Análise Instrumental - Aula 11 - Introdução à Cromatografia

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Licenciatura em Química - 16º Bimestre Disciplina: Análise Instrumental - QAI-001 Univesp - Univers...
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[Música] o [Música] olá vamos iniciar a nossa aula de introdução e promotor grafia a cromatografia um método físico químico de separação de componentes de uma mistura pela diferença no tempo de imigração em uma coluna que vai ocorrer devido às diferentes interações que ocorrem entre as substâncias que vão ser separadas na coluna e as substâncias que estão retidas na coluna então a cromatografia ela vai permitir a separação de identificação de componentes químicos em amostras complexas ou seja mostras que tem várias substâncias presentes e ela é um instrumento de análise que pode ser acoplado né a outros
instrumentos de análise como por exemplo a detectores de ultravioleta a detectores electrónicos para identificação e quantificação de substâncias falando um pouco do histórico da cromatografia cromatografia inicia em 1903 quando tzu ética era 11 russo ele era botânico ele pega uma mistura de pigmentos e coloca em uma coluna de vidro não é bem parecida com uma mureta e ele essa coluna de vidro ela estava recheada com carbonato de cálcio e ele passa então nessa coluna é ter de petróleo ao longo do tempo enquanto passava o éter pela coluna ele viu que os pigmentos vegetais eles começaram
a ser separados por co então surgiram várias faixas de cores na coluna e ele então ver que esse método é possível pra identificação dos diferentes segmentos em um extrato vegetal desse experimento também vem o nome né cromatografia vem de croma no grego que é co e graffin que é escrever cromatografia tem diversas aplicações então por exemplo a ação de misturas de compostos orgânicos é uma aplicação da cromatografia purificação de produtos farmacêuticos separação de misturas de moléculas de proteínas aminoácidos vitaminas e esteróides o princípio da cromatografia é então a separação de misturas né por interação diferencial
dos componentes da mistura entre uma fase estacionária que é um líquido um sólido que permanece dentro da coluna então ele pode estar revestindo a coluna ou recheando toda a coluna é em uma fase móvel que vai passar pela coluna a fase móvel pode ser um líquido ou gás então as substâncias que estão ali é inserir que vão ser inseridas na coluna elas vão ser carregadas pela fase imóvel e à medida que ela vai passando pela coluna cromatográfica ela vai interagindo com a fase estacionária ea separação se dá por essa interação né as substâncias que interagem
mais com a fase estacionária vão ficar mais retidas na coluna é então elas vão demorar mais tempo para sair da coluna e as substâncias que interagem - com a fase estacionária elas vão sair mais rapidamente da coluna aqui tem um outro exemplo onde a gente tem uma mostra com uma mistura de dois analistas a e b e se esses analistas vão então passar pela coluna carregados pela fase móvel e notem que ao longo do tempo né no tempo um eles estão passando pela coluna aqui num tempo 2 qualquer eles já começam a se separar tó
substância b tá ficando mais retida na coluna enquanto a substância a está saindo mais rapidamente da coluna é isso mostra que a substância b ela tem uma maior interação com a fase estacionária que a substância aqui num tempo 3 a substância a ela sai da coluna e vai para o detector então detectou vai detectar a presença dessa substância o tempo em que ela é o tempo que ela gastou pra sair da coluna ea intensidade do sinal ou seja a quantidade de substância que está presente na mostra então o sinal para a mostra vai ser um
sinal no tempo em que ela demorou pra sair da coluna e vai ter um tamanho de pico é uma área de pico que está relacionada à quantidade de substância na mostra aqui no tempo 4 a substância b também chega o detector e vai também aparecer um sinal relacionado à substância b que também vai mostrar o tempo em que essa substância chega no detector ou seja o tempo que ela demorou para sair da coluna ea intensidade da do sinal que vai mostrar a quantidade de amostras de jean na litton na mostra quais são tão alguns termos
empregados na cromatografia alguns desses termos eu vou falar durante as aulas nem alguns já foram até citados eluição eluição o processo de carregamento dos o luto pela fase móvel então quando a fase móvel carrega absoluto pela coluna a gente fala que o soluto está evoluindo pela coluna o soluto então é a mistura de componentes da mostra são as substâncias que vão ser analisadas e que estão presentes na mostra a fase estacionária pode ser um líquido ou sólido que permanece dentro da coluna então ele pode estar só nas paredes da coluna como um filme ou pode
estar também recheando toda a coluna geralmente quando a fase estacionária ela é polar mais popular que a fase móvel a gente fala e essa cromatografia ênfase normal se a fase estacionária for mais apolar do que a fase móvel é chamado então cromatografia de fase reversa a fase móvel é um link do gás que vai se mover pela coluna e que também é chamado de efluente ele é que vai então promover a eleição dos alunos na análise por cromatografia gerado um promotor grama ou seja o sinal que o detector vai gerar a partir das substâncias presentes
na mostra então aqui a gente tem um cronograma que vai relacionar tempo com a intensidade do sinal que está relacionada à quantidade do componente na mostra e aqui aparecem os picos cromatográficos esses picos cromatográficos são as substâncias presentes na minha mostra que estão sendo separadas na cromatografia a resolução dos picos ou seja a separação deles e é a formato dele se eles estão bem definidos como um pico vai depender de dois parâmetros é que a seletividade ea eficiência da coluna quando a gente aumenta a seletividade da coluna quando a gente usa uma coluna bem seletiva
a gente consegue então ter uma maior separação e uma melhor resolução dos picos alguns termos também que são utilizados na análise por cromatografia né o tempo de retenção é o tempo que a mostra leva pra sair da coluna então esse tempo aqui que aparece no cronograma onde está o pico da minha mostra ele é chamado de tempo de retenção quanto maior o tempo de retenção maior é a afinidade da amostra na fase estacionária ou seja mais retida essa esse meu soluto fica dentro da coluna quanto menor o tempo de retenção o menor vai ser então
a afinidade do meu soluto com a fase estacionária então ele vai ser mais carregado pela fase móvel o tempo morto ele aparece aqui neste gráfico e ele é o tempo que o a fase móvel leva para chegar até o final da coluna então esse tempo ele é um tempo que pode ser descontado do tempo de retenção para a gente ter um tempo de retenção corrigido ou seja o tempo exato que a substância fica na coluna sem contar o tempo que a fase móvel leva pra sair da coluna a eficiência da coluna ela pode ser medida
em termos de número de pratos teórico esse é um termo utilizado para medir a eficiência da coluna e ele vai relacionar a largura da base do pico ea medida é do tempo de retenção então a gente tem essa equação aqui pra medir a eficiência da coluna quanto maior o n maior a eficiência da coluna então vai se produzir picos mais estreitos e com uma melhor separação entre eles isso é muito requerido em cromatografia para se ter uma melhor identificação das substâncias presentes na mostra a promotora a fia pode ser classificada de várias formas tão eu
trouxe aqui algumas classificações nós vamos falar mais detalhadamente de algumas delas o tipo de suporte então eu posso ter uma cromatografia em coluna ou uma cromatografia planar por exemplo em papel o modo de separação eu posso ter uma cromatografia por absorção por partição por troca iônica por exclusão por tamanho ou por afinidade são as formas em que o soluto se separam dentro da coluna pela natureza da fase imóvel então eu posso ter uma cromatografia gasosa em que a fase móvel é um gás ou a cromatografia líquida em que a fase móvel é um líquido ou
mesmo a cromatografia super crítica em que a fase móvel um fluido supercrítico o objetivo da separação também pode ser uma forma de classificar a cromatografia então a gente pode ter uma cromatografia analítica que seria para identificar e quantificar substâncias dentro de uma amostra ou a gente pode ter uma cromatografia preparativa que é muito utilizada é na área farmacêutica que é pra purificação e produção de alguns compostos a partir de uma substância onde se tem uma mistura falando um pouquinho então dos mecanismos de separação a cromatografia por absorção ela acontece é quando se tem um soluto
que vai se a dissolver na fase estacionária então ele vai se ligar apenas por interação eletrostática na fase estacionária e ao mesmo tempo ele pode também se dissolver da fase estacionária e ser carregado pela fase móvel na cromatografia por partição o soluto então ele vai ser dissolvido na fase estacionária que deve ser uma fase líquida então aqui tem um a dissolução não é uma absorção dos o luto na fase estacionária ea separação entre o soluto que é fica mais retido na fase estacionária e o que é mais carregado pela fase móvel se dá por solubilidade
é porque tem maior solubilidade na fase estacionária vai ficar mais retido cromatografia por troca iônica então existe uma troca de uns entre o soluto e os íons da fase estacionária é promotor grafia por exclusão molecular esse tipo de cromatografia ele acontece por diferença de tamanho do solutos então as moléculas pequenas elas vão entrar nos poros do suporte é que geralmente o sport sólido né e as moléculas grandes que não entram no suporte elas vão então ser excluídas e consequentemente vão chegar mais rápido até o final da coluna é a cromatografia por afinidade é uma cromatografia
muito utilizada em compostos biológicos na então o que acontece é que algumas substâncias têm uma maior afinidade e se liga à fase estacionária e outras simplesmente não se liga né então acontecem muito com separação de enzimas e substratos pelo tipo de cromatografia nós podemos classificar a cromatografia em planar ou promotor a fia em coluna a cromatografia pla na tela tem uma fase móvel líquida e pode ser utilizada cromatografia em papel ou cromatografia em camada delgado já a promotora da fia em coluna que a cromatografia que a gente tem mais interesse no nosso curso de análise
instrumental ela pode ter uma fase móvel gasosa e aí a gente chama ela de cromatografia gasosa ou uma fase móvel líquida e aí pode-se ter uma cromatografia líquida claro se kan que também não é de interesse no nosso curso ou modo cromatografia líquida de alta eficiência que vai ser tratado em uma outra aula a cromatografia paraná ela se divide então promotor grafia em papel em camada delgada na cromatografia em papel a separação se dá por partição ou seja por solubilidade entre a o solvente que vai estar passando como fase estacionária no papel e aaa a
superfície do papel que têm a água é e aí a substância vai se separar entre solubilidade na superfície do papel e também no solvente que vai passar pelo papel então geralmente utilizado um papel de filtro é a cromatografia em camada delgada ela é uma técnica de adsorção líquido sólido então ela vai separar polaridade e nesse caso a diferença se dá pela afinidade né entre o soluto que vai ficar aqui né colocado tem uma placa essa placa é revestida por uma fase estacionária e aí ela é colocada junto a um solvente que é a fase móvel
e esse solvente vai passar pela placa vai subir pela placa e ao mesmo tempo vai carregar o solutos aqueles que têm maior afinidade pela fase estacionária vão ficar mais em baixo e aqueles que têm maior afinidade né pela fase imóvel vão ficar mais em cima e aí a diferença vai dar pela distância entre as substâncias as vantagens então da promotora da fia em coluna a cromatografia em coluna ou seja cromatografia gasosa olic dela apresenta algumas vantagens em relação a cromatografia planar então uma das vantagens maior variedade de aplicações pode ser utilizada em diversas áreas identificar
são já analisados em baixas concentrações podem se identificar analistas até a nível de ppp bpn é a aplicação em análises quantitativas então é possível quantificar o analítico pela cromatografia em coluna e maior sensibilidade e repetibilidade vou dar uma prévia sobre o que é cromatografia gasosa e cromatografia líquida mas nós vamos ver mais a fundo esses dois tipos de cromatografia em outras aulas é a cromatografia gasosa é uma técnica que vai permitir a separação das substâncias voláteis então uma característica é que o analita a mostra tem que ser volátil e ele vai ser arrastado por um
gás não é fácil móvel gasosa através de fase estacionária sólida o líquida é a cromatografia líquida é uma técnica muito adequado para a separação de componentes não pode separar as espécies e únicas macromoléculas ou outros compostos de soluções líquidas então agora os componentes eles têm que está em uma solução líquida e ele vai passar por uma coluna cuja fase estacionária é constituída por um sólido ou um sólido revestido por um líquido bom essa foi então a nossa aula de introdução à promotora grafia nas próximas aulas nós vamos ver ou é mais a fundo as técnicas
de cromatografia gasosa e cromatografia líquida até a próxima aula [Música] [Música] [Música]
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