A China revolucionou o mercado automotivo ao liderar a produção de baterias de lítio, reduzindo drasticamente os custos dos veículos elétricos. E essa liderança tem gerado preocupações. Apesar de os carros a combustão poluírem, as baterias de lítio também não são sustentáveis e sua extração levanta questões ambientais.
Com a influência crescente dos fabricantes chineses, muitos países estão reavaliando suas estratégias, por entenderem que a dependência da China é tão arriscada quanto a do petróleo do Oriente Médio. Nesse cenário, os veículos híbridos aparecem como uma solução estratégica. Combinando motores a combustão e elétricos para mover suas rodas, eles oferecem uma alternativa que não compromete a agenda climática global e minimiza a dependência chinesa.
Mas será que essa é realmente a solução ideal para os países e suas montadoras? E para o consumidor, os carros híbridos são superiores aos elétricos? Marcas chinesas, como a BYD, representaram quase 10% dos carros totalmente elétricos registrados na Europa Ocidental em março de 2024.
Isso é um aumento em relação a pouco mais de 4% em 2022. Uma consequência disso é que as montadoras estão aumentando o foco nos veículos híbridos. Um carro híbrido usa dois ou mais motores em sua composição, um motor a combustão e outro elétrico, mas, ainda assim, geralmente têm um faturamento bem maior em comparação aos veículos exclusivamente elétricos, já que os carros híbridos têm vendido muito mais.
A Toyota, pioneira nessa linha com o lançamento do Prius nos EUA, em 2000, mostrou ao mundo que é possível combinar eficiência energética e desempenho. E ela ainda anunciou planos de aumentar os investimentos em novas tecnologias após o recorde de lucro impulsionado pelas vendas dos híbridos no último ano. Os veículos elétricos são a grande promessa pra um futuro sustentável.
Só que infraestrutura para recarga continua em lento desenvolvimento, e geralmente é um enorme trabalho encontrar um ponto de recarga disponível. Além disso, carregar a bateria de um carro leva mais tempo do que encher um tanque de gasolina e, apesar dos avanços, sua autonomia ainda é um problema, que se soma à falta de pontos de recarga. Já os carros a combustão, nossos velhos conhecidos, têm algumas vantagens que fazem deles uma escolha mais popular.
Com postos de gasolina em cada esquina, reabastecer é rápido e fácil. E, mesmo não sendo barato encher um tanque, o valor que se precisa desembolsar pra comprar um veículo elétrico está fora do orçamento de muita gente, muito mais do que o de um tradicional. Mas, não podemos ignorar as desvantagens: motores a combustão emitem CO₂ e outros poluentes, e a sua eficiência energética não é das melhores, já que muita energia é desperdiçada em forma de calor.
Pra se ter uma ideia, um motor à combustão chega a desperdiçar quase 60% de sua energia produzida, enquanto um elétrico, nem 10[%]. Já os veículos híbridos combinam um motor a combustão com um motor elétrico, tentando unir o melhor dos dois mundos. São mais econômicos, especialmente na cidade, e emitem menos poluentes em comparação com os carros movidos somente a gasolina.
Além disso, eles podem ser abastecidos em qualquer posto. Mas, claro, eles também têm sua complexidade, o que pode aumentar seu custo de manutenção, e geralmente são mais caros que os carros tradicionais, por causa da tecnologia adicional. Diante desse panorama, fica claro que cada tecnologia tem seus próprios desafios e benefícios.
Só que o que realmente chama a atenção é a estratégia que a Toyota está adotando: se distanciar dos veículos totalmente elétricos enquanto o resto do mercado parece correr nessa direção. Mas, por que a empresa japonesa está tomando este caminho? A Toyota foi a precursora no lançamento dos híbridos com o Prius, em 97.
E esse carro foi um marco, mostrando que dá pra ser eficiente e ter um bom desempenho ao mesmo tempo. Desde então, a Toyota continuou liderando esse mercado, enquanto expandia sua linha e acumulava conhecimento e experiência técnica. Ainda no início da era dos carros elétricos, a marca segue, hoje, um caminho diferente de seus concorrentes, que estão apostando tudo na eletrificação total.
Ao contrário de outras fabricantes, a marca japonesa adota uma abordagem mais cautelosa e diversificada, sem se preocupar em seguir cegamente a tendência do mercado automotivo. A Toyota argumenta que a falta de infraestrutura de carregamento público e a maior adequação à realidade das cidades dos híbridos têm sido fatores importantes de suas vantagens. Obstáculos como o tempo e a falta de pontos para recarga têm dificultado sua crença na ideia de que a implementação de uma matriz de produção de veículos exclusivamente elétricos deva ser adotada em larga escala.
Dentro da empresa existe uma grande preocupação de que seus clientes tenham uma experiência ruim com esses modelos. Nesse contexto, ela defende que os híbridos podem servir como uma “ponte” de transição pra eletrificação total e, ao que tudo indica, eles estão corretos em suas apostas. Segundo a “CNN”: “A decisão da Toyota de favorecer os híbridos valeu a pena: a empresa está esmagando seus rivais, incluindo o Tesla totalmente elétrico.
Globalmente, vendeu 11,2 milhões de carros em 2023, mais do que qualquer outra montadora”. Seguindo os seus passos, algumas montadoras que fizeram compromissos ousados de migrarem a produção para uma frota exclusivamente eletrificada, agora estão reduzindo a produção dese tipo de carro, em favor dos híbridos. Já a Toyota optou por não assinar o compromisso de redução de emissões de CO₂ da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática.
Segundo o site “Autoentusiastas”: “Akio Toyoda, presidente da Toyota, recusou-se a se comprometer com um cronograma para se tornar totalmente elétrico, argumentando que a indústria não está pronta”. Pra ele, os híbridos oferecem uma transição mais suave para a eletrificação completa, permitindo que a necessária infraestrutura de recarga se desenvolva enquanto esses modelos já trazem benefícios ambientais. Além disso, os custos de produção das baterias são altos, e os híbridos ajudam a balancear esses custos.
Ele também defende que, além dos híbridos, os carros a hidrogênio representam soluções mais viáveis no curto e no médio prazo. Mas quais os tipos de híbridos que existem no mercado? Será que eles são mesmo as melhores alternativas?
Estamos vivendo um momento de transição, onde as pessoas estão buscando alternativas cada vez mais ecológicas e econômicas e não somente quando se trata de automóveis. Um carro híbrido é muito mais econômico do que um carro a combustão assim como fazer as compras no exterior também pode ser, quando você usa a Nomad, a patrocinadora desse vídeo. Isso porque você converte o seu real em dólar usando a cotação do dólar comercial, e não do dólar turismo das casas de câmbio, e ainda paga um iof de só 1,1%, bem menos que os 4,38% do cartão de crédito tradicional.
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Mas diferente da Nomad, nem todo mundo está pronto pra pular de cabeça no mundo dos carros movidos a eletricidade. E é aqui que os híbridos entram em cena, oferecendo uma solução intermediária que combina os dois mundos. Mas os carros híbridos não são um modelo em si.
Existem 3 modelos de carros híbridos, cada tipo tem suas vantagens e desvantagens. Os chamados "híbridos convencionais", ou HEV, têm um motor a combustão, um motor elétrico e bateria. Eles auxiliam a unidade a combustão a todo instante.
. A bateria é carregada com energia do motor a gasolina durante a aceleração e altas velocidades e durante frenagens, em um processo conhecido como frenagem regenerativa, para que ela consiga fornecer energia para o motor elétrico. A frenagem regenerativa é uma tecnologia utilizada tanto nos veículos elétricos quanto nos híbridos, e permite recuperar parte da energia que normalmente seria perdida durante a frenagem.
O motor elétrico pode assumir ou auxiliar o motor a combustão quando ele está em seu ponto menos eficiente, como na arrancada. É comum também que o motor elétrico seja utilizado para mover o carro em velocidades mais baixas, geralmente até cerca de 50 ou 60 km/h, dependendo do modelo. Depois disso o motor a combustão entra em cena.
Esse uso do motor elétrico em velocidades baixas é mais eficiente em ambientes urbanos, onde o carro para e arranca com frequência devido ao tráfego. Os híbridos convencionais são mais eficientes em termos de combustível e emitem menos poluentes que os carros à combustão. Já os híbridos conhecidos como “plug-in” são parecidos com os convencionais, mas com baterias maiores, que fornecem maior autonomia ao veículo, e que podem ser recarregadas pela tomada.
Eles conseguem rodar só com o motor elétrico velocidades e distâncias maiores que os híbridos convencionais, oferecendo a flexibilidade de funcionar apenas com esse motor em trajetos não muito longos. Um ótimo exemplo de plug-in é o Haval H6, que tem uma autonomia de até 74 km. Quando a carga da bateria acaba, esse modelo funciona como um veículo convencional, utilizando gasolina ou diesel pro veículo rodar.
Esse modelo também conta com o sistema de frenagem regenerativa. Por fim, existem também os “híbridos leves” (MHEV), que usam um pequeno motor elétrico pra “ajudar” o motor a combustão, mas não podem rodar só à eletricidade. Ou seja, eles não são híbridos de verdade, já que o motor elétrico não move as rodas, apenas “substitui o alternador e diminui o esforço do sistema a combustão: jamais movendo as rodas”.
Eles melhoram a eficiência do combustível e reduzem emissões se comparados aos motores convencionais. Aqui no Brasil a venda dos híbridos tem aumentado significativamente, especialmente no segmento dos híbridos plug-in. Em 2023 esse modelo superou os híbridos convencionais em vendas pela primeira vez, representando 56% das vendas de veículos eletrificados.
Falando em Brasil, e apresentando mais uma alternativa em relação aos elétricos, o governo de São Paulo fechou um acordo com a Great Wall Motors pra desenvolver projetos de frotas movidas a hidrogênio. São veículos que só emitem vapor d'água! Essa parceria foi anunciada durante uma visita do governo do estado à planta da empresa em Iracemápolis.
A ideia é produzir até 100 mil veículos por ano e gerar 2 mil novos empregos até 2025. O estado de São Paulo quer liderar essa revolução energética, aproveitando o potencial do etanol pra produzir hidrogênio verde. Isso significa que, além de reduzir as emissões, beneficiando o meio ambiente, a medida pode alavancar a economia local.
A maioria da indústria ainda acredita que desenvolver carros totalmente elétricos e rentáveis é o objetivo mais importante a longo prazo, mas pra muitos fabricantes, a transição mais lenta para os elétricos permite continuar lucrando com motores tradicionais enquanto desenvolvem tecnologia e até infraestrutura para veículos elétricos. E não é só a Toyota que pensa assim. General Motors, Nissan, Hyundai, Volkswagen e Ford querem atender à crescente demanda por híbridos.
Mark Reuss, presidente da General Motors, afirmou: “Precisamos investir fortemente no futuro dos híbridos plug-in. Precisamos ser ágeis. ” José Muñoz, presidente global da Hyundai, disse que a empresa agora está considerando fabricar híbridos em sua nova planta na Geórgia: "Se você me perguntasse há seis meses, definitivamente um ano atrás, eu teria dito.
. . totalmente elétrico.
Muitas coisas aconteceram entre então e agora. Elétrico ainda é o futuro. Mas agora estamos vendo uma transição mais longa.
” O crescimento das vendas desses carros desacelerou nos EUA e na Europa em 2023, levando as montadoras a oferecer descontos. Executivos da indústria já reconheceram que o mercado perdeu algum impulso, à medida que o crescimento futuro das vendas depende cada vez mais da demanda dos consumidores em geral, e não apenas dos primeiros adotantes. Levando em consideração que nem os países querem ficar totalmente dependentes da China, que praticamente monopoliza a cadeia de produção de baterias, e muitos motoristas também não se sentem confortáveis estando dependentes exclusivamente da pouco desenvolvida infraestrutura de carregamento das baterias elétricas, os veículos híbridos oferecem vários benefícios.
Eles possuem maior autonomia, ao combinarem motores a combustão e elétricos e permitindo longas distâncias sem recarga frequente. Além disso, podem ser abastecidos com combustíveis fósseis, proporcionando flexibilidade em áreas com infraestrutura de carregamento limitada e, geralmente, têm um custo inicial mais acessível, tornando-se uma opção viável para consumidores que buscam economia de combustível e redução de emissões. E aí, o que você acha sobre os Híbridos?
Concorda com a Toyota que eles podem servir como uma transição mais lenta para os elétricos? Comenta aqui abaixo e não deixa de me dizer o que achou sobre esse vídeo. Ah, e não esquece de abrir a sua conta na NOMAD pra começar a investir, viajar e comprar no exterior, ainda hoje.
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Então aperta nele aí que eu te vejo lá em alguns segundos. Por esse vídeo é isso, um grande abraço e até mais.