[Música] [Música] k Olá pessoal boa noite bem-vindos e bem-vindas eh eu sou a Cléo eu vou fazer a minha autodescrição e depois Nós entramos no que no assunto que nós estamos trazendo aqui hoje eu sou uma mulher branca eh de olhos e cabelos castanhos eh na altura dos ombros no momento eu tô usando óculos eu uso uma blusa cor mostarda com vários inhos pretos eu estou num escritório e atrás de mim Eh existem alguns livros e objetos de decoração eu quero agradecer imensamente a presença de todas e todos que se dispuseram a estarem aqui conosco
e aqueles que ainda vão passar pelo nosso canal para acompanhar esses encontros tão importantes né tão repletos de informações e pesquisas é que enriquecem tanto o nosso conhecimento pessoal eh eu quero lembrar começar lembrando o propósito Desse nosso encontro que faz parte eh do ciclo de palestras intitulado problemas de convivência e educação esse ciclo é composto por nove encontros virtuais e eles estão ocorrendo no segundo semestre de 2023 e nós temos então a participação de pesquisadoras e pesquisadores do grupo de estudos e pesquisas em educação moral o gpen né e do grupo ética eh diversidade
e democracia na escola pública o gedep e Ambos são vinculados ao ideia que é o Instituto de estudos avançados da Unicamp bom eu começo dizendo que num lugar onde diferente diferentes pessoas convivem como é o caso da escola é natural que ocorram problemas de convivência e eles podem sim se manifestar de modo que perturbam o ambiente né ou até mesmo de forma violenta e como se vê a natureza desses problemas ela é diversa porém é comum que as estratégias que nós utilizamos ou a escola utiliza para lidar com eles sejam sempre as mesmas isso além
de ser pouco eficaz eh por vezes também não auxilia na prevenção de novas situações né isso gera cansaço gera frustração e por isso é tão importante que nós conheçamos as pesquisas que abordam esses diferentes problemas e indicam caminhos para lidar com cada um deles de forma mais assertiva então Eh eu quero dizer que todos esses encontros estão acontecendo nesse canal do YouTube do ideia sempre às 19 horas e vocês podem se inscrever no canal ativa o Sininho né que avisa sempre que quando há novos conteúdos eh e vocês acabam recebendo Então essa notificação então nós
já tivemos desses nove nós já tivemos tivemos quatro encontros e todos estão também salvos além dos materiais que os palestrantes trazem no site do ciclo eu acho que a Dani que tá nos auxiliando eh no chat e a Euvira nos Bastidores estão colocando nesse momento o endereço no chat aqui na tela eh do então do site onde vocês vão encontrar todo o material e todas as palestras o link para que vocês acessem então o encontro de abertura desse ciclo foi com a professora Telma vinha o segundo foi com a d Flávia e o mestre Varlei
sobre indisciplinas e incivilidades e o terceiro foi com a mestra tal e a Dra Darlene sobre o bullying e o quarto sobre os atravessamentos de raça classe e gênero nos problemas com as doutorandas Danila e Euvira Então hoje nós temos a mesa trilhando caminhos de diálogo a mediação de conflitos eu já falo sobre elas eu vou lembrar de novo aqui gente porque muitas vezes as pessoas acabam eh eh ficando confusas porque nós tínhamos anunciado umas datas e nós tivemos por motivos de força maior que trocar duas delas então haverá uma uma um outro ciclo dia
2 desculpa uma outra mesa dia 25 de outubro eh com a mesa mediação e acolhimento em contexto Universitário e multicultural com a mestra Célia Regina Zaparoli e a especialista Maria Augusta Prete ramá no dia 8 de novembro haverá a mesa ataques de violência extrema em escolas no Brasil causas e caminhos com a com a Dra Telma vinha e eu no dia 22 de novembro nós temos a mesa eh Cyber agressões e convivência ética online qual o papel da escola com os palestrantes que é o Dr Raul Alves e a Dra thí bosa e para encerrar
no dia 30 de novembro nós temos a mesa intervenção sistêmica com alunos e turmas difíceis práticas interventivas e preventivas e as palestrantes são a Dra Adriana Ramos e a Dra Mariana Tavares gente aproveitar rapidamente antes de começar quero só dar mais alguns recadinhos porque vocês acabam colocando no chat chat algumas dúvidas sobre os certificados Então os certificados são emitidos por encontro e para que vocês registrem né a frequência tem que assinar a lista que ela é colocada um link durante o evento ao vivo então vocês só tem chance de assinar essa L essa lista de
presença no evento ao vivo ela não vai ficar disponível depois tá e nós temos tentado enviar todos os certificados até o dia eh do encontro seguinte né Sempre 15 dias mais ou menos acho que é isso né ida então Fiquem tranquilas e tranquilos pois que quem se inscrever na lista durante o evento ao vivo vai receber a certificação só que eu peço um pouquinho de atenção porque às vezes quando a gente preenche a gente pode errar algum ponto no no endereço do e-mail E aí acaba não chegando né Eh Não esquece de de colocar os
dados e clicar em enviar E caso não tenham recebido mesmo assim vocês confiram por favor na pasta do spam E se mesmo assim ainda não receberem vocês podem mandar um e-mail pra gente acho que a Dani vai colocar aí no chat para vocês o e-mail é o gedep unicamp.br e se vocês também quiserem fazer parte da nossa lista de transmissão né para receber os conteúdos é só enviar um e-mail eh e com o seu contato e dizendo que quer fazer parte dessa lista E aí o vira vai incluí-los então todas as palestras desse ciclo são
gratuitas não há limite de vagas Nem é preciso inscrição prévia é só chegar os eventos então serão mais uma vez transmitidos nesse canal do YouTube do ideia e nós vamos deixar também o link do canal que é para vocês divulgarem e trazerem mais amigos também tá bom e maiores informações sobre o ciclo se você esquecerem a data ou quiserem saber de algum de algum assunto é só acessar então o link do do ciclo de convivência que as meninas também estão colocando aqui tá bom nós temos o chat então que vocês também vão poder eh terão
um tempinho mais tarde para colocar as suas observações e perguntas né mas no momento o que vocês eh o que nós estamos pedindo aqui anotem eh que quando aparecer a lista de presença no não deixem de assinar e não fiquem ansiosos porque ela vai aparecer tá bom bom gente eh apresentando então o evento aqui do dia eh com o tema trilhando caminhos de diálogo a mediação de conflitos que conta então com a participação de duas pesquisadoras duas profissionais e pessoas maravilhosas que é a professora sanderli bicudo e a especialista Adriana Alvin Então os conflitos fazem
parte da nossa convivência é comum mas é Um Desafio lidar com eles de forma assertiva ainda mais no ambiente educacional mas é Um Desafio lidar eh seja na intervenção informal ou institucional Então essa mesa apresentará esse tema trilhando caminhos de diálogo mediação de conflito com o objetivo de nós compreendermos Esse aspecto tão desafiador da convivência porém nós o faremos sobre uma ótica construtivista atribuindo a da mediação dialógica e os seus procedimentos um caminho pro desenvolvimento das competências socioemocionais e pra construção de uma convivência ética eu vou convidar então a Sand mestra sandel bicudo e a
querida Adriana Alvim eu vou Boa noite meninas Boa noite muito bem-vindas é um prazer imenso estar aqui com vocês essa noite eu vou então apresentar um pouquinho de cada uma e é um pouquinho mesmo porque não daria para colocar tudo aqui e depois deixo para vocês se fazerem a autodescrição E aí a Sandy vai começar ok ok então a Sandy a mestra Sand Bicudo é mãe do Sávio pedagoga mestre e doutorando em educação escolar pelo programa eh de pós--graduação da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara Unesp no Campus de Araraquara é especialista em relações
interpessoais na escola e a construção da Autonomia moral pela Unifran ela é membro também do gpen eh e realiza pesquisas relacionadas ao pertencimento escolar ao bullying adesão de valores morais em adolescentes e também a implantação de ações de protagonismo juvenil no ambiente escolar vou falar um pouquinho da Adriana agora Adriana é ouvidora geral da Unicamp e do Centro de Atenção inte Saúde da Mulher aliás perdão foi de 2001 a 2017 Adriana você será eterna Nossa eterna Ouvidor é Presidente da Associação Brasileira de ouvidores omb abo nacional e vice-presidente e membro do Conselho deliberativo são São
Paulo membro da International Association e coordenadora do regional advisory em Caran CH mediadora e conciliadora capacitada pelo dispute and resolution Center de livingstone emal nossa Michigan Se eu estiver falando alguma coisa errada viu Adriana depois você me corrige e mediadora e conciliadora no Sejus de Campinas designada pelo TJ de São Paulo ela é autora também do projeto de criação e implantação da Câmara de mediação e ações colaborativas da Unicamp e é especialista em gestão de universid públic pelo IMEC da Unicamp ela é membra do gpen é consultora palestrante autora de artigo e ministra cursos sobre
ouvidoria mediação e outros métodos alternativos de resolução de conflitos meninas eu vou só avisar então que ao final nós teremos os 20 minutos onde o pessoal que está assistindo pode fazer perguntas e comentários e vocês poderão responder Ok eu passo então a palavra paraas duas e peço que façam então a audiodescrição posso começar Andri eu sou a Sander le mas aqui acho que muitos me conhecem como Sandy e também é como eu prefiro ser chamada né Eu sou uma mulher branca de cabelos curtos castanhos escuros curtos eh Hoje eu tô vestindo uma blusa branca e
Tô no escritório da minha casa com algumas prateleiras atrás alguns de decoração e livros eh muito boa noite a todos e todas eu sou mulher tenho o cabelo pelos ombros tenho um colar bem cheio de flores e uma roupa toda estampadinha nos tons de Bege e branco também estou no escritório da minha casa e atrás de mim tem uma parede branca e tem um vaso de flores C rosas que eu aproveito para trazer com todo o carinho para vocês Essas flores e recebam Essas flores Cléo podemos começar acho que então nós podemos começar pode ser
Adri Claro eh É uma honra falo acho que em meu nome em nome da Adriana né a gente ter recebido esse convite para falar sobre esse tema que nos é tão caro né Adri eh falar sobre a necessidade e a importância da da mediação nos conflitos e acho que eu já posso começar pra gente não não perder muito tempo eu vira vou começar Ok então vamos lá então eu gostaria de de convidar vocês que estão aqui assistindo né a pensar um pouquinho sobre os conflitos que a gente tem na escola né então como a clo
já falou E como provavelmente muitos de vocês já têm acompanhado né a gente já tratou aqui sobre as questões relacionadas ao bullying ao racismo raça classe as incivilidades e mas tudo isso né como foi um um termo utilizado na na mesa anterior ela eh o o termo correto é atravessa a escola né então se a gente parar para pensar essas coisas eh de uma certa forma desestrutura desequilibra o espaço escolar Mas além dessas situações que a gente viu até agora né muitas outras talvez mais simples mas não menos importantes acontecem no ambiente escolar né então
aqui os que estão inseridos em escola eu estive no ambiente escolar durante 23 anos né então a gente pode pensar lá com os pequenos da educação infantil que brigam por conta de um um balde no parque sendo que tem milhares de baldes né mas um balde de areia é amarelo com a alça azul é uma briga ou então uma criança que é um pouco maior que eles estão no futebol eu chutei você tava na cara do gol e perdeu esse gol né como isso é um outro conflito que surge pra gente resolver ou um uma
outra criança maior ainda que empurra né para para pegar no o lugar do outro ou então aquele amigo que não faz um trabalho de escola e daí vira um conflito se põe o nome se não põe o nome se ele participa se não participa da feira de ciências ou uma outra situação de brincadeira onde não foi brincadeira para todo mundo pronto são coisas que acontecem a cada 3 minutos 5 minutos na escola talvez exagerando mas que acontecem o tempo todo e que acabam nos desestruturando então além das incivilidades das situações de racismo de bullying que
a gente já ouviu tem esses conflitos bastante comuns bastante simples mas que também nos desestruturam enquanto os adultos inseridos no ambiente escolar mas também desestruturam a desestrutura a convivência das crianças e desestrutura não necessariamente tem um olhar negativo né esse desestruturar a gente vai ver já como um desequilíbrio que inclusive é necessário pro desenvolvimento da criança então o que que a gente entende como conflito né então aqui né nas nas palavras da Mariana então o conflito se refere à interações sociais em desequilíbrio que podem acontecer por diversas maneiras mas que são percebidos através de comportamentos
externos ou então de manifestações sutis de da afetividade mas como assim que manifestações tom de voz gestos e tudo isso eh interfere nas nas estratégias que as crianças e que os adoles entes vão usar né que são favoráveis ao convívio como diálogo a negociação é quando tudo isso eh interfere ao ponto do diálogo e a negociação não acontecer né E aí acontece o afastamento O Confronto a coação Enfim então conflito é isso e nós temos tanto no ambiente escolar como fora mas hoje a gente vai focar esse olhar pro ambiente escolar vai focar o nosso
olhar pro ambiente escolar E aí então a gente pode eh aqui tem um quadro apenas eh como informação né sobre as os diversas situações que podem gerar conflitos né então aqui eh um autor lá em 2004 fez uma espécie de classificação então a gente pode disputar algum alguma situação com um colega na escola por algo que esteja escasso né Assim não tem para todo mundo por alguma algum amigo querer mandar no outro dirigir ou controlar ou então Então porque eu me senti ferida o meu orgulho tá ferida porque os nossos valores não funcionam da mesma
da mesma forma numa disputa que é é mais a longo prazo né Eh Ou então uma questão de identidade então a gente pode disputar por problema que afeta a minha maneira íntima de ser quem eu sou ou então questões relacionadas à Norma né porque meus valores e minhas crenças foram colocadas em jogo ou expectativa não se cumpriu ou você não cumpri o que a gente esperava eh ou então situações onde disse ou não disse você entendeu do jeito errado e essas situações relacionadas à compreensão do que foi dito elas são muito comuns mas não foi
isso que eu quis dizer né então isso também é muito comum para gerar conflito no ambiente escolar ou então porque os interesses são diferentes ou as questões relacionadas da atribuição o outro não assume a culpa ou a responsabilidade que ele tinha as questões relacionadas à às relações a inibição e a legitimação enfim esse quadro É só pra gente ver o o tamanho do guarda-chuva que a gente tem em compreender o que é um conflito talvez muitos deles a gente falaria Ah isso é bobeira né deixa passar não foi nada vira a página mas não deixa
de ser um conflito porque é conflito para quem é conflito para quem está vivendo e não para quem tá olhando de fora né E daí é Quais são as formas de resolução de conflito Então o delut que é um pesquisador bastante Pioneiro nessas formas de resolução de conflito ele dividiu em dois blocos né assim então tem uma forma pacífica de se resolver e tem uma forma que é mais agressiva ou violenta e dentro dessa forma pacífica né ele disse ele supôs né propôs na verdade que a gente tivesse outros dois subgrupos né que seria a
submissão e o A assertividade então se a gente parar para pensar no termo pacífica então a gente talvez Concorde que ah se é Pacífico tudo ali Pacífico tá bem tá ok pro ambiente escolar mas talvez não né porque o que que é a submissão Será que a submissão também é o que a gente deseja então a forma submissa de resolver é quando ela se caracteriza pela não interação ou então pela fuga da situação o objetivo do da pessoa né que Age de forma submissa numa resolução ela quer acabar com o problema rápido ela não quer
se envolver em riscos e ela não quer nem pedir ajuda de um terceiro né então Eh na maioria das vezes que a a pessoa submissa ela não tá equilibrando o eu como o outro o outro tá tendo um valor maior sabendo que esse equilíbrio é fundamental para essa construção da Autonomia já a forma assertiva né que faz parte também desse bloco das resoluções pacíficas tem um enfrentamento mas há uma busca dos envolvidos né de resolver essa situação por meio de uma conversa por meio do diálogo e o objetivo dele não é fugir ou acabar mas
é um desfecho que seja bom para pelo menos né assim os que estão ali envolvidos e que a gente continue é que essa relação seja mantida é complexo é bastante complexo porque isso Exige uma questão cognitiva e mas exige também uma questão afetiva e daí a gente tem outro tipo de de resolução de conflito que é a forma agressiva ou violenta que ela tá mais associada ao desejo de controlar o outro de controlar os recursos por meio de uma coerção né então eu quero que a minha vontade eh prevaleça acima de tudo então novamente o
desequilíbrio né então fica um equilíbrio assim um peso maior no eu e muito menor no outro né então tanto a submissa quanto agressiva elas são eh relações desequilibradas né então são formas desequilibradas de resolução de conflito vamos lá seguir mais um E aí então tem alguns dados de pesquisa que mostram por exemplo como os adolescentes têm resolvido os conflitos né então aqui essa pesquisa lá de 2007 ainda mais dos da metade dos conflitos envolvendo os alunos do Ensino Fundamental nos Estados Unidos eram resolvidos de que forma de forma violenta o i também fez uma pesquisa
com uma grande quantidade de jovens na cidade de São Paulo e os jovens responderam que né eles que responderam 90% considerando que os conflitos eram muito mais e mais resolvidos pela agressão do que pelo diálogo outra pesquisa também que os jovens apontaram que as estratégias né de resolução de conflitos as que eles mais usavam eram as submissas seguidas das agressivas e apenas 5,95 apresentavam estratégias assertivas de resolução e muito interessante nessa pesquisa não eles ele até se verificou se havia uma diferença entre os adolescentes de 12 e 14 anos e os de 15 e 16
e não encontraram essa diferença o que nos sugere que mesmo os mais velhos tendo recursos inclusive cognitivos mais sofisticados para resolução de conflito ainda assim eles tinham uma dificuldade em propor soluções pacíficas e assertivas para resolver o seu conflito E aí também uma outra pesquisa que os alunos brasileiros apresentam uma maior tendência a submissão do que a assertividade e essa diferença é mais acentuada em alunos de escola pública de séries mais avançadas e também do sexo feminino e por fim uma outra pesquisa também que encontrou que os modos mais frequentes de se enfrentar um conflito
são as condutas evasivas né de fugir do problema ou então as combativas né então a submissão ou a agressividade outras pesquisas também que foram feitas com relação aos conflitos foram as pesquisas da Carol da Lívia e da Mariana né que são membros do gpen que elas pesquisaram as diferentes idades né do conflitos elas foram Inclusive a Campo observar os conflitos no ambiente escolar e elas investigaram as causas as estratégias e as finalizações e tanto nesse slide que vocês estão vendo agora como nos dois próximos tem uma comparação entre as faixas etárias então aqui é um
F com as causas dos conflitos nas cinco faixa etárias pesquisadas então a gente pode ver ali né Eh a barra vermelhinha é a causa né a disputa física Então se a gente olhar entre 3 4 5 anos né ela tá bem extensa né a partir dos 8 9 anos essa essa questão da disputa física começa a diminuir no entanto o que começa eh que causa começa a aumentar a provocação a em verde e a reação ao comportamento perturbador então só da gente olhar para esse gráfico pros próximos que virão já nos dão indícios de como
e qual deve ser a intervenção adequada em cada faixa etária embora a mediação de conflito ela passe por um mesmo caminho lógico de intervenção aqui o outro gráfico vai falar vai mostrar rapidamente né a comparação das estratégias que eles usam na resolução dos conflitos né então que estratégias as crianças usem então ali em vermelho são as físicas e as impulsivas e novamente a gente vê uma prevalência maior nas crianças até 6 anos embora isso não se finde não se finda ali aos 6 anos permanece até a adolescência mas a gente vê que as estratégias eh
unilaterais que na verdade são quando as pessoas reconhecem né os seus próprios desejos manifestam os seus desejos mas ainda assim demonstra uma certa dificuldade em considerar a perspectiva do outro né né e e acaba controlando o comportamento do outro para alcançar o seu objetivo então há um crescente né nessa estratégia unilateral enquanto a cooperativa que é aquela estratégia onde se utiliza argumentos né buscando a cooperação né Considerando o sentimento e o pensamento e o desejo do outro fica ali em níveis muito baixos mesmo até na adolescência e daí por fim né as finalizações Então as
finalizações aqui tem o abandono a satisfação eh unilateral que é Quando uma pessoa se submete à outra eh a gente tem aqui a satisfação bilateral simples que quando o resultado das satisfações da do do problema do conflito satisfez os dois lados ou a satisfação bilateral pelo compromisso ali que é o azul mais escuro se a gente vê ela bem pequenininha né na barra é quando o resultado satisfaz os envolvidos mas mais que isso estabelece um compromisso isso entre eles onde ambos vão ceder ambos vão ter que se engajar em alguma coisa e a insatisfação bilateral
ali em laranja né que é quando o resultado das ações não satisfaz os envolvidos e permanece o desequilíbrio então terminou o conflito né mas o o terminou esse episódio mas o conflito continuou né então o episódio encerrou mas o conflito continua através da da relação em si né e E aí são Dados que nos já já nos fazem questionar né mas então e será que conflito é bom conflito é ruim tá atrapalhando Eles não estão resolvendo do jeito direito né do jeito que a gente esperava Talvez mas alguns mitos que a gente precisa quebrar se
é que eles ainda não foram quebrados então o primeiro deles é que o conflito é ruim né então a gente precisa entender o conflito a gente precisa começar a encarar o conflito como uma manifestação natural e necessária as relações entre as pessoas entre os grupos né Eh esse os conflitos eles são inevitáveis e eles não devem ser escondidos ser evitados ser suprimidos e um outro mito que a gente precisa também quebrar é que o mito ele atenta contra a ordem porque o conflito na verdade ele vem da Democracia que a gente eh tenta e precisa
implantar nos ambientes que a a gente vive principalmente num ambiente escolar então ele é a própria manifestação da ordem né porque mas como assim Sandy não tô entendendo isso né então Poxa a gente tá numa democracia então uma democracia onde a gente pode pensar ser quem a gente é falar o que a gente pensa então o conflito ele sustenta essa democracia e ele vem dessa democracia então ele precisa se ele não atenta contra o ambiente né então se ele não é ruim então ele faz parte desse ambiente ele não atenta contra a ordem e a
organização desse ambiente Mas então eles ele tem algumas vantagens tem várias e daí esse autor o Crispino já começou a colocar algumas só pra gente pensar Quantas coisas o conflito pode nos nos ajudar não só as crianças mas a gente também então ajuda a regular as relações sociais ensina a ver o mundo pela perspectiva do outro permite o conhecimento das Diferenças que essas diferenças não são ameaça mas são resultado natural de uma situação onde há algum recurso escasso ajuda a definir as identidades das partes que defendem as suas posições permite perceber que o outro possui
uma percepção diferente e tá tudo bem né E tá tudo bem o outro ter uma percepção diferente até expande o meu olhar sobre determinada situação eh a colabora também para racionalizar as estratégias de eh de competência e de cooperação também porque se a gente deseja que as crianças cooperem né entre si estejam em conjunto elas precisam exercitar então o conflito vem colaborar bastante com isso ensina também a todos nós que a controvérsia é uma oportunidade de crescimento e de amadurecimento social então o conflito Nem sempre é violência é dor ou é hostilidade é por meio
dele por meio dos conflitos que as divergências de ideias de pensamentos podem levar a quê ao reconhecimento mútuo e a construção dos valores como a solidariedade como a tolerância como a justiça e tantos outros ou como o respeito e tantos outros que a gente espera então conflito não é visto como ruim é esse mito a gente precisa quebrar o conflito não atrapalha a minha sala de aula o conflito não atrapalha a minha escola ele precisa ser encarado com um outro olhar né como um espaço eh bastante Frutuoso e bastante potente para se formar os valores
para se formar os valores que a gente deseja nas personalidades éticas que a gente precisa né assim desenvolver ao nosso lado enfim é trabalhoso Mas vamos E aí então na escola que concepções de conflito a gente tem e daí a escola autocrática tem um uma concepção bastante diferente da escola democrática né então na escola autocrática os conflitos são vistos como negativos como algo ruim né que não colabora e daí Quais são as ações as ações são para evitar os conflitos conter os conflitos ou resolvê-los de forma muito RP idda e a ênfase não está no
processo da mediação no processo da intervenção mas sim na consequência como ele terminou né como que como eh o final deu certo né Ele devolveu para ela devolveu nem que seja força devolveu mas devolveu porque mandou mas devolveu então o foco é a consequência enquanto na escola eh na escola com uma visão mais democrática o conflito é encarado como oportunidade para trabalhar valores para trabalhar regras e aí para se trabalhar isso a gente precisa entender que mais importante do que a consequência é o processo é o processo de resolução de conflito é isso assim em
23 anos de intervenção em conflito em ambiente escolar Essa é a grande riqueza que às vezes chegar no final inclusive e o pedido de desculpa ser desnecessário porque o processo de intervenção entre os envolvidos foi tão rico ao a ponto do pedido de desculpa não acontecer e não ser necessário e às vezes a gente foca pede desculpa para ele né tá desculpa o processo não aconteceu né eu se colocar no lugar do outro eh sentir o que ele tá sentindo pensar outra forma não aconteceu eu só pedi desculpa tô pronta para fazer de novo né
e não é esse o processo que a gente que que constrói os valores que a gente quer e aí então na concepção né Eh tradicional dessa visão de conflito nessa escola autocrática como a gente viu antes então a gente a gente tenta evitar o conflito con ter conflito ou a gente muitas vezes finge que não vê né então mas eu não faço nada disso imagina né Vamos pensar um pouquinho quantas vezes eh Aconteceu uma situação no nosso ambiente escolar e Poxa não foi legal para Para não acontecer de novo eu coloquei uma regra exemplo eh
cartinha da do álbum de figurinha da copa Ah então tá nós somos uma escola que a gente acredita no conflito deixa trazer a cartinha ah começaram a trazer todos os dias e usar na aula pronto só pode trazer um dia dia tal então ah mesmo no dia tal tá atrapalhando a aula ou um amigo vendeu pro outro e aí uma mãe brigou porque meu filho não tinha dinheiro para comprar e agora tá devendo pro amigo pronto a regra não pode mais trazer cartinha né Eu Tô evitando conflito né ou então quando ou uma outra situação
para evitar né que que pode eh se considerar assim a questão da vigilância eu coloco eu coloco gente para olhar vou ao banheiro e faço o quê F na minha época tinha não sei na de vocês mas marcava o nome na lousa E por incrível que pareça eu sei que isso ainda acontece né Então vamos marcar o nome na lousa Tem alguém vigiando para evitar que os conflitos aconteçam ou mesmo como eu evito o famoso mapa de sala Ah esse fica briga com esse esse que conversa muito com esse eu coloco um em cada canto
da sala né então mapear as crianças também é uma um um sinal de de evitação dos conflitos ou ocupar o tempo todo terminou uma coisa tem que fazer outra que não pode eles não podem ficar ociosos porque ociosos os conflitos poderão surgir então para evitar que eles surjam eu já coloco várias coisas para eles fazerem o tempo todo ou então às vezes a gente tem a gente faz o que a gente contém né então brigou devolve pegou pede desculpa né a gente dá as soluções prontas ou muitas vezes a gente terceiriza enquanto professor né vai
resolver com a coordenação vai resolver com a diretora você vai eu vou escrever um bilhete para sua mãe então eu tento conter as os os conflitos eh dando soluções prontas ou então passando para outras pessoas e eu acabo dizendo para eles né assim eh tá resolvido mas você não pensou sobre isso só pensei em um lado do conflito e que eu inclusive eu que julguei nem sei se foi isso mesmo ou então tô lavando minhas mãos porque eu não dou conta de você mesmo eu não digo isso mas é isso muitas vezes que a criança
entende né e eu acabo inclusive perdendo uma chance de criar um vínculo de confiança e fortalecer a Minha autoridade através desse vínculo de confiança né quando muitas vezes a gente coloca esse medo à autoridade ó vai lá na coordenação hein vai falar com a diretora né quando eu coloco esse medo medo quando eu puno de forma eh eh gritante a criança numa situação de conflito ou então quando eu incentivo a delação ou né pessoal quem foi eu preciso que vocês me contem Quem foi se ninguém me contar eh todo mundo vai tomar suspensão né então
eu tô insistindo para que eles se delat né quem fez determinada coisa que que ficou encoberto ou então quando a gente ignora né então quando eu não faço intervenção nenhuma porque isso é coisa da idade Ah imagina Eles vão eles se viram ou então um age outro age uma hora eu ajo de uma maneira outra hora eu ajo de outra maneira né então evitar conteria ignorar os conflitos são concepções de uma escola tradicional né assim eh de uma escola tradicional não mas de uma escola autocrática uma concepção tradicional de conflito Mas então esse mas Sand
esses conflitos funcionam mas por quê né eles funcionam quando a gente usa isso né Eh a regra eh eh alguém que fica olhando eles ficam quietinhos na sala funcionam a curto prazo né funcionam agora o domínio é pela autoridade então eles vão eles vão eh cumprir determinada regra eles não vão criar os conflitos Porque eles estão dominados pela autoridade não porque eles entenderam o quanto conviver de outra maneira é importante isso ensina os valores contrários àqueles que a gente espera e a gente acaba fortalecendo a submissão e a obed audiência cega por parte dos alunos
eles não vão ter os conflitos porque tem alguém contendo tem alguém evitando tem alguém dando resolução pronta né E aí muitos conflitos a gente acaba ou punindo demais ou dando prêmio para quando esse conflito não surge né E aí então Eh as punições e os prêmios também acabam indo para um outro caminho né Então as escolas muitas vezes ficam presas nesse produto final e aí a gente fica presa só no produto e a gente não consegue fazer com que os alunos pensem nas nas suas intenções ao entrarem em determinados conflitos e da mesma forma quando
eu dou um prêmio não um presente em si mas um elogio para aquele que não entra em conflito que é Submisso que é bonzinho o tempo todo eu também tô eh mantendo o aluno nessa heteronomia de ser regido por alguém por por alguém de fora Quem esse alguém esse alguém é o medo da punição ou esse alguém é o desejo por uma recompensa um elogio eh na na frente de todo mundo né Então quais os valores são ensinados Inclusive a partir da premiação porque a punição a gente sabe que é ruim mas premiar o aluno
elogiar o aluno que nunca entre conflito né Eh tem tem tem algum resultado porque parece bom né a recompensa parece boa mas mais uma vez a gente tem eh resultados a curto e a longo prazo né então ele aprende a agir de forma interessada então eu não vou entrar em conflito porque eu sei que ela gosta que que eu seja bom inho né começa a dissimular então se eu faço alguma coisa eu não quero perder a admiração da professora eu não vou deixar que ela saiba que eu tô envolvida nesse conflito eu começo a bajular
eh o adulto ou adular para que ela sempre Ache que eu nunca tô envolvido no conflito a gente vai precisar aumentar esses elogios porque chegou uma hora que não não não é suficiente né ou então a longo prazo né dificulta esse pensamento cognitivo de se colocar no lugar do outro dificulta o reconhecimento eh dos próprios sentimentos e o reconhecimento do outro também fortalece cada vez mais o eu porque eu só essa aqui só tá sendo recompensado elogiado porque nunca tá entrou em conflito nenhum e o outro né não exercitei me colocar no lugar do outro
né E também a ela entende que a ênfase a coisa mais importante né são as ações e não as pessoas o cuidado com as pessoas e aí ela tem uma dificuldade também né a longo prazo em evoluir a sua consciência de regra e de justiça e aí então a pergunto pra gente agora assim antes da gente continuar e eu eu entendo o conflito como e talvez né pensando na minha sala de aula né na escola que eu atuo em que cargo que eu estou eu entendo o conflito como quando chega para mim eu fao Poxa
mais um ai não de novo não às vezes a gente vai fazer é claro mas ainda assim ó respiro e sigo adiante então ou então eu sou a aquele que não gente não quero conflito porque a mãe vai escrever recado no dia seguinte na agenda vai ligar essa aqui é difícil não não vou fazer não quero nada disso então a gente evita quem eu sou eu sou aquela que entende o conflito como perigo ou sou aquela que entende o conflito como uma oportunidade então definitivamente se a criança não tiver oportunidade de se relacionar com Paes
de construir regras de compreender os sentimentos dos outros e os próprios de experimentar e resolver conflitos interpessoais e receber sanções adequadas ela terá dificuldade Possivelmente terá dificuldade de caminhar pra autonomia moral Então antes da gente continuar a conversa pra nossa pra teoria que em base os nossos estudos né A Teoria construtivista conflitos ão são Então são oportunidades oportunidades de quê de trabalhos com valores de trabalhos com regras com princípios e também é uma oportunidade de eu apurar o meu olhar porque nessa intervenção dos conflitos eu vou saber quem Age de forma mais submissa que eu
preciso ajudar se colocar quem Age de forma mais agressiva e não falo só fisicamente mas no tom de voz que eu vou precisar ajudá-lo a falar de uma outra forma Então até apurar esse olhar docente eu preciso ajudar quem a fazer o quê né então a mediação a de ser um espaço de crescimento pra criança é um espaço de crescimento pra gente enquanto profissional também enquanto adulto quando o conflito for fora da escola né E aí então um alerta antes da gente continuar se eu acredito né que o conflito é uma oportunidade se eu acredito
nesse ambiente democrático então eu vou ter que ter pelo menos essa certeza é óbvio que o vai ter mais conflito na minha sala de aula na minha escola porque as crianças vão conviver mais as crianças vão estar mais em grupo a gente vai abrir mais paraa discussão Então essa é uma coisa que eu preciso ter certeza numa escola onde se evita se contém não tem conflito numa escola onde eles são eh São oportunidade vai ter e a gente vai se utilizar deles né mas o que é o conflito se a gente pensar de forma cognitiva
né então um conflito Inter interpessoal ele gera um desequilíbrio interno no sujeito né E aí esse sujeito vai buscar essa nova forma essa nova ordem interna através do processo de equilibração e de autorregulação até ter essa nova ordem externa então além de uma questão afetiva ele também tem um processo cognitivo então o sujeito vai vai ele tende né a se equilibrar novamente tentando resolver esse conflito assimilando novos elementos coisas que ele não tinha percebido até reorganizar o seu pensamento né então Eh o conflito interpessoal embora ele seja se a gente fala ah ele é uma
questão social mas ele envolve questões cognitivas e ele envolve também questões afetivas E um até agora a gente só falou de conflito agora a gente começa mediação e um caminho é a mediação né então o que que é a mediação é um procedimento no qual os participantes com a assistência de uma pessoa Imparcial ou seja né o mediador a gente já vai falar disso colocam as questões em disputa com o objetivo de desenvolver as opções considerar alternativas e chegar num acordo então vejam a criança não vai fazer sozinha vai lá resolve seu problema é mediação
ou seja tem alguém mesmo porque eu enquanto adulto da relação preciso entender o que nesse momento eles estão inclusive envolvidos a eles não dão conta de controlar essas emoções para fazer o caminho né Eh esperado para que um conflito seja resolvido eh satisfatoriamente inclusive um caminho cognitivo eles não dão conta precisa de um adulto mediando isso então a mediação ela pode induzir uma reorientação dessas relações né restabelecendo cooperação confiança formas mais maduras e Livres inclusive de se resolver e E aí ela induz as atitudes de tolerância de responsabilidade e também de iniciativa individual né enfim
na mediação a gente entende que as resoluções são satisfatórias para todos os lados enquanto na negociação um tá certo o outro tá errado por isso que a gente prefere né assim nesse momento o termo mediação pensando no ambiente escolar Então antes de mais nada antes da gente começar eh falar um pouco mais das técnicas de mediação é o que a gente precisa é assumir que eu enquanto mediador né Eu preciso o quê eu preciso assumir que esses conflitos eh devem eles existem e eles devem ser superados são as duas coisas que eu preciso eles existem
Ok tá tudo bem E a gente vai achar um jeito de resolver Ok não necessariamente vai ser hoje vai ser do jeito que eu esperava Mas eles vão ser resolvidos então quando essa mediação ela é utilizada né então eh a acho que foi a Darlene e a Talita já falaram sobre o método de preocupação compartilhada né que é usado em situações de bullying então a mediação a gente usa em conflitos que não se resolvem espontaneamente então a gente alguns se resolvem então não tenho que ir lá e e e meter o o dedo né porque
o conflito é dele né outros são fatos comuns do dia a dia como eu falei no começo da nossa conversa ou alguns fatos cotidianos que são graves ou alguns delitos mas nunca né assim a gente usa mediação em situações de abuso de maus tratos de assédio de bullying que são questões com uma mediação bem diferente tá bom então primeira coisa agora a gente vai começar a pensar na técnica aconteceu um conflito na escola estou eu como coordenadora como orientadora como supervisora como monitora como professora né primeira coisa que eu tenho que responder para mim essas
três perguntas estamos todos calmos porque se eu não estiver calmo para mediar eu preciso dizer Fulano a gente precisa conversar sobre o que aconteceu mas eu tô muito nervosa eu não consigo agora a gente retoma depois se eles estiverem nervosos Eu Preciso Dizer fulanos a gente precisa conversar sobre isso mas eh Tô vendo que vocês estão nervosos ainda quando vocês se acalmarem a gente retoma porque na hora do Caos ninguém resolve nada né ninguém consegue conversar então não é horário de de conversar então todos precisam estar calmos se eu tô muito envolvida inclusive porque é
com o meu sobrinho que estuda nessa escola falana você resolve porque eu tô envolvida emocionalmente nessa situação né a segunda pergunta que eu preciso responder eu acredito que o conflito é da Criança é deles Esse é uma coisa parece muito óbvia mas eu preciso sempre colocar isso na minha cabeça o conflito pertence a ele a ela não a mim e é uma chance inclusive de eu não me envolver tão emocionalmente com isso e conseguir fazer a mediação correta né adequada e a última pergunta eu acredito que eles são capazes de resolver se eu responder sim
para essas três perguntas eu tô pronto para começar a mediação tá bom E aí outros princípios que a gente também que as mesmas autoras inclusive né continuam no livro né Então quais são assumir a responsabilidade paraa segurança física Então se eles estão brigando não é um horário de conversar se precisar segurar eu preciso segurar para que ninguém se machuque usar os métodos não verbais para acalmar as crianças então às vezes vou colocar uma mão no ombro respira comigo né Às vezes a palavra se faz desnecessária encorajar as Crianças A tentarem a resolver os conflitos por
si mesmas então quando ela chega para mim aconteceu isso isso e isso a primeira coisa que eu tenho que falar com quem você tem que falar com ela Ah você vai sozinho ou você quer me ajuda quando eu pergunto com quem você quer falar não é uma pergunta jogada ao vento né eu tô dizendo para ela eh você tem que resolver o seu problema com quem é de direito né Eh inclusive para que sejamos adultos resolvendo problemas com quem é de direito Então olha você pode tentar se você não conseguir você me chama né E
Daí muitas vezes na grande maioria das vezes isso não funciona E eles vêm solicitar a nossa ajuda né eu preciso reconhecer e validar os sentimentos eu entendo que isso te deixou chateado em vez de falar né Eh ahi não foi nada imagina você vai ligar para isso não preciso validar reconhecer esse sentimento ajudar as Crianças A dizerem umas para as outras né a se escutarem dizerem o que querem o que sentem e muitas vezes a gente vai ver já já né quando eles começam a explicar eu preciso declarar o problema porque eles estão envolvidos com
muitas emoções então às vezes Ah entendi então o problema é esse esse esse né preciso dar oportunidade para que eles surgiram soluções mesmo eu achando Nossa o melhor caminho é fazer isso eu preciso deixar que eles tentem Então como que a gente vai resolver essa situação eu preciso que eles opinem que eles possam recusar inclusive né Eh eu posso dar soluções quando eles não não tiverem Mas eles podem combinar esse nesse acordo mas se eles não concordarem eles podem também rejeitar não eu não concordo eu não quero eu não quero que termine assim né então
eles podem eu preciso sugerir que eles deem a solução se eles não derem Eu Posso sugerir que tal se a gente fizer isso isso e isso ah eu concordo e você Ah eu não Ah então vamos pensar de um outro jeito você tem alguma ideia não é você tem alguma ideia melhor é você tem alguma outra ideia né Eh Ou então quando as crianças eh perdem o interesse no conflito Eu também abandono porque lembro o conflito é delas né e eu ajudo a gente precisa também ajudar as crianças a reconhecer as suas responsabilidades numa situação
de conflito e quando necessário Dá um espaço também para que eles compensem para que eles reparem né e ajudar as crianças a restaurarem esse relacionamento mas sem ensinar essas crianças a serem insinceros pede desculpa ela tá morrendo de raiva né e às vezes não vai não vai a desculpa não vai sair porque eu ainda tô dolor Eu ainda tô dolorida Eu ainda tô chateada né enfim Então vamos continuar as partes técnicas então só pra gente entender o que que o que que a gente O que que a mediação precisa dar conta então aconteceu um conflito
vamos imaginar interpessoal né entre duas crianças ou adolescentes ele aconteceu no plano físico né então aconteceu aqui entre nós a mediação ela precisa trazer essa situação que aconteceu em plano físico pro plano mental e para e E por que que eu faço isso porque eu quero que eles cheguem a tomada de consciência de como resolver né e eu vou ter que fazer esse processo que tá nessa nessa imagem da tela durante muitas e muitas vezes até que se chegue a tomada de consciência mas a primeira coisa é passar para esse plano mental são eles que
vão ter que pensar sobre isso né pensar reconstituir comparar antecipar fazer escolhas até que elas generalizem todas essas situações para essas a gente já fez isso tantas vezes que eu consigo generalizar essa forma de resolver conflito para qualquer outra então aconteceu a tomada de consciência Então esse é o processo que a gente que acontece né rapidamente mas que precisa acontecer no cérebro na cognição da Criança em cada media ação que a gente faz não é a gente que fala você não deveria ter feito isso isso não foi legal ele ficou muito chateado porque ouv foi
isso que você fez quem tem que falar tudo isso é a criança isso esse processo todo tem que acontecer aqui não na boca da professora do professor da orientadora do orientador dando sermões né então que questões que eu uso então Sandy para mediar Então a primeira coisa né assim a a primeira coisa que eu preciso garantir é a reconstituição eu preciso que eles reconstitua mentalmente tudo que aconteceu então eu vou ouvir todas as partes Me conta o que aconteceu Ah ele pegou a bola que aí e você me conta o que aconteceu eu tava jogando
e daí eu queria a bola mas a bola tava no pé dele eu fui lá e peguei eu preciso que os dois contem e daí eu declaro o problema Ah entendi então você tava jogando mas você tava sem bola e aí você queria bola você foi lá e pegou com ele foi isso que aconteceu eu declaro né então o primeiro que eu preciso que eles reconstitua mentalmente aí eu preciso que eles pensem sobre o que motivou cada um a agir daquela maneira Mas por que que você pegou a bola assim dele eh que foi sem
pedir foi isso por que que você pegou desse jeito Ah porque eu nem pensei em pedir Ah então você nem lembrou que você tinha que pedir você foi lá e tirou e às vezes eles falam porque eu tava bravo com ele ah Entendi então você tava bravo de outra situação você foi lá e tirou Então eu preciso fazer com que eles pensem também na causa e eu que que eu faço depois eu não julgo eu só repito eu só falo de novo o que eles disseram e daí então uma outra fase importantíssima é eles falarem
como eles estão se sentindo um E como você se sentiu quando ele agiu dessa maneira Diga para ele e você como você se sentiu quando ele agiu dessa maneira Diga para ele só esse começo já dá conta que não tem tem um vilão e um bonzinho assim mas que cada um teve um motivo justo ou não mas teve o seu motivo isso precisa vir à mesa Aí depois que eles falam um pro outro eu tô muito bravo eu tô muito irritado eu não gostei que aconteceu isso a gente vai para um outro exercício eu já
tô acabando tá meninas para um outro exercício que é o de decentra né que é ajudá-los a se colocar no lugar do outro e se fosse com você se acontecesse com você como como você acha que ele se sentiu e muitos alunos fazem assim eu não ia ligar eu não ia ligar e a gente às vezes vai ter que dizer ah você não ia ligar mas ele ligou né ele ficou dessa maneira Mas eu preciso fazer esse exercício de um se colocar no lugar do outro agora imag e quanto menor a criança mais eu tenho
que desenhar essa situação imagina que tá acontecendo de novo né tá acontecendo isso isso isso ele vem e faz isso com você Como você se sentiria né então eu preciso muitas vezes desenhar até trazer a imagem na cabeça da criança para ela fazer esse exercício de sentir o que o outro sentiu e daí eu vou para um outro aspecto também cognitivo que precisa ser trabalhado Na mediação que é de que forma que Vocês poderiam ter feito isso sem você ir lá e pegar a bola e quando ele pegou a bola você ir lá e dar
um soco nele Ah eu poderia ter pedido ah pediu é uma boa ideia se ele tivesse pedido acho que você teria dado a bola Ah eu teria às vezes não né Ah teria Hum Olha se você tivesse pedido então numa próxima vez que você quiser muito essa bola O que que você vai fazer Ah eu vou pedir legal e numa próxima vez que ele pegar a bola da sua mão em vez de dar o soco O que que você vai fazer eu vou falar vai falar o qu devolve minha bola Ah tá bom entendi e
aí então às vezes eu vou ter que Em algumas situações a gente vai ter que dar algumas escolhas né Vocês preferem continuar brincando sem puxar a bola um do outro e sem um bater no outro ou vocês preferem parar de brincar e fazer outra coisa Ah não a gente vai brincar sem pegar a bola do outro sem Ah beleza então combinado e tem alguma coisa que vocês po possam fazer para que ele se sinta melhor Ah desculpa e às vezes a criança vai aceitar Às vezes a criança não vai aceitar ah deixa que eu concerto
para você né ou então se eu rasguei eu vou lá e busco um outro papel eu faço desenho eu colo você tá sem mochila eu te empresto a minha mochila e aí essa por isso que eu falo que às vezes a desculpa é desnecessária porque essa reparação é muito mais rica né enfim e aí por fim né O objetivo dessa mediação é conduzir os alunos a a a sintetizar esses valores assim experimentar nessa mediação e Fundamental nesse processo é a linguagem do professor né é uma coisa do educador do adulto a gente precisa estar muito
atenta à forma de conversar com essas crianças a possibilidade de abrir para que eles eh falem dos seus sentimentos pros pros outros e se necessário Quais são as sanções que a gente precisa usar e as sanções que a gente sugere são né são as sanções eh por reciprocidade e só alguns exemplos né quando a gente fala de linguagem algumas coisas alguns algumas formas de resolver conflito que muitas vezes nós adultos fazemos com eles né peça desculpas pro seu colega empresta tesoura para ele Gabriel olha para ela ela parece uma jararaca Então para que você vai
se chamar disso cada criança ganhou um doce então vocês não precisam brigar mas guarde para comer na hora do recreio porque sen não vai cair papel vai sujar tudo né e vejam outra forma Fale a ele o que você deseja e por você acha que dessa forma será melhor como você se sentiu quando percebeu que seus colegas do grupo preferiram outro tema como ela poderá saber que a maneira como falou deixou ele chateado eh se vocês não disseram isso a ela me conte o que aconteceu o que que ele fez que te deixou tão zangado
enfim eh vou parar de compartilhar deixa eu ver parou acho que Eu estendi um pouquinho eu não consegui chegar até o onde eu queria mas eu e a gente pensou né Adri em questões mais mais técnicas de escola e por fim a gente tentou fazer acrescente até de entender o conflito como oportunidade né Quais são as estratégias que não colaboram para essa formação e quais são os detalhes né assim eh eh dessa mediação que forma para os valores que a gente tanto espera eu posso continuar então né Sand pode AD vamos lá Bora com você
tá bem bem queridos todos muito boa noite né é uma alegria estar aqui né neste espaço virtual eu quero eh parabenizar o gpen em nome da Telma vinha da professora Dra Telma vin e da professora D Luciene por essa iniciativa tão importante ao gedep também e a ideia também né E dizer da Alegria de eu estar aqui com você vocês essa noite podendo dividir um pouco eh do meu da minha experiência prática né que eh muito diferente do que a Sandy Tão Bem trouxe aqui fiz várias anotações Sandy aprendi muito com você eh eu sempre
atuei no mundo adulto né em outro espaço então Eh é muito interessante a abordagem assim o que eh o que eu trago para vocês a importância desse trabalho como a Sand tão bem pontuou da mediação desde a tenra idade porque no mundo adulto eu sempre eh tive já a impressão ou já encontrei muitas resistências Muitas dificuldades de pessoas em querer eh eh dialogar em aceitar um eh sentar numa mesa de diálogo com alguém Exatamente porque eh isso foi alguma coisa que que não foi trabalhado muito Possivelmente na na infância né então Eh eu quero agradecer
mais uma vez o convite dizer da minha alegria vejo aqui que tem uma série de pessoas de vários lugares do Brasil e Que bom né ter aqui pessoas de tão tantos locais e locais tão distantes e dizer então também que aqui a gente tem um dia especial que se aproxima o dia 15 Dia dos Professores Então para mim é uma honra tá nesse espaço eh conversando de um assunto Como a Sandi muito bem diz que tanto nos encanta tanto nos desafia e por outro lado conversando né com vocês que são pessoas de uma área eh
que eu tenho extremo respeito e que a a Sandy bem disse né Eu acho que você eu poderia dizer que vocês são curadoras das personalidades éticas né Então olha Olha a responsabilidade que está nas mãos de um educador de uma Educadora quando a gente tem pessoas em formação e é interessante eh não sei se vou falar algum termo aqui que talvez não caia bem mas eu como via na universidade um microcosmo da própria sociedade nossa né onde as relações se repetem muitas vezes naquele ambiente Universitário e que se respingam no ambiente nas outras relações assim
é a escola também ela a gente poderia até dizer que é um tubo de ensaio das relações porque mais para frente essas pessoas essas crianças esses jovens se tornam adultos e vão para mundo corporativo vão paraas suas outras tantas relações E aí eh podem ter a possibilidade de eh administrar de fazer a gestão dos conflitos ou mesmo eh ajudar outros a administrar os conflitos de forma mais oportuna mais adequada e geológica eu vou eh Sand por gentileza minha querida você me avisa se eu tô conseguindo passar aqui o a apresentação Aviso sim vamos lá pera
aí acho que você precisa voltar pro começo é eu tinha deixado lá no ponto certo mas eu tenho um amigo que é Ouvidor da IBM o Arlon Ele sempre fala tecnologia ajuda bastante quando ela funciona e aí eu completaria quando a pessoa que opera ela funciona também né porque muitas vezes a gente acha que é problema da da tecnologia mas é daquele que opera Adri tá passando tá Tái muito obrigada Sand Obrigada querida eh eu quero aqui trazer um pouco dessa Outra experiência da questão da institucionalização da mediação também vou contar um pouco da minha
atuação em alguns exemplos e talvez eu não consiga passar todos os slides Vou tentar dar uma enxugada Mas de qualquer forma depois eu compartilho com vocês esses esse material se for de interesse de vocês eh esse para mim é um encontro muito especial pela admiração que nutro por todas as pessoas do gpen né Por por uma convivência tão a tão amigável e sobretudo de tanto aprendizado e e eu queria dizer para vocês que eu eh tenho refletido muito porque na condição de eh presidência na presidência de uma associação a gente acaba tendo muito contato com
muitas pessoas e com profissionais e eu me deparo muitas vezes com muitas pessoas muito desanimadas ou muito assustadas com a a atualidade e alguma coisa assim que eh Eu Tenho pensado muito nisso no que nos move e eu gosto muito dessa desse pensamento aqui né que ele diz que às vezes a gente se atenta muito paraas árvores que caem e que fazem um grande barulho no entanto a semente que tá lá no solo crescendo sem som né E silenciosamente ela faz o papel dela e tantas árvores crescem e eu digo isso porque vejo nestes encontros
e nesta profissão nesta atuação de vocês este crescer silenciosamente Quantas vidas Vocês conseguem cuidar conseguem orientar conseguem eh eh conduzir para aprendizados importantíssimos quer seja no no no quesito conteúdo mas sobretudo na questão da convivência e dos valores como a Sandy Tão bem disse e que isso tudo é silencioso é um crescimento silencioso e que eu admiro muito eh eu trago aqui alguns objetivos para trazer a reflexão acerca da importância né de vocês todos profissionais realizarem em inicialmente a Sandre falou muito da questão da linguagem do ouvir né A questão da escuta né E se
questionar até Como anda a minha escuta eu sou aquela pessoa que quando eu escuto eu já fico pensando no que eu vou responder ou eu sou aquela pessoa que quando escuto vocês já conversaram com pessoas que terminam as frases quando a gente tá falando né Então como anda a minha escuta eu sou aquela que quando falo de mim eu falo eh tranquilamente por 10 minutos e aí quando o outro vai falar ele fala 2 minutos e eu digo Nossa quanto quanto ele tá falando né então é importante a gente em primeiro lugar na na questão
da mediação e da própria eh desenvolvimento de uma convivência ética é sem dúvida a escuta eu gosto muito uma máxima de um professor de Portugal que ele dizia é melhor muitas vezes a gente ser o interessado no lugar do interessante porque muitas vezes né a gente tem essa tendência a dar dicas a a resolver das soluções fáceis para assuntos que muitas vezes podem ser difíceis e que precisa de uma construção da solução como a Sand tão bem disse E aí né a gente também vou aqui rapidamente falar um pouco dos impactos das dos eventos contemporâneos
o que eles podem impactar que a Sand trouxe muito bem essa abordagem da mediação para as crianças e eu trago um pouco da abordagem de mediação num ambiente um pouco mais estendido então por exemplo entre professores entre direção e professor entre professores e pais né então a gente aqui já andando um pouco mais Pro universo adulto também eh dizer que as escolas entre outros espaços de convivência é o Locus maravilhoso paraa mediação Como eu disse certamente quando vocês fazem a mediação e fazem todo esse trabalho que o gpen tão bém estuda sobre a questão do
desenvolvimento da cultura do Diálogo a cultura da Paz e entendam cultura da Paz não é ausência do conflito Sandy muito bem disse que não existe relação e não existe vida onde não tenha conflito né mas é exatamente a questão da responsabilidade em cima daquela ocorrência né o quanto eu me responsabilizo tanto pelos atos e fatos que ocorreram mas sobretudo por por o que pode ser feito a partir de daquilo né Eu quero estimular vocês a buscarem e a fundarem o conhecimento nesse Campo conceitual né e destacar a importância isso é uma coisa muito interessante eu
gosto daquela figura medieval que tem um gigante e um anão em cima do ombro deles né então é claro que os teóricos são esses gigantes as pesquisas nos trazem esses dados gigantes e que a gente aprende muito com eles mas é importante que a gente tenha um desenho próprio de atuação e a às vezes muitas vezes essa prática a nossa própria realidade que às vezes primeiro precisa ver o meu perfil eu faço mediação com outro comediador e é interessante como nós somos muito diferentes então uma técnica é possível mas a forma de conduzir é dispar
e é diferente tem que ser respeitada para aquele que Medeia E também o ambiente que eu estou eh eh fazendo para quem se aplica né então que eu possa E aí eu fico aquele anão no Ombro do gigante Onde eu consigo ver toda a teoria e aplicá-la e ver até mais longe então Eh também quero trazer para vocês uma reflexão importante porque acreditem ou não existem casos na justiça a Cléo aqui eh eh que nos que está coordenando esta mesa ela é advogada e conhece esse universo até mais do que eu mas muitos casos que
não precisariam ter chegado na justiça né E aí eu trago dados aqui pra gente ter um olhar assim um pouco de de eh de compreender eh e eh o total de processos né que são mais de 100 milhões atualmente e cada 20 cada ano entram aproximadamente 20 milhões de casos novos na justiça brasileira e eu conversava com uma desembargadora do trabalho e e eu disse para ela D Antônia eu acho tão interessante porque Poucos países como o Brasil tem a justiça por exemplo do trabalho separada né falou Adriana porque Teoricamente os assuntos devem ser resolvidos
intra instituição né então nesses outros países os os eh assuntos são conversados são dialogados e são resolvidos internamente e aqui como isso não é uma Praxis não é uma uma uma constante existe a necessidade de ter um poder que cuide só das questões trabalhistas O Poder Judiciário e aí nós temos aqui outro dado importante pra gente ver que 116 bilhões são gastos a serviço da justiça e que cada habitante gasta R 540 por cabeça para manter essa máquina eh eh por ano e aqui não estou eu falando do mal da Justiça não é longe disso
mas alguns juristas até comentam que uma Justiça eh tão longa tão demorada e tão cara inacessível ela passa a não ser justa né então ah por que que eu Trago essa questão da mediação Porque alguns casos podem Claro outros casos não tem que ser arbitrados e tem que ter o olhar do juiz mas outros tanto tantos não eh tem casos por exemplo de mães brigando na justiça e o início do assunto foi uma mordida de uma criança muito pequenina na outra então o que a gente chama de espiral ou escalada do conflito vai tomando uma
um volume tão grande que isso só possa ser resolvido depois no ambiente judiciário e não necessariamente é resolvido porque muitas vezes o ganha pede do ambiente judiciário não atende a expectativa daquele que tese ganhou a sentença Eh quero aqui falar também né trazer um pouco da reflexão das mudanças né como é importante a gente ressignificar e cada vez mais ampliar a atuação dos profissionais no ambiente escolar né E aí eu trago algumas questões aqui algumas eh alguns eh C cutes cutucões né Sand tô aqui eh ainda enrolando a língua da parte da da tarde pra
gente refletir um pouco do nosso real papel Qual que é o Nosso propósito né Eu como Educadora eu como educador ou quer seja outro cargo que ocupe qual é o meu papel nessa sociedade neste espaço de convivência e o que tem essa instituição feito para a questão de um olhar paraa convivência ética né então como eu posso ser eu a caixa ressonante Como eu posso ser eu o estimulador para que faça compreender aos gestores a importância de ter um olhar para isso eh como outra questão questão né como que a prática institucionalizada da mediação pode
colaborar para um ambiente de alógico e de urbanidade né então quando eu tenho essa mediação como a Sand disse muito bem disse no dia a dia uma coisa mais rotineira ou quando isso toma um volume numa implantação de uma área esp íf de alguém que esteja só a serviço da mediação por exemplo né e como que a gente pode ver essa prática Quais são as competências e habilidades e entendam escuta linguagem e todas essas outras interferências e ferramentas e Instrumentos importantes tanto para mediação como paraa convivência são competências são habilidades e que portanto precisam podem
e precisam pris ser exercitadas precisam ser qualificadas quais os recursos e condições necessárias paraa prática institucionalizada da mediação Então isso é importante a gente ter em mente né E aqui volto a falar para vocês da minha alegria né Toda vez que eu eh Tenho um convite dessa dessa grandeza né eu começo a pensar em cada um para quem vou falar e falar para vocês da educação me traz a lembrança né de que é uma missão muito especial né e eu gosto aqui eu faço algumas misturas aqui alguns conceitos que atuar na educação é arvorear é
lançar Galhos lançar raízes para que o outro outro quer seja o meu aluno quer seja o meu colega quer seja o meu superior quer seja um pai um familiar ele possa perceber saber que eu estou ali que eu estou entregue na naquela naquela missão e que nós permanecemos para fazer sombra para trazer frutos ao outro ou um pouco de Aconchego que muitas vezes é o que mais precisa na vida educar é sempre lembrar que é plantar sementes de transformação e a Juliana querida me deu um exemplo muito importante esses dias porque a gente às vezes
planta inúmeras sementes e fica naquele discurso não vejo os frutos e algumas sementes demoram por exemplo a mareira como a Ju me ensinou 80 anos para dar fruto outras são mais rápidas né outras têm frutos mais rápido mas que bom que alguém um dia plantou semente de Tamareira porque aí em algum momento aquela sociedade vai poder ter isto então é o nosso compromisso de sermos educadores do Cuidado da escuta e do acolhimento eh eu gosto muito de lembrar né que essa antropóloga Margaret meade ela foi questionada né eu não sei se isso é é uma
eh É Fato né mas eh é o que a gente escuta Em algumas eh aulas com a professora al sobol que é uma especialista em assédio né que a gente estuda bastante a questão do assédio e ela essa antropóloga ela pergunta uma aluna dela perguntou quando se iniciou a civilização né quando teve início a civilização E aí Alguns falam olha não a questão do de encontrar potes de Barros ou ferramentas de caça Ou aquelas pedras que era para molar os as facas ou alguma coisa cortante para caçar ou então artefatos religiosos mas ela disse que
não que 15.000 anos foi encontrado num sítio arqueológico Arqueológico um fêmur que é o osso mais longo do corpo ligado ligado que liga o quadril ao joelho e ela tinha a consolidação de uma ura e é bonito Pensar que foi aquele momento que eles destacam os antropólogos como o início da civilização porque foi quando alguém que teve essa fratura ficou lá caído e se ficasse caído ficaria submetido à as interperes do tempo da da Fome dos animais selvagens e alguém cuidou desta pessoa a ponto de dessa fratura se consolidar né então Eh isso eh a
questão do Cuidado É de fato o que nos diferencia E por que que eu trago isso porque a mediação esse diálogo que a Sandy também apresentou de forma extremamente técnica mas humanizada e acolhedora e com o olhar para o outro é sem dúvida eh uma forma de cuidado né então a gente aprende que a partir da coletividade do da convivência do Cuidado Com o outro é que que a gente pode construir bases para sobrevivência e integridade porque senão não teria a questão nem da Sobrevivência né então a gente precisa se encontrar como educadores também do
cuidado e aí eu trago um termo aqui muito interessante do Scott geller que é tirado eh o Scott geller é um profissional da área da saúde do trabalho e a gente eh consegue trazer isso aqui para várias outras outros os olhares né que é os são os três pilares do Cuidado ativo como ele ele determina né que é o autocuidado a importância de eu estar cuidada de eu ter essa preservação dessa preservação da minha integridade né para cuidar do próximo muito próximo de mim daquele osso que precisou aquela fratura que precisou alguém ficar acompanhando aquela
pessoa e muitas vezes deixar deixar se cuidar porque muitas vezes a gente também não faz isso né a gente eh o o cuidar do outro nos empodera no sentido Nossa eu tô melhor que ele na escala tô bem então eu consigo cuidar dele e o deixar se cuidar é importante e depois um um terceiro Pilar é a questão do coletivo do Cuidado Com o ambiente com o coletivo tanto aqui o ambiente muito próximo né o ambiente a o ecossistema mas também o ambiente da aqueles que virão a coletividade que virá né Então aqui tem um
sete maneiras que ele aponta da questão de como isso pode funcionar bem e também eh eu gosto de citar Edgar Moran que é um filósofo que hoje Se não me engano tem 104 anos mas de uma vivacidade incrível e uma das coisas que ele fala é que se nós não desenvolvermos o nós o eu vai ficar ressecado né então o que a gente faz quando a gente tem esse olhar paraa questão da mediação é sem dúvida eh o cuidado com o o o coletivo o cuidado com o outro e o autocuidado também eu preciso a
Sandi muito bem disse eu preciso estar preparada para isso eu preciso ter em mente se eu estou no tempo certo se aquela eh aquelas pessoas né eu eu sempre falo partes e fui corrigida uma vez por um mediador comunitário que me disse Adriana não diga partes diga as pessoas ou então os alunos as crianças né então eu preciso ver se essas partes as pessoas estão bem mas se eu também tenho condições né E aí sempre me pergunta quando eu vou falar de mediação Qual é o melhor tempo né É mais ou menos a história aqui
tem muita árvore do fruto né também eh o fruto se tirado antes ele pode est verde e é incomível e se tirado depois ele pode pode ter passado do tempo também não dá para comer então mais ou menos as partes nos informam um pouco até porque o tempo ele ele ele evidencia o que é essencial e dilui o que não é no entanto muito tempo ele pode ser um fator de ampliação do conflito então é preciso ir mapeando ter esse olhar bastante de Grano Sales bastante interessado e perguntando se já já tá naquele momento se
tudo já se acalmou né o raport que a gente faz como técnica é uma forma muito interessante E aí tem algumas coisas que eu gostaria que a gente pensasse um professor eh de mediação meu eh um dos professores ele dava aula pra gente com um papel fininho um canudo de papel sulfite bem apertado e ele dizia Olha o que vocês sabem do conflito é essa luz que você tá vendo aqui existe todo um contexto ao redor existe toda fatores que influenciam e muitas vezes a gente não sabe a história inteira a gente sabe uma parte
da história quase sempre é isso né e a parte claro que aquele que vai falar sobre si se interessa mais então isso também é alguma coisa que a gente precisa ter muita imparcialidade e imparcialidade é não tomar eh parte neutralidade é não colocar os seus próprios conceitos e existe esse conceito mais atual que é equidistância onde eu escuto exatamente as duas pessoas das da mesma forma né e eu tenho eu tive uma experiência interessante eu vi uma professora dizendo Ah você veio falar sobre mediação aqui eu já faço isso intuitivamente claro que existe um perfil
de pessoa que já é mais dialógico mais mas eu percebi que ela depois me contando o caso ela se [Música] parcializadas as expectativas dela toda a vivência dela e ela arbitrou ela foi muito em defesa de um lado não deixando o outro lado sequer falar né então importância mesmo que a gente se dispa dos nossos próprios conceitos e pré-conceitos no sentido de ouvir aquilo de forma bastante que distante e isenta e existem alguns impactos alguns eventos que impactam nas relações sem dúvidas né E aqui falando mais no mundo adulto Mas sem dúvida também isto respinga
no mundo eh do das crianças né vivemos Como balman diz a era das relações fluidas tudo muito rápido muito cancelamentos né as questões de solidariedade muitas vezes abaladas e um interesse individual sobrepõe o bem-estar coletivo a tecnocracia versus o valor humano né o capital tem muito mais valor do que aquele próprio que constrói né E aí a gente vê uma Severa desigualdade E por que que eu digo isso porque muitas vezes a gente percebe a pessoa tem um conflito pontual e tem todas essas interferências essas variáveis influenciando e às vezes intensificando o conflito Ah Adriana
mas eu não vou cuidar da questão da da desigualdade Não eu tô dizendo que a gente tem que ter um olhar para além daquele conflito de compreensão do entorno do que pode estar mapeando do que pode ser o pano de fundo daquele assunto também um excessivo volume de tarefas todo mundo faz tudo ao mesmo tempo e o imediatismo na solução e é muitas vezes muito natural no ser humano que ele ele queira vencer ele não quer resolver a situação ele quer vencer e a gente sem dúvida né quando eu falo do ser humano Eu também
sou né não sou outra outra outro gênero Mas nós somos muito mais competitivos muitas vezes do que cooperativos nós temos um avalanch de informação e nunca se viu tanta gente desinformada por outro lado a conectividade que muito saudável é porque estamos aqui com pessoas do nordeste do Sul de vários lugares do Brasil e que isso nos nos agrega e nos aproxima mas às vezes eu tenho uma um distanciamento e uma ausência de empatia e real conexão com as pessoas e aqui eu quero trazer para você a Sand já muito bem Falou vou muito rapidamente sobre
isso que é muito comum que a gente tenha eh essa conotação negativa do conflito conflito é doloroso e a gente às vezes faz o que a Sandy aqui tão bem falou né a gente ou evita ou a gente ignora ou a gente contém porque ele tem essa essa esse jeito mesmo esse rosto né Essa Face de tenda de discórdia a palavra mesmo diz né olha aqui no dicionário discussão veemente ou acalorada altercação falta de entendimento grave ou oposição violenta entre duas ou mais partes né então Eh é preciso como aand bem trouxe para nós desmistificar
isso né tirar isto como como eh uma máxima de que o conflito é negativo no entanto é preciso lembrar que a realidade vista por diferentes pessoas ela pode ser tão dispara tão antagônica que ela pode ser inclusive contraditória e oponente e é também eh por isso que eu falo para vocês que eu evoco aqui que a gente precisa saber que o conflito gera angústia e tristeza para muitos muito próximamente envolvido Mas ele também respinga no entorno nas pessoas que estão que estão assistindo ou que são eh próximas àquela pessoa que está em conflito E aí
o Antônio Rodrigues Freitas ele comenta né que os dias de hoje essa percepção negativa vocêeu lugar a um reconhecimento de ambiguidade ele tanto pode ser positivo como negativo ele pode tanto agregar como ser eh desagregadora e dolorosa ou ele pode ser virtuosa e transformadora e como fazer isso né como eu vou pro aqui porque a Sand já falou muito bem sobre as questões Mas como que a gente pode fazer do conflito eh algo que seja explorando a facee positiva é fazer a gestão a administração com assertividade com o diálogo com essa possibilidade da mediação eh
a Sandi falou super bem exemplos e tipos de conflitos eu só vou trazer duas observações que vão muito ao encontro do que ela nos trouxe que é a questão onde um conflito que ele pode ser algo eh reconhecido eu penso diferente da clo da Sandy da Danila e da Elvira e tá tudo bem nós temos interesses e percepções diferentes eu gosto muito ouvir do César do do professor César do gepen que ele fala que o maduro de uma sociedade o belo de uma sociedade é concordar em divergir e como a Sand bem disse aqui né
olha que lindo isso expansão do Olhar muitas vezes quando eu escuto a a verdade a versão do outro eu posso mudar né Eh radicalmente o meu pensamento o meu conceito o meu interesse minha expectativa e é interessante também a gente abordar e pensar aqui que somos seres únicos e irrepetíveis Ninguém é igual a ninguém no entanto eh também existem diferentes porque a gente tem uma tendência a achar que o jeito que a gente é o melhor é o único e o verdadeiro e o melhor né E por que não o do outro porque não aprender
e expandir como Sandy disse o olhar né E aí também tem o conflito fabricado e isso é muito comum no mundo corporativo nas organizações entre os jovens alunos adolescentes e até os adultos né que a boataria o Fake isso hoje é exponencial e fica sob a égide de uma de um de um Anonimato Então tem um um viés bastante algos e bastante arriscado né e o o conflito não reconhecido que é o que a Sand falou da questão da comunicação a comunicação Sem dúvida ela é um fator que traz um uma ampliação muito grande do
conflito né e por isso até que as comunicações assíncronas no celular por por exemplo que não é ao mesmo tempo ou um e-mail ou que não tem entonação ou não tem explicações é por isso que tem tanta tanto conflito tanta divergência se eu estou conversando com vocês aqui e posso ver a cara da Sand posso ver vocês por eu tenho como por exemplo se alguém fizer uma interpelação alguma coisa eu posso dizer não entendeu alguma coisa então há algo que eu disse que não não caiu muito bem em que eu posso esclarecer né então isso
é o diálogo né E aí eh Thomas bri né não sei qual é a autoria Mas ele nos cursos dele de comunicação que eu tive a oportunidade de estudar ele ele comenta que se a gente olhar um relógio a a linguagem humana a comunicação tá à 11:59 é pouco tempo do desenvolvimento humano que que ã tem a linguagem né Então faz pouco tempo e a gente tem uma forma binária de escutar Então tudo o que eu escuto rapidamente como a Sandi também disse em outras condições eu avalio como risco e oportunidade e se eu avalio
como risco eu tenho três tendências muito naturais ou eu ataco querendo ter razão sempre eu tô eu não é indiscutível Ou eu congelo e fico pensando pelo outro fala lá vem lá com as idein dele né e ou eu fujo eu digo não Claro sim e boicoto por outro lado e é interessante que o a o nosso melhor instrumento é a comunicação é o que Eu precisaria de forma assertiva falar né então Sand Trouxe uns exemplos muito bacanas e aqui eu quero dizer para vocês da escuta empática quando a gente prepara aquela aquelas pessoas aquela
pelas crianças eh eu tenho atuado né na no no nas conciliações nas mediações e eu tenho muito receio de virar um mini tribunal né de não ter porque a gente tem pouco tempo a gente não conhece as partes a gente não tem a possibilidade do que é chamado na técnica de pré-mediação que é valiosíssima primeiro para você facilitador mediador ouvir e e compreender o cenário mas sobre tudo para aquela pessoa que está reclamando que está clamando por uma solução para ela ouvir a ela mesmo existe uma técnica de uma carta americana de assédios né no
combate aos assédios que eles eh desenvolvem até faz a pessoa escrever uma carta e pode ser que ela vai entregar ou não mas ela organiza lá o que aconteceu como me sinto e o que eu desejo Porque como a Sandi falou as emoções elas precedem as ações e a emoção no conflito ela toma uma proporção e às vezes traz uma mil pia da realidade né ela abate muito então é importante a gente ter essa essa peneira essa forma de separar os assuntos e separar eh eh a gente de separ eh com calma para que as
pessoas possam ir diluir tudo isso e aí tem algumas dicas aqui né No lugar de falar você não acha que porque aí eu tô impondo o que eu acho diga-me mais né o torrego fala né eu gosto muito dessa frase dele conte-me nossa que delícia Hoje eu tava com uma pessoa e alguém ligou muito nervoso e ele falou conte-me conte para mim divida comigo isto né então como isso é importante eu entendo isso mas o mas é alguma coisa que sem sempre destrói a primeira parte né então é realmente aconteceu tal tal coisa agora por
outro lado que que nós podemos fazer né É complicado é difícil lembra do Risco e da oportunidade quando a gente fala isso pessoa automaticamente já tem um bloqueio você não entendeu não sei se ele não entendeu ou eu preciso me expressar melhor né então aqui algumas dicas e aí como Sandy disse aqui muito bem É a a mediação ela permite desenvolver a autonomia a responsabilidade a criatividade e o poder de escolha Cléo Você viu que tem uma um círculo restaurativo fiz uma homenagem a você viu Nossa coordenadora mediadora dessa mesa virtual e aqui só para
dizer para vocês né a situação um pouco quando a gente vê aqueles 100 bilhões de casos de de na justiça a gente teve um gu um um vocês estão me ouvindo eu tô onl eu tá sim então tá e aía um pouquinho só Gente desculpa mas meu período de avó aqui fando eu preciso que pegue aqui Deixa então ela tá em conflito eh falando aqui para vocês né a gente ficou em termos de legislação um tempo muito longo de de litígio né a a legislação inclusive pessoal da área do direito Ela tem ela tem essa
eh a pessoa era desculpem pode vir e contando para vocês a questão legal ela ficou um grande tempo sem sem ver essa questão da conciliação da mediação então ficou um longo período investigando uma Justiça só litigante né E aí a partir dos anos 90 no Brasil a mediação tá sendo mais explorada e tá tendo um volume maior e de aplicabilidade nós estamos falando em mediação escolar mas existe também a mediação pré-judicial e judicial existe a mediação Comunitária mediação condominial organizacional né então e várias outras possibilidades e a cada vez mais isso tem tomado um volume
mais importante o que me traz muita alegria em que pesa ainda a gente saber que tem muito a ser conquistado eh eu tô aqui só tentando ver o horário eh eu viro a minha querida Cléo me avisem quando eu tiver para terminar eu não vou entrar na questão das habilidades todas porque como que a gente se legitima né nessa questão da mediação então tem várias formas mas eu queria aqui falar bastante do autocontrole da sensibilidade da paciência daidade que são essenciais para que a gente possa eh ter uma boa mediadora sem dúvida alguma E aí
eh aqui tem uma um um breve eh gráfico né mas também não vou entrar porque isso é muito da questão um pouco técnica e eu acho que a gente tá com o tempo aí quase terminando mas tem algumas dicas de ordem prática que eu gosto sempre de evidenciar que é importante na mediação institucionalizada que é o trabalho conjunto com o comediador Sem Grau hierárquico mas que tenha essa eh outra pessoa auxiliando no diálogo e também queria dizer para vocês da importância da realização das sessões individuais o que a gente chama de cocos na técnica importante
saber que a gente não deve colocar na mesma mesa na tábula rasa da do Diálogo pessoas altamente desgastadas ou iradas ou em conflito muito intensificado porque isso pode trazer um malefício muito grande então é sempre importante a gente ter essa esse equilíbrio e perceber na mediação institucionalizada aqui tem um projeto de uma mediação institucional tudo que precisa ter e nas várias etapas né e o que eu evidenciaria aqui no começo Então seria saber quem são os parceiros internos e externos porque a gente não consegue sozinho levar o desenvolvimento de uma cultura pacifista uma cultura do
diálogo e da mediação para uma organização precisa envolver os gestores E especialmente outros atores outros protagonistas para estarem com a gente e estudar né estudar pesquisa de clima eh ver como qu Quais são as infraestruturas desenhar um pouco Quais são os propósitos e os objetivos numa segunda etapa é a sensibilização O que é preciso importantíssimo é sensibilizar gestores e áreas parceiras capacitação criação de GTS que possam eh discutir sobre casos específicos e uma constante avaliação eu trago aqui a experiência da câmara Mas vai ter um encontro né com as pessoas que tão atuando na Câmara
e que vocês vão ter mais detalhadamente isso pode ser nome de câmara de área de eh espaço né então eh eh isso independe ela se chama Câmara de mediação de conflitos e ações colaborativas na Unicamp né E aí também tem a etapa de uma criação de uma instrução normativa alguma coisa de gestão documental só que sempre a professora Luciene eh tonheta numa reunião que nós tivemos para conversar sobre isso um um dos grandes impasses é que isso não não eh ingest ou não seja mais uma coisa que o professor fala mas eu já ten tanta
coisa para fazer vai ter mais eh documentação vai ter é que a mediação ela segue alguns princípios e eh eh indissociáveis por exemplo a imparcialidade A confidencialidade então uma mediação sem confidencialidade é um risco muito grande de inflingir eh e ter problemas depois posteriores né estender esses problemas e a gente tá falando aqui em casos mais eh de mais não não mais corriqueiros como a Sand também trouxe mas assuntos mais profundos e de necessidade de um diálogo mais amplificado e da manutenção do resguardo dessas pessoas para que não fiquem expostas né E aí também numa
terceira fase sempre aqui avaliando né as dimensões tanto do processo como os benefícios e a aqui eu quero trazer um item maior ainda que chama estudo das possíveis resistências porque sempre haverá resistência sempre para tudo que é novo mas sobretudo para essa questão porque eh muitas vezes assande mesmo contou é mais fácil a gente ter outras posturas mediante o conflito eh dá trabalho e às vezes mexe e e tem e não é o acordo final que é o foco mas é aquele diálogo que foi travado é aquilo que foi construído é quando eu pude mostrar
pro outro aonde eu fui a fui eh ofendida fui eh onde eu tive a a própria Dona Hick que é uma pesquisadora da Harvard e uma grande mediadora que viajou o mundo inteiro fazendo mediações de adultos e e de países Ela comenta que tinha uma corrente antes que falava que a gente não podia falar de sentimentos e Que bom que a Sandy trouxe essa possibilidade porque eh ela mesmo disse olha Participei de não sei quantas mediações e negociações e se em algum momento daquele diálogo a gente não deixar as pessoas trazer as paracima da mesa
do Diálogo aonde elas se sentem acometidas como elas se sentem a gente não consegue avançar bem nas nos próprias etapas nas próximas etapas da mediação eh já caminhando pro fim né é claro que a gente Tem sempre muitos eh desafios né então são resistências muito às vezes pessoais das pessoas e da instituição eh deixa eu só ver aqui que a minha cordenadora tá me avisando aqui que tá acabando vamos ter um conflito hein Cléo e as emoções né Eh intensas também eh eh lidar com as emoções para que aquilo não nos abale eh é um
trabalho contínuo de sensibilização e educação né E aqui outros desafios eh adequar-se persuadir convidar os envolvidos convencer vencer com né preparar-se para diálogos difíceis né porque muitas vezes os diálogos são difíceis não não é fácil e aí tem algumas tendências que eu vou deixar para vocês nesse material mas dizer que cada vez mais a mediação eh vem de forma institucionalizada mas há que se equilibrar o que é institucional O que é regimental legal com base de lei Mas também que o que é humanizador o que é eh flexibilizados e faz novamente Eu repito mini tribunais
né então isso é muito comum também e aqui terminando eu quero dizer para vocês que nesses anos em que faço as mediações são vários aprendizados e vários doces frutos né mas saber que a gente não pode jamais deixar das técnicas saber da Necessidade né de de se colocar na mesa de negociação os sentimentos como eu já disse e a importância de realizar isso com excelência com profissionalismo com adequação e com muita competência vou pular também esse texto Mas é interessante que vocês depois Leiam é dos arquétipos e o inconsciente coletivo de car Young que eu
trouxe para vocês e eu gosto muito da Juta Burg vejo isso no diálogo institucional né Eu acho que a mediação tá muito resumida aqui né que acerca dos princípios indispensáveis do ser humano está a veracidade autenticidade e Sinceridade São Sem dúvida virtudes nobres logo o que mais atrai nos nossos dias não é somente a segurança Mas a sinceridade nas relações a veracidade né trata-se de colocar ao lado do outro e procurar a verdade juntamente com ele para mim isso é a a mediação com o facilitador e a gente fala né aquelas pessoas que encontro né
E às vezes eu mesmo sou acometida de um de um desânimo de uma tristeza e e a gente fala que não é a época que faz o homem e a mulher né é sem o homem e a mulher protagonistas e capazes de transformar toda uma época e está na mão de vocês essa transformação que estão eh que são educadores que estão aí na linha de frente da formação dessas personalidades éticas de uma convivência baseada na dignidade humana e no respeito o plantil e a colheita são de responsabilidade Nossa então que a gente possa ser autor
da nossa história e não um um ator né alguém que nos falam como a gente tem que fazer com essa nossa sociedade e eu acho que consegui aqui respeitar esse um minuto Cléo respeitou claro que respeitou com todo esse conteúdo você acha que eu vou entrar em conflito com você ah minha querida professora e depois e depois tem outra vocês duas já ensinaram aqui que o conflito é algo PR gente se transformar ótimo minha querida professora eu tô só procurando aonde tá aqui eh só só agradecer todos que ouviram eu fui curadora de um tempo
precioso e da atenção de vocês e mais uma vez agradeço teu convite clo quadri eh se você quiser pegar essa coisa linda que está aí te te pedindo um colo fica à vontade oh meu Deus é muito amor oh que lindeza que graça posso que todo mundo ficou aqui com vontade de pegá-la no colo é mas é é a saudade é é a saudade da V que delícia olha eu quero reforçar aqui pro pessoal que tá assistindo e perguntar mas eu acredito que sim se vocês perceberam as diferenças que essas duas maravilhosas trouxeram na utilização
da mediação eh mas eu chamo atenção aqui também eh pro fato do do conflito né que a Dri trouxe bem que ele não afeta só as duas partes envolvidas né Dri ele afeta todos ao no entorno dessa pessoa né que tá envolvida ali mas eh depois acho que as duas podem comentar um pouquinho mas essa mediação informal que a Sand trouxe né Eh enquanto que ela é menos estruturada né Sand e mais flexível né que a gente pode usar no cotidiano e você trouxe assim exemplos maravilhosos que eu até falei para euva que eu vou
assistir de novo Que bom que vai ficar gravado pra gente ver todos esses exemplos né Eh mas e e a mediação formal que a a Dri traz ela segue um processo mais estruturado né Dri mais organizado é geralmente ela envolve um mediador treinado né um profissional né mas eh eu vou salientar aqui que as todas essas práticas de esses essas formas de mediação eh como elas tem em comum a sensibilidade e a humanização né sim eh eu eu vou trazer aqui algumas perguntas e vocês sintam-se à vontade para qualquer uma das duas comentarem ou responderem
tá eu acho que a Elvira vai colocar na na tela você quer colocar Elvira quer que eu leia sim então eh a Priscila tá dizendo Muitas vezes os alunos vítimas de alguma situação de violência cobram uma postura imediata e punitiva aos agressores o que fazer aliás não só eles né todo mundo quer uma punição vade verdade isso é uma uma visão muito pouco evoluída de Justiça né então a gente a própria Justiça tem uma uma evolução em si e a o a intervenção a mediação de conflito também vem colaborar para isso né então é como
por exemplo quando as crianças têm algum conflito né e mas você também bateu nele Mas nem saiu sangue nem ficou roxo né porque as pessoas eh também estão acostumadas a verem só a consequência né então quando a vítima quer que o outro seja punido que o agressor seja punido eu quero ver ele ter uma advertência inclusive na escola a gente tem muito isso Às vezes as famílias vê cobrar né que a escola não fez nada né porque precisa ver o aluno sofrendo né então isso e ver o sofrimento do outro é uma coisa que a
gente também precisa construir nas pessoas né E mais uma vez a mediação Vem ajudar nisso né então por isso que o processo nós estamos acostumados a esperar só a punição nós estamos acostumados a ver só o resultado final e visível né mas a mediação conforme ela vai se constituindo enquanto na escola as pessoas começam a entender que o caminho é outro e Inclusive a vítima começa também a se preocupar com aquele que é o autor do conflito né porque ele na mediação eu entendi o que motivou o outro né então a gente vai desconstruindo essa
ideia Deó ver o resultado final sim verdade Sandre e a gente costuma dizer né que as pessoas querem nós perguntamos se as pessoas querem Justiça ou querem vingança né Acho que Adriana também é essa mesma situação acho que ela encontra isso né nas mediações também eh eu eu acho interessante é m você está com outra câmera ligada não outro microfone deixa eu ver aqui a gente tá te ouvindo agora sim pode pode continuar descul vocês me ouem um pouco distante que vem um Eco por isso quando a gente comas né uma interfere na outra é
mas eu eu expliquei o meu aqui de qualquer emudeceu outro mas agora não parece que não tá tá e eu eu acho interessante porque a gente desde pequeno por exemplo eu tenho dois irmãos mais velhos né então eu apanhava porque eu aprontava todas com eles e aí eu ia pra minha mãe e falava mãe fulano de tal me bateu faça alguma coisa então a gente e essa é uma tendência né E às vezes isso se replica na vida adulta né Cléo você bem sabe disso que a gente quer que o um um terceiro resolva pela
gente alguma coisa que a gente também se envolveu e é interessante que muitas vezes na universidade eu tive alguns casos eh eh um caso muito emblemático porque a pessoa falava assim eh Como assim essa pessoa tá em conflito comigo não entendo eu nem olho na cara dela eu evito ela não quero ouvir falar nela exatamente para não ter problema ué mas essa era a reação que ampliava o conflito né o não falar com ela ou isolá-la ou negar que ela existisse é isso que trazia o conflito então a a mediação é bem essa questão de
não olhar os fatos pretéritos o que aconteceu que ficar buscando culpado eh eh certo ou errado culpado ou vítima é olhar daqui para frente existe um fato um problema e o conflito é uma tesoura né ele não corta com uma a só tem um envolvimento de mais de uma pessoa então é é claro desenhar um pouco eh O que aconteceu ver o que algumas razões mas olhar daqui para frente e tem uma técnica muito interessante quando a pessoa é muito resistente quer que o outro tem a penalidade eu falar para ela ã Ok Isso não
é da sua alçada até porque nessas a gente chama isso na técnica de posição é o que ele vem pedindo eu quero que seja punido a família eu quero que seja punido E aí é é uma na na posição não existe flexibilização a flexibilização tá mais quando você consegue entender os interesses e necessidades aí Começam a surgir as opções né então por que que você quer que Puna porque eu não quero que isso aconteça mais Ah então você quer evitar novas ocorrências então o que que a gente pode em conjunto fazer para evitar novas ocorrências
E aí começam surgir as opções então Eh é sempre um processo dialógico e de construção como aand muito bem disse mas é muito natural adultos quererem terceirizar as suas decisões para um terceiro que venha por eu eu faço eh essas eh conciliações e muitas vezes ele fala ela fala não não quero falar deixa o juiz resolver mesmo arriscando que o próprio juiz não a satisfaça ou não a atenda como nós sempre dizemos uma sentença não não termina com conflito né Eh ela ela pode até finalizar um processo mas o conflito vai continuar eu vou a
a eu veira tá colocando aqui alguns comentários e e acho que ela vai colocar algumas perguntas juntas aí eu abro de novo para vocês então a Romana trouxe que acredita que o conflito possibilita amadurecimento e fortalecimento pessoal verdade e a Andreia tá comentando é pior quando tem a criança já rotulada como problema e já recebe a culpabilidade sem nem ser ouvido importantíssimo só um comentário rápido né Essa questão do do rotular é muito comum né eu vi eu vi muitas vezes trabalhando atuando na ouvidoria eh alguns algumas pessoas falavam assim mas essa pessoa tá reclamando
é essa pessoa tipo essa pessoa não tem credibilidade e é natural que quando a gente traga um conflito a outra parte tente fragilizar aquilo Minimizar isso aí é minim isso não é nada né olha essa pessoa que tá trazendo alguma coisa que teve um peso e uma participação importante sua né então é diferente e é muito muito natural como ela disse né que que ess esse rótulo ele fragiliza que aquela pessoa pode não ter culpa daquela vez né E que outra pode ser a culpada é muito André é muito pertinente seu comentário querida sem contar
que isso é também uma forma de violência né Dri acho que a gente precisa trazer aqui um ciclo um ciclo não um painel sobre violência os vários tipos que a gente é violenta todos os dias e nós não percebemos né É e mais uma pergun com você CL e aquela criança que se envolve em muitos conflitos com diferentes colegas e mesmo com a mediação repete a mesma atitude os alunos começam a falar que essa criança sempre machuca não muda da Ana Lúcia Toledo esse também é que dá um bom pano pra manga né mas eh
acho que a gente sempre pensar assim que é um processo e a gente acabou vindo muitas vezes assim mas eu falei com ele e ele não parou né Falei uma duas acho que é um processo mais longo do que uma duas três vezes né e Inclusive a mediação ela também precisa olhar para quem é a vítima né então na mediação informal na escola então Eh o que que você vai fazer numa próxima vez para ele não bater em você né até mudar esse tom de voz porque a a mediação eu olho para os dois né
então eu também olho pra vítima e eu preciso também motivá-la a agir de forma preventiva né agir de forma antecipada para que as coisas não se repitam né Então aquela criança que apanha sempre tá sempre batendo mas o que que você vai fazer para ela não bater mais em você né então a mediação também precisa olhar para essa criança precisa olhar para essas crianças né E aí essa criança que tá repetindo né assim a gente tá fazendo a mediação é um processo longo então entrou no parque então você vai brincar no parque sem bater nos
seus colegas Ou você não vai Ou você prefere não brincar no parque bateu no colega né Então olha você fez uma escolha de hoje não brincar no parque você não pode voltar até que você decida até que você consiga se controlar no momento que tá com raiva como você vai fazer e a criança que vai decidir essa hora de voltar por isso que lá no final da minha eu dizia que a gente precisa também saber muito de sanção então ação ela vem junto com uma linguagem adequada e ela vem junto com as sanções que eu
posso usar né mas não é vai ficar fora porque ela fez isso não é completamente diferente disso mas as sanções junto com a mediação e a linguagem correta elas são muito potentes no ambiente escolar Tanto para quem faz como para quem sofre né então é outro processo perfeito o Sand então além da gente querer punição a gente quer que seja rápido né ah e na mediação Ness nessas formas de resolução de conflito mais humanizada não tem o rápido né como Adriana falou é uma construção é uma construção você vai colocar mais um até uma lá
Adriana muito bem clara e bem fundamentada a sua apresentação Sand e Adriana querida você trou tantas informações importantes de forma tão didática Eu assino certeza Obrigada nós temos mais alguma eh ah sim para S aí ó alguns conflitos não estão como mediação exemplo do bullying né que você trouxe em casos de alunos cujas ações contrari normas e combinados estabelecidos Como se define quando quando são transgressões né a gente chama de indisciplina na regimentar né são as transgressões é um é um outro é é uma outra aspecto Então antes de eu pensar na mediação com relação
a isso qual sanção que eu uso com relação a isso acho que tem uma pergunta anterior né como essas normas e esses combinados são eh construídos nesse ambiente né então ah eh a o mas era nosso combinado foi mesmo combinado era uma regra colocada de cima para baixo então a gente é um outro é uma acho que é uma outra conversa que a gente também precisa ter né então como regras necessitam ser construídas para que o engajamento dessas crianças e desses jovens inclusive sejam mais efetivos né porque eu tô transgredindo por quê O que que
eu por ela não faz sentido para mim eu tô transgredindo porque talvez o princípio da minha transgressão eu entendo como maior do que a regra né Eu não entendi o que tá por trás dela uma regra necessária uma regra desnecessária Então acho que essas essa aí já não é um conflito interpessoal mas são as transgressões a indisciplina regimentar que tem outro tipo de discussão então a gente discute os princípios e as regras e os valores para depois a gente discutir também as funções que podem vir daí né perfeito eh você vai colocar mais uma Triana
Quer comentar alguma coisa Não tá perfeito esse ambiente escolar a a Sand é especialista eu vou colocar uma aqui a a Mara Mara Oliveira eu acho que é dar continuidade Temos visto nas escolas inclusive nas de educação infantil as famílias tendo atitudes no sentido de tomar as dores da criança que sofreu algum tipo de conflito na escola chegando ao absurdo de querer tomar satisfação é isso eu viro o a continu continuidade chegando ao absurdo de querer tomar satisfação da criança que provocou o conflito como lidar com essa questão com o adulto família ah quem vai
dar uma aula aí para nós Adriana ela tá falando aí no microfone mic bom de novo né falando dessa relação Família escola que ela é bem complexa né então Acho que primeiro a escola sempre olhar pra família como Aquela que ela tá tentando proteger a cria né Assim como muitas vezes a gente também protege e Mas quem entende né O que é necessário para essa criança Quem é especialista em desenvolvimento e educação somos nós então a gente o nosso lado humano e o nosso lado profissional precisa entender isso né que o papel que que lugar
de que lugar que essa família tá falando essa família tá falando de um lugar que ela não não entendeu né não conhece o o que é necessário para essa criança se desenvolver então a escola além de ter isso né ela precisa eh acompanhar essa família então ajudando essa família ela entender o quanto esses conflitos ajudam o filho a crescer inclusive falando olha um dia eu você a gente não vai tá perto né aqui na educação a gente tá sempre junto mas e aí como ele vai resolver os problemas lá fora então a gente precisa começar
a construir isso já né E encorajando essa família porque muitas vez tirando os obstáculos a família tira o quê tira resiliência né tira a capacidade de crescer mas é a escola que vai ter que compreender essa família e ajudando essa família a entender essa necessidade E aí o próprio piag também né uma vez deixou isso pra gente como se ele não tivesse deixado tanta coisa pra gente fazer ele ainda disse que um dos nossos papéis seria também formar as famílias né então é mais isso que a gente tem que fazer porque os especialistas somos nós
Né verdade Sandi eh a Elvira vai colocar mais um comentário e depois eu vou passar para vocês a Marcela mazula que traz algumas sementes demora 80 anos como Adriana trouxe né da das nossas tamareiras trazer reflexões para as crianças e promover uma cultura de paz considerando os seus ambientes de origem por vezes tão violento compreendemos o processo e o caráter magnânimo e Virtuoso do nosso trabalho enquanto doentes verdade um trabalho maravilhoso eh eu vou passar então pra Sandy e depois PR Dri para vocês fazerem algumas considerações infelizmente nosso tempo tá terminando nós podíamos continuar aqui
a noite toda Eu não tenho problema nenh mas Adriana tem porque senão alguém vai brigar com a gente essa coisa linda aí Sand eu passo para você então querida tá bom Eu agradeço muito o convite foi uma honra aqui com vocês né com a Adri a organização já foi muito especial e tá aqui também foi eu agradeço muito Oi não esqueça que você tem uma historinha você quer contar eu tenho eu inclusive ia falar se vocês puderem ficar mais uns uns minutinhos só não eu tô aguardando a sua história eu e Adriana a gente queria
encerrar com uma história eu vou deixar um abraço para todo mundo agradecer novamente a atenção eu vi aqui a d berini uma colega minha de atuação né ouvidora e e hoje vice-presidente da Associação Brasileira de ouvidores sessão São Paulo então nos prestigiando aqui a luquini amiga querida e parabenizar né dizer que essas sementes das tamareiras são demoradas que são construções e que a gente precisa fazer a nossa parte mas que esse encontro aqui são sementes já muito plantadas pelo GP e que já estão dando frutos importantíssimos eh São desafios né Eu não estou aqui dizendo
que eh isto é fácil isto mas é necessário né e muitas dessas crianças elas estão acostumadas eh é alguma coisa que retroalimenta um círculo eh vicioso mas que deve se transformar em Virtuoso existia uma máxima que eles contavam Eh o meu marido é da área do do da da saúde que dizia que num certo país eles tinham eh eles trabalhavam com as crianças a questão de comer muito vegetal porque a população adulta não não comia e isso trazia malefícios muito importantes e outras patologias e eles diziam a gente vai trabalhar isso com as crianças porque
temos certezas que elas são grandes hoje era antigamente Mas hoje se seriam os influencers doss pais e dos avós dos tios Então essas crianças certamente se elas estiverem num ambiente dialógico num ambiente onde se sentem respeitadas e devem respeitar precisam respeitar o outro e a questão do cuidado né aprende essa questão dos três pilares do Cuidado certamente elas também podem ser um motor propulsion ador de mudança na própria eh no na nas outras convivências que às vezes já não tiveram oportunidade de ter eh esse conhecimento né então que essas crianças sejam as portas vozes dessa
cultura do diálogo e da cultura da Paz muito obrigada um um grande beijo a todas e obrigada professora Telma vinha por quem eu tenho imensa admiração muito obrigada nós que agradecemos Sand você quer contar historinha porque depois eu preciso Tercer alguns elogios para vocês lembrar algumas coisas e ainda falar de todas essas cidades que assistiram a gente seu microfone s então a história é o chapé do Noel era uma vez um Papai Noel um pouco atrapalhado certa vez quando ele viaja pelo céu deixou cair o seu chapé mas não demorou muito para quem o aou
logo saber de quem era Afinal um gorro vermho barra de pluma Branca perto dezembro como não recer quem achou o chapéu logo pensou E se eu mandar esse chapéu e fizer um pedido pro velho Noel seu João do caminhão assim conhecido porque era caminhoneiro foi logo o primeiro ele pediu um pneu novo pro seu velho caminhão e passou o chapéu pra frente já que toda aquela gente pensou do mesmo jeito mandar o chapéu com o pedido feito dona Maria a dona da padaria queria mesmo a blusa azul como o mar Vira lá na vitrina da
loja bonita da esquina o seu Joaquim eletricista que vivia subindo nos postes da cidade feito um artista aproveitou para pedir ajuda na aposentadoria que demorava noite e dia e finalmente o pequeno rinol apelido do menino bom de bola jogador de futebol pediu a papai noel que fosse campeão do campeonato de futebol do clube das três marias a cidade onde vivia quando Papai Noel recebeu seu chapéu este estava tão grande tão Largo que na cabeça não dava para encaixar com tantos pedidos esperando para se realizar o o velho Noel sorriu e Leu pedido por pedido porque
ele sabia quanto cada um era importante para quem o havia feito mas experiente como era sabia que cada dono do pedido feito escondia no fundo do peito um desejo muito maior o seu João do caminhão sonhava mesmo com um dia que toda sua família parasse de brigar o mesmo acontecia com a Dona Maria tinha lá suas intrigas com uma velha conhecida com seu jo quem não era diferente com o irmão ele não conversava e com a mulher não se acostumava a falar sobre o o que o incomodava e mesmo o pequeno moleque que jogava futebol
tão bem sabia mais do que ninguém Quanto era difícil resolver os problemas no time na escola ou em casa nem pai nem mãe nem professora Nem Amigos sabiam que não era preciso gritar para com os problemas acabar foi então que chegou o dia de distribuir os presentes e lá foi Noel de casa em casa no escuro da madrugada entregar cada pedido pro seu João do caminhão Noel deixou uma caixinha cheia de parafusos pra Dona Maria dona da padaria outra caixinha de cor azul do mar cheia de peixinhos a nadar pro seu Joaquim ainda outra mas
dentro dela nada de parafusos peixes ou outra surpresa havia lá dentro da caixa uma miniatura de cidade com um monte de luzinhas acesas e pro rinol jogador de futebol Noel deixou uma camisa de time com três estrelas no peito em todas as caixinhas o Papai Noel fez questão de explicar o que cada um tinha acabado de ganhar este presente é para lembrar que os conflitos que vocês não querem ter são como os parafusos do caminhão ou os Peixinhos do mar como as luzes da cidade grande ou o céu estrelas gigante não tem jeito de com
eles acabar Quando se resolve um logo vem outro no lugar e o velho Noel voltou para casa pôs o chapéu de lado disposto a descansar Afinal o natal do ano seguinte logo viria e de novo ele lembraria a toda a gente essa mesma lição porque o Natal não acaba e os conflitos também não que a gente possa então dia a dia ajudar os nossos pequenos os nossos grandes nos conflitos para que eles possam crescer rumo a uma convivência ética a valores e a autonomia que a gente tanto deseja com certeza com certeza Sand eu vou
aproveitar mais uns minutinhos só para agradecer todo mundo que esteve conosco né pessoal tem a gente de Goiás de Quirinópolis e cachoeira Feira de Santana e Salvador da Bahia Governador Valadares poos de Caldas sempre aqui de Minas Gerais aliás poste Caldas receba o nosso abraço viu especial pelo corredo essa semana e Niterói no Rio de Janeiro Petrópolis ind daal de Santa Catarina e aqui no Estádio São Paulo Campinas São Paulo capital Engenheiro Coelho Indaiatuba Itapevi Jundiaí Marília paulin São Paulo Nossa muita gente Eh quero agradecer também o pessoal do id toda a organização a Danila
que esteve aqui nos Bastidores a Elvira que fez a transmissão e todos que fizeram Esse encontro ser eh possível e reforçar pessoal que preenchimento dessa lista aí para receber o certificado é só enquanto nós estivermos online cuidar no preenchimento né Para que vocês possam realmente receber o certificado e de Novo Olhar o spam se não chegou se se mesmo não estava no spam mando um e-mail para nós que tem aí no nosso chat né gdp @deia unicamp.br os slides esse material maravilhoso que Sandy e Adriana trouxeram vão estar no site né do ciclo de convivência
eh e vocês também no canal do YouTube podem assistir novamente e vou lembrar da próxima mesa que vai acontecer no dia 25 de outubro mediação e acolhimento em contexto Universitário e multicultural riquíssima Adriana falou um pouquinho né que nós vamos ter falar sobre isso eh no ambiente institucional eh universitário com a mestra Célia Regina Zaparoli e a nossa querida Guga especialista Maria Augusta eh Prete Ramalho aqui mesmo nesse nosso canal às 19 horas dia 25 Adri eu estava com saudade de você muito obrigada você foi maravilhosa um um conteúdo incrível Sandy eu vou repetir tudo
a mesma coisa porque eu aprendi tanta coisa aqui com você e acho que todo mundo também né as duas trouxeram tantas coisas e tão claramente então um profundo agradecimento um ótimo eh feriado para todo mundo um ótimo final de semana também e até a próxima Obrigada Adri um beijo sua netinha linda beijo