[Música] Senhoras e senhores, boa noite. Sejam muito bem-vindos ao nosso segundo dia, ao nosso segundo encontro, a nossa segunda aula. O tema de hoje é: O que você vai fazer com o que estão fazendo com o Brasil? Como ter ideias? Na aula de ontem, nós conversamos sobre o que está acontecendo com o país e a gente fez uma análise, uma análise inclusive imparcial do ponto de vista econômico, jurídico, social, do ponto de vista ah político, inclusive. E a partir daí você teve uma compreensão de um panorama geral. Mas hoje nós precisamos entender o que está
acontecendo, mas o que nós vamos ou podemos fazer com o que está acontecendo e como é que você pode ter ideias. A aula de hoje é uma usina de criatividade. Como encontrá-lo? Se você gostou da aula de ontem, eu peço que você comente o que você achou da aula de ontem, resuma em um único comentário e se possível curta, compartilhe esta aula e esta live. Mande para uma única pessoa e eu estarei bastante satisfeito e feliz. Também eu prometi na aula anterior que eu faria um sorteio e hoje eu farei o sorteio de uma vaga
no Clube dos Pensadores e do box de livros do Clube dos Pensadores. Então, a pessoa que for agraciada vai ganhar a vaga no Clube dos Pensadores e o box do Clube Pensadores com 12 livros físicos com o nosso molesini, né? o caderno de anotações, os marca-páginas, é lindo o conjunto da obra, é um enfeite até você usa como decoração. Dito isso, sem mais delongas, eu quero começar o nosso encontro de hoje. O que você pode fazer com o que estão fazendo com o Brasil? Como ter ideias? Eu quero começar partindo da realidade. Eu gosto muito
de uma frase de Machado de Assis em Isaú e Jacó em que ele diz: "Prefiro a realidade, ela tem pelo menos a vantagem de existir." José de Alencar em Senhora, vai dizer em um determinado trecho na voz de Auréliia Camarco, entremos na realidade. Eu, uma mulher traída, você um homem vendido. Ela fala pro seu cônjuge logo após o casamento. Entremos na realidade. O meu convite para você nesta noite é partirmos da realidade. O que você pode fazer com o que estão fazendo com o Brasil? Você vai pra porta do Congresso protestar, não vai adiantar nada.
Você sozinho vai fazer um papelão lá, não vai adiantar. vai fazer a marcha dos 300 de Simão Bacamarte lá do alienista de Machado de Assista. Não vai resolver. Nós precisamos partir da realidade. E a realidade é aquilo que se coloca. Como é que você pode se proteger? Como é que você pode crescer? Como é que você pode se blindar? Como é que você pode proteger a sua família diante dos acontecimentos que se apresentam no nosso país? Eu gosto muito de uma visão de longo prazo. Então, a gente precisa olhar pro país e pensar o que
eu posso fazer pensando em 20 anos. Eu quero pensar em 20 anos as minhas decisões agora com impacto para daqui a duas décadas. O que eu posso fazer? A verdade é que o Brasil tem a vantagem de ser grande demais para ser ignorado. Nós somos cinco argentinas. A Argentina tem 45 milhões, o Brasil 225 para arredondar. Então nós somos cinco argentinas. Nós somos a 10ma economia do mundo, mas é bom lembrar que esse mesmo país passou por hiperinflação, trocas reiteradas de moeda, golpes de estado. Isso aqui é a América Latina. Você tem que considerar isso.
O valor da moeda se deteriora no contempo com uma velocidade muito maior. Não há estabilidade nem econômica, nem jurídica, nem política. E a nossa democracia não tem a força que dester. E as instituições falam o que não é verdade. Nós precisamos entender isso. Diante desse cenário, o que que você pode fazer com o que estão fazendo com o Brasil? Do ponto de vista dos investimentos, a minha primeira sugestão a você é pensar como é que eu posso me proteger. Há dois caminhos possíveis que a história do Brasil demonstra. O primeiro deles é por meio da
dolarização, porque se você dolariza o seu investimento, você se protege contra a inflação e a perda do poder aquisitivo no Brasil. Aí alguém vai dizer: "Não, mas veja o que o Trump está fazendo. Trump pode fazer o que quiser. Nós estamos falando dos Estados Unidos da América. A primeira potência do mundo. A América é maior do que Trump. Nós precisamos entender isso. Ah, mas alguém disse: "Bom, entenda o seguinte, é uma sugestão de 20 anos. Tem um amigo, o Davi Ramos, que me disse certa feito o seguinte: "Se eu pudesse dar a você o dólar
custava R$ 5". E ele me disse isso. Se eu pudesse dar a você uma nota de R$ 50 para você guardar na carteira durante os próximos 5 anos, ou uma nota de $10 para você guardar na carteira pelos próximos 5 anos, qual das duas você preferiria? Eu preferiria a de $10. Teria feito bem agora. teria R$ 60 e não R$ 50. E essa é a verdade. Se eu pudesse te dar agora 1.000 ou R$ 6.000 e dissesse para você: "Você só vai poder tocar nesse dinheiro daqui a 10 anos, você preferiria o quê? 1.000 ou
R$ 6.000?" Eu preferiria $000. Ou seja, é preciso dolarizar a sua reserva. O segundo ponto é que é preciso investir em imóveis, porque a história do país mostrou que esse investimento imobiliário ele é defendido, ou seja, a defesa contra a inflação. A moeda pode mudar, vai ter um novo valor conforme a nova moeda. De tempos em tempos, o investimento imobiliário experimenta uma correção que vale o investimento. De maneira que a pior decisão que você pode tomar é ter as suas reservas única e exclusivamente em real a longo prazo. A curto prazo pode valer a pena
porque tá aí a renda fixa, etc. Mas eu pensando em 20 anos, eu pensaria essas duas decisões. Mas aí você vai me dizer, Summer, mas você tá falando em como é que eu vou aplicar a minha reserva. O problema é que eu não tenho reservas. O problema é que não tá sobrando. O problema é que o que fizeram com o Brasil me colocam numa situação em que o que entra sai. Eu fiz uma faculdade e eu não sou remunerado como um cara que tem a graduação. Eu trabalho na minha cidade e eu ganho muito pouco.
Eu ganho menos do que eu gostaria e do que eu reputo que seria justo. De maneira que você tem dito em reserva, mas não há reserva, porque o que entra dificilmente supre a minha necessidade. Ora, esta é a realidade. Se a realidade é esta que se impõe, eu preciso aumentar a minha receita, quer tendo mais uma fonte de renda, quer ampliando a minha fonte de renda atual. Aí você vai me dizer como é que eu posso ter isso? Eu vou dizer a você, tendo ideias, mas não só tendo ideias, executando as suas ideias. E aí
vem a pergunta: Como ter ideias? Como ter criatividade? Como então ter ideias que colam? Como ter ideias que mudam? como ter ideias que geram receita, mudança de vida, mudança de padrão. Eu refletia sobre como ter ideias. E quando eu falava sobre como ter ideias, eu pensava o seguinte: é preciso, em primeiro lugar, para ter ideias, ter tempo. Ninguém é criativo sem tempo. É preciso que você tenha um tempo para pensar. É preciso que você tenha pensamento crítico. É preciso que você observe e não somente veja. Se você não tem tempo para pensar, você não terá
tempo para ter ideias, nem tempo para executá-las. Agora veja você o seguinte, você vai me dizer, Summer, tudo bem, mas o meu tempo já está tomado pelo meu trabalho. Ninguém está dizendo que você precisa trabalhar mais. Nós estamos dizendo que você precisa trabalhar melhor, ou seja, gerir melhor o seu tempo, aplicar melhor o seu tempo e ter maiores receitas com o mesmo tempo dedicado ao trabalho. Talvez numa fase de transição e provavelmente um pouco maior a intensidade de trabalho, mas depois disso a mesma quantidade de trabalho. O ponto é, você precisa ter tempo para pensar.
Tempo para pensar para ver o que os outros não vem. Essa é a ideia de Sherlock Holmes. Ele não apenas vê, ele observa nos clássicos de Arthur Conandoyel, que inclusive estão no clube dos pensadores. A obra dele está aqui ao meu lado. Pergunta a você, você tem tempo? Há quanto tempo você não tir um tempo para pensar? 30 minutos numa sexta-feira, 2 horas numa sexta-feira em que você sozinho para para pensar como é que eu posso fazer o meu negócio crescer, como é que eu posso fazer para a minha posição profissional mudar? Como é que
eu posso resolver o problema de alguém? Esse tempo é crucial para você ter ideias. Sem tempo, sem ideias. O segundo ponto que você faz para ter ideias é como ter ideias, como ser criativo tendo conhecimento. Se você não tem conhecimento, há uma máxima do direito que diz: "Do nada surge". Se você não tem conhecimento, se você não se atualiza, se você não estuda, se você não conversa, se você não circula, se você não ouve, se você não aprende, você não tem ideias. Uma pessoa que está isolada na sua cidade, sem contato com o mundo, não
traz do mundo algo pra sua cidade. Isso é Niet em Equelo, que é a autobiografia de Niet. Ele vai dizer o seguinte: "Até os gênios precisam de Atenas, Florença, Paris e Roma". Você está enfurnado na sua cidade, sem olhar pro lado, sem fazer contato com o mundo exterior, sem rodar, sem conhecer pessoas e acha que vai ter ideias. Eu lamento dizer, você não terá ideias, porque para ter ideias é preciso ter conhecimento, é preciso aprender, é preciso se ver imerso em um novo conteúdo. Mas é preciso ter tempo, porque a criatividade mora no tempo que
você não tem. É preciso ter conhecimento, porque a criatividade está no conhecimento que você não tem. E é preciso ler bons livros, porque a criatividade mora no livro que você não lê. A resposta que você procura está no livro que você não lê. Repito, a resposta que você procura está no livro que você não lê. Eu me recordo muito bem um momento desafiador de negócio, que eu li uma obra chamada Feitas para Durar de Inclin. E então lendo a obra eu disse: "Eu vou aplicar isso". Tirei um tempo e fiquei pensando como seria possível a
aplicação daquilo. Tive uma ideia e essa ideia mudou a história do meu negócio. Por quê? Porque eu li um livro, eu tive um tempo e eu me pus a refletir nesse tempo. Quando você olha paraa obra de Saramago, ensaio sobre a lucidez, você percebe que se você tiver tempo, você vai ter uma grande ideia. Basta você olhar para o lado. Nós estamos diante de um mundo sem lucidez. As pessoas estão chorando na calçada do Copacabana Palace porque há tempos não aparece a lei de Gaga. E então isso é motivo de enorme sofrimento, porque se ela
aparecer e der um tchau, isso vai preenchê-los totalmente. Nós estamos diante de uma sociedade doente. Muito recentemente passamos a falar sobre a questão da paternidade ou maternidade de bebês reborn. Claro, há pessoas que passaram por traumas e que podem ser tratados ou curados de diferentes maneiras, mas não é isso. Nós temos pessoas doentes cujo símbolo máximo da doença é tratar uma boneca como se fosse uma pessoa, ao ponto de conduzi-la ao hospital, fazer chá, revelação, simular um parto. Uma sociedade completamente sem lucidez. Esta sociedade sem lucidez precisa de remédio. Você pode ser o médico. Machado
de Assis vai dizer: "O médico é o remédio de um determinado conto com muita ironia. Summer, mas eu vou começar. Eu vou começar. E você inclusive publicou em um texto hoje uma uma expressão de Saramago, porque você diz que a vida é um tiro ao alvo. A vida é um tiro ao alvo. Todo mundo tenta acertar, tenta acertar no ponto certo, o tiro certo, no centro, mas não acerta. É difícil. É preciso tentar reiterar das vezes. São gastos, muitos dardos, muitas flechas, muitas lanças, até machados são utilizados, mas é preciso acertar. Só que você vai
tentando, em algum momento você não acerta e você olha e fala: "Bom, acho que isso não é para mim". Porque quando você olha para o lado, as pessoas estão acertando, estão jogando os dardos e estão acertando. O que passa pela sua cabeça? As pessoas sempre acertam e eu sempre erro. Há uma perda da autoestima, uma perda da coragem, uma perda da confiança, uma perda da segurança. E nestas perdas todas você se perde. Mas hoje a minha pretensão é fazer com que você se reencontre. Quando nós abrimos a obra de Saramago, na página 30 desta edição,
ele vai dizer o seguinte: "No mais rigoroso sentido dos termos, não se pode comparar esta ação ao tiro ao alvo. O que se o que daqui se espera é que o azar, o destino, a sorte ou como o diabo se se lhe queira chamar, faça pôr o alvo diante do tiro. Na verdade, você tem que tentar não até o tiro acertar o alvo, até o alvo acertar o tiro. Ou seja, tente até acertar. Não há uma segunda coisa. Claro, você deve ter um plano B, mas você não pode, o plano B não pode ser desistir
de vencer. A flexibilidade da vida não deve significar desistir da vida. A flexibilidade daquilo que se pede, daquilo que se propõe, daquilo que se pretende, não pode significar a desistência de um sonho. Se não é possível o tiro ao alvo, o alvo no tiro, mas as coisas darão certo, mas você acertará. É preciso ter uma firme convicção de que as coisas darão certo de um modo ou de outro, porque ao fim ao cabo, aquilo que é vontade de Deus para quem tem fé ou do destino, para quem não tem, vai se cumprir. Ponto. O segundo
ponto é que é preciso executar. Nós temos visto gênios no campo das ideias, gente que na mesa de bar diz que vai fazer e acontecer, que discute bilhões e milhões e mudanças e estruturas, mas que é incapaz de acordar às 6:30 da manhã, calçar um sapato e sair para trabalhar. Suas ideias não executadas são não ideias. Elas não valem absolutamente nada. Saramago vai dizer o seguinte: "Infelizmente a experiência nos mostrou que até as mais perfeitas e acabadas ideias podem fracassar quando chega a hora da sua execução. Seja por hesitações de último momento, seja por desajuste
entre aquilo de que se estava à espera e aquilo que realmente se obteve, seja porque se deixou fugir o domínio da situação no momento crítico, seja por uma lista de mil outras razões possíveis que não vale a pena estar a esmiçar aqui. Só a execução traz a resposta. Você nunca saberá se o seu plano dará certo se você não executar este plano. É preciso que você perca este medo da execução e se lance, porque é preciso lançar-se a experiência. Warren Buffet, numa das suas admiráveis explicações, vai dizer: "Você pode explicar a um peixe o que
é a vida na terra e você pode dar a ele um tratado sobre o que é a vida na terra e tudo isso não compensará ou não será igual a você deixá-lo por um minuto na terra e ele então entenderá o que é a vida na terra". Empreender sem executar não é empreender. A pessoa que diz que vai fazer, mas não faz, não é experiente. Nós precisamos entender que só podem dar conselhos aos nadadores aqueles que nadam. Só podem criticar os nadadores aqueles que nadam. Só podem eh admoestar os nadadores, aqueles que nadam. Quem nunca
entrou na piscina, quem nunca se lançou à água, quem nunca competiu, deve ficar calado. Na vida cada um escolhe o seu caminho. Há aqueles que fazem, há aqueles que analisam os que fazem. Eu não tenho vocação nem pretensão de ser analista da vida alheia. É preciso viver a minha. É preciso que você viva a sua. Essa é uma grande oportunidade. Alguém vai me dizer: "Summer, mas muitas vezes o meu plano não dá certo porque a vida é maior do que eu pretendo. Porque de fato entre o que eu falo e eu executo, há uma distância.
E também porque o mundo muda, de repente a minha ideia não é mais viável, o mundo mudou, o meu plano A não pode se concretizar e eu concordo. Não espere de mim a frase de efeito de que o plano B fazer o plano A dar certo. Essa frase só serve para reforçar a sua ansiedade e condená-lo a uma mesmice de vida. Pelo contrário, o ser humano deve ter um plano B, porque pode ser que o seu projeto inicial não se cumpra, mas repito, a existência de um plano B não deve significar a desistência de um
sonho, mas a compreensão de que o alcance do sonho muitas vezes demanda de nós flexibilidade. E essa flexibilidade há de se manifestar. Na mesma página diz: "Por tudo isso torna-se indispensável ter sempre preparada e pronta para aplicar uma ideia substituta. Se o seu plano não der certo, qual é o seu plano? Qual é o seu plano B? Qual é, para usar a expressão de Saramago a sua ideia substituta? Porque o que nós estamos dizendo é o que você vai fazer com o que estão fazendo com o país. E aí eu disse a você, preciso ter
ideias. Para ter ideias é preciso ter tempo, conhecimento e livros. Bons livros, livros decentes. Vai ler Machado de Assis, José de Alencar, a Arthur Conandoyle. Vai ler Essa de Queiroz, William Shakespeare e todos os outros. Aluí Azevedo vai ler bons livros, livros clássicos de alto nível que vão fomentar em você um pensamento crítico. Saia do raso e não se preste a este papel ridículo de só ler livros sobre como enriquecer ou como ter outros hábitos. É preciso que você leia esses livros. Eu não descarto esses livros como uma ferramenta de auxílio, mas eles não podem
ser os seus únicos livros. Eles empobrecem o seu vocabulário, eles não formam o pensamento crítico. É como se você estivesse lendo receitas de bolo. Ler receitas de bolo não faz grandes chefes. O que faz grandes chefes é executar, é fazer o bolo, é lançar a experiência. É preciso que você então forme um pensamento crítico. Nós estamos diante de uma crise iminente, senhores. Não se iludam. A crise neste ano se agrava. No ano que vem ela é ocultada com todas as forças possíveis pelo governo em razão da finalidade eleitoral que conduzirá o governo. Qualquer governo agiria
assim. fosse de direita, fosse de esquerda, fosse de centro. Não sejamos ingênuos ou acríticos. O governo no ano que vem fará o mesmo. Gastará o possível e o impossível para tentar a reeleição. Dito isso, em 2027, nós viveremos neste país o ápice da crise financeira, talvez a maior dos últimos 20 anos. E nós estamos diante da realidade que se impõe. O ponto é, a crise é inevitável. Na crise, uns choram, outros vendem lenços. Opte por vender lenços. Há uma frase conhecidíssima de Sam Walton, que foi o fundador do Walmart, tanto é que o nome é
Sams Club, quando você passa por lá. E a frase conhecidíssima de Semton, quando estoura a crise nos Estados Unidos, eles vão entrevistá-lo, eles queriam saber a posição dele, o homem mais rico da América, o homem mais rico do mundo. Bom, qual é a sua posição? A crise estourou. E aí ele dá uma entrevista em que ele diz: "Nós temos ouvido falar muito sobre uma crise. Fizemos uma reunião agora e decidimos: nós não vamos participar. não participe da crise. Haverá uma crise em 2026, haverá uma crise severa em 2027, mas nós não iremos participar. Por quê?
Porque nós decidimos antecipar este momento. Nós decidimos formar o pensamento agora, ter lucidez. Neste momento, nós decidimos comprar quando os outros vendem, vender quando os outros compram, porque nós decidimos seguir o caminho inverso. Nós não iremos participar da crise. Por quê? Porque nós teremos ideia, formação de pensamento crítico, riqueza de vocabulário e noção da realidade suficiente para que a gente possa se destacar. Senhoras e senhores, alguém vai me dizer: "Eu não consigo perceber a realidade diante dos meus olhos". Porque afinal de contas eu, o negócio cresceu, eu sou um médico, de repente, ah, assim, simplesmente
o meu secretário, a minha secretária não consegue fazer os agendamentos. Eu não entendo o que tá acontecendo. A minha agenda tá vazia, ninguém mais fecha, ninguém mais liga, ninguém mais compra. As minhas vendas caíram. O que está acontecendo? Eu vou dizer a você que se você não encostar a sua barriga no balcão, você não encontrará a resposta. E um determinado trecho da obra de Saramago, Ensaio sobre a lucidez, ele vai dizer o seguinte, eu leio para vocês. O presidente da Câmara respondeu-lhe, respondeu ao primeiro-ministro que as coisas sempre parecem fáceis de resolver quando são vistas
de longe, mas que quem está no terreno, quem tem de resolver os bicos de obra a esses há que escutá-los com atenção. antes de se passar as decisões, se você não for ao bico de obra, se você não for ao terreno, se você não descer ao balcão, se você não conversar com seu cliente, se você não tomar café com a pessoa que pode comprar de você, se você não entender o que acontece no chão da fábrica, a sua fábrica vai ruir. Porque você precisa entender o que é dito na base, porque é a base que
sustenta o resto. A medida que nós crescemos, nós temos a tendência de nos afastarmos da base. E este afastamento é o início da ruína. Nós precisamos encostar a barriga no balcão. A verdade é que o seu negócio cresceu e há um artigo publicado na revista de Harvard que mostra isso. Bom, o seu negócio cresceu porque você ouvindo o seu cliente, tendo aquele cotidiano ali, percebeu oportunidades, aplicou as suas ideias e o seu negócio cresceu. cresceu ao ponto de agora existirem departamentos, pessoas responsáveis por isso e por aquilo, você já não tem o contato direto com
o seu cliente. Só que as pessoas que estão no balcão, as pessoas que estão no terreno, as pessoas que estão na base, não tem a expertise, o feeling, o tino comercial, a veia empreendedora e a inteligência que você tem. Esse seu afastamento faz com que oportunidades que estão ali, que estão diante das pessoas, não sejam percebidas pela sua empresa, pelo seu negócio, pelo seu consultório, pelo seu escritório. Não se iluda. Você precisa imediatamente tomar uma atitude, uma atitude que vai transformar o seu negócio, que é contato com gente. A resposta está nas pessoas. É preciso
ouvir as pessoas. E eu aprendo isso lendo o Saramago. Eu não preciso ler um livro sobre como ficar mais rico. Eu preciso ler Saramago e entender como eu posso aplicar isso ao meu negócio. Porque é um livro clássico que nos tira do rastro. Enquanto você estiver na superficialidade da vida, você não será um pensador. Você será conduzido por aqueles que decidirão pensar. Alguém diz: "Mas eu olho para lá e eu vejo as pessoas agora a seres humanos que dizem que são animais, que se sentem animais e tem que ser tratados como animais. Isto é o
fim do mundo." Alguém me diz, alguém me diz do bebê reborn e fala: "Isto é o fim do mundo". Alguém me diz: "Bom, veja você o que acontece numa CPI, uma influenciadora vai e então ela é, na verdade, tietada por diferentes senadores e tudo vira festa, tudo vira pizza. e a CPI mais importante que deveria existir, que é para averiguar o rombo de 290 bi roubados das pessoas mais vulneráveis, não é instaurada. M, isso é o fim do mundo. Pode ser o fim do mundo, mas pode ser o início do outro. E um determinado trecho
da obra de Saramago, o seguinte, e eu leio para vocês, diz assim: "Eu tenho confiança, senhor primeiro-ministro, o Estado organizado não pode perder uma batalha destas. Seria o fim do mundo, ao que o primeiro ministro responde, ou o começo de outro. Nós estamos diante do começo de outro mundo e o começo deste outro mundo faz com que as cartas sejam novamente distribuídas. Elas são embaralhadas de novo e elas são redistribuídas. Isso faz com que pobres se tornem ricos, ricos se tornem pobres e os prudentes não caem. Maquiavel, em seu conselho ao príncipe, vai dizer ao
príncipe: "Construa barreiras a falta de sorte. De tempos em tempos, a sorte muda de lado. E são as barreiras que você constrói que evitam a sua queda. É a sua reserva financeira, é a dolarização, é a sua segunda fonte de renda. Porque tendo você perdido um emprego, você ainda tem outro que o sustenta. É o seu comedimento, é a sua inteligência, é a sua capacidade de construir. Tudo isso explica a resposta que você procura. Traz a resposta que você procura. Barreiras à falta de sorte. Nós estamos diante de um novo começo, de um novo mundo,
de um novo país. O velho vai deixar de existir. A pergunta que eu lhe faço é: como você tem se preparado para o novo? Bom, alguém vai me dizer o seguinte: "Tá, mas como é que eu me preparo?" E você se prepara se enxergando como um responsável. É preciso enxergar-se como um responsável por aquilo que acontece e parar de enxergar-se tão somente como vítima. Na obra, num determinado trecho da obra, ele vai dizer o seguinte, deixa eu abrir aqui para você. Ele vai dizer o seguinte: Como a experiência não se tem cansado de nos demonstrar,
após exame ponderado de tantos casos e suas respectivas circunstâncias, não é infrequente que as vítimas tenham a sua cota parte de responsabilidade nas desgraças que lhes caem em cima. Há uma cota parte de responsabilidade da vítima sobre a desgraça que lhe recai. É perceber-se como responsável. A sua profissão não tem tido êxito. Você é responsável pela falta de êxito profissional que você experimenta. Não, não é isso. É porque eu sou advogado e o Brasil tem 1.300.000 advogados. É porque há uma proliferação de faculdades de direito, há 1 milhão de estudantes de direito ou quase isso.
Nós temos 3 milhões de bacharéis que não são advogados, mas que são bacharéis. São 5 milhões de pessoas nesse universo. Isso dá mais do que 2% do país. E então isso explica? Não, isso explica para os medíocres, para o médium. Não para o fora de série. Porque eu digo e eu pergunto a você, há advogados com a sua idade e que não tinham nenhum apadrinhamento e que têm sucesso? Sim. Se sim, chame a responsabilidade para você. O que você tem feito e o que você não tem feito para explicar essa sua falta de sucesso ou
pelo menos um êxito profissional. tão tímido como que você tem experimentado. Nós precisamos entender que a percepção da responsabilidade do outro não muda em nada a nossa conduta. Se o outro é o responsável, se o culpado é o outro, se isso se dá graças ao outro, eu não tenho responsabilidade, eu não preciso mudar. Como eu disse a vocês no início da aula, o que você pode fazer com que estão fazendo com o Brasil pressupõe o conhecimento e a aceitação da realidade para então transformá-la. A realidade se impõe, são 1.300.000 advogados. Você vai fazer o quê?
Você vai protestar na porta da OAB? Você vai criar um abaixo assinado para que desses 1.300.000, 1 milhão deixem de selo? O que você vai fazer? É preciso que você se destaque de algum modo. Esse protesto vchatório não irá resolver. É preciso que você trabalhe com a realidade. E essa realidade há de transformar a maneira como você vive. Se você estiver disposto a agir a partir dessa realidade. O ponto é, os problemas estão aí. Uma pessoa que cresce profissionalmente é uma pessoa que cresce por quê? Porque resolveu problemas das pessoas. Alguém vai me dizer: "Bom,
o problema das pessoas eu não sei qual é, porque todos os problemas já foram resolvidos. Engano e um determinado trecho da obra diz Saramago o seguinte: "O senhor primeiro ministro crê, pelo visto, é algo parecido à ideia de que o que faz que a morte exista é o nome que tem, que as coisas não têm existência realem um nome para lhes dar. Isso é você. Você tá igual primeiro ministro. As pessoas não têm problemas porque os problemas que as pessoas têm, ou as pessoas têm problema, mas os problemas que as pessoas têm já são resolvidos
por diferentes pessoas, por diferentes empresas, por diferentes negócios, por diferentes profissionais. Engano seu. Engano seu. Porque de fato as as pessoas têm problemas que elas desconhecem ter. Quando você olha, isso é lugar comum. A criação do Uber, a gente já tinha táxi, o Airbnb já existia hotel. Nós estamos falando de problemas que as pessoas não sabiam que tinham, mas tinham. O valor, preço, a comodidade, a superlotação, o mau serviço já estava lá. O problema já existia. As pessoas têm problemas. Você não sabe, mas elas têm problemas. Elas não sabem. Mas quem é capaz de perceber
o problema das pessoas? Uma pessoa que dá um zoom alto e olha pra situação. É uma pessoa que não apenas vê, mas também observa. Vejam os senhores, nós começamos o Clube dos Pensadores, que é o nosso clube de leitura em 2021. Nós estamos no quinto ano do Clube dos Pensadores. Os alunos que ingressaram na primeira turma comigo já tem uma biblioteca do Clube dos Pensadores. São pessoas que leram comigo, que lerão até o fim deste ano 60 obras comigo. São 60 livros e são livros clássicos. Nós lemos Machado de Assis, José de Alencar, William Shakespear,
J Auston, Arthur Conandoy, George Orell, vários outros autores. Bom, por eu criei? Porque as pessoas tinham um problema. Qual é o problema das pessoas? Elas leem porcaria ou não leem? Eu percebi o problema. As pessoas não percebiam o problema. Era preciso mostrar a elas o problema que elas tinham. Perda do vocabulário, ausência de pensamento crítico, uma mania horrorosa de citar alguém que citou alguém. Você não precisa citar alguém que citou o Shakespeare Vale, valer Shakespeare. Você não precisa citar alguém que citou Fernando Pessoa. Valer Fernando Pessoa também está no clube. Você não precisa citar alguém
que citou Machado de Assis. Valer Machado de Assis. Então, se eu leio na fonte, eu posso formar o meu pensamento crítico. Quando a gente lê 1984 de George Orel, nós ficamos espantados com a realidade que se apresenta diante de nós, porque ela remete em muito aquilo que é narrado em 1984. Então, o sujeito de ideologia de esquerda me diz: "Você está usando a obra de George Orwell para fazer uma crítica a um governo de esquerda?" Mas George Orwell era de esquerda. George Orwell era um socialista democrático. Ele jamais admitiria a foto de um presidente da
República sentado ao lado de ditadores e de assassinos de guerra, como nós vimos há uma semana. George Orwell era de esquerda democrático, socialista democrático, um homem que escreveu para condenar a revolução russa e os rumos que tomaram a revolução. Então, antes de você falar as bobagens que você fala, valer a obra. A crítica é ao governo de esquerda autocrático. As pessoas dizem para mim: "Mas o autor X é desta ideologia, daquela ideologia. Eu não tenho problema em ler livros de pessoas que pensam diferente de mim, porque é isso que enriquece o meu modo de pensar."
Eu li a mulher desiludida de Simone de Bvoar. Simone de Booar foi uma mulher infeliz na sua história de vida. Uma de suas alunas, e eu li em sua biografia, das alunas mais próximas, disse que ela trocaria tudo para ter uma vida normal com Sartre, mas não acontece. A despeito disso, ela escreve uma obra brilhante chamada A Mulher Desiludida. E ela mostra nesta obra como o amor morre. Você lê buvoar e se você entende a receita pro amor morrer, você aplica o inverso e você aprende a receita pro amor viver. Nós precisamos disso. As pessoas
têm problema. O problema é a falta de cultura, é a falta de profundidade, é a falta de pensamento crítico que resulta em falta de visão. Para você ser um visionário, você precisa ter uma percepção que as pessoas ao redor não têm. As pessoas passam por problemas que você não percebe, mas elas sentem. Elas nem sabem o nome que tem porque falta elas vocabulário para definição da dor que experimentam, mas elas experimentam dor. Se você perguntasse às pessoas se elas precisavam de um carro, elas diriam que não. Elas precisavam de cavalos mais fortes. Mas alguém percebeu
que elas tinham um problema e o problema era resolvido com carro. Senhoras e senhores, uma palavra muda tudo. Numa determinado trecho da obra, Saramago diz: "Mudar de lugar as palavras representa muitas vezes mudar-lhes o sentido. Mudar a palavra de lugar é mudar o sentido." E eu tenho dito isso a amigos que vem se queixar sobre o insucesso de seus produtos. Eu digo a eles, pare de procurar produto, pare de procurar clientes para o seu produto, procure produtos para os seus clientes. Isso facilita a venda no filme Os dois papas que encena uma conversa ou uma
convivência entre Bento X e o Papa Francisco. Há um determinado trecho do filme e que o Papa Francisco conta uma história a Bento 16, de um padre que foi perguntar ao seu diretor espiritual se era possível orar enquanto, se era possível rezar, se era possível fumar enquanto se rezava. Ele era, é possível fumar, é permitido fumar enquanto se faz uma oração? Ao que o diretor espiritual diz: "Claro que não, quando você está orando, você não fuma". E aí outro disse: "Você fez a pergunta errada". Você não pergunta se é possível eh fumar enquanto se reza.
A pergunta é: É possível rezar enquanto se fuma? Mudei a palavra de lugar, mudei tudo. Se você está fumando e deseja fazer uma oração, por que não é possível? Agora, se você está orando, você vai fumar? Claro que não. Se eu mudo a palavra de lugar, eu mudo o sentido. O proibido passa a ser permitido. O não se torna sim. A isso chamamos ciência da persuasão, arte da retórica, que segundo Aristóteles, em retórica, o que é oratória? é a arte do discurso que visa a persuasão. E a persuasão consiste justamente em transformar o não em
si. Eu quero que você perceba as oportunidades que estão diante de você nessa noite. Eu quero ensinar a você amanhã como crescer em um momento tão desafiador. Mas para isso, eu quero que você perceba as oportunidades que se apresentam diante de você. E um determinado trecho de Saramago, às vezes estar demasiado próximo dos centros de decisão provoca miopia, encurta o alcance da vista. Às vezes você estar ali sem sair da situação impede que você entenda a situação. Porque para ver a ilha é preciso sair da ilha. Para ter uma noção do que você deve fazer,
é preciso que você se afaste um pouco da situação. Quando as pessoas me dizem: "Bom, eh, eu entendi, Summer, eu tenho que me afastar um pouco. Como é que eu faço isso?" É simples. Quando eu estou diante de uma situação em que eu preciso decidir e é uma situação que me envolve emocionalmente, eu penso o seguinte: se não fosse eu, se fosse um amigo meu nesta mesma situação, que conselhos eu daria a ele? uma pessoa em igual iguais circunstâncias, com iguais condições, em igual idade, nesses termos, e que viesse me fazer uma pergunta, me pedir
um conselho, o que eu diria a ela? O que eu estou fazendo neste momento? Eu estou dando um zoom out, eu saio da situação, eu olho de fora a ilha para conseguir ver a ilha. Mas este conselho eu aprendi com Saramago e é o que eu tenho dito reiteradamente a vocês. Parem de ter conselheiros ruins. Quando você lê o alienista de Machado de Assis, o seu conselheiro se chama Joaquim Maria Machado de Assis. Quando você lê eh A Pata da Gazela, o seu conselheiro se chama José de Alencar. Quando você lê Hamlet, o seu conselheiro
se chama William Shakespeare. Quando você lê os Maas, o seu conselheiro se chama Essa de Queiroz. Quando você lê as aventuras de Sherlock Holmes, o seu conselheiro se chama Arthur Conandoyle. É uma viagem no tempo. Você fala com homens muito mais inteligentes do que você e neles você encontra conselho. E aí eu me recordo de Salomão. Na multidão de conselhos há sabedorias. Agora, procure conselhos, não procure apoio, porque muitas vezes a pessoa não quer um conselho, ela quer um apoio, ela já quer uma resposta pronta, só serve a resposta que apoie ela naquela decisão difícil.
Não. Se você precisa de um conselho, busque um conselho. Quando eu quero um conselho, eu pergunto ao sujeito: "Você acha que eu devo ir ou não devo ir?" que a minha resposta deve ser sim ou deve ser não. E eu tenho que estar aberto a ouvir sim ou não, porque eu não estou atrás de um apoio, eu estou atrás de um conselho. Ainda que o meu coração se incline inicialmente pelo sim ou pelo não, eu preciso de um conselho. E este conselho pode significar sim ou não. Há uma parte da obra em que ele diz
exatamente isso. Ele diz o seguinte e eu vou ler para vocês. Já sabe as perguntas? Já sabe as respostas que pretende ou pretende que as perguntas lhe sejam respondidas? Perguntou o médico e acrescentou. É que não é a mesma coisa. Você quer que eu responda a sua pergunta ou você quer que eu dê a resposta que você espera? Você quer um conselho ou você só quer um apoio? Porque se você só quer um apoio, não há razões para me procurar. Você procurou a pessoa errada. E se você procurou a pessoa errada, você não vai encontrar
o apoio. Você vai encontrar um conselho. Você quer um conselho ou você quer um apoio? Eu vou lhe dar um conselho e você pode segui-lo ou não. E o meu conselho é você é leia bons livros. Comece isso hoje. Comece lendo um livro por mês. Não é muita coisa. São livros pequenos. Livros de 200 páginas. São 50 páginas por semana. Você lê 10 minutos por dia, você lê 50 páginas por semana. É o tempo que você perde no ReS, no TikTok, vendo shorts do YouTube. São 10 minutos. Em um ano são 12 livros. Em 10
anos são 120 livros. Um homem depois de 120 livros é um homem profundo. Se os livros são bons, se os livros são bons. Talvez você esteja na encruzilhada da vida. E estando na encruzilhada da vida, não há decisão fácil. de Saramago o seguinte, eu vou abrir aqui. É bem verdade que, como algumas vezes já teremos dito, há ocasiões tão nefastas na vida que quando de um lado nos chove, dos outros, do outro nos faz vento. Ou seja, você tem que tomar uma decisão. Você enfrenta o vento ou você enfrenta a chuva. É justamente nessa situação
que se encontra o comissário, obrigado a escolher entre passar mal à noite debaixo de uma árvore do jardim ou confortável à vista da mulher do cântaro, como um vagabundo, ou confortavelmente agasalhado pelas mantas já murchas e pelos lençóis amarrotados da providencial seguros e resseguros. Ele estava diante de uma encruzilhada da vida. Não havia uma decisão fácil a ser tomada. Eu aprendi na vida que há decisões que não são certas nem erradas. Elas só são decisões difíceis. É o seu comportamento após a tomada dessa decisão que a torna uma decisão certa ou errada. Quando eu decidi
sair da magistratura em 6 de maio de 2022, portanto, há 3 anos, era uma decisão difícil, decisão acertada, decisão equivocada, só o tempo diria. Era tão somente uma decisão difícil. O acerto ou o erro da decisão dependeria do meu comportamento, dos frutos que eu colheria após aquela decisão. Você está diante de uma decisão difícil da sua vida. É preciso que você tenha coragem para decidir, conselhos para ouvir antes de tomar essa decisão e força para tornar essa decisão a melhor decisão da sua vida. Eu disse a vocês que eu faria um sorteio do Clube dos
Pensadores e eu farei o sorteio do Clube dos Pensadores com o box dos 12 livros do clube que eu vou mandar entregar a um de vocês. Mas eu quero que você que vai ser sorteado e mesmo você que não vai, que posteriormente decidirá ingressar ao clube, que você veja a transformação que as pessoas experimentam no clube. É um minuto só e eu volto para fazer esse sorteio, por favor. Oi, meu nome é Helena. Eu queria falar um pouco hoje sobre a importância dos cursos do Summer na minha vida. O curso que eu mais gostei das
minhas compras agora do do Vitalício foi o Clube dos Pensadores. O Clube dos Pensadores me trouxe uma visão muito diferente, não só dos clássicos, como de outros livros muito importantes pra vida no todo. Oi, meu nome é Joana e eu sou servidora pública e eu comprei o Vitalícia para acompanhar o Clube dos Pensadores, que é um clube de leitura com livros maravilhosos que podem transformar a sua vida. Dentro do clube de de leitura, eu conheci o meu livro favorito da vida, que é o 100 anos de solidão. Um livro maravilhoso que eu recomendo muito. Acho
que todo mundo devia fazer esse curso, porque ele realmente transforma vidas. Você abre o seu pensamento. As aulas são incríveis, são ensinamentos maravilhosos para para desenvolver o seu pensamento, a sua crítica, para você aprender a se comunicar melhor, a conversar melhor. Não vai faltar assunto porque ler abre um mundo de possibilidades. Então eu recomendo muito mesmo todo mundo faça o clube dos [Música] pensadores. Bom, vejam os senhores que eu já separei aqui os livros do clube. Eu vou fazer um sorteio agora do Clube dos Pensadores. Eu separei inclusive o box, né? Eu tirei as caixas
do box, ele vem dentro de um box. As obras são maravilhosas, as obras são todas, parece que você tá ah diante de uma obra de arte mesmo. Todas são lindas as capas. Aqui você tem o alienista de Machado de Assis, as aventuras de Charlock Holmes do Arthur Conandoyle, A Pata da Gazela, do José de Alencar, Hamlet de Shakespeare, a Os maias de Essa de Queiroz, aí você tem Madame Bovari de Gustavo Louber, o o seminarista de Bernardo Guimarães, o mulato de Aluí Azevedo, o homem que sabia Vanês do Lima Barreto, o mistério O misterioso caso
em Styles de Agatha Cristeninha de Joaquim Manuel de Macedo. Todos aqui, eles todos estão no clube dos pensadores. Para você participar do sorteio, eu vou pedir a você que vá ao meu último post no Instagram, que é real, né? no nos reals. É um último que eu falo da aula de hoje. Vá lá e comente. Pensador. Pensador. Basta esta palavra, eu vou facilitar para você. Pensador. Escreva essa palavra. As pessoas farão o sorteio e enquanto vocês vão escrevendo, eu explico como é a sistemática do clube. No Clube dos Pensadores, durante um ano, nós lemos 12
obras. São, é basicamente, grosso modo, é uma obra por mês. Varia, porque às vezes o livro é maior, vai exigir dois meses, outro livro é menor, vai exigir em uma semana. São 12 obras em 12 meses. Para isso, você vai precisar destinar 15 minutos por dia paraa leitura, de segunda a sexta. É o tempo do seu cafezinho depois do almoço ou antes de dormir. É uma leitura de 15 minutos. Aos sábados eu disponibilizo uma aula de reflexão sobre o trecho lido naquela semana. Então, por exemplo, você recebe um cronograma de leitura que diz assim: "Na
semana um, você vai ler os capítulos um e dois, na semana dois, capítulos 3 e 4 e assim sucessivamente." Então, você pega o capítulo um e dois e lê na na semana um. Ali na sequência, no sábado, eu disponibilizo uma aula de análise daqueles capítulos um e dois. Não é uma resenha do livro, é simplesmente análise de trechos do livro pensando no nosso cotidiano, no nosso dia a dia, como é a nossa vida, o que acontece, pegando aquela reflexão da obra e trazendo para o nosso cotidiano. É maravilhoso o Clube dos Pensadores, as pessoas que
fazem realmente amam. E eu digo isso sem medo de errar. Então assim, é o curso, né, que é um clube de leitura pelo qual eu sou apaixonado. Summer, e se eu não puder fazer assistir a aula no sábado? Você pode assistir quando quiser, quantas vezes quiser, durante a semana tem formato em áudio, você pode ouvir no carro, você pode fazer e ouvir enquanto você tá fazendo um exercício na academia, mas isso vai te dar um novo nível cultural. muda o seu patamar cultural, seu patamar pessoal e profissional que você muda de nível. Já fizemos o
sorteio, recebi aqui. Então eu vou dizer a vocês a pessoa sorteada e a pessoa sorteada é Lilian Cris. Liliam Cris, que é a Lilian Alves. Lilian, pessoal vai entrar em contato com você. Seja muito bem-vinda ao Clube dos Pensadores e meus parabéns por esse box de livros maravilhoso. Hoje você aprendeu o que você vai fazer com o que estão fazendo com o Brasil e como ter ideias. Mas é preciso saber como crescer em um momento tão desafiador como o que a gente experimenta. E é isso que eu vou buscar responder a você amanhã também de
forma aprofundada, também de forma reflexiva. Como crescer em um momento tão desafiador. Esteja comigo amanhã. Amanhã nós faremos o lançamento do Clube dos Pensadores. E só para dar um detalhezinho, os 50 primeiros inscritos vão ganhar o box dos livros também. Então tem que estar na live comigo amanhã para você conseguir isso, tá bom? Para você ser muito rápido na hora que abrir as inscrições para você ganhar o box dos livros e recebê-los na sua casa, combinado? Então tá bom. Muito obrigado pela sua presença. Até amanhã. Um grande abraço. Uma boa noite. A época do ensino
médio não li livros clássicos. Falei: "Sabe que eu quero aprender ler esses livros? Sou Juliana Cotrinho, advogada tributarista. Passeando pelo Instagram, conheci o Summer e ouvi falar sobre o Clube dos Pensadores. Me chamou atenção porque eu nasci no interior do Pará, numa cidade chamada Redenção. E num minha época do ensino médio não li livros clássicos. Falei: "Sabe que eu quero aprender ler esses livros?" E assim comecei e hoje eu faço parte do clube, comprei os livros físicos e estou amando fazer parte do clube dos pensadores. Meu nome é Júlia Duarte, eu sou advogado. Ele traz
a contemporaneidade, né? A o que a gente vive hoje com os autores aí, enfim, inúmeros autores aí da filosofia, da ciência política. E muito legal, tô muito feliz. Meta que o Sam repõe aí daqui 6 a 12 meses, eu vou ser outra pessoa no aspecto profissional, pessoal.