por os homens não amam as mulheres Bell Hook escreveu em tudo sobre o amor para amar verdadeiramente devemos aprender a misturar vários ingredientes carinho afeição reconhecimento respeito compromisso e confiança assim como honestidade e comunicação aberta esse trecho me trouxe esse trecho minhas experiências na vida meus relacionamentos no mundo em geral e meu casamento também eles têm me ensinado e eu tenho procurado aprender cotidianamente com isso por os homens não amam as mulheres o título é para provocar uma reflexão que tem muito a ver com isso que B diz agora a gente precisa de como comunicação
honesta de abertura de afeição para poder amar verdadeiramente e tem uma cultura masculina que tá relacionada ao machismo que é justamente a objetificação do corpo feminino então o feminino ele tá muito mais objetificado que o masculino nas relações heteroafetivo mente a gente nota uma certa constante uma constante em muitos estudos sobre terapias de casal muitas pesquisas no campo da psicologia e no dos relacionamentos específicamente das conjugalidade reclamações de mulheres heteroafetivos em relação ao diálogo a intimidade com os seus parceiros seus companheiros Isso numa coisa pouco frequente acho que muitos homens que se relacionam afetivo sexualmente
com mulheres eh já Ouviram isso você não gosta de conversar você não aprofunda um diálogo você não tá dizendo o que você sente realmente eu não sei o que você sente então mulheres falando isso para os homens por que isso A constituição a biografia da Constituição da masculinidade tá muito associada ao acúmulo a posse a uma possessividade uma capacidade de controle patriarcado é um sistema é um sistema político que ele tá baseado no controle que os homens têm sobre a natureza e compreendendo as mulheres como seres identificados à natureza enquanto os homens se identificam com
a cultura isso acontece em vários territórios do mundo agora tem uma peculiaridade que é muitos homens só se abrem com outros homens muitos homens não dizem o que sentem para as suas companheiras e tem uma relação objetificada que ela passa pela abertura ou o momento de abertura tá relacionado a relação sexual momento de abertura tá relacionado ao coito Então tem um uma relação erótica mas uma erótica que ela não passa pelo reconhecimento exclusivo muitas vezes do corpo o corpo a beleza são os fatores preponderantes e isso faz com que a intim a amizade sejam colocadas
em segundo plano ou terceiro plano imagine uma seguinte situação vou trazer aqui uma situação hipotética uma situação que talvez fosse muito frequente lá no século XX em relações monogâmicas compulsórias numa relação heteroafetiva era muito frequente que homens tivessem casos extraconjugais então a relação esfriava e esse homem estabelecia uma relação extraconjugal que a companheira a esposa não sabia e ele estabelecia um contrato um acordo novo com uma pessoa com uma outra mulher ou com um homem que ele conheceu há menos tempo e a amizade que ele tinha com essa companheira de 10 15 20 anos ela
perdia no quesito confidências para uma pessoa que ele tinha conhecido há um mês dois meses isso tem uma discrepância no grau de confiança que tá relacionado também ao controle que tá relacionado a não querer perder nada ou não querer reelaborar a relação isso faz par com outro caso com outra situação que não é pouco frequente mas que de alguma forma se tornou uma certa anedota de comédias comédias românticas e de filmes de ação também que é uma mulher heteroafetiva que tem como confidente um profissional de beleza homem um homem gay então um homem gay que
tem muitas amigas ele se relaciona sexualmente afetivo sexualmente com outros homens mas do ponto de vista de uma relação de amizade ela estabelece ela é estabelecida com mulheres a relação de amizade é heteroafetiva também pode ser uma afetiva Mas tem uma relação que é de ordem heteroafetiva É nesse sentido que a gente encontra alguns estudos e vão configurar a homoafetividade como sendo o Locus de relacionamento de confidência e amizade onde os homens ficam confortáveis Ou seja a confidência é em espaços masculinos pequenas confrarias Pequenos Grupos roda de conversa depois do futebol uma resenha um fim
de tarde depois do expediente em que os homens falam conversam se abrem mas não abrem aquilo necessariamente para sua companheira ou não abriam tô falando de um tempo do passado mas obviamente falar de estrutura nós somos aquilo que nós criticamos essa estrutura continua existindo Onde o amor não seja só sinônimo de relação sexual Onde o amor não seja só sinônimo de sexo onde a intimidade ela vá além da cama então uma intimidade além da cama significa a possibilidade da fraqueza a possibilidade de não se organizar só pelo lado da força um elemento importante no contexto
do patriarcado é que ele tá muito ligado a uma produção de subjetividade ou Imaginário forma de sentir desejar e querer no caso dos homens que elas estão ligadas ao controle das situações ao controle das circunstâncias ao controle das situações ao controle das circunstâncias e a se colocar numa posição como forte e protetor tem uma ideia que tá associada a masculinidade que é de prover então o caráter provedor masculino ele implicaria necessariamente ser amado por ser forte o que tá em jogo é que a relação amorosa ela não se comporta não se organiza em posições estáveis
a relação amorosa ela é a própria dinâmica da vida ela sempre exige a própria dinâmica da Vida em que os papéis nunca são fixos papéis fixos são uma fantasia E essa fantasia ela vai entrar em colisão com a realidade um homem não pode ser apenas forte para ser amado mas na história do patriarcado os homens foram socializados para Ender que a única maneira de receber amor atenção cuidado era recusando o que seria a sua suposta fraqueza era não assumindo a vulnerabilidade então isso faz com que para que os homens Amem as mulheres eles precisem se
recolocar em conexão com a sua vulnerabilidade e que ela fique a mesa no relacionamento O que é muito frequente num contexto sociocultural patriarcal num contexto sociocultural machista é que os homens se organizem a partir de uma noção que tá muito presente nos modelos nos arquétipos dos heróis que é de impenetrabilidade a impenetrabilidade é aquilo que tá em muitos heróis que são a prova de bala que eles são capazes de sobreviver a vulcões f furacões isso é justamente uma desumanização os homens não amam as mulheres à medida que eles estão menos humanizados e são desumanizados fazem
parte fazem couro com esse processo de desumanização que tá marcado pela estrutura patriarcal e nesse contexto esses homens estão menos disponíveis para errar para dizer que não sabe para reencontrar os seus limites para entar os seus limites e limitações é fundamental para que os homens Amem as mulheres que as relações heteroafetiva não sejam reduzidas a encontros de objetificação de manipulação de controle que a manipulação não seja da Ordem da dominação contínua e constante que os homens têm uma abertura que os homens possam ser penetráveis o medo da penetração é aquilo que IMP de que os
homens Amem as mulheres e a penetração dos afetos a permeabilidade É necessário uma permeabilidade que mantém conexão com o outro e com a própria vulnerabilidade na relação com o outro em que a vulnerabilidade se apresenta à medida que ela precisa aparecer então não tem que ser vulnerável para ser uma pessoa contemporânea mas tem que ser vulnerável à medida que essa vulner idade ela se apresenta ela exige espaço ela pede passagem é necessário que a relação ela possa se estabelecer não somente num processo de idealização é numa idealização como resultado do projeto patriarcal que o homem
se encastelar que o homem se encastelar um superh herói a prova de balas a prova de qualquer coisa que venha de fora e isso faz com que ele precise erguer muitas defesas então numa situação de defesa o que esse homem pode fazer é justamente ter uma dificuldade em reunir todos os ingredientes necessários para que a relação amorosa seja mais completa mais satisfatória e reduzindo na sua fantasia H alguns tipos de performances ou comportamentos ou poucos ingredientes como por exemplo ser capaz de ser forte a virilidade a força a capacidade de controle e muito pouco espaço
para poder ser atravessado penetrado pelos afetos daquele relacionamento é nesse sentido que os homens amam mulheres os homens as mulheres amam mulheres homens amam homens amam mulheres mas numa relação heteroafetiva que for regida pelo contexto do Imaginário patriarcal os homens têm menos disponibilidade de enfrentar o seu narcisismo para poder ficarem desnudos no encontro com uma mulher talvez seja essa uma das tarefas fundamentais de uma relação amorosa heteroafetiva é o homem se disponibilizar para que a sua vulnerabilidade não fique escondida para que a sua fraqueza não fique eh mailada para que tenham espaços para que a
maquiagem ela possa ser limpa e um pouco sem maquiagem a gente talvez tenha uma pista para que essa relação amorosa ela possa reunir mais ingredientes do que apenas aqueles ingredientes que o patriarcado diz que são eh os fundamentais para que um homem ame uma mulher chegando ao final do nosso vídeo e eu quero deixar aquele recado de sempre dá um like nesse vídeo aqui não se esqueça se inscreve no canal compartilha e comenta e nos comentários pode incluir sugestões para os próximos vídeos até a próxima [Música] n