Diagnóstico Sífilis

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ImunoCanal
A sífilis é uma infecção de múltiplos estágios, descritos detalhadamente pela primeira vez por Phili...
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fala gente tudo bem com todo mundo Bora paraa nossa última aula de diagnóstico de doenças infecciosas e como vocês estão vendo aqui na algum lugar dessa tela aqui vocês estão vendo que tá escrito aí sífilis né mas na verdade é o diagnóstico da sífilis a gente não vai falar entrar toda na toda a parte da patofisiologia da doença a gente vai falar basicamente dos Testes disponíveis para diagnóstico da sífilis a sífilis gente é causada por uma bactéria e essa infecção ela é de caráter sistêmico e ela é exclusiva do ser humano e aí o grande
problema é quando você não faz o diagnóstico correto e você não sabe que tá com sífilis E aí ela pode o quê ela pode evoluir para uma forma crônica aí meu amigo ela evoluindo para para uma forma mais para uma forma crônica ela pode essa bactéria essa infecção ela pode levar a sequelas muito importantes sequelas graves então tem indivíduos que podem ficar cegos desenvolver cegueira comprometimento de fígado coração nos rins pulmão também tem casos que você pode desenvolver minigite paralisia demência até problema na cognição Você pode ter com relação a a a essa infecção e
outro problema muito grave que a gente encontra também nas infecções com essa bactéria com a com a bactéria que leva a sífilis é a sífilis congênita que é aquela sífilis que que você que que a mãe grávida trans transmite a bactéria pro feto E aí você pode ter deformidades físicas no feto o feto pode nascer um problema no olho complicação neurológica comprometimento de fígado Basso pulmão também então é uma bactéria importante que a gente tem que levar alguma consideração Mas como eu falei lá no comecinho a gente não vai tratar agora da da doença em
si da sífilis a gente vai falar sobre o diagnóstico meu nome é ron ron Brito sou imun logista já vem H algum tempo lançando algumas aulas aqui no canal e agora a gente tá numa sequência de quatro aulas e essa aula é a última que a gente vai abordar o diagnóstico da sfilis então só vou no programa rapidinho tirar a gravação do rosto do Ron porque como eu sempre falo para vocês o que importa é a gravação é que vocês vejam os slides né os desenhos que eu preparei aqui para vocês então bora lá aqui
cadê desativa pronto pronto Bora lá né então gente vamos falar aqui da devia ter botado aqui diagnóstico da sífilis e não só sífilis deixa eu pegar uma canetinha canetinha é bom pra gente ir marcando né Então essa é a aula qu é a nossa última aula essa doença ela é causada por uma bactéria como eu já falei o nome da bactéria é treponema pálido essa bactéria ela é uma espiroqueta se a gente inclusive olhar aqui no desenho aparece uma espiral de c moderno Então ela é toda enroladinha assim essa bactéria não é cada comumente como
você já deve conhecer a coloração de Grã né Gran positiva grana negativa Ela Não Cora por essa coloração a bactéria é uma anaeróbia facultativa e ela possui de seis a quatro espiras como eu falei uma complicação importante na sífilis é quando a mulher tá grávida e esse neném então ele acaba se podendo se infectar levando então a sífilis congênita e esse problema ocorre então e nas mamães que não fizeram pré-natal E aí de repente não tomaram o antibiótico certo e transmitiram para PR pro Nené e aí esse neném pode nascer com algumas deformidades n na
formação né você não vai ter uma formação adequada do bebê esse nenê pode também ter complicações neurológicas problema de pele nas mucosas comprimento de fígado do Basso complicações oculares também nesse nesse recém-nascido e quando a gente a gente fala de adulto os problemas são diversos também então você pode ter lesão nos órgãos internos como por exemplo fígado coração rins pulmões problemas ainda cardiovasculares aneurisma eh aumento do risco de ruptura das das artérias ainda pode ter comprometimento neurológico Como já falei lá miningite paralisia distúrbios cognitivos distúrbios de coordenação demena demência problemas de visão na audição também
ou seja várias complicações que essa bactéria pode levar tanto no recém-nascido enquanto o neném tá sendo gerado ali o féo na barriga da mãe ele pode nascer com aquelas todas complicações que a gente já viu quanto no adulto também é bem interessante e os problemas que essa bactéria pode levar mas bora partir pro nosso diagnóstico né que a gente não vai entrar nessa nessa parte de doença não na parte de sífilis Então o que vamos focar nessa aula é a aula de Diagnóstico eh o diagnóstico da sífilis ele pode ser de duas formas né que
a gente encontra nos manuais aí do Ministério da Saúde Então você tem aqueles testes que são testes treponêmicos e os testes não treponêmicos a gente pensa assim mas pro teste treponêmico pensem gente a bactéria neutre ponema Paladium pálido desculpa né o treponema pálido Então se é teste treponêmico então eu procuro alguma coisa eh relacionado a esse treponema então o que que a gente vai procurar aí no caso são anticorpos anti a bactéria ante o treponema pálido certo e depois a gente vai falar primeiro desses testes E aí depois a gente vê quais são então esses
testes não treponêmicos então tá aqui ó procura de anticorpo contra a bactéria contra o treponema E no caso do teste não treponêmico a gente detecta anticorpos anti cardiolipínico a gente vai ver quando a tiver explicando falando sobre isso a gente vai ver o que são esses anticorpos Ai antic cardiolipínico que ó que não são Inclusive eu coloquei aqui ó ent entre Opa entre parênteses não são específicos para o treponem para para o treponema Então bora ver primeiro então os testes que são os testes treponêmicos onde a gente vai ter procura do anticorpo contra a bactéria
primeiro deles que a gente vai falar é o fta que é que vem de fluorescence aqui ó fluorescent tripal antibody é um Na verdade é um teste de imunofluorescência indireta e como é que é feito isso existem no mercado para você comprar né lâminas E essas lâminas de vidro você vai ter e algumas regiões que você vai colocar o antígeno no caso o antígeno você coloca aqui a bactéria você fixa a bactéria aqui é o treponema ali e aí você joga o soro do paciente se o paciente tiver contaminado vocês concordam que ele vai ter
uma resposta imunológica com formação de anticorpo Pois é esse anticorpo que vai ser formado vai est na circulação do cara da pessoa ali infectada se você pega o soro dele plasma e joga sobre essa lâmina que foi fixada a bactéria o que que você acha que acontece esses anticorpos são específicos para bactéria eles grudam na bactéria porém a gente tá vendo aqui na no slide no desenho que as bactérias que são esses essas bactérias fininhas aqui ó elas estão pintadas em verde não é e como é que elas ficaram Verde por quê Porque foi usado
um anticorpo secundário ante anticorpo então assim gente a bactéria tá fixada na lâmina aí você não colocou a amostra e se a pessoa tiver inada o sistema imune dela não fez o anticorpo contra a bactéria um anticorpo anti treponema Então esse anticorpo liga aqui certo ele vai ligando nessas regiões onde a gente tem a bactéria fixada na lâmina Porém esse anticorpo como ele saiu do indivíduo ele não tá conjugado com nada e se a gente tá falando que essa técnica é uma técnica de imunofluorescência então e por enquanto não tenho fluorescência aí porque esse anticorpo
saiu do indivíduo então o que que eu faço para para ver a fluorescência eu coloco um anticorpo ante anticorpo E aí esse anticorpo aqui secundário que tô desenhando Aí sim ele tá conjugado com uma com a partícula fluorescente que geralmente o que é usado é o isotiocianato de fluoresceína ou o Fit o Fit simplesmente que é a sigla né e o Fit quando a gente olha no microscópio de fluorescência a gente vê essa cor aqui essa cor meio esverdeada brilhante então e para fazer a imun ência indireta pro diagnóstico de sífilis no caso do teste
treponêmico o que que a gente vê a gente vê a presença de anticorpo antitreponema só que o anticorpo que saiu do indivíduo é um anticorpo é óbvio né que não tem fluorescência nenhuma então não teria como ser um teste de fluorescência parando por aí então o que que eu faço eu uso o anticorpo ante anticorpo conjugado com fluorescência lógico se o teste for um teste se o indivíduo for um indivíduo negativo para sífilis ele não sfil não tem não tem o a bactéria dentro dele não tem o treponema dentro dele Lógico que ele não vai
ter o quê esse anticorpo aqui né então se ele não tem esse anticorpo aqui então na primeira incubação quando eu jogar a amostra já que o cara não tem a doença esse anticorpo não vai estar presente ali e só que eu não sei ainda só sei quando for olhar a lâmina no microscópio só que quando eu for jogar esse segundo anticorpo que é o anticorpo anti anticorpo humano conjugado com a fluorescência o exemplo que eu usei aqui foi o fits esse anticorpo ele não vai achar onde ligar já que ele é um anticorpo anti anticorpo
concordam então na Lavagem na técnica de de durante a técnica de imunofluorescência a gente faz algumas lavagens na Lavagem sente o corpo aqu ele cai fora e aí eu observo eu não na verdade eu não observo fluorescência Quando eu olho uma lâmina de um indivíduo que é um indivíduo que não tem a doença Então esse aqui é o primeiro teste tripon que a gente tá vendo que eu expliquei um pouquinho mais aqui de detalhes Outro teste é um teste que vocês já conhecem que é um teste de Elisa o teste nesse teste de Elisa a
gente detecta também anticorpos treponêmicos Ou seja é aquele anticorpo que o seu sistema imunológico fez porque você entrou em contato com a bactéria Então as suas células B produziram esses anticorpos Então como é que você faz você sensibiliza a placa com antígenos da bactéria que são esses esses representados por esses triângulos aqui em marrom aí sendo uma amostra positiva Você joga a amostra no Pocinho de Elisa o teste de Elisa aí o que que a gente vê aqui ó esse anticorpo amarelo é um anticorpo que tava no indivíduo ou seja é o indivíduo positivo Então
esse anticorpo ele liga no antígeno que eu fiz a sensibilização da placa de Elisa Porém esse anticorpo amarelinho gente ele não tem uma enzima né porque o Elisa é um teste que é um teste imunoenzimático então a gente sempre usa uma enzima para fazer a revelação do teste se vocês não estão entendendo Elisa aqui no canal eu tenho uma uma aula de Elisa então procurem para vocês entenderem melhor o teste e aí na sequência a gente faz o quê coloca um anticorpo aqui ó tá vendo esse vermelhinho com a bolinha verde em cima Esse anticorpo
vermelhinho é um anticorpo anti anticorpo humano é o mesmo princípio da imunofluorescência se tenho esse anticorpo aqui amarelo que é o anticorpo anti algum epítopo do treponema da bactéria ele gruda no fundo da placa porque a placa foi sensibiliza ada com antígenos do do da bactéria E aí na sequência eu vou jogar o anticorpo anti anticorpo que é esse vermelhinho conjugado com a enzima que é a verdinha E aí para revelar eu coloco substrato da enzima tendo a reação isso reage aí muda a coloração Então o meu teste é positivo bora ver outro teste treponêmico
Outro teste treponêmico é a hemaglutinação hemaglutinação por quê Porque eu vou usar hemácia E essas hemácias elas estão sensibilizadas também com antígenos do treponema da bactéria esse teste de hemaglutinação dá para fazer para várias coisas gente não só para diagnóstico de sífilis mas também PR para e exemplos aqui htlv aides para outros testes que agora não t toxoplasmose tem muitas doenças que que a gente consegue fazer por hemaglutinação e essa hemaglutinação ela é considerada indireta por eu não estou usando a bactéria para fazer aglutinação eu estou usando uma hemácia que no caso ela foi sensibilizada
com os antígenos da bactéria E aí eu coloco a amostra junto com essas hemácias se eh o indivíduo que eu colhi a amostra for positivo para sífilis ele tiver o treponema dentro dele o sistema imunológico dele produziu esses anticorpos aqui ó desenhados em preto então esses anticorpos vão ligando nessas hassas e formando o quê um aglutinado Então como a gente observa na figura aqui de baixo ó eu tenho nessa figura aqui que uma foto real eu tenho aqui um teste positivo onde as hemácias todas ficaram presas por uma por esses anticorpos formando esse aglutinado como
se fosse uma rede então isso não eh eh essas hassas não vão pro fundinho do Poço da placa de de aglutinação enquanto que aqui a gente observa num teste negativo um pontinho lá no fundo por quê Porque as hemácias se concentraram lá no fundo porque o fundo da placa gente ele é um fungo em V ou em U Então as hassas que estão aqui ó elas estão em suspensão né se é um teste negativo vai chegar um momento que essas hassas se juntam todas no fundo da placa e que nem tá mostrando aqui no teste
negativo ó como não tem anticorpo não tem nada para sustentar essas hemácias formando esse aglutinado como a gente observa aqui no teste positivo ó tá vendo a diferença então a diferença que no teste negativo na ausência dos anticorpos específicos para aquela doença que eu estou procurando no caso aqui para fazer diagnóstico de sífilis essas hemácias não tendo esses anticorpos elas vão pro fundinho do poço porque o fundo do poço é um é em V diferente del Elisa ó o Elisa a placa o fundo é chato ó quer que não interessa em nada pro fundo do
poço num numa numa num sentido pra gente ver mcia nem nada então nesse caso o fundo da placa de Elisa é um é um fundo chato e o fundo da placa de aglutinação é um fundo em u ou em V beleza gente bom e o outro teste que também é um teste treponêmico é um teste de Western blot então no Western blot você tem lá uma uma membrana de inoculos nessa membrana a gente encontra a gente encontra a presença de antígenos da bactéria joga a amostra a amostra no caso é o sangue do paciente tendo
anticorpo for uma amostra negativa positiva esse anticorpo vermelhinho aqui indica isso então ele liga lá na membrana E aí eu coloco um anti anticorpo conjugado com uma enzima E aí também não vou entrar em detalhes do Wen blod que aqui no canal a gente tem uma aula só falando de Western blod se você não sabe como funciona essa técnica dá um piada lá para aprender E aí bora falar de de mais um teste treponêmico que também será o nosso último teste treponêmico discutido aqui nessa aula que é um teste rápido que eu já falei desse
teste rápido também em alguns outros momentos mas bora falar aqui pro diagnóstico da sífilis Então você chega lá no postinho quer fazer um teste rápido e eles têm lá disponível o que que você você vai fazer né antes vamos primeiro eh estudar aqui o dispositivo imunocromatográfico então o que que eu tenho nessa fitinha nesse dispositivo de imunocromatografia que é o teste rápido aqui eu tenho a área intermediária nessa área intermediária eu tenho anticorpos anti anticorpos ó anticorpo anti anticorpo conjugado a ouro coloidal ouro coloidal gente é a partícula de ouro você pega lá ouro faz
uma solução com água destilada e liga UMS eletrodos nessa barrinha de ouro e aí liga a uma a uma fonte de energia e essa energia vai tirando mini pedaços desse ouro que a gente chama de coloide de ouro e esse coloide de ouro que é microscópico ele pode ser associado a anticorpos para algumas técnicas como por exemplo aqui a técnica de imunocromatografia então que que a gente vai observar aqui nessa área intermediária anticorpo não é antitreponema tá é anticorpo anti anticorpo conjugado a ouro a ouro coloidal na região do teste que é a região t
o que que eu o que que acontece o que que eu observo aqui eu observo eu tenho aqui e antígenos do treponema que estão fixados aqui e aqui em cima a gente observa o quê anticorpo anti anticorpo isso aqui só foi pra gente entender a fitinha tá gente então a gente tá aqui entendendo a fitinha pra gente de monocrom matografico tá vendo aqui que eu vejo os anticorpos antibactéria presentes nessa amostra que são esses anticorpos rosinhas que vieram do ser humano pois bem até coloquei aqui ó teste positivo para vocês entenderem que é positivo aí
essa amostra ela vai adentrando a esse dispositivo imunocromatográfico e quando ela passa por essa região intermediária ela encontra quem esses anticorpos anti anticorpos conjulgado coro coloidal E aí já que tem um anticorpo ali ó ele gruda e essa migração segue ela vai seguindo quando essa migração com esse anticorpo anti anticorpo grudado no anticorpo que estava na pessoa vai subindo e chega na região T que é a região de teste vai encontrar o qu ó antígenos que são esses verdinhos ó antígenos do treponema então o anticorpo da pessoa para ali só que como ele tá preso
ao anticorpo conjugado com com ouro coloidal se acumula um monte de partícula de ouro ali então forma o quê uma bandinha que a gente vê em um rosinha meio encardido quando a gente faz um esse teste eh ao vivo Ele parece um um rosinha um pouco escuro que é essa bandinha aqui ó então aqui é a bandinha T só que aí eu sempre tenho um excesso de anticorpos né Eles continuam a migração e quando chegam na região C que a região controle que que a gente vai encontrar o anticorpo azulzinho ó anticorpo ante anticorpo E
aí ele gruda onde nos anticorpos ou seja ele não é específico para nada ele é ele é para alguma nada assim né não é específico alguma coisa da bactéria ele é um anticorpo anti anticorpo E aí quando ele para ali também tem esse depósito de ouro coloidal e aparece uma bandinha na região C ou seja nos nos testes que são positivos a gente sempre observa duas bandas a banda T que é a banda teste e a banda c que é a banda controle que é o controle do teste para mostrar que me que meu teste
está funcionando se eu tenho um teste que apareceu apenas a banda T eu não considero esse teste eu descarto ele E aí eu refaço porque a a banda c Obrigatoriamente vai ter que aparecer nos testes tanto o teste positivo quanto o teste negativo Olha esse aqui do lado por exemplo ó é um teste negativo se é um teste negativo não tem presença de anticorpo ante eh a a os componentes da bactéria do treponema então quando eu coloco isso aqui em uma solução isso essa solução né que no caso pode ser o plasma ou solo ele
vai essa solução ela vai migrando certo quando passa por essa região ela desloca os anticorpos ante anticorpos conjugados com ouro passam direto pela região T porque passa porque esse anticorpo aqui ó esse pretinho que tá conjugado com a bolinha amarela que é o ouro ele não para ali por quê Porque ele é anticorpo an anticorpo não tem porque ele parar aqui porque aqui eu tenho antígenos da bactéria do treponema e Eles continuam seguindo eles vão parar apenas aonde só param na região C por que na região C na região C eu tenho anticorpo anti anticorpo
aí ele para ali forma um um acumulado desses eh desse ouro coloidal e forma a bandinha então num teste negativo eu observo apenas uma bandinha enquanto num teste Positivo eu observo duas bandas Belê Bora agora ver como é que é um teste não treponêmico eu acho que o treponêmico Ficou bem claro para todo mundo né bom no teste não treponêmico então a gente não procura anticorpo antitreponema Então como tá escrito aqui Não detecta o anticorpos antitreponema pálido a gente vai detectar o quê A gente vai detectar anticorpo anticardiolipin Como já tinha falado lá no comecinho
da aula Então nesse teste a detecção é de anticorpo anti cardiolipínico ai professor que anticor corpo que é esse gente a cardiolipina ele é um fosfolipídeo de membrana que a gente encontra na membrana plasmática de algumas células células e também nas membranas internas das mitocôndrias geralmente a a quantidade maior Desses desse dessa cardiolipina desse fosfolipídio é encontrado em grande quantidade de células musculares nos hepatócitos que são as células hepáticas células do sistema nervoso central bom mas o que que tem a ver com isso né é que a produção desses anticorpos anticardiolipin durante a infecção pelo
treponema ocorre o que uma reação cruzada é por isso que a gente acaba tendo acaba tendo a presença desses anticorpos quando tem o sífilis então a presença desses anticorpos indicam para quem tá analisando ali o exame que essa pessoa está com sífilis É lógico que esse anticorpo não treponêmico ele geralmente é usado como como teste de triagem esse teste Não treponêmico na verdade não anticorpo teste de de não tripon meico é usado como teste de triagem depois você faz um confirmatório lá na frente eu vou mostrar uns dois fluxogramas para vocês para mostrar como é
que é o o o diagnóstico da sífilis mas bora lá para ver um pouquinho mais sobre esse teste esses testes na verdade não treponêmicos esse teste aqui o primeiro ó que é o vdrl que é olha sigla né da onde vem veneral disease research laboratory Então esse é um teste foi o primeiro que foi desenvolvido para diagnóstico da sífilis para ver esses anticorpos de eita cardiolipínico Então esse foi o primeiro que foi que foi desenvolvido depois o rpr depois o usr e o trust porém gente todos esses testes o rpr o usr o trusts o
trust são modificações do vdrl e que visam aumentar a estabilidade da suspensão antigênica e esse teste são testes de floculação Então nesse teste no vdrl ele determina é a quantidade de anticorpos por floculação no diagnóstico da sífilis Então bora ver o que que é necessário para fazer esse teste então para fazer esse teste a gente vai precisar da cardiolipina E como que ela vai como que ela vem e vem né Ela vem num kit né lá no kit que você compra para fazer esse teste tem um frasquinho que ela vai vir em formas ela vai
tá aderida a micelas e isso você vai misturar a tua amostra Então como é que você vai fazer para fazer o vdrl Então você faz a adição do soro esse soro aqui é um soro positivo tá vendo ó que a gente observa aqui os anticorpos anticardiolipin publicos presentes aqui nessa nessa amostrinha e aqui é uma amostra negativa que a gente não tem outros anticorpos né mas como eu tô fazendo diagnóstico para cíes eu não desenhei nada aqui então aqui o teste é negativo Então se faz a coloca o soro na lâmina na sequência você coloca
a a adição você adiciona a suspensão antigênica que são aquelas micelas depois você que você faz isso você vai fazer uma homogeneização vai fazer a incubação essa incubação ela dura cerca de quatro minutos e aí depois que você fez a incubação você observa essa lâmina esse cartão essa lâmina de vidro é mais fácil para você ver se houve floculação por meio de uma lupa você coloca uma lupa sobre a lâmina Então você consegue ver um pouquinho melhor eu já tentei ver isso já fiz esse teste num laboratório com uma aula prática que a gente fez
num Sipó lá da biomedicina E aí pr a visualização Ficou melhor quando a gente viu na lupa e a gente viu um floco ladinho branco então dá para ver bem a diferença então um teste negativo a gente não observa o floco lado e num teste positivo a gente vê esse granulado e na minha amostra aí você dá o diagnóstico como positivo e lógico aí sendo positivo é interessante que façamos um um confirmatório E aí que que eu fiz eu peguei lá no nesses manuais de fluxograma eh manual técnico de diagnóstico de sífilis do Ministério da
Saúde e eu peguei fluxogramas de Diagnóstico Então esse aqui é o fluxograma um então é a abordagem convencional gente então o teste de triagem não treponêmico como eu falei e você faz a confirmação com um teste treponêmico Bora ver como é que é então você vai lá pegar a amostra de sangue essa amostra vai ser submetida ao teste do vdrl que é o teste e geralmente é o vdrl mas tem aqueles outros que são variações mas geralmente a gente usa o vdrl E aí esse teste que é um teste não treponêmico se el dando não
reativo você libera o paciente ó amostra não reativa para sífilis não reagente para sífilis se a amra ela é reagente para sífilis você faz aí um teste treponêmico exemplo daqueles que a gente já viu ali você pode fazer um fta você pode fazer um teste de Elisa Belê aí esse teste dando reagente ó então a amostra reagente para siil e pode ser que D não reagente então amostra não reagente para sifes então aqui foi um falso positivo uma outra maneira de você fazer o diagnóstico da siil é por meio desse segundo fluxograma que é o
fluxograma dois por meio de teste rápido o teste rápido é aquele teste que a gente viu explicando lá em cima que é o teste de imunocromatografia então aqui você faz o diagnóstico da sífilis com utilização de um teste rápido treponêmico e aí você faz a confirmação com teste não Tonico vamos ver como é que é isso então aqui ó você vai ter a amostra de sangue essa amostra você vai fazer o teste treponêmico que no caso é um teste rápido esse teste rápido então dando não reagente ó amostra não reagente para sífilis você Ena e
libera o paciente dando positivo esse teste treponêmico esse teste o esse teste rápido ó realizar teste não treponêmico na sequência aí se só inverteu dando reagente ó aí pode ser um um eh um vdrl por exemplo já é o não treponêmico ou um daqueles outros que a gente falou que são similares ao vdrl aí você dá o diagnóstico positivo pr pra sífilis só que ele dando não não reativo você vai realizar Outro teste treponêmico mas só que vai ser diferente desse primeiro se então se você fez aqui ó no primeiro um teste rápido aqui você
faz um uma imunofluorescência ou faz um Elisa ou faz um blote ou faz uma uma im aglutinação certo aí dando reagente você a amostra vai estar reagente para sífilis e não reagente a amostra não reagente para sífilis Então gente pra gente ir pros nossos finalmentes da nossa aula vamos relembrar aqui algumas coisas né então a gente acabou não vendo né Eh coisas sobre a doença sobre a sífilis em siim e mais sobre o diagnóstico então a essa infecção a sífilis na verdade a doença é causada pela infecção do treponema pindo que é uma infecção de
caráter sistêmico que é exclusiva do ser humano e se não tratar evoluir para uma forma crônica como a gente vi tem sequelas importantes né cegueira ataca o fígado pulmão rim coração meningite demência um monte de coisa pode acontecer e também problemas sérios pro bebê né que é a sífilis congênita deformidade no feto complicação neurológica compromete pulmão fígado passo do fetto então é bastante complicado caso também e os testes treponêmicos que a gente encontra no mercado então você pode ter imunofluorescência indireta os testes de hemaglutinação teste de Eliza e teste Western blot nesses testes a gente
procura aqui o anticorpo né o anticorpo antibactéria anti o treponema e temos ainda os testes não treponêmicos então você tem o vdrl esses outros o rpr o Sr e o trust que são variações para melhorar o vdrl e Eles procuram anticorpos anti cardiolipínico gente para você que é meu aluninho aqui do YouTube a aula acaba por aqui e a gente vai ver o que que a gente vai lançar de conteúdo novo aqui no nosso canal e você que é meu aluno do presencial eu montei uma atividade pra gente né Para que vocês me entreguem no
dia de hoje inclusive então atividade pros meus aluninhos no presencial vamos ler junto aqui o que que eu quero nessa atividade bom vocês irão criar um único mapa mental V des fazer um mapa mental de preferência numa folha grande Tá gente eu vou ver se eu levo essa folha pra sala de aula e vocês pegam comigo senão faça numa folha de sulfite mesmo ou vejam se o moço do xerox ali tem a a a folha A3 que é a folha grande né vocês irão criar um um único mapa metal de maneira clara como é é
a evolução tradicional da sífilis não tratada porque assim quando você descobre que você tem sífilis Ainda mais se for no começo você toma umas bezet Cil que aí a sífilis ela é resolvida com penicilina ela o tratamento até que é fácil o problema é quando você não descobre que tá com a doença e ela vai evoluindo E aí vocês vão pegar nesse manual aqui ó procura no Google que vocês acham fácil protocolo Brasil Opa protocolo Clínico de diretrizes terapêuticas para atenção às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis esse aqui é de 2022 do Ministério da Saúde
tem esse outro manual Man manual técnico para diagnóstico da sífilis de 2021 aqui vocês vão achar o material mais do que suficiente para montar esse mapa mental Belê aí vocês me entregam hoje isso então da sífilis não tratada então tem sífilis primária sífilis secundária sífilis latente que ela é dividida em latente recente que é até um ano após a exposição e latente tardia que é mais de um ano da evolução da doença e cíl terciária este mapa mental Deixa eu só apagar aqui para ficar mais bonito mais claro aqui este mapa mental será composto por
desenhos à mão então vocês vão desenhar a mão por isso que é bom levar as canetinhas né acompanhados por uma breve explicação escrita para aprimorar a compreensão do conteúdo ou seja se eu pegar esse esse mapa mental de vocês eu tenho que ler ou uma pessoa que seja leiga olhar e entender fal assim Hum interessante isso aqui se eu não tratar da cifres olha aqui a as complicações que podem ocorrer na forma de pequenas coisas escritas e desenhos para ilustrar melhor esse mapa mental a entrega desse mapa mental deve ocorrer durante a aula de hoje
preferencialmente em folha TR e aqui tá o material que vocês vão encontrar eh informações para montar o mapa mental de vocês lógico quanto mais elaborado e mais bonito esse mapa mental melhor vai ser a nota dele não é verdade então caprichem a eh no mapa de vocês deem o melhor de vocês para fazer esse mapa aqui eu coloquei um exemplo né pra gente ver mais ou menos ó o que algumas coisas escritas e alguns desenhos ó tão vendo só para vocês pegarem a ideia eu fiz até um outro aqui ó um outro exemplo para vocês
pegarem a ideia de de de mapa mental com desenho e e coisas escritas e vamos encerrar por aqui que a aula de hoje tá bom siga-me nas nas redes sociais e até o próximo vídeo abraço para todo mundo e até tchau
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