a emoção no processo de aprendizagem é total sem emoção não há processo educativo [Música] muito se discute hoje muito se fala sobre o trabalho emocional com crianças e jovens no processo educativo fala se tanto desse processo e dessa importância do emocional na sala de aula que o assunto o tema passou a ser banalizado há pessoas que leva o trabalho com emoção ou a importância da emoção na sala de aula pra esse lado da auto ajuda da banalização não que autoajuda seja sempre banalização mas da forma como a emoção está sendo trabalhada ou pensada no espaço
educativo deixa muito muito muito um processo de desinfecção ânsia quando na verdade é a grande base educativa do processo que acontece no brasil hoje é eu sempre costumo lembrar e sempre costumo frisar que cada país possui uma realidade uma experiência cultural um repertório cultural e que portanto países diferentes têm necessidades diferentes para o processo educativo tentar copiar educação do japão por exemplo no brasil será um erro porque a realidade japonesa cultural é muito diferente da realidade brasileira cultural tentar copiar um processo finlandês ou de cingapura ou de qualquer outro lugar do mundo teria que em
tese copiar também a cultura e não há essa possibilidade de cópias culturais a possibilidade de experiências de trocas e assim por diante old breed sismos mas de cópias não então tudo isso para que possamos entender que a escola brasileira a realidade brasileira requer o trabalho é emocional com a criança não porque tenhamos normas quantidade de famílias desestruturadas ou de famílias diferenciadas ou de famílias com valores muitas vezes fora desse contexto coletivo não é esta condição há muitas informações teóricas tanto na neurociência quanto na psicologia a respeito da importância do trabalho emocional com crianças com jovens
em com adultos henry falou inclusive chegou a dizer que a emoção antecipa a linguagem o que isso quer dizer na prática de sala de aula não é porque o seu aluno estará emocionalmente equilibrado que ele vai ser extremamente competentes o ponto de vista dos conteúdos escolares portanto emoção por si só é equilibrada não vai desenvolver conteúdo não vai fixar conteúdos e sobretudo não vai fazer com que o aluno domine todos os conteúdos no entanto uma emoção desequilibrada ou sem emoção sem equilíbrio emocional sem é é o gerenciamento emocional fica muito mais difícil do aluno perceber
compreender e fixar conteúdos por isso a informação de valongo que a emoção antecipa linguagem eu costumo dizer que a emoção quando está boa é como um canteiro preparada para o plantio se ele pode ficar preparada internamente bem regado bem adubado bem preparados em sindh ervas daninhas em absolutamente nada que possa impedir mas se eu não jogar uma semente naquele canteiro ele vai ficar preparado eternamente assim o trabalho de equilíbrio emocional a criança pode ter um grande equilíbrio emocional pode ter é essa capacidade de socialização de autonomia de gerenciamento dos seus conflitos internos e externos no
entanto é necessário semear sementes naquele canteiro e semear sementes é chegar com o conteúdo e esse conteúdo como o bigode quem sempre nos apresenta ele é socialmente determinado aí é e aí é bem fácil compreender a importância das emoções como pra vigotti o conhecimento é socialmente de terminado e socialmente determinado precisa da convivência da interação do altruísmo da compreensão da inclusão aí nós entendemos porque é necessário estar bem o aluno que não está bem emocionalmente não interage não inclui não se socializa não tem autonomia não tem poder aumento da participação e portanto sem criatividade lá
na teoria o valor chega a apresentar que há três emoções na que impede a aprendizagem a cólera o medo ea euforia nessas três condições a gente pode perceber a dificuldade do aluno e interagir e sobretudo em captar em fixar aquele conteúdo o aluno em coleiras aquela raiva exacerbada aquele desespero porque ele quer é colocar para fora aquilo em mordidas em violência física em empurrões né em gestos grosseiros para fazer isso ele precisa desenvolver corpore à mente uma bomba de adrenalina uma bomba de substâncias que vão intoxicando a sua capacidade criativa e sua capacidade de percepção
para o aluno sentir medo do colega da sala que está fazendo bullying do professor que está fazendo alguma situação que o aluno não consegue gerenciar ou da escola que não acolhe a desenvolver essa percepção e essa condição amedrontada a mesma coisa o aluno precisa gastar uma condição hormonal pra tentar se desfazer daquela situação e por isso ele não tem condição de percepção de criatividade de vigília de captação do que está sendo desenvolvido em grupo ea euforia na o processo eufórico é exatamente igual com ao procedimento aumente falando é exatamente igual o processo do medo o
processo da cólera portanto pais e educadores caso queiram de fato ajudar o aluno a a desenvolver boa aprendizagem ao longo da escolarização são cuide do processo emocional ea emoção para henri ballot é uma relação de confiança quando o aluno confia na família no pai na mãe no professor nos amigos de escola ele está numa relação saudável e numa relação saudável pode haver é trocas pode haver conflitos discordâncias concordâncias é interação pode haver é inclusive negação mas isso tudo faz parte do processo saudável aqui uma criança precisa estar inserida sempre durante a aprendizagem agora estamos falando
muito sobre a importância é do controle do gerenciamento emocional com alunos sejam eles crianças jovens ou adultos mas do outro lado dessa relação tem um educador que de igual forma precisa prestar atenção nesse processo a sala de aula é um ambiente eminentemente de conflito ali 30 crianças 20 crianças 40 crianças 15 crianças trazem valores diferentes das suas famílias valores religiosos valores políticos valores sociais toda essa confluência conflituosos a vai se dar numa célula chamada sala de aula eu acho que é importante que o professor entenda que toda relação conflituosa é uma relação saudável é não
conflito desproporcional o conflito desautorizado ou não legitimado o conflito de idéias o conflito de gesto o conflito de opiniões o conflito de realidades ele deve ser gerenciado e deve ser trazido para o rol de discussões diárias da sala de aula porque é dali que surge o respeito que a condição de aprendizagem é dali que vão surgir as ações pacificadoras é dali que vai surgir a ação de empoderamento e é daí que vai surgir de verdade o equilíbrio emocional então conflito entre crianças são mais comuns a um dos mais comuns aos mais elaborados então desde a
não respeitar o lanche do outro desde não respeitar o lugar na fila o momento em que o outro está falando com o colega ou com o professor até mesmo a cor do meu cabelo o formato a textura do meu cabelo do meu corpo ou a minha condição financeira tudo isso que nós chamamos de diferenças precisam ser trazidas para esse espaço chamado sala de aula no formato de conflitos humanos porque eles são de fato conflitos mas esses conflitos precisam das ações pacificadoras e ações pacificadoras ao modo do aluno ao pensar do aluno não pode ser uma
aula do professor para que o aluno aprenda a respeitar que isso é o que a gente vê no dia a dia o professor dizendo você precisa respeitar todos amiguinhos você precisa pedir desculpa para ele e eu acho isso bastante superficial porque não parte da espontaneidade do aluno é o aluno que tem que perceber que por ter magoado por ter ferido por ter perdido a respeito do amigo por ter perdido o amor ou a empatia do amigo ele precisa resgatar isso caso ele perceba que é importante resgatar relações sociais porque enquanto ele não percebe a importância
desse resgate nada pode ser feito então o trabalho com competência só se emocionava ele faz com que o aluno entenda no primeiro momento quais são essas condições de socialização de interação social de equilíbrio emocional de altruísmo de cooperação depois desse trabalho de conscientização aí vem o trabalho de equilíbrio emocional de cada um e equilíbrio emocional de cada um está determinado pelo grupo um exemplo prático que nós podemos operacionalizar nossas atividades educativas já que eu falei dessa questão de empurrar os amigos na fila é justamente conversar com os alunos sobre como é que nós saímos em
grupo pela rua num parque ou no museu como que nós podemos andar em grupo mas não sugerir que seja fila talvez os alunos têm outros formatos de organização e propunham inclusive o cuidar um do outro para esse novo formato uma vez que eles pensam uma vez que eles determinem uma vez que eles operacionaliza uma ação que parte deles o cuidado para que essa ação resulte de forma positiva também vai partir deles então procure deixar o aluno pensar dentro dos recursos que ele tem e quando ele não consegue eu posso dar como mediador sugerir apontar alguma
coisa pra ver se o grupo é desenvolve a partir daquela idéia outras idéias ou se o grupo aceita aquilo como uma intervenção naquele processo coletivo de qualquer maneira toda a condição social é muito mais saudável para o desenvolvimento de equilíbrio emocional do que a condição individual de fato o trabalho emocional ele toma a dianteira mesmo do processo educativo porque a realidade brasileira requer isso nós brasileiros somos emoção nós somos emoções no plural as nossas emoções falam por nós nós nos emocionamos em casamentos e batizados em aniversários nos emocionamos em em homenagens na perda de familiares
ou de pessoas queridas e às vezes até mesmo de alguém que nós só conhecemos pela televisão ou no cinema nós nos emocionamos a nossa origem antropológica determina que sejamos emoções somos latinos americanos e como povos latinos nós temos mais facilidade de demonstrar isso tanto as positivas quanto negativas só que essa humanização das emoções é do é o princípio do processo educativo caso nós não humanizamos as nossas é é moções nós vamos animalizados então a humanização é um processo constante e é um processo coletivo humanizar as emoções é entender que se eu for o cheiro ríspido
se eu fui ignorante se eu for excludente eu terei 11 uma consequência social se eu entender se eu participar se eu pensar juntos eu compreender eu terem outra consequência social e é justamente esse contra balanceamento e se equilibrar se sempre o processo de desenvolvimento de equilíbrio emocional porque nós na nossa realidade escolar nós precisamos do trabalho emocional e como eu disse no início alguns países do mundo não tem essa necessidade de viver pra fora a emoção nós precisamos viver dentro e ver fora de ver no coletivo e é o momento em que a escola tem
que fazer isso porque as infinitas brigas as violências nas escolas a falta dizerem de respeito o processo de bullying quis que aumenta diariamente e toda a condição de é de diluição dos valores sociais que nós vemos hoje passa também pela escola a escola é um dos um dos pontos dessa teia e essa teia precisa de fato do nosso trabalho também como educadores toda a teia a de participação da família da escola da sociedade dos partidos políticos das organizações não governamentais e de tantos outros institutos ou instrumentos ou células sociais todos esses pontos são importantes para
concluir no que nós chamamos trabalho coletivo de desenvolvimento do equilíbrio emocional das crianças e dos jovens e de fato precisamos de persistência para que isso aconteça precisamos de tempo de tempo alongado para que isso acontece e como eu sempre digo educar é sim um ato de persistir com delicadeza