1|5 - Pé e Tornozelo: Entendendo a anatomia e Biomecânica - Parte 1

26.78k views5657 WordsCopy TextShare
Fisio em Ortopedia
É comum relatos de profissionais que, por um momento, deixaram passar algum detalhe importante sobre...
Video Transcript:
[Música] Oi pessoal me chamo Aline Souza Hoje eu tô responsável por passar para vocês uma aula específica de anatomia e biomecânica do tornozelo e do pé então o objetivo da nossa aula é pontuar os principais aspectos anatômicos e biomecânicos do complexo tornozelo e pé ampliar essa correlação da teoria com a prática e ajudar vocês no raciocínio Clínico dentro do tratamento das disfunções músculo esqueléticas do pé e tornozelo então para a gente iniciar nossa aula tem características importantes que o pé e o tornozelo precisa apresentar em uma condição normal então nós temos três características específicas primeira
delas flexibilidade né o pé precisa ser flexível primeiro para absorver o estresse de acordo com as inúmeras configurações espaciais entre o pé e o solo então ele se adapta a diferentes solos tá então ele precisa ser flexível para isso rigidez no sentido de estabilidade tá então ele precisa resistir potencialmente a grande forças propulsoras principalmente durante atividades que exigem a propulsão como marcha corrida ou atividades com salto e o terceiro é a interdependência Regional que é um ponto específico do pé tornozelo quando comparado com as outras articulações Então eu tenho uma complexa interação entre as estruturas
do pé e tornozelo né então tanto na parte funcional como na parte espec movimentos específicos que depende de uma da outra então se eu tenho problema em uma das articulações do pé provavelmente todas as outras articulações precisam se adaptar e vão mudar provavelmente a sua conformação por conta disso então para iniciar a nossa parte anatômica primeiro a gente precisa dividir o pé e o tornozelo em algumas partes a gente tem articulação tá no plural que é a principal articulação do tornozelo e nós temos três divisões do pé Então a gente tem um retropé que é
formado pelo osso talos e o calcâneo temos o médio pé que é formado pelos ossos do Tarso então o boy de navicular e os três uniformes e o antepé que é formado pelos metatarsos e as falanges tá temos algumas articulações importantes que dividem essas regiões do pé Então a primeira articulação que também faz parte do tornozelo é a articulação subtalar que vai dividir separar talos e calcâneo e ela faz parte principalmente dos movimentos de inversão e inversão separando o retropé do médio pé nós temos articulação transversa do Tarso ou a articulação de chopar então é
uma articulação que tem uma interação importante com os movimentos de inversão eversão junto com a subtalar e separando o médio o pé do ande pé nós temos a articulação Tarso metatarica ou a articulação de Lis Frank que faz a interação do médio-peco antipé e também auxilia nos movimentos de dose flexão plante flexão inversão e eversão do tornozelo então começando da nossa parte anatômica específica a gente vai começar pela osteorologia então a parte óssea que compõe as articulações do tornozelo e as articulações do pé então o primeiro osso que a gente vai conversar hoje é a
fíbula tá então a fíbula é um osso que tá lateral e paralelo a tíbia Então ela fica na porção lateral da perna a sua porção distal então a porção mais baixa mais próxima do tornozelo Encontramos uma Léo lateral que é uma estrutura importante para o tornozelo para estabilidade do tornozelo no Alelo lateral ele tem uma função importante dentro de várias funções que é servir como Roldana para um dos músculos do tornozelo que é o fibolar longo então ele ajuda a aumentar a alavanca desse músculo conforme o seu formato um pouco mais arredondado e a disposição
desse tendão que fica posterior e uma curiosidade da fíbula é que ela vai transferir somente 10% da carga quando estamos em apoio bipodal né em posição ortostática então durante a marcha a fíbula recebe 10% do Peso corporal já a tíbia especificamente a tíbia distal né que faz parte do tornozelo a porção Medial dela vai formar uma leoa Medial então junto com o alelo lateral um Alelo Medial vai formar pinça amarelar que dá estrutura para articulação tá lucro oral na porção lateral da tíbia vai ter a incisura fibular que é onde vai se encaixar a fíbula
e formar estabilizar a articulação talo crural já na base dela onde ela se articula com talos eu vou ter o pilão tibial que é a parte articular e uma estrutura importante para dar o encaixe junto ao talos e formar a articulação talo plural e na região posterior da tíbia a gente tem uma Léo posterior que também é conhecido como o triângulo de volkman então ele ajuda dar esse formato de dobradiça para articulação é talo plural e uma curiosidade também desse osso é que ele vai ter uma conformidade de rotação lateral né então ele vai começar
anterior tem uma rotação e sentido lateral que é o que dá aquela característica de quando a gente está em posição ortostática né ou a posição em pé de lateralidade dos pés Então essa rotação tem mais ou menos uma angulação de 20 a 30 graus normalmente algumas pessoas podem variar para menos do que isso e algumas para mais do que isso entrando já nos ossos do Tarso a gente tem o talos que é um urso importante para articulação talo-coral E vai formar né vai fechar a formação da talo Rural Então como superfícies importantes dentro desse osso
a gente tem a superfície troclear que a região superior do talos que vai fazer a articulação com a tíbia vai fazer um encaixe com a tíbia temos a cabeça do talos então a cabeça do talo dessa parte mais proeminente né então ela vai ter uma projeção para frente então anterior e ligeiramente Medial tá no sentido do osso na veicular que eu vou mostrar para vocês mas para frente e temos o colo né que vai posicionar a cabeça então é como se fosse o pescoço da cabeça do talos que vai posicionar a cabeça de forma Medial
então ele que tem essa conformação mais medializada como curiosidade também essa medialização tem mais ou menos 30 graus numa pessoa adulta e numa criança de 40 a 50 graus conforme Ela atinge o pico de crescimento essa angulação vai diminuindo e por último nós temos os tubérculos lateral e Medial que fica na região posterior do talos tá então é uma ação estruturas importantes dentro desse osso porque serve como uma Roldana para o flexor longo do hálux então também ajuda no encaixe desse tendão e aumentar a alavanca dele temos o calcâneo que também é um osso do
Tarso inclusive ele é o maior osso do Tarso do corpo humano tá então nós temos como estruturas importantes desse osso né dessa estrutura primeiro tuberosidade do calcâneo que fica na região posterior do calcâneo e recebe a inserção do tricercional da panturrilha tá e o processo lateral e Medial que fica na face desculpa na parte plantar do calcâneo Então ela fica um pouco mais lateralizado um pouco mais medializada né então é uma tuberosidade que recebe a inserção da musculatura intrínseca e da face a plantar temos a superfície anterior do calcâneo que vai ser articular com o
cuboide que é o primeiro osso aqui do médio pé tá e a superfície dorsal vai se articular com o talos E aí nós temos três facetas né que faz essa articulação e forma articulação subtalar que são as facetas anterior média e posterior a articulação aqui demarcada né a faceta demarcada é a faceta anterior que é a maior delas e que vai dar mais encaixe mais estabilidade para articulação subtalar entrando no médio pé então nos ossos do Tarso a gente tem o navicular então o osso navicular Ele tá demarcado aqui em rosa né então ele vai
ocupar quase metade da primeira coluna do médio pé então ele também tem três facetas para se articular com os outros os ossos cuneiformes Então as facetas anteriores se articulam com o uniforme lateral o intermédio e o Medial temos a tuberosidade do navicular que fica mais Medial então é uma proeminência extremamente importante para o tornozelo porque vai receber a inserção de um músculo importante que é o tibial posterior o osso cuboide que tá lateral ao navicular que está demarcado aqui em verde e ocupa a outra metade né da primeira fileira do médio pé a sua superfície
distal vai se articular com o quarto e o quinto metatarso já a superfície proximal tem uma articulação com o calcâneo formando a articulação calcânica a superfície medial do cuboide ela vai se articular com o navicular Então vai formar uma pequena articulação aqui cuneu navicular cubodio navicular desculpa e um pouco mais à frente vai fazer a articulação com o uniforme lateral formando assim a articulação cunho cuboide e a superfície plantar dele tem um suco na verdade que vai servir como polia também para o músculo fibular longo tá então filar longo ele recebe tanto a fíbula lateral
como Roldana quanto o cubo a gente vai aumentar essa alavanca e vai alongar o tendão desse músculo tá E os cuneiformes Então os uniformes estão demarcados aqui em azul então nós temos três cuneiformes né lateral intermédio e o Medial e eles contribuem para a formação do arco transverso do pé então ele vai dar essa convexidade para região dorsal do pé e os ossos que constituem né o anti-pé são os metatarsos e as falanges Então os metatarsos que estão demarcado aqui em verde para vocês são numerados de um a cinco de Medial para lateral então o
primeiro metatarso é o hálux e segundo terceiro quarto e o quinto metatarso indo em direção à lateral do pé eles são separados em três partes né Cada metatarso então nós temos a base que a região mais proximal desse osso a diáfise ou o corpo do metatarso e a cabeça do metatarso que está mais distal na região do pé tá como curiosidade o primeiro metatarso ele é um pouco mais curto e um pouco mais espesso do que os demais porque ele recebe muito mais carga durante as nossas atividades em posição ortostática Então ele recebe mais carga
para isso ele precisa ser um pouco mais estável né um pouco mais forte em relação outros metatarsos o segundo e o terceiro metatarso eles são firmemente ligados aos ossos do Tarso né então aos ossos que estão no médio pé porque eles formam uma coluna rígida Principalmente quando a gente vai fazer uma atividade de propulsão o primeiro metatar-se na face plantar dele então na região plantar a gente vai ter a presença dos ossos sesamóides que vão servir como polia para o flexor longo do alox tá e o quinto metatarso tem como um processo importante o processo
estiloide que essa parte mais proeminente do osso e que também recebe inserção da musculatura fibular curta tá já as falanges né a gente também tem três falanges em cada dedo então proximal Medial e distal elas também são separadas por base mais proximal de áfise e cabeça mais distal no primeiro dedo né no hálux nós temos só duas falanges Então a gente tem a Falange proximal e a Falange distal a gente não tem uma Falange intermedium dos demais dedos né do segundo ao quinto dedo a gente vai a gente vai ter três falanges então é proximal
é intermedia e a distal entrando na parte articular Então a gente vai falar um pouco sobre a artrologia do pai tornozelo o complexo pai tornozelo ele é constituído por muitas articulações E aí entra aquela característica importante de interdependência regional do complexo pai e tornozelo então todas as articulações como são pequenas constituem um macro movimento então a gente Depende de pouco movimento de cada uma dessas articulações tá então a primeira articulação que a gente vai falar sobre a articulação do pai e tornozelo né é são as articulações tibiofibulares Então a gente tem articulação tipo regular proximal
e a distal apesar da tíbia fibular proximal está mais distante da articulação do tornozelo ela tem uma função importante pequena porém é importante tá então ela vai ser a articulação entre a cabeça da fíbula que tá lateral ao joelho e a face pós-tero lateral do congelo lateral da tíbia então cabeça da fíbula e la canal da tíbia forma essa articulação tá então é uma articulação que vai ter uma interação maior no joelho do que no tornozelo mas conforme eu faço alguns movimentos mais digitais ela também é realiza alguns microrumentos tá então ela tem poucos movimentos
e são movimentos de deslizamento anterior e posterior a estabilidade dessa articulação acontece pelo conjunto tibiofibular proximal Então a gente vai ter cápsula articular ligamento tibiofibular proximal anterior e posterior e o tendão do músculo poplítico que faz função indireta no joelho tá já a articulação tibiofibular distal é a articulação entre a superfície medial da fíbula distal e a incisura fibular da tíbia então maléolo uma parte do maléolo lateral né um pouco mais superior e a parte lateral da tíbia tá vai formar essa articulação essa articulação sim tem uma função realmente importante principalmente na articulação talo crural
então uma falta de estabilidade nessa articulação compromete a estabilidade da talo Rural como um todo tá então a estabilidade passiva dela se dá pelo ligamento interósimo que é uma extensão da membrana interose então entre a fíbula e a tíbia a gente vai ter um tecido grande que vai estabilizar essa articulação ligamento chibiofibulares distal anterior e posterior também assim como na região proximal e como eu falei para vocês ela vai ter uma essencial importância né para estabilidade da articulação tá no plural porque ela ajuda a fechar a pinça amarela lá então só tem uma lesão por
exemplo ligamentar dos tipos fibonares distal eu comprometo a abertura dessa pinça e aí eu comprometo a estabilidade da articulação talo plural entrando já na articulação talo-coral que é a principal articulação do tornozelo Então ela tem algumas características importantes né então elas a articulação Ela é formada pela Tróia e a face Medial e lateral do talos com a cavidade retangular e a extremidade distal da tíbia e os maléolos então tem uma Alelo Medial né que já está composto ali na Tíbia e uma Léo lateral que vai formar e fechar a pinça amarelar e articulação tá no
plural então o formato dessa articulação já promove uma estabilidade óssea natural dessa estrutura porque eu tenho uma articulação tipo dobradiça né então ela fecha o talos e mantém uma estabilidade muito grande então encaixe ósseo muito firme Ela também tem que ser estável para suportar a dissipação de carga então o contrário da fíbula ela recebe muita carga em atividades de posição ortostática então corrida marcha atividade com salto cerca de 90 a 95% dessa carga né então ela recebe muita carga E como eu falei para vocês anteriormente a tíbia vai receber o restante a fíbula vai receber
o restante das porcentagens que é de 5 a 10%. então juntos Ele eles fazem né Essa articulação faz a estabilidade passiva como uma estrutura uma parte importante da articulação talo crural tá então encaixe ósseo e as ligamentos os tendões que rodeiam as articulação dão a estabilidade para articulação plural já na articulação subtalar a gente vai ter articulação da faceta posterior mede anterior do calcâneo e do talos tá então os dois ossos possuem essas três facetas que se encaixam e forma a articulação subtalar para estabilidade dessa articulação a gente tem um bloqueio ósseo Então são ossos
muito bem desenhados e que possuem um encaixe não como dobradiça mas o encaixe perfeito que dá essa estabilidade passiva os ligamentos talo calcâneares né então ligamentos que vai ligar talos e calcâneo ligamento cervical ligamento interócio e ligamento calcâneo filar além da ativação muscular que vai dar estabilidade dinâmica para essa articulação prosseguindo aqui na nossa artrologia a gente vai começar a falar das articulações do médio pé e do ante-pé Então a primeira articulação é a articulação transversa do Tarso que é conexão entre retropé e mede o pé é a articulação que separa essas duas regiões do
pé e ela pode ser chamada também de articulação de chopar então Existem duas articulações que vai formar a articulação transversa do Tarso a primeira delas é a articulação talo navicular que a articulação entre o talos e o osso navicular então é a articulação mais medial do meu médio pé tá então ela tem uma foto ela forma um componente medial da articulação transversa do Tarso e faz principalmente os movimentos de inversão e eversão do tornozelo auxilia nesse movimento o ligamento em mola que é o ligamento calcâneo na veicular plantar que está localizado abaixo dessa articulação vai
dar a principal estabilidade passiva da articulação E além disso nós temos a musculatura que está nessa região que também dá estabilidade dinâmica já na articulação calcânica bodia que é articulação do calcâneo com o cuboide Então vai formar o componente lateral da articulação transversa do Tarso então da estabilidade para coluna lateral do pé em relação a talo navicular tem um tem menos movimento né então ela é menos móvel porque ela recebe menos carga Então ela é um pouco mais rígida e a estabilidade passiva dessa articulação se dá pelo ligamento calcânico dorsal que tá na região dorsal
aqui do meu médio pé o ligamento bifurcado que também é uma tá na região dorsal e o ligamento plantar longo e curto tá que tá na região essa articulação então esses essas estruturas dão uma estabilidade passiva para articulação calcâneo com bode já nas articulações intertarcicas digitais Ela é formada por três articulações importantes Então ela recebe esse nome intertar-seca porque são as articulações entre os ossos do Tarso que estão no Media pé tá então nós temos três articulações principais articulação cunho navicular então é a articulação com os cuneiformes e o navicular que está demarcado em vermelho
aqui para vocês a articulação cuboideo navicular que está demarcado em azul Então essa pequena articulação entre o cuboide e o navicular e o complexo articular interconeiforme e cuneu cubóide que a articulação é entre os cuneiformes Medial e intermédio intermédio e lateral e o cuneiforme lateral e o cuboide Então essas articulações vão formar as articulações intercásticas digitais como curiosidade né a articulação cunho não veicular a principal função dela é ajudar na transferência de componentes dipronação e supinação do meu pé principalmente a região distal dela mais próxima do anti pé tá a articulação cuboide na veicular vai
proporcionar um ponto de contato suave entre as colunas Medial e lateral do pé e as articulações interconeiformes vai formar principalmente o arco transverso Então essas articulações essas duas articulações que vão dar aquele formato mas convexo da região dorsal do meu pé tá formando o arco transverso as principais funções desse complexo como um todo é auxiliar articulação transversa do Tarso né que a articulação de chopar na pronação e na sublimação do pé e da estabilidade em todo médio pé formando o arco transverso já as articulações Tarso metataricas que a articulação de Elis Frank vai receber a
articulação da base dos cinco metas então do primeiro ao quinto meta os três cuneiformes Medial intermédio e lateral e o cuboide então esses ossos vão formar a articulação Tarso metatarica metatarsica que separa mede o pé durante o pé tá a estabilidade passiva dessas articulações é dada principalmente pelos ligamentos dorsais e que cada região cada articulação recebe um ligamento desse plantar e o interos que estão entre os ossos metatarsos tá já as articulações intermeta társicas que são as articulações entre os cinco metatarsos elas são formadas por três pequenas articulações sinoviais Então ela tem um pequeno movimento
de deslizamento quando a gente precisa da carga para o pai do tornozelo e em alguns movimentos específicos mas essas articulações elas são principalmentes dadas né pelo segundo ao quarto metatarso ao quinto metatarso tá então são formados por 4 metatarsos por quê o primeiro e o segundo metatarso não vão formar uma articulação porque eles não têm o encaixe Mas eles são ligados apenas por ligamentos né interosos Principalmente Tá e isso faz com que o primeiro raio ou seja coluna Medial aqui do meu pé tenha mais movimento em relação a coluna lateral porque ela recebe mais carga
Então ela precisa dissipar mas essa carga tá e por último nós temos as articulações metatarsofalangianas e as interfalangeanas que também fazem parte do anti pé Então as metatarsofalosianas é a articulação entre a cabeça do 5 metatarsos e as falanges proximais de cada dedo tá então a primeira metatais falangeana vai ter também dentro dessa articulação nos ossos sesamoides que ajuda da estabilidade e serve como polia pro flexo ao longo do hálux e a estabilidade passiva é feita pela cápsula articular dessas articulações ligamentos colaterais ligamento metatar sal transverso e a placa plantar e a expansão digital dorsal
que é uma camada de tecido conjuntivo parecido com uma cápsula articular então é uma articulação pequena porém muito estável tá a articulação interfalantena uma articulações interfaleianas também possui a mesma formação das metades Então vai ser articulação da cabeça da falange proximal com a Falange intermedia e distal tá E aí nós temos no primeiro dedo né no alox somente uma articulação interfalanteana porque nós temos dois ossos duas falanges né então a gente vai ter a formação de apenas uma articulação do segundo ao quinto dedo Nós temos duas articulações interfalantes a estabilidade dessas articulações recebem a mesma
estabilidade da metatarsofalanteana né então nós temos cápsula articular ligamento colateral ligamento transverso e a placa plantar entrando na parte de tecido mole passivo das articulações do tornozelo e pé a gente vai começar pelo complexo de ligamentos colaterais laterais do tornozelo que vão estabilizar principalmente a articulação talo-coral e articulação subtalar tá então primeiro ligamento do que compõem os ligamentos colaterais laterais é o ligamento talofibular anterior então ele vai limitar então sua principal função tá é limitar a anteriorização do talos e a flexão plantar do tornozelo então ele dá estabilidade para esses microrumomentos E aí ela possui
esse ligamento possui duas bandas principais que é inferior e é superior que está demarcada aqui na imagem como número 5 e o número 6 tá então quando a gente observa essa imagem a gente vê que ela dá uma estabilidade ântero lateral para o tornozelo uma curiosidade né quando a gente está com tornozelo em posição neutra ou seja relaxado o ligamento ele vai ter uma conformidade horizontal ele vai ficar numa posição horizontal relaxado tá então ele não fica tencionado nessa posição quando ele tá em dose flexão Ou seja quando eu inclino o meu talos para cima
a banda inferior desse ligamento ela fica mais tensa então quando eu tenho por exemplo uma hipótese de tornozelo e um movimento brusco de dor de flexão se houver o rompimento desse ligamento provavelmente a banda inferior vai ser a mais comprometida tá já na Plant flexão quando o meu talos está com uma inclinação para baixo é a banda inferior fica relaxada mas a banda superior fica tencionada então é extremamente comum por exemplo na entorse lateral de tornozelo é o pé e o tornozelo realizar uma plantiflexão brusca junto com a inversão então a banda superior fica mais
tensa nesse momento sofrendo mais danos numa hipótese lateral mas a banda superior também Desculpa inferior também fica comprometida por conta do movimento de inversão o segundo ligamento que compõem os colaterais laterais é o ligamento calcâneo fibolar então ele é o único ligamento que vai unir as articulações talo crural e a subtalar então ele vai ter uma ligação próxima ali na região da fíbula né então no Ápice na ponta da fíbula e na região lateral do calcâneo então ele vai ligar a articulação subtalar ele resiste principalmente a inversão do tornozelo ou da subtalar e ele vai
se manter tenso tanto quando eu faço a dose flexão é quanto na planta flexão então é um ligamento que estabiliza quase todas as direções do tornozelo tá quando eu tô com tornozelo em neutro ele fica numa posição oblíqua relaxado tá quando eu faço a dors flexão ele fica numa posição um pouco mais verticalizada né que é na segunda imagem e fica tenso também nesse movimento na Plant flexão ele fica um pouco mais horizontal mas também intenciona por conta do movimento do talos e do calcâneo quando a gente faz um varo de retropé ou seja uma
inversão esse ligamento fica tenso e a região momento na verdade que ele fica mais tensionado então entorses em inversão também tem uma grande chance de fazer uma lesão no calcâneo fibolar e quando eu faço válvula de retropel ou seja uma reversão eu encurto esse ligamento então ele fica relaxado o terceiro ligamento que faz parte dos colaterais laterais é o ligamento talofibular posterior Apesar dele estar posterior ele faz uma estabilidade pós-tero lateral do tornozelo tá a principal função dele é estabilizar o talos dentre dentro do encaixe articular só que numa visão posterior diferente do talo fibular
anterior o ligamento transverso e o ligamento é intermalecular que estão também na região posterior ajuda a estabilizar e encaixar o talos lá na articulação talo plural tanto que quando a gente olha na imagem é um pouco de difícil de diferenciar esses ligamentos né porque eles têm a origem a inserção muito próxima uma das outras então ele estabiliza como um conjunto certo mas quando eu tenho uma entorse de tornozelo esse ligamento apesar de ser o mais difícil de ser lesionado ele pode ser primeiro primeiro lesionado em relação aos ligamentos transversos e o ligamento quando o tornozelo
tá em posição neutra esse ligamento fica numa posição horizontal então ele tá relaxado quando realiza Plant flexão ele fica relaxado Então porque eu aperto ali a região posterior então ele fica encurtado mas quando eu faço a dorsiflexão é o esse ligamento ele fica tensionado porque o talos posterioriza Empurra ele para trás então ele precisa segurar esse movimento do talos então numa entorse onde eu tenho uma dorso flexão forçada geralmente esse ligamento pode sofrer uma lesão e os ligamentos colaterais mediais do tornozelo então a parte Medial que estabiliza medialmente a talo plural a gente tem o
ligamento deltóide tá então ele tem como principal função limitar a eversão do tornozelo que é um mecanismo de lesão um pouco mais difícil de acontecer então as entorses em inversão é muito mais comum em acontecer então os ligamentos laterais eles são eles sofrem mais danos por conta disso O Medial é mais difícil por conta do mecanismo de lesão eversão ser o mais difícil de acontecer e porque é um ligamento muito forte e muito denso né então ele tem duas camadas que é superficial e é profunda e três fibras Então a gente tem a fibra tíbio
talar que liga é a tíbia contá-los tibio navicular aquele gatilho com o osso na veicular e tive o calcanhar tíbia com o osso calcâneo tá Além disso é um ligamento que tá muito envolvido com a cápsula particular do tornozelo é até um pouco difícil de diferencial que é cápsula e ligamento porque os ligamentos são densos um ligados aos outros né E tem a cápsula articular envolvendo essa região por isso a região Medial é um pouco mais estável em relação a lateral quando o tornozelo realiza um movimento de plantio de flexão as fibras anteriores desse ligamento
fica um pouco mais tensionadas e as fibras posteriores mais relaxadas já na dorsiflexão né a fibras anteriores relaxam porque elas encurtam e as posteriores ficam tensionadas tá então todos os feixes estão trabalhando em todos os movimentos do tornozelo Em algum momento Uns vão trabalhar mais estabilizar mais e os outros menos por último né Nós temos os ligamentos tibiofibulares que vão estabilizar as articulações tibiofibulares proximais e digitais tá aqui especificamente eu trouxe para vocês da tíbiofibular distal que é a que mais estabiliza e faz parte do tornozelo então nós temos o ligamento tibiofibular anterior que é
importante na estabilidade da articulação talo crural porque ajuda no fechamento da pinça maleular ele é dividido em vários fascículos e as fibras mais digitais podem ser confundidas também com o ligamento talofibular anterior porque tá muito próximo um do outro já o ligamento tipo fibular posterior tá na região posterior da talo plural tem uma importante estabilidade né participa da estabilidade da articulação talo plural mas posteriormente e ele possui também duas camadas superficial e profunda a camada profunda ela também pode ser conhecida ou chamada de ligamento transverso então Observe né nos slides anteriores quando eu falei do
talo fibular posterior como são muito juntos os ligamentos é difícil cada um trabalhar de uma forma sozinha eles acabam trabalhando como um complexo posterior no geral dentro ainda dos tecidos moles a gente tem a face a plantar que é uma estrutura extremamente importante para estabilidade do pé principalmente então a função principal dela é apoiar o arco longitudinal Medial e auxilia na força de impulsão durante marcha corrida e saltos tá então ela tem como característica ela é uma faixa densa né de tecido conjuntivo Então parece muito parecido com o tecido de um tendão tem duas camadas
que é a superficial e a camada profunda a camada superficial vai se fixar principalmente a pele né do paciente do pé da região plantada do pé a profunda vai ter uma origem nos processos Medial I lateral do calcâneo e vai inserir lá na cabeça dos quinto metatarsos e ele dá essa estabilidade pela origem inserção dele no pé inteiro tem algumas camadas que chegam até a região anda Falange distal do meu pé Então vai da cabeça do metatarso até a Falange então ele estabiliza o pé inteiro tem três bandas né então tem a banda lateral que
tá mais lateral ao meu pé Medial e a central a Medial mais próximo do álcool e a central é essa mais densa que a gente consegue ver na imagem a central ela vai se dividir e vai se estender até as falanges como eu falei para vocês então como é uma parte mais densa e maior da face ela tem divisões mais digitais que chega até a ponta Dos cincos dedos do pé tá e ela fica tensa Principalmente quando eu faço a extensão dos dedos para finalizar a nossa primeira parte eu vou falar para vocês sobre os
arcos do pé então primeiro a gente tem um arco longitudinal Medial então a principal função dele é da suporte de carga e de absorção impacto do pé durante atividades de propulsão então marcha corrida e saltos tá as estruturas que formam o ar com litudinal Medial é o talos então talos calcâneo o osso navicular os três ossos com uniformes o primeiro e o segundo metatarso vão dar formato para o meu arconstitucional Medial o princípio básico desse arco é a articulação talo navicular e os tecidos conjuntivos Associados porque a articulação tá lá na veicular porque a articulação
que tem que é o ápice na verdade do arco então é articulação mais alta dessa região né e ela recebe uma inserção importante de músculos importantes conhecidas importantes que estabilizam a altura desse arco tá então se eu tenho por exemplo uma talo navicular um pouco mais instável corre o risco de eu ter um arco longitudinal Medial menos eficiente já em relação as estruturas passivas que estabilizam o arco e ajuda também na absorção de carga é o coxinha de pouso plantar que é uma camada de gordura que fica na face plantar do nosso pé os ossos
sesamois que dão a estrutura um pouco mais distal do arco afasta plantar o ligamento em mola que é o ligamento que estabiliza a articulação talo navicular e a primeira articulação metatarso falangeana que é a articulação do Alex que ajuda também no processo de absorção de carga e propulsão durante a marcha a musculatura extrínseca então a musculatura macro maior do tornozelo junto com a musculatura intrínseca que são os músculos que fica entre os ossos do pé auxilia também de forma dinâmica o arcostogenol Medial e também na absorção de carga e propulsão durante a marcha então a
constitucional é extremamente importante na função do pé e tornozelo e a gente vai falar quando for conversar um pouco mais sobre a biomecânica dessas articulações tá e o arco transverso então o arco transverso promove uma estabilidade ao médio pé ele é formado pelas articulações intertásticas digitais que nós conversamos anteriormente então a cunho navicular a cubagem navicular e o complexo interconeiforme e cunho cuboide ela vai ter um ponto chave né como ponto chave cuneiforme intermédio porque também é o ápice desse arco é o osso mais alto né Então essa articulação do uniforme intermédia que vai dar
o ápice central e da conformidade e altura para o arco transverso o tendão do Tibel posterior e o fibolar longo dão a estabilidade dinâmica para o arco transverso Então por conta da origem inserção desses músculos Eles foram como se fosse uma cama né uma sustentação para o arco transverso na região plantar dele além disso a gente tem os músculos intrínsecos que também estabilizam de forma dinâmica esse arco e os tecidos conjuntivos que estão em volta assim não faça plantar também faz parte desse arco transverso então quando tu sob carga total né o peso total em
cima do meu membro inferior o arco transverso ele vai se comprimir de forma discreta e aí ele permite uma sustentação de permite que a sustentação de peso seja compartilhada em todas as colunas do pé parede distribui essa carga de médio-ped pé durante as atividades em que estamos com o pé apoiado ao solo tá [Música]
Related Videos
2|5 -Pé e Tornozelo: Entendendo a anatomia e Biomecânica - Parte 2
39:27
2|5 -Pé e Tornozelo: Entendendo a anatomia...
Fisio em Ortopedia
7,414 views
3|5 -  Como realizar a anatomia Palpatória do pé e tornozelo?
15:00
3|5 - Como realizar a anatomia Palpatória...
Fisio em Ortopedia
9,495 views
Cozy Autumn Jazz: Jazz & Bossa Nova for a good mood to relax, study and wake up
Cozy Autumn Jazz: Jazz & Bossa Nova for a ...
Cozy Jazz Music
Joelho e Tornozelo / Avaliação, Biomecânica e técnicas de tratamento | Prof. Felipe Barros
55:37
Joelho e Tornozelo / Avaliação, Biomecânic...
Prof. Felipe Barros
1,161 views
Ossos dos PÉS! Revisão!
10:23
Ossos dos PÉS! Revisão!
Anatomia e etc. com Natalia Reinecke
73,025 views
Summer Mix 2024 🍓 Best Popular Songs 2024 🍓Faded, Supergirl, A Sky Full Of Star, Perfect Cover
Summer Mix 2024 🍓 Best Popular Songs 2024...
Deep Radio
Productivity Music: Work Music for Concentration | ADHD Relief Music
Productivity Music: Work Music for Concent...
Greenred Productions - Relaxing Music
1|6 - Cotovelo, Punho e Mão: Entendendo a anatomia e Biomecânica (Parte 1)
30:34
1|6 - Cotovelo, Punho e Mão: Entendendo a ...
Fisio em Ortopedia
6,613 views
ENTORSE DE TORNOZELO - 4 DICAS p/ ACELERAR a sua cura - Ideal p/ 4 semanas após o entorse
9:57
ENTORSE DE TORNOZELO - 4 DICAS p/ ACELERAR...
Dr. Rodrigo Lopes - Fisioterapeuta
50,973 views
CHEGOU A HORA DE CONHECER TODAS AS ARTICULAÇÕES DO PÉ.
8:46
CHEGOU A HORA DE CONHECER TODAS AS ARTICUL...
Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
39,613 views
Biomecânica do tornozelo e pé e mecanismos lesionais - Arcos plantares | Prof. Felipe Barros
47:47
Biomecânica do tornozelo e pé e mecanismos...
Prof. Felipe Barros
1,185 views
5|5 -  Como fazer uma avaliação do pé e tornozelo? Confira esse Guia Prático.
23:25
5|5 - Como fazer uma avaliação do pé e to...
Fisio em Ortopedia
20,750 views
Deep Focus - Music For Studying | Improve Your Focus - Study Music
Deep Focus - Music For Studying | Improve ...
Greenred Productions - Relaxing Music
Resumão: ARTICULAÇÕES
9:37
Resumão: ARTICULAÇÕES
Anatomia e etc. com Natalia Reinecke
197,487 views
O que você precisa saber sobre Anatomia e Biomecânica de Coluna Cervical- Parte 01
27:15
O que você precisa saber sobre Anatomia e ...
Fisio em Ortopedia
5,010 views
4|5 - Pé e Tornozelo: Quais são os testes especiais que devemos realizar?
16:45
4|5 - Pé e Tornozelo: Quais são os testes ...
Fisio em Ortopedia
16,952 views
OMBRO: OSSOS, MÚSCULOS E ARTICULAÇÕES
43:46
OMBRO: OSSOS, MÚSCULOS E ARTICULAÇÕES
Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
356,031 views
ENTORSE DE TORNOZELO - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
18:26
ENTORSE DE TORNOZELO - DIAGNÓSTICO E TRATA...
Prof. Felipe Barros
266,792 views
Exame Físico de Pé e Tornozelo
16:24
Exame Físico de Pé e Tornozelo
SBOT SP
49,520 views
O que você precisa saber sobre Prática de Anatomia Palpatória de Quadril
12:55
O que você precisa saber sobre Prática de ...
Fisio em Ortopedia
27,055 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com