E o Resto é História: Como era Portugal no tempo do Império Romano?

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Observador
Da presença romana em território português conhecemos alguns monumentos e ruínas de cidades. Mas o q...
Video Transcript:
Olá seja bem-vindo a este Episódio 274 da e o resto é história com os dois do costume cujo nome já conhece de cor Rui Ramos João Miguel Tavares bom o programa de hoje vai ser inteiramente dedicado a uma pergunta da ouvinte Ines prença que nos pede para recuar até aos tempos dos Romanos que é sempre uma boa proposta a sua questão Aliás está tão bem enquadrada que AES fez todo o trabalho por mim e por isso eu vou limitar-me citala isto devia ser sempre assim não fazia nada Ora bem bom cá vai a pergunta da
Inês gostaria de perguntar o que se sabe sobre a vida no atual território português no tempo do império romano fala-se muito da história passada em Roma E aqui conhecem-se algumas cidades como conímbriga ou amaia mas as Vilas dispersas parecem indicar uma ocupação mais abrangentes do território Este é um Vilas com com com dois elfos não corresponde vilai vilai vilai em latim oai eh O Rui também tem V latim ao contrário de mim H bom desculpem voltamos Então à pergunta da Inês que é o que sabemos da vida destes antepassados dos portugueses comuns bom Rui O
que é que sabemos de facto da presença Romana neste pedaço do território que hoje é Portugal para além do facto de se terem alegadamente zangado com um tal litante chamado vir é é verdade isso é uma das coisas que é uma das coisas que conhecemos bem estamos ail hum é e e isso é uma boa Enfim no no provavelmente falarei disso também esse pequeno pormenor interessante eh de identificar-nos com o o viriat e não com os romanos H mas nós sabemos o seguinte tu identificaste mais com os romanos com viato hã ri ficamos agora saber
mau És um mau patriota És um mau patriota eu não seria um bom patriota porque eu parece-me que os romanos eram mais patrióticos mas enfim h mas sabemos o seguinte h a presença Romana é suficientemente forte e duradora para a língua latina e aquela que se tornou a religião do Império Romano o cristianismo se terem tornado a língua e a religião dos portugueses quando os portugueses tornaram um estado independente a partir do século XII Isto é quase sete séculos depois do fim do Império e até hoje Portanto esta dá-nos uma medida o facto de ainda
hoje falarmos uma língua que que basicamente é uma transformação do latim e termos e mantermos a religião do império como religião da maioria dos portugueses isto a ideia da da da enorme presença Romana disso é do impacto da presença Romana e quando nós olhamos não precisas de calhaus nem de vilai não é abasta al não isto isto Exatamente isto é tremendo quer dizer e quando nós percebemos que o português não tem grandes marcas de línguas anteriormente faladas no território que hoje é Portugal hum p não há grandes marcas aqui nem sintáticas nem vocabulares quer dizer
portanto Isto é latim quer dizer a base do português é o latim quer dizer não é outro não é nem sequer uma mistura do latim com outra língua é latim quer dizer eh o que dá a ideia do impacto dos Romanos quer dizer a transmissão de uma língua apagando as línguas que existiam aqui anteriormente Resistindo Depois às línguas de invasores e ocupantes eh dos séculos seguintes isto está a ideia da da da profundidade da romanização Isto é daquilo que nós chamamos romanização e também do tempo que demorou não é e sim mas demorou muito mais
quer dizer passou muito mais tempo eh desde o fim do Império Romano do que o tempo que o império romano durou aqui quer dizer então e aqui quando é que isto qu é que is começou B ISO começou os romanos chegam à Península Ibérica a península ibérica que eles chamavam Espanha hum eh Daí vem Espanha Espanha eh em 218 antes de Cristo portanto há cerca de 2200 anos mas como é que como é que tens um número tão exato bem o número que temos exato É o número das porque é uma expedição militar hum Isto
é o c nalam com uma expedição militar o quer dizer que provavelmente Romanos propriamente ditos Mercadores Romanos como eh Romanos já deveriam ter andado por aqui quer dizer mas a presença oficial digamos de um exército eh uma expedição militar Romana eh é este ano cerca de 218 é o é o que se calcula e a Expedição militar é uma expedição militar contra as bases que a cidade de Cartago que é uma cidade no norte da África que é rival de Roma no domínio do Mediterrâneo e a cidade de Cartago tem Bases na península ibérica e
portanto basicamente o que os romanos vêm fazer é atacar essas Bases cartaginesas na península ibérica além dos cartagineses que estão no sul da ula ibérica que tem algumas cidades e enfim alguns entrepostos eh o os nativos os restantes a restante população da Península Ibérica são eh populações muito variadas organizadas em tribos provavelmente com origens bastante diversas Isto é umas podem ter vindo do norte da Europa como os celtas no século vi Anes de Cristo é o que se pensa outras devem ter vindo do da zona do Mediterrâneo incluído o norte da África como os eh
os barberes que podem ter sido eh aparentados com os chamados iberos quer dizer daí o nome de Península eh ibérica portanto não há aqui um povo homogéneo ou como ou um povo ou populações até com uma ideia de unidade e portanto distinguem-se o quer os romanos quer as fontes romanas escritas romanas quer os arqueólogos que têm trabalhado desde sobretudo desde o século X tê distinguido muito bem estas várias populações incluindo por exemplo num Território que é o português distingue-se muito bem a população do norte população do Vale do Tejo população do do alentejo São populações
diferentes com cerâmicas diferentes e provavelmente até poderiam ter línguas diferentes não sabemos e e portanto tradições religiosas diferentes são populações diferentes e que ocupam este a península ibérica h o que sabemos deles e é através da arqueologia e através do que os romanos escreveram sobre eles o que Estás a dizer é que nunca trá vio um império antes do romano e que tivesse de alguma forma Unificado o território não isto está portanto há imensas populaç há populações muito variadas com tradições diferentes com e que não tem ideia de uma unidade de uma unidade qualquer quer
dizer entre elas quer dizer não tem essa ideia no sul da o sul da Península Ibérica está mais como como seria desperar ao sul da da Cordilheira central da Península Ibérica está mais eh associado ao Mediterrâneo Portanto tem contactos com fenícios com já no século vi antes de Cristo com gregos e agora com os cartagineses e depois com os romanos e a parte norte provavelmente estará mais associada à Europa central Isto é através dos Celtas e portanto há aqui áreas muito bastante distintas aqui aliás os romanos eles dão imensos nomes a estas populações Estes são
estes são aqueles portanto eles têm uma ideia da enorme variedade destas populações que não devem parecer como uma só população portanto não há uma população de ibéricos quer dizer há há muitas populações muito variadas portanto estes os romanos e os cartagineses portanto fazem uma parte da guerra entre eles passa-se na península ibérica neste eh século e Tero antes de Cristo nestas guerras eles recrutam nativos para os seus exércitos como era costume e provavelmente os soldados eh que os exércitos Romanos recrutaram na península ibérica para combater os cartagineses podem ter sido os primeiros agentes de romanização
isto isto estes soldados desmobilizados depois voltam às suas povoações eh com costumes e com hábitos Romanos quer dizer portanto devem ter trazido que er a língua latina queer os hábitos do que de alimentares higiênicos dos Romanos porque estiveram nos nos humas mas mas olha isto apesar de tudo ainda Isto fica um bocadinho longe de Roma o que é que os romanos cá vieram fazer qual era o interess Além de combater o exato além de combater os cartagineses e nessa altura havia interesse porque os cartagineses estavam a tentar invadir a península itálica e portanto atacar a
base dos cartagineses na península ibérica era uma maneira de desviar eh as forças militares cartagineses Isto é de enfim tirar-lhes impedi-las de concentrarem totalmente Num ataque direto a a Roma havia um interesse na pí libera aliás também porque é que os cartagineses estavam aqui quer dizer porque é que os cartagineses estavam aqui bem e a pía as praias do Algar ótimas Sim não era exatamente por isso aliás eles tinham praias no norte de África que em princípio também poderiam ser interessantes hum a península América tem interesse e os e os o o as fontes romanas
fazem um elenco dessas desses motivos de atração da Península Ibérica que é sobretudo minerais hum o estanho o cobre o chumbo e também o ouro e a prata que também eram extraídos na penísula ibérica portanto é uma zona de de mineração quer dizer é é de minerais Claro escravos também porque as guerras permitem e escravizar a uma capturar uma parte da população nativa e depois vendê-los como escravos eh e basicamente os romanos depois de derrotar os cartagineses o que fazem é eh substituir os cartagineses neste est negócios que os cartagineses já tinham na eh sobretudo
no sul da península aquilo que os romanos vão chamar a Espanha citerior Isto é a Espanha próxima é a Espanha próxima deles quer dizer a Espanha do que que equivale hoje à Catalunha Valência quer dizer essa é a Espanha Romana digamos é é a primeira é a Espanha que está próxima de Espanha que está próxima deles o resto é a Espanha ulterior que é a Espanha afastada portanto afastada de Roma curiosidade as tropas vinham por barco vinham por via marítima não também podiam vir por via terrestre através dos Pirineus e a via a maneira mais
fácil de transportar é de facto a a navegação portanto a via marítima mas também vem através do por via por via terrestre Portanto o sul da o sul mediterrânico da península é como seria de esperar é natural não é é o mais intensamente romanizado porque em grande medida faz parte tem a paisagem mediterrânica e portanto é um mundo familiar para os romanos e Alé disse trabalhado por outros povos do Mediterrâneo fenícios gregos cartagineses portanto já há uma integração mesmo da imagina-se que antes da romanização portanto estas populações do Sul da Península Ibérica já estariam antes
de estarem antes de virem a ser romanizados eh estavam cartigen zadas helenizado quer dizer isto já tem grandes contactos com o mundo de onde os romanos também vem que é este mundo do Mediterrâneo e portanto é é fácil aí estabelecer e depois claro há todos os circuitos comerciais de e mineração e outras e outros que já estão estabelecidos e que em que e que os romanos e então mas de um lado tá a Espanha citerior e do outro lado a Espanha ulterior que é a Espanha a Espanha distante e aquilo que caracteriza digamos os romanos
nesta história Isto é quando nós temos fenícios gregos cartagineses é que os romanos interessam-se em controlar toda a península portanto não ficam apenas nesta Espanha cior quer dizer que a Espanha a espania próxima tentam e e porquê em primeiro lugar porque eles são uma potência militar com uma força muito maior do que fenícios e gregos chegaram a ter nesta no Mediterrâneo H ocidental e e e depois encontram aqui uma enorme variedade de tribos tribos provavelmente osti umas às outras e que vão ter uma tendência para atrair os romanos porquê Porque nestas guerras nós nós estamos
aqui a imaginar quase a a a expansão romana na polí Libéria como a expansão europeia em África ou noutros territórios ultramarinos Isto é chegam lá imediatamente as os poderes locais tentam digamos recrutar os recém-chegados eh nas suas guerras o que permite uma expansão cada vez maior portanto os romanos chegam e deve haver uma tribo de iberos que está a lutar contra a outra e que deve pensar ótimo temos aqui os romanos vamos tornar-nos amigos dos Romanos os romanos vão noos ajudar a destruir esta tribo Claro a contrapartida é nós tornarmos vassalos dos Romanos mas um
dia depois a gente lida com isso claro quando se quando chega ao momento de lidar já já já estão completamente nas mãos eh dos Romanos portanto Essa é é um h deve haver aí a lógica a lógica que explica a expansão europeia nas Américas no século X contra os incas e os ascas em Aliados locais faz Aliados locais e depois vão expendido e depois os romanos têm também uma outra uma outra uma outra fonte de dinamismo Imperial que é os políticos da República Romana nós portanto ainda estamos a falar da República Romana antes de Júlio
César depois dos imperadores e estes políticos da República Romana que têm depois magistraturas em Roma uma das coisas que lhes permite tornarem-se poderosos como aconteceu a César é as conquistas no exterior é conquistarem conquistarem regiões eh aumentarem o império romano e depois voltarem a Roma com as suas conquistas com os seus escravos com as suas pilhagens e e serem glorificados em Roma como grandes Generais como imperadores que é o é um Comando Militar e portanto na península ibérica também vemos estes políticos da República Romana Isto é políticos eleitos em Roma a virem para para a
península ibérica fazer conquistas Isto é tornarem-se famosos com esfiras militares na eh península eh ibérica e depois claro a presença eh Romana torna-se historicamente intensa de tal maneira que mais tarde as guerras civis romanas vêm também a ser combatidas eh na península ibérica Isto é projetam-se na península ibérica portanto as guerras propriamente ditas terão sido guerras com algumas tribos ou chefes tribais como aconteceu com Viriato o chefe dos lusitanos nós Só conhecemos isto por Fontes romanas são os romanos que inventam Viriato Isto é que falam de Viriato e que dizem como é que ele era
etc portanto são são fontes romanas são escritores Romanos eh Viriato eh terá sido os dos principais líderes destas tribos do da do centro da da da da península e daquilo que depois os romanos vêm chamar Lusitânia eh entre o ano 154 antes de Cristo e 136 an de Cristo o o que viriat faz Aparentemente parece comandar expedições destas zonas montanhosas centrais contra a parte sul romanizada da península portanto uma espécie de pilhagens Isso é uma teoria a outra teoria é que não Provavelmente já o estas populações lusitanas já estariam na parte Romana e e é
mais a pressão dessas populações quer dizer que faz com que entre em conflito com os revoltas insubordinações eh as próprios movimentos da população Isto é seria podiam ser populações que estavam a descer e estavam a tentar estabelecer-se nestes territórios E aí ser Talvez um pouco contidos eh pelos Romanos agora é interessante a história de Viriato porque o Viriato é morto à traição pelos seus e lugares tenentes isto isto está a ideia de como os romanos fazem a guerra na península ibérica isto não é só guerra diplomacia espionagem é entrar em contacto com estas populações é
tentaras virar contra os seus próprios chefes portanto isso já dá ideia até da de uma certa romanização destes destas populações que estão a revoltar contra Roma mas já estão infiltrados digamos pelos Romanos pelos diplomatas Espiões romanos e pelas autoridades romanas e depois Claro no outro caso do outro chefe que vem a tornar-se famoso em guerras eh com envolvendo Roma na península libérica é o é um é um pretoro Romano Sertório portanto um Romano que vem para a península ibérica um chefe um político Romano que está na península ibérica em rebelião contra as autoridades e em
Roma e que mobiliza eh populações locais para combater os seus eh eh compatriotas eh Romanos Isto é o que dá a ideia também mais uma vez da Integração destas populações em Roma de tal maneira que as guerras civis romanas tornam-se guerras na eh Península Ibérica portanto os ibos já os nativos já estão integrados em em em Roma S nós estamos a falar da do Portugal do tempo dos Romanos como é que ele era como é que ele era caracterizado e temos aqui em suspenso desde o início um ataque à honra de Viriato e mas eu
acho que o Rui quer deixar esse tema para o final Rui conta-nos lá então para onde é que tu agora queres levar a nossa conversa basicamente é neste quadro foi assim que tivemos na península ibérica os grandes chefes militares do fim da república român como Júlio César Júlio César tem uma história associada à Península Ibérica e associada ao Território que hoje vem a ser que depois veio a ser Portugal andou andou por cá por cá em 68 antes de Cristo aos 32 anos ele foi eleito que estor e como tal enviado para a Espanha ulterior
portanto para a Espanha mais distante para como magistrado é encarregado da logística dos exércitos portanto os abastecimentos etc mas em 61 antes de Cristo voltou outra vez agora como Governador e dirigiu uma Campanha Militar eh em território que hoje é português para obrigar As populações das montanhas centrais a descer às planícies portanto num prática a trazer essas populações para as planícies ele portanto Vai conquistar se podemos usar essa palavra a região entre o tejo e o Douro e a Galiza portanto e e o seu quartel general em Santarém portanto Santarém é o quartel general de
Júlio César durante esta campanha ele depois parte sai das da da Península Ibérica para ir para a Gália Vai conquistar a Gália na guerra das gálias depois volta outra vez à Península Ibérica em 48 aantes de Cristo a atual Catalunha para combater contra os partidários de um rival dele o general Pompeu eh nas guerras civis romanas eh integrou sempre muitos nativos nos seus no no seu exército ele por exemplo em em 48 antes de Cristo Ele vem por vem de Itália por terra Portanto o exército vem vem por terra através dos passa os pirinéus é
são exércitos relativamente grandes nesta altura estamos a falar de 31.000 homens dos quais 20.000 legionários 5000 auxiliares 6000 Cavaleiros portanto são exércitos grandes e a presença de Júlio César no território que hoje é português Provavelmente explicará o nome de algumas C romanas como Pax Júlia Beja Pax Júlia Júlia a Júlia é o Júlio Júlio César felicitas iia olisipo Lisboa portanto devem ser homenagens a César Isto é dele está está de cá e homenagens a ao nome enfim nós nós conhecemos ch Júlia portanto era um era legios não é isto é é o a forma declinação
de em latim quer dizer não estava a brincar exatamente sim portanto Júlios vai para para a estipe de César Ah agora a ocupação Romana de maneira nenhuma prefigura o Portugal atual portanto E durante na na península ibérica Romana e o atual território português a sul do douro faz parte da província da Lusitânia que incluí a extremadura espanhola e e a capital da Província de Lusitânia era a cidade de mérida emérita Augusta portanto a capital ficava no que é hoje Espanha era mérida é uma das maiores cidades romanas da península Aliás com monumentos e a condizer
quer dizer e a parte norte do atual território português a norte do douro integrava à província da espania tarraconensis que é outras que tem Capital em Tarragona na atual Catalunha e que também incluia a Galiza Portanto o território português o atual território porque está dividido em duas províncias eh muito diferentes a Província de tarraconensis e a província da eh Lusitânia H Parque da Lusitânia é o que hoje é Espanha Eh Ou seja parte situava-se em espan uma grande parte é a extremadura espanhola é a atual extremadura espanhola e a capital ficava em mérida quer dizer
panto em mérida eh por volta de 19 antes do ano 19 antes de Cristo a península aparece pacificada portanto os romanos ou ocupam não ocupam toda a península parte os montes cantábricos e nunca vão ser ocupados e e portanto essas tribos aí ficam continuam a ser bárbaros e e não romanizados e por isso é que as legiões e romanas que estão na península estão estacionadas aí em cima sobretudo na cidade de leão que vem de legio e que é Legião e que é uma é um pensa-se que seria a a os quartéis de inverno da
legião que estava nos Montes cantábricos digamos a vigiar esses bárbaros que lá existiam nessas nessas zonas do Norte da Península Ibérica que não são romanizados portanto os romanos digamos A Grande zona da romanização é o sul da e Península Ibérica sobretudo aquilo que hoje é andalusia essa é a Grande zona de romanização e depois há vários graus de romanização que vão diminuindo à medida que sóa Norte até se desvanecer no Norte existe uma justa posição também com com a pró com a própria invasão árabe não é portanto a invasão árabe são populações mediterrânicas que obviamente
à medida que se vão afastando do Mediterrâneo vão ficando fora de pé e e vão tornando-se um bocadinho menos eh determinadas e ocupar eh zonas em que não podem ter as suas culturas nem típicas em em que o seu estilo de vida eh é um pouco menos eh condizente com as condições naturais e portanto e e claro em que também estão cada vez mais distantes das suas bases logísticas de abastecimentos E por aí fora Portanto o que é que era a península ibérica Romana e o que é que era o Portugal Romano eh nestes séculos
primeiro sego terceiro quarto depois de Cristo eh portanto nos primeiros séculos da nossa era H primeiro há um há uma ideia do o começa logo por haver uma grande novidade há uma ideia de unidade que não existia antes dos Romanos isto agora é a Espanha uhum portanto As populações que agora vivem aqui eh eh têm a ideia que vivem numa unidade como não teriam provavelmente antes dos Romanos eh portanto prov estão em relação entre si e estão e tê um poder comum que os governa e através dos seus Delegados de vários dos seus eh eh
Delegados portanto eh Há essa ideia essa unidade que não existia antes pois é uma unidade baseada no estabelecimento de focos de ranid são as cidades hum portanto estas estas cidades são pequenas imitações de Roma quer dizer quando são escavados vai-se encontrar um fórum dedicado ao culto Imperial vão dedicar Termas portanto banhos públicos anfiteatros eh Isto é É Uma cidadezinha Romana que está que está aqui quer dizer e há várias desse tipo algumas delas poderão ter sido fundadas por Romanos portanto terão sido colónias romanas portanto cidadãos romanos que se estabeleceram na península ibérica outras poderão ter
sido uma mistura entre cidadãos romanos e povoações já existentes que depois foram romanizados assim mas temos por exemplo no território no atual território português temos Beja por exemplo Pax iúlia ou santaré scalabis ou Braga bracara Augusta que são sedes de convento convento é um distrito Onde está um governador que controla uma determinada área portanto Estas são cidades que são sedes e e todas e as escavações permitem imaginar portanto que seriam estas cidades uma espécie de imitações de Roma em pequena escala quer dizer com os mesmos monumentos Romanos os seus habitantes também eram pequenas imitações de
Romanos os seus habitantes a partir de primira altura tornam-se Romanos mesmo quer dizer a partir do a partir altura tê os estatutos de municipais quer dizer Portanto tem estatut do tem autogoverno Municipal e tem cidadania Romana quer dizer sobretudo as elites destas cidades os mais ricos Essa é da questão são tornam-se até às vezes clientes de grandes políticos romanos e portanto TM essa relação com os eh com romanos e juntando estas ou ou unindo estas cidades temos uma infraestrutura de vias de comunicação eh com estradas pavimentadas com Lajes de pedra eh e Pontes quer dizer
portanto há uma uma estrutura não quer dizer que os romanos tivessem inventado esta estas vias de comunicação estas vias de comunicação provavelmente já existiam Mas eles tornaram nas eh mais sólidas de tal maneira que nós Ainda temos encontramos os restos delas hoje em dia que era através das pontos que é das de de pavimentos legados que é dos Marcos miliários quer dizer que eram informações com informações sobre as distâncias entre eh as várias cidades quer dizer isto é de alguém que saía de Coimbra quant tempo é que chegava quando qual era a distância para Braga
e depois de Braga para outras para outras cidades portanto neste neste ambiente é óbvio que há imensa gente a imitar os romanos E a romanização deve ter sido isso não é só os romanos obrigarem a população a comportar-se e a enquadrar e a ser a comportar-se como eles e e a ser enquadrada pelas estruturas institucionais e outras e militares eh romanas mas também muita gente A copiar os romanos A copiar a maneira de ser dos Romanos porquê e a falar a língua dos Romanos quer dizer porque é um é prestígio é um é é do
é é a língua e a cultura do Poder do do do do doest ascendência não era apenas militar mas Cultural S ocupação sim não é só uma ocupação não é uma não estamos a imaginar uma população oprimida ocupada quer dizer pelos exércitos Romanos não devemos imaginar a imensa gente a imitar os romanos e a assimilar-se eh portanto H uma parte desta romanização deve ser espontânea eh num processo parecido com o que eu chamamos globalização Hoje os historiadores gostam de aplicar retrospectivamente essa categoria portanto é uma espécie da Península Ibérica tornar-se ainda mais mediterrânica do que
já era portanto uma a península ibérica tinha uma influência do norte da Europa uma influência do do Mediterrâneo e agora é um grande impacto do Mediterrâneo através do império eh Romano portanto aquilo que a integração da Península Ibérica na no império romano significa é a sua integração neste mundo mediterrânico que vem desde da da da Palestina do Egito que inclui o norte da África inclui a Grécia inclui a Itália e a França e a península ibérica está integrada através do Império Romano nesta neste neste eh mundo H Qual é o impacto depois que a romanização
romanização tem na vida no atual território português e e enfim na península ibérica em geral eh uma hipótese que os historiadores têm é que Muito provavelmente levou populações que sobretudo no norte do território do atual território português eh estavam muito estabelecidos nos chamados Castros Isto É em em em povoações fortificadas no alto de cerros e de Montes a descer quer dizer a descer para eh Vales ou para as planices provavelmente por um ambiente de maior segurança quer dizer há muito maior segurança e portanto As populações podem permitirse sair desses desses redutos fortificados aparecem aí e
as Tais vilai quer dizer portanto as quintas e que T quer dizer quando são escavadas sobretudo elas são muito frequentes no alentejo e no Algarve e são uma coisa interessante são muito dispersas no alentejo e no Algarve o que dá ideia de uma ocupação densa eh do alentejo e do algarb Nessa altura portanto muitas destas vilai e quando são escavadas aquilo que revelam é eh eh edifícios construções que fazem lembrar as Vil as Vila italianas quer dizer vê se que há ali um padrão quer dizer que está a imitar um um estilo de vida Romano
Isto é edifícios à volta de um Pátio interior com um lago pavimentos de mosaicos O que quer dizer que as pessoas passaram aqui a viver à Romana estão a viver à Romana estão a a romanizar quer dizer estão a Viver Como os romanos os materiais eram sim os materiais é muito interessante há um maior uso com os romanos vem uma muito maior uso do ferro por exemplo em relação ao bronze portanto uma metalurgia do ferro intens fixa intensifica-se e mas também o tipo de construções as casas passam a ser retangulares em vez de ser ou
aparece muito mais a casa retangular dos Romanos em vez da casa redonda que era típica desta zona aqui aparece a telha e o ladrilho e e depois também percebemos que há uma intensificação do tipo de culturas mediterrânicas a vinha a Oliveira eh Portanto o trigo também quer dizer Portanto o a dieta mediterrânea torna-se não quer dizer que não existisse já antes mas torna-se mais intensa estas populações sobretudo as do território português exportam também eh portanto estão Integradas no comércio do mundo Romano exportam minérios exportam muito peixe salgado portanto em ânforas quer dizer é salgado e
depois é metido em e portanto também é uma uma espécie de de de grande indústria que existe aqui de exportação para o mundo romano e eles não estão só a adotar a cultura material e Romana e e a vida Romana mas estão também a adquirir outras coisas estão a adquirir também os costumes políticos Romanos quer dizer estão aqueles que vivem nas cidades vivem em cidades com que são municípios quer dizer e portanto com estrut uras que fazem lembrar aliás os municípios dois que são os municípios Romanos com variações assembleias etc e depois sujeitos ao direito
romano também isto portanto há aqui uma transformação institucional quer dizer bastante importante Isto é ao direito romano e aos magistrados aos Delegados do Poder Romano que estão na península ibérica e que medeiam entre nos conflitos entre a população e repito a partir do século X 212 o do Imperador caracala todos os habitantes do Império Romano são cidadãos Romanos portanto os habitantes da Península Ibérica tornam cidadãos como os habitantes da cidade de Roma portanto são cidadãos Romanos com os mesmos direitos com e isso obviamente deve ter transformado as mentalidades completamente uma pessoa em vez de ser
um membro de uma tribo subitamente ser um cidadão quer dizer ser ter direitos e garantias que são as dos cidadãos Romanos mas mas quando assim é também começa a existir a exportação dos cérebros existe eh gente da Península Ibérica que de repente deu cartas em Roma ex sim sim por exemplo imperadores romanos nascidos na península ibérica começar por TR ano em 98 depois de Cristo quer dizer é um Imperador nascido na na península ibérica o que dá a ideia de de que as elites na península ibérica são capazes digamos de adquirir uma importância que lhes
permite eh colocarem-se no horizonte de do poder máximo e no no império e claro a parte ocidental da Península Ibérica que corresponde hoje ao território português e talvez não tenha sido tão importante nesta espania Romana não há nenhuma cidade como mérida e nem mesmo olisipo Porto olisipo portanto a parte mais rica da península ibérica e mais importante é de facto da Península Ibérica Romana é de facto o Sul onde é a agricultura mais intensa é também onde vemos que a partir do nos séculos qu e 5 o cristianismo é mais intenso também na na parte
sul da península Ibéria que é onde há notícias de Mártires eh de igrejas de bispos quer dizer aí há muito mais do que no norte Portanto o território hoje português deve ser um bocadinho deve ter sido um bocadinho periférico eh e por sua vez é um também diferenciado Isto é o sul devia estar muito mais romanizado do que o norte eh o Sul tem mais aparecem nas nas inscrições mais nomes latinos a mais cidades acunhar em moeda no portanto um que é uma das coisas que os romanos também trazem grandes escala para para a península
o uso da moeda e portanto há mais cidades no sul e do atual território português a cunhar moeda do que no norte Apesar de muito provavelmente a população já ser mais densa entre entre dor e Minho Isto é provavelmente a população já era mais densa aí nesses tempos Romanos mas o estava mais romanizada provavelmente eh no sul não não não querendo dizer que não estivesse romanizada sobretudo na parte H litoral do território tens bragas também não é e Braga brácara Augusta que era também importante e esta romanização é uma romanização de cinco séculos e é
seguida depois por uma desumanização a partir do século V depois de Cristo nós os historiadores também tem seguido essa des romanização por exemplo não é fácil situar no no mapa atual muitas povoações mencionadas por autores Romanos quer dizer que desapareceram completamente cidades romanas que desapareceram completamente nós sabemos que nmb briga quer dizer que que que está em em con deix velha quer dizer e e portanto são cidades algumas que se conseguiu descobrir as ruínas outras que desapareceram completamente o que dá ideia a partir do fim do Império Romano Isto é a partir do Século IV
século V com as invasões eh e e sobretudo com a desagregação do império romano e depois com as invasões germânicas e a ocupação do dos territórios da Península Ibérica por por guerreiros eh vindos do norte da Europa eh aquilo que assistimos é uma uma espécie de é o é este mundo da Península Ibérica que tinha sido integrado no mundo romano do Mediterrâneo é desagregado é desagregado esse mundo romano do Mediterrâneo e quando perde o apoio da estes circuitos comerciais do Mediterrâneo e circuitos comerciais e populacionais do do Mediterrâneo toda a sua estrutura existente a estrutura
urbana por exemplo desfaz-se porquê porque não era uma estrutura que existisse por si própria na península Ibéria fazia parte desse mundo desse mundo Mediterrâneo quando se afasta desse mundo Mediterrâneo mediterrânico eh as cidades desaparecem porque as populações devem ter abandonado as cidades algumas rodearam-no mais seguras mas outras devem dizer por simplesmente abandonadas e há aquilo que os historiadores pensam que será sido um processo de ruralização e de ascensão de senhores militares guerreiros que se estabelecem e que protegem depois as populações de quem elas acabam mais tarde por tornar servos ou instituições religiosas como Mosteiros com
os monges que também acabam por oferecer o mesmo tipo de proteção portanto um mundo completamente diferente um mundo privatizado sem os poderes públicos que os romanos do império tinham estabelecido mas curiosamente um mundo que ainda continua a falar latim e mas isto aqui eu sei que ainda temos aqui umas pontas para h para fechar Mas vai ter que ficar para podcast o nosso tempo em para quem nos está a ouvir em direto em FM chegou ao fim dessas pessoas eu despeço-me até para a semana e ficamos com o Viriato pendurado vai mesmo ter que ir
ouvir em podcast peço desculpa por isso até lá estamos a falar do que que acontece dos Romanos e quando estamos a falar dos Romanos é obviamente eh o império Isto é as autoridades sediadas em Roma Há muitos Romanos os romenos ficam cá quer dizer os habitantes da penísula libérica nesta altura São Romanos ficam cá Eles continuam H eh mesmo depois das invasões dos Guerreiros germânicos 411 os vândalos e os suevos os suevos depois acabam Até formar um reino H à volta de da atual Cidade de Braga eh no entre Dorinho e a verdade é que
esses guerreiros germânicos provavelmente também já estavam quando chegam à penísula libri já chegam romanizados Isto é falar latim e alguns cristãos etc portanto digamos não é propriamente uma há uma rotura política institucional mas não há propriamente uma grande uma rutura Total cultural não é um povo vindo do outro lado do Atlântico depois exatamente como depois a qu seguia nos descobrimentos não tem nada ver is Não não é já uma uma são portanto grupos militares que já estavam que tinham Estado ao serviço do império romano e portanto estavam bastante eh já romanizados mas esse substrato Latino
e depois Cristão resiste também depois às invasões dos Guerreiros árabes esses esses que vêm de fora já e eh vindos do norte da África a partir do século vi eh o os o o os Árabes e depois os muçulmanos eh mais corretamente provavelmente eh estão bastante tempo na península ibérica e na parte do território português mas por exemplo na língua portuguesa deixam muitas palavras mas não lhe afectam sintaxe quer dizer isto é continua a ser latim embora com cerca de 600 palavras eh árabes a maior parte dos quais Aliás já não são usadas hoje na
língua corrente porque remetem para eh H aspectos de de de vida técnica e científica onde eh foram substituídas por outras palavras de origem grega e eh por exemplo em épocas mais ou ou Frances ou ingles em épocas eh posteriores mas ganharam a guerra dos números para lá mas ganharam a guerra dos números quer dizer e ganharam enfim se tiveram bastante tempo mas repito também mais no sul do que no norte e eh e claro não tiveram esta capacidade de eh ar abizar As populações ao nível que os romanos tiveram embora n estado imenso tempo também
quase tanto tempo como aos romanos como aos como aos romanos agora agora Voltamos ao Viriato que e portanto temos aqui dois partidos o partido do Viriato e o partido dos Romanos H E tu achas que realmente o que tu achas é que Viriato foi alvo de uma tentativa uma tentativa não foi alvo de uma campanha de marketing que elevou a sua reputação de forma Possivelmente descida começa começa com A Renascença nos séculos XV e 16 eles os autores da Renascença tentam recuperar a cultura antiga Mas é uma coisa curiosa recuperam a cultura Latina eh ou
tentam recuperar ainda mais tornar mas ao mesmo tempo tentam se um bocadinho distanciar de Roma quer dizer criar também já culturas nacionais e e e vemos isso no por exemplo nos luzid que é simultaneamente uma imitação da e ineida quer dizer portanto uma espécie de eh entroncar os portugueses numa tradição Latina uma tradição Romana Eh enquadrá-los aí como representantes dessa tradição e ao mesmo tempo o começo de uma glorificação de heróis eh nacionais eh próprios de dos portugueses que se teriam destacado pelo combate contra os romanos como é o caso de Viriato eh portanto arranjar
este antepassado glorioso que explica às sões atuais isso acontece também em França o vercingetorix quer dizer o chefe gaulês que resistiu aos romanos ou na Alemanha com o Herman ou armínio que também teria resistido aos romanos Isto é na época moderna nos séculos x 16 17 18 depois recupera-se estes resistentes isso também acontece depois em em Inglaterra recuperam-se estes resistentes contra os romanos Isto é estes chefes nacionais que de alguma maneira e representariam já os primórdios das das Nações europeias modernas na sua resistência contra tentativas de unificação europeia portanto de afirmações nacionais contra tentativas de
unificação europeia neste caso o império romano seria um projeto de unificação da Europa e haveria estas Nações estas soberanias locais e que teriam como eh representantes estes chefes estes chefes militares há aqui ários problemas com isto quer dizer com esta com esta tese A primeira é que e estas as fontes a partir das quais se constitui estes mitos destes heróis antir Romanos são fontes romanas e as virtudes que são atribuídas estes heróis são as virtudes que os próprios Romanos lhes atribuíram os romanos são uma população já é um povo um bocado complicado como nós hoje
em dia quer dizer Portanto tem uma a ideia de são eles os civilizados os outros são os bárbaros mas depois acham que os bárbaros têm qualidades que eles como civilizados perderam uhum eh um maior gosto da Independência um maior propensão para a violência e portanto eles admiram e portanto há as f pelo exótico não é sim e e a ideia de que civilização torna as pessoas mais moles menos e menos viris quer dizer e portanto há uma projeção que os próprios autores Romanos fazem nestes chefes que lhes resistiram uma espécie de enfim de um culto
desses chefes desses portanto um eh e acontece com Viriato na no caso da Península Ibérica h e com os chamados lusitanos e os obviamente os eruditos eh portugueses de renascimento quiseram imediatamente capturar o Viriato e o e e os lusitanos embora não tivessem provas nenhumas do que os que Viriato alguma vez se tivesse estado no território que é hoje Portugal isto Nós não sabemos ele muito provavelmente era um uma era alguém importante do Sul de até mais até mesmo já do do próprio Sul de Espanha aparentemente Isto é populações que estariam ali eh mas não
nós tentamos capturá-lo portanto por isso é que eu estava a dizer é muito mais provável que nós sejamos descendentes de deste Isto é mais seguro imaginarmos como descendentes destas populações romanizados e dos Romanos que vieram para cá do que propriamente do iato que eh que e que talvez não tivesse muito a ver com aquilo que é o território hoje eh hoje português mas foi isso que foi escolhido para eh o com que os portugueses se identificaram e tentaram anexar enfim em disputa com os espanhóis que também tentaram anexar Viriato quer dizer e portanto os dois
andaram ali enfim anda-se ali atrás do Viriato eh dentro de uma lógica de Constituição de nações contemporâneas no século XIX e XX quer dizer com estátuas do viriat em Espanha estátuas do Viriato em Portugal toda a gente anda ali À Volta do À Volta do Viriato Mas provavelmente os romanos e os nossos antepassados são sobretudo os romanos Isto é aqueles que vieram de Roma e aqueles que eh estando na península ibérica se identificaram completamente com Roma ao ponto de falarem latim e serem cristãos como os romanos depois se eh se tornaram e esses verdadeiramente são
os an passados dos portugueses muito bem e assim termina esta edição de e o resto da história Nós voltamos para a semana até lá
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