Oi bonitas e bonitos, tudo bom com vocês? Começando mais uma Quinta Misteriosa aqui no canal. E antes de começar o vídeo de hoje, já se inscreve aqui embaixo se você é novo por aqui, se inscreve que tem vídeo novo toda quinta-feira e você não vai perder nenhum. Aproveita e vai conferir a playlist completa do Quinta e do Teorias aqui na descrição, que já tem muitos casos para vocês. Vou deixar minhas redes sociais aqui na tela para vocês me acompanharem por lá, então me segue. Deixa o like no comecinho do vídeo que me ajuda muito na
divulgação. E agora, bora começar o caso de hoje. Hoje eu vou contar para vocês um caso que vocês estão me pedindo há muito tempo mesmo e vocês já estavam sentindo falta de casos sobre serial killer aqui no canal, e hoje eu vou contar para vocês o caso do BTK... E toda a minha pesquisa foi feita exclusivamente usando esse livro aqui, que é o livro do BTK, do Darkside. O nome do livro é "A Máscara da Maldade, BTK, Dennis Lynn Rader" e tem tudo sobre ele aqui. Então... Eu li o livro inteirinho e montei o vídeo
para vocês. Durante o vídeo, eu vou falar mais sobre o livro e também vou deixar para vocês um link na descrição. Dennis Lynn Rader nasceu no dia 9 de março de 1945, na cidade de Pittsburgh, no Kansas, Estados Unidos. Ele é o mais velho de quatro irmãos, tem cabelo escuro e olhos verdes. O Dennis teve uma infância normal e feliz e ele gostava de estudar romances policiais, revistas sobre investigação e também gostava de pornografia e de fantasiar acordado. Quando adolescente, ele espiava através das persianas para observar as mulheres trocando de roupa, ele invadia casas para
roubar calcinhas e também gostava de torturar animais. Na época em que começou a cometer os crimes, ele estava casado há quase 3 anos com sua esposa, Paula Dietz, que na época trabalhava como secretária para a legião americana. Para a esposa ele era um cavalheiro, ele parecia adorar a Paula, as pessoas notavam que sua voz e postura ficavam mais leves quando ele falava dela. O casal ia à igreja junto com os pais dele e ele também ajudava no grupo de jovens. Ele também era voluntário na tropa de escoteiros e tinha muitos amigos pela cidade. Já em
casa, ele gostava de estabelecer várias regras, então ele gostava das coisas sempre organizadas, gostava que tudo fosse feito num certo horário... Então, ele tinha várias regras e a esposa sempre obedecia. Ele trabalhou 4 anos na Aeronáutica, instalando fiações elétricas e antenas... E ele recebeu baixa em 1970 como sargento e morava na cidade de Wichita, no Kansas, Estados Unidos. A primeira vítima escolhida pelo Dennis foi uma garotinha chamada Josie Otero, ela tinha 11 anos... Ela tinha outros quatro irmãos e toda a sua família tinha se mudado para Wichita há apenas 10 dias. Nessa época, Wichita tinha
mais ou menos 260 mil habitantes, então era uma cidade bem calma... É aquela típica cidade que eu sempre conto para vocês, todo mundo se conhece, os vizinhos confiam uns nos outros, então deixam a porta destrancada e por aí vai. Mas os pais da Josie tinham uma postura um pouco diferente quanto a isso, eles tinham morado em vários lugares, inclusive em Nova York, que é uma cidade mais perigosa... E aí, eles decidiram arrumar um cachorro. O Dennis tinha 28 anos de idade na época desse caso e ele tinha visto a Josie com a sua mãe, Julie,
enquanto levava sua esposa para o trabalho... E desde esse dia, ele começou a observar as duas, observar a casa onde elas moravam... Então ele sabia, por exemplo, os horários da família, o horário que a mãe saía, que o pai saía, o horário que eles voltavam... E aí, ele sabia que a família tinha dois carros, só que o que ele não sabia era que o pai, o Joe, tinha batido o seu carro e se machucado... E ele estava em casa porque estava incapacitado de trabalhar. Então, o Dennis não sabia disso e ele já tinha planejado vários
outros crimes, mas sempre se acovardava, mas nesse ele decidiu que iria até o fim. Então, no dia 3 de fevereiro de 1974, o Dennis dirigiu até algumas ruas próximas da casa da família Otero, deixou o seu carro estacionado e foi caminhando até a casa... Quando chegou, ele tinha em mente que a vítima que queria era a Josie, de 11 anos. Então, ele foi pela garagem até a porta dos fundos que estava trancada, e aí ele pegou uma faca de caça e cortou o fio do telefone que estava preso na parede. De repente, a porta abriu
e quando ele virou viu o menininho e do seu lado o cachorro, que começou a latir. Então, ele pega a sua arma, empurra o menino para dentro, entra na casa e dá de cara com o pai, Joe, que ele não fazia ideia de que estava lá. Então, ele apontou a arma para ele mesmo com medo e disse que aquilo era um assalto, a Josie começou a chorar, e aí ele falou para todo mundo ficar calmo e que não iria acontecer nada. Então, estavam na casa o Joe o pai, Julie a mãe, Josie de 11 anos,
Joey de 9 anos e os outros três filhos não estavam em casa. Depois de cometer os crimes que levaram cerca de duas horas, o Dennis fugiu com o carro da família Otero até o mercado, lá ele deixou a posição do banco bem para frente para tentar disfarçar a sua altura e depois caminhou até o próprio carro, que era um Impala branco 1962. Ali ele fez um inventário de tudo o que tinha levado naquele dia e isso incluía uma arma calibre 22... Nos bolsos da parka que ele usava uma corda, um fio de uma persiana, mordaças,
fita adesiva branca, uma faca e sacolas plásticas e foi aí que ele percebeu que tinha deixado a faca na casa. Então, ele dirige de volta para a casa da família, busca a faca, e aí ele vai para um bosque onde costumava brincar quando era criança e lá ele queimou os esboços que tinha feito quando planejou o crime e as coisas usadas para cometê-lo também. Um tempo depois, Carmen de 13 anos e Danny de 14, que são dois dos filhos que não estavam na casa chegam, e aí eles veem que a porta da garagem estava levantada,
o que já era um pouco estranho, então quando eles entram na casa veem a bolsa da mãe deles jogada no chão, e aí eles também percebem que o cachorro estava preso do lado de fora, o que nunca acontecia porque o cachorro latia muito para os estranhos. Logo depois chega o filho mais velho, que é o Charlie de 15 anos, e aí ele escuta os outros irmãos gritando dentro da casa, ele corre para o telefone, o telefone estava mudo... Então, ele vai na casa dos vizinhos pedir ajuda e eles chamam a polícia. Então, dois policiais chegam
na casa e o Charlie foi falar com eles, ele parecia transtornado e totalmente descontrolado. Então, os policiais mandam os três ficarem do lado de fora e entram na casa. Ao chegar no quarto, eles encontram o corpo de um homem amarrado no chão, o corpo de uma mulher deitada, pendendo pela beirada da cama, com sangue escorrendo em seu rosto, com uma corda amarrada no pescoço que havia sido cortada pela Carmen, uma das filhas que tentou reviver a mãe freneticamente... E eles também contaram que o carro da família tinha sumido. Mais policiais e também investigadores chegam no
local e começam a interrogar as crianças e o Charlie insiste que os dois irmãos mais novos não podem chegar e ver a cena. Então, o detetive Ray Floyd puxa o Charlie para um canto e conta que as duas crianças mais novas foram encontradas mortas dentro da casa também. Todas as vítimas foram encontradas com as mãos amarradas atrás das costas. Em poucos minutos, o local já estava lotado de pessoas, então detetives, policiais... As pessoas do laboratório forense, imprensa, fotógrafos... Eles isolaram a área e já tinha muita gente lá. O chefe da unidade de homicídios, Cornwell, assumiu
o caso e uma das primeiras coisas que ele percebeu foram os nós que eles encontraram nos corpos. O assassino tinha usado vários tipos diferentes de nós para atar os pulsos, tornozelos e gargantas das vítimas... E eram tantos tipos diferentes de nós que eles até pensaram que talvez o assassino pudesse ser um marinheiro. A Josie foi encontrada no porão, seminua, pendendo de um cano de esgoto por um nó de forca... Tinha um fluido seco na sua coxa e ao que parecia o criminoso havia se masturbado em cima dela, disseram os detetives, o que mais tarde foi
comprovado pelos relatórios das necropsias. Eles encontraram o carro depois no estacionamento do mercado, que ficava a mais ou menos 800m da casa. Um crime desse tipo era completamente incomum na cidade, então os investigadores faziam coletivos de imprensa duas vezes por dia para revelar detalhes novos da investigação, e aí os jornais publicavam todos os detalhes. A princípio, a polícia achava que o crime aos Otero foi cometido por vingança de traficantes de drogas. As pessoas ficaram com muito medo, então passaram a trancar as portas, algumas até compraram armas para se proteger e outras instalaram sistemas de segurança.
Lá na casa do Dennis, ele guardava troféus dos crimes que cometia, então ele começou a usar o relógio do Joe Otero no pulso, ele tinha decidido fazer uma especialização em administração do sistema judicial na faculdade para observar de perto os policiais e aprender mais sobre sua nova ocupação. Ele escreveu que o Joe, a princípio, achou que o assalto fosse uma pegadinha, ele escreveu as últimas palavras da Josie... Terminou no dia 3 de fevereiro de 1974, arquivou tudo em um fichário para que ele lesse sempre que quisesse e assinou o documento como BTK, que é bind
= amarrar, torture = torturar e kill = matar. Ele sabia que o mais seguro seria não cometer outros crimes, mas ele dizia que tinha o fator X ou um monstro interior, que meio que o brigava a cometeu os crimes. Então, ele inventou para si mesmo esse nome BTK e também chamava isso que ele fazia de ficar caçando mulheres, de pescar. Então, ele começou a "pescar" algumas semanas depois dos assassinatos da família Otero, e aí ele começou a perseguir várias mulheres e também chamava de projetos isso que ele fazia de ficar indo atrás de uma pessoa,
de uma mulher, que eram esses alvos femininos dele... E toda vez que sentia que poderia ser muito perigoso, ele trocava e buscava outro projeto. No primeiro semestre de 1974, ele escolheu a segunda vítima e chamou de "Projeto Apagar as Luzes". Ela era Kathryn Bright, de 21 anos e a primeira vez que o Dennis a viu foi no caminho de um restaurante, onde ele estava levando a esposa para almoçar. Ela parecia ser universitária, morava sozinha e não tinha filhos ou cachorros. Então, no dia 4 de abril de 1974, ele vestiu luvas de borracha e bateu na
porta, mas ninguém atendeu. E aí, por impulso, ele quebrou a porta dos fundos, entrou na casa, limpou toda a bagunça que fez e se escondeu num quarto. Pouco tempo depois, ele percebeu que a Kathryn tinha chegado em casa, mas ouviu a voz de um homem também, então ela não estava sozinha. Então, ele avançou na direção dos dois, disse que era foragido da polícia, que precisava de dinheiro e de um carro... Falou que não ia machucar ninguém, mas que precisava amarrar os dois. Nesse dia, ele não tinha levado cordas, porque ele imaginou que a Kathryn iria
estar sozinha, então ele pegaria qualquer coisa que achasse na casa, como uma meia calça, por exemplo... E aí, quando a polícia chegasse, eles teriam visto um método diferente do primeiro crime que ele cometeu e assim não ligariam os crimes à mesma pessoa. O homem, na verdade, era o irmão da Kathryn e ele se chamava Kevin. Então, ele mandou os dois entraram no quarto, começou a revirar as gavetas e mandou o Kevin amarrar a Kathryn e ele obedeceu. Depois, ele levou o Kevin para outro quarto, amarrou as suas mãos e pés na cama e perguntou se
ele tinha dinheiro. Então, ele deu o que tinha no bolso e começou a procurar pela casa, achou mais US$10 e gritou que tinha achado o dinheiro deles. Depois, ele obrigou os dois a contarem onde estava a chave do carro, e aí ligou o som super alto. Ele decidiu que o Kevin seria a primeira vítima e amarrou uma meia de nylon em volta do seu pescoço e começou a puxar, mas ele conseguiu romper as amarras da pele, avançou sobre ele ainda com as mãos amarradas... O Dennis sacou a arma e disparou, a bala atingiu de raspão
na cabeça do Kevin, mas ele ainda estava vivo e avançou novamente contra o Dennis... E dessa vez, ele conseguiu romper as amarras do pulso e agarrou a arma. O BTK achou que morreria ali, os dois lutaram por mais alguns segundos até que ele conseguiu recuperar a arma e baleou o Kevin no rosto. Depois, ele foi até o outro quarto e passou um pedaço de pano em volta do pescoço da Kathryn e começou a puxar, mas ela lutava com todas as suas forças. Ele a esfaqueou várias vezes, até que ela foi perdendo a força. De repente,
ele ouviu um barulho vindo do outro quarto, correu para lá e viu que o Kevin tinha sumido e que a porta de entrada estava aberta. E depois, o BTK fugiu. O Kevin pediu ajuda a dois vizinhos, eles chamaram a polícia e o levaram para o hospital, eles achavam que o homem ainda estava dentro da casa. Então, quando a polícia chegou no local, eles encontraram a Kathryn rastejando, coberta de sangue, com o telefone na mão. Ela morreu 4 horas depois. O Kevin, que tinha 19 anos na época, 1,67m de altura e 52 kg, sobreviveu e relatou
que o assassino tinha 1,80m de altura, por volta de 82 kg e talvez 28 anos de idade, pele clara, bigode e cabelos escuros. Algumas pessoas especularam que o ataque poderia estar relacionado aos assassinatos da família Otero, já que a Kathryn e o Kevin tinham trabalhado na Coleman, mesmo lugar que o a Julie Otero trabalhava. Já outros achavam que não, porque os ataques pareciam bem diferentes. Enquanto tudo isso acontecia, o BTK corre para casa dos seus pais, então lá ele se limpa, troca de roupa, queima as roupas e o que usou naquele dia e depois disso
ele voltou para casa dele como se nada tivesse acontecido, mas ele sabia que no momento em que fugiu da casa, os dois irmãos estavam vivos, então ele achava que logo seria pego, porque o descreveriam perfeitamente até que a polícia o encontrasse. Mas aí os dias foram passando, nada aconteceu... Então, ele relatou o crime por escrito da mesma forma que fez a primeira vez, recortou uma foto da Kathryn do jornal, e aí ele achou que era simplesmente inteligente demais para ser capturado. Só que vários meses depois, três detentos começaram a falar sobre os crimes que o
BTK tinha cometido como se eles tivessem cometido os crimes e isso foi parar nos jornais, mas os detetives sabiam que era mentira. Só que essa matéria acabou deixando o único homem que sabia a verdade bravo, porque ele queria receber os créditos para ele, já que o BTK sabia que, na verdade, quem tinha cometido os crimes era ele e não aqueles três detentos. Então, nove meses depois dos assassinatos dos Otero, um jornalista recebeu um telefonema de um homem que falava com uma voz bem agressiva e rouca, e aí ele disse que deixaria uma carta dentro de
um livro na biblioteca e nessa carta ele daria detalhes sobre o crime dos Otero. A polícia foi avisada, então eles foram até essa biblioteca pública, procuraram pelo livro e lá dentro estava a carta e estava cheia de erros ortográficos, então eles até pensaram que a pessoa que tinha escrito poderia ter algum tipo de problema mental ou que tinha feito isso de propósito para disfarçar o estilo de escrita. E na carta, o BTK dizia que os três detentos estavam tentando ganhar publicidade em cima dele, porque ele tinha cometido os crimes sozinho, sem a ajuda de ninguém
e começou a dar vários detalhes que realmente só ele e a polícia sabiam. Ele também dizia que iria matar de novo, e aí ele conta que nome que criou para si mesmo agora era BTK e no livro vocês encontram vários trechos da carta. A polícia ficou enfurecida com a carta, eles estavam trabalhando em conjunto com os jornalistas, dando as novas informações sobre o caso duas vezes por dia, todos os dias, mas os policiais decidiram não mandar para os jornais a informação sobre a ligação, a carta e o nome BTK, com medo que isso confundisse as
pessoas ou instigasse imitadores. Então, alguns dias depois, o jornal Eagle, que foi um jornal que publicou tudo sobre o BTK desde o primeiro crime, eles acompanhavam tudo... Eles publicaram a seguinte frase: "BTK, há ajuda disponível" e colocaram um número. Eles publicaram isso no jornal por vários dias seguidos, mas o Dennis não ligou no número indicado. Ele tinha conseguido um novo emprego, instalando alarmes residenciais e se divertia com a ironia do novo trabalho. Porém, no dia 11 de dezembro de 1974, uma jornalista de outro jornal chamado Sun publicou a carta e publicou o nome do BTK
no jornal, dizendo que ela tinha recebido uma cópia da carta de uma fonte anônima, então estava estampado no jornal que o nome do assassino era BTK e que ele tinha ameaçado matar de novo. E aí, depois que essa matéria foi publicada, eles interrogaram mais de 1.500 pessoas e as linhas estavam congestionadas, todo mundo ligando, começaram a desconfiar de todo mundo, então as pessoas começaram a desconfiar de vizinhos, amigos, às vezes até do próprio pai ou dos filhos... E aí, davam várias dicas para a polícia, que no fim não deu em nada, e aí completou um
ano do assassinato da família Otero. Então, indo agora para março de 1977, desde que o BTK tinha mandado aquela carta em 1974, ele não mandou mais nada para a polícia. Isso porque estava muito ocupado com o trabalho e a família, então ele não tinha cometido mais nenhum crime nesse meio tempo. E aí, nove meses depois que ele mandou aquela primeira carta, a sua esposa deu à luz ao primeiro filho deles, que era um menino, que eles chamaram de Brian e mesmo ocupado com o trabalho e a família, ele sempre saía para "pescar' e perseguir quando
conseguia. No dia 17 de março de 1977, o Dennis decidiu que era o dia que ele cometeria mais um crime, então ele colocou uma roupa social, pegou uma maleta e uma foto da esposa e do filho deles... Ele queria usar aquela foto para fingir que era um detetive procurando uma criança desaparecida. Ele tinha observado várias mulheres naquele bairro, então tinha vários alvos diferentes... Se ele fosse em um e não desse certo, ele partiria para o próximo. Ele foi em uma casa no primeiro alvo, ele bateu na porta, mas ninguém atendeu... Então, ele decidiu que iria
para o próximo alvo e ele deu esse nome de "Projeto Blackout". Então, enquanto andava pela rua, ele encontrou um menininho que estava com uma lata de sopa na mão, e aí ele perguntou a ele se tinha visto aquela criança da foto e ele respondeu que não. Depois, ele caminhou até a casa do "Projeto Blackout" e mais uma vez ninguém atendeu. Então, ele decidiu que iria na casa onde o menininho tinha entrado, então não era um dos seus projetos. Na casa estava Shirley Vian e seus três filhos: Steven de 6 anos, Bud de 8 anos e
Stephanie de 4. Todos eles estavam muito gripados. Então, ele bateu na porta, um dos meninos atendeu, a mãe foi até a porta para conversar com ele, e aí o Dennis disse que era um detetive e foi logo entrando na casa, fechando a porta e pegando uma arma. A Shirley disse que ela e os filhos estavam doentes há muitos dias e nisso o telefone começou a tocar, mas o Dennis não ligou, ele decidiu agir rápido, porque alguma pessoa poderia chegar na casa. Então, ele mandou a Shirley colocar os seus três filhos dentro do banheiro, ele também
colocou travesseiros e brinquedos lá e trancou a porta. Depois, ele levou a Shirley para o quarto e posicionou a cama na porta de uma forma que ela ficasse bloqueada. O telefone continuava tocando e ele começou a seguir a sequência que sempre fazia, que era primeiro prender a vítima com fita e depois as amarrava com fios com vários nós. Enquanto isso, as crianças no banheiro estavam gritando, mandando o Dennis deixar a mãe deles em paz... Depois, ele pegou um fio que estava amarrado na cama e passou em volta do pescoço dela quatro ou cinco vezes e
puxou. As crianças continuavam gritando e o BTK estava decepcionado, porque ele queria matar mais. O telefone não parava de tocar, então com medo que alguém chegasse, ele decidiu roubar duas calcinhas da mulher e ir embora. Nisso, um dos meninos que estava preso no banheiro conseguiu quebrar a janela e sair, então ele correu para o vizinho para pedir ajuda, eles ligaram para a polícia e para a emergência e tentaram reanimar a Shirley, mas já era tarde demais. Os investigadores chegaram no local e a princípio não ligaram aquele crime ao BTK até verem os nós usados para
amarrar a Shirley. Então, alguns investigadores achavam que o criminoso era o BTK, outros achavam que não e começavam a apontar as diferenças de um caso para outro. Quanto ao assassinato da Kathryn Bright, eles não tinham conseguido conectar ao BTK, porque tinha sido bem diferente, então eles achavam que outra pessoa tinha cometido aquele assassinato. Aquela primeira hipótese que os detetives tinham sobre a família Otero ter sido assassinada por traficantes a essa altura já tinha sido rejeitada... E aí, um dos melhores detetives deu outra ideia. Ele disse que se esse assassino tivesse cometido o crime da família
Otero e da Shirley, então essa pessoa era um serial killer, um assassino em série e ele estava certo mas praticamente ninguém deu bola para ele e também começaram a apontar algumas diferenças e disseram que serial killers não conseguem parar de matar... E tinha uma diferença de 3 anos de um crime para outro, então eles achavam que não era a mesma pessoa... E os policiais também não conseguiram encontrar nenhuma impressão digital útil na cena, que eles pudessem usar na investigação. A próxima vítima escolhida foi Nancy Fox de 25 anos, que morava sozinha em um bairro de
classe baixa, trabalhava em tempo integral em um escritório de arquitetura e ela tinha conseguido um emprego de meio período em uma joalheria no shopping, para ganhar um dinheiro extra para comprar presente de natal para seus parentes. O Dennis viu que ela morava sozinha e não tinha cachorro ou marido, a seguiu várias vezes e até chegou a comprar uma joia barata na joalheria que ela trabalhava. E no dia 8 de dezembro de 1977, o Dennis disse para a esposa que iria até a biblioteca da universidade para estudar e ele de fato foi até lá, ele ficou
2 horas fazendo um trabalho acadêmico... Depois, ele foi dirigindo o carro da sua esposa até uma rua próxima da casa da Nancy, estacionou o carro lá e sabia exatamente a hora em que ela chegaria em casa. Então, ele estacionou o carro a alguns quarteirões da casa dela, ele pegou suas ferramentas... Então, ele foi até os fundos, cortou o fio da linha telefônica, quebrou uma janela e entrou na casa e ficou lá esperando agachado até que a Nancy chegou. De cara, ela já viu que ele estava lá e o mandou sair de sua casa e que
iria chamar a polícia. Ele respondeu que não iria embora, que tinha cortado o fio do telefone, então ela não conseguiria chamar a polícia... Ele disse que tinha um problema sexual, mas que não era um bandido e que ela ficaria bem. Então, a Nancy respondeu: "Vamos acabar logo com isso para eu poder chamar a polícia." Então, o Dennis prendeu a sua mão com algemas e amordaçou sua boca... Depois ele prendeu o seu cinto no pescoço dela até que ela quase desmaiasse... Depois, ele confessou a ela os crimes que tinha cometido e em seguida apertou o cinto
novamente até que ela morresse. Depois, ele pegou uma camisola e se masturbou em cima da peça de roupa, roubou a carteira de motorista dela, algumas lingeries e foi embora. No dia seguinte, o BTK queria contar o crime que havia cometido para alguém e mais tarde disse que esse tinha sido o seu crime perfeito. Então, por volta das 08:18 da manhã, ele ligou para a central de emergência, disse que ia relatar um homicídio... Deu o endereço da Nancy e o nome completo dela e depois desligou. Poucos minutos depois, a polícia chegou no local e eles viram
que a casa era extremamente limpa e organizada, e aí quando eles entraram no quarto encontraram o corpo e a camisola que o BTK tinha deixado lá. Então, mais uma vez o Dennis não havia sido pego e a sua arrogância voltou com tudo, até que ele decidiu escrever um poema sobre a Shirley, usando carimbos de letras de criança. Então, ele escreveu esse poema, enviou para o jornal Eagle no dia 31 de janeiro de 1978 e estava muito próximo do dia dos namorados, então quando eles receberam o poema acharam que era para essa sessão, só que a
pessoa que tinha mandado, não havia mandado o dinheiro para que fosse publicado, então eles arquivaram o poema e o BTK ficou super bravo por eles não terem percebido que ele tinha enviado. Então, ele decide enviar outra carta para o jornal, dessa vez deixando bem claro que ele está enviando essa carta... E ali eles perceberam que na verdade o que ele queria era fama, então ele deu vários detalhes dos crimes, detalhes que somente os policiais e o assassino sabiam, ele também ameaçou matar novamente... Então, no livro tem vários trechos dessa carta e também tem uma foto
do poema que ele escreveu sobre a Shirley. Então, nesse momento, os detetives decidiram que era hora de avisar as pessoas que realmente tinha um serial killer à solta, então eles entraram ao vivo no jornal contando essas informações e depois fizeram uma coletiva de imprensa. Depois que essa notícia foi ao ar, as mulheres começaram a ficar com muito medo, e aí várias pessoas começaram a passar trotes fingindo ser o BTK e o FBI estava apenas começando a estudar sobre assassinos em série e o que eles sabiam era que eles eram um dos mais difíceis de capturar,
então eles estavam torcendo para que o BTK cometesse um erro e que eles chegassem até ele. Em seguida, ele parou de novo, porque sua esposa tinha dado à luz em junho daquele ano ao segundo filho do casal, que era uma garota chamada Kerry. E no dia 10 de março de 1978, a polícia prende o primeiro suspeito do caso, eles fazem o teste rápido de sangue, e aí descartam na hora e veem que não é ele. No dia 28 de abril de 1979, Anna Williams, de 63 anos, chegou em casa e viu que tinham roubado dinheiro,
joias, roupas e uma meia que tinha US$35 dentro. Quando ela viu que o fio do telefone havia sido cortado, ela fugiu correndo. Depois, ela recebeu um envelope com um desenho dela amordaçada numa cama e havia uma de suas echarpes e uma de suas joias dentro, além de um poema. As cartas e o poema estão todos no livro e tinha uma estranha assinatura na folha, estava escrito BTK, mas com as letras escritas de forma diferente do que havia feito anteriormente. Ela entregou tudo para a polícia e mudou de estado. Os policiais começaram a analisar essas cartas
e a primeira que ele mandou era a única que era um documento original, então todas as que ele mandou depois eram fotocópias que ele fazia, ele também sempre cortava as bordas da folha para que eles não soubessem onde ele tinha feito essa foto cópia. Mas aí, os investigadores focaram muito nisso e descobriram que uma das cartas tinha sido feita em uma biblioteca no centro da cidade e a outra carta tinha sido feita no edifício de Biologia da universidade. Então, eles começaram a pensar que talvez o BTK fosse um estudante. Ao longo de 2 anos, a
polícia investigou tudo o que pôde e gastou centenas de milhares de dólares, mas não encontraram nada. E já faziam 10 anos da morte da família Otero e 5 anos que o BTK não havia feito mais nada. Então, eles decidem formar uma força-tarefa para investigar o caso. O BTK só foi atacar novamente no dia 26 de abril de 1985, a vítima foi Marine Hedge, que tinha 53 anos. O seu marido havia morrido no ano anterior, então ela morava sozinha... E ela morava a apenas seis casas de distância da casa do BTK e esse, ele apelidou de
"Projeto Cookie". O seu álibi naquele dia seria um acampamento para pais e filhos que ele iria com o seu filho, que, inclusive, eles tinham uma relação muito boa, ele dizia que o pai era seu melhor amigo. Então, logo que escureceu, o Dennis usou como desculpa uma dor de cabeça e disse que ia sair para comprar um remédio... Então, ele dirigiu por cerca de 5km, trocou a roupa que estava usando e pegou o seu kit. Então, ele deixou o seu carro estacionado e pediu um táxi, e ele pediu que o taxista o deixasse a algumas quadras
de distância da casa da Marine. Então, ele andou até lá e a primeira coisa que ele fez foi cortar o fio do telefone. Então, ele invadiu a casa, ela ainda não tinha chegado, então ele ficou lá esperando. Ela chegou e depois que ela estava dormindo, ele atacou e estrangulou a Marine até a morte. O corpo foi encontrado 9 dias depois em uma vala úmida, na parte nordeste de Wichita. O corpo já estava se decompondo e tinha sido atacado por animais. Próximo ao corpo tinha uma meia calça cheia de nós. Faziam 8 anos que o BTK
não tinha feito mais nada e até então nunca tinha matado ninguém fora de Wichita e muito menos levado o corpo para outro lugar. Então, para os investigadores, o caso não batia com as informações que eles tinham sobre o BTK, então eles achavam que era outra pessoa. A próxima vítima foi no dia 16 de setembro de 1986 e foi a Vicki Wegerle. Ela era casada com um homem chamado Bill e tinha dois filhos. Ela passava a maior parte do tempo em casa cuidando dos filhos e tocando piano, o Dennis gostava de ouvi-la tocar, então ele apelidou
de "Projeto Piano". Então, naquele dia, o BTK fingiu trabalhar em uma empresa de linha telefônica e foi até a casa da Vicki, bateu na porta e disse que precisava verificar a sua linha telefônica. Ela não gostou muito, achou meio esquisito, mas o deixou entrar. Então, ele abriu a maleta que tinha levado e fingiu mexer no telefone, depois ele sacou uma arma e disse a ela: "Vamos para o quarto!". Lá ele amarrou a Vicki, mas ela conseguiu romper as amarras e começou a resistir e a lutar pela sua vida. Ela conseguiu arranhar a cara dele e
depois ele viu uma meia calça por perto, passou em volta da garganta da Vick e a asfixiou. Ele queria passar mais um tempo ali, então ele tirou algumas fotos polaroid do corpo, guardou suas coisas, entrou no carro dela e foi embora. Então, enquanto dirigia, ele passou por uma rua e o marido da Vicki, o Bill, viu o carro passando e percebeu que o carro era muito parecido com o carro da sua esposa, mas dentro tinha um homem alto dirigindo. Então, o Bill foi para casa para almoçar e quando chegou lá, ele viu que o seu
filho estava lá sozinho, o que era muito estranho, só que ele só encontrou o corpo da Vicki 40 minutos depois, porque o corpo estava entre o vão e a cama, então a forma como ele estava e com a porta também na frente era bem difícil de enxergar o corpo ali... E aí, ele chamou emergência, eles chegaram, mas já era tarde demais. O BTK dirigiu por mais um tempo, até que ele parou em uma sorveteria e jogou a maleta dentro da lixeira da sorveteria. Depois, ele voltou para a rua da casa da Vicki, deixou o carro
dela lá... Entrou no seu carro... E quando ele estava começando a dirigir, indo embora dali, ele ouviu barulho de sirenes. Na necrópsia, eles viram que tinha um pedaço de pele embaixo das unhas da Vick, porque ela tinha conseguido arranhar o agressor... E a princípio, a polícia achava que o Bill era o culpado, porque sempre que tem um caso de homicídio de uma mulher dentro da própria casa e ela é casada, normalmente o marido é o primeiro suspeito. Então, o Bill foi levado para interrogatório, só que os policiais foram muito agressivos com ele, e bem no
fim, como ele sabia que não era o culpado, ele decidiu que não ia mais cooperar com a polícia. Então, a essa altura, eles já tinham descartado centenas de potenciais suspeitos. O BTK tinha deixado amostras de DNA em três dos seus homicídios, mas o estudo da genética ainda estava em desenvolvimento. A próxima vítima do BTK foi no dia 18 de janeiro de 1991 e foi a Dolores Davis, que vivia sozinha e a vista da sua casa dava para o campo aberto da zona rural. O Dennis já estava vigiando-a há dias e a casa dela ficava bem
perto da casa dele, mais ou menos 1.5km de distância, então ele conseguia vigiá-la até quando saía para andar de bicicleta, por exemplo. E todo ano tinha um encontro de escoteiros caçadores, então o Dennis usaria isso como álibi. Então, ele saiu na desculpa que tinha que comprar suprimentos... Ele saiu, foi até a casa dos pais dele que estavam viajando, então a casa estava vazia... Entrou na casa, trocou de roupa, colocou roupas pretas, pegou o seu kit, foi para a casa da Dolores e quando chegou lá viu que ela estava acordada, ela estava deitada na cama lendo.
Era inverno e a temperatura estava quase congelante, então o Dennis pegou um bloco de concreto e jogou na porta de vidro, que se estilhaçou inteira... Então, a Dolores correu para ver o que tinha acontecido, ela estava usando pijamas e um roupão... Ela disse para o Dennis que logo um homem chegaria na sua casa, e aí ele disse que queria o seu carro e dinheiro. Depois, ele algemou a Dolores na cama e a enforcou com uma meia-calça. Ele roubou algumas das suas coisas, como uma caixinha de joias, e aí ele colocou o seu corpo dentro do
carro e foi até a igreja, a qual ele tinha a chave, porque era um local onde os escoteiros se encontravam, e aí ele deixou a caixinha de joias lá, depois jogou o corpo embaixo de uma ponte e voltou para o encontro dos escoteiros antes que notassem a sua demora. No dia seguinte, o BTK queria ver o corpo da Dolores de novo e ele estava curioso também para saber como estava a busca policial, então ele inventou uma desculpa, saiu do acampamento e parou em uma parada de descanso para colocar roupas pretas, até que um policial rodoviário
perguntou o que ele estava fazendo, ele inventou outra desculpa... Mas se o policial tivesse decidido, por exemplo, revistar o seu carro, ele encontraria vários pertences da Dolores, mas aí o policial foi embora. O Dennis dirigiu até a ponte, tirou fotos do corpo, ele também levou uma máscara que ele mesmo fez para tirar algumas fotos e depois voltou para o acampamento. Nesse mesmo dia, um amigo da Dolores iria até a sua casa para consertar o seu carro, então ele chega lá e o carro não está lá, um dos vidros foi quebrado com o bloco de concreto,
então ele liga para a emergência... Os investigadores chegam no local e veem que a roupa de cama havia sumido, o fio do telefone tinha sido cortado, a gaveta de lingeries da Dolores tinha sido toda a revirada, mas o corpo não estava lá. O corpo só foi encontrado 13 dias depois embaixo de uma ponte e a roupa de cama que tinha sumido estava lá também e eles também encontraram uma máscara de plástico. O próprio BTK usou a máscara antes, vestindo-se com roupas femininas e fotografando-se amarrado em pose de suplício... Ele fez fotos usando as roupas da
Dolores na casa dos seus pais e guardou troféus, como a sua carteira de motorista dela e recortes de reportagens. A diferença dos últimos crimes do BTK para os outros, que inclusive confundiam muito os detetives sem saber se era ele ou não, foi que duas vítimas moravam em Park City, elas eram mais velhas e os corpos foram tirados de suas casas enquanto todas as outras vítimas eram de Wichita e os corpos continuaram dentro da casa. Wichita e Park City ficam a 14 minutos de distância e ambas ficam no condado de Sedgwick, no Kansas. A essa altura
já faziam 17 anos desde o primeiro assassinato que o BTK cometeu. E aí, quatro meses depois, a prefeitura de Park City contratou o Dennis como novo fiscal, para recolher cachorros de rua e fazer valer as leis de zoneamento e pouco depois de assumir o cargo as pessoas começaram a reclamar que ele era um maníaco por controle, o sujeito parecia assustador, às vezes ele entrava na casa de mulheres solteiras fazendo várias perguntas.... E aí, os anos foram passando, até que completou 20 anos do assassinato da família Otero, e aí o jornal Eagle decide publicar uma matéria
sobre isso. Pelo que se sabia oficialmente, o último crime que o BTK tinha cometido foi o assassinato da Nancy Fox, em 1977. Os outros crimes que ele cometeu, que eu já fui contando para vocês ao longo do vídeo, eles não tinham nenhuma prova que tinha sido ele, mesmo porque os crimes tinham diferenças, já até citei algumas para vocês... Fora que já fazia 20 anos desde o primeiro assassinato que ele cometeu, então a polícia achava que a essa altura ele poderia estar morto ou estar preso por outro crime que cometeu. Então, indo para os anos 2000,
o número de assassinatos tinha caído bastante, então alguns detetives decidiram pegar casos antigos que estavam arquivados para ver se eles conseguiam identificar alguma coisa, descobrir alguma coisa nova sobre o caso e quem sabe solucionar. Eles tinham a amostra do DNA do BTK, do sêmen que ele deixou na casa da família Otero e também naquela camisola da Nancy Fox... Mas eles não queriam usar o DNA ainda, porque eles queriam esperar que a tecnologia melhorasse um pouco mais, porque aí quando eles decidissem testar o DNA, eles teriam um perfil bem forte. Então, os detetives decidem voltar a
analisar o caso da Vicki, eles pegam as evidências que tinham e mandam para o laboratório para que eles façam testes, para ver se descobrem alguma coisa... Só que quando um caso está arquivado, está parado, ele não tem prioridade no laboratório, então às vezes ele vai ficando e demora anos para que seja testado, porque eles dão prioridade para casos que estão em aberto e que são mais urgentes. Então, 14 anos após a morte da Vicki, os testes voltam do laboratório e eles descobrem que aquela pele encontrada embaixo da unha dela tinha DNA masculino. Em 2001, o
Dennis ganhou um prêmio do prefeito pelos seus 10 anos de serviço, mas durante esses 10 anos ele importunou muita gente, principalmente mulheres, como eu disse a vocês, tinha vezes que ele se irritava por algum motivo e deixava o portão da casa delas aberto para os cachorros fugirem, e aí pegava o cachorro e sacrificava. Mas o Dennis andava inquieto, os filhos já estavam adultos e não moravam mais com ele e a esposa e ele encontrava consolo recortando propagandas do jornal Eagle, anúncios que mostravam mulheres e garotas posando de lingerie. Então, voltando na investigação sobre o caso
da Vicki, como eu disse a vocês, pode demorar muito para que os resultados dos testes fiquem prontos. Então foram mandados da Vicki a pele encontrada nas unhas e os materiais coletados na sua vagina. Três anos depois, só em 2003, os resultados chegaram e apontaram que o DNA das unhas era diferente do sêmen da amostra vaginal. O seu marido Bill disse aos policiais, quando foi confrontado, que não tinha problemas com a esposa e que os dois tinham tido relações sexuais no dia anterior ao crime. Ele também contou que tinha feito uma vasectomia, ou seja, numa vasectomia
bem-sucedida o sêmen não tem espermatozoides. E o resultado dos testes provou que o material realmente não tinha células reprodutivas. Então, com a autorização do chefe, os investigadores solicitaram de imediato que o laboratório analisasse as amostras de sêmen que o BTK deixou na cena do crime para que eles pudessem comparar o perfil de DNA com o encontrado na unha da Vicki. E assim, eles conseguiram descobrir se o BTK também tinha cometido esse crime, mas ao mesmo tempo eles também precisavam do DNA do Bill, o marido da Vicki, para poder ter certeza que aquele segundo DNA que
encontraram nela realmente era do marido, como ele mesmo tinha dito. Enquanto isso, o jornal publicou uma matéria sobre um advogado que estava escrevendo um livro sobre o BTK, e aí na matéria dizia que muitas pessoas lembravam mais quem era BTK, então quando ele leu a matéria, ele ficou muito bravo, como assim as pessoas não têm medo, agora que ele era mais velho? Então, ele decide enviar três fotos polaroid para o jornal com a sua assinatura e também a carteira de motorista da Vicki. Então, eles mandam tudo isso para a unidade de homicídios e eles percebem
que tinha o nome do remetente e o nome era Bill Thomas Killman, então eles começaram a pesquisar para descobrir quem era essa pessoa, porém essa pessoa não existia e quando pega só as iniciais do nome forma BTK. E aí, eles começaram a analisar as fotos e perceberam que a vítima estava em poses diferentes nessas fotos. Então, só o próprio assassino poderia ter feito aquilo ou pode ser que alguém tenha encontrado também os troféus do assassino, encontrado essas fotos e decidido mandar para o jornal. Lembrando que já faziam muitos anos desde o primeiro crime que o
BTK cometeu, então muitas pessoas acreditavam que ele estava morto e realmente existia essa possibilidade de que alguém tivesse encontrado todas as coisas que ele guardou. Então, o tenente Ken Landwehr que estava com 49 anos e vinha liderando os detetives de homicídios há quase 12, inclusive ele aparece muito no livro, desde o primeiro crime do BTK... Quando o mandaram as fotos para ele, ele ficou chocado com essas fotos e a ideia do BTK ainda estar vivo e estar aterrorizando as pessoas novamente. Ele sabia também que a sua carreira estava em jogo e eles precisavam prender o
BTK de uma vez. Então, eles decidiram formar uma nova força-tarefa, eles precisavam implementar a estratégia que criaram 20 anos antes, na primeira força-tarefa, que eles chamavam de "Caça Fantasma" e a estratégia principal era apelar para o ego do BTK, fazendo com que ele cometesse erros. E aí, eles também chamam o Bob Morton, que é um analista comportamental. Ele se juntou à força-tarefa porque estudava assassinos em série há anos e o seu trabalho envolvia não apenas prever o comportamento do assassino, mas também fazer com que ele cometesse erros. Então, ele aperfeiçoou todas as táticas que eles
usariam para isso, que seriam: fazer coletivas de imprensa sobre o BTK para tentar se comunicar com ele sem responder nenhuma pergunta de jornalista; ter uma pessoa para conduzir todas as coletivas, um rosto no qual o BTK iria se concentrar, que no fim das contas acabou sendo o tenente, que já era muito familiarizado com o caso e ele também sempre dava entrevistas para jornais sobre os casos... E aí, eles decidiram que não poderiam ficar perdendo tempo investigando cada um dos suspeitos que surgisse, então eles basicamente pegariam o DNA do suspeito, cruzariam com o do BTK, se
não batesse eles descartavam na hora para que pudessem eliminar os suspeitos com mais rapidez. Eles também instalaram um disque denúncia, que ficava disponível 24 horas por dia. Então, eles começaram a tentar entrar em contato com o BTK pelas coletivas de imprensa e eles contaram que o BTK reivindicou a responsabilidade pela morte da Vicki, contou que o FBI também estava ajudando na investigação e que o caso BTK tinha prioridade máxima. Eles conversaram o marido da Vick e o Bill concordou em dar o seu DNA, então eles tiveram a prova de que realmente, por mais que o
BTK tivesse dito, eles tinham que ter a prova e ali eles tinham que o BTK era o assassino da Vicki também. E de repente, o caso estava sendo falado novamente no mundo todo, tinham teorias de que o BTK era o assassino do Zodíaco, tinham teorias de que ele tinha assinado a JonBenet Ramsey, o que não tinha nada a ver com nenhum dos dois casos. E agora, pelo DNA do BTK, eles sabiam que ele era homem, branco e tinha 46 anos. Até que o BTK decide começar a enviar pacotes. Ele manda o primeiro no dia 4
de maio de 2004 para uma emissora de TV com fotocópias de carteiras de motoristas, um caça-palavras e basicamente contava a estratégia que tinha quando queria entrar numa casa, tudo sempre extremamente limpo, os detetives não conseguiam nenhuma impressão digital. O segundo pacote foi no dia 9 de junho de 2004, encontraram uma sacola transparente presa atrás de uma placa de "Pare" e dentro tinha três folhas de papel do BTK contando em detalhes o que aconteceu no dia em que assassinou a família Otero. No dia 17 de julho, um funcionário da biblioteca encontrou uma sacola plástica na caixa
de devolução dos livros com vários papéis e com as letras BTK, então eles chamam a polícia e na carta ele alegava estar velho, mas não debilitado e que ele já tinha a sua próxima vítima, que era uma moça que morava sozinha. Na carta, ele também dizia que tinha que agir logo naquele ano ou no próximo, porque o seu tempo estava acabando. As pessoas pareciam não ter mais medo do BTK, diziam que ele estava velho e frágil e ele queria provar o contrário. E no dia 3 de dezembro, um homem encontra outro pacote e dentro tinha
uma boneca com as mãos amarradas atrás das costas e tinha também uma carteira de motorista da Nancy Fox, que tinha sido assassinada 27 anos antes e a carteira estava intacta. No dia 8 de janeiro de 2005, um jipe preto foi visto pelas câmeras de segurança entrando em um estacionamento de uma Home Depot e as câmeras filmaram um homem saindo do carro, andando até uma Picape que estava estacionada ao lado e colocando alguma coisa na caçamba do carro. O carro era de um funcionário da loja e ele encontrou uma caixa de cereal que dentro tinha um
colar que pertencia à Nancy e tinha sumido da sua casa e diversas páginas de anotações feitas em computador. O homem achou que fosse bobagem e jogou tudo no lixo do seu escritório. E aí, no dia 25 de janeiro do ano seguinte, em 2005, a emissora KAKE recebeu um cartão postal do BTK, onde ele perguntava se tinham recebido o pacote que ele mandou para a Home Depot. E aí, os detetives foram até essa Home Depot, conversaram com vários funcionários, perguntando se eles tinham visto esse pacote que o BTK deixou... Então, eles deixaram flyers lá perguntando se
alguém tinha visto, até que o homem dono da Picape viu, e aí ligou para os detetives e por sorte ele tinha saído de férias e não tinha tirado o lixo, então aquela caixa de cereal com as coisas dentro ainda estavam na sua lixeira e foi aí que os detetives começaram a analisar as imagens das câmeras de segurança e viram esse homem descendo de um carro... E depois de analisar várias vezes, eles viram que era um jipe de cor escura, deixando o pacote no carro ao lado e indo embora, então essa foi a primeira vez que
eles tiveram uma imagem do BTK. E o BTK já estava ficando velho e cansado, então todo aquele trabalho que ele tinha antes de fazer várias fotocópias em lugares diferentes, cortar as bordas e mandar para a polícia dava muito trabalho no final das contas, então ele começou a pensar em outras formas de se comunicar com a polícia, que era justamente o que eles queriam. Então, ele decidiu testar coisas diferentes, que fossem mais práticas e mais rápidas. Então, ele começou a testar um disquete, testou no seu próprio computador, no trabalho, ele não entendia muito de informática... E
antes de mandar esse disquete, ele perguntou em uma das mensagens que mandava nos pacotes para os investigadores se era possível rastrear um disquete, o que é óbvio que sim... Só que aí os detetives responderam que não era possível. E no dia 16 de fevereiro, outra emissora de TV recebeu mais um pacote do BTK, que dentro tinha uma corrente de ouro, um pingente, três folhas pautadas e um disquete. Imediatamente, os detetives chamam o Randy Stone, que era o mago da informática da força-tarefa. Então, ele abre o disquete no computador e clica em propriedades e lá estava
um nome: Dennis. A tela também informava que o disquete estivera em um computador registrado no nome da Igreja Luterana de Cristo e fora usado pela última vez na biblioteca pública de Park City. Em apenas alguns segundos pesquisando no computador, eles encontraram o nome do presidente da congregação: Dennis Rader. Então, agora eles também já tinham o endereço da casa do Dennis, mas não tinha nenhum registro de que ele tinha um jipe. Então, imediatamente, eles correram para o endereço e chegando na entrada da casa o jipe estava lá, um jipe preto. Minutos depois, eles descobrem que na
verdade o filho do Dennis tinha um jipe registrado no nome dele, só que aí o tenente manda os detetives voltarem, que eles estão tentando pegar o BTK já há muitos anos e ele queria fazer isso da forma correta. Seu plano era conseguir o DNA de algum parente sem que o BTK descobrisse, porque isso provaria se ele realmente era Dennis Rader. Enquanto tudo isso acontecia, vários policiais ficavam à paisana, observando a casa do Dennis. No dia 18 de fevereiro de 2005, dois dias depois de a polícia conseguir fazer a conexão do disquete com o Dennis, eles
conseguiram uma amostra de DNA da Kerry Rader, que é sua filha, em um centro médico estudantil. Então, imediatamente, a amostra foi mandada para o laboratório. Os resultados chegaram e agora não restavam dúvidas, era ele. Agora, a força-tarefa estava autorizada a fazer a prisão, que aconteceu no dia 25 de fevereiro de 2005. O Dennis estava com 59 anos e estava dirigindo o carro da prefeitura, até que um dos policiais ligou as luzes do carro e o Dennis encostou imediatamente. Vários policiais se aproximaram e eles finalmente fizeram a prisão. O Dennis parecia irritado a princípio, até ver
o uniforme do departamento de polícia de Wichita. Ele não fez nenhuma pergunta, como por exemplo: "O que é isso? O que eu fiz?"... No momento em que ele entra no carro, o tenente está esperando por ele, então ele fala: "Oi, Landwehr!", porque ele sabia quem era, já que o tenente sempre aparecia na TV e sempre tentava se comunicar com ele, ele era o rosto que escolheram para isso. Então, a abordagem que fizeram na hora da prisão era para ser uma coisa mais agressiva para que o Dennis ficasse com raiva daqueles policiais, só que na hora
do interrogatório o tenente seria educado, não seria agressivo com ele para tentar fazer com que ele contasse tudo. Mesmo porque já faziam 11 meses que eles estavam tentando estabelecer essa conexão com o BTK e conversar com ele. Primeiro, eles pediram uma amostra de DNA, o Dennis concordou e depois ele ficou falando sem parar por 3 horas, ele falava de si mesmo em terceira pessoa, e em nenhum momento ele perguntou por que estava lá... E aí, no fim mostraram o disquete. Ali ele disse que não tinha como se safar dessa ou mentir, então ele começou a
fazer perguntas sobre pena de morte e prisão. E depois, ele perguntou para o tenente se tinha como ele conseguir sair dessa e se não tinha como escapar do DNA, mas a resposta foi não... E foi aí que ele finalmente confessou: "Eu sou o BTK". Depois ele contou onde guardava seus troféus das vítimas, uma parte ficava na sua casa e outra no escritório no trabalho. E no dia 26 de fevereiro foi feito o anúncio de que finalmente o BTK tinha sido preso. A coletiva de imprensa estava lotada de repórteres e detetives de vários lugares do país,
várias emissoras estavam transmitindo tudo ao vivo... E 31 anos depois, ele finalmente havia sido preso. Nos dois dias seguintes, o BTK falou por 33 horas, detalhadamente sobre cada crime, sobre sua vida e basicamente respondia tudo o que os detetives perguntavam. A essa altura, os jornais já tinham descoberto tudo sobre a sua vida e para muitos que o conheciam pessoalmente diziam que ele era um cara normal e legal, menos quando estava trabalhando como o cara da carrocinha, como muitos o chamavam, ele tinha sido muito cruel com várias pessoas... E depois de todo o interrogatório, ele foi
levado para uma cela pequena no centro médico da prisão do condado de Segdwick. Enquanto os policiais e promotores preparavam a audiência, o Dennis recebia de mulheres dinheiro, cartas e até pedidos de casamento. Fãs pediam autógrafos e entrevistas, acadêmicos também mandavam várias perguntas para ele, que respondia com o maior entusiasmo... E as pessoas também se aproveitavam para tentar vender qualquer coisa relacionada a ele, então jornais com a manchete de que ele tinha sido preso ou documentos que ele tinha assinado as pessoas tentavam vender... A Paula, esposa do Dennis, não queria mais viver na casa onde eles
moravam, então a casa foi para leilão. No fim das contas, a casa foi demolida e o terreno se tornou a entrada para um pequeno parque. No dia 27 de junho de 2005 era a audiência preliminar, então pessoas no mundo todo acompanhavam o caso pela internet e o BTK tinha conseguido a atenção nacional que ele tanto desejava. Ele se declarou culpado das dez acusações de assassinato e o juiz pediu que ele contasse em suas palavras sobre o primeiro crime, em 1974, e aí ele vai respondendo as perguntas... Eu encontrei um vídeo que tem esse momento, vou
deixar aqui na descrição. Foi mais de uma hora falando sobre os crimes que ele tinha cometido sem demonstrar sentimento algum. A audiência durou dois dias e primeiro vinham as declarações dos familiares das vítimas, o que é bem terapêutico que eles consigam confrontar pessoalmente o assassino em seu momento de justiça. Depois o Dennis, aos 60 anos, foi condenado a dez prisões perpétuas consecutivas e ele seria elegível para liberdade condicional quando tivesse 100 anos de idade, então ele foi levado para a penitenciária El Dorado. E depois que ele foi preso, tem essa parte no final do livro,
que tem psicólogos que tentam entender os motivos do BTK, o porquê de ele ter cometido os crimes... Ele não cresceu em um lar desfeito, não teve uma infância ruim... Então, como entender a cabeça de um homem que criou dois filhos com muito amor, mas ao mesmo tempo matava pessoas e matava até crianças. E como eu disse a vocês, o BTK falava sobre esse fator X ou sobre um demônio que tinha dentro dele, só que os detetives não acreditam muito nesse papo, eles conversam com assassinos o tempo todo, então eles dizem que sempre tentam encontrar alguma
coisa para que essa coisa leve a culpa e eles nunca querem assumir a responsabilidade pelos seus atos. Enquanto isso, os psicólogos acreditam que aconteceu alguma coisa na vida dele em algum momento que para pessoas comuns como nós, pessoas normais, pode ter sido nada, uma coisa que não faria diferença nenhuma, mas eles acreditam que para ele fez... E aí, desencadeou tudo isso... Mas enfim, o livro fala bastante sobre isso no fim... E como demorou muito tempo também para que ele fosse preso, os detetives acreditavam que o BTK era uma pessoa extremamente inteligente, uma mente brilhante... E
quando ele foi capturado e finalmente tiveram a oportunidade de conversar com ele, eles perceberam que na verdade ele era muito mais sortudo do que inteligente. Inclusive, os detetives e policiais ficavam até envergonhados com a burrice dele em alguns momentos, quando perguntavam umas coisas a ele e ele não lembrava... E aí, eles ficavam se perguntando como demoraram tantos anos para capturar esse homem, só que o fim das contas, eles tentaram tudo o que podiam, com o que eles tinham... Isso fica muito claro no livro, que foi uma parte que eu decidi deixar mais de fora do
vídeo para vocês, que é realmente a parte da investigação. Então, quando vocês forem ler o livro, vocês vão ver que toda a parte da investigação é contada em detalhes, então vai falar sobre vários investigadores que foram cruciais para que o caso realmente fosse solucionado, como foi solucionado... Então, a gente vai conhecer cada um deles. Também fala em detalhes sobre as vítimas, eu contei para vocês um pouquinho sobre cada uma de forma resumida, mas tem muito mais no livro, tem os poemas que ele mandava, as cartas... Também tem fotos, como por exemplo essa aqui, que foi
de uns dos pacotes que ele enviou... Então, toda essa parte da investigação é muito legal no livro, para quem gosta de investigação vai amar essa parte... E também tem alguns casos que eles contam no livro que aconteceram durante esse período que ele não tinha sido pego ainda e que os detetives conseguiram solucionar. E uma coisa que é curiosa ver também que conta no livro, é como várias pessoas que estavam investigando, os jornalistas, policiais também foram considerados suspeitos de serem o BTK, porque afinal poderia ser qualquer pessoa... E eu deixei todas essas partes de fora, porque
eu quero que vocês leiam, eu tenho certeza que vocês vão gostar muito do livro. E apesar de ser um livro sobre um serial killer, que é um assunto pesado, a forma como foi escrita não fica uma leitura tão pesada assim, então não é uma leitura difícil. Eu vou deixar um link para vocês aqui na descrição, para que vocês possam comprar o livro, eu tenho certeza que vocês vão gostar. Para quem ama investigação, vocês vão amar toda essa parte da investigação e também o livro em si é muito bom... E Darkside, né gente? Vocês sabem que
eu sou fã, olha quantos livros eu tenho, eu tenho praticamente todos os livros deles, eu amo! Então o link vai estar aqui na descrição para vocês. E é isso! Eu espero que vocês tenham gostado deste vídeo. Se você gostou, clica bastante em gostei, vocês estavam pedindo muito serial killer aqui no canal, então não esquece do gostei aqui embaixo... Se você é novo por aqui, já se inscreve para não perder nenhum vídeo, me acompanhem nas redes sociais que eu vou deixar aqui na tela para vocês... E é isso gente, eu vejo vocês no próximo vídeo.