e nesse vídeo você vai compreender uma das mais importantes teorias éticas a ética kantiana chamada de ética do dever você vai compreender os conceitos de imperativo hipotético imperativo categórico e o princípio de universalidade vem comer um olá seja bem-vindo ao canal básico de filosofia esse é um canal com conteúdo de filosofia voltado a estudantes educação básica eu sou rafael professor de filosofia no ensino fundamental e no ensino médio para compreendermos o pensamento do immanuel kant nós temos que situá-lo no iluminismo o iluminismo no século 18 é o pensamento de que pelas luzes da razão os
seres humanos iriam compreender as coisas que estão ao seu redor então todos os pressupostos filosóficos eles deixam de lado o teocentrismo uma ideia de religião porque a religião ou até o centrismo nos tornaria heteronomos no sentido de que nós não temos autonomia ea razão que fornece autonomia de entendimento para nós então é uma utilização da razão e uma supervalorização dos princípios racionais a ética kantiana também conhecida como ético do bebê está fundamentado no livro escrito por emmanuel kant chamado crítica da razão prática a razão prática ela volta separação moral então é aquela em que nós
fazemos as a autodeterminação e por uma vontade própria dentre todos os seres vivos só o ser humano é capaz de uma vida moral porque não só no ser humano nós temos os atos e as coisas que nós fazemos que são delimitados e são feitos a partir da nossa vontade e com a nossa auto determinação então de todos os seres vivos só os seres humanos são capazes e ter uma vida moral o conceito de vontade de boa é um conceito importante para você compreender a vontade de boa ela tem a ver com o mandamento da razão
então é quando nós agimos racionalmente nós entendermos nosso papel nós entendemos que nós devemos fazer boas ações então a vontade de boa é quando conhecidi com o mandamento da razão então é como é um imperativo nós agimos porque entendemos que é o certa ser feito nós temos consciência disso e aí nós desempenhamos esse papel nós fazemos as nossas ações serem boas então a nossa vontade boa está vinculada com o nosso entendimento do nosso papel entendi as coisas de como as ações devem ser no mundo uma pessoa que possui vontade de boa é aquela que age
de acordo com a intenção do seu dever o dever está vinculado com o imperativo o entendimento das coisas de como elas devem ser e aí você faz porque é o certo a ser feito para você compreender a ética no cantinho você tem que ter noção da ideia de imperativo o cante vai dividir dois imperativos o imperativo hipotético e o imperativo categórico mas o que é um imperativo imperativo ele é o mandamento da razão que é expresso pelo verbo dever então é quando você faz as coisas porque você compreende que é o certo a ser feito
eu devo ser honesto eu devo ser ético eu devo estudar eu devo agir desta forma então você compreende as coisas e você faz porque você deve você sabe que é o certo a ser feito o imperativo hipotético imperativo hipotético é quando você faz algo esperando uma coisa em troca então se quer x faça y então assim é só porque você espera receber algo em troca exemplo digamos que você esteja interessado numa pessoa e aí essa pessoa gosta de algumas coisas relacionadas com caridade com ajudar o próximo e você quando está com essa pessoa você para
impressioná-la começa a fazer coisas boas você começa a ser caridoso ajudar as outras pessoas desde coisas simples atravessar a rua você começa a fazer coisas boas você está fazendo o certo só que esta ação ela é um meio para você alcançar uma outra coisa que nesse caso seria um reconhecimento que a pessoa fica impressionada com você então você está fazendo certo mas você está fazendo certo esperando algo em troca este é exatamente o imperativo hipotético é aquele que você faz esperando receber algo em troca o imperativo categórico é imperativo categórico é quando você faz algo
e não espera nada em troca você faz porque é um mandamento da tua razão você compreende que é o certo a ser feito e você faria isso mesmo se estivesse me observando então pegando o exemplo anterior e que você está esperando algo em troca aqui você é honesto você ajuda as pessoas mesmo que ninguém veja porque você entende que é o certo a ser feito aí dentre esses imperativos o hipotético e o categórico o cante vai dizer o seguinte que ação ela só é verdadeiramente moral quando ela é feita baseando-se nos imperativos categóricos naqueles que
você não espera nada em troca você faz o certo porque você compreende que é o certo a ser feito então nós podemos notar que a intenção da ação ela vale muito importante então a vontade boa ela está vinculada com a intenção da ação que é dada por um imperativo que você entende que é o certo a ser feito e você faria isso mesmo se não fosse ganhar nada em troca que exatamente isso o imperativo categórico essa ideia dos imperativos nos faz pensar no princípios de universalidade então nós palavras o cante é nós agirmos e tal
forma que a máxima da nossa ação possa ser é isso significa que antes de você agir você deve pensar será que esta minha são pode ser universalizada ação ser universalizada é qualquer pessoa poder fazer o mesmo então se esta ação for prejudicar outra pessoa ela não pode ser universalizada então a ação para ser universalizada é o seguinte você se coloca no lugar do outro então pensa você vai agir eu me coloco no lugar do outro que será aquela pessoa que vai receber os resultados da meação será que eu estando lugar do outro eu vou gostar
dos resultados dessa são sim então eu posso universalizar qualquer pessoa pode fazer a estação agora se for me prejudicar eu já não posso universalizar essa ação então esse princípio de universalidade é você imaginar antes de agir pensar se esta ação pode se tornar uma lei universal qualquer pessoa pode fazer isso que você está fazer então um exemplo seria mentir então a você mentir para ganhar alguma coisa nós podemos universalizar essa ação uma mentira esperando receber algo em troca sempre todo mundo agisse dessa forma nós não teríamos mais confiança entre as pessoas então essa é uma
ação que não pode ser universalizada mesmo que num primeiro momento você pareça ter o benefício com isso mas não segundo kant porque nós devemos agir por dever nós devemos fazer o que é certo então não mintas é um imperativo é o mandamento da tua razão dessa ideia do princípio da universalidade nós podemos tirar a ideia de autonomia e dignidade então mesmo que nós agimos porque nós temos mandamento da nossa razão nós somos indivíduos autônomos autonomia que se dá no momento e que nós compreendemos que nós devemos agir dessa forma e aí nós agimos segundo a
nossa vontade de boa que seria vinculada com o mandamento da nossa razão então o que que são esses mandamentos da nossa razão eles são dados através da nossa autonomia você entende que é o certo a ser feito da sua compreensão e aí você age dessa forma porque você é autônomo você escolheu agir assim a ideia de autonomia e de universalidade nos levam ao outro princípio que é o de dignidade então a coisas que tem preço e a coisas que valem por si só para kant a vida humana ela não tem preço ela vale por si
só aí resulta o princípio de dignidade nós devemos respeitar a vida humana independente de qualquer coisa que a pessoa tenha feito por que a pessoa merece o respeito por esse princípio aí de dignidade você pode perceber que o cante ele fundamenta o que nós entendemos hoje por direitos humanos então a declaração universal dos direitos humanos ela é fundamentada também alguns pressupostos filosóficos o cante se você leva o preâmbulo da declaração lá com são algumas ideias do cliente principalmente esse do princípio de dignidade ea questão da universalidade da ação com esses conceitos você já pode compreender
até a médica do cântico que a ética do dever lembre-se dos imperativos e imperativos categóricos imperativos hipotéticos ação só é verdadeiramente moral quando ela feita baseando-se dos imperativos categóricos e voce deve pensar no princípio de universalidade princípio de autonomia e à dignidade espero que você tenha compreendido e nos vemos o próximo vídeo até mais