E aí oi kkk Oi E aí E aí [Música] O olá boa noite a todos e todas Boa noite Mari nós estamos aqui hoje para mais um encontro nosso programa Barra Mansa rede de diálogos reformadores para práticas transformadores mas antes de iniciar esse momento tão especial dessa semana eu gostaria de deixar aqui Um grande abraço a toda a família e todos os amigos na nossa querida mariceli que faleceu essa semana e que era diretora da nossa escola colégio municipal Luís Amaral É nesse momento a secretaria de educação toda nossa equipe é deixar aqui os nossos
sentimentos e um grande abraço a todos que conviveram com ela todos os amigos todas as pessoas que faziam parte daquela equipe maravilhosa do Colégio Luiz Amaral toda sua família também nós nos sentimos consternados nos sentimos tristes nesse momento por essa perda dessa pessoa tão querida e tão especial então que fica aqui o abraço de toda equipe da Secretaria de Educação de Barra Mansa de toda equipe da gerência de Educação Básica Hoje nós estamos aqui com nosso coração ligado ao de todos vocês com muito carinho por essa perda com muito carinho a todos vocês um grande
abraço os nossos sentimentos a todos familiares e amigos hoje nós iniciamos a nossa noite e o mais um evento do nosso programa que tem sido lindo nós tivemos falas belíssimas desde que nós iniciamos o nosso programa E hoje nós teremos mais uma noite maravilhosa mais uma conversa deliciosa uma professora que eu tenho certeza que vai encantar todos vocês a professora Mônica Correia Batista e ela vem falar hoje de um assunto que interessa muito a todos os professores todos os educadores da Educação Infantil e também dos outros segmentos Porque como nós temos de um todos os
nossos encontros tudo que ia falado aqui nesse programa diz respeito a todos os segmentos porque o importante é todo esse processo toda foi descoberta toda a sua imaginação que os nossos meninos e meninas desenvolvem ao longo desse processo de ensino-aprendizagem e não importa qual o segmento ele esteja não importa qual o segmento nós educadores trabalhamos nós precisamos aprender nós precisamos estudar nós precisamos construir novos olhares para todo esse processo então por isso são falas que serão muito importantes para o nosso crescimento um banho falaram para iniciar hoje a nossa noite se nós trazemos um poema
do Ferreira Gullar que é traduzir-se Ferreira Gullar diz o seguinte uma parte de mim é todo mundo outra parte é ninguém fundo sem fundo uma parte de mim e multidão outra parte estranheza e solidão uma parte de mim pesa Pondera outra parte delira uma parte de mim almoça e janta outra parte se espanta uma parte de mim é permanente outra parte se sabe de repente é uma parte de mim é só Vertigem outra parte linguagem traduzir uma parte na outra parte que é uma questão de vida ou morte será e essa é uma pergunta que
fica para todos nós hoje e para você será É nesse poema o Ferreira Gullar fala desse paradoxo nesse ser não ser de tudo que há de diferente de umbigo dentro de cada um de nós e dessa linguagem que se constrói ao longo dessa existência dessa experiência nessa nesse experimentar a vida né então pensando nessa linguagem é que nós teremos hoje uma noite muito agradável e para mediar essa conversa para apresentar Essa professora maravilhosa que nós vamos ouvir hoje a nossa colega Monique Meirelles da secretaria de educação vai apresentar a professora Mônica a todos nós que
tenhamos uma noite linda com essa fala maravilhosa Oi boa noite a todos e todas que estão aqui presentes é um prazer estar com todos nós que somos da rede e todos nós fora do município pelo Brasil a fora também uma rede de educadores é com muita alegria com muita satisfação que a gente recebe no nosso município a professora Mônica Batista bom professora Mônica foi extremamente Generosa ouvir de Nós música relacionada ao processo da linguagem oral e escrita das nossas crianças ela vem falar um pouquinho hoje terminando nossos anseios Nossa parabéns nossas dúvidas com relação ao
processo a professora Mônica inúmeras contribuições no campo da pesquisa das infâncias e a gente se aproxima dela e queria mais intimidade através do programa nacional para a educação infantil o poema do é lá que apresentar hoje faz parte do caderno de Formação que a gente podem fez os cadernos são para apreciar ao longo da nossa vida pó professora mais então hoje fala sobre o papel da educação infantil no processo de apropriação da leitura e da escrita das crianças ela que é professora associada do departamento de administração escolar da Faculdade de Educação de Minas Gerais Doutor
em educação pela Universidade autônoma de Barcelona coordenadora da linha de pesquisa educação infantil do mestrado profissional da pai da UFMG coordenadora do grupo de pesquisa e leitura explica na primeira mudança ordenou um projeto Nacional leitura e escrita na primeira infância lembro do mineiro educação infantil e do movimento interpole de educação infantil do seu ambiente e Bom dia da Balsa Associação Brasileira de habitação desenvolve pesquisas nas áreas de oralidade e tudo e escritas currículo formação de professores políticas públicas em Literatura na educação infantil ela mesma na diretoria da Associação Brasileira de aplicação da Então hoje a
noite Edir de aproveitar se deita e aprender muito com a professora Mônica com todos que fazem parte dessa rede Dra Mônica é um prazer cinco aqui em casa aqui na parede Oi boa noite bonita e boa noite Carla Boa noite Mary que tá fazendo esta tradução para nós em Libras Boa noite a todas estão nos ouvindo aí seguindo pelo YouTube é um prazer enorme eu quero muito agradecer o convite dizer da minha alegria de estar aqui e do quanto eu tô satisfeita e contente de poder de alguma forma de dialogar com vocês aqui de aí
de Barra Mansa né É um prazer enorme e vamos ver se eu consigo ajudar um pouco e vocês também nessa troca a gente construir é um diálogo em relação a essa temática né eu eu gostei muito falei até com a Carla e com a Monique eu me empolguei com as perguntas e tô com medo de me estender no tempo então vou tentar me controlar para não ficar uma laje muito cansativa né como é que eu organizei gente eu pensei em primeiro lugar falar em algumas informações sobre o projeto leitura e escrita na educação infantil que
eu sei que vocês fizeram né aí em Barra Mansa participaram do pnaic que foi o pacto Nacional pela alfabetização na idade certa e trabalhou com esse material né que é o material do curso leitura e escrita opinar que foi eu costumo dizer Uma degustação do que seria o curso não é que custa previsto para estava previsto para 120 horas presenciais então vinagre foi muito diferente do que a gente havia sonhado mas toda forma fez chegar até você se material e eu acho que a gente precisa aprofundar continuar estudando então eu vou falar vou tentar ser
mais breve nessa parte de apresentar o projeto para você eu sei que a Michele tá aqui por trás das câmeras e vai nos ajudar passando a as lâminas né Eu queria até pedir que ela já passasse a segunda só para vocês verem o título da como é que eu que eu mudei para essa nossa conversa é o Michele se você puder passar por favor já projetar bom Obrigada e E aí nós já temos o título aí leitura e escrita na educação infantil um programa de desenvolvimento profissional e eu vou explicar um pouquinho o que que
é esse programa né e num segundo momento da nossa conversa eu organizei a partir das perguntas que vocês me enviaram como eu falei eu fiquei muito empolgada por um 21 pergunta eu acho que eu consegui responder não responder mas dialogar com elas com quase todas elas acho que três ou quatro eu não consegui responder porque eu não compreendi quem sabe na nossa conversa ou no chat você as alturas dessas perguntas colocam aí a gente pode tirar eu queria pedir também agora Michele para passar a próxima lâmina porque eu queria dizer vocês o seguinte é as
discussões que a gente vai fazer aqui e que a gente faz sobre educação né O que é educação nós queremos desenvolver o fim a trabalhar com as nossas crianças têm sempre é por trás essa indagação né mas onde que a gente quer chegar com o que educação nós queremos garantir e eu gosto muito de um livro que me acompanha sempre que Alice no País das Maravilhas é e cada leitura que eu faço eu me deparo com uma pesagem nova dessa dessa narrativa e gosta especialmente dessa frase que tá aí né Desse diálogo da Alice com
o gato que ri aquela diz assim Onde fica a saída e o gato respondi para Ela depende né Depende de que ela fala com ele ele fala Depende de Para onde você vai se você quer ir então essa essa esse diálogo né Eu acho que tem muito a ver com que nós vamos conversar então leitura e escrita na educação infantil é como fazer Depende onde você quer chegar aonde que caminho você vai seguir com esse trabalho Depende de onde você quer chegar bom então eu vou falar rapidamente em não sei se eu e rapidamente né
mas vou tentar resumir aqui um pouco porque eu acho importante as introdução para vocês entenderem que estrada é essa que nós tamos seguindo né porque que nós fizemos as opções que fizemos nesse projeto leitura e escrita e aqui que deu origem a esse material que tá disponível né no site projeto leitura e escrita. Com.br E que foi o material usado no final bom esse projeto foi pensado em parceria com o Ministério da Educação desde do final de 2013 pelo foi desenvolvido em 2013 2014 2015 ficou pronto em 2016 um o primeiro a primeira parte dele
que foi elaborar um curso de formação um programa de desenvolvimento profissional e também é o material que serviria para esse curso para esse programa E aí o porquê que ele aconteceu né porque a gente tinha uma discussão entre nós na academia entre nós pesquisadores que ele dança infância é essa questão da alfabetização EA relação que ela tem com educação infantil quem é da área sabe que isso é sempre um drama né gente sempre se depara com a Paty dica pergunta é para pré-escola alfabetizar ou não E essa pergunta marcou muitos anos a história da educação
infantil e era também uma pergunta que ficava nos as Olá bom então preocupadas com isso nós pesquisadoras e também quem estava naquele momento no Ministério da Educação Nós pensamos que era muito importante a gente compreender melhor esse fenômeno e tentar escapar dessa pergunta tão binária né cuja a resposta é sim é para alfabetizar ou não não é pra Oi e a gente via que isso limitava muito essa discussão que era preciso romper um pouco fui ali né dessa pergunta que travava muito essa discussão é e também a gente compreendia que não é à toa que
a área da Educação Infantil resistir a tampa esse debate porque o que está por trás essa resistência né um conceito de alfabetização que trabalha com a ideia de que só há uma forma de alfabetizar essa forma que o senso comum reconhece como sendo uma forma legítima que é colocar as crianças sentadas numa cadeira durante 34 horas do dia delas fazendo cópias batendo palmas para reconhecer letras fazendo cópia né de letras ou de símbolos e fazendo treinamento motores em e perceptivos e perceptivo motor e isso para nós encerrava uma ideia de alfabetização então muitas vezes a
gente diz não e as infantil alfabetizar porque eu conceito de alfabetização para nós está atrelado a essa forma né como geralmente o senso comum concebe então muitas vezes a gente ouvir as famílias falando assim mas o caderno do fulaninho não tá cheio aí ele não fez cópias Então não vai se alfabetizar então a ideia de alfabetização tá preso também nessa ideia de como se alfabetizar e alfabetizar entendida como sendo essa coisa restrita de compreender o funcionamento não é como se fosse um código e não sistema tão complexo de representação a este contexto né fazia com
que a gente pensasse que havia mais coisas para gente discutir que teria que sobrepor essa pergunta tão binária Cielo não para alfabetizar isso era uma das coisas que nos moveu á fazer e desenvolver esse projeto paralelamente a gente via que tem tendo em vista a complexidade dessa pergunta que seria muito importante de tatuar-se na formação docente por quê Porque é como se trata de um assunto tão complexo tão polêmico durante tantos anos discutido a gente via que para que essa prática tivesse uma força positiva de qualidade respeitar suas crianças que respeitasse o processo das Crianças
era preciso apostar na formação autónoma das professoras né Ou seja a gente pensar é somente um professor é que tem uma apropriação desse saber desses conhecimentos que informam sobre a profissão docente vai ser papar de construir uma pratica autônomo que que eu tô querendo dizer com isso o professor que domina né a sua as suas seus saberes né como tarde vai falar os saberes profissionais os cabelos disciplinário o sal a circulares os saberes da experiência esse profissional partícula esse saber e conhece que domina a teoria e sabe história da educação que conhece sociologia da infância
que já estudou e domina ecologia do desenvolvimento proteja toda a ciência que informa o nosso fazer na prática é um profissional reflexivo um profissional que pensa sobre os problemas da prática dele e busca na teoria essa articulação para responder da melhor forma os desafios da prática por que que eu tô falando isso tudo gente porque é muito diferente de uma concepção que a gente chama da racionalidade técnica né aquele aquele aquela ideia de que basta dá um manual ou uma técnica que o professor seguir e que eles só aplicar aquela técnica e aquela forma né
Para nós O professor precisa ser o mais bem formado é profissional né e especialista para que ele a autonomia para trabalhar e decidir sobre que problemas ele vai enfrentar e de que forma ele vai enfrentar esse problema então o curso e o material que sustenta esse curso ele se baseia nessa ideia de um profissional autônomo reflexivo e portanto não é um material fácil é o material difícil do ponto de vista dos estudos né E a outra coisa é preciso não facilitar o professor mas colocar o professor em condições de compreender a teoria de compreender os
os pesquisadores e que dizem os pesquisadores para que ele tem autonomia na sua decisão então a gente costuma dizer que o material um outro detalhe que eu preciso dizer a ideia de que nós professores da Educação Básica e do ensino superior nós somos também agentes de Cultura nessa a gente está dizendo que precisamos expandir as experiências dos nossos alunos e dos Estudantes e a cultura humana nós precisamos ser agentes de cultura e ter também expandida as as nossas experiências né e o outro elemento é que o professor tem tudo a ver com que ele é
na Vida Prática na vida cotidiana Nós somos as opções que nós fazemos né então toda nossa história de vida reflete na professora que a gente é então se eu estudei entao escolas eu tive tanto os irmãos eu sou filha única se eu sou mulher eu sou caçula tudo isso influencia na minha forma de ser a gente poderia dizer comune ar faz né que na situação do novo o Professor é uma pessoa e parte importante da pessoa é o professor né então é também isso rompe com essa ideia da racionalidade técnica né de que basta ter
um conhecimento técnico para ser professor não são muitas coisas envolvidas numa atividade humana que é humanizadora O que é nós somos humanos porque nós ensinamos E aprendemos um esposo isso nos torna humano então a essência da nossa profissão é então tu dizendo tudo isso para dizer que o material é complexo trás é contribuições de importantes pesquisadores a gente não simplifica isso que nós estamos pesquisando na nossa construímos de uma forma que possa chegar aos professores estamos vocês devem ter visto que os textos são longos muitas vezes tem tarefas exercícios exigentes né porque nós estamos acreditando
nessa formação autônoma de cada um E que isso também é um empoderamento dessa profissão não é qualquer um que pode ser professor mas aquele especialista é aquele que se dedica a essa profissão e se torna um profissional especialista no nosso caso especializado na educação da primeira infância então uma a magia da primeira infância então material a gente diz ele ele concentra três pilares né a ideia da arte da ciência e da vida então a arte essa ideia que eu falei do agente cultural para o material vocês vão ver a ideia de convidar os professores para
assistir vídeo filmes se deliciar com poemas curtir um bom texto de um texto literário né ele participar de tertúlias literárias tenham algo dentro do curso Então arte ciência esse conhecimento próprio da nossa Plutão e vida esse sujeito que vive uma vida né E como que carregamos conosco as marcas da nossa condição não é muito nossa condição de sermos mulheres e técnica isso tudo que eu tô falando tá lá no caderno zero e no caderno um que se chama ser professora o seu entre o ensinar eo aprender e eu queria explicar para vocês que não é
uma coincidência a gente começar a coleção começar o curso discutindo Quem são as professoras de educação infantil e porque nós nos tornamos professoras né então eu queria passar não vou passar o áudio todo eu vou pedir a Michele para colocar um áudio que nós fizemos uma essa essa a Camila né que é uma das cantoras do curso que nós estamos fazendo para 350 professoras em quatro municípios de Minas Gerais a primeira atividade que elas fizeram foi escrever uma carta para quem elas escolhesse delas podia escrever para mãe para irmã para quem fosse escrever uma carta
contando porque ela se tornaram professora e o trabalho de colcha de retalhos aí né que essa cultura fez pois a gente gravar trechos dessa carta que eu vou pedir a Michele para projetar e colocar o áudio na lama Oi gente E aí Ah tá sem som Michelle on E aí E aí é claro que Funcionou quando a gente testou e claro que não tá funcionando agora né isso sempre acontece nas melhores famílias E aí tá bom é bom tentar mais uma vez se não der E aí eu estou preocupada com os outros vídeos Michele que
nós vamos passar né esse esse sono tá funcionando mas é que você me sugere E aí E aí e eu vou passando e a gente ver se a gente resolve essa questão do som pode ser a gente não perder tempo de repente eu volto o que que era essa gravação Então são trechos dessas cartas que essas professoras fizeram né trechos das cartas e que a gente foi gravando e ficou É bem interessante as professoras que emocionaram muito E deram esse retorno do quanto foi importante retomar É porque ela se tornaram professoras as opções que elas
fizeram e nesse sentido uma vontade muito grande de continuar essa essa proposta né e se perguntar por que se tornaram professoras e depois atividades de voltar à infância também e vivendo em que medida essa infância está presente também nas nossas ações como professor né é bom então vou continuar Michele viu qualquer coisa você me disse a gente consegue ou não o sol e pode passar a lâmina por favor porque nós vamos entrar então no segundo bloco Ah e não tá rodando mesmo pode passar por favor bom é como eu falei nem tão essa segunda parte
aqui da nossa conversa eu vou falar sobre vou tentar dialogar com as perguntas que vocês me mandaram que foram 21 perguntas como eu falei Então olha só Eu dividi nesse primeiro bloco as perguntas que vocês me me mandaram tem a ver com essas questões quando iniciar como trabalhar e como trabalhar a leitura escrita sem desconsiderar as especificidades dessa etapa que etapa da Educação Infantil tão passa por favor a próxima lâmina para vocês verem as perguntas 1 bom então quando nessas perguntam assim quando e como iniciar a escrita na educação infantil como tornar significativa leitura e
escrita na educação infantil como trabalhar a escrita na educação infantil que tipos de atividades devemos apresentar as crianças passa também por favor a próxima o e as outras vejam como que interessante como que vocês vão colocando esse tipo de preocupação tão como trabalhar mas sem que isso se Caracterize como alfabetização ou não é como Trabalhar leitura e escrita mas que não seja alfabetização e sim uma proposta lúdica até onde eu posso ir nessa pergunta séria ou na pergunta oito Como que eu posso proporcionar um ambiente alfabetizador mas que isso tenha relação com as estratégias que
são de educação infantil ou seja sem passar essa linha que vocês estão dizendo que é tão tendo aí né entre a educação infantil eo ensino fundamental na nona pergunta olha lá como que o início esse processo mas de forma lúdica né Então cês tão trazendo sempre na última lá sem prejudicar o processo natural ta vendo é sempre essa preocupação do como fazer né então quando começar como fazer mas como fazer respeitando em que cidade que essa etapa tem isso é bastante interessante Então eu vou começar discutindo esse quando começar Tá vou começar com essa primeira
pergunta lá a número um que vocês fizeram quando né que a gente começa esse trabalho com a leitura EA escrita eu vou tentar convencer vocês da forma como tá no nosso no nosso material de curso e no nosso curso eu vou tentar conversar convencer você de que a gente começa isso quando a criança chega o mundo é esse é o momento de iniciar o trabalho com a linguagem né E por que exatamente porque nós precisamos entender o que que é escrita para responder essa pergunta então a escrita é uma forma de representar o mundo é
uma forma de representar o mundo por meio de símbolos gráficos Então a primeira coisa que esse sujeito precisa saber é que o mundo pode ser representado com essa ideia de reapresenta o Next algo que é muito próprio nosso dos humanos né então a própria antes da criança saber trabalhar com símbolos ela precisa entender que o mundo pode ser representado por singu e esse processo ele começa quando a criança começa a estabelecer as primeiras interações as primeiras mediações com sujeito mais mais competente né mas mais eh que tem um uso maior da linguagem estão ali começa
esse processo da criança compreender que ela pode representar o mundo né o Bactrim vai dizer é esses índios os indivíduos eles não é adquirem a língua eles não aprendem não recebem essa língua pronta mas quando a gente nasce nosso penetramos numa espécie de uma corrente de comunicação verbal né e é nela o pacth vai dizer e e essa corrente que a gente desperta a consciência para os usos da linguagem Então até antes de nascer a gente já começa a e deixar este sujeito que vai chegar em mestre nessa corrente de comunicação vão ver se eu
consigo passar o vídeo que tá aí de algo tão corriqueiro vamos ver se ele passa e passa com som conversar Micheli Conseguiu resolver o problema G1 e pode passar também essa tá sem som ainda né Ah que pena gente Será que nós não vamos conseguir ver os vídeos E aí E aí ó conseguiu a E aí G1 e ainda mamãe não tem que fazer a mamãe vai ter que dar a o filho e tem que a mamãe vai precisar de um E aí a mamãe vai pesquisar a 1 Ah pois é tem que a mamãe
vai ter que fazer é E aí e pronto pode deixar aí você é então que bom que funcionou né é uma atividade uma situação absolutamente corriqueira do dia a dia de quem tem filho beber Neto em casa mas o que que são atenção o José aí tá com 50 e poucos dias como é que um bebê tão pequenininho aceita essa brincadeira entende a brincadeira porque eu não sei se dá para vocês perceberem que o José espera o que vem né ou seja uma brincadeira que a mãe faz já há muito tempo então ele tão pequenininho
Ele já sabe que vai vir algo que ele vai se deliciar que ele vai gostar como ele sabe disso né que a coisa não é tão pequenininha Claro que ele não entende uma palavra do que a mãe dele é Mariana diz mas ele já sabe que vai acontecer bom ele entende isso pela entonação né pela repetição pelas pausas né então ele espera e cada vez vai ficando mais é claro isso né que ela e aqui na brincadeira e José vai ficando cada vez mais é entusiasmado mais empolgado com que vai vir esperando isso então o
vigotski baixar mais de um pensamento pré verbal né para desanimar um pouco as mães muito entusiastas que o filho é muito inteligente a gente diria até aí nessa nesse momento do desenvolvimento humano não tem muita diferença entre o José e um gatinho ou um cachorrinho que a gente cria em casa né esse pensamento pré-verbal Os animais também esperam Os animais também sabem o que vai acontecer quando você vai colocar alguma coisa para ele se alimentar você vai fazer alguma brincadeira então Essas funções específicas elementares né que o bigode que vai chamar como a memória a
atenção a percepção elas nascem com a gente assim como nasce com outros animais né com outros animais irracionais o que que muda então o que que nos torna humano que a grande pesquisa do vigor e E é exatamente essa passagem das funções psíquicas elementares para as funções psíquicas superiores como é que a memória a atenção a percepção em São atributos que vão ser mediados pela pelos símbolos né pelo simbólico E é isso que modifica a nossa forma de estar no mundo e de perceber de ter memória né e etc Então essa peça essa função essa
capacidade de simbolizar essa capacidade de construir sentido por meio de signos é o mais importante né que a gente vai dizer Esse signo Sobretudo o signo linguístico que a palavra que é o mais importante de todos eles então o gesto é né quando a gente começa a brincar com as crianças daqui a pouco ela entende que isso é da tchau por isso que o rebote que vai dizer que o gesto é a primeira escrita no E você começa a representar por meio de símbolos e por meio de signos como signo esse que tá todo mundo
isso aqui fica claro que tá dando tchau o que isso é que alguma coisa que também você a gente vai criando essa capacidade Nossa de criar símbolos e de representar o mundo por meio deles é o que vai fazer de nós é uma diferença substantiva do ponto de vista cognitivo do ponto de vista psíquico e que vai nos formando nem para sermos em nos tons Ou seja a ideia da linguagem né É isso que a Mariana faz com José essa brincadeira é importantíssima para a construção do psiquismo dele mas também né e ao criar esse
psiquismo para transformar o José uma pessoa única né sem repetição é enfim né ele se torna aquela ideia do Vygotsky de que nós Não nascemos humanos mas nós nos tornamos uma Talvez esteja e é complicado difícil mas eu vou tentar chegar onde eu quero Então veja que o que eu tô querendo mostrar é que essa ideia de representar de trazer o que existe no mundo é de uma outra maneira né que não objeto e não o tempo presente unicamente é isso é a nossa capacidade de construir significados e sentidos porque a gente viver Experimenta e
que isso tem a ver com o processo de representar o mundo que mais tarde vai desembarcar na linguagem escrita né então cada vez que uma mãe um pai um adulto uma professora brinca como essa brincadeira do dar ataque de beijinho a gente recria nossa humanidade né a gente pode dizer é um banho de a Pepe de acolhimento a um ser que acabou de chegar com toda a força da Renovação e da esperança de que o novo sempre vem se renova por meio da linguagem por meio da interação e e eu vou mostrar mais um vídeo
super curtinho que eu acho que vai ficar mais claro como é que isso acontece para nós humanos né Esse vídeo é de um outra sobrinha neta minha Clarice que nessa época ela tava com um ano e pouquinho começando a falar a Clarice frequentava minha casa começava a dar nome aos objetos que é uma das primeiras tarefas que as crianças vão fazendo né de nomear o mundo com a Clara estava começando esse processo e até que venha pandemia e a gente se separa Então o que o pai dela faz nesse vídeo é buscar uma representação minha
né para dizer olha tia Mônica Você se lembra dela então vamos ver como é que essa interação acontece nesse vídeo curtinho que tá aí da Clarice i me deixa muito triste Oi papai E aí E aí E aí oi oi E aí oi Clarisse deixar aqui fala né filha para um beijinho para ela E aí tá bom deixa eu explicar para vocês a importância desse vídeo que é de uma situação também tão corriqueira mas é importância para a gente entender o que as processando com essa criança e que se processa com todas as crianças no
mundo inteiro que estão é só vivendo uma interação o que que acontece com a Clarice ele primeiro ela reconhece um som identifique esse som quando o pai disse Cadê tia Mônica Então ela sabe que isso significa uma pessoa um ser que ela conhece que sou eu que tem esse nome né que ela conhece como Tia Mônica Mas então ela escuta do pai e ela já aponta para dizer onde é que tá até aí que é um sinal de inteligência né final bastante Evidente de inteligência nós podemos dizer que os animais também fazem isso não é
volta e meia a gente se surpreende Fala meu Deus parece um ser humano esse cachorro porque olha quando ele reconhece Olha quando eu digo e as coisas como que ele real porque ele compreende o som e ele é capaz de estabelecer uma relação só que a Clarice não para aí além dela ouvir aí ela fica procurando o que que o que que tem relação com aquele som ela repete este som e aí nós nos distanciamos bastante dos outros animais quando ela diz tia monka é que ela vai tentar construir a si mesmo som então isso
só nós somos capazes de fazer e esse é um salto cognitiva importantíssimo É porque ela traz por meio da linguagem é ela reproduz uma situação em que não está presente naquele momento mas não para aí o mais interessante da gente observar e aí é um salto cognitiva importantíssimo que aí só os humanos são capazes que é ela contar para o pai dela algo que tá fora completamente fora daquele contexto Ah então tá haver um elemento ausente para o contexto para o outro contexto quando ela disco porque o que que ela tá dizendo para o pai
dela e eu sei quem é a tia Mônica eu me lembro do que eu vivia com ela e na casa dela tem uma coisa que se chama coco e que ela brincava comigo disso né então todo esse vezes numa palavra ela traduza uma série de coisas que ela consegue fazer naquele contexto né Essa estabelecer essa interação essa relação por meio da linguagem é o que o bigode que vai chamar do autodomínio da conduta nessa hora nós humanos nos libertamos completamente do momento da circunstância do momento presente e com isso nós podemos contar histórias na rapaz
né é construir ferramentas que ajudem a gente a cada vez ter mais controle sobre a nossa memória sobre a nossa percepção né sobre esses elementos e eu como eu disse lá elementares e que passam a ser superiores por causa da linguagem então nesses exemplos que eu dei dos vídeos do meu laboratório pessoal vem dos meus dois sobrinhos netos eu tô querendo dizer uma coisa linda que a Solange Jobim vai dizer que é o Infante não é simplesmente aquele que não fala mas sim aquele que luta para criar a sua própria palavra instituindo assim mesmo e
ao mundo que o certa momento atravessado muitas vezes por intensa agonia as crianças me fizeram lembrar que Sem luta não há criação verdadeira Isso é uma frase que tá no caderno 2 da coleção lá na página 15 que eu acho ela belíssima porque é para dizer as crianças chegam ao mundo já lutando por nomeá-lo lutando por dizer lutando por falar lutando para entender que o mundo é representável por meio da linguagem por o símbolo é por meio da construção de sentidos que a gente é capaz de atribuir a símbolo signo de né então vamos ver
se eu tô conseguindo caminhar aí com esse a dor é que esse santo que é um santo de Barro vamos comprar para que que eu tô dizendo tudo isso porque se o processo de representar o mundo começa quando a criança chega ao mundo nós podemos dizer que de alguma forma começou aí o seu processo de apropriação da linguagem né E se ajudarmos direitinho essa criança com boas interações vai combinar na sua capacidade de expressar por meio de diferentes linguagens entre essas linguagens a linguagem escrita então nós começamos desde o comecinho aí esse trabalho tal como
apertar primeira pergunta quando começar desde que a criança chega ao mundo né E aí nós vamos ver que isso vai depender cada vez aí o mais potente mais respeitosa com essa criança vai possibilitar ela o maior domínio maior condição de se apropriar dessas linguagens Então nós vamos chegar aí dizer vamos devagar com a dona dizer as interações daí o exemplo aqui da Mariana com José essas brincadeiras que estão acolhimento né uma manta protetora por meio da linguagem né Isso é importantíssimo para esse sujeito é ser acolhido no mundo isso e desenvolvendo O que é um
direito dele e que isso vai combinar na sua capacidade de representar e nós vamos chegar na linguagem escrita então quando eu diria desde que ele chegou como é a outra pergunta que vocês fazem E aí eu chamei atenção lá como interessante a preocupação sua de dizer Nós queremos trabalhar isso mas nós não queremos respeitar criança né eu traduzo assim aquelas perguntas ou Nossa achamos que é importante sim trabalhar a leitura e escrita mas desde Olá seja uma reprodução do Ensino Fundamental eu acho importante o que significa que nós estamos reconhecendo que há uma diferença entre
esse sujeito o sujeito que vive a primeira infância e o sujeito vão dizer da segunda infância se nós podemos dizer se né E lá no comecinho eu falei gente não ficam tanto tempo nos perguntando é para alfabetizar não é para alfabetizar que as respostas foram respostas binárias sim ou não né então o projeto leitura e escrita uma das coisas que a gente conseguiu elaborar é vamos fugir dessa pergunta por que ela não nos leva a boa resposta Como diria o Saramago né No memorial do convento tudo no mundo está dando resposta o que demora é
o tempo das perguntas que a gente faz a pergunta mal feita ou ruim errada as respostas que viram também vão ser ruim não vão ser falsa né então quê pergunta a gente poderia fazer que é mais que favoreceria mais uma construção mais é mais justa com essas crianças que têm direito de aprender seria por exemplo Qual o papel que educação infantil tem no processo de apropriação da linguagem escrita então nós fizemos essa grande formulação para fugido é ou não é para ensinar a ler e escrever é ou não é para alfabetizar Então veja Qual o
papel da educação infantil está embutido aí o que a ideia de que existe um papel né porque não é existe um papel não qual o papel da educação infantil tem uma afirmação existe um papel nós usamos saber qual ele é Ok qual o papel da educação infantil no processo significa que a gente considera que é um processo não é algo que é determinado por um curto período de tempo é processual né começa tem um contínuo né então é um processo que eu tô tentando dizer para a promessa de jamais pernidji na hora que essa criança
começa as interações né ela vai estabelecer com outro com ambiente com bom e qual o papel da educação infantil no processo de apropriação Então essa ideia de apropriação desse verbo apropriar se é tornar próprio não é não é adquirir né não é aprender simplesmente mais apropriar-se ou seja além de não entender como funciona É eu saber como usá-lo em diferentes situações e tornar próprio não é admirar a leitura e escrita mas é torná-la algo próprio algo que eu vou usar e da melhor maneira em diferentes situações em diferentes circunstâncias eu preciso conhecer como funciona a
saber entender como funciona e fazer dele um uso cotidiano o uso diário um bom né e é qual o papel da educação infantil eu peço de apropriação de uma linguagem veja né então com toda discussão que nós fizemos aí da linguagem como que ela não é meramente algo que comunica mas algo que nos constitui como ser humano então é muito mais complexo do que saber uma técnica É nos apropriar de algo que nos torna um ano nessa estão as meninas estavam brincando aqui olha sotaque dela porque esse é meu jeito Mineiro de ser o sul
tá que não é não é um um detalhe né à tarde esse sotaque as palavras que eu uso a forma como eu falo isso me constitui como ser humano a linguagem nos constitui e nós somos o que nós é significamos do mundo e a linguagem é uma forma importante cima de significado então retomando né Qual o papel faz existe um papel da educação infantil no processo processo Largo um processo que não é há 67 anos é um processo que começou desde que esse sujeito chegou né de e não de apresentações de apropriação do pedir uma
linguagem que tem um adjetivo que é a linguagem escrita para adjetivar Então qual o papel que nós temos em expandir as experiências desses sujeitos nessa linguagem e é a linguagem gráfica não é marcada por essa característica de ser algo o gráfico com símbolos gráficos e esse sistema tão complexo de representação então nós tão da pergunta e do como né tal Como contribuir para que esse sujeito tem as suas experiências expandidas do ponto de vista da linguagem daí eu vou pedir a Michele para passar porque eu diria como eu falei lá no início né Gente eu
não consigo responder numa palestra essas perguntas que estão perguntas tão complexas porque o curso há 20 horas presenciais na com tanta leitura tanta coisa pretende responder essas perguntas imagina-se e é difícil nem sempre a gente consegue imagina uma se eu vou conseguir se uma palestra Então queria pedir a Michele para passar depois desse isso né Nós estamos no como trabalhar a leitura e escrita na educação infantil e a próxima lâmina eu vou dizer o que eu consigo nessa palestra é dizer alguns princípios ou algumas pistas ou algumas diretrizes para responder essa pergunta pode passar por
favor chefe Então veja eu diria nós temos que trabalhar a leitura EA escrita né como esse processo e processo de apropriar-se desse objeto conhecimento porque é direito da criança então não é porque eu ensino fundamental precisa mas é porque é um direito desse sujeito Nossa a gente observa que cada vez mais cedo as crianças estão se perguntando sobre esse objeto e na quantas crianças ali pequenininhas de 23 anos estão diante de um tablet de um telefone buscando a letra certa para desbloquear um aparelho desse então elas estão se perguntando como escreve como coloca é como
é que funciona isso por isso é um direito da criança de tela estão imersas numa sociedade que se organizam pela escrita na sociedade grafocêntrica não é um direito da criança Ok é um dever nosso né como professora o segundo princípio para assegurar esse direito é preciso levar em conta as especificidades dessas crianças que vivem em sua primeira infância ou seja se for ficar quatro horas sentadas e tá fazendo cópias descontextualizados ficar ligando uma letrinha numa palavra ficar batendo palma para reconhecer letra quatro horas por dia nós não estamos fazendo com que elas e tendo o
seu direito é garantido então é direito e para ser direito pressupõe qualidade E essa qualidade nesse trato nesse trabalho pressupõe reconhecer com a criança frente né como a criança se relaciona com o mundo quem é essa criança bom terceiro é considerar o que as crianças sabem conhecem né Isso é uma o outro princípio que tá posto lá nas diretrizes curriculares nacionais para educação infantil vocês vão se lembrar do artigo 3º que é um artigo que eu gosto muito de citar porque eu acho ele muito bem formulado que é o conceito de currículo que tá ali
nas diretrizes a gente vai dizer o que que é currículo é uma lista de conteúdos não é uma lista de habilidades e competências não o currículo na educação infantil é um conjunto de prática que buscam articular as experiências e os saberes das Crianças com conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural e artístico ambiental científico tecnológico né para que a promover o desenvolvimento integral dessa criança de zero a seis anos Então veja que é o que a gente faça um conjunto de práticas as práticas avulsas soltas não práticas que articulam que a criança sabe com aquilo
que a gente acredita ser direito dela vir conhecer a verter expandidas essas experiências é o quarto princípio que esse trabalho então que respeito que sabe que é um direito que respeita a especificidade desse sujeito que considera né Essa criança é a forma dela estar no mundo é é um trabalho que tem como eixo as interações e a brincadeira isso também tá lá nas diretrizes e vai ser retornado na base Nacional comum curricular por quê Porque os vídeos que nós vemos aí mostra importância das interações o tornamos humanos Graças às interações né Nós não sabe nós
Não nascemos humanos Como os gatos nascem gatos nós nos tornamos humanos por meio dessas interações né Então as interações são múltiplas e a interação com a professora interação com coordenador pedagógico as interações com os colegas as interações por meio da literatura e traz outros sujeitos outras histórias Então as interações estão no plural porque são múltiplas né agora quando a gente dizem interações e brincadeiras porque a brincadeira entendida como uma ação estratégica da criança sobre o mundo a forma da criança compreender o mundo se dá a partir da brincadeira né então não é porque é melhor
e mais light uma criança fica melhor uma melhor metodologia não é porque a criança apreende o mundo por meio da brincadeira ela transforma o mundo em brincar o poder compreender em brincadeira simbólica mas também nem sobretudo na brincadeira simbólica quando ela faz de conta mas também pela repetição pela imitação Então são formas da criança está no mundo por isso a brincadeira é o eixo isso tudo que eu tô dizendo é para responder o como então Trabalhar leitura e escrita pensando nas interações e pensando na brincadeira como forma da criança está arrumando o quinto princípio a
leitura e escrita entendidas como práticas sociais são o que que é isso né é usar a leitura escrita é como um instrumento que faz a mediação daquele grupo então eu não paro tudo que eu tô fazendo para ensinar um som uma letra Uma fazer uma cópia é Em que momento eu posso ensinar isso considerando que a leitura e escrita sustentam aquela interação né bom e ao mesmo tempo possibilitam aquela criança a a fazer a mediação estar em relação com o outro né então eu escrevo para eu leio para eu escrevo com né Eu leio com
essa ideia é da leitura e da escrita como práticas sociais e o último eu diria o cotidiano como elemento estruturante do currículo vou ver se eu faço agora uma uma geral esses 6 princípios né por meio de um exemplo então uma coisa é a educação infantil se organizar pelo conteúdo pelo fim dizer nós queremos que educação infantil Prepare a criança para alfabetizar que que significa isso é que nós estamos partindo do fim Vamos chegar lá no fim e o que nós estamos propondo é vamos partir do começo né desse bebê que vai nos ensinar como
ele se relaciona como ele vai se um jeito de linguagem Como ele como nós homens pandin das experiências dele como sujeito de linguagem como ele vai se perguntando sobre as diversas formas de interagir com o outro é com os colegas com as professoras com o mundo e nós vamos expandindo essas experiências então olhar para o bebê como ponto de partida do currículo para gente construindo mais generosamente mas respeitosamente esse currículo em relação a esse processo de desenvolvimento dessa criança e no recorte nós vamos fazer a nessa live em relação à leitura e escrita né como
é que a gente constrói esse currículo partindo do bebê né exatamente pensando de que forma né a leitura e escrita vão passando a fazer parte do cotidiano desse sujeito e como que eu vou estimulando esse sujeito a querer saber sempre mais sobre esse objeto do conhecimento a gente brinca do neném para o Enem Ah e não do Enem para o neném é uma brincadeira que a gente faz para dizer toda vez que vai lá para o fim você vai é colocando o eixo no objeto do conhecimento de onde chegar né na a educação infantil fica
recendo Ensino Fundamental no pior sentido fica submetida ao ensino fundamental na cama 200 vamos construir com o ensino fundamental uma relação solidária uma relação não de submissão mas de solidariedade em que o que a gente faça certamente vai repercutir no ensino fundamental mas não porque nós preparamos para Mas é porque a gente faz tão bem né que vai dar bons resultados naquela naquela prática naquela ação né bom é eu não sei se eu posso continuar nós já estamos chegando aí quase no fim das perguntas né já seria a décima quarta pergunta O que é sobre
a Literatura Infantil e é muito ruim nessa forma de interação mediada e pela pelas informáticas da vida porque a gente não não ver vocês não sei como é que vocês estão reagindo que eu tô falando se tá muito complicado e esse retorno Tomara que dê tempo na nossa conversa bom mas enfim Então essa ideia de partir do cotidiano aquilo que as crianças estão fazendo vou dar só um exemplo Sim a gente passa para literatura Por exemplo quando a professora tá no pátio brincando com as crianças e a parece uma lagartixa morta né E aí todas
as crianças vão para cima daquela lagartixa e começam a se perguntar e etc e aí o que que acontece é naquele momento nós estamos dizendo olha como que o cotidiano é rico é de perguntas de interação dessas crianças como elas querem saber o que que a professora faz com eles ela e me fala não hoje nós vamos aprender a a cor amarelo Vamos repetir vamos escrever amar é ali vamos ver o que Amarelo diferente do Beijo do azul hoje o dia do amar é muito ela tem um conteúdo em mente ou ela vai fazer desse
cotidiano algo observava veu algo para trabalhar com as crianças para expandir esse conhecimento essa esse desejo das crianças de saber né então continuando aí nessa hipótese Essa é a crianças é a professora pode organizar uma série de questões em relação a esse animal que ela achou levar para a sala né coisas que acontecem na educação infantil EA partir dali fazer uma extensa pesquisa sobre aquele animal perguntar a etc né e organizar um conhecimento o famoso projeto de trabalho Então cês tão vendo que o cotidiano se torna algo observava veu e a partir dele a organização
é de onde eu quero chegar como diz lá no currículo da educação infantil né O que o professor sabe é muito importante que ele saiba muito sobre esse processo de ensino-aprendizagem para ele organizar o como ele vai usar esses saberes experiências das Crianças bom então vamos partir agora para outra pergunta que seria ligada à literatura Vocês perguntaram quais os benefícios da Literatura Infantil no cotidiano das E aí e pode passar por favor Michele bom então é como é que como é que eu trabalhei assim pergunta de vocês eu diria que ficou é mais ou menos
é claro que eu quis dizer até aqui né O que é um direito eu diria a Literatura Infantil É também um direito é um direito importantíssimo para essas crianças né e vou tentar dizer porque que ela tem essa entrada tão especial na educação infantil nós vamos precisar lembrar lá no conceito do Antônio Cândido que a gente usa muito nele passam infantil vocês vão dizer Nossa mas lá vem de novo né Antônio Cândido vai dizer chamarei de literatura da maneira mais Ampla possível todas as criações de toque poético ficcional o dramático em todos os níveis de
uma sociedade em todos os tipos de Cultura desde o que chamamos folclore lenda assistir até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das a ligações O que é que esse conceito é bom para nós educação infantil porque o Antônio Cândido vai dizer literatura não é só sei que se não é só Dom Quixote não é só a casa grande é não é só é enfim não é só os grandes clássicos da literatura é tudo aquilo de toque poético e ficcional né então nós podemos dizer As cantigas de ninar são literatura As poesias as
parlendas acima são Literatura e é isso que nós precisamos fazer né a algarvia Max vai dizer a literatura oral EA iniciação à Vida ética é ela vai falar tão bonito sobre isso como é que é o que nos protege que traz também o que nos une a calma nossas angústias a cantiga de ninar né então isso é muito importante dizer Literatura Infantil né é literatura é direito das crianças e tem esse status de ser literatura ea e isso é para nós humanos né bom E aí eu queria dizer também como que a literatura por ser
um direito que ela é um direito na infância ela é tão próxima do ser criança é como ela tem coisas estão é tão próximas do do ser criança então eu diria Olha o brincar a imaginação a imitação a interação a repetição a beleza todos esses é bom diz assim que a Cris Gouveia vai chamar de fragmentos presentes no que ela chama não acontecimento infância eu diria são elementos e fragmentos presentes num acontecimento literatura né num acontecimento literário então a brincadeira com ritmos aliterações as Anápolis que estão presentes na Literatura Infantil a imaginação e as Bom
dia aos seres imaginários né a imitação então a como que a possibilidade da gente tem modelos nos personagens as interações possibilitados pelos autores pelos pelos ilustradores pelos próprios personagens né a brincadeira com a repetição de sons ou do luz ou da estrutura né como os contos de fada como os contos tradicionais Como diria o Manoel de Barros repetir repetir até ficar diferente repetir é um dom do estilo né então repetir brincar com a repetição e como que isso é tão próprio da enfam EA beleza nem como que a criança também tá muito mais preocupada com
bonito com estético com exploração do que com produto e nós adultos talvez esquecemos de estão frequentemente Então essas características estão muito próximas da Infância e dali E aí eu queria passar o primeiro vídeo que é do Vicente um bebê como que ele começa a interagir com ele sobre o teste Limpo por favor é um E aí E aí [Música] E aí E aí G1 E aí e aqui ó E aí E aí e está dando umas travadas pode passar o próximo por favor que o Vicente vai ficar brincando com o livro e mostrando a gente
vai vendo que ele tem agora vamos ver se esse aí desse bebê no berço E aí oi oi E aí E aí G1 E aí [Música] E aí [Música] E aí [Música] E aí Oi mãe e este também caiu livro E aí [Música] E aí G1 oi oi E aí a relação da sua filha Alô avó e pronto aí que que eu queria chamar atenção vocês devem ter visto que o livro tá de cabeça para baixo né e a gente começa a ver esse vídeo fala Olha ela ainda não sabe né até que a mãe
fala filhinha olha Estelinha caiu então o que que a gente descobre que ela na verdade estava contando essa história por isso que ela põe o livro de cabeça para baixo e os interlocutores dela né de brincadeiras são as bonecas e é um bebê né E ela tá repetindo uma estratégia que Muito provavelmente a mãe usa outros adultos usam de contar eles viram que entonação é de contar né o ela não fala os números Mas é a mesma entonação é quatro cinco e ela vai mostrando ou seja ela tá imitando repetindo mais recriando né aquela ideia
do cortado da reprodução criativa né e nunca que é uma reprodução no jogo de só é mas que tem uma criatividade uma reapropriação uma literatura possibilita isso e mostra para a gente o quanto essas crianças estão tendo uma experiência rica com esse processo né e o quanto elas estão aprendendo essa situação que é própria da Leitura que a própria da indeciso de sim ato nosso deleite o vídeo que nós vamos ver agora e é o último eu queria falar eu queria mostrar para vocês porque uma das coisas que eu tenho combatido muito essa ideia da
Literatura Infantil é boa para ampliar vocabulário sou a Literatura Infantil é boa porque ela prepara para alfabetização não a Literatura Infantil é um direito porque ela nos constitui nos humaniza né possibilita a nossa formação formação do nosso psique da nossa estada no mundo e E para isso por meio também vão ver se esse vídeo vai ser possível de passar um vídeo um pouquinho mais antigo por favor Michele E aí o que não filme Essa é de uma vida é E aí E aí [Música] a casinha de né o seu gosto avançando em querendo com meus
Porquinhos a casa do pouquinho Padre bate em o Robertinho tj-am O que é de paga né não [Música] O que é E aí E aí ele pegou e falou E aí e ele pronto socorro não conseguiu aí ó e tantas aqueles colocar um já foi embora nunca mais ele foi lá na casa dos porquinhos os e pronto gente então esse vídeo aí para mostrar assim como que o João né que já conhecia essa história que era repetida para ele e como essa história mobiliza o João né numa situação em que ele se coloca como um
dos personagens quando a gente ler literatura quando a gente assistir um bom filme não é isso que acontece com a gente por isso a gente chora né por isso a gente sente o que sente é porque tem a questão da alteridade do outro não é como mobiliza nossos da peças então tem uma fala pode passar a próxima lâmina por favor Michele eu acho que resume muito isso do vídeo aí do João que ele tenta impedir essa desgraça que vai acontecer né pode passar o próximo que falou né aqui ele tenta impedir isso né acho que
é porque não passou tudo será e não faça Alan eu coloquei só essa essa frase aí do todorov que eu acho que ela é a cara do que acontece aí nesse vídeo com João ele vai dizer assim né o texto literário me fala de mim e dos outros provoca minha compaixão quando leio eu me identifico com os outros e sou afetados pelo seu destino sua suas felicidades e seus Sofrimentos são momentaneamente os meus aí projetado agora né Então olha se isso não é um exemplo do que viveu o João tão pequenininho com um pouco mais
de dois anos né Então é eu diria a pergunta que vocês fizeram Por que a literatura o sobre lembrar como é que era pergunta aqui é quais os benefícios da Literatura Infantil no cotidiano da sala de aula é um direito das crianças e nós temos que saber trabalhar com ela da melhor forma possível é pela riqueza que ela representa na nossa formação Então é eu em condições de falar mais sobre isso por causa do tempo que tem aqui no seria suficiente mas eu convido a vocês porque a literatura permeia o tempo todo nosso projeto o
material do leitura e escrita exatamente pela relevância que ela tem para esse sujeito e vivem sua primeira infância né e não numa perspectiva pragmática né Ela é claro gente eu costumo dizer claro que a professora que lê todos os dias e se envolve estava escolher um bom livro que faz um excelente mediação que escreve junto com as crianças que faz com que elas queiram saber Sempre Mais é claro que essa criança vai ter um desenvolvimento do vocabulário vai ter uma curiosidade aprender a linguagem escrita Mas o que o Central disso tudo né é a criança
o seu direito-dever expandida das suas experiências né é muito bem Aí nós já estamos entrando no final e por favor pode passar a próxima lâmina Michele que é o segundo bloco que eu chamei assim porque não posso fazer assim porque as perguntas são porque não estimular a escrita de pequenas palavras é a partir da consciência fonológica porque não incluir tomar o acrescentar a toda dinâmica de educação infantil a escrita convencional assim como fazem as escolas particulares porque não se pode pedir a criança para escrever ou copiar palavras significativas para ela né mas somente o nome
pro bom Como é que o dialoguei com essa pergunta sua estimular a escrita de pequenas palavras para quê quais pequenas palavras né Em que contexto porque se tem contexto é por esse sem escrita EA leitura são práticas sociais para aquele grupo Claro importantíssimo né a Emília Ferreiro nós a princesa contribuição dela diz como são importantes essas palavras pequenas palavras como modelo Pixie para criança para criança se apoiar não é como é o nome próprio não própria uma dela mais claro vamos supor que a gente esteja marcando uma nós vamos fazer uma excursão e precisamos saber
se vai chover ou senão vai chover e nós vamos olhar a previsão meteorológica né então nós vamos dizer no dia tal tem chuva ou tem sol e nós podemos escrever a palavra chuva e a palavra sol mas estão vendo que eu tô dando exemplo de isso estar contextualizar tão essa pergunta é muito boa eu agradeço a quem fez para a gente pensar assim Gente o que nós sabemos a professora sabe não é a mesma coisa que ela vai transmitir para criança então nós temos que saber que a palavra importante pelo modelos fixos ajuda mas nós
precisamos ter como é que o meu trabalho é seja sempre baseado na ideia de que a escrita precisa fazer parte daquele cotidiano das Crianças precisa ser um instrumento de interação das crianças né o nome próprio é uma delas tem muitos estudos sobre o como é importante a criança aprender a escrita do nome como que estão significado até psíquico para ela também e como é o elemento importante né para ela ter esses modelos fixos a outra questão tem a ver com a consciência fonológica que virou uma espécie também do falso dilema eu considero assim não é
porque a consciência fonológica é muitos estudos estão mostrando o quanto ela é importante o quanto ela faz parte né para que a criança ou seja é um elemento fundante dessa relação da criança com a escrita porque é o salto que ela vai dar para entender que o que nós escrevemos não é o próprio objeto não tá ligado as características físicas daquele objeto e tem a ver com som né esse salto cognitiva criança precisa dar porque senão ela vai ficar agarrada no realismo nominal a Emília Ferreiro nos ensinou isso é ela e Ana teberosky com a
pesquisa dela ok o quê que não tá muito claro ainda que as pesquisas ainda não conseguiram comprovar é se ela é um elemento que acontece posteriormente ou seja nós tomamos conhecimento conscientizamos fonologicamente porque vamos nos apropriando do sistema ou se ela é algo que antecede e é um pré-requisito para se alfabetizar E isso não está muito claro há pesquisas que diz uma coisa e outras outras Mas eu acho que não é importante nesse momento a gente tem clareza disso importante a gente saber aqui é seu ajuda a criança entender né que é pato não tem
nada a ver com o animal pato mas tem a ver com esses sons que eu tô emitindo eu tô a criança numa pergunta que ela tá se fazendo ok nós sabemos disso e vamos voltar para pergunta que vocês fizeram agora Como que eu faço isso eu paro tudo que eu tô fazendo e começa a dar aula de consciência fonológica aí eu acho que é errado é inadequado Não é assim que se trabalha na educação infantil então quando eu estou brincando de Parlenda de rimas eu tô trabalhando essa essa questão cronológica ou quando eu vou dizer
assim gente nós vamos fazer agora uma lista com todos os telefones da turma porque nós vamos criar um grupo no WhatsApp tá para que a gente possa se comunicar depois desse encontro aqui ok como é que vocês acham que escreve Mônica olha o som Mônica como é que vocês acham então é alguma coisa é a prática social da escrita tem uma tem uma função escrever aquilo eu não parei tudo para fazer cópia né mas como professor eu sei que isso é relevante eu vou trabalhando com as crianças o que está acontecendo e a gente dar
aula de é uma lógica para tudo põe as crianças sentado começa a bater palma quantas letras tem o fazer isso com textos literários né você pega uma poesia depois você diz peca poesia é isso que eu acho que que nós fazemos uma crítica né porque pelo lá no começo da nossa conversa eu falei será que as crianças só se alfabetizam com né como diria antigamente né só com sangue a letra entra né nossa já descobrimos que não na brincadeira né na no treino ali que aquele que possibilitado Pelas brincadeiras rítmica se as crianças vão se
apropriando disso né então eu diria que saber que existe a consciência fonológica não quer dizer que a gente tem que parar o que tá fazendo para ensinar a criança o que é e como nós desenvolver a consciência fonológica e eu acho que aí é uma é da minha experiência como alfabetizadora de três décadas atrás né E como pesquisadora que eu uso dizer que o trabalho com a leitura e escrita nessas concepções que eu tentei passar aqui nessa Live de hoje né entendida como prática social com uma mediação adequada das professoras que respeita essa criança a
forma dela tá no mundo e da segurança para que essa criança acredite que ela pode aprender sempre mais é que ela é trabalho nessa perspectiva de ler bastante escrever com as crianças chamar a atenção sobre o que ela está escrevendo Deixar que as crianças escrevam né livremente mesmo antes de escrever convencionalmente Este trabalho bem planejado bem organizado vai fazer com que essa criança é tem uma boa um bom processo de apropriação da linguagem escrita que pode alfabetização ocorrer na educação infantil ou não né ou não ela tem até o anos Segundo Plano Nacional de Educação
que a lei que eu acho que a gente devia seguir então começou do zero ano né como eu falei que começa quando a criança chega ao mundo e tem até oito anos para ela conseguir se alfabetizar né então se a gente fizer um bom trabalho diria a leitura cotidiana de histórias de ligo para gente ler um livro por dia para criança na Educação Infantil ela terá lido ao longo de um ano 200 litros é muita coisa né E se a gente tiver um currículo de Literatura Infantil que livros nós vamos priorizar no berçário no primeiro
ano né no com dois anos no terceiro ano Olha nós vamos ter lido meu livro né É claro que eu tô fazendo aqui é só uma provocação nós podemos repetir livros podemos ver mais de um livro por dia né Mas se a gente jogasse empate justamente olha que maravilha para criança vai sair da educação infantil com mil livros mil histórias né quais serão nós sabemos escolher né então isso é um trabalho eu acho que esse momentos de leitura e de escrita contextualizados e teto o que eu tentei dizer aqui e o que eu convido vocês
a lerem no projeto leitura e escrita né no nosso material a gente vai cumprir o que o vigotski falou em 1930 eu nem é novo isso ele vai dizer Olha nós precisamos organizar o ensino não da palavra da letra escrita mas da linguagem escrita né E nós vamos conseguir se a gente fizer da seguinte forma 1 que a escrita seja necessária para criança então né isso que eu tô dizendo com prática social que ela tenha sentido para criança e ela quer aprender pensa importante para a vida dela e que esteja natural ele vai dizer lá
naquele texto a pré-história do desenvolvimento da linguagem escrita né natural no sentido de partir da brincadeira olha se o vigotski lá a 30 não tá falando exatamente isso que eu tô gastando aqui esse tempo todo ocupando o tempo de vocês pra dizer algo que parece tão seco e a última coisa passa por favor Michele que a pergunta perguntas que vocês fizeram sobre a pandemia E aí eu imaginei que não daria tempo e eu queria convidar vocês então quando vocês tiverem um tempinho vocês assistirem essa Live porque essas professoras que eu convidei para estar comigo na
laire elas trabalharam remotamente com crianças de educação infantil numa concepção que eu acho bastante pertinente bastante adequada Com tudo o que eu disse ele né e Então é eu vou ficar devendo mas passa esse convite para que vocês acessem porque vocês vão ver que ali ou não respeito as crianças ou não respeito a esses princípios a interação o cuidar eo educar os o dever expandido as suas sou seus conhecimentos em relação a linguagem implica é eu acho que é uma live que responde as perguntas que vocês fizeram e eu vou ficar devendo duas ou três
perguntas que eu não entendi o que que o que eu convido as alturas aí nesse poucos minutos que não peçam Quem sabe Para que ela se recupere em a gente possa conversar sobre elas né e os maginei mesmo que seria uma live que eu estenderia muito mas eu acho que a culpa é sua que fizeram boas perguntas e eu fiz muito conversar sobre ela e quero também pedir desculpas mas porque essa forma de interação ainda é muito difícil para mim né porque eu não vejo vocês eu não consigo parar e ver uma olhada que pedir
uma pergunta então acho que fica um pouco cansativo eu não sei se eu consigo porque também não é uma discussão simples de se fazer né ele bate a complexa como eu acho que é pode ter ficado Evidente aqui na minha exposição mas eu agradeço muitíssimo estou à disposição para gente conversar E aí e voltamos porque a gente não tinha coragem de parar né Carla Mônica não tava Princesa Isabel próximo próximo próximo né então assim o que eu achei muito bonito assim desde o início quando você coloca as perguntas é justamente mostrar o real né O
que a gente trouxe aqui o município trouxe e não em um dia atrás a gente tava conversando justamente o que você começou abordando né quando você coloca o cuidado das professoras ao levantar e tratar para não alfabetizar para não isso né então assim um dia com um grupo de professores no curso de extensão na UFRGS com o professor Rodrigo se abalar nós falávamos né que às vezes a gente trata a linguagem como campo do Sagrado como algo que não se pode conversar né como Território que a gente não chega bom e é isso que precisa
fazer E aí assim quando você vai discorrendo vai crescendo você vem trazendo essa continuidade não logo achei muito interessante quando você fala do neném que eu amei né não contrário e é esse Eu tenho que muitas vezes a gente quer percorrer a gente quer começar do Sim né e eu me lembro quando o pacto começa a para educação infantil o que ficou muito em mim foi isso porque a gente sabe o que não era de educação infantil Mas vamos firmar então o nosso tema que te fato é né porque se eu enxergo essa criança não
como alguém que vai vir a ser mas como alguém que já é então o que é para ela que já é né E quando você começa a discorrer Mônica desde o bebê né Carlinha desde o bolsinho né e vem trazendo todas as contribuições da oralidade quer dizer as contribuições né da função estética que o texto tem né da fala o alto-falante né quando você citou vigotes né do Gerson como a primeira palavra tudo vai fazendo mais sentido é claro que a senhora eu fico até com receio assim é pedir desculpa porque e é uma sala
dessa realmente né e isso é um camadas né Mônica é processo quando eu vi as meninas dizer como para não alfabetizar e eu lembro que enquanto formadora do pacto ouvir que tem muitas que foram a gente dizia né é processo Nós ainda estamos tentando entender a alfabetização não como algo né é fechado quê Para quê né eu é muito importante acho que é um passo primeiro né Para a gente entender essas camadas né e com certeza Monique tomara que tenha ficado assim também para quem tá ouvindo né e ficou comentários foram lindos Mônica todos Encantados
com a sua fala Ah que bom cara que eu não consegui acompanhar todos elogiando muito e assim eu gostaria de dizer da minha alegria de ter participado desse momento porque foi encantador ouvir tudo isso eu que sou do fundamental 2 eu acho que tudo isso que você traz sobre essa construção do sentido por meio desses signos a construção desse a representação desse mundo por meio do estudo no da gestualidade Eu acho que isso é tão importante tanto para o fundamental 1 quanto precisa aumentar o 2 também e eu acho que a gente não deveria nunca
perder isso de permitir que esse sujeito e construa o número da Paz a partir desse signos que eles vão descobrindo que eles vão construindo e que isso seja o presente né em todo esse processo fiz processo da linguagem ele não termina ele não tem fim e a gente está nesse processo e ela trazer essa experiência Né desde a educação infantil porque o que é viver é experimentar é imaginar é criar viver tudo isso eu acho muito importante essa coisa da experiência porque hoje em dia a gente tá tão urgente a gente faz um pouco rápido
gente está tão afoito a gente não experimenta nada aprender isso com as crianças é eu acho ótimo você falar porque às vezes eu fiquei com medo aqui de ter dado a entender assim que vai sair da linguagem oral para chegar numa linguagem mais elaborada que a escrita né ou seja e nós vamos abandonar oralidade então o que é errado né não é isso que eu quis dizer né É claro que a criança não Claro porque aprender a escrever e a ler é muito É isso mesmo né EA ciência da cognição nos mostram isso mas que
a linguagem oral também está sempre em evolução tá sempre né como diz o Bechara vai dizer a gente ser poliglota na mesma língua para a gente dominar essa riqueza que a linguagem oral não é a delicadeza também da literatura oral Então quando você disse que pena que a gente vai perdendo isso na escolarização né que a gente vai abandonando as crianças os jovens e e não vai retomando isso que não poderia se perderam era para acrescentar oralidade vai vir ele vai vir da escrita e vamos retomando oralidade deveria ser assim acho achei ótimo você falar
para eu ter chance de falar olha a gente não é esse Progresso linear e que vamos abandonar a oralidade de jeito nenhum meus colegas que pesquisam a questão da literatura oral e eu ficar bravos comigo né que eles vivem dizendo não não é essa perspectiva a contar uma história é de uma riqueza também nós não podemos perder isso nem no ensino superior em lugar nenhum né né a brincadeira né Que pena que a gente vai abandonar Só contar um caso Carla aqui em Belo Horizonte começando a política agora foi trazer algumas turmas de 4 e
5 anos para escolas que já atende o ensino fundamental sabe para ampliar rede E aí foram fazer reformas nas escolas e esse caso não sai da minha cabeça porque uma das reformas foi onde ias educação infantil pintaram tudo colorido a grade vermelho beija quando começava Ensino Fundamental passou a ser tudo cinza né então simbólico disse-me para criança pequena tem o playground né Que bom que tem que bom que estão adaptando às escolas Mas por que que para mesmo com 6 7 8 ficou tudo cinza né é muito muito emblemático para a gente pensar o que
que a gente faz com as infâncias né e a gente escuta do próprio pai da Mônica agora você tá no primeiro ano você não vai mais brincar né como é brincadeira transição de uma chavinha quiser criança deixa de ser a mesma né então assim eu acho que foi muito importante muita gente falando quanto foi bom ouvi-la o quanto foi bom resgatar tantas questões né e assim eu costumo dizer que até a dona da parte de uma certeza que a gente tem né e depois você vai melhorando isso né e assim como você disse eu disse
só você ouve numa Live que convencer é bem ser junto né Mônica você usou isso então assim que graça Live né seja um serviço de vivência junto a questão da linguagem que como você disse não é fácil né mas que a gente encontre caminhos para tornar o significativa para os sujeitos né Essa semana na escola e a gente faz um passeio pela escola e as Crianças encontraram lixo elas quiseram fazer as crianças do Pré 2 né da professora Jéssica quiser fazer uma carta para comunidade para dizer que o último lugar de lixo e aí todo
mundo preocupação como que a gente vai fazer essa escrita então assim elas quiseram a viu uma interrupção ia chegar para alguém nem então assim ali na sentido né com quem quer falar e para quem ela quer falar assim acho que é um pros pés imediata de linguagem né Eu acho assim valeu muito a pena assim não dava para parar a gente precisava ouvir você falar eu quero que todo mundo aqui foi muito beneficiado com isso não é assim que eu trouxe aqui é de um dos cadernos quando você coloca né quando você traz o outro
tava paz vocês né que escreveram o caderno não as cores nem nem sons em si desprovidos de significação tocados pela mão do homem mudam de natureza EA dentro o mundo das obras e todas as obras desemboca o significado o que o homem toca se e de intencionalidade é um limpar o mundo do homem é o mundo dos sentido ele tolera ambiguidade a contradição à loucura ou embuste não há carência de sentido ele e o próprio silêncio é povoado de signos as diferenças entre o idioma falado ou escrito e os outros plástico são musicais são muito
Profundas mas não a ponto de fazer-nos esquecer que todos são essencialmente linguagem eu acho lindo acho que a gente ficaria aqui a noite inteira né você gente eu já tô aqui me segurando para não abrir outra conversa porque é muita coisa Agora A gente fica querendo mesmo ficar prosa com certeza a gente poder viciosa e obrigadas a fechar a Mônica quer fazer mais alguma colocação para gente conseguir gente empurrar eu queria só muito agradecer Carlos de coração me desculpa agradecer Monique agradecer as meninas aí da libras e eu queria só terminar dizendo assim a última
as últimas perguntas foi sobre a questão da pandemia eu acho que se a gente puder aprender alguma coisa e precisamos aprender né porque o preço que a Monique leu É disso a gente não consegue não significar por termos humanos nós temos que criar um significado a partir do que a gente está vivendo também é uma tragédia é uma tristeza a Carla começou a prestando homenagem a uma colega Nossa que faleceu aí da rede de vocês a gente tá muito abalado com tudo que tá acontecendo E aí eu acho que a força disso significado do nosso
não construir é que nós usamos colocar centralidade no sujeito eu acho que essa é a luz é contra nós temos agora um plano nacional de alfabetização que é antagônico a essa ideia é o que nós estamos dizendo né cujo significado é o excesso tá exatamente no objeto o produto no fim né e não e nós somos seres humanos e isso parece tão absurdo né com tudo que nós estamos vivendo então assim é muito mais do que volta amor volta é que escola vai voltar né não escola prédio se ela vai voltar com os cuidados sanitários
não é só né aquele começo lá da Alice né Para onde que você vai nós vamos para onde depois dessa pandemia né então acho que é pensar eu queria só pedir suas professoras assim que não se deixe enganar com esses discursos de que é fácil porque não é fácil é complexo que tá na nossa mão e que o que está na nossa mão tem a ver com isso com sentidos com significados que a gente dá para irmã as crianças o que é aprender a ler e escrever nem que nós estamos lembrar sempre do Paulo Freire
EA leitura do mundo precede a leitura das palavras e que a gente só tem que aprender as palavras para voltar a entender o mundo de uma outra forma partir das palavras né então acho que era isso que eu queria dizer não se deixe enganar por que a centralidade Está Em Nós seres humanos que não nas coisas é porque as coisas tem significado a partir do significado que nós atribuímos para ela né é muito obrigada viu pela oportunidade que vocês me deram a nossa que agradecer alguns muito muito gratidão imensa por essa noite maravilhosa por essa
prosa deliciosa mineira por você ter vindo tão gentilmente tão generosamente conversar com a gente foi pai lindo Mônica eu ficaria aqui por horas falando sobre muitas coisas que estão fervilhando aqui na minha cabeça depois de ouvir tudo isso eu acho que o bacana é isso né Depois de caminha até antes de você fechar né eu falei muito com a Mônica eu queria falar que ao vivo ter aqui representa muito para nós porque o que você falou não é fácil desafio nesse momento tem sido né a gente tem se reinventado mas é como resgatar né de
onde a gente parou e pensar assim que escola que eu achava que fazia e de fato qual que eu fazia onde a gente achava que tava e onde que realmente a gente tava então assim é um e o programa é uma marca de onde a gente parou sabe assim entre o início da pandemia e o Finn existe um meio então você tá aqui hoje representa esse e-mail né que a gente tá passando e que a gente vai passar e o nosso esforço de não se perder e é tão caminho que nós encontramos né a forma
mais humana mais centrada em nós como a Mônica disse tá vencer tudo isso né então Mônica nossa gratidão por esse momento lindo eu quero agradecer também a Marília Michele estão aqui conosco fazem tudo isso dá certo né fazer esse programa acontecer nós estamos aqui na rede no canal do aprender a vou ensinar agradecer a Maria Solange estão sempre conosco aqui fazendo a tradução das vibre e agradecer a todos vocês que estiveram presentes conosco nessa noite e a todos que vão assistir depois né porque vai ficar gravada no canal então a todos que assistirem depois também
nós agradecemos imensamente a presença de vocês porque com muito carinho que a gente vai vir aqui para ter essa conversa né na quarta-feira durante bom E daqui a pouquinho tá terminando né Então vamos aproveitar o máximo tudo que a gente tem porque tá muito bom desde Monique obrigado a Mari gratidão Mônica é um grande abraço um beijo a todos muito obrigada ótima noite E aí E aí E aí [Música]