[Música] E aí minha gente sejam bem-vindos a mais um episódio do psicologia na prática eu sou a Alana nijar Sou psicóloga especialista da terapia cognitiva comportamental e estamos aqui todas as semanas com mais um conteúdo para te ajudar a construir uma vida com mais maturidade emocional com mais autoconhecimento isso que eu falo inclusive falo muito disso no meu livro com psicologia na prática um guia interativo para uma vida mais mais leve se você ainda não tem a sua cópia o link para adquirir tá aqui na descrição desse desse vídeo se você tá no YouTube desse
e podcast você tá lá no no Spotify e outras plataformas de streaming e hoje a gente vai falar sobre afinal de contas somos uma geração fraca você já deve ter ouvido falar sobre essa ser a pior geração a geração mais frágil que a nossa geração é muito difícil tem muitos problemas é uma um termo que vira né nesses últimos anos assim nas redes sociais foi essa a geração Nutella e a geração raiz né Será que você é Nutella ou você é raiz e aí são as gerações mais velhas normalmente falando das mais novas como sendo
muito frágeis sendo né no tela mimimi e tudo mais e quem é raiz mesmo é povo de antigamente que era assim que fazia era assim que agia e tudo mais então a gente vai falar um pouquinho sobre isso quero trazer a minha perspectiva sobre isso do ponto de vista psicológico e também de algumas vivências e tudo mais Bora conversar sobre isso já começa me contando aí nos comentários Você acha que nós somos uma geração fraca que que você percebe nas pessoas que são mais jovens hoje nos adolescentes Geração Z as crianças que a gente conhece
se você parar para ver né e analisar friamente você vai ver que sim os índices de saúde mental eles têm apontado para Uma Geração Nova aí muito doente emocionalmente né com muitas agilidades emocionais os diagnósticos aumentaram e de fato a gente tem visto muito mais demanda coisas que a gente não ouvir antigamente de crianças com crise de ansiedade com quadros de depressão e o que será que ocasiona tudo isso o que que tá acontecendo afinal de contas eu não tenho todas as respostas para te dar mas eu vou trazer algumas coisas que talvez estejam influenciando
nessa geração mais frágil e e será que é culpa de quem isso né Será que que tem uma forma da gente sair dessa dessa dessa fragilidade desses problemas então tem muitas muitas coisas que a gente pode falar eu vou focar aqui numa questão mais emocional vocês sabem que a gente vive uma crise de saúde mental muito grande não só com crianças adolescentes mas né adultos pessoas de todas as idades a gente sabe que as mudanças Eu já falei disso aqui as mudanças da estrutura da sociedade a forma como a gente vive a nossa vida hoje
contribuir para isso vou trazer alguns pontos que eu acredito que estejam com contribuindo Mas de fato eu percebo sim uma geração as pessoas mais novas mais jovens eu me incluo nisso também com muito menos tolerância a frustração do que as gerações mais velhas com muito mais dificuldade de lidar com os desafios com os problemas do dia a dia com exposição ao estresse e tudo mais tá isso pode ser percebido no ambiente de trabalho né com pessoas com dificuldade de receber feedbacks de receber críticas a gente vê nos relacionamentos com relações cada vez mais líquidas né
mais divórcios mais separações as pessoas não tendo essa essa talvez essa perseverança essa resiliência para superar desafios e o que que será que tá acontecendo o que que tá por trás dessa fragilidade então algumas coisas que eu você C tá aqui a primeira delas que eu percebo é o excesso de proteção e eu como mãe hoje luto muito muito muito para tentar não ser tão protetora e tentar não criar os meus filhos ali Dea numa num mundo protegido numa bolha o que é muito difícil porque quando a gente ama muito né a gente quer proteger
de todo mal de tudo que pode causar algum dano e a gente percebe que a forma como as crianças elas eram tratadas nas gerações passadas não colocava as crianças nesse lugar de tanta proteção e não era só porque o mundo ah o mundo era outro as crianças podiam crescer na rua podiam deixa eu te falar as os dados inclusive mostram que o mundo ele tinha muitos perigos também muitas coisas coisas ruins aconteciam na época dos nossos avós nossos pais a violência no no mundo nos centros urbanos realmente cresceu mas sempre existiu a maldade pessoas mal
intencionadas mas a questão é que a forma de lidar com as crianças com os adolescentes era de outra perspectiva então eles tinham muito mais Liberdade muito mais exposição ao mundo real H dores a questões isso era assim uma coisa que eu quero trazer muito aqui é que muitas coisas eram boas e muitas coisas também eram piores do que é hoje em dia então o fato da criança ela não ser o centro da casa da família e não ser criada com toda essa proteção fazia muitas vezes com que ela também fosse negligenciada suas necessidades com que
ela não fosse Vista com que né era aquela coisa criança não tem lugar de fala isso aqui é conversa de adulto fica quieta a no seu canto e era criado mesmo tipo assim se vir aqui a gente vai te prover aqui o básico Mas vai lá brinca na rua faz o que for Tem que ajudar muitas vezes tem que trabalhar junto no negócio da família para ajudar coisas que hoje a gente bota ão a criança tem que brincar a gente vai entreter a gente vai criar programações pra criança não ter que ficar esperando então tem
que ter um cantinho da criança a gente cria toda uma estrutura para proteger a criança até do tédio então assim eh questões até mais sérias vamos falar aqui né de abuso hoje em dia é maravilhoso a gente tem todo uma campanha de prevenção a violência o abuso infantil A gente ensina as crianças a gente eh né como pais que aqueles que têm conhecimento buscam proteger sab que hoje né o abusador muitas vezes era da própria casa então eu vejo toda essa informação sendo muito muito positiva antigamente existiam né as crianças como não tinham tanta proteção
estavam muito mais expostas mas a gente precisa tomar cuidado com o excesso de proteção não tô falando nessa nessa questão do abuso tem que proteger mesmo mas hoje em dia por exemplo as crianças não podem dormir na casa de ninguém muito raro também aceitam pessoas que doram em casa ISO eu tô falando aqui do do contexto que eu conheço isso não é permitido as crianças não podem dormir fora e assim eu também não quero deixar asas filhas umirem fora entende não tô criticando eu tô falando que assim o excesso de informação que a gente tem
sobre tudo que pode dar de errado faz com que a gente comece a proteger demais e esse excesso de proteção pode criar sim uma V abilidade uma fragilidade né no sentido dessa criança não saber muitas vezes se proteger não saber como lidar com situações ruins porque muitas vezes nem sabe nunca é falado sobre isso então o excesso de proteção é uma questão que a gente vê diferente nas gerações passadas e que criava muito mais resiliência Com certeza né Por exemplo vou falar um tema bem polêmico aqui que muita gente eh tem opiniões diversas tá sobre
Bullying quando você fala com uma pessoa mais velha sobre bullying o que que ela fala eu cresci sendo xingado na escola não isso nunca me matou Ah imagina falar que é quatro olhos que é gordo que é isso que é aquilo isso aí não tem problema nenhum Ah meu Deus da minha época não era assim só que muitos desses adultos que sofreram bullying eles têm marcas até hoje na vida adulta só que eles foram guardando Eles não falam né não não tiveram espaço para expressar isso e tudo mais tem certeza que essas pessoas que sofreram
o bullying não diriam Ah eu eu se eu pudesse voltar atrás eu gostaria de ter passado tudo de novo ainda mais dependendo D se teve violência e tudo mais com certeza não queria ter passado então assim é importante que a gente tenha uma educação nas escolas acerca do bullying Com certeza mas a gente vai para um estrelo então que as crianças hoje elas também não são expostas muitas vezes assim como que eu lido quando alguém me xinga me critica expõe um defeito uma imperfeição ou então fala algo que eu não gosto eu preciso saber ensinar
meu filho também ele dá com o buling caso ele aconteça embora eu não queira que aconteça entende então é Tem muitas coisas boas a nossa geração assim emocionalmente falando eh de uns toda a a galera assim de 30 para mais aliás de 30 para menos São pessoas que já TM uma consciência sobre a questão emocional muito maior e isso é muito positivo só que a gente precisa encontrar um equilíbrio porque a gente tá indo para um extremo onde as crianças elas estão sendo assim ensinadas sobre tudo isso muito cedo ao ponto de ter adolescentes hoje
por exemplo que assim esses dias eu ouvi e ouvi até no podcast tava falando achei muito interessante porque eu já vi por exemplo as minhas primas que são adolescentes agora elas já são até quase adultas né mas elas eram adolescentes até pouco tempo que elas são tipo assim eu não aceito nada no relacionamento isso aqui é tóxico isso é tóxico ai não bandeira vermelha Já cortei porque foi tóxico e às vezes nem eram coisas assim tão tóxicas obviamente Olha só olha o paradigma Olha o paradoxo é muito bom que as mulheres estejam entendendo que elas
não precisa aceitar tudo que tem homens realmente que são né Tem comportamentos ali abusivos isso é excelente saber botar limites mas a gente tem o risco de ir para um extremo onde eu não aceito nada onde eu não resolvo um conflito para conseguir construir uma relação de longo prazo eu falo não mereço isso eu mereço algo muito melhor o senso de merecimento que a gente tá construindo com toda essa consciência sobre tudo isso que eu tô falando é muito perigoso em alguns aspectos então é um senso eu mereço um trabalho incrível eu mereço um bom
relacionamento porque a gente tá com tanto conteúdo e Terapia não você merece você merece o melhor você merece você é incrível você é maravilhosa Tá bom mas às vezes você vai ter que superar críticas desafios né questões difíceis para conseguir construir coisas de longo prazo então é muito assim tem muitas nuances todo esse assunto tá inclusive vai me contando aí nos comentários que que você tá achando disso tudo que eu tô falando até se você discordar não tem problema pode me falar eu fiquei todo esse tempo já 10 minutos de Episódio só falando só do
primeiro ponto eu vou ter que gravar mais episódios sobre isso mas o segundo aqui que eu já falei bastante também é essa cultura de sucesso imediato nas gerações passadas as coisas aconteciam de forma muito mais lenta e dificilmente você ia conseguir sair de um lugar eh de muita pobreza para um lugar de muita riqueza né você ia ali ao longo das Gerações é que iam se construindo por exemplo uma riqueza Hoje em Dia com um vídeo alguém pode viralizar explodir e se tornar Milionário em poucos meses por causa de Publicidade de questões ali da internet
o que que isso faz com a cabeça de um jovem o que que isso faz com a cabeça de uma geração que tem a possibilidade de ser milionário até os 30 anos de criar uma Startup Milionária de ter ali uma unicórnio né Tipo isso cria uma uma é uma disruptura assim é muito disruptivo com a realidade que a gente conhecia até então então isso sim pode criar um senso de imediatismo muito grande que faz com que às vezes a gente seja impaciente com processos mais longos isso faz a nossa geração ser mais fraca Nesse sentido
porque a resiliência que tinha lá um cara que entra numa empresa lá no al xarifado passa 20 30 anos até ele chegar num cargo mais Sênior e tudo mais cara esse esse cara ele teve que trabalhar a vida inteira enfrentar muita coisa não tô falando que a vida precisa ser assim para ser boa mas a gente precisa encontrar um meio tema a gente precisa encontrar o equilíbrio outra coisa muito forte da nossa geração a comparação constante as redes sociais elas botam uma lupa sobre a vida de 1 milhão de pessoas você consegue se comparar com
não só com seu amigo que você conhece mas com artistas famosos influenciadores pessoas do Brasil dos Estados Unidos de qualquer lugar do mundo e essa comparação ela é em aquecedora porque você quer ter tudo que todo mundo tem você inveja outras realidades você se sente insatisfeito com a sua própria vida com a sua realidade eu tô falando você mas fala de mim também eu quero ter as coisas que eu vejo eu quero ter as bolsas eu quero ter as roupas que eu vejo eu quero poder sair de férias e viajar para Maldivas eu quero fazer
milhões de coisas que eu tenho acesso abrindo o meu celular agorinha então isso tudo também cria uma insatisfação muito grande que faz parte dessa dessa Persona né da geração mais frágil que a gente tá vendo e isso tende a ficar pior as pessoas ainda mais jovens eu tenho 30 anos eu tô bem ali entre geração entre millennial e j né eu eu nasci em 95 então eu tô bem nesse meio mesmo eu me identifico com algumas coisas das pessoas que T 30 e poucos anos e também me identifico algumas coisas do do pessoal que é
da geração mais jovem então Eh cada cada vez mais isso tá sendo mais acelerado mais intensificado as redes sociais fazendo mais parte da vida do senso de identidade então isso tende a piorar muito e Inclusive tem um movimento contrário assim nascendo de pessoas tipo vamos largar as redes sociais vamos viver na fazenda vamos viver como se vivia antigamente um uma até um movimento bem conservador assim não sei se você vê às vezes esses RS chegam para mim não sei se é o meu algoritmo mas chega assim tipo aquela mulher que tá investindo até meio com
uma mulher bem de antigamente com um monte de filho vive na fazenda faz a própria manteiga o próprio Leite cria os animais planta os filhos só se alimentam daquilo e eu falo assim meu Deus eu vivo aqui em São Paulo essa realidade é muito distante da minha realidade Mas é uma tentativa de resgatar coisas que eram importantes antigamente então assim tem pessoas mais agora né com mais acesso a informação tipo não vou dar telas paraos meus filhos não vou dar celular até tal tal idade numa tentativa de proteger o que a gente não sabe o
que que vai dar lá na frente essa é a grande realidade as crianças e adolescentes de hoje de 2024 a gente não sabe como vai ser a saúde emocional dessas pessoas na vida adulta eu tenho medo sinceramente e eu pretendo tentar fazer o melhor que eu puder com os meus filhos para não ir para esses extremos né de negligenciar as necessidades emocionais deles mas ao mesmo tempo proteger demais e botar as emoções num pedestal então a gente vê tem até um movimento é um movimento não não mas uma pesquisa um livro e alguns podcasts que
eu ouvi sobre essa essa temática que é tem uma escritor uma escritora de uma jornalista que publicou esse livro chamado Bad therapy que é tipo terapia ruim e ela fala ela pesquisa né sobre essa geração que já tá sendo terapeuti indo muito para Psicólogo já desde muito pequeno já de criança e tudo mais e sendo diagnosticado sendo medicado e ela fala o quanto isso muitas vezes causa mais mal do que bem e assim Eu Sou psicóloga eu sou super a favor da terapia e eu falo com os meus filhos meu filho maiorzinho já sobre as
emoções e tudo mais porém a gente tem que tomar muito cuidado para não colocar as emoções Como o centro de tudo porque tem muitas coisas também são importantes tá então falei do excesso de proteção cultura do Sucesso imediato comparação constante a falta de habilidades socioemocionais Isso aqui é uma coisa também mais recente né nossos pais nossos avós nunca ouviram falar de habilidade socioemocionais mas eh as relações elas vão se tornando mais complexas um casamento para ser bem-sucedido Décadas atrás sei lá meus avós eu não acho que eles tinham grandes conversas assertivas sobre as emoções grande
conexão emocional Mas eles tinham um casamento muito assim bem sucedido pra época tiveram seus filhos minha avó amava meu avô até quando ele ele faleceu sofreu muito tinha uma vida boa uma vida estável o que não significa que eles tinham AL as conversas sobre as emoções então o fato da gente estar evoluindo com essas conversas com essas pautas faz com que hoje por exemplo relações para serem saudáveis do que a gente fala precisa ter toda uma complexidade de conversas de limites de falas o que eu acho muito bom porque também muitas coisas ruins eram vinham
desses relacionamentos que às vezes eram só de fachada eram relacionamentos por conveniência eram relacionamentos onde a mulher ela era colocada num lugar né Muito ruim só de ser ali mãe cuida da casa o marido tra a esposa era o com assim o com Ground o senso comum da época né então hoje em dia a gente já vê as mulheres não querem esse tipo de relação as meninas mais jovens como eu dei exemplo aqui muito menos tem meninas mais jovens lá o requisito número um para se relacionar com alguém fazer terapia então a geração está mudando
muito só que a gente tem que tomar muito cuidado também porque e ao mesmo tempo é é um paradoxo é uma relação é uma geração terapeuti que Valoriza as emoções que quer ser super eh assim profundo mas que ao mesmo tempo é muito Raso é a geração do tiktok de de viralizar de valorizar coisas superficiais então tem uma grande contradição aí então essa pessoa ela quer construir uma relação saudável só que como que ela quer fazer isso se ela já bota 1 milhão de rótulos de tóxico e não se permite passar pelos primeiros desafios de
uma relação vocês estão me ACOM apanhando eu tô falando muita coisa que eu me empolo com esse assunto Espero que esteja fazendo sentido para vocês mas sim essa geração precisa desenvolver eh mais habilidades E socioemocionais isso não foi ensinado para nenhuma geração anterior então nós de 30 e poucos anos anos somos os primeiros pais a estarem ensinando talvez você tem também 40 e poucos você pegou ali a um um um tempo que deu tempo né de ensinar seus filhos mas assim as crianças de agora são as crianças as primeiras crianças que desde pequenininhas estão tendo
pais que estão ensinando sobre as emoções Isso é muito bom mas também pode ser muito complicado se a gente não tomar cuidado tá então a gente pode tá criando uma geração com muita dificuldade de lidar com crítica com muita dificuldade de passar por obstáculos eh com muita dificuldade de ouvir com empatia e tudo mais mas ao mesmo tempo eu acredito que essa geração que pode ser mais fr também pode ser uma geração muito sensível muito empática que pode construir coisas incríveis se conseguir conciliar uma consciência emocional com uma resiliência e com uma maturidade então tem
até um conceito que você deve ter ouvido falar de antifragilidade tem um livro Fantástico sobre isso então é assim é é complexo mas eu acredito que pode ser possível a gente e tem muitas psicólogas falando sobre isso não sou só eu a gente não quer criar pessoas frágeis emocionalmente por estarmos falando sobre as emoções que fiquem mimizentas entendo esse termo entre muitos aspas a gente quer criar uma geração que é responsável emocionalmente que sabe se comunicar que sabe Navegar desse mundo hoje tão complexo e cheio de instabilidades cheio de controvérsias mas que consigam ter também
a resiliência que era tão boa lá atrás com nos desafios na fome na guerra tudo de problema que as nossas gerações passadas passaram que a gente consiga pegar aquilo que foi bom não descartar tudo pegar aquilo que é bom pegar essa essa resiliência essa antifragilidade que é até além da resiliência é uma capacidade de se beneficiar com o caos e com a incerteza Então se a gente conseguir fazer isso se expondo aos desafios enfrentando nossos medos enfrentando as dificuldades não se mantendo demais em lugares de proteção sabe saindo da casa dos pais indo enfrentar os
nossos maiores medos se a gente conseguir fazer isso eu acredito que a gente consegue até agora como pais né Falando de de da dos menores dos menores se a gente conseguir criar seres humanos conscientes emocionalmente ao mesmo tempo em que a gente estimula eles a saírem do ninho a se exporem a medos a sabe a ir pr pra rua tipo a ensinar a pegar um metrô pegar um ônibus tipo não proteger demais embora a gente tenha eh condições financeiras para isso então é um pouco do que eu quero tentar fazer embora seja muito difícil mas
acho que pode ser possível e pode ser um caminho válido sabe a gente que o meu filho aprende a lidar com as frustrações que eu não proteja ele de tudo então a gente vê até assim tem essa crítica assim a uma um uma educação hoje que éesse gentle parenting né uma educação Gentil respeitosa tem muitas pessoas legais falando sobre isso mas também tem um extremo de assim tudo a criança não pode lidar com nenhuma frustração tudo tem que ser muito explicado a gente tem que validar todas as emoções então vamos fazer um desmame por exemplo
né Muito gradual porque a criança não pode chorar Cara isso vai ser um problema lá na frente então assim eu sou muito gentil muito respeitosa com o meu filho mas eu também sou brava quando preciso eu também corrijo quando preciso e quando eu digo não é não e ele chora e ele não vai ganhar entendeu É difícil porque eu não sou não é muito meu perfil mas eu tenho me esforçar para ser assim porque ele precisa aprender em casa primeiro para que quando ele vá pra rua e receba uma crítica um não um bullying ele
saiba como ele dá ele não fique sabe desesperado com isso eu não tô me colocando aqui no papel de m mãe maravilhosa não tenho vários defeitos eu tô aprendendo é mas é isso tá espero que tenha feito sentido para vocês gente fazer terapia ainda é um dos caminhos mais incríveis para você conseguir chegar nesse equilíbrio escolha bem o profissional que que vai te ajudar nessa jornada inclusive na na descrição desse Episódio Eu sempre deixo o link pra minha clínica para você se cadastrar e encontrar uma psicóloga que possa te ajudar nessa jornada ou a psicóloga
da minha equipe Tá bom então é isso essa é a minha visão sobre esse assunto eu não acho que a nossa geração é uma geração pior eu acho que a gente tem muitas coisas incríveis mas que a gente precisa tomar cuidado com esses pontos todos que eu trouxe aqui para que a gente possa criar uma próxima geração muito forte emocionalmente tá então é isso espero que você tenha feito sentido Me conta aí nos comentários O que que você achou me ajuda a Compartilhar esse episódio com mais pessoas lembra de curtir esse vídeo se inscrever no
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