Colocar alguém no mundo é um ato cruel. — David Benatar

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Abel Pataca
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Video Transcript:
Tem gente que nunca vai andar, tem gente que nunca vai ouvir a própria voz. Tem criança sendo estuprada agora enquanto você assiste esse vídeo. E alguém chamou isso tudo de milagre da vida.
A verdade é que ninguém pediu para nascer. E isso não é só um meme, é uma denúncia. Quando uma mulher engravida, o mundo inteiro comemora.
Mas ninguém se pergunta o que exatamente está sendo criado ali. Porque não é só um bebê, é uma futura estatística de sofrimento. Alguém vai crescer e ter câncer.
Alguém vai ser traído por quem ama. Alguém vai trabalhar por décadas só para morrer devendo. Vai ser espancado por um pai alcólatra.
Vai desejar a morte ainda na infância. E ninguém quer falar sobre isso quando olha um recém-nascido. Só dizem que bção.
Mas o filósofo David Benatar diz o que ninguém quer ouvir. Colocar alguém no mundo é um ato cruel. Ele não diz isso com raiva, diz com lógica, com rigor, com coragem.
Sabe qual é o problema? O sofrimento é certo, o prazer opcional. E mesmo assim, seguimos agindo como se a vida fosse sempre um presente, quando na maioria das vezes é uma dívida impagável.
A cada nascimento, a roleta gira de novo. Talvez essa criança viva bem. Talvez seja assassinada com se anos por um tiro perdido.
Talvez vire um gênio que mude o mundo. Ou um morador de rua ignorado por todos até morrer sozinho. E mesmo assim aplaudimos o nascimento.
Como se gerar outra consciência para o mundo fosse um gesto de amor, quando pode ser só um ato de egoísmo, de ignorância ou de conveniência. David Benatar no livro Better Never to Have Been, escreve: "A existência traz dor, a inexistência não traz nada. Nada não sente falta de prazer, mas a existência sente dor, e isso é suficiente para que nascer seja um erro".
Nesse vídeo, vamos tratar da ideia que muitos preferem ignorar. Talvez a vida não seja um bem a ser dado, talvez seja um fardo a ser evitado. A gente vai mergulhar nos argumentos do antinatalismo com coragem, sem romance, sem eufemismo, sem piedade.
A vida não é um presente, é um contrato assinado por outra pessoa que você vai pagar até morrer com juros em dor. Quem diz que viver é bom, geralmente está falando de si mesmo ou de uma versão editada da própria história. Mas o nascimento não é a entrada num parque de diversões.
É o início de uma sentença onde o sofrimento é obrigatório e o prazer condicional. A propaganda da vida como um presente é uma das mais bem-sucedidas da história humana. Desde o berço nos ensinam a agradecer pela existência, mesmo quando ela é insuportável.
A criança que apanha e depois ouve foi pro seu bem. O jovem com depressão que escuta tem gente em situação pior. O idoso abandonado que ainda se culpa por reclamar.
Essa romantização cega é o que David Benatar chama de a ilusão do viés pró nascimento. Ele escreve: "As pessoas superestimam a qualidade de suas vidas e subestimam o quão comum é o sofrimento. Isso alimenta a crença de que nascer vale a pena.
Só que basta sair na rua com olhos limpos para ver o contrário. Pessoas em filas de hospital esperando por morfina que não chega. Crianças com fome indo dormir num colchão de chão.
Pessoas rindo por fora e se matando por dentro. O que há de presente nisso? E não estamos falando de exceções.
Segundo a OMS, mais de 700. 000 pessoas se suicidam por ano. E isso são só os casos registrados.
Depressão é a principal causa de incapacidade no mundo. Quase um bilhão de pessoas vivem na pobreza extrema. A vida, quando analisada em larga escala, não é uma bção, é uma batalha mal distribuída.
Alguns sangram todos os dias, enquanto outros vivem alheios, protegidos por sorte genética, geográfica e econômica. David Benatar afirma que o sofrimento importa mais do que o prazer, porque ele é mais profundo, mais duradouro, mais destrutivo. Você pode passar 5 anos vivendo bem e bastam 5 segundos de tragédia para querer acabar com tudo.
Isso tem nome assimetria do sofrimento. Renatar sustenta que a existência sempre traz algum nível de dor, enquanto a inexistência, por definição, traz zero. Não é neutra, é superior.
Porque onde não há consciência, não há dor. É sempre ruim trazer alguém à existência quando sabemos que inevitavelmente essa pessoa vai sofrer. Pense nas dores que não se esquecem.
A mãe que perdeu um filho e nunca mais dormiu direito. O abusado na infância que vive em dissociação. A mulher com endometriose que trabalha sentada num sutiã de espinhos.
O homem que acorda todo dia sem motivo e mesmo assim segue. Essas histórias estão por toda parte, mas a ideologia natalista exige que ignoremos isso, porque admitir seria encarar a verdade mais cruel. O sofrimento não é o acidente da vida, é seu centro gravitacional.
Mesmo as pessoas felizes precisam conviver com a dor alheia. A empatia quando real é um fardo. Porque é impossível ser pleno quando você sabe que há sofrimento injustificável em cada esquina.
Benatar escreve: "A maioria das pessoas vive pior do que acha. Elas estão tão adaptadas à dor que a normalizaram. O que chamam de resiliência pode ser apenas entorpecimento.
Essa é a farça do presente. A vida é vendida como um bem absoluto, mas ela não tem garantia, não tem devolução, não tem escolha. Você apenas nasce e a partir daí é obrigado a lidar com tudo o que vem depois.
Se você nunca nasceu, nunca chorou, nunca foi traído, nunca acordou às 3 horas da manhã com o coração em colapso, e mais importante, também não sentiu falta de nada disso. Ninguém chora por não ter nascido. A inexistência não tem saudade, não tem angústia, não tem vazio.
Ela é neutra e, por isso mesmo, segundo David Benatar, ela é superior à existência. É aqui que mora o ponto central do antinatalismo, a assimetria moral entre dor e prazer. Uma ideia contrainttuitiva à primeira vista, mas devastadora quando bem compreendida.
Benatar não diz que a vida não pode ter momentos bons. Ele diz que esses momentos não compensam os maus, porque a dor tem peso maior e o pior, ela é inevitável, enquanto o prazer é incerto. Vamos montar essa equação da forma mais clara e filosófica possível.
Benatar propõe quatro cenários para análise ética. Se alguém nasce e sente prazer, isso é bom. Se alguém nasce e sente dor, isso é ruim.
Se alguém não nasce e não sente dor, isso é bom. Se alguém não nasce e não sente prazer, isso não é ruim, porque não há ninguém para lamentar isso. Essa assimetria entre ausência de dor positiva e ausência de prazer neutra é o alicerce do argumento dele.
Apenas a existência pode gerar sofrimento. A não existência só evita. Pense bem, ninguém lamenta não ter existido no século XIV.
Ninguém sofre por não ter aproveitado as festas de Roma antiga. Mas todos os dias milhões lamentam profundamente estar vivos agora. A frase de Benatar, que define isso com precisão cirúrgica é: "A ausência de sofrimento é boa, mesmo quando não há ninguém para se beneficiar disso.
A ausência de prazer não é ruim, a menos que haja alguém que a perca. " Esse pensamento desmonta a noção de que vale a pena nascer só pela chance de ser feliz, porque essa chance nunca venceem o pacote obrigatório da dor. E se quisermos tirar esse debate da abstração, é só olhar ao redor.
Uma criança nasce com uma síndrome degenerativa. Nunca vai falar, correr, brincar. Vai morrer antes dos 10 anos.
O que há de justo em dar essa existência a alguém? ou um bebê abandonado num orfanato depois de nascer fruto de um estupro, ou alguém que aos 13 tenta o primeiro suicídio porque já entendeu que o mundo não foi feito para ela. Se essas pessoas nunca tivessem nascido, não estariam perdendo um milagre, estariam sendo poupadas de uma experiência profundamente injusta.
Benatar não está dizendo que toda a vida é sofrimento absoluto, mas que nenhuma vida está livre dele. E num mundo onde a dor pode ser brutal, involuntária e irreversível, ele argumenta que a não existência é a única escolha moralmente segura. Por trás dessa lógica, há um conceito que o senso comum rejeita com força.
O prazer é um luxo, a dor é uma dívida. Você pode viver uma vida inteira sem grandes alegrias e ninguém vai te considerar uma tragédia. Mas se você for violentado, torturado, enlouquecido pelo luto, todos verão isso como intolerável.
Por quê? Porque instintivamente sabemos que a dor mais peso. Dave Benatar escreveu: "A maioria das pessoas que diz que a vida vale a pena, só pode dizer isso porque está viva.
Estão presas dentro do próprio viés, incapazes de avaliar objetivamente se a existência é de fato uma sorte. A grande manipulação cultural é essa, convencer todos de que estar vivo é sempre melhor que não estar. Mas isso não é um fato, é um dogma.
E como todo dogma serve para proteger quem já está dentro, não quem ainda pode ser poupado. Quando um casal tem um filho, ninguém pergunta à criança se ela queria nascer, porque no fundo todo mundo sabe a resposta. Dar a luz é a única forma de impor a alguém uma vida inteira, sem consulta, sem consentimento, sem cláusula de saída.
Mas ainda assim, quem gera uma vida é tratado como herói, como se tivesse feito um favor, como se tivesse dado algo, quando na verdade pode ter apenas condenado alguém a uma existência que nunca pediu. David Benatar é direto. Nenhum benefício potencial justifica impor riscos de sofrimento extremo a alguém sem seu consentimento.
E aqui está o problema. Ninguém nasce por escolha própria. Isso por si só cria uma atenção ética.
Mas o pior é que, ao contrário do que muitos dizem, a maior parte das pessoas não têm filhos por altruísmo. Tem por carência, por vaidade, por pressão social, por medo de ficar sozinho, porque querem deixar um pedaço de si no mundo, porque querem ser amadas incondicionalmente. E isso tem nome: egoísmo reprodutivo.
Se você perguntasse a alguém, posso te expor a dores físicas, mentais e emocionais profundas, sem a certeza de que você vai gostar da experiência? Ninguém diria sim. Mas quando se trata de gerar um filho, esse pacto forçado vira poesia.
É um milagre, dizem. Não, não é. É um ato unilateral, irreversível e muitas vezes motivado por razões pessoais disfarçadas de amor.
Veja um exemplo brutal e real. Um casal tem um filho com uma doença rara. A criança vive presa a um leito, sem fala, sem autonomia.
Os pais dizem: "Ele é nossa alegria, nos ensinou muito. " Mas e ele? Quem garante que essa vida limitada de dor constante era algo que valia ser vivido?
O amor dos pais justifica a dor do filho ou isso é só uma racionalização pósfato para lidar com a culpa? Benatar nos alerta sobre isso com precisão. As pessoas não procriam para beneficiar o filho.
Elas procriam por razões que beneficiam a si mesmas. O suposto benefício à criança é uma justificativa criada depois. Claro, a paz que cuidam com dedicação, que se sacrificam, que sofrem junto.
Mas o ponto aqui não é se alguns pais fazem o melhor que podem, é que a decisão de trazer alguém ao mundo parte sempre do desejo de quem já existe, nunca da necessidade de quem vai existir. E esse desejo pode vir mascarado de nobreza, mas nasce de um impulso humano muito básico. vontade de deixar marca, de sentir-se necessário, de preencher um vazio.
Outro exemplo, pessoas que tm filhos para salvar o casamento, ou porque já estão na idade, ou para seguir a tradição da família, ou porque todo mundo está tendo. A criança vira projeto, símbolo, distração, tudo, menos um ser livre. Benatar desmascara esse tipo de lógica.
Mesmo quando os pais têm boas intenções, isso não muda o fato de que criaram um ser capaz de sofrer sem a permissão dele. Isso é o que torna o ato de gerar alguém tão eticamente delicado. Não é sobre más intenções, é sobre a impossibilidade de garantir que o outro vá agradecer por ter sido posto aqui.
A maioria das pessoas não quer ouvir isso porque exige encarar o fato de que por trás do queremos um bebê pode estar só o reflexo de um medo existencial, o medo de sermos irrelevantes. E pro filho, isso significa ser jogado no mundo para cumprir uma função que não escolheu. Criar alguém não é dar uma chance, é dar uma sentença com cláusulas imprevisíveis.
E quando a motivação por trás disso é pessoal, íntima, egoísta, então o nascimento não é um gesto de amor, é um gesto de poder. A maioria das pessoas que diz amar a vida está apenas sob efeito de um anestésico evolutivo, uma ilusão útil que nos mantém funcionando mesmo quando tudo desaba. Ser humano é, entre outras coisas, ser enganado pela própria mente.
Você sente alegria, propósito, até momentos de plenitude. Mas isso não é porque a vida é de fato boa, é porque o seu cérebro foi programado para fazer você continuar. Custe o que custar.
David Benatar não se limita à filosofia. Ele toca onde muitos filósofos evitam na biologia. Nossa percepção da vida é moldada por mecanismos evolutivos que favorecem a sobrevivência e não a verdade.
Ou seja, o fato de você achar que vale a pena não é argumento, é apenas sintoma do viés adaptativo que a natureza instalou dentro de você. A seleção natural não se importa com o sofrimento individual. Ela seleciona o que funciona para manter os genes circulando.
Otimismo, esperança, negação ferramentas evolutivas. Você pode estar à beira do colapso, mas ainda assim acreditar que vai melhorar. Isso não é lucidez, é programação.
A psicologia evolutiva já identificou esse fenômeno com clareza: tendência à positividade ilusória. Mesmo em condições adversas, a maioria das pessoas subestima suas chances de fracasso, morte, dor. É o que torna possível continuar vivendo, mesmo quando a realidade objetiva é desesperadora.
Benatar aborda isso com precisão clínica. As pessoas são biologicamente inclinadas a não perceber o quanto sofrem ou a reinterpretar esse sofrimento como necessário, até belo. É por isso que sobreviventes de tragédias costumam dizer: "Foi um aprendizado".
Ou que alguém que perdeu tudo ainda repete: Deus sabe o que faz. Essas não são verdades. São mecanismos de proteção psíquica para suportar o insuportável.
Um exemplo direto e chocante. Pessoas que vivem em zonas de guerra ainda têm filhos. Pessoas em favelas assoladas por miséria e violência seguem gerando novas vidas.
Não é burrice, é instinto biológico sobrepondo-se à razão. E o problema é que o sofrimento dos filhos não cancela esse impulso. Ele só continua se replicando geração após geração, sem interrupção.
Isso é o que Benatar chama de tragédia silenciosa da existência. Cada geração sofre, mas está condicionada a acreditar que vale a pena. Então, sem saber, condena a próxima.
Essa cadeia de autoengano é profunda porque ela não se expressa só em frases positivas. Ela molda a cultura, as religiões, os sistemas econômicos. Tudo gira em torno da ideia de que viver é um bem absoluto.
Não é por acaso. Um mundo onde as pessoas acreditam que não vale a pena viver não é um mundo funcional. Então, todo o sistema conspira para manter você otimista, mesmo que a realidade desminta isso todos os dias.
Mas essa é a força do antinatalismo. Ele rompe esse trans. Ele não se guia por promessas de céu ou pela ideia de que todo sofrimento tem um porquê.
Ele observa o que é e tira conclusões duras, mas honestas. Se a única coisa que nos faz continuar gerando vidas é uma ilusão biológica, então estamos num teatro evolutivo, um teatro onde o ingresso é pago com lágrimas e a única saída ética é não vender mais entradas. O maior ato de compaixão pode ser aquele que ninguém percebeu, o filho que você não teve, a vida que você poupou de existir.
Quando falamos de bondade, pensamos em doar, em proteger, em cuidar, mas raramente pensamos que o ato mais ético pode ser o não fazer, não dar a luz, não empurrar mais um ser ao mundo, não repetir o ciclo. O universo de David Benatar. Essa é a verdadeira compaixão.
Trazer alguém ao mundo é sempre um risco moral. Não fazê-lo é uma garantia de não causar dano. A existência é ruidosa.
Gritamos ao nascer, choramos de dor, suplicamos por alívio. A não existência, por outro lado, é silêncio. E nesse silêncio não há trauma, não há perda, não há solidão, só ausência.
E a ausência de sofrimento, como vimos, é um bem moral absoluto. Essa visão parece insuportável para muitos, porque desafia uma das crenças mais consolidadas do nosso tempo. A ideia de que a vida, qualquer vida, tem valor intrínseco.
Mas essa é uma crença que exige manutenção constante. Requer frases feitas, histórias de superação, religiosidade, fé cega no propósito. Porque se a olharmos sem véus, a vida comum, para a maioria é feita de frustrações silenciosas, dores evitáveis e finais sem glória.
Quantas vidas realmente valem a pena ser vividas? Quantas pessoas no leito de morte dirão com sinceridade que repetiriam tudo? E quantas, mesmo em silêncio, carregaram ao longo dos anos uma sensação contínua de desalento?
Benatar nos lembra. A maioria das pessoas não está consciente do quão ruim é sua própria vida. E as que estão muitas vezes não tem como sair.
A não existência é o único estado onde o sofrimento não pode sequer começar. E, portanto, o único onde estamos livres da responsabilidade moral de ter causado dano a outro. Pense na mãe que perdeu um filho aos 7 anos atropelado.
No pai que vê a filha sofrer de depressão profunda aos 12. no idoso que passou a vida inteira trabalhando por uma dignidade que nunca veio. Tudo isso começou com uma decisão.
Alguém achou que seria bonito colocar outra pessoa no mundo. A crueldade não está nos eventos, está na semente. Se há algo de ético a ser feito nesse planeta de repetições trágicas, talvez seja simplesmente interromper a cadeia, romper o legado da dor, recusar o apelo biológico e, ao invés de perpetuar o barulho da existência, escolher o respeito silencioso da não criação.
O que sobra depois de tudo isso não é desespero, é lucidez. E a lucidez às vezes soa fria. Mas entre um mundo feito de esperanças frágeis e dores garantidas e o nada sem dor, sem carência, sem dano, talvez o nada seja, paradoxalmente o maior presente que nunca foi entregue.
Às vezes tudo o que alguém precisava era não ter começado, não ter sido jogado num mundo que fere, cobra, decepciona e depois culpa a vítima por não sorrir. Se você chegou até aqui, não foi por acaso. Talvez porque no fundo você também sente o peso de tudo isso.
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