A CAVERNA DE ELIAS - PAULO BORGES JR

Essa é a última profecia do Velho Testamento. Todo conteúdo, todo conteúdo eh da lei, todo conteúdo da história, todo conteúdo profético, todo conteúdo poético do Velho Testamento, vai se encerrar. a palavra que vai encerrar a revelação do Velho Testamento, apontando para aquilo que será revelado no advento de Cristo.

Então, a última palavra, o apocalipse do Velho Testamento, tá aqui apontando para algo que vai surgir no horizonte. E aí diz assim: "Virá então sobre vocês o espírito que estava sobre Elias antes do grande terrível dia do Senhor. E o que que esse espírito que estava em Elias vai fazer?

Ele não vai fazer em nós aquilo que Elias fez. Ele vai fazer de nós aquilo que Elias se tornou. Então, o espírito que estava sobre Elias, ele vem sobre nós não para nos dar os poderes de Elias, mas nos transformar como ele transformou Elias.

Então, o espírito que vem sobre nós não é para dar o testemunho que Elias deu, mas é para ser a testemunha que Elias se tornou. Amém, meus irmãos. Amém, meus irmãos.

Então, ele vem sobre nós para operar no nosso interior as transformações que ele operou. Então, o Espírito de Deus não veio sobre Elias. Quando Elias tacou fogo no no negócio lá, quando Elias fez tudo aquilo que ele fez, quando Elias venceu a argumentação com os profetas de Baal, quando Elias venceu o debate, quando Elias venceu o enfrentamento, aquilo não era o testemunho.

de que o espírito de Deus estava em Elias. De acordo com o texto de Malaquias, o espírito de Deus revelado em Elias é quando ele adota Eliseu. Tá me entendendo, irmão?

É desafio, porque aqui tá dizendo assim, ó: "O espírito virá e ele fará com que o coração do pai se converta aos seus filhos e o coração dos filhos se convertam aos seus pais. Caso contrário, o mundo continuará sob maldição. A maldição da humanidade não é governamental, não é estrutural, não é sistemática, não é teológica, não é doutrinária.

Todas essas questões, vamos deixar o Espírito de Deus ministrar o nosso coração. As doutrinas se tornam uma crise, as estruturas se tornam uma crise, os sistemas de governo se tornam uma crise. Então tudo aquilo poderia ser um problema, um problema conjuntural, um problema administrativo, um problema teológico, um problema circunstante, um problema administrativo, um conflito doutrinário, o pior conflito doutrinário vai se tornar uma crise por conta de uma crise de identidade relacional e não estrutural.

Nós podemos ter problema de todo tipo de ordem, mas um problema de ordem nunca se tornará um problema de natureza, a não ser que existe uma crise de identidade. Se eu entender que eu e o Marcão somos irmãos, filhos do mesmo pai, nós podemos ter um problema doutrinário entre nós, o resto da vida para resolver. Isso vai ser um problema.

Nós podemos discutir o resto da vida, se o certo é descascar uma laranja rodando ela ou arrancar a casca para comer a lingoma. O resto da vida você tem para discutir, resto da vida. Se o melhor prato do mundo é bacalhau ou frango, resto da vida.

Tão entendendo isso, amados? Mas isso vai se tornar uma crise quando eu não vejo a outra pessoa como sendo meu irmão. E aí quando eu não vejo a pessoa como meu irmão, eu vou usar o nome de Deus para destruir o devoto, mas não vou usar o nome do pai para salvar o irmão.

Então, quando eu tenho uma crise de identidade, eu faço juízo para fazer justiça. Mas quando eu não tenho crise de identidade, eu faço justiça para que Deus faça juízo. Caso contrário, o mundo está debaixo de maldição.

Ministério infantil, ministério de casais, retiro de jovens, recuperação de dependente, evangelização, seminário, escola bíblica, escola dominical, culto das 5, culto das 10, culto das 6, culto de madrugada, reunião de oração no monte, avivamento, louvor, adoração, teologia, seminário, não vai tirar a maldição do mundo. Porque o que pode libertar o mundo de maldição é uma questão relacional. Amém, irmãos.

Amém. É isso. Então nós estamos fazendo o esforço no lugar errado.

E a desgraça que nós estamos fazendo um esforço no lugar errado onde tá tudo certo. Então, não tem nada de errado em fazer teologia, fazer o ministério infantil, fazer o louvor, fazer o seminário, os movimentos. Tem nada de errado nisso.

Tem nada de errado com a nossa ordem. O problema está em que nós estamos colocando nela a expectativa de uma coisa que ela não vai resolver. E aí, se a gente fosse pessoas mais bem resolvidas, beleza.

Você precisa desbloquear seu iPhone antes. Isso. Antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.

Senhor a sua cabeça que vem o juízo. E aí eu queria ler também então eh Segunda Coríntios, capítulo 5. Aleluia.

Verso 11. Uma vez que conhecemos o temor ao Senhor, procuramos persuadir os homens. O que somos está manifesto diante de Deus e esperamos que esteja manifesto também diante da consciência de vocês.

Não estamos de novo tentando nos recomendar a vocês. Nós não temos aqui ficar dando explicação um pro outro. Nós não estamos precisando de cartas de recomendação.

Pelo amor de Deus, jovens, vocês não estão precisando de currículo. Vocês não estão precisando colocar 10 assinaturas debaixo do que vocês estão falando para tornar eh crível o que vocês têm que falar. Vham.

pelo que vocês representam e não pelo que vocês sabem. Vocês não têm que dar relatório do seu desempenho para tornar acessível a autoridade daquilo que vocês representam. Vocês não têm que falar dos seus números.

da sua eficiência, da sua erudição. Você não tem que apresentar um currículo para ser aceito. O filho carrega currículo no bolso para ser recebido pela família.

Filho, tem que carregar currículo no bolso. Filho tem que falar dos números. Filho tem que perguntar quanto é que vai custar.

Filho tem que saber quanto dinheiro ele tem no bolso para saber se ele pode ficar até o final do jantar. Tem irmãos. Filho, fala se vai ou não vai numa reunião porque tem ou não tem dinheiro.

Então, do que que nós estamos falando? Do que que nós estamos falando? Um filho quando fala com outro filho, pede oferta.

faz campanha, hein, irmão. Quero saber lá na sua casa como é que funciona. Como é que funciona lá na sua casa?

Só como que deu conto de pagar? Dependendo do cardápio, você nem vai. Tem que fazer campanha lá na sua casa pra família te ajudar.

Que que nós estamos fazendo com a igreja? Em que que ela tá se transformando? Em filantropia.

Se você descobrir a cura de uma doença lá na sua casa, uns poucos, você tem uma família que todo mundo tem o mesmo tipo de problema, doença lá, e você descobriu a cura, você sai curando só os crimes da sua família ou você cura todo mundo para depois resolver o que que eles vão fazer. é baseado na fé deles ou na sua? Tem que ensaiar para cantar lá na sua casa.

Não, tô chocado. Que que tá acontecendo com a gente? em que que nós estamos nos tornando.

Que crise é essa que nós temos que que a as coisas a nosso respeito tem que chegar bem antes da gente? Lá na sua família é um ambiente onde as pessoas entendem você melhor do que você mesmo se entende e consegue explicar ou ler um lugar que se você não explicar direitinho, todo mundo ficou mal entendido. Quantos autores você tem que citar lá na sua família para todo mundo acreditar que a ideia é boa?

Ou eles gostam da ideia lá. É porque é você que tá trazendo, hein, meus irmãos? Hein, meus irmãos.

E dependendo da música, você não vai? E se aquela tia desafinada sua começar a cantar na hora do almoço, ela não tem unção? Vem.

Que que é a igreja? Que que é a igreja? Que que Deus estava pensando quando ele fez a igreja?

Ele tava pensando em ser louvado. Ele tava pensando em se sentir grande. Ele tava com crise de poder.

Deus tava com crise de poder. Ou Deus tava querendo mostrar pro capeta que ele conseguia repor os 30% que ele levou, os 10%, sei lá quantos. Por que que Deus tava querendo provar que os demônios não fazia falta?

Ou que finalmente ele era o Deus que ele sempre acreditou que ele era? Porque agora nós estamos fazendo tudo que ele quer? Quem tá fazendo a gente pensar assim?

E aí Paulo vai dizer, não estamos novamente tentando nos recomendar, porém toma a oportunidade de vocês exultarem em nós para que tenhamos o que o que responder. Sabe o que que eu tô buscando aqui, irmãos? Sabe o que que eu tô fazendo aqui há 35 anos?

Eu tô juntando resposta para quem me pede explicações. E para quem sempre me pediu um currículo, eu tenho currículo, eu sei os autores que eu leio, saberia citá-los, saberia colocar uma uma lista bibliográfica de atrás de cada coisa que eu escrevo, mas eu me recuso. E não é porque eu não sei e nem porque eu não tenho, é porque eu prefiro argumentar daquilo que eu tô falando com as amizades que eu tenho.

É isso. Porque se os meus amigos não forem insuficientes para validar aquilo que eu tô conversando, então também não me interessa o resto não. Então eu vou pescar.

Eu nem quero. Quero o quê? Satisfazer a curiosidade de gente mal resolvida.

Atender o apetite de quem nunca se satisfaz? responder questionamento em vez de responder pergunta sem chance. E aí, e é por amor a Deus.

Por isso é provável que a gente acha que nós estamos é o quê, João? É louco. E é mesmo.

E sabe por quem que a gente resolveu ficar louco? Por Deus e por vocês, a gente tenta manter um mínimo de coerência, porque senão a loucura ainda é maior. A vontade de ser doida era ainda maior.

Fazer umas coisas mais perturbada ainda era muito maior. Não dá satisfação para ninguém. Aí que era vontade mesmo.

Agora, porque estamos convencidos que se um morreu, então todos morreram. E eu não acredito em credencial de defunto. Amém, irmãos.

Amém. Com todo respeito, e eu não tô falando isso de forma desrespeitosa, mas não acredito em credencial de defunto, nem tô à procura disso. Aí eu tô falando no sentido singular, porque é o que Paulo tá falando.

E ele morreu por todos para que aqueles que vivem agora não vivam mais para quem? Para si mesmos. Não viva pro seu ministério.

Não viva paraa doutrina que você descobriu. Não viva pro trabalho que você tá fazendo. Não dê a vida para aquilo que te custou tanto.

Não tente salvar o que as pessoas estão querendo destruir. Não se agarre aquilo que no fim não tem valor algum se não forem o quê? As relações.

E ele diz: "Não vivam mais para si mesmo que para aqueles que por ele morreu e ressuscitou. De modo que de agora em diante há ninguém. " Você leu isso aí?

Há ninguém. Ninguém conhecemos mais segundo a carne. Não existe mais na nossa vida qualquer problema de caráter o quê?

Pessoal. Eu não carrego no bolso a dívida de ninguém. Ainda que antes tenhamos conhecido o Cristo dessa forma, agora já nem ele mesmo consideramos assim.

Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas antigas já passaram e aí surgiram coisas novas. Tudo isso provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação. Ou seja, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens.

e nos confiou o ministério da reconciliação. Amados, nós estamos trabalhando uma coisa que já foi resolvida. Tudo, tudo o que podia e o que necessitava ser feito pela salvação do homem foi feito por Jesus na cruz.

Não há nada, não há mais sacrifício pela salvação. Porque qualquer sacrifício feito por qualquer outro homem na tentativa de salvar alguém é impuro, porque nossas mãos estão manchadas de sangue. E qualquer coisa que eu faço para tentar salvar alguém, eu tô dizendo que aquilo que Cristo fez na cruz foi insuficiente.

Então, estou carregando a mensagem do anticristo. Não há obra que possa ser feita para salvação de alguém. Existe a proclamação de uma salvação já feita.

Então, a salvação ela não é para ser operada, ela é para ser proclamada. E uma vez proclamada a salvação de todos, nós trabalhamos agora a reconciliação dos homens. com Deus, consigo e uns com os outros.

Então, o ministério da igreja não é salvar. O ministério da igreja, tendo a humanidade sido salva pelo sacrifício de Cristo na cruz, nós temos agora a sublime, solene e eterna vocação de reconciliarmos os homens com seu propósito eterno em Deus, com o seu propósito eterno em si mesmos e no seu propósito eterno uns com os outros. E o propósito eterno de Deus não era Deus querendo criar uma reunião de devotos, mas era o Pai usando todas as suas atribuições de Deus para formar uma família.

Então, se tudo não tá terminando em família, nós não estamos cumprindo o propósito, porque o propósito nunca foi divino, o propósito sempre foi paterno. Quem estabeleceu uma vontade eterna não foi Deus querendo ser pai, foi o pai na sua atribuição de Deus formando uma família. Então, a humanidade foi criada para ser a família de Deus.

Não existe propósito na vida humana. a não ser ser a família de Deus e consequentemente irmãos uns dos outros. E quem se rebelar contra a vocação de ser irmão, que é a justiça de Deus, vai enfrentar o juízo de Deus.

E não é porque se rebelou contra Deus, é porque se rebelou contra a vocação de ser mão, preferindo ser salvo. Então, não querer conviver com os irmãos e tratar todo o ser humano como irmão é rebeldia contra o propósito eterno de Deus. Por isso que o filho mais novo quando pecou já tava perdoado.

Mas o filho mais velho, não tendo cometido pecado, se rebelou contra a vocação de se relacionar com o seu irmão. Em nome de Deus, você é meu Deus e meu Pai. Ele pode ser seu filho, mas ele não é meu irmão.

Então, nós estamos aceitando a possibilidade de ter mais de um Deus e que esse Deus tenha mais de um filho. Mas estamos negando a responsabilidade de sermos irmãos e viver em família, principalmente com aqueles que não se comportam, como a gente entende que eles deveriam se comportar. E nós estamos esperando para fazer justiça que eles sejam aprovados no nosso juízo.

Então nós colocamos o juízo antes da justiça, em vez de deixar que o juízo seja rebeldia da justiça. Nós estamos colocando a justiça como prêmio do juízo e não o juízo como punição da rebeldia contra a justiça. O nosso reino é de justiça, não é de juízo.

De quem quer que seja. Por isso, concluindo aqui a reflexão, o Paulo fala aqui em Gálatas: "Por isso digo que enquanto herdeiro é criança, enquanto o filho é imaturo no tempo da sua imaturidade, no tempo da sua infância, em nada, em absolutamente nada, ele é diferente de um escravo. E é exatamente porque ele é imaturo, infantil, e ele pensa e vive como um escravo.

Um uma criança, mesmo sendo filho, ele enxerga em primeiro lugar a sua necessidade e os seus interesses. Ele não tem noção nem de identidade e nem de propósito. Então, a forma dele pensar é em cima da sua necessidade, do seu interesse e do seu direito.

Então, a linha de raciocínio a ser vencida, a transição espiritual é quando eu cruzo a linha da necessidade, do interesse e do direito. O vale da sombra da morte é a linha divisória entre a infância e a maturidade. Nessa linha divisória, eu vou ter que transgredir o meu senso de necessidade, o meu senso de oportunidade e o meu senso de direito.

Eu vou ter que enfrentar a minha carência, a minha cobiça e a minha soberba. Então, meu problema não são os outros. O meu problema vai ser sempre eu mesmo.

Por isso não são os outros que têm que se arrepender, somos nós. Para que o outro se arrependa, eu tenho que me arrepender. E eu tenho que me arrepender da necessidade que eu tenho dele se comportar bem, do interesse que eu tenho de que ele faça o que eu preciso e da soberba de achar que eu tenho direito sobre ele.

Amém, irmãos. Amém. Mas enquanto eu for criança, infantil, carente, inseguro, eu não vou conseguir fazer isso, porque eu vou sempre impor no outro a necessidade, o interesse e o direito.

Por isso que enquanto enquanto a gente é criança, a gente precisa de quê? De tutores e guardiães até um tempo determinado. Mas vai chegar um tempo na plenitude dos tempos e essa hora é chegada que virá o espírito de quem?

do filho. E quando vier o espírito do filho, tá dito aqui, ó, quando a gente era menor, nós estamos escravizados. Amados, palavra de Deus.

Quando era o tempo da nossa imaturidade, a gente tava escravizado pelos pelas condições elementares desse mundo. Até quando nós vamos viver um evangelho elementar? O evangelho que nós estamos apresentando pra humanidade não precisa do Espírito Santo, irmãos.

Não precisa para fazer doutrina. Não precisa do Espírito Santo para operar milagre. Não precisa do Espírito Santo.

Moisés operou milagre e não tinha o Espírito Santo. O Espírito Santo estava com, mas não estava em. O Espírito Santo cooperou.

com Moisés, como cooperou com Elias em descer fogo do céu. Não, mas os magos nem tinha os magos que nem crente era, operava sinal. Operava porque o dom é irrevogável.

Uma pessoa para operar milagre tem que ter o dom. E o dom foi dado para quem Deus quis dar. E o cara pode até em pecado que ele não perde o quê?

O dom. Então, para preparar uma boa mensagem não precisa do Espírito Santo. Para operar um milagre também não precisa.

Para resolver os problemas da humanidade também não precisa. Mas para amar só o Espírito Santo. Aleluia.

Para precisar de alguém, não precisa do Espírito Santo. Para gostar de alguém, não precisa do Espírito Santo. Para precisar de um culto, não precisa do Espírito Santo.

Para gostar de culto e de louvor, não precisa do Espírito Santo. E para ter direito a uma igreja que funciona, não precisa do Espírito Santo. para amar um irmão que canta mal, prega ruim e atrapalha a igreja funcionar, só o Espírito Santo.

Paraar um cara que você levou 3 anos organizando um trem e ele bagunça aquilo em 10 minutos só Espírito Santo. Amém, irmãos. Amém.

Então, pronto. Aí você quer uma igreja que precisa do Espírito Santo ou uma igreja que não precisa do Espírito Santo? Amém.

Uhum. É isso. Então, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho nascido de mulher, por incrível que pareça.

Glória a Deus, amado. Então, o ungido é nascido de mulher. Então, todo homem e mulher de Deus, bendito, cumprindo o ministério, todos são filhos da mãe.

Isso não precisa ser um xingamento. Então, você pode chegar e falar assim: "Eê filho da mãe". Amém.

Glória a Deus, irmãos. Então, até Jesus era o quê? Um filho da mãe para muita gente.

Se você perguntasse pro Herodes, pro Pilatos, pro Judas, fala assim: "Quem era Jesus? " Fala: "Aquele filho da mãe acabou com a minha vida". Amém, irmão.

Sabe o que que quer dizer isso? Que ele é homem, ele é gente. Amém.

Mas com diferencial. Nasci de bar da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos o quê? O espírito da adoção.

Então, mesmo ele sendo ungido, o herdeiro aqui na terra, ele só teve autoridade para cumprir o seu propósito, porque ele recebeu o quê? espírito de adoção. E a cidade não tá precisando de teve um homem que adotou ele como filho e entregou a autoridade que tinha para ele, sendo filho de Salomão, José.

E se José não assume a responsabilidade de adotar Jesus, ele continuaria sendo poderoso, operador de milagres. representando o divino e filho da mãe. Amém.

E porque vocês são filhos, Deus agora enviou o quê? O espírito do seu filho ao coração de vocês que clama: "Aba, pai". Assim você já não é mais escravo, mais filho.

E por ser filho também é o quê? Herdeiro. Então você não tem que trabalhar para ter o que você precisa, nem trabalhar para ter o que te interessa e nem trabalhar para ter direito.

Você vai trabalhar porque isso é que você ama fazer. Ainda que isso não esteja satisfazendo suas necessidades, contemplando seus interesses e nem garantindo seu direito, você vai levantar todo dia de manhã e fazer exatamente aquilo que é o seu trabalho. Sabe por quê?

Porque você ama as pessoas, você ama os seus irmãos e você não tem outro objetivo na vida, a não ser abençoados com aquilo que você sabe e pode, porque você é o quê? Família. Independente dele frequentar sua igreja ou não, independente dele ser ateu, macumbeiro, o que for, você vai amá-lo como a um irmão.

E ainda que ele pareça ser o seu inimigo, você vai dar a vida, porque você dá a vida até pelos seus inimigos. E não é porque você precisa fazer isso. E nem porque você tem que fazer isso, é porque você não sabe ser diferente.

E se alguém te explicar porque que você continua fazendo isso, você fala assim, ó, vai perguntar pro meu pai, porque até hoje eu mesmo não entendi. Eu já tentei ser diferente, não dou conta. Eu já tentei fazer outra coisa e não sei.

É um trem aqui dentro de mim. Amém. Porque nós não recebemos mais o espírito de escravidão.

Por isso, quem sabe não era hora da gente falar menos os atributos de Deus a ser menos teológicos, tentando explicar para as pessoas a lógica do nosso Deus. E quem sabe ser um pouco mais abasóficos falando da sabedoria do nosso pai. Será que não era a hora da gente falar mais do coração do nosso pai do que dos atributos do nosso Deus?

Será que no fim as pessoas estão não estão precisando se converter ao nosso pai e não ao nosso Deus? Será que hora que a gente tá fazendo tanta ênfase do nosso Deus, não estamos ajudando as pessoas a acreditar que tem mais de um? E o mundo não precisa de nós para saber que tem mais de um Deus, mas o mundo precisa de nós para saber que no fundo só há um e que ele é pai e que ele ouviu as orações feitas a todos os deuses.

E quem recebeu as orações de todos os deuses foi um só, o nosso pai. E ele não tá mandando alguém para lá explicar qual é o Deus certo de todos aqueles que falaram com Deus. Ele tá mandando um filho, porque quem vê o filho vai ver o pai que o enviou.

Uhum. Então, quem sabe o problema da humanidade não é de divindade, é de orfandade. E que a humanidade não tá esperando mais alguém falando em nome de Deus, mas tá finalmente esperando um filho agindo como irmão.

É isso. Quem sabe não é a plenitude dos tempos. Quem sabe a hora já não chegou com Jesus.

Quem sabe quando Cristo diz: "Tô deixando para vocês o meu espírito". Não estava se cumprindo a palavra de Malaquias e que nós estamos ainda vivendo o legado de Moisés. Enquanto a cidade precisa de uma família, nós estamos apresentando para eles tutores e mestres.

E a cidade não tá precisando de tutores e mestres. A cidade não tá precisando de pregadores para dizer para eles o que que tá certo, que tá errado. A cidade não tá precisando de ajuda, ela tá precisando de orientação.

A cidade não tá precisando de uma reunião, ela tá precisando de um propósito. A cidade não tá precisando de mais uma ocupação. A cidade tá precisando de uma orientação, saber qual é o sentido da vida, qual o significado de tudo isso, e as pessoas finalmente saber que nós somos o quê?

Irmãos, que a gente precisava de um sistema enquanto não tinha revelação. Mas agora não podemos ter o sistema. Mas o sistema vai servir a revelação e não a revelação ficar refém do sistema.

Aí beleza, uns vão se organizar de um jeito, outros vão se organizar de outro, mas todos sabemos que nós somos o quê? irmãos, família, cooperamos uns com os outros e que a igreja é aquela família que trouxe para cidade orientação de que agora todas as famílias da terra serão benditas. E não algumas famílias da cidade serão benditas se virá a família da igreja.

Não. Todas as famílias serão benditas através da família que veio revelar que a cidade tem um pai e não um Deus. e que nós vemos revelar suas virtudes e não seus atributos.

Para revelar os atributos de Deus, as pombas da da trindade, da ilha terceira, fariam isso. As rolas que acordam nós de manhã falariam dos atributos de Deus. O porco que sacrificou a vida dele pro nosso almoço falaria dos atributos de Deus mais do que Cristo.

Amém, irmãos. Eu creio que é tempo da gente ser família. Nós estamos de um jeito hoje que dependendo do tema do dia e da agenda, a gente não vai no encontro.

Se falar que é só para encontrar a família, o cara não vai. Eu tenho que saber quem é o preletor, qual a banda que vai tocar, qual é o horário, quanto vai custar e quanto tempo vai durar. Ou não, ou não.

Isso é propaganda de prostíbula, mano. Isso não é convite, família. Prostí, tem que anunciar que chegou uma prostituta nova que faz umas coisas que a antiga não fazia.

E quanto vai custar? Ou não ou não? Restaurante é que tem que anunciar que agora tá sob nova direção e que mudou o cardápio.

Reunião de família não precisa de nada disso não. Ué. Amém.

né? Em nome de Cristo Jesus, Senhor. Porque senão nós vamos nos esforçar muito, mas não vamos remover a maldição da humanidade.

Nós vamos resolver seus problemas temporariamente, mas a moidade vai continuar debaixo de maldição. Então, não seja alguém que resolve temporariamente os problemas da cidade, mas vamos ser alguém que pode libertar a cidade da sua maldição, apresentando pra cidade o quê? uma família, uma relação, um afeto e não um rito, mas um afeto.

Que a cidade possa conhecer nossos afetos e não nossos ritos. Amém. Esse é o desafio aqui.

E esse desafio tá aqui por quê? Porque aqui tá um encontro de pais e filhos. Nós estamos precisando que o coração dos nossos pais se convertam a nós para que nós, como filhos, nos convertamos aos nossos pais.

Essa reconciliação afetiva tem que acontecer entre as nossas nações, o nosso povo. Há um senso de orfandade. Vocês sabiam que os dois únicos povos da humanidade que ainda se chamam por uma atividade somos nós?

Porque ninguém chama a gente deiro, só a gente mesmo e Portugal. E eiro não é uma identidade. Eiro é uma atividade.

Um pedreiro, um marcineiro, um cozinheiro, um engenheiro. Porque brasileiro era um português que durante um tempo exercia uma atividade no Brasil até se dar bem para voltar para Portugal. Em 1961 foi inaugurada a nossa capital idealizada há quase 70 anos antes, mais quase quase 90 anos antes, antes de Brasília ser inaugurada Dom Pedro I, que foi príncipe regente no Brasil e que só voltou para Portugal por conta da morte do pai dele.

Ele precisava assumir o trono. Mas até ele vi curiosamente durante algum tempo, a sede do império português foi no Brasil enquanto ele tava lá. Isso era uma coisa em comum.

E o Dom Pedro II tava trabalhando para levar a sede do império para lá. E curiosamente o lugar que ele tinha descoberto, onde ele queria colocar a nova capital, era exatamente onde hoje tá a capital do Brasil. Brasília.

Brasília onde o Dom Pedro II imaginou, porque ele recebeu muita palavra, muita direção, orientação, que é lá que deveria ser a nova nova capital. Quem realizou isso foi um mineiro depois, JK, e ele construiu a cidade em terminou a cidade em 1961 e ele resolveu inaugurar a cidade no dia 21 de abril. E por que que ele quis inaugurar Brasília no dia 21 de abril?

Ele esperou para inaugurar no dia 21 porque foi a descoberta do Brasil pelos portugueses. Mas curiosamente no 21 de abril que o Brasil foi descoberto pelos portugueses, era uma data muito especial da qual nós estamos nos aproximando agora. era a Páscoa.

Por isso que a primeira porção de terra vista pelos portugueses, pela caravana do Cabral, a primeira porção de terra brasileira vista pelo Cabral, eles batizaram de monte da Páscoa, porque era a semana da Páscoa. Então, foi o Monte Pascal. Aí eles atravessaram o Monte Pascal e finalmente aterraram no Brasil.

e acharam que tinham descoberto um novo mundo. Por isso batizaram lá de terra de São Salvador, na Baia de todos os santos. Era isso que estava no coração dos nossos pais em relação aos seus filhos.

Mas esse sonho foi adiado até que no dia 21 de abril de 1961 nasceu uma criança. No dia da inauguração de Brasília nasceu uma criança em Brasília e eles resolveram batizar esse menino de brasiliano. Foi a primeira vez que batizaram um brasileiro de brasiliano e não de uma atividade.

Não era mais um serviço, nem uma atividade, era uma pessoa. E eu creio que nós representamos aqui esse grande desafio. Nós temos uma relação bem resolvida.

E quem sabe a gente não pode apresentar paraa humanidade aquilo que a humanidade ainda não conheceu na sua plenitude com critizadores e colonos vivendo como o quê? Família, como irmãos, como pais e filhos. Porque o coração dos pais se converteu aos filhos e o coração dos filhos se converteu aos pais.

Quem sabe? Nós não estamos aqui fazendo registro de uma coisa, de uma magnitude que a gente nem imagina. Testemunhada por um britânico.

Amém. Porque ele tava envolvido lá nessa bagunça na época. Mas amém.

Aqui agora vai ser só viajação. Então, mas eu queria trazer esse testemunho porque é real, é verdadeiro. Eu creio que Deus tem levantado a nossa relação para falar de um evangelho família, um evangelho que tem a figura do pai que ama estar com seus irmãos à mesa, vivendo em comunhão, sem necessidade de uma pauta, de uma agenda, onde qualquer assunto fica bom.

Qualquer possibilidade de encontro é motivo e a gente nunca faz a conta do dinheiro. Amém. Glória a Deus, amados.

Amém. Porque não recebemos o espírito de servidão para vivermos novamente atemorizado. Mas agora nós recebemos o espírito de adoção, de adoção que clama aba, pai, pra gente exercer nosso ministério sem medo, sem culpa, sem crise.

E aí nó vamos continuar tendo todo tipo de problema. Vamos continuar tendo problema de dinheiro, vamos continuar tendo problema de estrutura, vamos continuar tendo problema de liturgia, vamos continuar tendo problema de teologia. Um vai continuar entendendo de um jeito, outro vai continuar entendendo o outro.

Mas isso não vai ser para nós uma crise, vai ser só um problema. É só isso. Amém.

M.