É a superação das limitações da Visão dualista do homem a construção de um novo modelo dinâmico complexo e não reducion e a
orientação para novas formas de prática na área de saúde quer dizer não é apenas eh aquela visão de corpo e mente é olhar para Além disso e ver que aquela pessoa ela pode est tendo problemas de uma esfera que é social problemas físicos e problemas mentais por conta de uma esfera que é social né que a gente talvez não possa modificar esse problema social né Mas a gente pode ajudá-la né e diminuir esse a diminuir esse seu sofrimento com aquilo que ela tá passando que é esse o papel tá do profissional da atenção básica aqui
bom aí a gente fala de matriciamento na saúde mental e esse é um esse é um assunto que a gente discute muito dentro do departamento de saúde mental do Estado os técnicos do do departamento é como é que a gente vai fazer esse matriciamento em Saúde Mental antes de falar sobre o que é o matriciamento eu quero falar sobre o que não é o matriciamento porque o que as pessoas acham sobre matriciamento elas acham isso aí que às vezes matriciamento é só você ensinar pro profissional da atenção básica para onde ele deve encaminhar o paciente
Ah tem um fluxo de encaminhamento que tá colado na mesa lá do profissional da atenção básica aí uso de drogas a ele vai lá no fluxo de encaminhamento capam então a saúde mental ajudou o profissional da atenção básica a fazer o seu trabalho isso é matriciamento não Dessa forma não só encaminhamento tá outra coisa atendimento individual pelo profissional de saúde mental matriciamento também não é só atendimento individual até porque o atendimento individual Às vezes ele é bem complicado pro profissional da atenção básica se ele não ti em Saúde Mental se ele não tiver uma experiência
né de trabalho ou às vezes algum suporte técnico de conceitos ele pode eh não conseguir fazer um atendimento devido né Ou pelo menos achar que não está fazendo o atendimento devido embora né se ele tiver escutando aquela pessoa e desenvolvendo e entre os dois esse processo de como é que eu vou dizer de intimidade né ele já tá fazendo um atendimento em Saúde Mental mas assim esse eh matriciamento é mais do que só atendimento individual tá não dá para reduzir matriciamento a isso intervenção psicossocial coletiva realizada apenas pelo profissional de saúde mental né bom aí
nós vamos para dentro das unidades básicas de saúde Os Profissionais de Saúde Mental especialistas aí a gente senta Coloca outro profissional da atenção básica para olhar a gente atender aí a gente atende o profissional fica aqui do lado olhando e olha é assim que tu tem que atender daqui paraa frente quando for problema de saúde mental isso também não é matriciamento tá então são alguns conceitos de matriciamento né que eles eh desvirtuam o a essa proposta né que qual a proposta é essa aí eu volto para lá que é que é matriciamento matriciamento ou apoio
matricial é um novo modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes num processo de construção compartilhada cria uma proposta de intervenção pedagógica e terapêutica quer dizer são duas equipes a equipe especializada em Saúde Mental que podem ser profissionais do CAPS do nasf né e os profissionais lá da da da atenção básica que atendem no eh asas equipes no no PSF no no Pax tá então é a construção entre as equipes especializadas E essas equipes que não são especializadas é sentar equipes sentam para discutir casos tá sentam para construir uma proposta de projeto para
as pesso pessoas que precisam de atendimento em Saúde Mental a equipe especializada vai às vezes para dentro da unidade básica de saúde para conhecer o trabalho da unidade básica de saúde para que essa construção ela seja mais efetiva e os profissionais da unidade básica de saúde vão às vezes para dentro do serviço especializado para ver como é que se apresenta e como é que é feito esse cuidado especializado à pessoas Então essa troca né de de conhecimento técnico né É é assim que se constrói matriciamento tá é assim que constrói esse saber né e assim
as equipes de atenção básica elas vão ganhando noral para fazer esse cuidado em Saúde Mental tá aí eu trouxe também um pouquinho da polí né Nacional de saúde mental a atual política de saúde mental brasileira é resultado da mobilização de usuários familiares e trabalhadores da Saúde iniciada na década de 1980 com objetivo de mudar a realidade a substituição de modelo de saúde mental baseado no Hospital Psiquiátrico por modelo de serviços comunitários com forte inserção territorial então você vê né cada vez mais claro essa mudança eh esse movimento ele é chamado de reforma psiquiátrica desde começou
na década de 80 e uma das frentes desse movimento é a diminuição de leitos em hospitais psiquiátricos mas para que isso aconteça você tem que criar eh novos níveis e situações de Cuidado paraas pessoas que t algum problema de saúde mental então foram criados vários serviços substitutivos em Saúde Mental que aí a gente tem Caps um Caps do capis TR Caps AD CAPS Infantil residência terapêutica unidade de acolhimento adulto unidade de acolhimento infantil aí vai são vários serviços né Eh que pregam o modelo de atendimento territorial Aí eu pergunto existe algo mais mais territorial do
que a atenção básica no SUS não existe né então tem tudo a ver com a política de saúde mental tem tudo a ver com a política de nas últimas décadas esse processo de mudança se expressa especialmente por meio do movimento social da lut An manicomial e de um projeto coletivamente produzido de mudança do modelo de atenção e de gestão do Cuidado a reforma psiquiátrica Ok E aí a gente tem as portarias né que deram origem às redes de atenção e saúde né que são essas redes né são arranjos organizativos formados por ações e Serviços de
Saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais articuladas de forma a complement de forma complementar e com base territorial de novo com base territorial é por isso que todo mundo diz que a atenção básica ela é ordenadora do SUS ela é ordenadora das redes de atenção né e a rede de atenção psicossocial é a rede que e cuida das pessoas com problemas mentais então atenção básica é ordenadora dessa rede também né porque a rede se a prestar um serviço territorial as pessoas têm que ser atendidas perto das suas casas né ali junto da sua família
não é a pessoa sair lá de Balsas porque ela teve uma crise de ansiedade e a partir dessa crise de ansiedade ela quebrou as algumas coisas dentro de casa ninguém soube dar conta disso né nem a atenção primária lá em Balça eu tô eu não tô dizendo que isso acontece em balsas n eu tô dando um exemplo por favor tá E daqui a pouco V dizer que eu tô falando que eando um exemplo E aí ninguém Conseguiu dar conta dessa situação e aí botaram ela numa ambulância de noite e aí a ambulância viajou 15 horas
para chegar aqui em São Luís para internar aquela pessoa no hospital Nina Rodrigues às vezes por 24 horas aí ela faz a viagem de volta todinha 15 horas de novo para né É isso que não pode mais acontecer por isso que quando se fala de rede de atenção redes de Atenção se fala em base territorial né os municípios T que construir as suas redes de atenção né E aí a gente tá falando especificamente da rede de atenção social tá para que esse atendimento seja region iado seja territorial portaria 388 de 2011 que ela vai instituir
a rede de atenção psicossocial né com a criação ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas comento ou transtorno mental e com necessidade decorrendo de cque al out drogas no âmbito do Sistema Único de Saúde lembrando sempre toda portaria de saúde mental ela vai sempre falar pessoas com sofrimento devido a problemas de transtorno mental e problemas com álcool e Outras Drogas tá toda portaria vai falar isso é pra gente ter esse entendimento que álcool craque e Outras Drogas as pessoas têm que ser cuidadas também na rede de atenção psicossocial os vários componentes
da rede e aqui é alguns componentes da rede é o primeiro componente da rede de atenção Disc social a importância disso primeiro componente não tem como você tá fazendo trabalho regionalizado territorial quem tem acesso às pessoas né a casa das pessoas quem as pessoas procuram primeiro lá naquele interiorzinho lá no no fim do mundo quem é é a atenção básica é o profissional que tá lá né na estratégia de saúde da família é ele que é procurado que é acessado você vai ter eh acesso à saúde através desse profissional dessas equipes então atenção básica em
saúde atenção psicossocial especializada que aí os caps e os outros dispositivos atenção de urgência emergência eh atenção de urgência emergência Não vamos pensar urgência fecha o olho urgência emergência é onde hospitala Rodrigues não gência emergência hoje na rede de atenção psicossocial são os hospitais Gerais né são os hospitais Gerais onde você atende todo mundo urgência emergência de qualquer outro problema de ordem de saúde vai ser atendido aonde não é no hospital geral né no hospital de urgência e emergência né na UPA do socorr um né Para onde a gente corre quando a gente tem algum
problema de de urgência emergência em Saúde também assim quando se tratar de saúde mental tá atenção Residencial de caráter transitório né que aí são as as residências né e as unidades de acolhimento atenção hospitalar estratégias de desinstitucionalização e reabilitação psicossocial Ok e aqui é só pra gente ter uma ideia de quantos Caps nós temos hoje no Maranhão e quantos foram pactuados só para só para eu vocês entender quando se fala de rede de atenção psicossocial né se fala de serviços onde a gestão ela é municipal tá é o município que vai criar os serviços responsabilidade
do município de cada município então o que que aconteceu em 2013 no Maranhão né Maranhão a Secretaria de Estado da Saúde né através do departamento de saúde mental foii né para as regiões de saúde né para as 19 regiões de saúde pactuar a rede de atenção psicossocial eh pela popula de cada município você e através das portarias você sabe que serviço aquele município aquele serviço aquele município terá direito então a gente vai lá município de 30.000 habitantes vocês podem ter um cap Zoom né Ah mas aí eu tenho um município de 5000 bem aqui do
meu lado né ele vai ficar sem Caps não então vamos pactuar vai atender né Quando ele precisar do do serviço você vai atender no teu Cap os munícipes dele e aí isso foi tudo pactuado nas 19 regiões de saúde em 2013 e e também ficou pactuado nesse documento que depois foi aprovado pelo Ministério da Saúde que até 2015 essa rede taria toda formada toda completinha né esse é o nosso sonho né a gente vem sonhando com isso e aqui a gente vai ter uma ideia de como é um sonho mesmo nós temos atualmente 45 Caps
um serviço que funciona de segunda a sexta de manhã e à tarde eh 45 nós temos no Maranhão foram pactuados 107 Caps Dois eh diferente do CAPS um só por conta da população do município atualmente nós temos 16 pactuados só dois porque aí eh eles iriam migrar para Caps TR Eles deixariam de ser a princípio eles seriam Caps do funcionando de segunda a sexta de manhã de tarde né e depois migrariam para Caps 3 funcionando 24 horas inclusive sábado e domingo porque eh a gente não tem hora para ter problema de saúde mental as pessoas
vão ter crise ou um surto de segunda a sexta de de manhã e de tarde de noite sábado e domingo e feriado não pode né então esses Capes se tornariam Caps TR porque você ampliaria eh esse horário de atendimento certo e Caps 3 também tem leito de observação que que as pessoas podem ficar lá durante Até 14 dias aí ó sabe quantos Cap TR a gente tem no maranão três pactuado 36 tá aí a gente p se a gente tivesse 36 Caps TR no Maranhão Será que a gente precisaria tá eh mandando as pessoas ainda
internarem no Hospital Psiquiátrico né Isso é um questionamento que a gente tem que se fazer né capis infantil só quatro pactuado 40 capis al drogas que é o Cap especializado pro atendimento de pessoas com sofrimento relativos ó droga sete atual né foram pactuado dois porque esses Caps AD eles vão migrar PR Caps D3 a mesma lógica daqui de cima de caps 2 com Caps 3 tá porque assim usuário de droga quando ele mais precisa do serviço que é às vezes à noite sábado domingo e feriado o serviço tá fechado né chega no sábado de tarde
o que mais aparece gente é para oferecer um copinho de cerveja um copinho de de cachaça e aí o cara poderia est procurando esse serviços né para evitar isso sábado e domingo e tá tudo fechado porque nós temos só nós não temos no estado nenhum capis que é um problema para essas pessoas7 unidade unidade de acolhimento adulto infantil só para explicar elas estari acopladas a Caps AD né tipo assim a pessoa tem um problema é é usado de drogas e o traficante mora lá perto da casa dela boca de fume é perto da casa dela
ou então a famíliar já não quer mais ela em casa ela não tem como voltar para casa porque já aprontou muito então a unidade de acolhimento né ela Passaria o dia no Caps e à noite dormiria na unidade de acolhimento e E aí esse tratamento funcionaria por até 6 meses ela podia ficar não pode podia não pode ficar na unidade de acolhimento por até 6 meses né então tanto a unidade de acolhimento adulto como a infantil funcionaria junto com o caps AD a gente tem uma unidade de acolhimento adulto que é do estado que é
lá funciona lá na Coab e Unidade de acolhimento infantil A gente não tem nenhum então assim 76 serviços atualmente pactuado 282 tá então a gente tem muito ainda que andar com relação a aos serviços em Saúde Mental bom só para fechar né Eh e deixar registrado que é importantíssimo a gente tá sempre falando de saúde mental na atenção básica tá porque a gente precisa caminhar com isso aqui em São Luís né nos municípios do Maranhão porque o que que a gente tem hoje os serviços especializados eles estão cheios Eles já são poucos como a gente
viu né são luí para 1 milhão de habitantes tem um Caps três e um Caps Dois tá eh não dá conta então a gente precisa tem três ambulatórios ambulatórios lotados Farina ambulatório de Farina ambulatório com primiro Costa ambulatório Nina Rodrigues com 5000 prontuários cada um tá então a gente precisa começar a pensar e a fazer saúde mental na atenção básica porque muito dessas pessoas que estão nos serviços especializados e nos ambulatórios poderiam estar sendo atendidas na atenção básica né então a gente tem que começar a pensar isso dessa forma que eu falei aqui de uma
forma é não muito complicada né de uma forma que a atenção básica já faz de uma certa maneira Embora tenha um certo receio um certo medo mas já faz essa Escuta esse atendimento essa proximidade com com o usuário Então a gente tem que começar a fazer isso a colocar isso em prática né é muito importante até porque a atenção básica ordenadora da rede Então se ela não começar a trabalhar isso né Isso vai explodir em algum lugar continua explodindo nas internações no Nina Rodrigues e nas clínicas psiquiátricas infelizmente tá então a gente tem que pensar
essa lógica no nosso estado tá em alguns estados já trabalham muito né eu vou dar só um exemplo o estado de Goiás né o estado de Goiás ele tem eh poucos serviços especializados de saúde mental menos do que a gente aqui no Maranhão mas a atenção básica do Estado de Goiás ela tem um trabalho em Saúde Mental muito bacana sabe ela faz né esse trabalho né faz fona com isso então eles têm né um Eles não precisam de tantos serviços para organizarem a rede de atenção psicossocial lá então a gente precisa começar a fazer isso
no nosso estado né e a gente sabe que alguns profissionais já fazem alguns municípios já fazem agora a gente tem que efetivar mais esse [Música] trabalho Y