Concurso Embrapa | Tudo sobre Validação de Métodos Analíticos

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Concurso Embrapa | Tudo sobre Validação de Métodos Analíticos 🧪 Nesta videoaula completa, Diego So...
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fala pessoal sejam bem-vindos a mais uma aula importantíssima da científica Hoje vamos falar sobre validação de métodos analíticos e também tipos de calibração de instrumentos bem validação de métodos analíticos é um tópico cobrado em concursos na área de vigilância como Dan visa na área de regulação como concurso do mapa cobrado também para áreas laboratoriais para perícia criminal metrologia como no concurso do imetro Então veja que é um assunto importante aí para vários concursos para quem ainda não me conhece eu sou Diego Souza sou Doutor em química e também perito criminal eh não gosto muito de
falar sobre anos de experiência mas para esse tópico é importante né não gosto de falar para não entregar a minha idade mas eh já tenho mais de 15 anos experiência em laboratório e validação de métodos analíticos é um tema que com o qual eu trabalhei bastante e também gosto bastante a ideia que é desmistificar trazer vários exemplos práticos aí eh na área Laboratorial na parte de química farmácia vigilância metrologia tá para ficar bem palpável para vocês uma aula muito completa e eu tenho certeza que vocês vão gostar o roteiro é bem extenso essa aula foi
retirada aqui de um do nosso projeto né de mentoria e monitoria para concursos aí na área científica nas áreas técnicas e veja aí o nosso roteiro a gente começa então falando sobre eh introdução a validação de métodos na sequência tipos de calibração de instrumentos no próximo bloco ainda Nesta aula Vamos trabalhar todas as figuras de mérito de mérito ou parâmetros de qualidade que são observados em estudos de validação mostrando a aplicação prática de cada um como calcular cada um eh exatidão precisão limite de detecção limite de quantificação O que é linearidade tudo isso vamos trabalhar
mais um bloco de resolução de de questões eh de concurso sobre validação de métodos analíticos e ainda né um último bloco aonde a gente vai trazer eu vou convidar aqui uma amiga a Larisa Larisa Frota eh a gente trabalhou junto em um estudo de implementação e validação de métodos de análise de água na perícia criminal e ela vai trazer né como última parte da nossa vídeoaula e esse estudo prático para deixar bem palpável bem mostrado todo esse conteúdo da aula de hoje que é mega importante então se prepara aí aperta o cino e vamos nessa
Então a gente começa o nosso primeiro bloco que é a parte de introdução a validação analítica então a gente começa com uma são né Eh se vocês olharem na literatura sites normas livros vocês vão encontrar diferentes definições de validação analítica e eu vejo muita gente às vezes preocupada em querer decorar várias definições mas não é necessário você vai ver que todas elas convergem para uma mesma semântica para o mesmo sentido tá e eu até destaquei aquilo que não pode fal tá na definição de validação Então vamos ver olha validação analítica é a verificação experimental então
ó eu vou fazer experimentos para fazer a minha validação então verificação experimental a qual deve ser registrada ou documentada tanto faz então toda vez que eu falar eh validei o método eu vou subentender que existem documentos que comprovam essa validação tá e o que que a validação vai comprovar que o método analítico avaliado é adequado para determinada análise ou para o fim desejado Isto é que me atende a pré-requisitos previamente definidos cor rondante aqui né pré-requisitos previamente definidos mas para ter essa ideia que os critérios para aprovar para validar o método eles precisam ser anteriores
ao estudo de validação né A minha necessidade é no momento que eu vou atrás de um método é no momento que eu vou eh desenvolver um método então é necessário destacar isso aqui então o que não pode faltar num conceito de validação é que é um conjunto de experimentos é uma avaliação experimental que ela essa avaliação experimental tem que ser registrada documentada tá e o objetivo é mostrar ou avaliar né se o método é adequado para a necessidade para o fim desejado essa a ideia tá E aí eu eu montei montei hoje esse fluxograma para
botar no material e nos slides também né Eh Da Lógica que a gente vai seguir que é primeiro eu vou definir os os requisitos de acordo com o meu objetivo Ah eu preciso de um de um método para quantificar de pirona em comprimido Então o meu objetivo é esse ah eu quero um erro percentual de até 5% eu quero uma precisão de 2% no máximo eh porque eu tô vendendo para um público muito exigente ou porque eu quero ter um diferencial enfim você define o objetivo analítico e os pré-requisitos ou e os requisitos previamente feito
isso você vai escolher você vai buscar na literatura ou você vai desenvolver o método ou você vai otimizar o método tá então eh Nem sempre eu vou ter que fazer o método do zero eu posso ter já esse método oficial o método eh é normalizado a gente vai discutir isso daqui a pouco beleza e aí Eu me faço a pergunta esse método é normalizado botei entre aspas aqui oficial se ele for você vai fazer uma verificação de desempenho ou validação parcial a Anvisa chama de validação parcial em método chama de verificação de desempenho que é
basicamente esse método já foi testado é amplamente aceito e eu vou implementar no meu laboratório basicamente vou ver qual é o desempenho desse método nas minhas condições laboratoriais tá eh Então não preciso fazer todo um estudo de validação de métodos quando eu uso uma metodologia oficial ã mais paraa frente da aula a gente vai receber uma convidada e vocês vão ver que nessa nesse estudo de validação que a gente fez lá na perícia a gente optou por eh sempre que houvesse um método oficial usar um método oficial para reduzir a exigência de parâmetros a serem
avaliados tá então uma situação é essa o método normalizado Então ainda não falei de uma validação completa agora se o meu método não é oficial não é normalizado não é amplamente aceito ou é um método novo eu vou ter que fazer um estudo de validação um estudo completo de validação beleza fiz o estudo vários experimentos medir vários parâmetros de qualidade a gente vai ver isso E aí eu vou me fazer a pergunta esses resultados aqui atendeu aos requisitos estabelecidos previamente se a resposta for não então o meu método não está validado eu volto para essa
etapa aqui eu vou escolher um novo método ou eu vou otimizar tentar melhorar o meu método para que numa nova rodada né de experimentos ele atenda aos meus pré-requisitos agora se o método atendeu Oba agora deu bom eu faço o meu relatório de validação e o método encontra-se validado apto a ser usado no Laboratório Essa é a lógica tá bem então vamos entender um pouquinho o que que são métodos normalizados eu tô botando entre aspas oficiais esse termo é meio que do Informal mesmo mas pode aparecer eh o método ele diferencia né métodos normalizados dos
não normalizados os normalizados são aqueles que foram desenvolvidos por organismos de normalização ou outros org ismos que envolvem vários Laboratórios e interlaboratoriais para checar realmente a a reprodutibilidade desses métodos né que muitas vezes são métodos que já estão na literatura já estão publicados estão testados em vários Laboratórios até que uma dessas organizações amplamente reconhecidas muitas vezes internacionalmente até que ela pega esse método e fala não eu trago aqui para dentro do do do meu hardap né de de métodos nos meus métodos eu eh chancel esse método aqui como método normalizado né como método confiável como
método reprodutível eu botei algumas letrinhas aí para vocês lembrarem então Eh métodos ABNT asm ISO e por aí vai esses métodos são os ditos normalizados a gente vai também chamar aqui informalmente de Oficiais métodos não não normalizados só aqueles desenvolvidos no próprio laboratório ou você pegou um método normalizado e fez alterações para reduzir consumo de reagentes ou para deixar o método mais rápido tudo isso aqui são métodos não normalizados que você vai precisar validar tá bom hã que mais nessa parte basicamente é isso tinha um detalhe não acho que é se eu lembrar eu comento
Ah o que eu queria comentar Diego ISS se eu peguei um método baseado em um artigo científico já publicado num revista muito boa isso não é um método normalizado Ele foi de fato revisado pelos pares ali né mas muito numa numa revisão acadêmica de respeito a metodologia científica eh eh avaliação da análise estatística que foi aplicada ao desenvolvimento deste método mas ainda não é um método normalizado normalmente o caminho é esse o o método é desenvolvido é publicado várias pessoas começam a usar e publicar eh referenciando esse artigo Até que em algum momento alguma organização
de normalização enxerga o método com potencial testa em vários Laboratórios credenciados para eh tornar um método oficial mas o fato de estar publicado não torna esse método normalizado tá ã queria fazer o Recor aqui da Anvisa né Eh Anvisa vai trazer Néa ela também acaba abordando esse tema dentro da da RDC 66 que fala sobre validação de métodos ó a utilização de método analítico não descrito em compendio oficial reconhecido pela pela Anvisa requer a realização de uma validação analítica Então pessoal que que é esse compendio oficial PR um Visa né é a farmacopeia mas não
só a farmacopeia brasileira porque a gente sabe que ela eh ela ela é um tanto limitada ela não tem todos os métodos que a Indústria Farmacêutica brasileira utiliza então Anvisa eu tirei isso do hoje do site da Anvisa eles reconhecem a linha brasileira a alemã americana Argentina britânica europeia francesa a farmacopéia da OMS a japonesa A Mexicana e também a portuguesa bem Diego eu tenho que saber de cor todas essas se eu for fazer um Visa por exemplo bem A não ser que venha explícito algo do tipo não não julgo necessário mas é bom entender
que não só a farmacopeia brasileira é chancelada pela Anvisa né outras farmacopeias que a Anvisa julga de qualidade que julga confiáveis ela também eh permite o uso pela Indústria Farmacêutica brasileira tá ã métodos compendia ainda falando de Anvisa né devem ter sua adequabilidade demonstrada por validação parcial que é o que a gente viu no mínimo deve prever precisão exatidão E seletividade então que que o Vis tá dizendo Olha ainda que você use o método oficial que tá num compêndio oficial Eu quero que você prove para mim que eh o método funciona de forma adequada dentro
do seu laboratório avaliando precisão exatidão E seletividade tá ainda na mesma Norma né Eh eu não trouxe o texto na íntegra mas eh eu destaquei aqui que a Anvisa dispensa desse estudo de validação métodos mais simples como o PH perda por secagem cinzas sulfatadas umidade desintegração entre outros né que estiverem relacionados a insumos farmacêuticos não ativos Beleza então esse é o panorama aí da gente entender Qual método eu preciso validar e qual método eu posso simplesmente usar fazendo só uma validação parcial beleza alguns de vocês dentro do edital de cada um pode né Eh ter
que estudar assuntos como sgq sistema de gestão de qualidade garantia da qualidade controle de qualidade Então antes da gente avançar de fato na validação de métodos eu queria trazer né Eh Aonde se posiciona a validação de métodos dentro desse contexto maior que é o sistema de gestão da qualidade então botei nos slides aí para vocês uma ideia do que é né o sistema de gestão de qualidade é algo mais amplo é algo mais gerencial na empresa tá eh que Visa o quê Visa garantir os resultados Tecnicamente válidos E confiáveis então um conjunto de elementos interligado
dentro da empresa tá que vai buscar o quê manter a qualidade de seu serviço a qualidade dos seus produtos Essa é a ideia do sgq E aí o sgq tem vários documentos relacionados ao sistema de gestão de qualidade tá esses documentos vão trazer diretrizes orientações também pode definir um procedimento como é o caso de um Pop procedimento operacional padrão quem já trabalhou em laboratório já fez algo em laboratório vai lembrar dessa cula procedimento operacional padrão que é tipo a receita de bolo do método que você vai realizar na bancada e aí eu chama atenção para
o plano mestre de validação o plano mestre de validação um documento maior da empresa onde é definido as diretrizes de como os estudos de validação devem ser realizados naquela empresa pegaram a ideia então é lá que vai dizer quais são os parâmetros que eu vou avaliar Quais são os critérios de aceitação óbvio que o plano mestre de validação de uma Indústria Farmacêutica ela vai precisar atender os critérios que a Anvisa define mas eu não eh como como né Eh eu não preciso pensar em atender somente o que pede a unv eu posso né Eh avaliar
mais parâmetros ou eu posso estabelecer um um critério de aceitação ainda mais exigente do que eu dar um Visa por exemplo né isto vem no plano mestre de validação como eu vou conduzir o meu estudo de validação eh Quem é responsável por executar quem é ável por revisar o relatório de validação tudo isso vem no plano mestre de validação um outro aspecto né é que dentro desse contexto se difere documentos de registros né registro o próprio nome já diz né algo ali pré-formatado para você registrar valores resultados então o relatório de validação ele pode ser
encarado como registro ele já tem em Campos pré-definidos para quem for fazer a validação ir anotando esses resultados tá então eu entendi sistema de gestão da qualidade entendia que é um documento que é um registro e a gente vai para algo mais intermediário que é a garantia da qualidade aqui a gente eh Está se referindo a planejamento de situações que envolvem análise mas não eh eh mas não necessariamente vai tá diretamente ligado à qualidade Como assim Diego por exemplo capacitação de servidores dos técnicos dos analistas do Laboratório São eh eh eh são situações que vão
ajudar nessa garantia da da qualidade né alcançar a qualidade porém não existe uma relação eh totalmente direta né eu posso ter um profissional eh capacitado mas sei lá o cara tá insatisfeito e ele tá ali errando eh de forma intencional no trabalho ou tá adulterando dados e tal mas vocês já de convir comigo né que eh são situações que envolvem e que dão alicerce para eu alcançar a qualidade e aí nesse contexto eu destaco o que ter o quê eh ter métodos validados então estaria aqui dentro né da garantia da qualidade ou seja ter métodos
validados garante 100% que não vai ter erro no meu resultado não mas novamente dá uma alicerce para que né eu tenha uma maior chance de ter ã resultados assertivos e e confiáveis a mesma coisa para equipamentos ficad tá eh por último né Eh mais micro aqui ou seja estaria dentro né Eh da garantia da da qualidade seria o controle de qualidade Agora sim estou diretamente são são situações ações diretamente relacionadas à qualidade do produto ou do serviço tá eh exemplos aqui aplicação de amostras de referência certificadas né eu pego um lote de amostras eu ponho
uma amostra certificada no meio para quê para eu checar realmente a qualidade do resultado daquele lote de amostras que eu analisei exames De proficiência são os exames interlaboratoriais pega-se uma amostra vamos supor em metro el pega um material vamos pensar em metro de de alimentos ou de grão algo assim então eu vou pegar uma amostra em grande quantidade o pessoal lá do metro vai secar esse material vai pulverizar vai homogeneizar US homogeneizador adequado vai muitas vezes eh fazer algum processo de radiação nessa amostra para estabilizar para impedir crescimento de microrganismo ou seja tornar esse material
homogêneo estável E aí se retira alíquotas desse material e manda para diferentes Laboratórios E aí o que acontece cada laboratório Analisa depois é feito uma média em em um intervalo de confiança Quem tá dentro dessa média desse intervalo de confiança ganha notinha como acerto quem tá fora vai ganhar né Eh notinha ruim como Então os interlaboratoriais também estão diretamente ligados ali a a ao controle de qualidade é mais o dia a dia mesmo sabe e e a aplicação da de cartas de controle é algo parecido com o que eu expliquei do imetro eu pego um
material em maior quantidade estabilizo homogeno mas eu faço isso dentro da minha própria empresa e eu uso esse material toda semana para correr junto com o restante das amostras depois de umas 20 análises eu já conheço uma média uma média de teor histórico e aí eu estabeleço uma média e um desvio ou um limite de aceitação superior o limite de aceitação inferior E aí toda semana analiso codifico jogo na carta do controle se tiver dentro do intervalo eu sigo sego libera esse resultado se tiver fora eu eu desabilito eh aquele conjunto de resultados ou seja
vou perder todo os resultados da minha batelada e eu vou refazer como medida de segurança para não encaminhar para os meus clientes resultados errados tá eh essa ideia da carta de controle é algo parecido com quem quem fori estudar controle de processo vocês vão ver ISO lá também eh dentro ali de um controle Industrial mas a ideia é a mesma usa-se carta de controle para laboratório e CP que seria Controle estatístico de Processo para processos industriais beleza com isso a gente fecha aqui a nossa introdução eh sobre validação de métodos analíticos pessoal então seguimos aí
na nossa aula de validação como o estudo da da primeira figura de mérito né o primeiro parâmetro de de qualidade avaliado eh na na validação é a linearidade e como linearidade se comunica muito com calibração de instrumentos eu resolvi separar um bloco só para isso tá Existem três tipos de calibração e eles vão meio que eh entremear a com validação de métodos vocês vão ver isso nas outras figuras de mérito que a gente vai discutir Então nesse bloco falaremos né de linearidade mas também bastante de calibração de instrumentos Então vai ser um uma aula um
bloco útil também para quem tá estudando análise instrumental ou estatística aplicada a química a farmácia né em tudo isso a parte de calibração pode ser cobrada bem então eu começo aqui né Eh recapitulando com vocês o que que seria uma calibração instrumental Nesse contexto nosso aqui né seria a gente avaliar a exatidão e a linearidade do de um instrumento fazendo ajustes Se necessário para estabelecer uma uma correlação uma relação matemática entre o sinal a resposta do meu equipamento e o meu e a minha concentração ou a quantidade de analito Diego o que que é é
o sinal ou a resposta do equipamento vai depender do equipamento um espc fotômetro vai ser eh no ultravioleta visível vai ser normalmente absorbância a gente trabalha né você pode transmitância ou absorbância mas que estabelece relação linear com a concentração vai ser a absorbância beleza no na cromatografia vai ser a área do pico na num equipamento de fluorescência vai ser emissão e deixa eu ver num equipamento de CP ótico né de emissão atômica vai dessa emissão Então vai depender do instrumento tá eh então recapitulando calibração eu vou avaliar a linearidade e a exatidão do meu instrumento
fazendo ajustes Se necessário para buscar uma equação uma correlação entre o final e a minha concentração ou a quantidade de analito beleza eu eu tenho três tipos de calibração a curva de calibração externa ou curva analítica é o que normalmente todo mundo lembra né que é essa aqui ó diferentes concentrações aqui dominando diferentes intensidades da cor verde né esse aqui é o mais concentrado Mas além da da curva de calibração externa eu tem a curva de adição de padrão quando quando que eu vou usar né quando o efeito de Matriz for considerável ou quando eu
não conhecer a minha matriz e eu também posso usar o padrão interno quando pode haver perdas durante a metodologia perdas do meu analito ou variações instrumentais significativas tá então a gente precisa entender cada uma dessas a gente começa ã pela clássica aí né que é a curva analítica ou a calibração externa e eu peguei esse exemplo aqui e a determinação de Ferro em amostras aquosas pelo método da fenantrolina aqui tá a reação só de curiosidade eu tenho o ferro aqui ó é o ácido ascórbico tá o ácido ascórbico reduz o ferro TRS a ferro dois
e é o ferro dois que vai complexar com a fenantrolina fenantrolina entra como agente quelante doando par de elétrons aquel aquela coisa lá da da Coordenação enfim quando liga fenantrolina com o ferro forma uma cor amarelada quanto mais ferro eu tiver se a fenomina estiver em excesso se ela estiver em excesso normalmente no método ela vai estar em excesso então quanto mais ferro eu tiver mais Amarelo vai ficar a minha solução então aqui tá uma uma variação né crescente de concentrações de Ferro já reidas com o meu reagente aí né que é ácido ascórbico e
fenantrolina beleza eu levo isso para espect fotômetro e vou ler a absorbância a um dado comprimento de onda E aí e para cada concentração Eu leio uma absorbância perceba que entando a concentração eu aumento a minha absorbância feito isso a depender do equipamento no próprio software do equipamento eu já consigo traçar a minha reta de calibração em outros eu vou ter que digitar no Excel e fazer lá a minha reta de calibração então aqui eu tenho absorbância aqui eu tenho concentração e aí eu jogo os valores que eu obtive ali na leitura das minhas Soluções
de calibração Deixa eu botar esse nome aqui beleza estabeleci uma reta de calibração que a gente acabou apelidando de curva de calibração é engraçado isso mas é o fato inclusive já localizei uma questão que que traz mesmo como curva de calibração falando de de reta Mas é porque é muito usual no meio da química analítica né ã Então a gente tem a nossa curva de calibração que na verdade é uma reta em razão dos pontos aqui ó que eu 2 4 6 8 e 10 com as respectivas absorbâncias eu traço aqui uma equação essa que
C libração aqui ficou muito boa Aonde eu consigo estabelecer uma reta uma equação de reta né é calculada pelo método dos mínimos quadrados enfim depois eu venho com a minha amostra minha amostra eu não conheço a concentração eu faço a reação com com os reagentes colorimétricos ácido ascórbico e fenantrolina desenvolve a cor eu trago aqui meço absorbância absorbância eu jogo na equação Mas também eu posso fazer isso graficamente eu pego essa absorbância jogo na reta ajustada vejao a projeção aqui ó no eixo X E aí eu consigo descobrir a minha concentração mas o mais comum
a gente pegar essa absorbância aqui jogar na equação e aí a gente vai obet nesse caso concentração de 4,95 MG por litro de ferro na minha amostra que antes era desconhecida Beleza então indos adiante ainda falando de de calibração mas agora a gente já tem né A a condições de discutir o primeiro parâmetro da validação analítica o primeiro parâmetro que a gente vai avaliar que é a linearidade que que é a linearidade é isso que a gente tava vendo né é a capacidade do Meu método em aumentar o a resposta ã linearmente com a concentração
ou fornecer um aumento na resposta a medida que eu aumento a minha eh concentração tá Ou seja que eu tenha uma uma relação diretamente proporcional entre a resposta e a concentração ou a quantidade de analito beleza essa é a ideia da da linearidade E aí a gente precisa eh interpretar um pouco mais todas as informações que eu obtenho quando eu faço uma calibração linear do Meu método ou do meu instrumento primeiro ponto no exemplo do slide passado a reta passava bem na origem no 0 z0 x y mas na maior parte da vez isso não
vai acontecer tá ele vai desviar um pouquinho do da origem do da do gráfico em razão de desvio instrumental em razão às vezes do branco já tem algum mínimo de de absorbância né ou em razão do ajuste pelo método dos mínimos quadrados tá então nem sempre ele vai passar aqui exatamente na origem nesse caso ele não passou tudo bem Se eu olhar o coeficiente e linear eu vejo que ele passou muito perto do zero mas não passou no zero beleza e aí né o nosso Y aqui é a absorbância o X é a concentração e
o a o coeficiente angular é um número que acompanha o nosso x aqui e aí vem junto um R Quad que a gente precisa discutir melhor bem PR o r quadado eh eu quero discutir com vocês o coeficiente de correlação Opa o coeficiente de correlação que é o r o r ele vai medir essa proporcionalidade entre duas variáveis tá E é interessante que o r pode variar de -1 a mais um el pode ser negativo tá Inclusive eu posso ter calibração decrescente se o meu R for negativo eu vou ter uma calibração decrescente a gente
vai ver um exemplo disso ainda hoje espero eh Enfim então eu posso ter correlação negativa R menor que que zero e eu posso ter correlação positiva que é o mais comum R maior que zero quanto mais perto dos extremos mais forte é essa correlação então a Corel de men é uma correlação perfeita tá só que inversamente proporcional quando um aumenta o outro diminui Seria tipo aumenta a absorbância ao tempo que diminui a concentração tá a gente tem métodos baseados nessa relação é menos comum já um outro extremo mais um de de coeficiente de correlação seria
eh com relação máxima e positiva eu aumento um o outro aumenta né na mesma proporção beleza e aí agora sim eu consigo entender o que que é o r Quad então o r qu não é o coeficiente de correlação muita gente diz isso mas ele é o coeficiente de determinação ele é o quadrado do coeficiente de correlação se ele é a quadrado ele vai ser sempre positivo tá ele vai variar de zero até 1 um é a correlação máxima perfeita tá eh e o que que ele diz pra gente ele vai dizer a capacidade dessa
reta de explicar a variabilidade dos meus dados essa dispersão dos meus dados essa relação linear né de uma aumenta ou outra aumenta então a capacidade da minha reta da minha equação explicar os meus dados vai ser medida pelo coeficiente deer tanto é que eu posso multiplicar o coeficiente de de determinação desculpe por 100 e aí eu vou ter por exemplo um R qu 0,95 significa que 95% da variância da dispersão dos meus dados pode ser explicado por aquela equação matemática tá E aí no contexto de química analítica a gente considera adequado para fins de determinação
R Quad de 0,99 Diego Mas eu vi um trabalho de quimiometria o r quadrado era 0,90 7 por exemplo então isso não serve para nada não depende do Objetivo analítico Às vezes o cara desenvolve um método de calibração baseado em near e infravermelho eh próximo para fazer medida em campo e aí pô ele já tem uma estimativa em campo para uma tomada de decisão Isso é muito top né Depende muito da aplicação óbvio que isso não vai substituir um muitas vezes um um resultado oficial mas para fins às vezes de triagem ou para dizer se
tem ou não tem pode ser bastante útil algumas correlações alguns coeficientes de determinação menor que 0,99 mas para fim de quantificação normalmente maior ou igual a 099 tá um outro ponto que eu já chamo a atenção de vocês né Estou aqui na verdade adiantando um pouquinho é a questão da sensibilidade eu peguei dois métodos aqui duas calibrações e vocês podem ver que elas tê gra eh grau de inclinação diferente que tá relacionado ao coeficiente angular ao a aqui né a gente tem uma uma curva uma reta né do tipo Y igual a Ax B então
o coeficiente angular que diz PR mim a inclinação dessa reta é na verdade a tangente né desse ângulo então quanto maior valor de a maior vai ser a minha sensibilidade do método por que maior vai ser a sensibilidade do método porque veja bem se eu pegar de zer até 50 no método mais sensível eu tive um aumento aqui ó de 04 de absorbância no método menos sensível de 0 até 50 eu tive um momento de aproximadamente 0,22 Então veja que paraa mesma variação de concentração o método mais sensível aquele que tem uma reta Mais inclinada
me deu uma maior variação de absorbância e a gente vai ver daqui a pouco o em mais detalhes sobre a sensibilidade mas já fica aqui ó o bizu né que essa equação de reta também vai se comunicar com a sensibilidade do método tá a gente falou de uma de um tipo né só de de calibração depois a gente pulou pra linearidade e a gente Ah tem um detalhe Deixa eu voltar aqui eu não falei desse dito aqui ó que vai aparecer para alguns de vocês intervalo linear que que é esse intervalo linear é uma faixa
aonde o meu método se comporta linearmente porque às vezes por uma concentração muito alta ele começa a fugir da linearidade e também numa concentração muito baixa isso pode acontecer também tá então que que eu queria pedir o cuidado para para vocês é que se a gente for levar para a interpretação analítica o intervalo linear do Meu método seria toda a faixa linear que o meu equipamento ou que o meu método responde tá tem equipamentos que tem uma ampla faixa linear por exemplo o ICP ótico para emissão atômica ele vai desde ppb até 1000 PPM numa
mesma curva de calibração eh um outra exemplo clássico hplc cromatógrafo líquido com detector Dad que é eh espect fotômetro o VV também tem uma faixa parecida aí de de de ppb para para 1000 PPM também muitas vezes numa única faixa linear então dep depis de vistar analítico a gente entende né que é toda essa faixa linear ou seja aonde um aumento da concentração resulta em um momento linear da minha resposta só que no contexto de validação de métodos ou de relatório de de validação de métodos o intervalo l o intervalo linear ou faixa de trabalho
pode ser tão somente a faixa linear avaliada no meu estudo de validação que pode ser só uma parte de uma faixa linear bem maior do Meu método tá então eu gostaria de fazer esse recorte Não no sentido assim entendam só dessa forma não entendam que a depender do contexto Ali você vai est eh sendo cobrado né Por eh uma abordagem para o intervalo linear ou para outra tá eu não eu não vi nenhuma questão fazendo o pegia justamente Nisso porque porque seria muita sacanagem sendo que eu posso interpretar das duas maneiras o que eu quero
dizer é que eh a gente consegue enxergar de duas maneiras diferentes mas dentro de de um escopo de relatório de validação o mais certo é que intervalo linear vai ser a faixa estudada que o método respondeu linearmente mas somente a faixa estudada no escopo daquela validação isso não significa que eventualmente o método não teria a linearidade acima e abaixo dessa faixa tá curvas vamos para segundo tipo né que é a curva de adição padrão esse aqui é o que a galera Às vezes tem um pouquinho mais de dificuldade e costuma aparecer em prova H eh
não com muita frequência mas quando cai normalmente o pessoal erra então primeiro vamos entender né Eh e o experimento porque isso vai ajudar bastante na resolução de questão tá eh a curva por adição de padrão seria basicamente eu adicionar a mesma amostra em diferentes Valões quantidades eh progressivas quantidades crescentes de um padrão conhecido tá eh por que que eu vou fazer isso né Por que que a gente vai fazer essa adição crescente de uma solução de concentração conhecida a gente vai fazer isso já tinha meio que adiantado né quando eu souber que o efeito da
Matriz é muito significativo ele traz absorbância traz distorção do meu resultado ou em um outro contexto quando eu não conheço nada sobre a minha matriz e eu estou com medo dessa Matriz influenciar no meu resultado tá essa é a ideia vem então curva por adição de padrão resolve o problema de efeito Matriz então é top Por que a gente não usa ela sempre porque uma curva de calibração vai determinar a concentração de uma única amostra se eu tiver duas amostras eu vou ter que fazer eh duas curvas de calibração Então vamos ver como é que
funciona o experimento Então vamos entender o experimento porque só entendendo experimento é que eu consigo resolver questão sobre o assunto o experimento é simples olha só a gente pega por exemplo cinco balões aqui volumétricos em cada um a gente coloca a mesma quantidade de amostra Olha a dica aí o efeito de Matriz aqui vai ser o mesmo ó eu estou botando 5 ml da da minha amostra desconhecida em cada um dos balões na etapa seguinte eu vou adicionar diferentes quantidades de uma mesma solução padrão então aqui foi 0 5 0 nesse 5 nesse 10 nesse
15 nesse e 20 tá vendo o volume aumentando tá Então veja se eu tenho diferentes quantidades de uma mesma solução padrão eu vou ter diferentes concentrações tá dentro de cada balão eu vou ter um analito que veio da amostra e eu tenho o analito que veio do padrão tranquilo feito isso aí é tranquilo é só eu avolumar com o meu solvente normalmente água até o menisco eu vou levar todo mundo para o mesmo volume final beleza dito isso a gente vai agora para a nossa leitura instrumental por exemplo na espc fotometria E aí olha que
interessante diferente daquela curva que a gente conhecia que começava aqui ó na origem ou Perto da origem essa não começa ela começa já com uma absorbância alta quem é o meu eixo X concentração do analito adicionado à amostra eu não estou considerando aqui no eixo X a concentração que veio já na minha amostra Mas aquela que eu adicionei posteriormente Então veja que no zero eu já tenho uma absorbância por quê é a absorbância do analito que veio da amostra tudo bem E aí pessoal eu faço uma curva inteira para determinar a concentração de uma única
amostra que adicionei em todos os balões e como é que Eu determino essa concentração eu pego essa reta ó e eu vou extrapolar ela até ela tocar o eixo X aqui vai dar uma concentração negativa eu esqueço o valor negativo o sinal negativo tá mas aqui está a concentração da amostra tá E aí muita gente dá um nó quando o livro fala isso aqui por que a consideração tá bem aqui Diego né Então olha só vamos É só uma questão de geometria aqui e do conhecimento de que o meu método é linear Ou seja a
absorbância aumenta linearmente com a concentração então para mostrar isso aqui eu botei um triângulo aqui um retângulo tá E aí eu vou convidar vocês para fazer o seguinte exercício vamos pegar esse triângulo e vamos deslocar ele para o ponto onde normalmente começaria a nossa curva que é a origem do gráfico tá o mesmo triângulo tá pessoal copiei idêntico aqui o mesmo tamanho o que que eu quero chamar a atenção de vocês é o quê que se eu tivesse começado no zero bem aqui ó seria a concentração da minha amostra se eu tivesse partido do zero
e ela é equidistante em relação ao Y desse esse outro ponto do lado negativo no fundo eu estou medindo a distância ou seja o shift né o delta de concentração proporcional a essa absorbância que eu obtive com o zero de padrão Então tudo bem eh enfim se vocês compreendem isso aqui guardam isso aí no fundo do coração vocês acertam questão de padrão interno se vocês não entendem isso aqui ah eu esqueci aí a gente erra tá então eu digo quando eu tava estudando para concurso às vezes eu esquecia Da Da Lógica do padrão interno Então
tinha que voltar no meu esqueminha para lembrar porque no no dia da prova você precisa ter em mente essa lógica e aí você vai conseguir acertar a questão tá para ilustrar isso aqui né vou trazer uma questão aí para agradar pessoal do mapa ó uma destilaria que produz cachaças está com suspeita de que seus produtos está contaminado com chumbo tendo em vista a sua toxicidade de acordo com a instrução normativa número 13 de 2005 no no mapa o teor máximo de chumbo permitido em cachaças é de 200 micr por L 200 ppb é baixo né
Neste contexto contratou-se um laboratório credenciado para que realizasse a análise da cachaça suspeita para realizar a análise uma alíquota de 25 ml da amostra de cachaça foi pipetada e em seguida foi acidificada com 5 ml de ácido nítrico na sequência essa mistura foi transferida para um balão de 250 ml então dá até para botar logo tudo no balão ó eu tenho um balão de 250 eu botei aqui 25 ml da cachaça 5 ml de ácido nítrico e depois a gente já volum com água tá E vamos seguir o nosso enunciado para análise em que foi
utilizada a técnica de absorção atômica foram preparados quatro balões volumétricos de 50 ml contendo cada um 25 ml da amostra de luí e os respectivos volumes 0 5 10 15 ml de uma solução conhecida galera a questão Ela não falou para mim que é padrão interno é por isso que eu preciso sacar o experimento eu entendi o experimento aí eu vejo Poxa ele Tá misturando no mesmo balão amostra em quatro balões amostra e diferentes quantidades de solução padrão Aí você tem que matar a charada falar hum isso aqui é padrão interno então é por isso
que eu falo que não é tão trivial essas questões Tá mas o segredo é entender o experimento e saber identificar eh o experimento de padrão interno seguindo a falando eh padrão interno mas é adição de padrão tá padrão interno é o próximo já tô com a cabeça lá adição de padrão então eu Eu Preciso olhar para esse experimento eu tô botando amostra diferentes quantidade de solução padrão e falar isso aqui é é experimento de adição de padrão beleza a curva obtida nessa análise apresentou após a regressão linear equação a n apresenta a equação com B
nos resultados obtidos a concentração de chumbo na amostra de C cachaça analisada é então só para ninguém esquecer eu trouxe a figurinha aqui do nosso experimento de adição de padrão pra gente tentar resolver bem ele não me falou a concentração do padrão ele não me falou várias coisas Quanto que deu de de absorbância ele só me deu a curva de calibração beleza mas eu sei que quando o y foi igual a z0 eu vou obter o meu valor de concentração da minha amostra então o que que eu vou fazer vou pegar essa equação e eu
vou botar zero aqui ó zer botando zer o 004 passa para lado de lá negativo o 2,5 passa dividindo e a gente vai ter chumbo de menos 0,016 m por litro porque essa foi a unidade que ele me deu na curva de calibração tá eu disse para vocês ó esquece isso aqui né Esquece o sinal negativo porque ele é só uma projeção mas aí eu tenho que lembrar né que eu dilui 25 para 250 eu dilui 10 vezes então vou pegar esse valor multiplico por 10 e aí vai dar 016 MG por l como eu
quero em microgramas eu vou multiplicar por 1000 E aí vai dar 160 microg por litro ou ppb é a nossa alternativa B beleza ind adiante a gente fala aqui agora sim eh calma aí eu ruim de título aqui adição de de padrão aqui seria já padrão interno corrija aí tá pessoal Beleza o que que é essa calibração por padrão interno vai ser quando eu vou adicionar ou na minha amostra ou diretamente no instrumento né como é que eu faço adição de padrão interno diretamente n instrum momento eu posso usar um sistema uma conexão do tipo
T vem amostra por aqui num capilar Vamos pensar num fluxo vem o padrão interno por aqui eles vão ser misturados E aí Segue para dentro do do estrumento Mas eu posso adicionar antes eu posso adicionar na bem no começo junto a minha amostra para esse padrão interno percorrer toda a minha metodologia tá vão ter objetivos diferentes tá eh o que que nos ajuda esse o padrão interno vai ajudar a corrigir o erro de perdas de analito que eu tenha durante o meu procedimento ou pode me ajudar né E1 né pode ser um ou os dois
ao mesmo tempo pode me ajudar a corrigir variações significativas lá no meu instrumento do do sinal tá então por isso que às vezes a gente põe direto no equipamento porque às vezes a sua metodologia é muito bem comportada não há perda de analito você sabe disso mas às vezes a a variação do sinal no instrumento é grande equipamentos que dependem de de temperatura tipo um um um plasma uma chama costuma ter variações maiores né em razão de de mudança de temperatura tanto é que os fabricantes muitas vezes pedem né que a a climatização da sala
seja estabilizada que não haja grandes variações Beleza então eu botei o padrão interno o que que eu vou fazer com isso né na verdade o equipamento vai medir tanto a consideração ou a área da do meu analito quanto a área ou o sinal do meu padrão interno e a gente causar essa relação aqui né aonde o c aqui seria a concentração dividido pela área ou pelo sinal o f aqui seria um fator de resposta ou de correção e o mesma a mesma relação para o padrão interno tá eh E por que que isso é importante
vamos isolar aqui concentração de amostra eu passo a área para lá fica a área da amostra dividido pela área do padrão interno vezes a concentração do padrão interno vezes o f que é o fator de resposta bem isso aqui é constante isso aqui é constante se a área do padrão interno porque ó se a concentração do padrão interno é constante isso aqui ó deveria ser constante deveria mas como há variações instrumentais por exemplo a área do meu padrão interno pode cair ou pode subir quando a área do meu padrão interno subia o meu padrão Interno
tem que guardar características químicas e físicas com o meu analito ou seja ele tem que ter eh no Mundo Ideal eh um desempenho no equipamento parecido com o desempenho do meu analito então quando a área do padrão interno de diminuir eu sei que a área do analito também foi medida a menor foi diminuída Então o que acontece diminui aqui em cima por uma variação instrumental mas diminui aqui embaixo de tal forma que essa razão permanece eh correspondente à concentração real da minha amostra pegou a ideia então aí se aumentar o sinal aí aumenta o sinal
da amostra indevidamente mas aumenta do padrão interno e aí é feito essa correção tá E aí é que eu só ilustrei Ah três figurinhas para mostrar que esse F pode ser igual a um quando o desempenho ou a resposta for exatamente a mesma para o padrão interno e o analito eh esse F pode ser deixa eu ver aqui para quando esse aqui é maior padrão isso aqui é menor então o f aqui seria maior que 1 para nivelar esses dois lados da da Igualdade né E aqui o f seria menor que 1 Tá mas isso
não vem ao caso importante a gente entender a lógica da correção feita pelo uso do padrão interno beleza fechamos aqui então o nosso bloco sobre linearidade e calibração dos instrumentos pessoal então começamos aqui o bloco em que a gente vai discutir o restante das figuras de mérito avaliadas no estudo nos estudos de validação né a gente já estudou linearidade não falta bastante aí ó essa tabela esse paralelo tá aí a referênciaa para vocês eh traz aí os os parâmetros né pedidos nos estudos de validação eh do imetro e naqueles h submetidos à regulação fiscalização da
visa bem vocês vão ver que eu risquei em vermelho aqui duas palavrinhas tá a ideia o conceito se mantém mas esse esse artigo é anterior a resolução 166 de 2017 da Anvisa E aí Anvisa elá deixou de comentar esses nomes nas suas resoluções isso não eh inviabiliza o uso dessas palavras em questões de validação no concurso da visa mas só paraa gente entender que na resolução anterior a Anvisa chamava especificidade e seletividade meio que como uma coisa só agora ela não menciona mais especificidade ela comenta apenas seletividade tá eh sensibilidade se relaciona com de de
detecção e também com a inclinação da curva mas a RDC atual não Visa não menciona mais o termo sensibilidade mas Manteve limite de detecção e limite de quantificação tá seguindo aí né Eh a gente já tinha adiantado um pouquinho sobre a sensibilidade tá aí a definição habilidade ou capacidade do método em diferenciar com determinado nível de confi duas concentrações próximas por quanto mais inclinado for mais sensível for o meu método eh maior vai ser a sua capacidade de discriminar duas concentrações muito próximas por quê Porque para menor variação de concentração no método mais sensível eu
vou ter uma maior variação da resposta se comparado né com o método menos sensível tá a gente já comentou né Eh ela essa figura de mérito pode ser expressa pelo coeficiente angular mas não estaria errado dizer que ele se correlaciona com o coeficiente angular que de fato vai depender da literatura que eu tô considerando na elaboração da minha questão eh ainda de sobre sensibilidade eu eh acho por bem falar de limite de detecção e limite de quantificação porque ainda que algumas literaturas separem esses conceitos a sensibilidade se relaciona com o limite de detecção e limite
de quantificação o método mais sensível ele vai apresentar menores valores de limite de detecção e limites de quantificação bem uma outra coisa importante demais para vocês é entender a diferença do LD para o LC tá uma coisa e eh eu digo assim validação não é só decorar os conceitos o fato entender é mais assertivo porque eh tem n referências conceitu ano ligeiramente diferente mas com o sentido igual Então como diferenciar o ND do nq a gente botou aí ó o ND é a menor concentração distinguível de uma prova em branco ou seja uma prova que
contém amostra mas não tem o analito cont temm a matriz mas não tem o analito então a menor concentração ou a menor quantidade que eu distingo de uma prova em branco já o LT vai ser a menor concentração que o meu equipamento ou que o meu método vai depender do que eu estou avaliando consegue medir com exatidão aqui eu queria faltou a palavra tá com exatidão e precisão razoáveis tá então a menor quantidade que eu consigo quantificar garantindo uma boa exatidão e uma boa precisão Beleza então Eh é diferente tá o l eh o LT
ele vai ser maior que o LD ou seja uma coisa é o enxergar outra coisa é o quantificar com confiabilidade tá E vocês vão se deparar com diferentes fórmulas o LD né Eu trouxe aqui três fórmulas diferentes essa aqui é da visa mas unimetro traz algo assim e traz assim também em o mesmo manual são uma abordagens diferentes Diego Qual está certo qual tá errado todas são Tecnicamente cientificamente aceitas tá e Óbvio se eu estou numa Indústria Farmacêutica eu vou usar essa fórmula aqui para mandar o relatório de validação prisa agora eu tô numa questão
conceitual de validação e não é mencionado uma resolução qualquer uma das três fórmulas eu jogaria correto tá porque elas estão na literatura então Ender cada uma delas limite de detecção aqui pela Anvisa o DP aí é desvio padrão Anvisa permite três formas de calcular esse desvio padrão eu posso fazer e três Curvas analíticas e olhar o valor b e fazer o desvio padrão do B tá lembra lá do coeficiente linear né ele chama de intercepto da curva né ou interseção então e eu posso fazer três curvas no mínimo aí eu pego três valores de b
e faço desvio padrão reb E aí eu vou multiplicar por 3,33 e vou dividir pela inclinação da curva que é o a essa é uma forma a segunda forma é fazer vários brancos em geral se pede eu acho que pede 10 mas tem literatura pede no mínimo Vai fazer vários brancos e vai fazer o desvio padrão da concentração desses brancos e vai dividir pela inclinação da curva que é o IC tá e uma terceira forma é baseada em resíduo mas para trazer isso aqui a gente teria que tá dentro de uma aula de de estatística
também não acho que vai ser uma uma cobrança mas eu poderia calcular o desvio padrão em cima de resíduos da minha curva de calibração Então veja a própria Visa me permite três formas de fazer isso tá por isso que o DP aqui eu até deixei tem o azinho se o Bezinho para vocês compreenderem que eu tenho mais de uma forma de calcular esse desvio padrão beleza Eh embaixo Aqui eu tenho X é a média essa média em geral vai ser média de brancos sete ou 10 vai depender na liter atura três vezes o desvio padrão
do branco aqui eu tô incluindo um valor T tabelado que vem lá do teste t de Student quem estudou eh estatística eh teste de hipótese né ã comigo vai lembrar então a gente consegue Com base no no grau de liberdade e no grau e no nível de significância que eu quero aplicar consigo ir na tabela achar o valor de t tabelado ou t crítico enfim eu trago esse valor para cá aqui é o desvio padrão do Branco também Diego Mas por que usar o o o valor de T aqui aqui ele tá fazendo uma uma
inferência estatística para estimar tá esse limite de detecção ele tá dando ali um significado a nível de de teste de hipótese tá Eh vamos dizer que do ponto de vista estatístico seria mais elegante sim eh essa abordagem mas no fundo essas três fórmulas elas vão trazer eh resultados parecidos pra gente tá beleza vamos falar de limite de quantificação é aquele que eu disse que é maior né uma coisa é enxergar detectar outra coisa é quantificar então ele vai ser para Visa aqui ao invés de 3.33 10 vezes tá a mesma coisa eu posso fazer a
partir o DP eu posso fazer a partir de variação de o de coeficientes lineares variação de respostas dos brancos e por resíduo falando no contexto da Anvisa tá o IC continua sendo inclinação da reta mas veja que se eu multipliquei por 10 esse valor vai ser maior vai ser mais difícil quantificar do que eu detectar E aí outra abordagem mais pelo 1ro seria a média mais cinco desvio eh média dos brancos mais C desvios pad padrões ou seis desvios padrão vai depender da referência e E aí eu achei esse gráfico aqui eu achei bem legal
para trazer porque dá uma ideia mais visual da diferença do LD do lq Então veja que o LD é o momento em que eu começo a diferenciar o meu sinal do ruído instrumental tá vendo aqui aí a gente tem uma margem uma marzin de segurança a partir do ND eu começo a dizer opa aqui tem o meu analito mas eu não eu não tenho uma quantidade suficiente para dizer exatamente Quanto tem então entre o LD e o lq Eu só consigo reportar resultado qualitativo eu só vou dizer se tá ou não tá presente a partir
do lq Agora sim eu começo a quantificar tá bom e é por conta então ó do nosso ruído primeiro eu preciso ter um sinal eh minimamente distinguível do ruído Esse é o LD e depois ter uma margem de segurança para começar a ter eh precisão e exatidão razoáveis para quantificar beleza vamos pro pra seletividade tá eu botei especificidade e ou seletividade tá Por enquanto você aceita como sendo a mesma coisa daqui a pouco a gente eh discute um pouco mais sobre isso tá é a capacidade de um método de avaliar o composto ou seja o
meu analito no meio de várias outras substâncias que outras substânci pode vir da Matriz pode vir pode ser impureza pode ser no caso de medicamento produto de degradação e pode ser outros compostos com propriedades similares ao do analito isso aqui é interessante porque que se o meu método distingui até substâncias parecidas com o meu analito provavelmente ele é um método muito seletivo ou específico tá agora eu posso avaliar a especificidade também da e seletividade das técnicas então eu faço esse paralelo aqui apresenta varredura espectral de absorção atômica eu acho que é do sódio aqui e
aqui a varredura espectral por uma espécie Mc em meio acoso seria uma análise na espectrofotometria UV vis né eh e aí Vejam Só na atômica eu tenho raias muito finas de absorção por quê Porque eu tenho eh transições eletrônicas no meu átomo muito bem definidas entre os os níveis de energia na minha eletrosfera porque eu eu tô numa unidade simples né eu tô numa unidade atômica agora quando eu vou para molécula eu já tenho vários orbitais moleculares Além disso no meio acos Eu tenho desdobramentos tenho perda de energia por choques que vão dando vários desdobramentos
e sobreposições que res resultam em bandas muito largas tá tudo isso pra gente entender porque que a varredura que que a absorbância atômica é dessa forma na forma de raias e porque que a molecular é assim mas se ficou um pouco confuso você aceitar que uma tem bandas largas e a outra tem raias já é suficiente pra gente entender porque que essa técnica at atômica ela é muito mais específica do que a molecular por se eu tiver um outro o átomo aqui é muito difícil que a raia dele sobreponha exatamente as mesmas raias de um
outro átomo meu que é o analito é um método muito específico é difícil ter interferência na eh espectroscopia atômica tem tem mas é raro tá já na molecular é muito fácil você pega uma outra molécula E aí pô tem vários comprimentos de onda que os dois t absorbância então um se os dois tiverem presentes um vai interferir na análise do outro bem eu falei do caso do ferro o método da fenotrina o que dá a seletividade ali não é a técnica é a reação que é específica para o ferro então se a minha amra for
translúcida e sem cor quando eu adiciono a fenantrolina o a cor amarela formada vai se dar só em função da presença do ferro Então veja que a a seletividade não não tá sendo no equipamento está sendo na reação na no método colorimétrico que eu escolhi Beleza então esse aqui é um exemplo né de Como enxergar seletividade especificidade em duas técnicas diferentes agora vamos pensar o o mesmo método que cromatográfico então eu tô lá desenvolvendo o meu método em hplc para quantificação de um fármaco E aí tem um outro uma outra substância presente no comprimido que
tem um tempo de retenção perto do meu analito eu preciso configurar fase móvel fluxo pressão um monte de coisa para conseguir para tentar separar esses dois Picos cromat para que essas duas substâncias cheguem no meu detector em momentos diferentes Então veja aqui aqui eu não consegui muito bem houve uma sobreposição de bandas então a seletividade aqui ó não tá muito boa agora aqui eu já consegui separar perfeitamente né o Pico do analito que é o meu fármaco e o Pico do outro da outra substância presente no comprimido então aqui Eu tenho um método cromatográfico mais
seletivo do que nesse primeiro caso aqui tá eu disse que a gente ia conversar um pouco disso né seletividade E especificidade já até apanhei um pouco sobre isso alguns alunos encontram várias referências e trazem e tal por quê Porque muitas referências elas discriminam seletividade de especificidade e eu até consigo enxergar a diferença em alguns contextos mas dentro da validação analítica para concurso o melhor eu enxergar elas de forma agrupada bem para eh convencê-los nesse sentido né eu traga a própria resolução da Anvisa anterior de 2003 que definia Olha só especificidade e seletividade juntos tá só
depois na resolução mais atual de 2017 é que ela comentou seletividade e fingiu que especificidade não existe ela abandonou o termo Tá mas até talvez por conta dessa resolução muitas questões foram elaboradas também de forma conjunta mas ainda que haja uma pequena diferença quando você pega diferentes conceitos Ó eu peguei dois conceitos de duas referências uma eu peguei especificidade a outra eu peguei seletividade a gente vai analisar junto aqui especificidade é quando é possível avaliar sem equívocos então aqui fala avaliar a eh o analito na presença de componentes que se espera estar presentes então de
outras substâncias presentes esses componentes pode incluir impurezas produto de degradação e matriz Agora vamos pegar uma um conceito de seletividade e uma outra referência seletividade do método analítico deve ser demonstrada por meio da capacidade de identificar ou quantificar para mim isso aqui eh é meio que fenômeno de avaliar o analito beleza inequivocadamente sem equívocos ó na presença de outros componentes que podem estar presentes na am esperam estar presentes mas bate certinho como impurezas component da Matriz bateu com a Então veja ainda que haja uma diferença ela é tão Sutil que se você tentar pescar para
você a sua diferença eh você corre o risco de errar na hora da prova tá eh eu consigo enxergar diferença mais clara quando eu falo por exemplo de opa quando eu falo por exemplo de detectores ah de Deixa eu pensar de cromatógrafo gasoso onde em outros equipamentos por exemplo o um detector Universal que é o contrário seletivo específico é qualquer coisa que aparecer lá ele dá um sinal um detector de condutividade na cromatografia iônica e não é universal pega todo mundo agora vamos pensar no contexto do CG um detector por condutividade térmica ele vai ser
mais Universal também eh se eu pegar um detector por ionização em chama o feed eu preciso precisa ter no meu analito eh carbono precisa ter a ligação lá carbono carbono carbono h para queimar e formar o ch mais na combustão Então veja que ele já não pega todo mundo ele pega um grupo menor ter um tipo de ligação aí ele se torna seletivo mas quando eu vou paraa espectrometria de massa como o padrão de fragmentação de uma molécula é muitas vezes inequívoco não se confunde com o outro aí eu consigo ter um detector específico então
eu consigo enxergar essa diferença em nível de poder discriminatório de de detectores mas dentro da discussão de métodos fica um pouco mais complicado porque os autores meio que usam h usam um usam outro às vezes usam os dois também como sinônimos tá E além disso para tranquilizá-los nesse sentido né eu peguei várias questões que que falavam seletividade e especificidade e sempre cobram de maneira conjunta ou na mesma assertativa né aqui era o caso de você marcar a alternativa correta e veio assim ó alternativa a que ela é correta aidade barra especificidade tá no material completo
tem mais exemplos aí para vocês Então essa é a minha orientação não porque eu não acho que tem que não ten a diferença mas é porque nesse contexto aqui não há o porqu tentar diferenciar Óbvio Essa é a situação de hoje com todas as questões que eu tenho em mão daqui a pouco começa a mudar a gente tem que reavaliar mas eu preciso orientar vocês com o que eu tenho em mãos que é o mais prov provável de se repetir beleza como eu tô atrasado aqui com o tempo a gente tem convidada né Vou tentar
dar uma acelerada eu trouxe esse quadro só para mostrar mais ou menos na prática como eu poderia avaliar especificidade no contexto aí de de medicamentos tá eh Então vamos lá por exemplo padrões do alvo avaliar a resposta básica do composto de interesse na técnica então basicamente eh eu injetar o meu analito e Verê lá se vai respondendo no tempo de atenção correto eh isso seria uma das formas de se avaliar essa especificidade Óbvio o que eu vou precisar muitas vezes é de uma amostra que tenha um grau de dificuldade maior tá eu não vou discutir
toda a tabela aqui com você tá é TR é tempo de de retenção ali na na cromatografia e no método ideal deveria ser eh um para cada substância mas vou pegar esse último exemplo aqui só para ilustrar a a definição de especificidade ou de seletividade eu pego uma amra submeto ela a estress calor ataque ácido temperatura e por aí vai o que que vai acontecer uma parte do analito vai ser mantida mas eu vou ter vários produtos de degradação então eu vou ter aquela molécula que perdeu um grupo fármaco perdeu um grupo ou quebrou ao
meio e aí eu vou ter o qu produtos de degradação mais a minha Matriz mais produto de degradação da minha de componentes da minha Matriz Então veja que essa mistura vai ficando mais complexa ainda aí se faz a dissolução desse comprimido submete a mesma metodologia que eu quero usar pro meu fármaco e aí eu vou ver se nesse contexto de impurezas produtos de degradação se ele vai identificar o meu analito de forma individual né se não vai ter nenhuma sobreposição de pico por exemplo Tá mas na espectrofotometria a gente pode ir na literatura e ver
os possíveis interferências de um método colorimétrico e adicionar também de forma propos tal esses analitos que analitos não esses essas espes que podem interferir no meu método colorimétrico Tá então vamos lá precisão né o quanto os dados concordam entre si ou seja eh eu fazer medidas repetir repetidas o quanto elas vão se parecer em termos de de resultado Então ela tem a ver com a dispersão a variabilidade dos meus dados eh quando quanto menor a dispersão maior vai ser a a a precisão Então vou repetir a mesma análise o mesmo teor E aí vou calcular
o quê desvio padrão coeficiente de variação E aí é importante vocês ter em mente tá aqui né só para relembrar de ver o padrão e coeficiente de variação Mas o que eu queria lembrar é que a precisão ela é avaliada em três níveis pode ser avaliada em três níve a nível de repetibilidade então é um subconceitos dentro do outro conceito eh de precisão que seria a pressão intrac corrida em geral é o mesmo analista em dias diferentes tá eh Essa é a recomendação em geral em dias diferentes Além disso eu posso analisar a precisão a
nível eh e de precisão intermediária ou intercor rdas aqui eu voltei o quê analistas diferentes em dias diferentes e se eu tiver disponibilidade mais de um equipamento preferencialmente em equipamentos diferentes normalmente os órgãos reguladores como Anvisa vai pedir somente a repetibilidade e a precisão intermediária vai chamar de incorrida talvez Inter corridas Mas agora vocês sabem que são eh sinônimos o terceiro normalmente não é exigido que é o chamado de precisão a nível de reprodutibilidade eu desenvolvi um método aqui validei será que esse método é reprodutivo em outro laboratório em outra cidade em outro estado né
Eh aí a gente consegue fazer a a a aviação da PR a nível de reprodutibilidade cada laboratório faz a gente pega os resultados e calcula desvio padrão coeficiente de variação ou desvio padrão relativo ã que mais queria pontuar aqui eu acho que era isso ah mas já tá aí no slide também né que às vezes é usado essa reprodutibilidade às vezes em trabalho colaborativo para paraa normalização de um novo método Então existe Tá mas em em geral ela não é obrigatória pela Anvisa pelo méro exatidão vai ser a diferença do resultado medido para um resultado
tomado como verdadeiro como correto ou como certificado tá E aí eu vou medir como exatidão por meio do erro ou por meio da tendência ou da recuperação tá aí a formazin do erro valor medido valor real posso fazer um erro relativo posso é só pegar um erro aqui dividir pelo valor real e multiplicar por 100 aí eu vou ter o erro relativo Beleza o que que seria um valor verdadeiro seria um valor e certificado por por exemplo eh pelo pelo nist ou com raster abilidade nist não só o niche Mas é porque o niche é
bastante citado Nesse contexto eh beleza mas eu tenho outras formas de considerar um valor verdadeiro tem temem já fez aí titulação que já fez métodos gravimétricos e lembra lá do do padrão primário a substância com elevado nível de Pureza que seja estável então naquele contexto ali de titulação eh gravimetria às vezes um reagente 99.99% vai ser tido como um valor verdadeiro para validação tá Óbvio vai depender do organismo que regula aquele setor tá E aí para Anvisa a Anvisa tem uns nomes zinhos próprios né ela usa esse Sr seria uma substância química de referência que
é a substância ou mistura de substâncias químic ou biológicas com alto grau de Pureza cuidadosamente caracterizada para assegurar sua identidade qualidade teor incluindo substância química de referência caracterizada de substância química de referência farmacopeia Então veja que a Anvisa ela abre a possibilidade de se caracterizar uma substância desde que eu consiga enxergar Qual é a pureza por exemplo numa ressonância magnética nuclear ou eu posso né comprar isso já a Grau né Eh farmacopeico beleza mas aí a gente vai considerar como sinônimos aí esse esse S que R como um padrão de de referência bem e essa
dita recuperação né que eu disse que pode ser usada para medir a exatidão ela mede a eficiência do procedimento de extração de um método analítico dentro de um limite de variação então eh a gente vai avaliar a porcentagem do que eh eu tinha de analito quanto eu consegui recuperar Tá então vamos supor eu tinha lá 80 MG de alguma coisa eu recuperei 80 então a recuperação foi de 100% tá até trouxe um exemplo aqui ó só um detalhe recuperação Então vai ser valor observado dividido pelo valor verdadeiro vezes 100 paraa gente entender melhor eu peguei
um exemplo aqui da determinação de teor de nitrogênio em feijão o valor determinado foi eh 35,8 e o valor certificado foi de era de 36.1 um tá eh Só lembrando no concurso do mapa para auditor farmacêutico a questão discursiva versava sobre análise de nitrogênio total em alimentos pelo método kilon né não cobrava cálculos Mas Era exatamente esse método aqui Então nesse caso era para ser 36 eu recuperei 35,8 fazendo as continhas aí vai dar uma recup uma tendência eh muito boa né acima de 99% beleza trouxe aí uma exigência de como Aisa pede para ser
feito esse estudo de exatidão pede aí três níveis de conação tá ela um pouco mais exigente E aí eu queria lembrar que a depender do teor do analito eu posso ter níveis de aceitação diferentes a depender do organismo regulador mas aqui eh a aac que é bem reconhecida por metodologias internacionais quando eu chego a nível de ippb que é muito baixo uma recuperação entre 40% 120% ela é aceitável mas Óbvio quando eu tenho teores el elevados a exigência aumenta né aqui vai de 98 a 102 Bel Então veja que varia de acordo com o teor
só pra gente enxergar experimentos de exatidão peguei aqui dois exemplos da farmacêutica que a gente pode eh extrapolar para outras áreas então teria aqui um Placebo né uma uma amostra simulada e eu adiciono a minha substância de referência aqui e eu vou e faço a minha quantificação E aí eu vou ver a recuperação Ah eu adicionei X Quantos por cento eu recuperei desse x que eu adicionei do outro lado eu posso pegar uma amostra tá eh posso pegar uma amostra adicionar uma amostra real e aí Eu determino quanto né que tem de analit nesse caso
eu vou ter que pegar e quantificar amostra sem adição também da substância de referência porque o que vai me d a recupera vai ser a diferença que eu obtive com com a contaminação com com o Spike né que eles eles falam eh e sem o Spike e aí eu faço a diferença e vejo quanto por cento isso significa eh da minha recuperação beleza aquela figura clássica do que é o exato do que é o preciso Vamos pensar numa amostra de referência cujo resultado deveria dar 80 Então vamos pegar o primeiro exemplo aqui eu medi três
vezes e deu 79 80 81 Veja a média tá bem no centro aqui bem no que eu precisava e eu desia o padrão tá baixo então aqui eu tenho uma medição exata e precisa né Vamos pegar um outro exemplo que eh deu 75 76 77 a média aqui vai dar 76 a dispersão tá baixa Tá agrupado mas não bateu no centro do alvo ou seja era para dar 80 deu 76 Então eu tenho uma medição precisa porém não exata um terceiro exemplo aqui seria 75 80 85 veja que agora a dispersão aumentou muito né então
eu tenho uma medição não precisa mas quando eu faço a média a média deu 80 Putz então ó é uma medição exata porém não precisa o último exemplo aqui 69 73 76 a média vai dar mais ou menos em torno disso aqui 73 o valor correta 80 Então não é exato e também ó tem uma dispersão alta não preciso beleza por último o último o último parâmetro aí que a gente eh vai avaliar na validação né dentre os principais os que de fato são cobrados eu cito a a robustez o nome já diz muito pra
gente né se o método é robusto ele resiste a variações tipo de variação vai depender do método tá então a robustez é a capacidade ou habilidade do método em resistir a pequenas e deliberadas variações dos parâmetros analíticos na prática eu tô avaliando a confiança durante o meu uso rotineiro durante o meu dia a dia tá porque uma coisa é o critério de quem tá desenvolvendo e validando o método outra coisa é o cara do dia a dia pauleira E aí eu não tô falando quee faz mal feito cara da da da implementação e da validação
ele faz três amostras quatro cara da da rotina vai fazer 80 vai fazer 100 e supervisor cobrando Ó tem que liberar eh o produto tal lot tal o caminhão já tá carregado coisas do tipo então é um contexto muito diferente então ter um método robusto é interessante se o cara variar um pouquinho a massa e não mudar o resultado Top o cara variou um pouquinho a temperatura do ambiente ou do instrumento e Manteve a mesma resposta muito bom para uma rotina verdadeira tá eh Então beleza H Que tipo de variação a gente pode eh avaliar
variações de massa de volume de fluxo de gás de temperatura e vários outros E aí olha só se o meu método não é robusto pra temperatura eu não posso usar o método não eh eu até posso usar esse método mas tem ter uma ressalva grande de que a temperatura tem que ser muito bem controlada durante o uso do método e aí todo mundo treinado seguindo essa recomendação aí dá bom né não não quer dizer que ô a robustez saiu fora para parâmetro x se se eu consigo controlar o parâmetro x eu ainda consigo usar esse
método beleza alguns exemplos aí do que Vocês poderiam avaliar num estudo de robustes então por exemplo aqui botou preparo das amostras me explicaria melhor preparo das soluções Será que o tempo de extração ali no preparo de uma solução vai interferir né Eu Posso avaliar isso aí a instabilidade Por quanto tempo eu posso usar essa solução lá na SPE fotometria eu posso variar PH temperatura posso usar fabricante solventes de fabricantes diferentes e aí também eu Listo Várias Vários parâmetros que a gente poderia Avaliar na cromatografia líquida e também na gasosa beleza por último eu queria dizer
quais parâmetros a gente vai avaliar vai depender do tipo de método eu vou fazer um é um método de identificação ou é o método quantitativo por exemplo vai ter diferença para um Visa né Eh para o método de identificação é exigido somente seletividade ou seja esse método é capaz de identificar a substância no meio de várias outras essa é a pergunta já para o exame quantitativo né e ele vai exigir vários aqui ó ele até como é que fala desonera do limite dação não que não possa fazer mas ele não obriga mas todo o restante
ele vai pedir pra Indústria Farmacêutica realizar e Aqui começa os problemas né das questões por exemplo anisa Pede só seletividade o imetro paraa Quali pede seletividade e pede o LD pede o limite de detecção tá então enxergue aí qual é o seu contexto para qualitativo imro diz olha pode fazer robustez mas não é obrigatório tá a mesma coisa acontece para o quantitativo também beleza com isso a gente termina de fato as figuras de mérito que normalmente são cobradas no mundo aí dos concursos pessoal então a gente começa aqui o nosso último bloco de de conteúdo
mesmo né Depois a gente vai fazer uma estudo de caso aqui bem bem Legal seria agora resolver algumas questões de validação analítica como eu já havia adiantado eh a parte de de questões de validação analítica é bem tranquilo eles cobram mais a questão conceitual uma outra de cálculo e o que vende mais complexa é a parte de de eh que mistura validação com calibração de instrumentos que a gente já resolveu então vamos aqui para uma primeira questão que era é tipo aquelas né do do primário né complete os espaços vazios eh tá boa noite de
m eh assinar alternativa que preenche corretamente todas as lacunas a frase a seguir na sequência em que aparecem capacidade de uma metodologia de demonstrar que os resultados obtidos são diretamente proporcionais à concentração do analito veja como é simples Pô o que eh relaciona a proporcionalidade da resposta com a concentração é a linearidade dois avaliação da proximidade dos resultados obtidos em uma série de medidas aí não precisa nem continuar né pessoal proximidade de resultado é dispersão dispersão é precisão deixa eu ir anotando aqui linearidade precisão três proximidade dos resultados pelo método estudo em relação ao valor
verdadeiro agora estou falando de de erro erro tô falando de exatidão por último capacidade resistir a pequenas e deliberadas variações robustez então ficou aí pra gente gabarito letra D mais uma aí rapidex eu até cortei a questão era bem grande forma copeia brasileira preconiza que o doseamento de de cal a de Citral B aí conta toda uma historinha deve ser executado por cromatografia HS com detector de chamas para a validação da linearidade desse método o que envolve demonstração da resposta linear da técnica para amras distribuídas através de uma faixa definida de calibração um dos parâmetros
estatístico é o coeficiente de co é coeficiente de correlação que é o r né o r quadrado é o coeficiente de determinação os outros LD tá mais relacionado à sensibilidade o anq também fator de recuperação tá relacionado à exatidão mais uma aí essa é boa água oxigenada 10 volumes é uma solução acosa usada em desinfecções de naturezas diversas trata--se de uma solução que contém cerca de 3% de peróxido de hidrogênio na análise de uma lça de água oxigenada um técnico fez cinco repetições obtendo seus seguintes resultados 2,25 2 28 226 2.20 2.29 levando-se em consideração
que não houve erro por parte do fabricante que que ele tá dizendo Olha isso aqui é verdade era para ter 3% os dados obtidos indicam Poxa então era para ter três eu trouxe pro laboratório eu determinei em torno de 2 V deixa eu ver aqui sei lá 2,26 tô chutando uma média próxima aqui então eu tô meio distante do meu valor né eu eu fiz uma uma medida inexata ou não exata porém os resultados Estão próximos dois v se a gente pensar em duas casas decimais por exemplo tudo vai tá em 2.3 2.2 são resultados
precisos né a medida precisa Então eu tenho dados precisos eu tenho e exatidão não eu tenho uma distância aqui né boa precisão tenho tem um erro sistemático tenho quem lembrar da aula de estatística e quem viu a aula de estatística vai lembrar que que é o erro sistemático toda vez ele tá para o mesmo lado eu medi uma vez deu 2.2 eu medi de novo deu do era para ser três deu 2.2 deu abaixo medi de novo deu 2.3 2.4 seja um erro que se repete sempre na mesma direção então sim eu tenho aqui uma
tendência né um erro sistemático então fica pra gente gabarito letra B Por que que a c estaria errada ã eu não tenho boa exatidão exatidão e precisão baixa não exatidão é baixa mas a precisão não é baixa A precisão é boa então fica de fato gabarito letra b mais uma a afirmativa incorreta sobre parâmetros de validação de métodos analíticos é precisão é o grau de concordância ou compatibilidade entre o valor médio dos resultados e o valor de referência não concordância de valor médio com valor de referência aí eu tô falando de erro tô falando de
exatidão então fica pra gente gabarito letra A pra gente ganhar tempo não vou ler as outras mas as outras tá trazem eh As definições corretas dos outros parâmetros de de qualidade mais uma aqui considera a situação de que um técnico em farmácia tenha que pesar 275 MG de sulfato de codeína mas estava usando uma balança de exatidão duvidoso assim em razão da necessidade da alta confiabilidade da pesada do fármaco em questão fez-se uma conferência da massa em uma balança de maior exatidão encontrando na realidade uma massa de 245 qual a porcentagem do erro da primeira
pesagem então erro vai ser o valor medido 275 menos o Val mais confiável que eu vou trazer eu vou considerar como valor real tá isso aqui vai dar 30 imag pediu o erro percentual então eu vou botar porcento aqui divido por pelo valor eh pelo valor verdadeiro divido pelo valor medido aqui na verdade acho que era pelo valor verdadeiro e eu acho que se for verdadeiro vai dar um pouco maior que 10.9 talvez tenha erro na questão é isso mesmo pelo valor verdadeiro 245 tá e a divisão para dar 10.9 seria 275 embaixo Mas discordo
Aqui tá o erro relativo eu preciso pôr o valor verdadeiro embaixo mas vai dar não vai não vai dar deixa eu ver aqui você vai chegar perto da outra aí seria um problema 30 n 12.2 Tá certo vou checar o gabarito 2.2 gabarito letra B beleza como bateu certinho É isso mesmo beleza galera eh esse último slide aqui eu não vou discutir com vocês tá é só para trazer a importância da de saber diferenciar os parâmetros de qualidade do método as figuras de mérito saber explicar com as suas palavras o que é validação analítica porque
esse é um tema quente né para aparecer em provas discursivas de determinados cargos tá eh inclusive apareceu no concurso que eu fiz de perito criminal da pcdf uma das quatro questões pedia para fazer uma questão sobre validação de métodos analíticos e pedia para definir ou explicar não lembro bem seletividade precisão e exatidão tá E aí eu trago tanto o padrão de resposta da banca que é esse aqui E a minha resposta tá teve um parágrafo você vai ver pelas comparações de palavras chave teve um um parágrafo em vão Porque como ele falou eh um texto
sobre validação analítica que abordasse necessariamente seletividade precisão e exatidão eu entendi no dia da prova eh hoje eu já tenho uma outra compreensão que eu tiha que trazer também a definição de validação analítica que não era necessária mas mesmo assim eu trouxe as definições corretas com as minhas palavras e essa que questão eu não fechei porque teve dois errinhos mas eu perdi décimos era 25 pontos aí eu fiquei com tipo 24.8 24.9 bem pertinho né do do 100% tá então eh para quem vai enfrentar a prova discursiva não é importante só saber marcar X precisa
também ter a capacidade de botar isso no papel beleza era isso que eu tinha para trazer e de conceitual de questões exemplo mas agora a gente vai paraa parte mais legal da aula beleza pessoal chegamos então aqui nosso último bloco da aula né que é um estudo de validação de métodos eh a gente vai receber já recebeu aqui a nossa convidada a Larisa eh uma amiga que a gente trabalhou junto na perícia esse ano eh ela implementou e validou métodos de análise de água tanto por cromatografia única quanto por espectrofotometria foi tema do projeto de
pesquisa que a gente desenvolveu junto e também no trabalho de conclusão de curso dela eh no curso de química na UnB e ficou bem legal mas a ideia né que eu pedi para ela ver se ela podia vir aqui e apresentar os resultados é que ajuda a gente enxergar na prática tudo isso que a gente discutiu aqui linearidade exatidão precisão né ela fez uma ela uma apresentação bem objetiva mas é legal a gente ver na prática como usar isso no no dia a dia né nosso contexto aqui era análise de água por uma demanda da
perí ambiental né pela o aumento da preocupação ambiental mas a gente poderia usar esse conhecimento para dar métodos eh em outros setores como eh farmacêutico para quem vai fazer PR Visa e tal eh muda ali o nome ou uma técnica ou outra mas a ideia é a mesma é Lara então é com você aí tá bom e obrigado aí pela nada disponibilidade então gente como o Diego já falou né o meu trabalho foi sobre implementação e validação de métodos analíticos para análise de vocês estão conseguindo ver meu slide estamos Então tá implementação e validação de
métodos analíticos para análise de água e afluentes pera travou aqui no meu trabalho eh foi realizado um estudo de validação e implementação de métodos analíticos já normalizados esses métodos foram a cromatografia iônica que é um método físico-químico de separação esse método é muito utilizado para análise de água e águas residues inclusive é utilizado na companhia de águas e esgoto aqui de Brasília e ksb eles utilizam cromatografia única numa no monitoramento da qualidade tanto das etes como das etas que é a estação de tratamento de água o outro método que eu validei e implementei foi a
DQ que é a demanda química de oxigênio é uma estimativa esse método é sobre a estimativa da quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica presente numa amostra foram realizadas também medidas de PH e cognitividade em amostras reais colet naa do Lago Paranoá eh dessa forma o meu trabalho ele teve como objetivo tanto determinar seguras de mérito necessárias nas etapas de validação como também implementar esses métodos no laboratório de química e física forense do Instituto de Criminalística visando atender as demandas específicas das sessões especializadas de perícia externa eh a metodologia utilizada no meu trabalho
eh está está descrit em normas Americanas foram utilizadas duas normas Americanas para cromatografia iônica foram duas normas stm a stmd 4327 para análise de anions e a stmd 6919 para análise de cions para dco foi utilizado Standard methods como como Norma o primeiro passo eh para na metodologia depois do da busca bibliográfica e estudo das normas foram as curvas de calibração as curvas analíticas foram Preparadas tanto para o método cromatográfico como para o m método espectro fotométrico que é a eh durante o preparo das curvas analíticas também foram realizados os ensaios para determinação do limite
de detecção e limite de quantificação do ambos os métodos em seguida foi realizado um plano de coleta e amostragem que a partir dessa figura a gente pode ver que é basicamente a gente escolheu em quais pontos do Lago Paranoá as nossas amostras reais seriam coletadas os pontos escolhidos foram cinco o o primeiro não sei se dá para ver direito é aqui na orla do Dex Sul que fica depois de uma de uma estação de tratamento de esgoto de Brasília da ET sul da Caesb o segundo foi na orla do chopper pia 21 O terceiro foi
dentro do Centro Olímpico da UnB que tem uma área lá que dá acesso direto ao Lago o quarto foi na or ao lado da e norte que a estação de tratamento de esgoto norte da cesb e o último foi na orla da prainha do Lago Norte após ter ser ter sido realizado esse eh plano de coleta e amostragem as amostras foram coletadas e foi realizada a quantificação dos analitos nessas amostras após os analitos serem quantificados também foram realizados ensaios de precisão e exatidão para que as figuras de mérito fossem determinadas e por fim foi realizada
a avaliação dos resultados que nada mais nada mais é do que a gente avaliou se os resultados que eu obtive tava dentro das especificações designada designadas pelo imetro eh também foi seguido um documento orientativo de qualidade do imetro nesse documento ele traz eh limit de desvio padrão relativo para ensaio de precisão e também faixas de recuperação aceitáveis para cada faixa de concentração que eu analisei um ensaio de exatidão aqui tá algumas imagens lá nos pontos de coleta a as duas primeiras imagens São ali na orla do Deck Sul a última é na orla ao lado
da ET Norte e esse pontinho aqui é o Diego agora eu vou falar sobre os resultados que eu obtive né primeiramente sobre a linearidade eh a faixa de concentração tanto pra curva analítica de ânion e pra curva analítica de CS foi de 0 MG por lro até 25 a faixa de concentração para o nitrito foi menor pelo fato do nitrito ser elemento que é encontrado em pequenas quantidades em amostras de água a faixa dele foi de 01 MG por L até 2 e tanto o método cromatográfico como o método eh tanto o método aniônico como
o método catiônico obtiveram excelentes linearidades com coeficiente de correlação R Quad maior do que 0995 que é o limite mínimo que a A Norma asm traz para que o método seja considerado linear para Deco a faixa baixa teve uma faixa de concentração de 5 mg porl até 100 e a faixa alta de 250 mg por l a 1500 ambas as faixas de deq também apresentaram uma excelente linearidade e com o coeficiente de correlação maior do que 0995 pera carregando aqui Lari Oi você pode pontuar pro pessoal aí que a DQ de faixa baixa é a
curva de crescente é porque é bem diferente Eu até comentei na aula Ah posso na dco de faixa baixa a curva decrescente porque na faixa baixa a faixa baixa e a faixa alta são analisadas em comprimentos de ondas distintos a faixa Baixa ela é analisada em 420 nôm você me corrige tá Diego se falaro errado em 40 20 nanômetros é onde tem a maior absorção do dicromato e na faixa baixa é se você se vocês olharem no menor ponto e ali em zero eu tenho a maior absorbância porque onde eu tenho a maior concentração de
dicromato quanto quanto mais aumenta a minha concentração de carbono na amostra porque o padrão utilizado na na DQ é o padrão de balato de potássio quanto maior a quantidade de carbono na minha amostra menor vai ser a quantidade de de de cromato porque o dicromato vai reagir vai oxidar a minha a parte orgânica e vai se reduzir aí conforme vai aumentando a concentração a a concentração de matéria orgânica vai diminuindo a concentração de dicromato e por consequência vai diminuindo a absorbância por isso que na faixa baixa eu tenho uma curva decrescente na faixa alta já
é o contrário como ela ela é analisada em 600 nôm 600 nôm é onde eu tenho uma maior absorbância do Cromo 3 aí no meu ponto zero eu tenho não tenho Cromo TR por isso que é a menor absorbância quanto maior quanto maior a quanto maior concentração de cromo 3 mais verde fica a minha solução e maior vai ser a absorbância nesse comprimento de onda não sei se deu para entender direito eu falei e ficou um pouco confuso mas é Deu para entender deu aí só lembrando que o o Cromo 3 é produto da reação
dicromato com o padrão porque o dicromato se se reduz e o Cromo não o Cromo se reduz e porque o Cromo faz parte do dicromato aí na reação o dicromato oxida a matéria orgânica se reduzindo a Cromo 3 era só isso você quer que eu fale mais alguma coisa não era só isso é porque é diferente né normalmente V curva crescente Essa é decrescente pode pode seguir tá bom se alguém tiver alguma dúvida eu explico novamente eh a precisão a precisão foi avaliada através de ins de repetibilidade tanto para cromatografia única como para DQ eh
foram Preparadas oito soluções cuja concentração er de 10 mg porl tanto para os ânions como para os cions para o nitrito a concentração foi de 55 MG porl pelo fato que eu já comentei anteriormente que o nitrito é um elemento que você encontra em baixas concentrações em amosta de água eh os desvio padrão de desvios padrões relativos obtidos para ambos os métodos aniônico e catiônico eh tiveram foram bem abaixo do limite que metro estabelece paraa faixa de concentração que é de 10 mg porl ou seja o método foi considerado como uma boa precisão indicando que
ele é capaz de produzir resultados consistentes E reprodutíveis mesmo quando repetidos várias vezes a DQ foi também avaliada através da repetibilidade e foram Preparadas sete soluções de de 25 MG porl para faixa baixa e sete soluções de 700 MG por L para faixa alta ambas as faixas obtiveram desvios menores que 5% e bem abaixo do limite que o imetro traz para faixa cada faixa de concent ção analisada ou seja tanto a cromatografia iônica como a deob tiveram excelentes precisões a a exatidão eh para cromatografia eic predel foi analisada através de in de recuperação eh a
solução de recuperação foi feita através da fortificação de uma amostra a amostra escolhida para ser para ser fortificada foi amostra coletada na Rod deul e a solução de recuperação 50% do volume dela era referente a a mostra os outros 50% era referente a um volume de padrão cuja concentração era conhecida para os e catos esse padrão foi de 10 mg porl exceto para o nitrito que foi de 55 MG porl todos os ânions e CS obtiveram recuperações médias acima de de 90% indicando uma ótima eh exatidão para o método e foram todas acima do limite
mínimo que o métro estabelece para cada faixa de concentração para dco a fortificação para faixa baixa foi realizada com um padrão de 25 MG porl e paraa faixa alta com padrão de 700 MG porl a as recuperações para ambas as faixas também foi excelente ficando entre 99 e 13% e dentro daquilo que o imetro traz no seu documento eh os limites de detecção e quantificação para tanto para os os como para como para os cás exceto para osion sulfato e fosfato o LD e o lq Foram obtidos através da análise de oito brancos para o
fosfato e sulfato foi o LD foi obtido de uma forma diferente pelo fato deles não ter se ter o LD deles não terem sido quantificado a partir da análise de oito brancos o LD deles deu zero que é um pouco impossível né na verdade é impossível nenhum elemento apresenta um limite de detecção zero dessa forma foi realizada uma forte diluição uma forte diluição é basicamente eu peguei o primeiro ponto da curva analítica que é 0 MG por l e diluir ele para cinco concentrações distintas a partir dessas cinco concentrações eu observei Qual foi a menor
concentração eh desses elementos que eu obtive sinal analítico essa menor concentração seria o meu limite de detecção e a partir do meu limite de detecção eu encontrei o limite de quantificação eh ambos os métodos aniônico e catiônico apresentaram baixos limit de detecção e quantificação teve elemento que apresentou 70 ppb eu não lembro qual é ah foi o floreto 70 pares e ppb como limite de detecção Ou seja é um limite de detecção bem baixo indicando a ótima sensibilidade para o método na d na dco o limite detecção e quantificação foram obtidos através da análise de
sete brancos e também ambas as faixas apresentaram baixas limit de detecção e quantificação indicando que o método é capaz de medir e quantificar com precisão e confiabilidade até mesmo baixas concentrações de matéria orgânica oxidável eh as amostras as amostras coletadas na na H do Lago Paranoá foram submetidas tanto a análise de ânimos como ction e deq e também foram realizadas medidas de PH e catividade nenhum dos parâmetros analisados obtiveram valores acima dos padrões esperados para o Lago Paranoá ou seja nenhum valor obtido estava acima da aquilo que a legislação traz pro pra classificação de corpo
hídrico que é o Lago Paranoá apenas a amostra coletada dentro do Centro Olímpico da UnB que apresentou um PH muito maior do que o das outras amostras a princípio não foi possível dizer o que poderia ter causado essa elevação no valor do PH eh visto que o local onde a gente coletou essa amostra não tinha nem descarte irregular de lixo Urbano e também ocupação irregular que é invasão Então seria necessário uma investigação mais aprofundada para saber o que ocasionou essa elevação no valor de PH eh dessa forma é possível afirmar a partir do estudo de
validação e implementação dos métodos que tanto a cromatografia iônica como a DECO apresentaram o excelente desempenho tanto em linearidade como precisão e exatidão e a partir dos baixos limites de detecção e quantificação é possível dizer que ambos os métodos eh tanto o método cromatográfico como método espectro fotométrico eh apresentam uma ótima sensibilidade ou seja eles são capazes de medir e quantificar com pressão e confiabilidade até mesmo concentrações mais baixas de IOS e de matéria orgânica oxidável presente na amostra e a partir desse estudo de validação né e implementação foi possível determinar as figuras de mérito
e também foi possível implementar ambos os métodos no laboratório de química e física forense do Instituto de Criminalística hoje o método que está sendo eh utilizado na rotina do do cromatógrafo iônico é o método que eu validei lá o da dco não porque o da DQ é chegaram novos kits da merc os kits da merc já são certificados e também fazer a parte do kit já pronto é mais rápido não é tão demorado como fazer eh a desde a solução de digestão até o catalisador utilizado na reação e é isso gente Obrigada espero que vocês
tenham entendido pessoal então era isso que a gente tinha para trazer no dia de hoje foi muita informação uma aula completa aí que eu tenho certeza que será suficiente aí para você acertar qualquer questão de validação de métodos em qualquer concurso que você almeje vou deixar aqui meus contatos para quem não me segue segue lá pelo pelo Instagram Prof PDG Souza também temos o grupo no telegram também canal no YouTube segue também eh a científica no Insta já deixa o joinha nesse nesse vídeo aqui tá Compartilha aí com quem tiver precisando e segue a gente
lá nas redes sociais pessoal como eu havia dito né Eh essa aula aqui ela é parte né ela foi retirada aqui como uma das aulas para do nosso projeto de mentoria e monitoria para concursos da área científica da área técnica tá então se você tá se preparando para algum concurso nesse ramo né nessas áreas nossas aí de atuação não deixe conhecer nossos planos de mentoria e monitoria porque eles são bem eh voltados para o seu edital são altamente especializados a gente tem um acompanhamento de perto por professores especialistas né os próprios professores são também mentores
como eu na na científica e a gente tem várias outras ferramentas eu vou só resumir aqui para vocês tá eh já comentei né o plano de estudo individualizado de acordo com a sua carga horária livre em cada dia da semana metas diárias o que fazer de agora até o dia da sua prova cada Meta Em cada dia Qual a ordem resumo das metas da semana lista de questões por cada tópico do seu edital tanto conhecimentos gerais quanto específico customização de plano quando for necessário feedbacks eí acompanhamento quinzenal eh na verdade acompanhamento diário mas com feedbacks
quinzenais sugestões de por onde estudar outos complementares roteiros de estudo e conteúdo esquematizado na parte específica do seu edital Além disso encontros virtuais temáticos como esse que a gente transmitiu aqui hoje Fórum de dúvidas grupo fechado do telegram e suporte do nosso administrativo diariamente Beleza vou ficando por aqui agradeço demais a sua paciência espero que vocês tenham gostado e a gente se vê em uma próxima oportunidade
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