Luciano Subirá - TOMANDO O REINO POR FORÇA

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Luciano Subirá
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Video Transcript:
Bom Jesus de Mateus 11:12: "que o reino dos céus é tomado à força e os violentos o tomam de assalto. " Muitos se assustam com essa declaração quando entendem que a salvação é uma manifestação da Graça, um favor imerecido que se recebe mediante a fé. Como se apropriar do reino?
O fosso? Isso não é mérito humano; isso não seria uma contradição do ensino bíblico. Esse questionamento, uma das suas respostas, é importante, pois nos permite não só compreender o que o Senhor falou, mas também poder andar nessa verdade.
Esse é o assunto da nossa conversa, e assim, comigo, nos próximos minutos, vamos falar a respeito disso. [Música] O estojo em Porto Velho, capital de Rondônia, com o rio Madeira aqui ao fundo, passa para trazer mais uma palavra ao seu coração. Diante dessa declaração de Nosso Senhor, de que o reino de Deus é tomado à força, e que os violentos o tomam por assalto, a afirmação que foi traduzida na amplificada (a Bíblia amplificada) assim: "Desde os dias de João, o Batista, até o tempo presente, o reino dos céus tem sofrido ataques violentos, e os homens violentos o tomam pela força como um preço precioso.
" Eles compartilham esse zelo ardente. Como entender essa declaração de Jesus à luz do entendimento? Uma salvação que não é obra de esforço, que não se recebe por mérito humano.
Como compreender "tomar o reino de Deus à força" ou "tomá-lo por violência"? Antes de mais nada, precisamos olhar para o texto de uma forma mais abrangente dos versículos 11 até o versículo 13 de Mateus 11. Jesus disse: "Em verdade, vos digo que entre os nascidos de mulher não apareceu ninguém maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele.
" Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os que usam de força se apoderam dele. O que todos os profetas e a lei profetizaram até João? O contexto diz respeito a João Batista e é justamente na pessoa e no ministério de João Batista que há uma mudança de estação, uma mudança de cenário.
João Batista vem como precursor do ministério de Cristo, vem anunciando um novo sacerdócio. O livro de Hebreus, por exemplo, nos diz, no capítulo 7, no verso 12, onde há mudança de sacerdócio, a mudança de lei. Então, Jesus diz: "A lei e os profetas profetizaram até João.
" Ele está sinalizando que a partir de João Batista, há uma mudança acontecendo; ele vai introduzir o ministério de Jesus. Mas ele mesmo já vem experimentando o que é ser cheio do Espírito Santo, da sua mãe. Evidentemente, temos uma ação da parte de Deus sendo comunicada, sendo revelada.
Ela diz respeito a uma nova estação. Além de entender isso no contexto, nós também precisamos entender que não só a antiga estação se encerrava, mas com o início da nova, um novo comportamento, uma nova atitude era exigido. Isso talvez nos ajude a perceber um pouco melhor a tipologia bíblica, que por sua vez vai nos permitir entender um pouco melhor a aplicação que o próprio Jesus está fazendo sobre o que ele falava.
O que significa "tomar o reino"? Ele está falando a respeito de salvação, e seria contraditório com todo o restante do ensino das Escrituras a respeito da salvação, que se recebe sem esforço ou sem mérito, e sim através da fé. Mas, quando olhamos para as figuras bíblicas, é importante dizer que o velho testamento ilustra o novo, enquanto o novo, por sua vez, explica o velho.
Nós temos muitos paralelos no Antigo e foi só para o Paulo que se refere a Jesus dizendo que ele é o nosso Cordeiro Pascal. Não é à toa que João Batista aponta para Jesus e diz: "Esse é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. " São referências, alusões, aos tipos, às figuras, aos símbolos do Antigo Testamento, onde Jesus diz que a lei não somente os processos, mas também ele profetizou até João.
Ele falou de uma carga de simbolismo profético que ela carregava, anunciando aquilo que nós vivemos hoje. Paulo escreve aos Coríntios, em uma igreja muito gentil, no capítulo 10, que nós não podemos ignorar a trajetória daquela geração que saiu do Egito rumo a Canaã e diz que essas coisas foram escritas para nossa advertência, para nosso exemplo. E quando olhamos essa ideia de um Deus que os tirou do Egito, que figura salvação, e os leva à terra prometida, que fala de um lugar de plenitude, a pergunta que se faz é: "Para sair do Egito, eles precisavam de esforço?
" Não, é uma obra de intervenção divina, e ela significa ou simboliza a nossa redenção e a nossa salvação. Não é esforço para a salvação. No entanto, depois de terem sido salvos, para alcançar a plenitude daquilo que Deus prometeu, aí sim, eles teriam que lutar.
Aí sim, haveria necessidade de esforço. Logo, nós precisamos entender que a aplicação prática que Jesus está fazendo sobre "tomar o reino de Deus à força" não se refere a entrar no reino pelo Novo Nascimento (como instruiu Nicodemos em João, capítulo 3, verso 5), mas fala a respeito de nos apropriarmos da plenitude da nossa herança, da totalidade das promessas, daquilo que Deus nos disponibilizou. Então, só a título de ilustração, podemos considerar Êxodo 34, onde Deus diz o seguinte: ele faz uma promessa: "Eis que expulsarei da frente de vocês os amorreus, os cananeus, os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus," que eram os povos que habitavam em Canaã, a terra prometida.
Mas depois, em Josué, no capítulo 15, no verso 63, nós temos a realidade posterior, já a entrada deles na Terra Prometida. A Bíblia diz assim: "Mas os filhos de Judá não puderam expulsar os jebuseus que viviam em Jerusalém; assim, os jebuseus moram com os filhos de Judá em Jerusalém. " Até o dia de hoje, ou seja, a promessa não teria cumprimento automático.
A promessa falava de uma provisão, de uma disponibilidade da parte de Deus de oferecer os seus recursos para que aquilo se tornasse realidade, mas não teria cumprimento instantâneo ou automático. Para que pudessem viver a realidade do cumprimento da promessa, os filhos de Israel teriam que lutar. Eles precisavam fazer uso de força.
Eles teriam que guerrear, e eu e você precisamos fazer essa distinção, né? Da trajetória da promessa até, após 1 Crônicas 19:13, a Bíblia diz que seja forte, vamos voltar com coragem pelo nosso povo e pelas cidades do nosso Deus. É a partir do momento que eles vão entrar em Canaã e, a partir do momento que já estavam em Canaã, eles precisam defender e se apropriar plena e completamente da sua herança.
É aqui que eles descobrem a necessidade de luta, a necessidade de guerra. E a verdade é que eu e você, para vivermos a plenitude daquilo que Deus tem colocado à nossa disposição, também teremos que lutar. Por exemplo, vamos falar a respeito de promessas que nós carregamos.
Em João, no capítulo 10, versículo 10, ele diz: "Eu vim para que vocês tenham vida e vida em abundância. " Em Efésios, capítulo 1, versículo 3, a Bíblia diz que nós já fomos abençoados com toda sorte de bênção nas regiões celestiais em Cristo Jesus. Mas 1 Timóteo, capítulo 6, verso 12, diz que nós precisamos tomar posse da vida eterna.
Aquilo que nos foi disponibilizado, aquilo que nos foi prometido, precisa de apropriação. E é nesse cenário de tomar posse, de apropriar, que entra o elemento da guerra, que entra o elemento da luta. Quando a Bíblia fala que o Reino de Deus é tomado à força, não diz respeito apenas à obra de salvação, mas diz respeito ao fato de que precisamos nos empenhar, usar os recursos divinos, e perseguir com fé e determinação o cumprimento das promessas.
Se queremos viver a plenitude da nossa herança, que ninguém se engane: essas coisas não acontecerão de forma automática, nem tão-pouco instantânea, e elas vão requerer de nós um posicionamento de luta. No entanto, a nossa luta não é exatamente a luta que eles travavam. O apóstolo Paulo, quando escreve aos Efésios, define uma natureza diferente de luta quando afirma, no capítulo 6, verso 12, que "a nossa luta não é contra o sangue e a carne.
" Eles lutavam contra pessoas, mas a Bíblia diz que a nossa luta é contra os principados, as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Ele diz: "Por isso, tomem toda a armadura de Deus, para que vocês possam resistir no dia mau, e depois de terem vencido tudo, permanecer inabaláveis e firmes, cingindo-se com a verdade, vestindo a couraça da justiça, tendo os pés calçados com a preparação do evangelho da paz, segurando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. " Urgentemente, também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
E no verso 18, orando em todo tempo no Espírito, com todo tipo de oração e súplica, e para isto, vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. Nós sabemos que uma batalha está sendo travada e, nessa batalha, temos aqui armas de defesa e também armas de ataque. As armas de defesa mencionadas são o cinturão, a couraça, os calçados, o escudo, o capacete.
A arma de ataque é a única ofensiva: a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Mas outro dia, alguém me perguntou: "Pastor, e a oração? Que tipo de arma é a oração?
" Eu respondi a ele: "A oração não é a arma, a oração é a guerra. Nós usamos as armas para travar a guerra, e essa guerra se faz em um posicionamento de fé. " Se queremos viver a plenitude daquilo que Deus tem, precisamos de um posicionamento: o posicionamento de andar na palavra de Deus, de nos posicionarmos em relação a ela, de crermos, de nos apropriarmos, em fé, de termos o posicionamento da guerra de oração contra circunstâncias, em contraposição ao reino das trevas, para que possamos viver a plenitude do que Deus tem.
Muitas pessoas estão vivendo aquém daquilo que Deus disponibilizou. Essa é a razão pela qual o apóstolo João, dirigido pelo próprio Jesus, dirige uma palavra à igreja de Laodiceia. Ele diz, no verso 18 de Apocalipse 3: "Aconselho que você compre de mim ouro refinado pelo fogo, para que você seja de fato rico; compre vestes brancas para se vestir, a fim de que a vergonha de sua nudez não fique evidente; e colírio para ungir os olhos, a fim de que você possa ver.
" Está dizendo: "Você não está experimentando tudo que eu disponibilizei. Você precisa se posicionar para conseguir essas coisas. " E entendemos essas verdades e decidimos perseguir essa plenitude, uma plenitude que não é entregue de maneira aleatória, mas é oferecida mediante uma promessa.
Mas, e aí, precisamos de uma luta e um posicionamento de fé. Paulo chamou isso de "combate da fé". Lutar para viver a plenitude de Deus é o desafio que toda pessoa que já foi salva pela graça, sem esforço, precisa entender.
Entramos no reino de Deus sem mérito ou esforço; avançamos para possuir a plenitude do que Deus tem nos esforçando, aplicando os seus princípios. Ainda assim, não estamos falando de méritos, mas daquilo que João Wesley chamava de "meios da graça" para acessar a plenitude daquilo que nos foi disponibilizado. Não se contente com nada menos do que a plenitude.
Há uma terra que mana leite e mel, a um lugar de abundância, a um lugar de plenitude, esperando por mim e por você. Basta crermos e agirmos de acordo com essa fé, pelejando para viver o movimento da promessa. Que Deus inspire o seu coração.
Que você seja movido por esse espírito guerreiro, entendendo que o Reino de Deus é tomado à força; que os violentos o tomam de assalto. Busque a plenitude de Deus, apodere-se dela. Não deixe ninguém roubar isso de você.
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