olá meu nome é ricardo antunes eu venho nessa série apresentar é pra vocês o meu novo livro o privilégio da servidão o advento do proletariado digital na era de serviço [Música] se eu puder fazer o intróito desse livro eu diria assim que ele é uma resposta a um conjunto de mudanças que vêm ocorrendo no mundo do trabalho especialmente nos últimos 40 anos desde 1973 quando o mundo sofreu um processo de uma reestruturação produtiva permanente que continua até hoje e um processo de mudanças ideológicas e políticas da qual neoliberalismo ea hegemonia financeira são traços marcantes e
isso afetou profundamente o mundo do trabalho e um da produção capitalismo é para que todos entendam para que o capitalismo pudesse se manter ele teve que sofrer mudanças na sua interioridade para que ele pudesse chegar em 2018 nesta forma global que caímos encontra hoje e a meu juízo profundamente destrutivo então mundo é hoje criou um digamos assim um modo de trabalhar que eu tento explorar no meu livro tá certo em quatro partes a primeira parte o tento mostrar o que se passa com o cenário internacional olhando países como os pais do norte é da europa
do norte da europa nos países ocidentais inglaterra frança itália espanha alemanha tá certo entre outros olhando num segundo momento não é o japão e as mudanças profundas no japão trouxe também nesses últimos 40 anos já que estamos falando do mundo asiático é a entrada em cena de algo que é imprevisível há 50 anos atrás que foi a china que alterou o capitalismo porque a china na verdade abandono o seu movimento é iniciado em 1949 em direção à revolução socialista não é um movimento feito é na verdade desde a morte de mao tsé tung sacar de
modo muito breve aqui da sua conversão num economia produtora de mês mercadorias em escala global hoje não há nenhum produto disse que estamos vendo aqui que não tenha de algum modo a marca made in china bastaria dizer isso né e claro naturalmente olhar para os estados unidos é que são esses digamos o tripé dos países centrais estados unidos europa e japão né com o país alternativos nesse cenário o complexo quadro da china que se tornou digamos assim produtor de mercadorias ao modo capitalista e olhar também que eu tenho procurado ter né pra índia na áfrica
e na américa latina o país que eu vivo não é e o país que digamos me obrigou a olhar e me fez olhar o mundo do trabalho no início dos anos 70 quando eu resolvi estudar esse tempo a esta parte primeira é seguida de uma parte segunda e terceira que eu procuro mostrar como é que se desenvolve a legislação social protetor do trabalho no brasil e como é que ela é devastada especialmente no período recente particularmente seu primeiro tentativa de devastação no período recente foi com colo mas que durou dois anos que para nossa felicidade
o colo sofreu um processo de impeachment e não pôde terminar a sua devastação mas à qual se seguiu fernando henrique que combinou racionalidade econômica e neoliberalismo e intentou um processo de desmonte da clt não conseguir ouvir um blog matiko período muito complexo muito contraditório que dá para chamar que o período do pt no governo que combinou avanços de recurso sem jamais ter mudado a essência da política econômica neoliberal que que é isso a política do superávit primário de remuneração dos bancos e dos capitais houve uma incorporação de mais de 20 milhões de trabalhadores e trabalhadoras
do mercado de trabalho eo país teve taxas de crescimento autos que contraditam por exemplo com a tendência do fernando henrique cardoso antónio é essa este processo que começa em 2002 2003 com lula e que termina de modo trágico em 2016 com a deposição da dilma eu tento analisar na parte 3 deste volume do meu livro não é que processo complexo levou ao o início apogeu e cris né na parte 2 é uma tentativa como disse anterior de mostrar os avanços recuos que a nossa nosso mundo social e do trabalho t mas como é um livro
duro na sua análise tica o meu título do meu livro é o privilégio da servidão que o extraído uma eu deixo os leitores descobrirem porque chama esse este título não é um título que eu dei pro meu livro eu encontrei assitir ao contrário de outros filtros como o sentido do trabalho adeus ao trabalho tá certo e tem outros livros que eu publiquei que que eu podia escolher o título este eu encontrei lendo um livro clássico de um autor clássico né e eu tento mostrar como o próprio nome diz o privilégio da servidão é que se
os jovens homens e mulheres tiverem sorte hoje o seu trabalho será precário se tiverem o privilégio serão os servos porque pior que o privilégio da servidão que a tragédia do desemprego completo mas para que o livro não ficasse digamos assim sem uma um olhar para o futuro porque não acho que a história vai acabar neste momento trágico e difícil que nós estamos tratando né não é fácil um cenário que tem tranquilo estados unidos breaks está em inglaterra o nazi fascismo se ampliando na alemanha governos de direita fascista ou nazista se esparramando e hungria e polônia
em outras partes com a solução de governo são movimentos um processo de direitização ênfase de fácil utilização enorme da sociedade brasileira mas ao mesmo tempo estamos tendo hoje não é dia 25 de setembro de 2018 uma greve geral que paralisou hoje em dia o a classe trabalhadora argentina diz não dá mais para suportar o neoliberalismo do macri tá certo que é uma versão similar ao neoliberalismo do temer desde o golpe dado que levou à deposição da dilma ea ascensão desta figura presidência da república então o último capítulo eu cheguei à última parte a chama assim
a luz no final do túnel ea tese que defendo nesse meu livro que primeiro há muitas ferramentas que o movimento sindical que a classe trabalhadora ainda tem dispõe sindicatos movimentos sociais partidos de esquerda é portanto nós não estamos sem ferramentas ainda que nós precisamos imaginá las de modo distinto para o século 21 muitas dessas ferramentas talvez sejam mais longe das outras poderão não ter um grande futuro mas o decisivo digamos um imperativo do século 21 é recuperar a idéia do socialismo idec nasce magistralmente nasce não né mas que encontrem marca o seu grande formulador porque
os socialistas utópicos são anteriores a março é chave porque e prodon e tantos outros mas que encontra em marcha seu grande e genial formulador e que nos obriga a pensar o que é o socialismo hoje no século 21 se o capitalismo é a tragédia do desemprego da destruição ambiental do risco iminente de guerras mundiais da propriedade privada dos grandes corporações da propriedade intelectual dos grandes grupos que dominam a economia se a sociedade do desemprego completo se a sociedade digamos assim da destruição ambiental em toda a sua dimensão se a sociedade é que o prêmio terá
a as mulheres né e servo racismo 800 temos a obrigação estamos desafiados a pensar tá certo que é um futuro há uma luz no final do túnel essa luz passa por reinventar o socialismo no século 20 o que é o último capítulo de seu livro é que me permite concluir como eu faço aqui né em algum momento do livro para que ele não termine de modo difícil e pessimista eu digo assim se o mundo atual nos oferece como horizonte imediato privilégio da servidão seu combate seu impedimento efetivos então só serão possíveis se a humanidade conseguir
recuperar o desafio da emancipação esse é um imperativo que pudéssemos brincar com campeã na mente é um imperativo categórico do nosso tempo usando aqui naturalmente um conceito é a idéia do interativo num outro patamar o desafio da humanidade hoje a resgatar um projeto de emancipação humana e social e eu tento por desta mente fazer com que a servidão não é o fim da emancipação e nós sabemos que em geral as grandes revoluções da é nasceram em épocas funde as servidões as opressões as sugestões e as alienações eram as mais profundas dito isto eu convido vocês
a acompanharem essa série aqui na boi tempo para que todos possam entender seu chá pivô se filmar os seus tempos modernos hoje sobre a prova que não começaria na fábrica daquele tipo mas ele começaria talvez uma faca de digitais e celulares a fábrica é onde se montam aparelhos celulares porque hoje digamos assim o nosso mundo é digitalizar