oi gente oi a verdade é que a gente quer só mostrar Clarice mesmo assim eu faço uma coisa intelectual a gente mostra Tá bonitinho porque a gente vai falar sobre Clarice Lispector hoje Vamos hoje falar sobre Clarice Lispector o que é uma escritora que costuma várias irmãos nas provas em todos os lugares e várias coisas concurso vestibular específicos Inclusive a aparece o quanto a rede social já Talvez eu tenha falado isso mas repito essa mulher deve estar se revirando no túmulo igual a desesperada pela quantidade de grandes porcarias que colocam sobre ela na internet Ah
tipo sei lá bom xibom xibom bombom' Clarice Lispector não não e eu até costumo contar sempre que ela odiava essa ideia de que um dia talvez as pessoas fossem escrever por ela eu final por ela coisa que ela nunca fez mas se popularizou os Clarice Lispector por aí e fica inevitável que a gente acabe encontrando coisas na internet né O Mundo das fake News também atinge a literatura vão dar uma olhadinha na obra da Clarice pensa em comigo um pessoal rapidamente aqui uma questão histórica né um contexto para entender como Clarice vem o que acontece
Clarice Lispector ela é ucraniana ela não é brasileira ela vem de uma família de origem Judaica que vem para o Brasil tá foi fugida né da função da guerra e tals vem para cá para o Brasil e se instala inicialmente no Recife então a gente tivesse em lá em Pernambuco tem um pouco dessa coisa a Clarice Pernambucana por quê né se criou ela tem assim esse sotaque Pernambucano quando a gente assistir as os vídeos dela falando quando tivesse entrevista então é mais bem faz criando nesse espaço não destino mas ela se joga para o mundo
elas o Diplomata tá E ela viaja pelos lugares do mundo então ela também vai ter por a demanda nesse casamento uma grande carga de viagens e grande carga de conhecimento nesse sentido olhar Clarice é também olhar um pouquinho o que significa essa geração de 45 aqui tá é uma geração que tá partindo né dando início para um outro tipo de prosa porque hora geração de 30 a gente tem uma prosa muito social muito crítica é muito política e aqui a gente vai ter sem ação ser autores que serão críticos que serão políticos também mas a
gente vê que aqui começa um tipo de amadurecimento diferente da narrativa ela é menos regionalista ela vai ter menos essa cara panfletária né vai ter menos essa coisa de críticas políticas cri E aí as defesas de ideologias no geral ela vai ter mais uma cara de experimentação ela é muito mais a trabalhada para Vertentes ecológicas do olhar para dentro Isso é uma característica bastante forte da geração de 45 principalmente porque a gente vê agora o fechamento de um ciclo de guerra né gente final da segunda guerra mundial aqui em 45 final da ditadura do Vargas
aqui em 45 então parece me dá uma arrefecido aqui nas confusões dos terrores que seguiram nesses anos de ditaduras nesses anos de guerra tá de intolerância de morte e tudo mais não que é óbvio que a galera de 45 vai ignorar que se existiu Mas é porque parte também de uma ideia de criar algo novo e esse algo novo vem bastante da questão da psicologia da questão de e para dentro das questões de intimismo e isso é característica bastante típica da Clarice Clarice tá imenso só a sua fama que tá as suas obras literárias com
livro chamado perto do Coração Selvagem é um livro com uma narrativa muito intensa bastante reflexiva e que trabalha também a questão do próprio narrador de pensar se narrador outro livro que é super já foi cobrado em tudo conta vestibular aparece com bastante frequência de Uma Hora da Estrela A Hora da Estrela também faz uma narrativa do narrador pensando em como narrar Então a gente tem que várias elementos de metalinguagem que estão produzidas de experimentar alismo da narração logo a narrativa não pode ser linear né a gente não tem como ter lá o narrador está contando
uma história de repente de falar dele mesmo isso não é realidade de quebra a linearidade da narrativa criasse um outro tipo de estrutura que que é uma narrativa que vai ser sempre meio Bamba né ela tá linear para vai para o fluxo de consciência muitas vezes o próprio tempo narrativo nem pode ser considerado um tempo cronológico ele normalmente é considerado um tempo psicológico porque ele não vai contar as histórias determinadas por essa sequência de fatos então na obra da Clarice é muito comum fica a dica a leitura de um conto que chama o amor que
é um conto não tem nada de Ai meu Deus amor não é bem isso tem mais a ver com o amor de autocompreensão nesse conto a gente vê que vai e volta a narrativa começa a narrativa linear né gente uma ruptura o que causa as rupturas né narrativa e a reflexão do narrador sobre a sua narrativa ou sobre o seu personagem ou dois ou um tipo de epifania que a personagem que está sendo narrada apresenta que tia Camila epifania é uma coisa que vem lá da Bíblia assim quando você quem sabe tipo uma iluminação Divina
quando você recebe alguma coisa que te faz de uma luzinha do Tio Patinhas é uma luzinha do dos quadrinhos assim tipo isoparaffin uma coisa aconteceu normalmente esses epifanias não são são engraçadinhos são epifanias que fazem o que o personagem se desestruture a gente vê isso inclusive lá na hora da estrela que eu falei antes quando você tem uma sequência de ações da personagem principal a macabéia lá no final quando ela tem o seu momento de epifania momento de alegria ela também com o aumento da morte então sempre o peso aqui que a gente vê e
as balanças não se não conseguem ser equilibrar elas estão sempre né desequilibradas porque mostra esses contextos de choques consigo mesmo do eu contra o mundo não é bastante comum a gente ver isso na obra da Clarice uma coisa que a gente tem que ver é isso aqui ó a sondagem psicológica são experimentalismos porque a gente não tava mais só no campo material da narrativa a gente tá no campo da cabeça ciente mistas tá falando sobre a personagem de forma interna nest forma a perceber seus sentimentos as suas dúvidas é óbvio que a gente sai de
uma de uma de um campo material de uma descrição física ou de uma descrição mais superficial das ações para tentar acompanhar consciência tem experimentalismos psicológicos um fluxo da consciência penso aqui vou lá no outro momento da história o coiso essas personagens vão ter essa característica por isso também é comum que algumas das narrações principalmente dos Contos da Clarice sejam voltados para narradoras em primeira pessoa percebam eu falei para vocês narrador as personagens porque a gente tem que um grande leque de personagens femininas tá mulheres que são apresentadas aqui em geral mulheres da cidade no mundo
Urbano mulheres que estão nos planos urbanos mais para os subúrbios da cidade né mulheres que vivem suburbanas de classe média que também refletem um pouco da própria realidade da Clarice apesar de ter sido bastante endinheirado uma grande parte na vida mas reflete um pouco dessa realidade que ela vive dessa mulher da classe média que resolve a casa resolve o espírito não sei o quê e de repente tem que fazer um encontro consigo mesma então a gente vê bastante esse fluxo aqui tá então para a gente pensar e as narrativas não-lineares vão pensar incidentes do cotidiano
coisas que acontecem assim do nada e te levam até epifania net leva a gente a olhar para as coisas todo mundo já deve ter passado por isso ali de boa depois faz sentido falar dormiu a 5 horas atrás lembrou do troço do meu Deus aí não dorme três dias para uma coisa que fez a 50 traço mais ou menos isso tá então os incidentes do cotidiano que levam a gente até memórias O que leva a gente até ideias e os mergulhos no pensamento né a gente tá vendo uma reflexão que vai levando mais a fundo
cada vez mais a fundo o olhar dessa personagem sobre si mesmo então lembrando assim gente a Clarice ela escreveu com tu escreveu romances ela tinha colunas no jornal ela fazer coisas que até gente surpreendi que não imagina que ela fez que era enfrentar horóscopo ou inventar receitas de coisa atendia somente a mulher para mulher assim das revistas mais antigas que tinha que falar vai receber cartas aí responde às necessidades do cotidiano ela fazia ela trabalhou muito no jornal nessas revistas ditas femininas daquele momento então também conseguiu explorar esse mundo dentro das suas obras certo gente
vão dessa leitura essa vidinha aí na Clarice vamos fazer que análise da descrição aula descritiva bonitinha fazer os exercícios dali É nós um beijo