René Descartes - "O discurso do método" | Vestibular UFPR 2024

se você vai fazer o vestibular da Federal do Paraná para ingresso em 2024 e precisa entender um pouquinho melhor sobre a lista de obras de filosofia que são cobradas nesta prova a partir deste vídeo aqui do filosofia espiral eu Professor Lucas vou ajudar você a entender um pouquinho melhor sobre os principais conceitos abordados pelos filósofos e pensadores e pensadores que são abordados nesses textos do vestibular 2024 da federal então é logo depois da vinheta você acompanha comigo agora [Música] saudações meus jovens Eu sou professor Lucas e este é o filosofia espiral sejam todos muito bem-vindos

e muito bem-vindas galera Antes de nós começarmos essa sequência de vídeos que pretende ali analisar os cinco textos que caem na prova de filosofia da Federal do Paraná tanto para a primeira fase quanto para a segunda fase que aconteceram agora em Outubro e dezembro de 2023 respectivamente eu vou pedir que você clique aqui embaixo já deixa o seu like para poder fortalecer o nosso trabalho do canal que você se inscreva aqui no filosofia espiral para receber os próximos vídeos para poder acompanhar nosso trabalho aqui se você se interessa por filosofia você também Lógico é muito

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de uma sequência então de cinco vídeos onde eu vou trazer os principais aspectos abordados nas obras de filosofia que é Federal do Paraná escolheu por vestibular que dá ingresso a 2024 então como eu disse no começo do vídeo ali né é um vestibular que vai acontecer agora no final do ano de 2023 Claro se você quer entender um pouquinho mais também sobre as primeiras partes do livro O Discurso do método de René descarte Então esse vídeo também vai ter muita utilidade para você beleza então sem mais delongas eu quero passar aqui para nossa etapa Inicial

olha só o primeiro o nosso primeiro texto Então a ser abordado por aqui vai ser um texto escrito por um filósofo francês do século 17 chamado René Descartes o importante filósofo racionalista do século 17 um filósofo clássico que é abordado né no ensino básico vai ser estudado no ensino médio por todos os jovens aí que estão prestando vestibular vai ser abordado nos cursinhos os grandes materiais e aliás é um autor de alta recorrência em muitas das provas que contém a disciplina de filosofia pensando em vestibular né além Claro de ser um dos grandes nomes da

filosofia como um todo Então veja bem gente olha só em primeiro lugar quem é René Descartes o sarampo filósofo que ele vai nascer no ano de 1596 da cidade de rain- na França né não sei as pronúncias né não sou especialista em francês né mas enfim ele vai nascer em 1596 vai morrer em 1650 e é considerado um dos maiores nomes da filosofia moderna é Lembrando que ali que vai durar do século 15 até o século 18 aproximadamente é um cara que produziu vários textos importantes para a filosofia entre elas as meditações metafísicas e a

obra que foi escolhida pela Federal do Paraná como base das questões de filosofia deste ano ou discurso do método que é uma obra dividida em seis partes das quais a federal escolheu apenas a primeira e a segunda parte desse livro para serem Então para servirem de base para os alunos fazerem a prova de filosofia tanto na primeira quanto na segunda fase beleza Vale lembrar que o de cara é um filósofo que pertence ao que nós chamamos de racionalismo e ele é considerado o pai da filosofia moderna por muitos né então ele é um autor de

tamanho impacto no mundo moderno que muitos consideram ele o pai do pensamento moderno Apesar dele não ser cronologicamente o primeiro Pensador moderno e assim ele é o fundador ele é um dos grandes Pilares daquilo que nós conhecemos como filosofia racionalista tiveram outros exemplares né Por exemplo o filós ofo Espinosa que inclusive foi cobrado na lista do Ano passado da federal né então o de cara ele é um filósofo que vai entender que o conhecimento ele vai ter a sua origem fundamento limite e possibilidade através da Razão como é típico dos filósofos racionalistas gente no livro

O Discurso do método é especialmente na primeira e na segunda parte o que que nós vamos perceber né você vai ver que na primeira parte desse texto que não é um texto muito complexo eu falo para sim para aqueles que tiverem interesse de repente em fazer a leitura não é um texto que você vai ter em primeiro lugar dificuldade de encontrar Existem várias edições disponíveis desse texto no mercado online tem PDF grátis tem um monte de coisa que você pode encontrar né Eu por exemplo li uma edição que eu tenho aqui que é uma edição

da Saraiva de bolso que é essa capinha que tá aparecendo aqui do lado para vocês certo mas assim eu tenho também na minha coleção os pensadores que eu tenho aqui no fundo tenho mais uma tradução desse texto e assim é um texto que você se procurar na internet você de repente encontra até um PDF gratuito para poder ler não é um texto de grande dificuldade de leitura né comparado com outros textos aí que costumam cair em vestibulares esse razoavelmente tranquilo e no discurso do método a gente vai perceber o seguinte você tem lá seis partes

Como eu disse para vocês a primeira parte ele vai fazer algumas considerações Gerais sobre as ciências que nós temos né na verdade sobre as ciências que principalmente Ele estudou durante a formação acadêmica dele e depois na segunda parte que talvez seja a parte mais interessante para nós ele vai propor a chamadas regras do método ou seja o detalhe que é um filósofo que ele sempre se demonstrou preocupado por buscar o conhecimento verdadeiro por buscar algo que ele pudesse é tratar como algo firme algo como fosse sólido em termos de conhecimento ele vai no discurso do

método propor regras que pudessem orientar a nossa mente na busca de novos conhecimentos né E aí eu vou explicar um pouquinho para vocês como que ele vai apresentar esse método e qual é o método que ele vai fazer isso já na segunda parte propriamente dito certo bom a primeira coisa é que na primeira parte do texto Então das da do discurso do método o de cara ele vai falar entre outras coisas sobre a ciências que ele tanto estudou e sobre como a razão ela é um elemento fundamental para que a gente possa adquirir conhecimento ele

começa a primeira parte falando sobre a questão do bom senso né E esse bom senso ele ele ele vai soar ali em decar como a ideia de um bom uso da razão e segundo decar todos nós todos os seres humanos são dotados de racionalidade São dotados dessa possibilidade de ter bons senso né apesar de parecer engraçado porque a gente fica meio desconfiado nesse falar é todo mundo tem bom ser não sei não né Lucas já começou viajando mas assim ele entende que todos os seres humanos são Racionais a razão diz o próprio filósofo nessa primeira

parte ela é um elemento que vai nos distinguir dos demais animais da natureza né então entende que só o ser humano é um animal racional ela é o o Estopim digamos assim ela é a base daquilo que vai ser o nosso bom senso e segundo decar e essa é uma preocupação que ele tem muito grande quando ele tá à procura de um método à procura do conhecimento Ele disse que a razão é o que nos permite discernir entre aquilo que é verdadeiro e aquilo que é falso né o Detalhe ele tem uma preocupação muito grande

que ele demonstra inclusive em outras obras dele é sobre como a gente não pode se deixar levar por conhecimentos que muitas vezes são falsos né Por falsos opiniões por uma tradição mal consolidada ou coisas afins Então logo nessa primeira parte logo nas primeiras nos primeiros parágrafos aí do do discurso do método ele fala sobre a importância de você ter um conhecimento pautado pela razão e pelo bom senso Além disso O de cara lhe conta um pouquinho sobre a história dele né sobre a a como que ele ele vivenciou essa busca pelo conhecimento e aí ele

fala que desde muito jovem desde muito moleque ele vai estudar com bastante dedicação né ele vai estudar num colégio francês o Colégio de The Flash eu não sei como é que há pronúncia tá mas é um dos colégios era um grande colégio que era dirigido pelos Jesuítas lá no século 17 é um colégio bastante referência na França e ele viu que mesmo através dos estudos ele reconhece nessa primeira parte do discurso do método que ainda assim ele se viu mergulhado a muitas a muitas incertezas e há muitos erros então assim mesmo estudando os grandes filósofos

estudando grandes matemáticos e grandes pensadores e grandes teorias ele viu a possibilidade de enfrentar muitos erros e muitas incertezas Então a primeira lição talvez Que ele traga é que assim não necessariamente porque você estuda você vai se tornar uma pessoa que tenha conhecimentos verdadeiros ou se quer confiáveis né é preciso sempre você da margem para dúvida e quem conhece um pouquinho do pensamento cartesiano ver que isso é muito característico dele né o de cara é um cara que ele sempre tem essa esse posicionamento de se colocar E na possibilidade de questionar de duvidar de colocar

em xeque aquilo que a gente costuma tomar por verdadeiro como certo e ele mostra né Isso faz parte da biografia do filósofo francês ele mostra que ele tanto ele tinha tanta Essa obsessão por buscar um conhecimento verdadeiro que ele inclusive depois que terminou seus estudos básicos ele chegou a viajar um pouquinho pela Europa é para conhecer diferentes culturas diferentes povos e tentar encontrar novos conhecimentos que eles pudesse considerar a verdadeiros ou até que ele pudesse aprender diferente e O legal é que a gente percebe que ele chega a uma conclusão e ele declara isso na

primeira parte do discurso do método é de que ao entrar em contato com muitas culturas o que que ele percebeu de que tanto quanto a diversidade de teorias dentro da filosofia ou das várias áreas do Saber poderiam gerar incertezas a diversidade cultural promovida por tantos povos ela nos leva esse mesmo caminho de incertezas Ou seja você percebe um filósofo né que na busca de um conhecimento verdadeiro ele percebe que não existe fórmula secreta de que não existe um caminho que vai nos apontar corretamente Qual é o conhecimento verdadeiro Qual é o falso apenas a razão

pode nos ajudar discernir isso mas assim tanto pelo estudo quanto por viagens pelo conhecimento da diversidade cultural a gente pode chegar a conhecimentos bastante interessantes né essa primeira parte de discurso também gente ele vai fazer todo um elogio as várias ciências que ele aprendeu né na com os Jesuítas então o elogio a retórica lógica ciências da Matemática ali álgebra geometria né aquilo que ele chama de eloquência na tradução que eu li então assim o Detalhe ele se mostra um caras muito interessada por tudo que ele aprendeu mas que reconhece que tudo que ele aprendeu também

Parecia ter certas limitações né ele nunca viu nenhuma dessas ciências que ele aprendeu como uma fonte absoluta do conhecimento verdadeiro não é mas ele enxerga o quanto todas elas poderiam ser importantes para formar um bom intelecto né como ele mesmo fala ele sempre buscou estudar muito porque ele não você Medíocre né ele fala que ele tenta fugir da mediunidade a partir dos estudos A partir dessa busca da verdade ok então fundamentalmente nessa primeira parte do discurso ele vai fazer essa apresentação né contar um pouquinho sobre os estudos dele falar sobre o papel da Razão como

que ele entende a razão como elemento fundamental para discernir O que é verdadeiro que é falso para questionar os antigos conhecimentos e aí ele vai entrar na segunda etapa do discurso do método que né pela leitura que eu fiz a gente percebe que é uma parte um pouco mais focada para obra ou seja já ele já sai desse momento de apresentação e ele vai começar a mostrar o que como que ele construiu o método e vai efetivamente apresentar o método para nós então assim Quais são as coisas que ele vai ponderar na segunda parte do

discurso do método a primeira delas é que ele fala ele faz uma comparação bastante interessante porque ele diz assim que ele compreende que uma obra quando ela é produzida por um único homem né Por uma única pessoa ela tende a ser mais bem feita do que aquela que é produzida por várias mãos engraçado porque ele tira uma pilha ali né ele ele ele faz uma reflexão de que olha quando uma pessoa só ela produz uma obra por inteiro então por exemplo quando um único arquiteto projeta toda né a estrutura de um edifício a tendência é

que fique muito mais bonito do que várias opiniões diversas tentando construir o mesmo Edifício né você percebe que Portanto ele tá meio que justificando porque que ele construiu o método sozinho né porque ele entende que muitas vezes é melhor uma cabeça pensando de maneira focada do que uma pluralidade de voz que Poderia gerar ali uma confusão de direcionamento pelo menos é o que dá a entender né quando você vai ler nessa segunda parte do discurso E aí uma outra coisa interessante que ele também comenta é sobre a importância das coisas serem feitas de maneira planejada

ele dá o exemplo de cidades que cresceram de maneira muito improvisada de maneira não planejada e que são cidades muitas vezes e desorganizadas de difícil locomoção né E aí ele mostra que quantas cidades a gente vê ao redor do mundo que quando elas têm uma projeção racional anterior Elas costumam ser muito mais agradáveis de você viver mais fácil de você lidar com ela então ele também mostra que essa ideia de ter um planejamento para criar alguma coisa costuma trazer melhores resultados dando a entender o que que na construção do método dele ele não tá fazendo

nada de improviso ele não tá fazendo de supetão um belo dia ele falou Pô tirei uma pilha aqui e vou criar umas regra E aí saiu o conhecimento é esse aí demorou não é essa ideia né mas ele se planeja ele aplica ele verifica então você vê um filósofo que tem uma preocupação em encontrar um caminho que de fato seja útil na busca pelo conhecimento E aí uma coisa que eu acho que é interessante que ele comenta nessa segunda parte do discurso do método é que assim ele reconhece que todos nós desde que a gente

é criança a gente vai ser influenciado pelas nossas paixões pelos nossos sentimentos e também pela pelas opiniões de pessoas que nos formaram então ele deixa muito claro que nenhuma pessoa ela consegue usar da Razão de forma inteiramente pura né ninguém consegue usar a sua razão blindada de toda e qualquer influência que que ele tá querendo dizer com isso que quando ele constrói o método dele Claro que ele tá sofrendo influência de toda a trajetória que ele teve e talvez por isso a preocupação dele de contar um pouco isso no discurso do método na primeira parte

né e o detalhe interessante é que ele também dá entender uma outra coisa que ele aborda em outras obras de que muitas vezes para você construir alguma coisa nova alguma coisa que seja melhor mais planejada Você às vezes vai precisar destruir ou se livrar daquilo que é mais antigo daquilo que é mais velho então ele dá dois exemplos antes do ele fala por exemplo se você vai construir uma casa nova você quer construir uma casa melhor maior muitas vezes você vai ter que demolir a casa anterior que você tinha para poder fazer um projeto novo

mais eficaz a mesma coisa ele fala que um governante quando ele quer fundar um novo estado quando ele quer fazer uma reforma política profunda Muitas vezes os caras vão lá e dentro da política destrói esse estado ou demole em um modelo antigo para construir novas bases E aí ele dá a entender que muitas vezes para produzir uma nova ciência o que você vai precisar fazer livrar-se das antigas opiniões livrar-se de repente de uma tradição que já tá consagrada porque elas podem estar cheia de erros e impedir que você realmente faça uma reforma adequada e construa

uma verdadeira ciência certo então assim o de carne vai sugerir esse processo onde você vai estar constantemente questionando as suas opiniões e ele entende que assim o ideal né ou adequado seria que muitos de nós fizessemos esse questionamento que nós fizessemos esse alto exame dos nossos pensamentos dos nossos conhecimentos e colocassemos esse em cheque Mas é engraçado porque ele mesmo reconhece que esse parece que tem gente que não dá conta do recado né ele fala que tem gente que vai fazer um ótimo trabalho se se dedicar à questionar e demolir aquilo que tem antes e

ele fala que tem gente que pode acabar se perdendo a tal ponto que tem gente que é melhor só seguir o que os outros falam mesmo né então é interessante porque ele ele não parece entender que você buscar fundamento do conhecimento seja uma tarefa para todos ou para qualquer um né a medida em que ele reconhece que alguns Parece que só precisam seguir aquilo que está sendo dito beleza Apesar dele ser um cara super crítico né de entender que todo mundo tem que ter essa tem que fazer exercer essa tentativa de pensar por conta própria

de tempo um pensamento crítico e tal tudo bem então no primeiro momento é isso Além disso ele vai demonstrar que na tentativa de construir esse método ele vai ele tentou partir de algumas áreas que ele considerava mais interessantes e ele declara uma certa altura da segunda parte do discurso do método que ele procurou usar como referência a lógica a geometria e a álgebra para construir o seu método de conhecimento né para criar Lembrando que assim a ideia de método gente é a ideia de um caminho né então quando ele tá propondo a criação de um

método ele tá tentando construir um caminho que leve a um conhecimento verdadeiro sólido né robusto que não fosse suscetível a um questionamento qualquer E aí Apesar de ele usar né a lógica geometria e a álgebra como referências ele declara ele vai mostrar que ele encontrava algumas limitações em todas essas áreas né Por exemplo na lógica ele vai fazer uma declaração de que o silogismos que ele estuda com os Jesuítas lá que vem lá do método aristotélico ele reconhece que os silogismo ele às vezes é muito limitado porque ele só reforça aquilo que nós já sabemos

né O que é uma crítica aliás muito comum a muitos autores da época né filósofo inglês chamado bacon tem uma crítica bastante parecida a essa de decar em relação aos silogismos aristotélicos em relação por exemplo a geometria né Ele já reconhece que muitas vezes é a linguagem geométrica ela pode parecer um pouco confuso ela pode ser abstrata demais e aí por ser muito abstrato ela pode gerar confusões mentais e a álgebra como ela é cheia de cifras como ela é cheia de fórmulas ele entende que muitas vezes essas fórmulas e etc elas podem embaçar a

nossa mente como ele fala no discurso do método então assim ele não vai apesar de ser um grande matemático ele não vai calcar o método dele totalmente nessas áreas Mas é claro que evidentemente ele usa como inspiração de algum modo como ele vem dizendo ali desde a primeira parte do discurso o fato é ele entende que o método elaborado por ele que as regras do método por ele estipuladas poderiam ser utilizada em diversas áreas e que através do método que ele construiu ele acreditava assim que a partir dele você poderia fazer um bom uso da

razão e assim gente é o decar ele é bastante humilde tá em relação a essa a pelo menos a forma como ele coloca isso no discurso do método me soou muito humilde no sentido de que ele fala olha eu não tô querendo aqui impor e dizer que as regras que eu estou utilizando elas são as regras verdadeiras né E que Ah se você usar algo diferente você certamente vai cometer erros ele ele reconhece humildemente assim olha eu criei essas Regras eu usei eu passei a usar esse método esse método me ajudou pra caramba e eu

tô aqui contando para vocês ele até fala num trechinho né Olha eu tô contando aqui as regras do método que eu utilizei como se fosse uma história como se fosse uma fábula né que sirva ou não de exemplo para você que sirva ou não para você de repente falar pô gostei disso que o de cara falou usar vou fazer parecido ou não Não concordo vou fazer diferente vou fazer um ajuste então ele mesmo entende que não é um método definitivo e último que não poderia jamais ser modificado mas ele diz ele reconhece que quanto mais

ele vai usando mais ele parece obter bons resultados mas ele vai aperfeiçoando a prática desse método e mais ele vai obtendo conhecimentos que ele considera cada vez mais seguros de cada vez mais sólidos beleza e aí gente para nós entrarmos aí na última parte do segundo da segunda na última etapa da segunda parte do discurso do método o que que o decar faz ele apresenta quais são essas regras e ele diz assim ó Criei um método que precisava ter poucas porque porque se você fica criando um método cheio de muitas regras cheio de muitas muitas

nove horas né você fica inventando muita moda existe muito perigo de você se enrolar de você produzir na verdade novas incertezas que é tudo que ele não quer né E aí nós vamos apresentar aqui Quais são as quatro regras do método cartesiano elas comumente Mostardas são chamadas a partir de quatro nomes a regra da evidência da análise da síntese e da enumeração gente se você pegar né um livro Como o discurso do método que é isso que eu tenho aqui é você vai ver que na segunda parte gente em um parágrafo ele expõe as quatro

regras Então até interessante porque ele fala fala fala fala sobre introduzir o método mas o método mesmo é um bagulho super enxuto é um é uma coisa extremamente simples e é propositalmente simples porque qualquer o objetivo dele construir um conhecimento seguro tendo como ponto de partida aquilo que nas meditações metafísicas ele entendeu como uma primeira certeza que é o cogito que é o pensamento né você vai lembrar que de cara é o filósofo que disse eu penso logo eu existo né E essa frase ela é o fundamento do método cartesiano porque o pensamento é a

primeira certeza que nós temos E aí o que acontece ele estipula essas quatro regras para orientar o meu pensamento na busca de novos conhecimentos que possam ser verdadeiros e inabaláveis a primeira regra meus caros conhecida então pelo nome de regra da evidência que que ele vai propor que nós somente acolhemos ao nosso espírito Lembrando que a palavra espírito aqui ela tem o sentido de razão que a gente só acolha ao nosso espírito as ideias que são apenas totalmente Claras e distintas né ou que a gente não é acolha como verdadeiro um problema que nos pareça

muito nebuloso muito impreciso né então eu sempre utilizo em sala de aula com os meus alunos situações como se você quiser compreender o funcionamento de um relógio por exemplo né um relógio de parede um relógio de pulso que seja de ponteiro Isso é um problema que pode ser acolhido pela razão e pode ser entendido Clara e distintamente pelo Espírito Se eu quisesse compreender porque que né objetos caem quando eu solto eles isso também é uma ideia e distinto ao meu espírito né mas se eu quisesse compreender Qual é a natureza dos Anjos já fica um

pouco complicado porque por mais que a gente tenha uma ideia do que é um anjo a gente não vai ter clareza e distinção sobre esse pensamento né então seria uma tentativa da gente aplicar essa primeira regra da evidência eu só acolho como verdadeiro eu sou acolho como um problema ser resolvido pelo método aquilo que aparece Clara e distintamente a razão uma vez que você percebeu um problema que você sabe que a razão da conta de resolver vem a segunda regra chamada de regra da análise nesta que que você vai fazer você vai decompor o problema

em seus elementos últimos Ou seja você vai dividir o problema em quantas partes forem possíveis quanto mais elementos você decompõe um problema maiores as chances de você conseguir encontrar uma boa forma de solucioná-lo né problemas muitas vezes eles são muito amplos são muito extensos né são muito robustos e quando você tenta enfrentar eles inteiro você não consegue resolver então o decário é o cara que vai falar olha Vamos por partes né Inclusive essa é uma fala que é muito cotidiano né Quantas vezes a gente como professor ou às vezes resolvendo um problema no dia a

dia a gente fala não olha não sei por onde começar Vamos por partes esse negócio de por partes é muito método cartesiano certo decompôs o problema em todos os seus elementos menores terceira regra do método chamada regra da síntese ou até regra da ordem em alguns casos tá Então veja bem alguns textos às vezes falam em regra da Vou colocar aqui eu vou escrever para vocês regra da síntese ou regra da Ordem tá bom e na regra da ordem O que que você vai fazer você vai pegar essas partes que você fragmentou na análise e

você vai organizá-las e resolvê-las obedecendo um critério você vai das partes que são mais simples para as partes que são mais complexas vai sair daquilo que é mais elementar para aquilo que é mais elaborado como se você usando a metáfora que ele usa naquilo discurso É como se você estivesse se servindo de degraus Então você vai subindo uma escada um degrau de cada vez Então você vai partir do básico vai partir lá do pé da escada e vai subir devagarzinho você não vai tentar chegar no fim da escada dando um único passo se você tem

um monte de degrau para percorrer então o método cartesiano ele propõe fragmento em partes e resolve o que é mais elementar primeiro porque resolveu que é mais elementar primeiro gente porque a partir daquilo que é mais simples eu ganho elementos que me ajudam a compreender os elementos mais complexos né me ajudar a resolver as partes mais complexas desse problema beleza terminou de resolver fez tudo que você tinha que fazer você vai partir então para enumeração ou também chamada em alguns livros de regra da revisão tá ela pode ser chamada de regra da revisão ou até

regra do controle não é muito comum é só nomenclatura que eu tô colocando aqui mas às vezes aparece agora enumeração e revisão é razoavelmente razoavelmente comum encontrar essas nomenclaturas e o que que essa regra nos diz bom uma vez que você resolveu todos os elementos você vai enumerá-los e vai fazer revisões amplas e minuciosas para evitar a possibilidade de ter cometido algum erro nessa trajetória Então veja que procedimento simples eu vou pegar todos os elementos que eu resolvi todos os fragmentos que eu analisei com que eu resolvi através da minha fragmentação e eu vou ver

se eu não cometi nenhum engano o detalhe assim ó uma revisão Ampla eu olho o problema de maneira geral para ver se tem coerência e eu vou fazer uma revisão minuciosa detalhista vou detalhe por detalhe para verificar se eu não cometi algum engano no meio do caminho o de cara entende gente que a medida em que nós aplicassemos esse método a gente conseguiria produzir muito mais conhecimento ou conseguimos ter muito mais Progresso na ciências Se a gente pudesse conduzir a razão por esses caminhos certo então gente fundamentalmente Essas são as quatro regras evidência análise síntese

e revisão percebe um problema divide em partes resolve da simples para complexa e revisa se você seguir esse caminho quanto mais vezes você fizer o decário entende que mais você vai consolidar esse método tranquilo vale a pena dizer também que ele entendia que na abordagem do metro cartesiano sempre vale a pena você começar abordando o problema de uma maneira geral para depois ir resolver os fatos particulares que é o que faz né é a regra da evidência eu percebo o problema e daí eu fragmento em partes menores né é a regra da análise da síntese

e depois da revisão né Depois você junta tudo para ver se faz sentido Então fundamentalmente é assim que decar pensa uma coisa que eu sempre uso assim de exemplo com os meus alunos é assim ó se você for fazer uma prova você pode usar o método cartesiano né você tem um problema a prova né Por exemplo a prova da Federal do Paraná que vai ter lá as suas 90 questões né de conhecimentos gerais e aí você vai ter que resolver a prova como você vai questão por questão segundo decar cada questão é uma parte de

um problema maior que essa prova como é que você vai resolver essas questões não necessariamente pela um dois três quatro até a última mas vai resolver naquelas que são mais simples aquelas que você percebe que tem conteúdos mais fáceis ou que de repente você tem mais facilidade e depois você vai buscando as disciplinas ou as questões que lhe parecem mais difíceis terminou de resolver a prova revisa não entrega e sai correndo né revisa para ver se você não errou algum cálculo na área das exatas se você não cometeu alguma besteira na área de humanas quando

você assinalou uma alternativa né Quanto mais revisões você fizer melhor vê se o seu gabarito não predominou muito por um lado para o outro né se tem uma distribuição mais ou menos razoável alternativas tudo isso garante coerência e uma prova muito bem mais bem feita seria você usar o método cartesiano para poder resolver uma prova isso aí pode ser usado em n coisas gente se você pensa em processos industriais com que surgiram lá no século XIX como fordismo taylorismo você pode pensar que ele surgem a partir desse processo Beleza então gente fundamentalmente essa é a

proposta Este é o método de Renê de kart jovens eu espero que vocês tenham entendido espero que eu tenha conseguido ajudar vocês um pouquinho aí com essas explicações mas fundamentalmente essa mensagem da primeira e da segunda parte do discurso do método que é o que é Federal do Paraná usa como referência para essa prova agora de ingresso 2024 beleza não se esquece se inscreve aqui no canal se você ainda não se inscreveu Ative o Sininho para notificação dos novos vídeos dá um joinha dá um like Ajuda nós Pelo amor de Deus né se você puder

também e se puder compartilhe nas suas redes sociais compartilha com a galera que você sabe que está se dedicando a estudar Federal compartilha com quem você sabe que gosta de filosofia que gosta de racionalismo que gosta de pensar teorias diferentes e venha da próxima vez acompanhar aí os nossos próximos vídeos que vão abordar outras TVs filosóficas tá E vale dizer que aquele filosofia especial eu vou voltar a produzir outros conteúdos que também não são votados só para Federal mas para outros vestibulares e até para a filosofia em geral beleza não se esquece se quiser também

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